Sociedade e Território - carta de Sintra[...]

sociales avanzadas y la prosperidad de pos-guerras, permitieron la ...... Litoral da Região Autónoma dos Açores e ao Manual de Intervenções no Litoral da Região ...... in the way we live and plan the coast: stakeholders discussions on future.
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Atas do XVI Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Sociedade e Território: Novos Desafios

FICHA TÉCNICA Título

Atas do XVI Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Sociedade e Território: Novos Desafios

Edição

Associação dos Urbanistas Portugueses

Coordenador da Edição

Rui Florentino

Comissão Científica

Sidónio Pardal (Portugal) Benamy Turkienicz (Brasil) Fernando Nunes da Silva (Portugal) Álvaro Gomez Ferrer Bayo (España) Rui Florentino (Portugal) Roberto Eibenschutz (México) João Pedro Costa (Portugal) Vladimir Velázquez (Paraguay) Fagner Dantas (Brasil) Margarida Pereira (Portugal) Gustavo Restrepo (Colombia) Isabel Breda Vázquez (Portugal) Fernanda Magalhães (Brasil) José Manuel Simões (Portugal) Jaime Eraso (Ecuador) Filipa Roseta (Portugal) Ricard Pié Ninot (España)

Comissão Organizadora

Pedro Guimarães (AUP) Sebastià Grau Ávila (AETU) Lluís Brau (FIU) Carlos Fernandes (CMS) Maria João Raposo (CMS) Luis Grave (AUP) Paula Pacheco (AUP) Luis Pedro Cerqueira (AUP) José António Lameiras (AUP) Pablo Molina Alegre (AETU) António Leite Ramalho (AUP)

E-BOOK ISBN

978-972-97201-2-3

CONTACTOS

Associação dos Urbanistas Portugueses Av. Rovisco Pais, IST, DECivil 1049-001 Lisboa Portugal +351218418028 [email protected] www.ciu2014.com

ISBN: 978-972-97201-2-3

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Atas do XVI Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Sociedade e Território: Novos Desafios

ÍNDICE Apresentação – AUP e FIU

7

Memória do XVI CIU

10

ARTIGOS Tema 1 – Ordenamento do Litoral Puertos deportivos en el litoral catalán

P. Nobell Rodríguez

14

Valencia y el mar: patrimonio urbano y paisaje litoral

J. Domínguez Rodrigo

21

La ordenación del sur-este uruguayo

I. Roche

33

Orlas costeiras do Paraná e Algarve. Similaridades e contrastes

J. Silva; M. Pacheco; T. Heitor

47

Instrumentos de planeamento do litoral açoriano: balanço de 15 anos de experiência

R. Monteiro; M. Rocha

60

Desarrollo y ordenación del litoral. El caso de Cartagena

R. Rodríguez Alonso

71

Estratégia integrada de defesa e adaptação da orla costeira às alterações climáticas: o exemplo do centro litoral de Portugal

S. Barroso; F. Alves; I. Antunes; T. Esteves; G. Moniz; A. Silva; M. Pereira

82

Los espacios naturales protegidos y las actividades productivas en su territorio, elementos claves para la viabilidad del modelo protector: el caso del Parque Natural de Collserola – Barcelona

M. Martí Viudes; S. Grau Ávila

92

Agricultura urbana e periurbana como política de ordenamento

C. Delgado

98

Como alimentar a Área Metropolitana de Lisboa en caso de catástrofe? Cenários ideais de produção

A. Travessa; M.R. Oliveira

106

Agricultura y urbanización excluyente en lo social, económico y espacial en la región metropolitana de Cochabamba, Bolivia

C. Ledo García

115

Enlace del paisaje natural de la ciudad litoral de Golfito ante el bosque, la ciudad, el manglar, la bahía y el Golfo Dulce

A. Orozco

126

Enhebrando paisajes: una ruta histórica que conecta paisajes cambiantes

C. Andrés Mateo; L. Masiá González

139

La mejora del entorno mediante la protección del patrimonio arquitectónico

I. Boncompte

147

Aldeia sem sociedade

A. Baptista

155

Guanajato ciudad con gran valor histórico – patrimonial y paisaje estudiantil, caso único en México

