ENTREVISTA
ARTÍCULO ESPECIAL
NOTICIA
MERCOSUR CULTURAL
Revista
PARLASUR
Eduardo Galeano
Argentina presidirá en 2016
www.parlamentodelmercosur.org
CONTENido
21 AGENDA PARLAMENTARIA
Cronograma de actividades
EDICIóN n° 3 - 2016
22 CULTURA LATINOAMERICANA
ÍNDICE
Pg. 4
Idioma Guaraní
4 - ENTREVISTA
24 ENTREVISTA
8 - NOTICIA
26 MERCOSUR CULTURAL
Jean Wyllys: “O MERCOSUL e o PARLASUL, em especial, são fundamentais para assegurar uma agenda mínima de Direitos Humanos”
Pg. 21
Pg. 22
Saúl Ortega Campos:“Vinimos para integrarnos, vinimos para apostar por el éxito del MERCOSUR”
Bolivia: Avanza proceso de adhesión al MERCOSUR
Pg. 24
Gustavo Dudamel
Pg. 8
Jorge Taiana:“La integración es ya no una aspiración, un deseo, es un requisito imprescindible”
14 - NOTICIA
MERCOSUR – UNIÓN EUROPEA
16 - ARTÍCULO ESPECIAL Pg. 10
María Claudia Drummond Artigo acerca da independência do Uruguai e do Brasil
18 - NOTICIA
Elecciones Parlamentarias en Argentina
20 - OPINIÓN PARLAMENTARIA Pg. 14
Pg. 10
Parlamento del MERCOSUR | FEBRERO 2016
Alfonso González Nuñez
Revista
10 - ENTREVISTA
PARLASUR MESA DIRECTIVA DEL PARLASUR
REVISTA PARLASUR
JORGE TAIANA Presidente por Argentina ARLINDO CHINAGLIA Vicepresidente por Brasil TOMAS BITTAR Vicepresidente por Paraguay DANIEL CAGGIANI Vicepresidente por Uruguay
Director HUMBERTO LICURSI Editor PABLO BARRONE Diseño MARÍA SOFÍA ÁLVAREZ Fotografia ANDRÉS STEIN Redacción PABLO BARRONE ANDRÉS STEIN MARÍA SOFÍA ÁLVAREZ GUILHERME ROSSI MARÍA JÚLIA CARVALHO
Revista PARLASUR es una publicación de la Secretaría de Comunicación Social y Relaciones Institucionales del Parlamento del MERCOSUR. Dr. Pablo de María 827 C. P. 11200 Montevideo – Uruguay + 598 2410 9797 seccomunicació
[email protected]
Las opiniones vertidas en los artículos firmados solo muestran el punto de vista personal del autor.
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Reconhecido por ser um dos deputados brasileiros mais ativos na defesa dos Direitos Humanos, Jean Wyllys acaba de assumir seu mandato de quatro anos para o PARLASUL como membro da delegação brasileira, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). O Parlamentar esteve presente em Montevidéu para uma Sessão do PARLASUL e conversou com a Agência PARLASUL sobre os desafios e utopias da nossa integração regional. Além de fazer uma avaliação do organismo, Jean Wyllys destacou que a existência do PARLASUL proporciona que a América Latina e os países do Cone Sul voltem os olhos para aquilo que há de comum na experiência política e legislativa entre eles.
