IX Congreso Internacional de Teoría e Historia de las Artes XVII Jornadas del CAIA Arte, Historia, Tiempo Dispositivos, categorías y usos del tiempo en la historia del arte y la cultura visual 27 al 30 de septiembre de 2017 Buenos Aires Argentina CONVOCATORIA A PONENCIAS
El Centro Argentino de Investigadores de Arte convoca a la presentación de trabajos a partir del listado de sesiones que se despliega a continuación. Se recibirán propuestas de investigación inéditos que supongan un aporte original a la disciplina. Deben enviarse en un resumen en formato Word hasta el día 12 de mayo de 2017, a
[email protected]. Cada resumen deberá tener una extensión máxima de 5000 caracteres con espacios e incluir título de la ponencia, la sesión en la que inscribe la propuesta y los principales lineamientos del trabajo donde conste la pertinencia temática, objetivos, hipótesis y/o fuentes a trabajar. Las propuestas de ponencias podrán tener dos autores como máximo. Se podrá presentar solo una propuesta por autor o autores. Los abstracts deberán estar acompañados de un breve resumen curricular del/los autor/es donde conste además la pertenencia institucional y una dirección de correo electrónico. Las decisiones se darán a conocer a fines de mayo de 2017 y serán inapelables. La ponencia completa a presentar en el encuentro (cuya exposición deberá tener una duración máxima de 20 minutos) será recibida por mail hasta el 31 de agosto de 2017. Se contará con equipo para la reproducción de imágenes, videos y archivos de audio.
Aranceles: Participantes nacionales: $ 900 Participantes Socios CAIA: $ 600 Participantes extranjeros: US$ 100 Asistentes: $ 200 Asistentes Socios CAIA: sin cargo
Sede del Congreso: Casa Nacional del Bicentenario, Riobamba 985, Ciudad Autónoma de Buenos Aires
Lista de sesiones
SESIÓN 1 A história da arte e seus cânones: a defesa e a crítica dos cânones na historiografia da arte na América Latina Coordinadores: Fernanda Pitta (Pinacoteca de São Paulo e Escola da Cidade, Brasil) e Laurens Dhaenens (Universidade de Leuven) A reflexão sobre processo de constituição de histórias da arte nacionais e regionais na América Latina no século XIX abre uma nova miríade de problemas para a discussão dos dispositivos, categorias e usos do tempo na história da arte. Nesse contexto, são frequentes as construções de histórias da arte locais informadas por narrativas européias dominantes, que elegeram e procuraram inscrever seus cânones em uma longa tradição. Artistas e obras (notadamente gregos, italianos, franceses) foram reivindicados com frequência como os primeiros guias ilustres de uma teleologia artística que acabaria por encontrar, como sua continuidade, as realidades regionais das antigas colônias européias na América hispanófona e lusófona. Entretanto, essa construção, embora tenha tidos diversos pontos em comum, não foi unívoca, e as escolhas de modelos específicos abriram espaço para divergências estabelecidas em diversos níveis e países da América Latina. As questões que mobilizaram a construção de cânones vão desde a identificação de artistas, obras e textos, assumidos como fundamentais ao processo de construção de histórias da arte locais, o significado dos trânsitos culturais e a correlação com aspectos políticos, sociais e culturais das construções das histórias nacionais, passando ainda pelos mecanismos de ordenação e categorização da história da arte, até o próprio processo de institucionalização dos seus objetos. Se convencionalmente a história das histórias da arte produzidas em países como a França, a Itália e, posteriormente, os Estados Unidos, identificou pais fundadores na genealogia das narrativas artísticas nacionais (assumindo algumas atuações como pioneiras e paradigmáticas, tais como as de Vasari e Winckelmann), a compreensão do contexto latino-‐americano desafia tais modelos de análise. Por exemplo, mais do que autores, os atores que articularam as narrativas canônicas da arte funcionaram muitas vezes mais como mediadores culturais, que facilitaram ou contribuíram para a construção de histórias da arte locais ou regionais de maneiras diversas: artistas que inauguraram as primeiras cadeiras americanas de história da arte ou que publicaram textos sobre o assunto de maneira
autônoma; editores que divulgaram e retrabalharam os modelos da crítica de arte produzidos em outros contextos; intelectuais determinados a preservar patrimônios nacionais; agentes culturais que organizaram museus e coleções, entre muitos outros. Todo historiador da arte que pesquisa a arte produzida na América Latina não pode se furtar a refletir sobre os mecanismos de escrita dessa história: ao escrever as histórias da arte latino-‐americana, também é necessário indagar a respeito de sua historiografia, questionando modelos narrativos, categorias, conceitos e periodizações, muitos deles construídos por tradições que não necessariamente correspondem àquelas que examina. Conceitos como o de modernidade, tão caro às escritas acerca da arte moderna, por exemplo, já foram problematizados e ampliados por trabalhos como o de Laura Malosetti. Jorge Coli, por sua vez, lançou as bases para uma revisão da produção da arte acadêmica brasileira do século XIX historicizando conceitos como os de cópia e de originalidade, de um modo que pode ser estendido a outros contextos latino-‐americanos. Outras importantes contribuições são, por exemplo, a redefinição da problemática do atraso e da posição periférica por Natalia Majluf, a análise de Josefina de la Maza do conceito de “mamarrachos” como uma nova categoria para repensar o cânon, ou o trabalho de Marisa Baldassare sobre o colecionismo privado, a formação de instituições e sua relação com os modelos europeus. Ao propor a discussão da construção e crítica dos cânones, esta sessão toma como base teórica as reflexões de Donald Preziosi, que desde o final dos anos 1980 tem proposto repensar a validade teleológica de uma história da arte que deseja tornar ordenar e tornar ‘o visível legível’, e de Elizabeth Mansfield, para quem o mito fundamental da História da Arte é aquele da origem. Entretanto, acreditamos firmemente que este é apenas um dos muitos mitos que informam a autorreflexão sobre a disciplina. Sendo assim, convidamos pesquisadores a apresentarem propostas que abordem os complexos mecanismos por trás da criação e contestação dos cânones nas narrativas da história da arte no século XIX e princípios do século XX na América Latina, cujos traços são ainda, em muitos casos, visíveis nas representações e apresentações das histórias da arte na contemporaneidade. Um dos aspectos a serem explorados nesta sessão, está, portanto, no questionamento dos