J. Lievanos Díaz

161

Morfologias urbano-regionais portuguesas: padrões socio-espaciais nos povoados piscatórios do litoral central e nas aldeias avieiras do Tejo

V. Loureiro; R. Guerreiro; V. Medeiros

170

Rehabilitación de esqueletos urbanos en Antofagasta, Chile

P. Kapstein López; F. Cooper

183

Tema 2 – Valorização dos Espaços Agrícolas e Florestais

Tema 3 – Património e Paisagem

ISBN: 978-972-97201-2-3

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Uma perspectiva comparada sobre a transformação morfológica de Allariz, Apúlia, Caminha e Tui

D. Viana; J. Fernández; D. Correia; H. Rodrigues; S. Rodríguez

193

Patrimonio cultural y urbanismo en Xochimilco, ciudad de México

J. Pérez; M. Rocío Navarrete

205

Área central do Rio de Janeiro: moradia e preservação do patrimônio arquitectónico

H. Galiza; L. Vaz; M. Silva

214

La posible transformación de tres espacios clave en Madrid

R. Córdoba; C. Fernández

221

Huachipa: de lo verde a lo gris

A. García; M. Zanabria

231

El primer plan estratégico de Valencia: innovación y comunicación para renovar la ciudad

V. Vidal Climent

242

O papel do projecto urbano estratégico na transformação da cidade contemporânea

S. Dettori; C. Alho

250

Pequeñas actuaciones para un urbanismo flexible y sostenible

R. Monfort Salvador

262

Os conceitos de reabilitação urbana e de regeneração urbana aplicados às periferias suburbanas

J. Vieira Santos

278

Licenciamento social: uma estratégia para gestão colaborativa com a sociedade civil

E. Guimarães

284

¿Es adecuada la actual participación ciudadana para un urbanismo sostenible? Nuevos conceptos en participación

S. Pérez Bou

292

Projeto Palmas Minha Cidade e a democracia participativa continuada: uma experiência inovadora

J. Aparecido Bazolli

301

Re-pensar la concepción urbanística del espacio público en América Latina

C. Narciso

311

Redes de caminhos: uma proposta de sistematização

P. Silvestre

320

Atributos para una ciudad humanizada

S. González; M.R. del Caz

333

Práticas de gestão na execução de operações urbanísticas com vários proprietários

J. Almeida; R. Tomé; J.A. Ferreira; B. Condessa

341

Tecnomassa: un puente entre la ecología urbana, los estudios metabólicos y la planificación urbana

L. Inostroza

352

A gestão urbanística municipal na lógica do Estado mínimo: privatizase ou reinventa-se

J. Gonçalves; J. Baptista e Silva; L. Carvalho

362

Planificación de los sistemas alimentarios desde un enfoque bioregional

N. Morán; M. Simón; V. Hernández; A. Zazo

383

O fa(r)do das ilegalizações na gestão urbanística

I. Calor; M. Pereira

392

A percepção da cidade a partir do registro individual: uma análise do processo em duas épocas distintas

M. Vaz; M. Mattos; J. Alberton; G. Andrada; L. Nunes; A. Barêa

400

Tema 4 – Conceitos inovadores para o urbanismo

ISBN: 978-972-97201-2-3

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Atas do XVI Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Sociedade e Território: Novos Desafios

RESUMOS Tema 1 – Ordenamento do Litoral La imprescindible ordenación integrada del litoral

V. García

411

Ordenamento do litoral em Sintra

A. Vale; T. Trigueiros

412

A operacionalização da estrutura ecológica urbana pela agricultura cívica. O caso do parque agrícola da Alta de Lisboa.

J. Cancela

414

Maximizar o potencial agro-florestal

A. Machado

415

Transformações da ocupação de espaços periurbanos evidenciadas pela área de influência de equipamentos – o caso do Clube de Futebol Os Montelavarenses

N. Marques; S. Silvano

417

Definição de uma metodologia para a inventariação dos elementos visuais determinantes da paisagem litoral na confluência do Tejo com o Atlântico

Pedro Fidalgo

419

A paisagem cultural do Tejo no quadro de duas convenções internacionais. Conflitos e complementaridades

M.R. Oliveira; L. Vasconcelos; J. Saldanha; S. Laghai

420

El paisaje urbano de Madrid: una visión excéntrica

M. Ramón Escalante

421

Ciudades históricas: ¿Protección o desarrollo?