Jean Wyllys: “O MERCOSUL e o PARLASUL, em especial, são fundamentais para assegurar uma agenda mínima de Direitos Humanos.” Parlamento del MERCOSUR | FEBRERO 2016
Agencia PARLASUR: Parlamentar, passou-se 24 anos desde a criação do MERCOSUL até o momento atual. Qual a sua avaliação sobre o MERCOSUL e quais são os principais desafios para este organismo? Jean Wyllys: A avaliação que faço é a melhor possível, dentro do que se propõe essa entidade de relações muito mais que comerciais e econômicas entre os países do Cone Sul. Além de um organismo de trocas reais e econômicas, o MERCOSUL é também um organismo de trocas simbólicas de experiências. O Parlamento do MERCOSUL, elaborado para esta instância administrativa, pode não ter a efetividade de produzir leis que valham para todos os países, mas aponta diretrizes e indicações relevantes para cada país e para cada Parlamento Nacional. AP: O Parlamento do MERCOSUL se apresenta como um espaço de concertação política dos órgãos legislativos da Região. Como essa convergência pode servir de plataforma para pautas de Direitos Humanos, como as políticas LGBT, políticas de igualdade, políticas de drogas? JW: O MERCOSUL tem um papel muito grande. O organismo foi pensado a princípio como um espaço simbólico para mediar relações econômicas - a troca de mercadorias e o fluxo de pessoas - mas como consequência natural, essa instância fez com que a América Latina e os países do Cone Sul voltassem os olhos para aquilo que há de comum entre eles. Nesse comum está a experiência política e legislativa: a maioria dos países viveu períodos de ditaduras, de golpes de Estado, e estão passando pela experiência do fortalecimento da democracia, são todas jovens democracias ou democracias que estão buscando se estabelecer através de instituições que pretendem ser fortes. Eu acho que esses países aprendem muito consigo mesmos e, no que diz respeito aos Direitos Humanos, foi fundamental, por exemplo, a aprovação do casamento igualitário na Argentina e isso abriu
caminho para a aprovação do casamento igualitário no Uruguai e para a luta que empreendemos no Brasil. Não conseguimos aprovar o casamento no Brasil, como lei, mas o poder judiciário influenciado pela experiência do que aconteceu na Argentina acabou concedendo esse direito aos homossexuais. Se pensarmos no caso dos povos indígenas, a organização desses povos em outros países é muito maior do que no Brasil, por exemplo. Eles têm organizações muito mais fortes e com maior diálogo com a instituição. Então isso serve de lição para nós. Acho que o MERCOSUL e o PARLASUL, em especial, são fundamentais para assegurar uma agenda mínima de Direitos Humanos nesses países. AP: E qual a importância que você dá para a eleição direta para o Parlamento do MERCOSUL, um assunto ainda pendente no Brasil e já praticado no Paraguai e na Argentina? JW: Em minha opinião, o PARLASUL deveria ser composto por membros eleitos diretamente em cada um dos países e lamento que o Brasil ainda não faça eleição direta. Gosto quando a democracia é uma democracia de alta intensidade, uma democracia que conjugue a representação com a participação direta. Ainda que o Brasil seja um país continental, com 200 milhões de habitantes, eu gostaria que se opinasse sobre quem vai representar o país no Parlamento do MERCOSUL. Tendo em vista que isso é uma faca de dois gumes. Se as eleições fossem diretas, poderiam ser indicadas para o PARLASUL pessoas que não têm uma identificação muito grande com o que há de comum entre esses países. Por exemplo, poderia vir alguém muito conservador que acha que o Brasil deve ter como prioridade relações com os Estados Unidos, com a União Europeia e menos com os países da America Latina e menos, por exemplo, com os países do Oriente - alguém que defenda uma outra política internacional para o Brasil. O que seria de alguma maneira contraria ao próprio objetivo, mas ainda
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assim eu gostaria que as eleições fossem diretas, que o Brasil resolvesse essa pendência. AP: Existe um fenômeno que inclusive valeria bons estudos de ciências políticas, no Parlamento do MERCOSUL você encontra Parlamentares votando numa posição que não votam dentro de seus congressos nacionais. Talvez pela significação dessa supranacionalidade da integração regional? JW: Eu diria que é menos por isso e mais porque aqui o Parlamentar não está pressionado, sobretudo pensando no caso brasileiro, ele não está pressionado pelo voto. Ele está liberado das pressões partidárias e eleitorais. No Brasil, um Deputado defender o casamento igualitário tem um custo eleitoral, quando ele se dirige a um eleitorado conservador, religioso, católico ou evangélico, não vai defender essa causa abertamente, vai defender veladamente e não vai fazer declarações publicas. Aqui (no PARLASUL), este Parlamentar está livre dessa pressão e é possível que vote com muito mais tranquilidade. AP: Imaginando o Parlamento do MERCOSUL como uma plataforma para visualizar a experiência democrática dos outros países. Qual o proveito desse possível intercâmbio institucional? JW: Essa experiência de estar no Parlamento do