procedimentos e escolhas realizados no sentido de se construir histórias da arte locais que, forjando seus trajetos, conectaram-‐se com frequência ao desejo de formação da “arte nacional”, visando a construção de uma arte destacada, diferente ou mesmo oposta à “arte universal”, ou considerada consequência ou derivação desse cânon. Convidamos os estudiosos a problematizar a defesa, reinterpretação ou, ainda, recusa consciente dos grandes cânones artísticos durante o processo de construção de diferentes histórias da arte na América Latina. A adoção de discursos dominantes ou de cânones artísticos, especialmente europeus, implicou necessariamente na absorção de pressupostos estéticos que ampararam as narrativas da arte locais. O processo de seleção do que incluir num cânone gerou, obviamente, ausências. O que se excluiu de uma narrativa a fim de delinear um sentido ou finalidade, a fim de aproximar e inseri-‐la dentro de uma tradição maior e com isso legitimá-‐la é também aspecto que se propõe discutir nesta sessão. Outro é como esses discursos lidaram com as diferenças sociais, culturais e étnicas observadas nos seus contextos de produção em relação aos modelos visados, juntamente com as questões relacionadas às diferentes temporalidades, às noções de influência e “atraso”, as dinâmicas das relações entre “centro” e “periferia”, que também perpassam a relação com modelos canônicos. Um último ponto a ser abordado nesta sessão é a reflexão a respeito da crítica aos cânones. A percepção das escolhas, omissões e impasses no processo construção das histórias da arte locais, a partir de finais do século XIX e, sobretudo no contexto das vanguardas do início do século XX, promoveu a contestação desses mesmos cânones reivindicando a excepcionalidade ou originalidade de produções artísticas que fugiam aos modelos estabelecidos pela tradição ocidental. Conceito: Fernanda Pitta (Pinacoteca de São Paulo e Escola da Cidade), Fábio D’Almeida (Pesquisador Independente), Laurens Dhaenens (Universidade de Leuven)
SESIÓN 2 Futuro perfecto. Imaginarios sobre un mundo inminente (a lo largo del siglo XX) Coordinadoras: Silvia Dolinko -‐ Isabel Plante (Conicet-‐ UNSAM, Argentina) Buena parte de la cultura visual del siglo XX se configuró al ritmo de iniciativas culturales que se imaginaban planeando, invocando o, incluso, inaugurando el futuro. Un futuro perfecto, el único que –desde cada punto de vista particular – merecía ser imaginado y que sería posible gracias a las nuevas prácticas, materiales, proyectos y objetos concebidos como catalizadores de ese avenir. Susan Buck-‐ Morss se refiere a un “mundo soñado” –término que reconoce la fugacidad de la vida moderna– como hilo conductor de un siglo que imaginó una sociedad de masas aliada con la felicidad personal; un horizonte utópico que, bajo la convicción de que el futuro sería mejor, fue motor de la modernización industrial y cultural tanto en el mundo capitalista como en el socialista. Las proyecciones a futuro constituyeron un horizonte de sentido para las vanguardias y las prácticas revolucionarias del siglo XX; tecnología, experimentación, participación, emancipación, feminismo, ecología, fueron nociones clave que articularon esas iniciativas culturales atravesadas por la sensación de urgencia, por la convicción de que ese avenir estaba a punto de llegar. La inscripción del tiempo futuro en las prácticas artísticas operó como un potente motor de transformación. En este sentido, y en relación con la clave de lectura de la historiografía modernista, es posible delinear genealeogías respecto de la imaginación de futuros deseados; una poderosa “tradición de lo nuevo” propia del paradigma moderno que, a pesar de los desengaños y catástrofes (para citar otro término caro a Buck-‐Morss) que implicó esa modernización, aún se encontraba activa en los años sesenta, cuando aquel paradigma era puesto en cuestión. El deseo de transformación radical de la realidad que animó buena parte de la producción artística del siglo XX llevó a revisar la concepción misma de la obra de arte. Eran precisamente esos objetos o prácticas renovadas, en tanto dispositivos, los que cambiarían el mundo. Para construir el futuro era necesario crear una cultura visual nueva, signada por la subversión de cánones, la exploración de soportes y lugares inéditos, la integración de alta y baja cultura, la gestación de nuevos perfiles de productores y las experiencias colaborativas e interdisciplinarias. Pues los proyectos y objetos artísticos nuevos tendrían la potestad de actuar sobre los sujetos y su entorno: más que indicadores de una sociedad en transformación, serían disparadores para contribuir a generar esa nueva sociedad deseada a partir del abandono de viejas formas de representación y los medios para concretarlas. Esta sesión invita a la presentación de investigaciones que reflexionen, tanto a partir de estudios de caso como en torno a planteos conceptuales más generales, sobre los lugares de la cultura visual en la construcción de esos mundos inminentes. Formulamos algunas preguntas que, sin resultar excluyentes, podrían orientar las propuestas: ¿Qué imaginarios desplegaron las producciones visuales en torno de la figura de “futuro” a lo largo del siglo XX? ¿Qué puntos en común y asimetrías pueden señalarse entre los futuros imaginados en lugares diversos y distantes? ¿Cómo pensar los impactos diferenciados entre metrópolis centrales y periféricas, entre Norte y Sur, o entre Primer, Segundo y Tercer Mundo (para usar términos sesentistas)? ¿Qué papel jugaron los nuevos materiales, las nuevas estrategias gráficas y objetuales y las relaciones arte-‐industria en la conformación tangible de una nueva cultura visual? ¿De qué modo lo efímero y lo experiencial podrían provocar el futuro? ¿Qué rasgos se pusieron en juego en las prácticas de los artistas a partir de su nuevo rol como “propositores”? ¿Qué alternativas a la figura tradicional del público como espectador o consumidor se imaginaron? ¿Cuál fue el rol de las instituciones culturales respecto de estas nuevas propuestas, y cómo se activaron determinados tipos de intervenciones (dentro y fuera de esos espacios culturales) considerando distintas estrategias de vanguardia o crítica institucional? Convocamos, en definitiva, a lecturas sobre las expectativas, proyecciones, construcciones y reconstrucciones de nuevos artefactos, materialidades, diseños y prácticas, considerando el análisis de diversas propuestas que -‐desde la clave visual, en su inscripción dinámica entre la vida cotidiana y el porvenir-‐, intervinieron en la construcción de proyectos e iniciativas cargadas de futuro en diversos momentos del siglo XX.