M.I. Sardón; A. Lía Telesca

422

Paisagem e patrimônio cultural: a área portuária do Rio de Janeiro

M. Wajsenzon

423

El paisaje del espacio público en Puerto Vallarta, Jalisco, México

M.T. Pérez Bourzac

424

Cuenca, ciudad verde e patrimonial

S. Pacheco Fernández

425

Paisagem periurbana e património rural: uma estratégia de gestão

M. Neves; M. Vilaverde

426

Cable Carril Chilecito – La Mejicana: una cicatriz en la montaña

A. Humberto Vaca

427

Los complejos urbano arquitectónicos globales: Potsdamer Platz, Berlim y Santa Fe, Mexico, como el nuevo espacio de la globalización

M.R. Navarrete Chávez; J. Pérez Corona

429

La ciudad: procesos urbanos y planeación territorial para una nueva era

D. González Romero

430

Una aproximación al entendimiento del vínculo entre el interior y el exterior: entender la transformación de las relaciones sociales entre la vivienda habitacional colectiva y el espacio público en la Ciudad de México

G. Medina Serna

431

Espacio colectivo y vivienda de interés social. El conflicto en el habitar

S. Galeana Cruz

433

Intervir na cidade através dos seus espaços públicos: a Praça em Florianópolis

M. Vaz; E. Pereira

434

Metodología participativa de mejoramiento barrial. Caso ciudadela Sucre. Soacha, Colombia

M.A. Ávila; M. Niño

435

Nuevos instrumentos jurídicos y urbanísticos para renovar y reciclar

C. Casanova Gómez

436

Tema 2 – Valorização dos Espaços Agrícolas e Florestais

Tema 3 – Património e Paisagem

Tema 4 – Conceitos inovadores para o urbanismo

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la ciudad existente La integración de los asentamientos tradicionales de población en los modelos de ordenación territorial

L. Masiá González; C. Andrés Mateo

437

Comunidades saudáveis: um velho e novo conceito para o urbanismo

J. Baganha; R. Florentino

438

La ciudad discontinua y el desafío urbanístico en los territorios urbanos contemporáneos

L.F. Alonso Teixidor

439

Movilidad y productividad en la ciudad de Guadalajara, México. El papel del planeamiento urbano en el contexto de las ciudades prósperas

V. Díaz Nuñez

440

Intervenções entre planos na requalificação urbana de territórios de génese ilegal na Área Metropolitana de Lisboa

J. Pestana Lages

441

A transdisciplinaridade aplicada ao planeamento

A. Castelbranco; O. Turchanina

442

Heterotopías y Psicogeografías Urbanas: un método dual que impulsa la movilidad y el espacio público

J.M. Jiménez; D. Zavaleta

443

Planificando la ciudad como sistema complejo autorregulador. Evolucionabilidad y autorregulación en la experiencia de Móstoles Sur, Madrid

J. Ruiz Sánchez

444

Cidade e alterações climáticas: planear para a resiliência urbana. As práticas municipais

A. Oliveira; M. Pereira; J. Ventura

445

Utopía de comunidad, barrios cerrados y vivienda social: Ciudad Juárez, lo tangible e intangible en la (des)construcción del sentido de comunidad

M. Rodríguez Sosa; S. Morales Cárdenas; M. Curiel García

446

Modelação 3D em Instrumentos de Gestão Territorial à escala urbana

A. Galego; A. Falcão; I. Ramos; J.A. Ferreira B. Macedo Ferreira

447

O novo museu dos Coches – uma narrativa brasileira em Lisboa

S. Brito; D. Mateus

449

Manzanas verdes

J. Pérez Mengual

450

A integração do regime de uso do solo e da ocupação/uso do solo na delimitação de potenciais Aglomerados Urbanos

R. Nicolau; E. Vilares; C. Cavaco

451

Mercados municipais – novo comércio em contexto urbano?