MERCOSUL é muito boa no sentido de que podemos trocar com Parlamentares que experimentam outras legislações ou que fizeram proposições legislativas que deram certo ou já foram aprovadas. Então a gente garantiu o casamento civil via judiciário, mas a gente não aprovou o casamento (lei do casamento igualitário), então a experiência argentina no congresso argentino, e a experiência uruguaia de ter construído maioria no congresso aqui, é importante para a gente. Como é que isso foi construído? São dois países católicos, com uma influência muito grande da igreja católica, como é que foi possível vencer essa resistência? E isso é muito importante, então eu acho que estar no PARLASUL é bom por esse motivo. Para além da agenda concreta que vai ser apresentada para nós, que a gente vai discutir, tem uma troca de experiência que é muito rica. AP: Falando de integração fora das instituições, a integração das redes que se armam. Qual a concretude e a possibilidade objetiva de que o encontro das opiniões, dos movimentos sociais e das diversas formas de ativismos da América Latina de fato se identifiquem, ou que isso não passe de um idealismo de uma Pátria Grande que se encontra em uma instância mais distante do chão que a gente pisa? JW: Vivemos uma realidade muito complexa em um
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mundo globalizado, e essa globalização de mercadorias, de pessoas e de ideias recrudesceu identidades locais, identidades nacionais, também elevou o terrorismo e fez com a direita se expressasse. Ainda assim, há pontos de identificação, há um projeto comum entre diferentes setores da sociedade civil organizada e as novas tecnologias da comunicação e da informação que permitiram um fortalecimento das nossas redes. Eu estou em contato no Twitter e no Facebook com grupos de ativistas, não só de ativistas dos direitos LGBT, mas ativistas de Direitos Humanos, aqui (no Uruguai), na Venezuela, na Bolívia, na Argentina, nós todos, entre nós. Eu, por exemplo, participo de uma instituição de entidades LGBT´s que tem a sua instância de representação na América Latina, ILGA-LAC, então acredito que sim, que é possível e tem acontecido de fato. Você acompanhou o episódio de uma visita de uma delegação de Parlamentares, comandados por Aécio Neves, à Venezuela e toda a encenação que ele tentou construir a partir daquela visita. Ele tentou pegar essa experiência da visita, supostamente para visitar dissidentes do regime que foram presos ilegalmente ou arbitrariamente e tentou usar isso politicamente dentro do Brasil. Ele foi desmascarado imediatamente por redes políticas de esquerda que estão conectadas e que puderem dizer é mentira, que na verdade ele não foi cercado por um grupo de ativistas pró-Maduro ou Chavistas. Havia um engarrafamento, eles ficaram no trânsito por causa do engarrafamento, ou seja, a cena toda foi desmontada graças a essa rede. E isso é possível devido às novas tecnologias da comunicação. AP: Sobre política mundial e sistema-mundo, pensando numa instância maior, a América Latina se beneficia integrando-se como um bloco único, como uma unidade que se apresenta nas instâncias internacionais, tanto institucionais como na economia internacional. Ainda que a gente enxergue muita posição contrária ao MERCOSUL dentro dos setores de direita dos países membros, essa integração continua sendo um fator favorável? JW: As relações entre os países da América Latina sempre foi um problema para a direita brasileira. Em termos de política internacional, os neoliberais sempre rezaram pela cartilha dos EUA e do Banco Mundial e priorizaram a relação com os EUA e Europa. Quando os países latino-americanos, os países do Cone Sul, se articulam em um bloco econômico
para fazer frente nesse novo cenário mundial, causa uma estranheza e é obvio que vai ter setores da política que vão ser contrários a isso. Há pessoas até hoje que lamentam, atacam, criticam porque Lula abriu uma outra frente de relações econômicas e relações internacionais com países que os EUA não tem relação, como por exemplo o Irã. E as pessoas usam o fato de o Irã ser uma teocracia para dizer que o Brasil não pode estabelecer relações um país que viola Direitos Humanos. Os Estados Unidos têm dois milhões de encarcerados, 80% deles afroamericanos e latino-americanos, isso não é violação de Direitos Humanos? Os Estados Unidos invadiram o Iraque com a justificação de que este país tinha armas de destruição em massa, e se revelou uma grande farsa, isso também não é violação de Direitos Humanos. Que justificativa é essa? Que dois pesos e duas medidas são essas? Acho, então, que as relações internacionais que o Brasil construiu, para além das que já se estabelecia, são importantes em um cenário cada vez mais complexo, em um mundo cada vez mais interligado economicamente e com recursos naturais cada vez mais escassos. Eu gostaria só de ver o Brasil fazer valer os tratados internacionais dos quais ele é signatário, para não ficarmos na foto para a imprensa das lideranças mundiais que assinam um tratado internacional e quando você vai olhar na prática, na realidade concreta dos países, esses tratados não vigoram. O Brasil foi sancionado duas vezes pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, por causa do tratamento que se dá aos povos indígenas na construção das grandes barragens, das grandes obras, Belo Monte, Jirau. Eu gostaria de ver que esses tratados internacionais tivessem força, que a Corte Interamericana de Direitos Humanos fosse mais incisiva a esses países, que os países verdadeiramente interrompessem as relações comerciais quando se flagrasse violações de Direitos Humanos. Um sistema efetivo de proteção, que fosse real. Não dá pra enxergar violações de Direitos Humanos no Iraque e fingir que não ta acontecendo na África, você ignorar, por exemplo, o massacre de Ruanda, fingir que aquilo não aconteceu, não dá pra você fingir que as pessoas não estão morrendo como moscas na África, não dá pra você ter dois pesos e duas medidas no que diz respeito a direitos humanos. Essa gramática dos Direitos Humanos, como gramática política, tem que ser recuperada para ser realmente efetivada, e não para servir só de fachada.