SESIÓN 3 Los tiempos de las artes en el siglo XIX americano: medios, géneros, artistas e instituciones Coordinadoras: Elaine Dias (UNIFESP, Brasil) y María Isabel Baldasarre (CONICET-‐UNSAM, Argentina) A lo largo del siglo XIX, el continente americano sufrió una transformación radical que arrojó como resultado la configuración de casi todos sus estados nacionales. Procesos revolucionarios y movimientos populares, guerras civiles e independentistas y nuevos sistemas de gobierno provocaron una intensa discusión por la construcción de las identidades de los pueblos. Numerosas imágenes se produjeron al ritmo de estos cambios. El cambio en el estatuto político de estos territorios –de Colonia a Independencia, de Monarquía a República– hizo que elementos sociales y culturales a menudo relacionados con raíces locales se volviesen fundamentales para las artes. Indios, mestizos, negros, hombres y mujeres del pueblo, inmigrantes y militares se convirtieron en símbolos clave para la creación artística en los distintos momentos políticos. En las artes se llevaron a cabo proyectos de corte nacionalista, extremadamente variables en el tiempo y en cada uno de estos escenarios políticos y sociales. En Brasil, si el indígena fue visto como parte de un pasado que había que superar en la pintura del francés Jean-‐Baptiste Debret –uno de los principales artistas de la Independencia de Brasil y del Emperador Pedro I (1822-‐1831)–, en el segundo reinado de Pedro II (1841-‐1889) el mismo indígena fue tomado como uno de los grandes protagonistas del mito de origen. Algo similar podría sostenerse respecto de la figura del gaucho para el caso rioplatense. Del mismo modo, el arte conmemorativo del advenimiento de las repúblicas encontró diversos protagonistas y prácticas en cada uno de estos países de América, a veces siguiendo modelos europeos ya establecidos, otras buscando en su propia historia elementos para la comprensión y la afirmación del proceso de transformación política. Si bien podemos hablar de “arte del siglo XIX” en países como Argentina, Brasil, Colombia, Estados Unidos, México o Perú ¿es posible plantear una temporalidad homogénea para todo el continente? ¿Es viable universalizar los patrones y categorías estilísticas habituales para entender el arte entre 1800 y la Primera Guerra Mundial propuestos a partir del panorama europeo? ¿En qué medida las artes producidas en América plantean un tiempo diferencial respecto de Europa y entre ellas mismas? Hacia el último cuarto del siglo la necesidad de “ser modernos” fue un factor que gravitó entre los creadores del continente. Circularon diversas estéticas entonces consideradas modernas (realismo, naturalismo, impresionismo, simbolismo). Los distintos modernismos fueron re-‐apropiados en claves particulares y de modos disímiles en cada centro artístico o incluso por parte de individuos y grupos. A veces su recepción “a destiempo” llevó a afirmar, precisamente, el retraso en los procesos de modernización de las artes americanas. Por último, la formación de instituciones (Museos, Academias, Salones) también tuvo una temporalidad y características propias en cada contexto particular y respecto de los modelos europeos. México y Brasil asistieron a la temprana instalación de Academias de Bellas Artes (desde 1781 en Ciudad de México –constituyendo la primera Academia de bellas artes de toda América–, en 1816 en Rio de Janeiro, ambas bajo dominio europeo), mientras otras naciones como Colombia o Argentina debieron esperar hasta entrado el siglo XIX o incluso iniciado el XX para la gestación de este tipo de organismos. Las nuevas estéticas y coyunturas sociales las dotarían de un funcionamiento particular, muy distinto de aquéllas en las que la pintura de historia, género jerárquico en el siglo XIX, tuvo un desarrollo central en la representación de gestas y protagonistas de una historia nacional también en construcción. El objetivo de sesión es discutir cómo fue la creación artística, su recepción social y su institucionalización en la formación del arte colonial, del llamado arte nacional y del arte republicano en los países americanos durante el siglo XIX. ¿Cómo y cuándo fueron interpelados los indígenas, negros, inmigrantes, militares y otros agentes sociales para la construcción del arte? ¿Cuáles fueron las relaciones entre los repertorios iconográficos de los diferentes países americanos? ¿De qué maneras los distintos géneros (la pintura de historia, el paisaje, el retrato, el desnudo) participaron de este proceso y cuáles fueron los modelos seguidos o superados para tal fin? ¿Fue el proyecto moderno un imperativo en todos los centros artísticos del continente? ¿En qué momento y de qué modos la idea de ser moderno cobró forma las distintas metrópolis? ¿Cuál eran los países, las estéticas, las tradiciones que había que seguir o a las que enfrentarse?
Algunas cuestiones que pueden ser exploradas en las presentaciones de esta sesión son: 1. Artistas e instituciones en la formación del arte colonial, del arte independentista o del arte republicano en los países americanos. Museos, Academias y Escuelas de Bellas Artes fundadas durante el siglo XIX en América. 2. Tipos y géneros en el arte del siglo XIX. El indígena, el negro, el mestizo, el extranjero, los militares, entre otros agentes sociales, como protagonistas del arte y las relaciones iconográficas entre los distintos países americanos. La pintura de historia, el paisaje, el retrato, los monumentos públicos como instrumentos visuales de transformaciones políticas. Modelos hegemónicos y alternativas. 3. Modernidad y tradición en el arte del siglo XIX en América. Ruptura y cuestionamiento de patrones europeos. Circulación y recepción de estéticas modernas. SESIÓN 4 Dinâmicas do tempo no âmbito do patrimônio na América Latina : conservação e preservação como ferramentas de salvaguarda do passado. Coordinadores: Paula Vermeersch (FCT/Unesp, Brasil) y Richard Santiago Costa (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/Unicamp, Brasil) Durante o século XX, a historiografia e as práticas de conservação, restauro e estudo do patrimônio arquitetônico foram marcadas pelas diretrizes da Arquitetura modernista. A partir das chamadas Cartas de Atenas (1933) e Carta de Veneza (1964), e a formação de órgãos estatais de preservação patrimonial, juízos de valor estético, ligados a temas das vanguardas artísticas européias, estiveram na base de considerações sobre o que se guardaria do passado, como e porque. Um exemplo é a intensa valorização, no Brasil, nas décadas de 60 e 70, da Arquitetura Barroca ou Colonial (do século XVI ao XVIII) em detrimento do chamado Ecletismo (do século XIX). A elaboração de um passado para a nação passou, muitas vezes, pela escolha de que edifícios simbolizariam este passado. A criação da Inspetoria de Monumentos Nacionais por meio do decreto nº 24.734, em 14 de julho de 1934, no Brasil, por exemplo, alinhava-‐se a uma tentativa deliberada de salvaguardar, de maneira embrionária, o patrimônio artístico e cultural do país, ação inserida no contexto nacionalista do governo Getúlio Vargas. Seu postulado principal era a proteção não apenas de bens móveis mas também do patrimônio edificado que começava a ser sacrificado em proveito de uma arquitetura moderna declaradamente oposta ao que se começava classificar como antiquado e/ou eclético. Nesse sentido, não foram poucas as batalhas travadas no contexto do subsequente Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, criado em 1937 e que substituia a primitiva Inspetoria : o crescimento vertiginoso das cidades brasileiras tornava urgente a necessidade de arrasar os edifícios considerados inadequados às necessidades de um urbanismo dinâmico fortemente casado com os postulados da