J. Barreta

452

Ordenamiento territorial participativo para la preservación de los barrios

M. Castillo; C. Abusleme

453

Quando as acções do Gabinete do PDRL transformaram o urbanismo numa disciplina burocrática e operacional

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Atas do XVI Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Sociedade e Território: Novos Desafios

APRESENTAÇÃO O Mundo, a Europa e Portugal atravessam uma fase de grande incerteza. As alterações económicas resultantes da crise de 2008, os problemas políticos do Mundo Árabe, a emigração maciça de populações, o terrorismo, as questões ambientais e a livre circulação de pessoas e mercadorias na Europa conduziram a uma situação em que tudo é reequacionado! Os momentos de crise são normalmente geradores de mudanças de paradigma. Estamos certos da importância do momento que estamos a viver e esperamos poder colaborar para um Urbanismo melhor! A Associação dos Urbanistas Portugueses - AUP que internamente tem vindo a trabalhar com os seus pares para a criação de uma nova associação, como caminho para um maior reconhecimento do território, do urbanismo e da profissão de urbanista, está ciente: -

do seu importante papel no Urbanismo Português, das suas responsabilidades enquanto representante dos urbanistas portugueses, e da importância da organização de congressos ibéricos e ibero-americanos em conjunto com a sua congénere espanhola como oportunidade para a divulgação de experiências técnicas e científicas na área do Urbanismo.

Foi com este desígnio que organizámos o XVI Congresso Ibero-americano de Urbanistas, em parceria com a Asociación Española de Técnicos Urbanistas - AETU, mas agora também com a recémcriada, FIU – Federação Ibero-americana de Urbanistas, que decorreu, em Sintra, em outubro de 2014, com o inestimável apoio da autarquia local, sob a presidência do Dr. Basílio Horta. Apesar das vicissitudes que nos dias de hoje se colocam na organização destes eventos, o balanço foi muito positivo e os objetivos amplamente alcançados. -

-

Participação interessada de inúmeros urbanistas ibéricos e sul-americanos; Partilha de conhecimento e de experiências de profissionais de reconhecido valor; Dezenas de comunicações de ciência, técnica e arte sobre variadas áreas do urbanismo ibero-americano; Promoção e aprofundamento de debates intensos entre os participantes, com elevado interesse técnico e científico; Preciosas conclusões que permitiram a edição dum importante documento que sistematiza com rigor as principais preocupações do urbanismo atual e que sintetiza os caminhos que pensamos deverem ser seguidos para uma maior qualidade de vida e um melhor urbanismo; Publicação do referido documento, com o apoio da Fundação Serra Henriques – A CARTA DE SINTRA. Publicação das atas do Congresso, para memória futura, e contributo como acervo científico dos urbanistas, em formato digital com os artigos e resumos das comunicações.

Culminando este evento, apresentamos a Carta de Sintra e as atas do Congresso num outro evento de enorme acuidade que reunirá, novamente em Sintra, profissionais do setor no Seminário ‚PLANEAMENTO DO TERRITÓRIO, A ECONOMIA E O SISTEMA FINANCEIRO‛. A crise do sub-prime resultou essencialmente das relações distorcidas entre o Planeamento Urbanístico e o sistema financeiro, com ativos muitas vezes fortemente especulados a caucionar o crédito hipotecário. Os Urbanistas e o setor imobiliário ficam agora mais conscientes para esta realidade e para a necessidade de aprofundar conhecimentos que lhes permitam colaborar de forma efetiva na resolução dum problema que é estrutural da economia do território. Sintra, 15 de abril de 2016 Luís Pedro Cerqueira Presidente da AUP

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Pedro Guimarães ex – Presidente da AUP e vice-Presidente da FIU