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NOTICIA
Bolivia: Avanza el proceso de adhesión al MERCOSUR
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El MERCOSUR es gran socio comercial de Bolivia, debido a que absorbe el 55,1 por ciento de sus exportaciones, y además, es origen de 29,4 por ciento de las importaciones de ese país. Bolivia es el principal proveedor de gas natural para los países miembros del bloque (Argentina y Brasil), producto que representa un 90,9 por ciento de las importaciones del MERCOSUR, desde ese país. Bolivia tiene una superficie de un millón 98 mil 581 kilómetros cuadrados, lo que significa que con su adhesión al MERCOSUR, el bloque regional pasa de 13 millones 771 mil 174 kilómetros cuadrados a 14 millones 869 mil 755 Km2.
En la pasada plenaria de la 48° Cúpula de Jefas y Jefes de Estado del MERCOSUR y Estados Asociados, el ingreso de Bolivia reafirmó la consolidación del proceso de integración de América del Sur, con base en el refuerzo mutuo y la convergencia de los distintos esfuerzos y mecanismo subregionales de integración. Asimismo abrió nuevos espacios para el comercio, la integración productiva y las inversiones. Cabe señalar que el Estado Plurinacional de Bolivia adoptará, gradualmente el acervo normativo del MERCOSUR, a más tardar en cuatro (4) años contados a partir de la entrada en vigencia de dicho Protocolo. En ese mismo plazo de tiempo, adoptará la Nomenclatura Común del MERCOSUR (NCM), el Arancel Externo Común (AEC) y el Régimen de Origen del MERCOSUR. Luego que los Cancilleres de los Estados Partes del Mercado Común del Sur (MERCOSUR), firmaran el pasado viernes 17 de julio en Brasilia, un nuevo documento en el que se aprueba a la adhesión de Bolivia al bloque, en calidad de socio de pleno derecho, se concretarán planes de reducción de asimetrías entre los Estados miembros, para favorecer un desarrollo económico, relativo y equilibrado. Desde diciembre de 2012, Bolivia participaba como miembro asociado externo en las cumbres del MERCOSUR, lo que le daba voz, pero no voto en dichos encuentros.
A pesar de la firma de este nuevo Protocolo, para que el país andino sea considerado miembro de pleno derecho hace falta la aprobación de las cámaras legislativas de la propia Bolivia, de Paraguay y también de Brasil, que pese a haber firmado el primero de los Protocolos en 2012, aún no ha iniciado el trámite parlamentario. ¿Qué significa para Bolivia su ingreso como miembro pleno? Una vez que se convierta en Estado Parte, Bolivia participará en las cumbres del MERCOSUR con todos los derechos y obligaciones. La nación andina podrá gozar de las ventajas competitivas que tiene el bloque regional. El país, presidido por Evo Morales, debe adherirse a los diferentes acuerdos en materia migratoria, laboral, cultural y social, entre los que destaca que los suramericanos pueden permanecer y trabajar en otro país miembro, con derecho a todas las prestaciones de seguridad social. Bolivia se beneficiará del Fondo para la Convergencia Estructural del MERCOSUR (FOCEM), a través del cual, con un aporte anual de 100 millones de dólares, se financian proyectos para promover la competitividad, la cohesión social y la reducción de asimetrías entre los integrantes del proceso. La nación podrá ser partícipe de todos los acuerdos que el bloque regional firme con otras asociaciones, como el convenio birregional con la Unión Europea.