arquitetura racionalista e funcional dominante desde a virada do século e que deveria, por direito e supremacia, reconfigurar as grandes cidades industriais brasileiras. Muito se perdeu em meio à fúria da especulação imobiliária a despeito dos esforços do SPHAN. No entanto, sua ação preservacionista, reforçada mais tarde pelo surgimento de organismos locais de preservação ligados aos estados e aos municípios, foi fundamental para a proteção dos poucos exemplares arquitetônicos dos séculos anteriores ao 20 ainda existentes. Desse modo, cientes de que o cenário acima exposto não é uma exclusividade brasileira, mas sim uma realidade que se desenrola em diversos países do mundo, e na América Latina como um todo, interessam-‐nos proposições que visem discutir as noções de tempo e patrimônio por meio da ação de órgãos governamentais de preservação e conservação de acordo com os seguintes pontos de interesse: ● O tombamento: legislação e práticas em diversos contextos (nacionais e internacionais); ● Valor cultural e artístico: o que e por que preservar?; ● Aspetos políticos e econômicos da prática preservacionista: conflitos de interesses; ● Inserção do patrimônio tombado na dinâmica contemporânea das cidades;
O patrimônio como monumento do passado no presente: debates sobre o entendimento do tempo no âmbito da arquitetura e das artes em geral; ● Estudos de caso (edificações, processos de tombamento, textos de historiografia) na América Latina no século XX; ● Acervos documentais e discussão sobre fontes relevantes para a História da Arquitetura; ● Iconografia de Arquitetura (fotografias, cartões-‐postais, projetos e maquetes); ● A ação dos arquitetos modernistas como agentes de preservação e modificação do patrimônio edificado; ● Práticas de Educação Patrimonial voltadas para Arquitetura; ● Roteiros de visitação a centros históricos e a importância de discursos voltados para a população em geral. Buscamos, desse modo, enriquecer e fomentar o debate sobre as práticas preservacionistas do patrimônio edificado em um contexto de intenso diálogo e pluralidade de ideias, contribuindo para a reflexão contínua da importância dos saberes e dos profissionais diretamente ligados a tais ações, sobretudo historiadores da arte, arquitetos e urbanistas. ●
SESIÓN 5 Formas de visualizar la historia y el tiempo. Diálogos entre pensamiento histórico e imágenes Coordinadoras: Laura Malosetti Costa (CONICET-‐UNSAM, Argentina), Sandra M. Szir (UBA-‐UNSAM, Argentina) Las figuras e imágenes que representan hechos del pasado se conciben en una estrecha interdependencia con conceptos temporales. Es decir, los relatos visuales, las imágenes y formas que se construyen con la materia del pasado, representan ideas acerca del tiempo y la historia. Esta sesión se propone reflexionar acerca de las interacciones entre los modos de pensar, conceptualizar y categorizar la historia, las operaciones de selección e interpretación de los hechos presentados y las modalidades expresivas y visuales que fueron implementadas para su representación así como los diversos materiales y dispositivos que sirvieron de soporte a esa imaginería. Se invita entonces a presentar casos que aborden las variaciones de las expresiones visuales acerca de la historia y acontecimientos del pasado. Estas expresiones pueden haber sido calibradas para los cambios, intereses y visiones de sus productores, comitentes, consumidores, o concebirse dentro de una producción de visiones resistentes a un canon narrativo. Las diversas estrategias de representación, o las tecnologías y los medios a través de los cuales se reproducen las imágenes intervienen en distintos grados pero conjuntamente en la producción de un sentido global acerca del pasado y la historia. ¿Cómo se proponen entonces las visualizaciones de las diversas narrativas históricas? ¿Cómo cambian las formas para representar un hecho histórico a medida que cambian las concepciones y las distintas nociones acerca del pasado? ¿Cómo se representan las secuencias, las cronologías, los relatos, de acuerdo a diversas lecturas de los hechos históricos y su significación política, nacional, comunitaria? ¿Cómo se resignifican en diversos contextos históricos esas imágenes del pasado? Se pretende asimismo una reflexión sobre los dispositivos, los soportes, los medios, materialidades, las tecnologías y los instrumentos a través de los cuales esas imágenes y esos discursos se diseminan hacia los lectores/espectadores. A fin de explorar estas cuestiones esta sesión propone desarrollar los siguientes ejes temáticos posibles desplegados tanto para las producciones visuales del pasado como así también para el arte contemporáneo, en el contexto de las artes y de la cultura visual: ● La comitencia institucional (religiosa, estatal) y la pintura de historia, formatos, propaganda, función pedagógica de las imágenes. ● Pasado y presente en la interacción de imágenes y política. Resignificaciones de las imágenes históricas. ● Formas y estrategias visuales de las representaciones. Verosimilitud, claridad, dramatismo. ● Soportes y dispositivos de difusión de imágenes y sus condicionamientos: libros de historia, revistas y diarios, objetos de uso cotidiano, comerciales, etc.
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Temas históricos: límites y flexibilidad de los bordes de los temas de historia y sus relaciones con las pretensiones de legitimidad de los diversos grupos de poder Diversos modos de aludir al pasado: escenarios arquitectónicos o paisajísticos de un suceso, el paisaje como lugar de memoria. Otras formas de representación del tiempo, representaciones gráficas, tablas, líneas, diagramas, árboles. Representaciones gráficas de la historia del arte
SESIÓN 6 Impresos entre lo efímero y el canon. Siglos XIX y XX en Latinoamérica Coordinadoras: Catalina Fara (CONICET-‐IDAES/UNSAM, Argentina), Ninel Valderrama Negrón (Duke University, NC) En esta sesión proponemos ampliar la problematización tanto de los objetos visuales como de su abordaje teórico. En este sentido, resulta importante enfatizar que a pesar de los estudios existentes, creemos necesario recuperar aquello que quedó al margen de los relatos establecidos. Se estimulará la presentación de propuestas que busquen plantear una perspectiva ampliada sobre el siglo XIX hasta la década de 1930. Nuestra propuesta entiende que la categoría de impresos fuera del canon comprende dos características principales que son su calidad de periféricos y efímeros, atendiendo al espacio y el tiempo respectivamente. La noción de canon implica la existencia de una red en la cual conviven los objetos artísticos sosteniendo relaciones de poder que involucran, por ejemplo, lo geográfico, lo institucional y lo historiográfico. Pero ¿qué significa producir desde la periferia y en efímera? La categoría historiográfica-‐geográfica nacional latinoamericana todavía está fuertemente regida por la concepción de centro-‐periferia, en tanto la producción simbólica está distribuida dentro de un territorio; a pesar de los numerosos estudios que desde fines de la década de 1980 han buscado cambiar este paradigma. El énfasis puesto en los centros artísticos como las capitales y los lugares de influencia hegemónica en el arte ha provocado un marcado interés en las obras producidas allí, dejando de lado producciones en otros espacios periféricos. Buscamos entonces cuestionar este término y buscar alternativas a partir de la reconstrucción de otras tramas de relaciones cuyo principio rector sean los objetos y su consumo más allá de los discursos hegemónicos (mayoritariamente nacionales). El estudio de la circulación de las obras no partiría, entonces, desde una concepción de centro-‐periferia, sino a partir de la vinculación transversal-‐horizontal