Luchas políticas y revueltas en Brasil colonial, siglos XVII

ideias políticas e as leituras historiográficas sobre esse fenômeno na tradição brasileira. Objetivos generales. - Compreender as diferentes formas de conflito no ...
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Curso de libre elección de pregrado (48 horas) Nombre del curso: Luchas políticas y revueltas en Brasil colonial, siglos XVII y XVIII Profesor Luciano Figueiredo, Departamento de Historia, Universidad Federal Fluminense de Brasil. Fechas de la actividad: 24 de octubre a 10 de noviembre Número de horas: 48 horas Horario: Martes, Miércoles, Jueves y Viernes 4:00 p.m.-8:00 p.m. Créditos: 2 Nota: este curso se dictará en portugués Descripción A experiência da colonização europeia na época moderna foi um processo permanente de tensões que percorreram de alto a baixo a sociedade formada nas Américas. Ao longo do período que se estende do século XVI ao XIX uma das principais expressões dos descontentamentos foi o explosão de motins, revoltas e sedições que estabeleceram limites às medidas administrativas de governos e governantes. Apesar de as rebeliões acontecerem com muita frequência ao longo do período colonial, as matrizes políticas das ideias que justificam o direito à resistência variam muito. As diferenças derivam tanto das tradições morais, teológicas e políticas de cada um dos Estados nacionais europeus, quanto das transformações pelas quais passam os debates ideológicos centrais que, entre os séculos XVI e o XIX, ocorrem no Velho Mundo. Nosso curso pretende adotar essa perspectiva para examinar as revoltas que se passam no Brasil colônia entre o século XVI e o final do século XVIII. Tais processos devem ser analisados em um contexto mais amplo de ideias associado às mudanças que a península ibérica, e Portugal em especial, atravessa no campo das ideias e das práticas políticas. Ao se examinar protestos envolvendo as elites coloniais, escravos, indígenas e militares em diversas regiões da América portuguesa o curso pretende contribuir para se conhecer não apenas as práticas políticas adotadas nesses eventos mas, ainda, as ideias políticas e as leituras historiográficas sobre esse fenômeno na tradição brasileira. Objetivos generales - Compreender as diferentes formas de conflito no Brasil colônia, as práticas e as ideias políticas entre o século XVI e o século XVIII. - Conhecer as principais interpretações historiográficas a respeito do tema das rebeliões no Brasil colônia - Oferecer chaves de leitura para se estudar processos de rebelião que tenha validade para outras regiões da América ibérica

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Objetivos específicos - Estudar os principais fatores de descontentamento político na América portuguesa - Conhecer as principais revoltas que ocorreram no Brasil ao longo da época colonial - Perceber as diversas etapas das revoltas, desde a sua eclosão até a repressão. - Analisar as singualaridades das diferentes formas de resistência dos colonos lusobrasileiros, escravos e índios. - Aprofundar o conhecimento sobre as ideias e da cultura política da época moderna - Introduzir a prática na leitura e análise de documentos históricos

Contenido detallado (temas a tratar) (12 sesiones de 4 horas cada una) 1. Apresentação: proposta do curso e bibliografia 2. América portuguesa: sociedade colonial, poder e instituições 3. O século XVII: cultura política ibérica, revoltas europeias e restauração portuguesa 4. Historiografia do Brasil colonial: nativismo, revoltas e poder político 5. As rebeliões coloniais: tipologia, prática e ideias políticas. 6. Conjunturas críticas: Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro 1640-1684 7. Conjunturas críticas: Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, 1707-1736 8. Resistência escrava, quilombos e rebeliões 9. Guerras bárbaras e revoltas indígenas 10. Iluminismo, Reformismo Ilustrado e crise do antigo sistema colonial no Brasil 11. Conspirações e inconfidências: Minas Gerais e Bahia, 1789-1798 12. Conclusão e avaliação geral do curso; entrega dos trabalhos finais