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Hasta ahora, la población MERCOSUR registra 283 millones 639 mil 492 personas, y con la integración de Bolivia pasa a 294 millones 237 mil 492 ciudadanos. En el período 2006-2015, las exportaciones de Bolivia al Mercado Común del Sur totalizaron 38 mil 314 millones de dólares, mientras que las compras externas desde ese bloque fueron de 19 mil 783 millones de dólares, dejando un saldo positivo de más de 18 mil 531 millones. Tiene un 72 % de sus fronteras con el MERCOSUR y 1,2 millones de bolivianos viven en las naciones del grupo. El ingreso de Bolivia al MERCOSUR también puede significar la consolidación de su salida al Océano Atlántico por la hidrovía de los ríos Paraguay-Paraná.
Referencias y datos: Secretaria MERCOSUR, CEFIR, TeleSur
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ENTREVISTA
Entrevista a Jorge Taiana
“La integración
es ya no una aspiración, un deseo, es un requisito imprescindible”
Luego de las elecciones directas realizadas en Argentina, Jorge Taiana fue electo por los Parlamentarios del bloque como Presidente del Parlamento del MERCOSUR. En entrevista con Agencia PARLASUR, el Presidente del Parlamento realizó una evaluación del proceso de integración regional y de sus expectativas para su período presidencial.
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Agencia PARLASUR: Presidente, ¿que significado en especial tiene esta Sesión del Parlasur en el día de hoy? Jorge Taiana: Tiene varios significados importantes, el primero estamos completando una cosa que había decidido el Congreso argentino que es la elección directa de los Parlamentarios argentinos al PARLASUR. Esto es cumplir con algo que está en la normativa del MERCOSUR que tiene un plazo, pero nosotros lo hemos hecho, lo hemos completado, es un paso trascendente, porque elegir directamente a los Diputados va a dar, un empuje, una energía y una capacidad de trabajo al Parlamento del MERCOSUR, que naturalmente no podía tener cuando los representantes son indirectos y deben dedicar la mayoría de su tiempo a su propio Parlamento. ¿Qué significado tiene eso? Tiene un significado político de fortalecer el avance de la integración, no son épocas fáciles ni momentos fáciles para la integración. La integración en nuestra región y en el MERCOSUR tuvo un gran impulso en la primera década, ahora vivimos otra situación, otra situación económica mundial, otra situación regional y por eso hemos entrado en una especie de meseta de la integración, hay que salir de esa meseta, ¿por qué hay que salir? Porque la integración, el avance de la integración productiva en la formación de cadena de valor, en lo económico, pero el avance de integración de todo tipo, educativa, cultural, de facilitación de movimiento de la personas, de trabajo, social. Es decir, toda la integración es ya no una aspiración, un deseo, es un requisito imprescindible si queremos tener un desarrollo sustentable en la región, tenemos que avanzar en la integración y el otro día ciento noventa cinco países se pusieron de acuerdo en un tema tan sensible como el cambio climático (en Paris) y bueno, eso demuestra dos cosas , que se pueden poner de acuerdo, dos, que hay temas que trascienden las propias fronteras, hay muchos temas que trascienden la frontera de nosotros, temas como el climático, pero temas de otro tipo, temas como el delito trasnacional, como la trata de personas, como el mismo narcotráfico, como el lavado de dinero, como los fondos especulativos que nos afectan a varios países. Es imprescindible avanzar en la integración si queremos dar un desarrollo sustentable a nuestras economías y a nuestros pueblos un bienestar decente. Del punto de vista personal, incorporarme al Parlamento para mí es un gran honor y una gran
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satisfacción yo soy un hombre que ha trabajado mucho por la integración, hacerlo en este escenario me parece bueno y la reciente designación de Vicepresidente del PARLASUR, la verdad que me honra y me da más obligación y más compromiso de trabajar por la integración, por el mayor entendimiento y por el fortalecimiento del PARLASUR. AP: En ese sentido, ¿cuáles serían los desafíos para asumir como Vicepresidente de la delegación? JT: Hay varias; lograr que en el año próximo, donde seguramente ejerceré la presidencia por el orden de los países, que el PARLASUR esté activo y esté activo de dos o tres maneras, primero tiene que estar activo en sí mismo, tiene que justificar sus reuniones, justificar sus posicionamiento , segundo tiene que estar más cerca de sus pueblos, de sus productores de sus fabricantes, de sus científicos, de sus estudiantes, de sus políticos, de sus dirigencias locales o regionales, tenemos que estar más cerca de ellos, para saber qué es lo que esperan, cuáles son sus prioridades y que es lo que tenemos y que tenemos que esforzarnos en la integración. Tercero, tenemos que estar más cerca, alimentando continuamente al Consejo del Mercado Común que es el componente ejecutivo, tenemos que dar el acesoramiento que nos pidan, tenemos que ofrecer nuestras recomendaciones y nuestras propuestas y las propuestas que nos lleguen de la ciudadanía. Cuarto, tenemos que ayudar a ejercer eso que se llama la diplomacia parlamentaria, es decir, hacer, contribuir a remover obstáculos a lograr mayor entendimientos, a facilitar entender la lógica de los otros y los problemas y las prioridades que tienen cada uno, en ese sentido el PARLASUR tiene que estar activo en Montevideo pero también tiene que estar activo en cada uno de los países y muy atentos a
“...si queremos tener un desarrollo sustentable en la región, tenemos que avanzar en la integración...”