de las imágenes entre ellas y con otras manifestaciones de la cultura. Así proponemos un análisis de objetos a partir de su relación y conexiones con otros objetos de diversa naturaleza. A partir de allí se puede poner en tensión la categorización de “original y copia” que en el contexto latinoamericano adquiere múltiples sentidos. Como propone James Elkins, reelaborando una idea de Leo Steinberg, una imagen que proporciona un comentario sobre otra puede ser considerada como una imagen inteligente; capaz de ofrecer una perspectiva más profunda de la representación “original”, develando percepciones no vistas con anterioridad y generando nuevas capas de 1 significados. Asimismo, la problematización lo efímero ha girado en torno a los soportes y las materialidades en las que fueron realizados, cargando con el estigma de ser “perecederos” o “de mala calidad”, opacando sus valores retóricos, simbólicos y estéticos. Sin embargo, la condición efímera no se reduce a la materialidad de los objetos. Si bien en las últimas décadas la historiografía latinoamericana se ha ocupado de revertir estas cuestiones, entendemos que esta noción implica también un carácter teórico. Por ello proponemos preguntarse: ¿por dónde pasa y cómo opera la condición efímera en la modernidad latinoamericana? ¿qué significa valorar lo imperdurable? Si la función del arte efímero es pertinente sólo en el locus de su producción, ¿resulta una aberración que subsista en el tiempo? Del mismo modo, su propiedad privativa a desaparecer le otorga por antonomasia, un sitio dentro de lo 1
James Elkins. Theorizing Visual Studies: Writing Through the Discipline. New York, Routledge, 2013, p.32
periférico –en el sentido de fuera del canon-‐ pues su valor intrínseco es funcional sólo a su momento de performatividad. Partiendo de los estudios previos en los contextos locales, se pretende estimular una reformulación de metodologías y categorías con el fin de ampliar el análisis de las manifestaciones del arte decimonónico hasta la década de 1930 (entendiendo los proceso de la modernidad en el “largo siglo XIX”), y proponemos la generación de nuevas estrategias de análisis para abordar los objetos desde una perspectiva latinoamericana. Para ello proponemos focalizar en los impresos y su circulación, producción y consumo, cuyas imágenes formaron parte de la construcción de las historias regionales. La valoración de los procesos sociales de apropiación por parte del creador y el consumidor develan percepciones no vistas con anterioridad y generan nuevas capas de significados. Los impresos develan una “gramática visual” en la selección y apropiación de las imágenes reproducidas, elegidas por su popularidad o por que formaron parte una tradición. Son modelos actualizados pero sobre todo a través de su contexto de presentación o de intención, ya sea científica, religiosa, nacionalista artística, de viajes, etc. Entonces, esta conformación de un discurso a través de este collage de imágenes recontextualizadas constituyó “gramáticas visuales” distribuidas en conjuntos o series de dibujos, litografías y grabados– en álbumes, libros, e incluso en calendarios, folletos, estampillas, etc. SESIÓN 7 En busca del tiempo perdido. Expansiones del archivo escénico en las artes y la literatura. Coordinadoras: Irina Garbatzky (UNR-‐CONICET, Argentina) y María Fernanda Pinta (UBA-‐ UNA-‐ CONICET, Argentina) Proponemos una sesión que aborde la temática del tiempo y la historia desde la perspectiva de los problemas y usos del archivo teatral y sus expansiones en las artes y la literatura. En este territorio la historiografía debe asumir, en primer lugar, un límite epistemológico: su objeto, la representación escénica, se encuentra irremediablemente perdido. Se hace historia a partir de los registros, los documentos, los archivos. Aún cuando el analista tiene oportunidad de asistir al espectáculo su trabajo se desarrollará a partir de su memoria; no sólo una memoria posterior a la asistencia al espectáculo, sino aquella que, durante la representación conecta aquello que está mirando con lo que acaba de ver. Sus propios apuntes, tomados durante o después de la representación son sus propios registros (fragmentarios, selectivos, siempre incompletos). Ni el texto dramático, ni la partitura, ni la notación coreográfica son la representación; tampoco la fotografía, el video o el registro sonoro. La distancia entre la representación y su estudio, entre el espectáculo y su registro, entre su repertorio y su archivo escenifica de modo sintomático a la empresa historiográfica. El pasado como efecto de un montaje de residuos discontinuos, el objeto como efecto de mediaciones textuales diversas, la mirada histórica como efecto de la memoria y/o de sus dispositivos mnemotécnicos. Por otro lado, las prácticas escénicas se han ocupado largamente de dinamitar las construcciones ilusionistas del tiempo, cuestionando la progresión dramática lineal, señalando las diferencias entre el tiempo de la representación y aquel otro de lo representado, intensificando la experiencia y la materialidad del acontecimiento por sobre la ficción. Se han apropiado del archivo no sólo como un material documental a ser interrogado, desmontado y vuelto a montar, sino también como principio constructivo más allá de la tradición mimética. El arte de la performance, por su parte, recorre todo el espectro que va del acontecimiento efímero pasando por el fenómeno de trasformación del registro de la obra en obra, hasta el reciclaje del repertorio a través del reenactment. Así, en su interrogación sobre la historia, las formas de la memoria y su representación, las prácticas escénicas y performáticas han desarrollado poéticas de archivo y narrativas del tiempo particularmente productivas para el pensamiento contemporáneo de las artes y la literatura. Se trata de un debate en curso acerca del lugar problemático e indecidible de los archivos: situados en la intersección del ojo que mira y del objeto observado, los archivos funcionan a un tiempo como objetos y como registro, por lo que no dejan de presentar inquietudes acerca de las tensiones historia/memoria, museo/vida cotidiana, vida/obra, etc. Desde esta perspectiva, la visualización y narrativa de las dinámicas del gesto, el movimiento, el
sonido, la palabra y la acción en tanto imagen compleja, construida temporalmente en capas y reconstruidas siempre en el horizonte de la evanescencia y la transformación ofrece un rico repertorio de conceptos, dispositivos y modos de pensar el tiempo y hacer las artes y la historia. EJES TEMÁTICOS 1-‐ Problemas y usos del archivo escénico y sus proyecciones en las artes, la literatura y la historia. 2-‐ Fuentes y registros (sonoros, visuales y audiovisuales) para una historia de las artes y la literatura. 3-‐ Memoria cultural y dispositivos mnemotécnicos. 4-‐ (In)accesibilidad y reproductibilidad del archivo. 5-‐ Archivos encontrados / archivos perdidos y sus efectos en las artes, la literatura y la historia. 6-‐ Mirada, montaje y temporalidad del archivo. 7-‐ Cruces e intercambios entre la palabra y la imagen de archivo. 