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FIU La Federación Iberoamericana de Urbanistas, FIU, como ‚asociación de asociaciones‛ de profesionales, su principal objetivo es el facilitar y fomentar el intercambio y relación entre profesionales del urbanismo. Que cada profesional tenga la posibilidad de salir de sus cuatro paredes de trabajo y poder contrastar con otros profesionales sus experiencias y sus dudas. Conocer lo que otros están haciendo y someter a la crítica de los demás su propio trabajo. Es este el objetivo básico de una asociación profesional (de urbanistas), ya sea de ámbito nacional o internacional como lo es FIU. Objetivo esencial, para enriquecer y elevar el nivel general de los urbanistas y en consecuencia del urbanismo. El intercambio y contraste de experiencias y conocimientos entre profesionales tiene lugar mediante publicaciones profesionales, colaboraciones y conferencias online, pero sin duda la máxima expresión de integración y fusión del conocimiento e inteligencia colectivos son los encuentros presenciales, en seminarios, conferencias y congresos. Los encuentros presenciales, a pesar de su complicación organizativa y del esfuerzo personal y económico de los traslados, son sin duda el máximo exponente de intercambio de cultura profesional. Las modernas tecnologías audiovisuales, las videoconferencias son efectivamente un utilísimo instrumento de relación e intercambio, pero no dejan de ser una versión sucedánea, sustitutiva, del encuentro presencial. Es que la asistencia física al congreso, aparte de garantizar el intercambio científico de conocimientos, aporta un extra fundamental. La riqueza e incentivo del contacto entre personas, la cálida relación que se teje en las comidas, en los coffee breaks y en los desayunos del hotel donde los congresistas coinciden por las mañanas. Relaciones personales forjadas a lo largo de varios congresos, que pueden llegar a perdurar por vida. Son en todo caso el cemento que liga nuestras organizaciones profesionales, nacionales o internacionales. Coincidiendo con su ámbito territorial FIU centra primordialmente su interés en los Congresos (presenciales) del espacio Iberoamericano. En esta línea FIU está promoviendo: Los Congresos Iberoamericanos de Suelo, (CIS). Se han hecho dos y el próximo III CIS está previsto para finales de este año en Curitiba. Los Encuentros Iberoamericanos de Movilidad Urbana Sostenible (EIMUS). Ya van cuatro y el V EIMUS se celebrará este año en Quito los días 13 y 14 de octubre, en la estela de la cumbre Habitat III de Naciones Unidas que tendrá lugar los días posteriores. Estamos arrancando el I Congreso Iberoamericano de Ciudades i Puertos para el 2017 en la Plata (Buenos Aires). Pero evidentemente, la joya de la corona son los Congresos Iberoamericanos de Urbanismo, (CIU). Sintra en el 2014 fue el XVI CIU y el XVII CIU será a finales de este año, principios del que viene en Lima. Los CIU son patrimonio y obra de AETU y AUP que desde hace 35 años, mucho antes del nacimiento de FIU, los han estado impulsando y cuidando. FIU no podía menos que sumarse entusiásticamente a estas dos entidades, incorporando al proyecto CIU su granito de arena Iberoamericano. Estamos aquí para celebrar el éxito del XVI Congreso Iberoamericano de Sintra de hace dos años, con la publicación de las Actas del congreso y la presentación de la Carta de Sintra fruto de dicho congreso. No es habitual este brillante colofón de los congresos iberoamericanos de urbanismo. Debemos tomar buena nota de este meritorio ejemplo. Quiero aquí felicitar explícitamente a la Associação dos Urbanistas Portugueses, AUP. Aparte del esfuerzo de organizar el congreso, que me consta que es mucho, han tenido la capacidad y entusiasmo de publicar la Actas del Congreso y de producir y editar la Carta de Sintra. Mis congratulaciones entusiastas. Acabo haciendo votos, por el sin duda buen éxito del Seminario sobre las Relaciones del Planeamiento Urbanístico con la Economía del Territorio, digno broche final del XVI Congreso Iberoamericano de Sintra, que bajo los auspicios de la Câmara Municipal de Sintra, de la Associação dos Urbanistas Portugueses (AUP) y el apoyo de la Fundação Serra Henriques, celebraremos el próximo 15 de abril en Sintra. En nombre de FIU nuestro agradecimiento a sendas entidades por invitarnos a este evento. Muy cordialmente, Barcelona, 27 de marzo de 2016, Lluís Brau Presidente de la Federación Iberoamericana de Urbanistas, FIU