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“Yo entiendo que la región va seguir siendo prioridad, no podría ser de otra manera.”
las dificultades a los obstáculos que hay que remover estrechamente relacionada con nuestros vecinos y a una realidad que es compleja evidentemente, y en un momento de bajo crecimiento, de hecho , económicamente, socialmente en la región. decrecimiento como tiene alguno de nuestros países, el fortalecimiento de las relaciones es todavía más AP: ¿Cómo valora el relacionamiento de Argentina importante. con el resto de los países del MERCOSUR con la llegada de Macri? AP: En cuanto al acuerdo que se maneja entre el JT: Bueno hay que escuchar, hay una nueva política MERCOSUR y la Comunidad Europea, ¿cree usted y un presidente que ha hecho algunas apreciaciones que puede beneficiar o enlentecer? sobre su mensaje, ahora va a tener la oportunidad JT: Los acuerdos pueden ser: Buenos, regulares, de tener una cumbre del MERCOSUR en Asunción malos o neutros. No he seguido MERCOSUR en en pocos días, ha designado una Canciller que tiene estos últimos meses, pero creo que el MERCOSUR una experiencia multilateral muy grande, yo creo tiene disposición, veremos que oferta Europa, lo que que la región es prioridad, yo entiendo que la región está claro es que nosotros solo podemos buscar un va seguir siendo prioridad, no podría ser de otra acuerdo que resulte equilibrado y que garantice la manera, porque el grueso de nuestra actividad está continuidad de las políticas y el desarrollo de nuestras
economías. Nosotros somos países, este es un acuerdo asimétrico, un grupo de países desarrollados que tienen una economía poderosísima, más del veinte por ciento de la economía mundial que está en el mercado común y países en desarrollo, nosotros tenemos que tener mucha claridad en la defensa de nuestras posibilidades de desarrollo científicas, tecnológicas, industriales y por supuesto en la defensa de nuestra fuente de trabajo. Es un acuerdo que se basa en una asimetría y por lo tanto, tiene que contemplar esas asimetrías, vamos a ver como resulta las conversaciones, la disposición va a estar pero ciertamente tiene que ser un resultado que sea beneficioso para el MERCOSUR
AP: Desde el punto de vista institucional del PARLASUR, el año que viene usted asumiría la Presidencia del Organismo,¿se va a intentar potenciar la institucionalidad de la misma? Por ejemplo las reuniones mensuales. JT: Si claro, lo que queremos es tener mucha actividad, no solo las reuniones plenarias mensuales sino multiplicar las reuniones de las Comisiones y yo entiendo que hay que ampliar el número de las Comisiones y la composición de las mismas. Tenemos que esperar se concrete pronto con la ratificación de Paraguay y Brasil, para que se incorpore completamente Bolivia así ya sean seis, ya están de hecho pero así tener de derecho pleno en el Parlamento que por otra parte ya son elegidos de manera directa en el caso de Bolivia. Agencia PARLASUR
El Fondo para la Convergencia Estructural del MERCOSUR (FOCEM) es un fondo destinado a financiar programas para promover la convergencia estructural; desarrollar la competitividad; promover la cohesión social, en particular de las economías menores y regiones menos desarrolladas y apoyar el funcionamiento de la estructura institucional y el fortalecimiento del proceso de integración. Parlamento del MERCOSUR | FEBRERO 2016
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NOTICIA
MERCOSUR – UNIÓN EUROPEA
Breve historia del acuerdo
El MERCOSUR busca abrirse al mundo. Repercusiones de la Cumbre de Asunción.
otros países “estratégicos”. En concreto, el Ministro de Relaciones Exteriores paraguayo, Eladio Loizaga, comentó que el bloque sudamericano ya elaboró su propuesta de apertura hacia la Unión Europea y anticipó que la presentará en el momento en que Bruselas defina la propia. Los presidentes se comprometieron a “facilitar el comercio intrazona”. Sus funcionarios elaboraron una lista de 81 barreras que deberían eliminar en el menor tiempo . En ese sentido, el Ministro de Exteriores paraguayo destacó que Argentina prometió eliminar las barreras generalizadas a todas las importaciones.