8-‐ Poéticas y políticas documentales, activaciones del archivo y reenactments. SESIÓN 8 Arte y consumo cultural. Dispositivos, poder y temporalidades heterogéneas Coordinadoras: Cecilia Belej (CONICET-‐UNTREF-‐UBA, Argentina), Talía Bermejo (CONICET-‐UNTREF, Argentina), Relatora: Paula Bertúa (CONICET-‐UBA-‐UNA, Argentina) Esta sesión se propone abordar el estudio del consumo cultural a través de sus dispositivos de funcionamiento, con énfasis sobre aquellos donde la variable temporalidad sostiene la vigencia, el anacronismo o bien la tensión alimentada por la convivencia entre categorías, ideas e imágenes. Se trata de una aproximación que resulta productiva para desmontar las estrategias de difusión y promoción, la oferta cultural, y para pensar los actores que intervienen en el desarrollo histórico de esas estrategias, como así también las ideas que circulan y se disputan en el terreno. En esta línea, el objetivo es reflexionar acerca del ejercicio y las relaciones de poder analizadas desde el consumo. A su vez, la propuesta también permite estudiar los mecanismos de recepción, la conformación de públicos y audiencias, el impacto de la publicidad y la moda, y la capacidad de intervención del espectador, lector o coleccionista -‐pensado como un consumidor activo y no como un mero receptor pasivo de los hechos culturales-‐ en los circuitos del consumo. Para analizar las mediatizaciones del consumo cultural retomamos los aportes que desde las humanidades y las ciencias sociales han problematizado la noción de dispositivo, en sus aspectos técnico y social. Michel Foucault delimita el concepto en diferentes sentidos o niveles de conceptualización: es una red de relaciones entre elementos heterogéneos, que comprende discursos, instituciones, leyes, proposiciones; es también la naturaleza del nexo posible entre esos elementos; se trata de una formación estratégica que en determinado momento responde a una función específica y se define por su génesis. Como red de relaciones, el dispositivo se encuentra situado espacial y temporalmente, es un complejo haz de vinculaciones entre instituciones, procesos sociales y económicos, sistemas de normas, formas discursivas y no discursivas que producen individuos sujetados a determinadas relaciones de saber y poder. Gilles Deleuze avanza en la línea hermenéutica de Foucault y define al dispositivo como una máquina para hacer ver y hacer hablar, que opera relacionada a determinados regímenes históricos de enunciación y visibilidad. Para Deleuze, un dispositivo implica líneas de fuerzas que forman una trama de poder, saber y subjetividad. Por su parte, Giorgio Agamben caracteriza el dispositivo como un mecanismo que produce distintas posiciones de sujeto; es aquello que tiene la capacidad de capturar, determinar, interceptar, controlar y orientar discursos, conductas y opiniones. En el marco de los estudios visuales y materiales, se vuelve pertinente el estudio del presente físico y visual de las obras, formas particulares de dispositivos culturales, y el de un espectador actual pero que a su vez se mueve entre diversas temporalidades. Así, el concepto se constituye en instrumento para explorar aspectos relevantes de la vida social y cultural vinculados al consumo de bienes artísticos promovido por y al interior de un conglomerado
vasto de instituciones, entendidas como estructuras sociales más o menos definidas con mayor o menor grado de estabilidad y formalidad. Se propone, entonces, indagar en el funcionamiento de un conjunto amplio de dispositivos de índole diversa que, debido a sus singularidades o a su grado de relevancia en el espacio artístico, tuvieron alto grado de impacto en la circulación de bienes culturales y que ponen en tensión las temporalidades en que esas producciones artísticas son producidas, consumidas y apreciadas. Tanto en su aspecto técnico como en el social, el dispositivo se desarrolla en relación con la variable “tiempo”, por la duración experimentada entre la producción y la presentación, entre el tiempo espectatorial y el de la imagen, y entre el tiempo implícito -‐el saber supuesto del espectador-‐ y el tiempo de exposición (Aumont). Se sugiere un recorte temporal amplio que permita reconstruir los procesos de acuerdo con su propia dinámica en el marco de coyunturas políticas y socio-‐económicas precisas, determinando a su vez el grado de progresividad hacia “lo masivo” de los fenómenos estudiados. De este modo, se indagará acerca del funcionamiento de dispositivos en espacios y contextos socioculturales determinados comprendidos entre los siglos XX y XXI. Se trata de un período que permite reconstruir los procesos de gestación, organización, actuación e impacto de los organismos estatales e instrumentos legales instituidos para dotar de protección, estimular la producción y el consumo de objetos, monumentos o sitios considerados de interés artístico o histórico. Con la propuesta de una periodización expandida -‐desde el arte moderno hasta las experiencias artísticas actuales no se busca una temporalidad lineal, deudora de un sentido teleológico y causal de la historia, sino la apertura hacia nuevos paradigmas temporales. Experiencias múltiples del tiempo que pueden pensarse ya sea a partir del anacronismo, es decir, de la toma de conciencia de una dialéctica que atraviesa las imágenes y de que las obras habitan en un tiempo que se abre al presente del historiador, propiciando el montaje de temporalidades heterogéneas y discontinuas que se conectan entre sí (Georges Didi-‐Huberman), como también desde la heterocronía, entendida, por un lado, como un modelo de pensamiento sobre el tiempo, al que se lo concibe múltiple y variable de acuerdo con los espacios, momentos y contextos y, por otro lado, como una categoría política que puede ser desplegada a modo de resistencia frente al sentido monocrónico del tiempo dominante en la modernidad (Keith Moxey). En este marco, se alienta el envío de trabajos que exploren distintos dispositivos visuales donde la dimensión temporal sea motor productivo de: modos de apropiación de representaciones y objetos culturales, diseño de estrategias de promoción, conocimientos e ideas sobre esas producciones, disputas por las formas visibilidad y los espacios de poder cultural, etc. En esta línea, se esperan trabajos que aborden aspectos temporales como anacronismos o solapamientos en relación al consumo cultural e investigaciones que discutan las cronologías tradicionales. SESIÓN 9 Archivos y teoría queer: sobre la temporalidad en las prácticas artísticas contemporáneas Coordinadores: Natalia Taccetta (UBA-‐CONICET-‐UNA/Audiovisuales, Argentina), Francisco Lemus (IIAC-‐CONICET-‐Untref, Argentina) Esta sesión tiene como objetivo reflexionar sobre un conjunto de procesos creativos en el cual se observa un cruce entre las distintas concepciones de archivo y las nociones de temporalidad concebidas por la teoría queer. Desde este lugar, nos interesa pensar de manera interseccional los modos en que se aprehende el tiempo en la historia del arte y la cultura visual contemporáneos que problematizan el género y la sexualidad. Las debates filosóficos sobre el archivo parten, en general, de una tradición que abreva en la figura de Michel Foucault, especialmente por la publicación de Arqueología del saber (1969) y también en Jacques Derrida a partir de su obra Mal de archivo. Una impresión freudiana (1995). No obstante, la recepción reciente de la problemática gira en torno a un diálogo transdisciplinario que involucra a las artes, la teoría de la historia y la filosofía. El horizonte conceptual que señalaba Derrida con los archivos del mal del fin de milenio exige una reflexión sobre el principio arcóntico que guía las políticas de la memoria, es decir, que determina bajo qué condiciones se tiene acceso a los archivos cuando fueron destruidos, prohibidos y tergiversados, lo que abre una nueva dimensión para explorar