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Atas do XVI Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Sociedade e Território: Novos Desafios

MEMÓRIA DO XVI CIU É com a satisfação de trabalho cumprido que escrevo estas linhas de introdução às Atas do XVI Congresso Iberoamericano de Urbanismo, celebrado em Outubro de 2014 em Sintra, evento que reuniu no Centro Cultural Olga Cadaval mais de 200 urbanistas de Portugal, Espanha e de quase todos os países da América Latina, do Brasil ao México, da Costa Rica ao Chile. Este grande evento deveu-se em primeiro lugar ao ex-presidente do Conselho Directivo da AUP, Pedro Guimarães, que se deslocou ao XV Congresso Iberoamericano, celebrado em Medellín, Colombia, em 2012, para ali apresentar a proposta de Sintra, uma escolha que se revelou acertada e um êxito a vários níveis. De igual modo quero aqui recordar o apoio dado desde o início pela Câmara Municipal de Sintra, inicialmente por Fernando Seara, Presidente da Autarquia nesse momento, apoio em boa hora confirmado por Basílio Horta, que já no seu mandato presidiu à cerimónia de abertura, na presença do então Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva. Ao esforço de todos os elementos da equipa da Câmara Municipal de Sintra que participaram na organização, bem como ao empenhamento desinteressado dos colegas do Conselho Directivo da AUP, se deve também o êxito deste Congresso, que a nível operacional contou com o secretariado profissional da empresa Leading, sem a qual teria sido igualmente impossível erguer este ambicioso projecto, para mais no pico da crise financeira internacional que atingiu Portugal. Este agradecimento é extensivo aos colegas da Associação Espanhola de Técnicos Urbanistas, AETU, como principal impulsionadora dos Congressos Iberoamericanos de Urbanismo, em particular ao entusiasta e então Presidente Sebastià Grau, bem como à algo mais jovem Federação dos Urbanistas Iberoamericanos, FIU, aqui apresentada nas palavras de Lluís Brau, seu Presidente. Mas a entrega destas Atas fica sobretudo a dever-se a todos os participantes, em especial àqueles que apresentaram comunicações nas diferentes sessões, onde quero destacar a participação de colegas das várias escolas portuguesas onde se formam os futuros urbanistas, motivando a presença dos seus docentes e alunos. Merece ainda reconhecimento particular a Fundação Serra Henriques, pelo apoio dado à edição destas páginas, constituindo um parceiro privilegiado da AUP. Nesta publicação reúnem-se cerca de 4 dezenas de artigos e um número aproximado de resumos, que atestam a excelente qualidade científica e profissional com que decorreram os trabalhos. Partilharam-se conhecimentos e experiências para o debate em torno dos desafios que enfrenta o urbanismo no início do séc. XXI, no contexto territorial dos países iberoamericanos. Precisamente Sociedade e Território foi o mote de entrada, com o subtítulo Novos Desafios, no âmbito dos 4 subtemas. Os 3 primeiros ajustados à realidade do Concelho que nos recebeu: o Ordenamento do Litoral, a Valorização dos Espaços Agrícolas e Florestais, o Património e a Paisagem. Por último, o tema mais alargado de Conceitos Inovadores para o Urbanismo, que foi objecto de muitas propostas relevantes. Os artigos que agora se apresentam focam estas diferentes temáticas, o Litoral Mediterrâneo e o Litoral Atlântico, do Noroeste Peninsular à costa do Uruguay, os Espaços Agrícolas e Florestais em redor das grandes cidades, a coesão social, a sustentabilidade energética e alimentar, a valorização da paisagem cultural e do património urbano como recursos de competitividade territorial. As conferências magistrais de Silvio Soares Macedo, Rodrigo Sarmento Beires, Desiree Martinez, Álvaro Gómez-Ferrer e Eduardo Rojas deram ainda mais brilho ao Congresso. Uma última referência para Sidónio Pardal, Arquitecto de Paisagens e autor da Carta de Sintra, que complementa esta edição. Um grande bem-haja e votos de que o próximo Iberoamericano de Urbanismo supere o presente. Sintra, 7 de abril de 2016, Rui Florentino Vogal do Conselho Directivo da AUP, Coordenador da Edição