En la Cumbre de Presidentes del MERCOSUR celebrada en Asunción - Paraguay en diciembre de 2015, se emitieron declaraciones sobre el rumbo que el bloque tomará al respecto de sus negociaciones con bloques y países en este futuro próximo. Los países de MERCOSUR debatieron sobre las barreras que restringen el comercio dentro del bloque y sobre las posibilidades de firmar acuerdos con la Unión Europea, la Alianza del Pacífico, Rusia, Japón, Canadá e India.En la declaración final, los Jefes de Estado llamaron a “profundizar Agencia PARLASUR con informaciones de ANSA, el relacionamiento externo” de MERCOSUR con EFE, El País (España) y TELESUR.
Fechas claves en las relaciones UE – MERCOSUR Imagen de Iberoamerica Central de Noticias
La relación entre la Unión Europea (UE) y el MERCOSUR desde el comienzo tuvo varios intereses comunes, grandes oportunidades de inversión, lazos históricos, culturales y el rápido crecimiento del bloque eran las principales fuerzas que atraían al bloque europeo. En Abril de 1991 se iniciaron los primeros contactos oficiales, aproximadamente un mes después de la firma del Tratado de Asunción, durante el marco de la reunión Ministerial de la UE y el Grupo de Río en Luxemburgo. Fue así como los Ministros de Relaciones Exteriores del MERCOSUR y la UE decidieron establecer reuniones regulares con el objetivo de mantener un diálogo constante. Estas negociaciones plantean como un fin único para ambos bloques lograr una Asociación Interregional que abarque aspectos más allá de lo eminentemente comercial: una asociación política, económica, financiera, social y cultural con características muy especiales.
El Ex-Comisario Christopher Patten de la Comisión Europea de Relaciones Exteriores expresaba que se aspira alcanzar: "Un objetivo más ambicioso aún; una asociación política y económica amplia, basada en compromisos comunes como libertad, la democracia, el respeto a los Derechos Humanos, el estado de derecho y el desarrollo sostenible" Las negociaciones entre estos bloques tienen características particulares: Cuando las negociaciones comenzaron era la primera vez que dos regiones económicamente integradas y distantes geográficamente negociaban un posible acuerdo de integración. El grado de integración y tamaño de las economías entre ambos bloques eran y aún son significativas. Finalmente, las negociaciones revisten especial importancia debido a que, de establecerse un acuerdo entre la UE y el MERCOSUR, estaríamos ante un hecho que influiría notablemente en las corrientes de comercio de los países del bloque suramericano.
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1992:Acuerdo de Cooperación Interinstitucional UE – MERCOSUR 1995: Acuerdo de Cooperación Interregional UE – MERCOSUR 1999:
Primera Cumbre de Presidentes y Jefes de Estado del MERCOSUR y la UE. Río de Janeiro, 28-29 de Junio.
2000: Inicio de las negociaciones de un Acuerdo de un asociación interregional.
2002:
Segunda Cumbre de Presidentes y Jefes de Estado del MERCOSUR y la UE. Madrid, 17 – 18 de Mayo.
Fuente: Comisión Europea: "Unión Europea – MERCOSUR: Una Asociación para el Futuro" Montevideo – Uruguay 2002
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ARTÍCULO ESPECIAL
Maria Claudia B. O. Drummond Consultora Legislativa do Senado Federal do Brasil
"Juramento de los Treinta y Tres Orientales", óleo do pintor uruguaio Juan Manuel Blanes (1877) à direita. “Grito de Ipiranga”, óleo do pintor brasileiro Pedro Américo (1888) à esquerda
Artigo acerca da independência da República Oriental do Uruguai, ocorrida em 25 de agosto de 1828, e sobre a independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822.