la cultura. Sin renunciar a la apropiación del documento y otros materiales fijados en la producción de archivos, las prácticas artísticas se han orientado hacia la intervención, reinterpretación y configuración de arqueologías que desafían los trazados crononormativos. En este sentido, el paradigma del archivo se piensa como un desafío posible a las cronologías y los relatos estabilizadores del presente. Lo contemporáneo se entiende aquí como anacronismo, como desfase, una distancia que establece el artista con el tiempo que toca vivir y a partir de la cual está irrevocablemente unido a él tal como propone Giorgio Agamben. Las obras de arte se instalan entonces en un desplazamiento no conciliador que se vuelve fundamental para pensar la relación entre el arte, la historia y la política. Desde ya, las perspectivas teóricas de Aby Warburg y Walter Benjamin son un antecedente ineludible en este tema, así como la de Georges Didi-‐Huberman resulta central en los abordajes más actuales. A través de la relectura de Historia de la sexualidad (1976) de Michel Foucault y El pensamiento heterosexual (1992) de Monique Wittig y la influencia generada a partir de las investigaciones de Eve Kosofsky Sedgwick, Judith Butler y Teresa de Lauretis, la teoría queer ha desarrollado distintos abordajes de las experiencias artísticas de las últimas décadas atravesadas por modos alternativos de experimentar el cuerpo, el tiempo y el espacio. Coordenadas de análisis que también se encuentran en el giro afectivo o, como fue denominado por la crítica literaria anglosajona, affective turn. La visibilidad del activismo sexual, el desarrollo de las subculturas y las respuestas a la crisis del sida durante los años ochenta, son algunos de los ejemplos que han servido como punto de partida para la confección de genealogías artísticas y políticas irregulares y contradictorias que desestabilizan el curso de la historia mediante una interpelación plural del pasado. La construcción de patrones temporales no secuenciales, desprendidos del tiempo teleológico, progresivo y acumulativo, es una característica común en estas prácticas que escapan al umbral del historicismo y también a la innovación estilística que exige el canon artístico. En “Ephemera as Evidence: Introductory Notes to Queer Acts” (1996), José Esteban Muñoz señala el carácter efímero de estas experiencias, ya que lo queer es una forma de autoconocimiento, sociabilidad y relacionalidad que, por lo general, se trasmite en códigos contraculturales y gestos mínimos que encontramos en nuevas arqueologías y archivos construidos en esferas contrapúblicas. De esta manera, apuntamos a la recepción de trabajos que proporcionen nuevas claves de lectura crítica sobre estas áreas de estudio para poner en discusión las imágenes y las operaciones estéticas y repensar los procesos de circulación y legibilidad al interior de las narrativas artísticas. Esto implica, de modo no excluyente, reflexionar sobre las siguientes líneas de análisis: -‐ Las relaciones entre los archivos y la cultura visual -‐ Líneas de afinidad y contagio entre los archivos queer y el cine -‐ Las producciones artísticas como prácticas de archivo -‐ Montajes y anacronismos en el arte -‐ Asociaciones entre el cine, la cultura visual contemporánea y la teoría queer -‐ Repensar las historiografías del arte desde lo queer -‐ Genealogías artísticas a contratiempo de la linealidad histórica -‐ Archivos y cartografías queer en la cultura visual SESIÓN 10 Fluxo e descontinuidade temporais: sobrevivência, metempsicose e metamorfose das imagens Coordinadores: Jorge Coli (UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas, Brasil), Martinho Junior (UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil) A sobrevivência das imagens, sua ressurreição numa temporalidade futura como ressurgência atuante vinda de outra época, suas reencarnações disruptivas (Warburg), sua vida metamórfica dentro do fluxo temporal (Focillon) ou seu princípio das associações livres e como uma série de alternâncias espaço-‐temporais (Malraux, Faure) são eixos teóricos, mas também determinantes analíticas. Elas pressupõem a prática comparativa, uma confrontação formal que tem implicações diversas
passando pela história dos métodos e aplicações em história da arte e, em especial, pela história da cultura. Tal prática, de formas estáticas, se baliza muitas vezes polarizadas (como em Wölfflin), em que o fluxo é pressuposto como dado misterioso, invisível, inapreensível, a não ser por suas manifestações eruptivas; ou também percebidas e estudadas como visíveis processos em contínua transformação. A partir desses vetores, propomos uma sessão que se articule em torno dos seguintes eixos: 1) Iconografia e forma: As determinantes iconográficas e suas constantes ou singularidades formais. Elas atravessam o tempo por meio das écfrases, mas ainda pelos modelos concretos. 2) Fluidez e processos metamórficos: As transformações contínuas das formas plásticas, seja no âmbito de uma temporalidade larga, seja no campo de uma época delimitada, seja nos processos internos de um único artista, um grupo de artistas ou um tema específico. 3) Sobrevida e metempsicose: É possível estabelecer nuances entre essas duas noções. A sobrevida pressupõe um impulso temporal originário e intrínseco de uma forma, ou de um princípio formal. A metempsicose – ou reencarnação – baseia-‐se na morte e no renascimento de uma forma dada. 4) Semelhança e comparação: O grande instrumento do historiador da arte para situar as obras no tempo é a constatação visual. O olho determina as proximidades e as distâncias. A semelhança, conceito de teorização tão difícil, é o meio da prova por evidência, e ela pressupõe a comparação. São essas as ferramentas que permitem a atribuição, a datação (corroborada ou não por documentos arquivísticos), os paralelismos. São elas que oferecem a garantia para a aproximação e o afastamento dos elementos que constituem um corpus. O objetivo da sessão, por meio desses quatro eixos de interrogação, é principalmente pôr em discussão os objetos de pesquisas a serem tratados tanto do ponto de vista conceitual e teórico, como a partir de casos analíticos e específicos. SESIÓN 11 El arte público como dispositivo de la memoria Coordinadoras: Barbara Musetti (École du Louvre, Université Paris 1-‐Sorbonne, Francia), Carolina Vanegas Carrasco (IIPC-‐IDAES/UNSAM – GEAP-‐Latinoamérica/UBA, Argentina) El arte público comprende al conjunto de intervenciones que a lo largo del tiempo los artistas han realizado en los espacios públicos, principalmente en la ciudad. Si bien el llamado “Arte público de nuevo género” definido por Suzanne Lazy marcó una separación tajante entre las tradiciones de intervención del espacio de la ciudad (monumentos, columnas, esculturas conmemorativas), es innegable que existen diálogos, continuidades y oposiciones entre las pervivencias de este tipo de dispositivos y el variado espectro de intervenciones (escultóricas e inmateriales / permanentes y efímeras). Esta perspectiva permite mirar de manera panorámica los problemas del arte público como un fenómeno pluridisciplinar y global. Dentro de este amplio campo convocamos a la presentación de ponencias que aborden los vínculos entre arte público y la memoria en todas las épocas. La dimensión de la memoria, o más precisamente lo que el historiador francés Pierre Nora define como “lugares de memoria”, se refiere a una serie objetos, lugares, conceptos y prácticas susceptibles de constituirse como tales, y los cuales, explica, son una creación artificial ya que surgen del sentimiento de que no hay memoria espontánea, por tanto pretenden defender memorias en disputa y se constituyen como lugares de memoria mientras esta disputa se mantiene. Esta dimensión activa de la memoria en el tiempo es la que posibilita pensar las relaciones entre ciudad, espectador y obra como procesos dinámicos y cambiantes. La mesa propuesta propone reunir aproximaciones que problematicen estas relaciones a partir de ponencias que analicen temas relativos a las complejas tramas de creación de monumentos y antimonumentos, los usos del arte público para repensar el pasado nacional, el peso simbólico de los materiales y la técnica en las obras, el arte público como dispositivo de conmemoración, las obras de arte público que prefiguran ideas sobre el futuro, las resistencias y apropiaciones de obras de arte