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Puertos deportivos en el litoral catalán Pablo Nobell Rodríguez Dr. Ingeniero de Caminos, Canales y Puertos – Agrupació Catalana de Tècnics Urbanistes [email protected]

El litoral catalán tiene una longitud de 780 km. con 45 puertos y 2 marinas interiores. De los puertos 2 son de interés general (Barcelona y Tarragona) administrados por la Autoridad Portuaria, 5 son de Puertos de la Generalitat (tabla 1) con explotación comercial, deportiva y pesquera, el resto son concesiones a 30 años a clubes náuticos, 13 a empresas que se cuidan de la construcción y explotación y 1 municipal que es el de Roses. Tabla 1 - Puertos comerciales e industriales que hay en Cataluña y su órgano gestor

En la figura 1 se observa el reparto territorial de amarres, mientras que Gerona dispone de 13.772, Barcelona cuenta con 9.500 y Tarragona con 5.277, por lo que podemos apreciar un desequilibrio territorial en la dotación de amarres.

Figura 1 - Reparto territorial de amarres

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La población en Catalunya en el 2013 es de 7.553.650 habitantes. Las primeras instalaciones deportivas datan de finales del siglo XIX y se instalaron en el puerto de Barcelona. A continuación en los puertos existentes fueron habilitándose zonas para la parte deportiva como son los de Palamós, Sant Feliu de Guíxols, Vilanova i la Geltrú I San Carlos de la Rápita. A partir de 1960 se inicia la construcción de los primeros puertos deportivos propiamente dichos, siendo el primero el de Arenys de Mar (figura 2), en el cual en este momento se está estudiando su rehabilitación para adaptarlo a las necesidades de la flota actual, y el de Aiguadolç en Sitges; pero no es hasta el año 1980 cuando se construyen la mayoría de los puertos deportivos existentes actualmente.

Figura 2 - Puerto Arenys de Mar

El puerto de Sant Feliu de Guíxols (figura 3) se ha transformado en 2006 de comercial, deportivo y pesquero en deportivo y pesquero. Lo que era la dársena deportiva se transforma en una marina popular y la parte de comercial mediante la habilitación con pasarelas flotantes en deportivo con capacidad de 400 amarres con esloras entre 8 y 16 metros y gestión con un Club Náutico. Se mantiene la actividad pesquera. Fue necesario la construcción de bloques sumergidos a lo largo del dique al objeto de evitar el rebase. Dicha obra se acabó con anterioridad a la de la nueva dársena deportiva en donde antiguamente atracaban los barcos comerciales.

Figura 3 - Puerto de Sant Feliu de Guíxols ISBN: 978-972-97201-2-3

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En el año 2006 se inicia el Plan de Puertos 2007 - 20015 al objeto de analizar la demanda, el estudio de las instalaciones existentes, valorar las prognosis y proponer soluciones. La flota deportiva existente es de 56.000 embarcaciones y el número de amarres total es de 28.641. Cada puerto varia entre una capacidad de 250 y 1000 embarcaciones (figura 4). Las embarcaciones de esloras inferiores a 8 metros se han arbitrado en verano boyas fijas y se ha propiciado la construcción de marinas secas. Éstas se colocan normalmente en estanterías de tres pisos para barcos entre 6 y 8 metros, y se han proyectado algunas de manipulación de las barcas automáticamente mediante unos puentes grúa que las recogen y colocan en el agua de modo que disminuye sustancialmente la mano de obra que es el inconveniente que las instalaciones actuales tienen, y que además como la petición de puesta en agua normalmente es en un período corto facilita que las operaciones de puesta en el agua se realicen con anterioridad a la necesidad del cliente. El costo de almacenaje de las embarcaciones se calcula en la mitad del precio de un amarre en puerto. La capacidad para que sea rentable se sitúa entre 150 y 200 estanterías.