Metodología El curso se dictará de forma intensiva y tendrá una duración total de 48 horas presenciales. Se realizarán bajo la figura de la clase magistral universitaria, que consiste en una exposición que se apoya en una argumentación prolongada, en torno a especulaciones con relación a determinados saberes. Se trata de un constructo teórico que valida el profesor dada su experiencia, saber, y búsqueda rigurosa y constante de los objetos de conocimiento. La construye a partir de procesos de análisis, comprensión, interpretación y síntesis. Es un asunto de la organización del pensamiento, hecho discurso. La exposición magistral está compuesta de la inventio –selección de ideas–, la dispositio –organización de ideas–, la elocutio –el discurso argumentado–, y el exordio –la 2

disposición de la audiencia–. En esencia, se trata de poner en escena conocimientos socialmente consensuados por las prácticas académicas e incentivar las analogías y el espíritu crítico. El profesor es un sujeto activo que dirige el proceso de construcción de conocimiento apoyado en su formación académica y experiencia investigativa. Se ofrecerá un listado bibliográfico actualizado que el estudiante deberá leer para profundizar en el conocimiento teórico. Evaluación Se evaluará a los estudiantes con un ensayo escrito o examen oral, y tendrá las siguientes ponderaciones de 0 (cero), 1 (uno), 2 (dos), 3 (tres), 4 (cuatro) o 5 (cinco). Bibliografía del curso CARVALHO, José Murilo de. "Tiradentes: um herói para a República." J. Murilo de Carvalho, A Formação das Almas: O Imaginário da República no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras (1990): 55-74. FIGUEIREDO, Luciano R.A. O Império em apuros: notas para o estudo das alterações ultramarinas no Império Português, séculos XVII e XVIII. In: Furtado, J.. (Org.). Diálogos oceânicos. Belo Horizonte: Edfmg, 2001, v. , p. 197-254. FIGUEIREDO, Luciano R.A. Rebeliões no Brasil Colônia. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 2005 p.87. HESPANHA, A.M. Revoltas e revolução: a resistência das elites provinciais. Análise Social, Lisboa, vol 28, n.120, p.87-88, 1993. JANCSÓ, István. A sedução da liberdade: cotidiano e contestação política no final do século XVIII. In SOUZA, Laura de Mello e. (org.). História da vida privada no Brasil. Vol. 1 (Cotidiano e vida privada na América portuguesa) São Paulo, Companhia das Letras, 1997. pp. 387-437. MELLO, Evaldo Cabral de. Rubro Veio - o imaginário da restauração pernambucana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986 (cap 3 “À custa de nosso sangue, vidas e fazendas”) MORGAN, E.S. La Invención Del Pueblo: El Surgimiento De La Soberanía Popular En Inglaterra Y Estados Unidos. Siglo XXI de España Editores, S.A., 2006 REIS, J. J. (1995-96). "O povo negro. Quilombos e revoltas escravas no Brasil. "Nós achamos em campo a tratar da liberdade"." Revista da USP. ROMEIRO, Adriana. Paulistas e emboabas no coração das Minas. Idéias, práticas e imaginário político no século XVIII. BH: Editora UFMG. 2008. cap. “Ideias e praticas políticas”, p. 225-275. RUDÉ, G. (1991). A multidão na História. Estudo dos movimentos populares na França e na Inglaterra 1730-1848. Rio de Janeiro, Editora Campus.

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SOUZA, Laura de Mello e; REIS, João José. Popular Movements in Colonial Brazil. In: Nicholas Canny; Philip Morgan. (Org.). The Oxford Handbook of The Atlantic World (14501850). 1ªed.Oxford: Oxford University Press, 2011, v. I, p. 550-566 SOUZA, Laura de Mello e. O sol e a sombra. Política e administração na América portuguesa do século XVIII. SP: cia das Letras. 2006. (cap. 2, A conjuntura critica no mundo luso-brasileiro de inícios do século XVIII, p. 78-108) TORGAL, Luís Reis. Ideologia política e teoria do Estado na Restauração. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade, 1982. 2 v. (esp. cap 1, v.2, “A teoria geral do poder político”, p. 3-44) WEB Los Reinos de Las Indias en el Nuevo Mundo http://losreinosdelasindias.hypotheses.org/ Impressões Rebeldes http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/

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