público en su momento y/o a lo largo del tiempo, entre otras. SESIÓN 12 Anacronismos en diálogo: Temporalidades y significaciones múltiples de imágenes y objetos Coordinadoras: Josefina de la Maza (Investigadora Independiente, Chile), Agustina Rodríguez Romero (UNTREF-‐CONICET, Argentina) Una de las características básicas de la historia del arte es su afán periodizador. Estudiar arte colonial, arte moderno o contemporáneo, por nombrar algunos ejemplos, permite el fácil reconocimiento de ciertos repertorios de obras y de sus fuentes primarias. Un periodo se define, grosso modo, por la presencia de artistas y obras relevantes, de hitos de corte artístico o cultural, y por la aparición, desarrollo o ausencia de estilos e iconografías. Si bien la periodización es una herramienta necesaria que nos permite “navegar” en la historia, insistir en ella tiende a homogenizar los modos en que vemos y escribimos sobre el arte y la cultura visual y material de una época determinada. Trabajar a contrapelo de la periodización y de la lógica implícita de un tiempo lineal y, por añadidura, de la formación del canon, es difícil, pero no imposible. La propuesta de esta mesa es considerar la anacronía y las multiplicidades del “tiempo local” como claves de entrada para analizar episodios en donde obras, imágenes y objetos de distintos periodos y proveniencias coexisten debido a las prácticas de ciertos individuos que, con intenciones de diversa índole (religiosas, políticas, artísticas, historiadoras y anticuarias) conservaron, coleccionaron, heredaron y agruparon conjuntos disímiles de objetos. Queremos prestar atención a cómo obras, imágenes y objetos, originados en épocas diversas, se encuentran y desencuentran al convivir en sitios como museos, templos, calles, y espacios públicos o privados, generando espacios diacrónicos en los cuales artefactos visuales diversos conforman conjuntos y conviven durante años, décadas o siglos. Al decir de Didi-‐Huberman, espacios en donde se produce un montaje de tiempos heterogéneos que resaltan los anacronismos y las complejidades 2 del tiempo. De este modo, su fortuna puede variar al ser recipientes de una convergencia de intencionalidades, consecuencia de su manipulación por parte de sucesivos actores sociales que los exhiben, coleccionan, atesoran, olvidan, ocultan o destruyen y también recuperan. En esta sesión pretendemos abordar ciertas obras, objetos o imágenes no de manera aislada sino de modo integral en relación con otras imágenes y objetos con los que se vinculan, obras que conforman un corpus y que, si bien responden a distintas temporalidades, han convivido y generado nuevos niveles de significación como consecuencia de su interacción. Entre otros temas, nos interesa prestar especial atención a la formación y devenir de patrimonios eclesiásticos, colecciones estatales y privadas en donde se hagan presentes distintas temporalidades; las significaciones variables de las obras en su dinámica con el conjunto y con el entorno del que forman parte; las sucesivas intervenciones de los espacios sagrados y profanos, así como las cambiantes estrategias de exhibición de las imágenes y objetos dentro de los mismos; las remodelaciones, destrucciones y reconstrucciones de conjuntos de obras, monumentos, edificios y espacios públicos en donde se visibilice tanto el paso del tiempo como una interpretación del pasado mediado por cambios de gusto, la actualización de ciertos periodos, artistas y obras relevantes de la historia del arte en el presente; sin pasar por alto las acciones y prácticas de los individuos involucrados en los destinos de estas imágenes y objetos. A través de estos intereses, buscamos evidenciar la temporalidad múltiple de las imágenes, signada por un momento de creación pero también por fuera de ese momento, en relación con imágenes 3 pasadas o con futuras apropiaciones que las activen o reactiven en tanto artefactos significativos. 2
DIDI-‐HUBERMAN, Georges, Ante el tiempo, Buenos Aires, Adriana Hidalgo, 2006. NAGEL, Alexander y Christopher S. WOOD, Anachronic Renaissance, Brooklyn, Zone Books, 2010, p. 9. 3
SESIÓN 13 Pretérito perfecto, presente continuo. Las exposiciones de artes visuales en la construcción y disrupción del relato historiográfico Coordinadores: Pablo Montini (Museo Histórico Provincial de Rosario-‐Escuela Superior de Museología, Argentina) y Viviana Usubiaga (CONICET – UBA -‐ IDAES/UNSAM – UNTREF, Argentina) En las últimas décadas las exposiciones de artes visuales se han posicionado como un objeto de estudio de creciente interés dentro de la disciplina de la historia del arte. Sin duda, son un dispositivo fundamental para analizar diferentes concepciones epocales acerca del propio arte y de su inscripción historiográfica. Es posible afirmar que la historia de las exposiciones ha marcado el compás de la historia del arte. Es a través de ellas que se establecen periodizaciones canónicas y se conciben también relatos historiográficos alternativos. Conforman un espacio de encuentro, interacción y negociación de todos los agentes vinculados al campo del arte: artistas, curadores, promotores, críticos, investigadores, conservadores de museos, galeristas, coleccionistas, gestores, políticos y por supuesto, del público. En cada curaduría de una exposición se inventan tiempos. Por un lado, puede que se trate de un tiempo que permite renovar lecturas de obras de un pasado más o menos remoto, o de un tiempo que establece tanto situaciones concretas de contemplación de materiales estéticos como de experiencias de participación social y política. Las variadas conceptualizaciones que involucran la exhibición de obras en el espacio público instituyen explícita o implícitamente diversas concepciones del tiempo, ya sea estableciendo etapas dentro de la producción de un mismo artista como en la selección y acercamiento de piezas de períodos históricos distantes o en la puesta en mirada retrospectiva de un corpus de obra rescatado. Las exposiciones logran así fundar cronologías; diseñar nuevas líneas de tiempos divergentes, ensayar puestas en escena anacrónicas; establecer simultaneidades; anclar miradas en el presente de la contemplación, rescate y revisión, y/o proyectar hipótesis sobre el futuro del arte. En esta sesión proponemos reflexionar sobre los modos en que las exposiciones construyen diversos tiempos que dinamizan el desarrollo de la historia cultural. Asimismo invitamos a discutir las posibilidades que abre el frecuentar ciertas exposiciones para el rescate de un tiempo individual de otro orden que el socialmente determinado, para la transferencia y adquisición de conocimientos de manera no formal y para la reserva de momentos en suspenso para el ejercicio del pensamiento libre. Se alienta la presentación de trabajos de investigación que analicen exposiciones –históricas, contemporáneas o fusiones de ambas– relevantes por su articulación temporal interna o que hayan sido disruptivas respecto de los ciclos y procesos culturales e históricos legitimados. Nos referimos a muestras que hayan construido nuevos relatos historiográficos o presentado balances de época, exposiciones conmemorativas de efemérides, proyectos que delineen representaciones del arte de una o varias décadas, exhibiciones que respalden o debatan las categorías de modernidad y contemporaneidad, curadurías de colecciones permanentes y programaciones temporarias, eventos de mayor escala como premios periódicos, salones anuales, bienales y ferias.
Las propuestas (resúmenes de hasta 5000 caracteres) junto con un breve CV deben enviarse a
[email protected] hasta el 12 de mayo.