Figura 4 - Evolución del número de embarcaciones deportivas en Cataluña

En el caso de Palamós existía un puerto que era pesquero, comercial y con un inicio de deportivo en los años 70. El crecimiento de la parte deportiva hizo pensar como mejor solución construir un puerto nuevo para uso deportivo que puede albergar unas 870 embarcaciones (figura 5). Dicho puerto es el denominado Marina Palamós y se inauguró en el año 1992. En este momento se está pensando en una ampliación para dar cabida a embarcaciones con esloras mayores. En el puerto actual se ha dispuesto de una marina popular, el mantenimiento del antiguo club náutico construido en 1967 y con una capacidad 252 amarres, una importante parte pesquera y finalmente el atraque de grandes cruceros, cuyo objetivo es visitar la Costa Brava y el Museo Dalí en Figueras.

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Figura 5 - Puerto Marina Palamós

Como ejemplo de puerto deportivo hacia el sur de Barcelona nos encontramos con el de Segur de Calafell (figura 6) que en un principio era un puerto isla pero que el trasvase de arena hizo imposible su utilización, por lo que finalmente se optó por un puerto de modo tradicional para unas 525 embarcaciones con esloras comprendidas entre 10 y 20 m. Éste está gestionado por una sociedad mixta municipal y empresa privada y se inauguró en el 2005.

Figura 6 - Puerto Segur de Calafell

En la actualidad existen también 7 marinas secas, ninguna automatizada para barcos con eslora máxima de 8 m. En la tabla 2 vemos la anotación del número de habitantes por embarcación deportiva, siendo de 63 en los países de la UE y de 135 en Catalunya. ISBN: 978-972-97201-2-3

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Tabla 2. Dotaciones de número de habitantes por embarcación deportiva en los países de la Unión Europea

Otro dato de interés es el número de amarres por habitante, mientras en Dinamarca tenemos 58 habitantes por amarre en Bélgica son 2517 habitantes por amarre y en Catalunya 237 habitantes por amarre. Tabla 3. Dotaciones de número de habitantes por amarres en diferentes países de la Unión Europea

En la tabla 4 los ratios comparativos de los distintos países compara habitantes, amarres y longitud de costa. Tabla 4. Ratios comparativos que sirven para explicar el grado de desarrollo del sector deportivo de un territorio País

Habitantes (millones)

Suecia Finlandia Dinamarca Holanda Francia Italia Luxemburgo Grecia Reino Unido Alemania Austria España Irlanda Portugal Bélgica Cataluña

8,8 5,1 5,3 16,0 58,5 57,0 0,5 10,3 53,7 81,0 8,1 39,0 3,7 10,0 10,2 6,8

ISBN: 978-972-97201-2-3

Longitud de costa* (km) 26.774 37.364 5.316 6.960 13.381 10.692 37 15.153 20.870 10.963 351 7.338 6.437 2.954 1.616 780

Número de amarres 91.603 ----227.273 151.111 59.701 --74.627 186.250 ----101.454 --4.717 4.054 28.641

Núm. amarres x km costa 3,4 ----32,6 1,3 5,6 --8,9 ----13,6 --1,6 2,5 36,7

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Atas do XVI Congresso Ibero-americano de Urbanismo. Sociedade e Território: Novos Desafios

Tabla 5. Previsión del nº de embarcaciones y amarres en Cataluña según escenario 1

El aumento de la flota es de 400 embarcaciones / año. Se hacen varios escenarios, uno de los cuales podemos ver en la tabla 5. En el año 2006 se ve que aunque había un 57% de amarres menores de 8 metros, hoy en día estas esloras son las que se propician para llevar a marina seca o en boyas programadas en las distintas calas, y en cambio vemos que las necesidades para el año 2015 para esloras entre 10 y 15 metros se sitúan en 64% de la flota. Esto obliga a que las remodelaciones se deban separar más los pantalanes para permitir las maniobras de los barcos y que como hemos dicho no se trata de hacer nuevos puertos deportivos; no se va a conseguir un aumento sensible de amarres si no que lo que se va a permitir va a ser esloras más grandes. También hay una necesidad de amarres entre 20 y 25 metros que son los que se mueven entre el litoral catalán, Mallorca y el Sur de Francia. Tabla 6. Estimación de la distribución de las esloras existentes y de los nuevos amarres. Esloras L