Duas datas muito próximas no calendário – 7 de setembro e 25 de agosto - marcam as independências, respectivamente, do Brasil e do Uruguai. Os anos em que ocorreu a libertação destes dois países, cujas histórias se entrelaçam, foram 1822 para o Brasil e 1828 para o Uruguai. No Brasil, o país ainda vivia sob o impacto da chegada da Corte portuguesa às suas costas, ocorrida em 1808. Naquela época, o Rio de Janeiro era uma pequena vila, rústica e primitiva, que viu com espanto a chegada das mais de 10.000 pessoas que acompanhavam o príncipe-regente de Portugal, Dom João VI, em fuga das invasões napoleônicas que devastavam a Europa. Embora Dom João tenha favorecido a colônia ao liberar o seu comércio com todos os países, liquidando assim o monopólio comercial de Portugal, a aristocracia local, latifundiária e escravagista, não
se mostrava satisfeita. A Corte recém-chegada requisitara as melhores casas e chácaras do Rio de Janeiro para a sua própria moradia. As altas posições no Exército e no funcionalismo público passaram a ser destinadas aos portugueses, aviltando a burocracia e o oficialato local. Em 1821, Dom João retorna a Portugal, aqui deixando seu filho D. Pedro, futuro D. Pedro I. Segundo historiadores como Luiz Alberto Moniz Bandeira, foi Dom João VI quem, percebendo as potencialidades oferecidas pelo vasto território brasileiro, ergueu os arcabouços que mais tarde propiciariam a sua independência. Abriu os portos, liberando o comércio e assim beneficiando os produtores locais; elevou a colônia ao grau de reino, criou o Banco do Brasil e a Imprensa Régia e aqui deixou seu próprio filho. Quando, em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proferiu o seu famoso
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grito de “independência ou morte” às margens do Rio Ipiranga, o Estado brasileiro já detinha, política e administrativamente, razoável grau de organização e soberania. Segundo Moniz Bandeira, o objetivo de D. Pedro não foi propriamente o de conquistar a independência do reino do Brasil, mas sim o de “(...) preservá-la contra a tentativa de restauração do sistema colonial, que os comerciantes de Lisboa fomentavam”. Já seu pai, D. João VI, ambicionando ser proclamado Imperador da América, ordenara, em 1821, a ocupação da Banda Oriental – isto é, do chamado Lado Oriental do Rio da Prata, futuro Uruguai – e esta passou a ser conhecida como Província Cisplatina do Império Brasileiro. O Uruguai tinha à época população escassa e pouco conheceu a escravidão, já que a pecuária extensiva exigia pouca mão de obra. Ao invés, Montevidéu, com sua privilegiada localização à beira do rio da Prata, que proporcionava acesso aos rios Uruguai, Paraná e seus afluentes, representava rota de enorme valor para o trânsito de mercadorias. A cidade floresceu como entreposto de manufaturas europeias e local de concentração de produtos nacionais destinados à exportação. Em 1811 tiveram início as guerras pela independência, em reação ao Vice-Rei enviado pela Espanha, Xavier de Elío, cujas ações suscitaram descontentamentos tanto entre os autonomistas de Buenos Aires como entre os habitantes do Lado Oriental. Sob o comando de José Artigas, uma grande massa popular avançou em direção a Montevidéu. Em 10 de outubro, por voto direto de seus homens, Artigas foi proclamado “General em Chefe” e com ele marcharam praticamente todos os habitantes da área rural. Em 5 de abril de 1813, Artigas devolve ao povo a autoridade que este lhe havia outorgado, com estas palavras memoráveis: “Minha autoridade emana de vós e ela cessa por vossa presença soberana”. Em 1814, Montevidéu cai em poder dos portenhos, comandados por Carlos María de Alvear. Quando este se retira, o Lado Oriental unificase sob o governo revolucionário de Artigas, cujos objetivos são extremamente progressistas, entre eles a reforma agrária. Diante disso, o governo de Buenos Aires, aliando-se à corte imperial do Rio de Janeiro, decide exterminar a “revolução social” de Artigas, que acabará os seus dias exilado no Paraguai. Foi somente em abril de 1825, com o desembarque dos chamados “33 orientais”, sob o comando de Juan
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“Hoje, como entes políticos soberanos, Uruguai e Brasil são parceiros estratégicos. Suas relações assentamse no diálogo e na cooperação” Antonio Lavalleja, que se instala o governo provisório da Província Oriental do Rio da Prata. A 25 de agosto os orientais votam a sua independência do Brasil e sua incorporação às Províncias Unidas do Rio da Prata. Inicia-se a guerra entre o Brasil e a Argentina. Posteriormente, interessada em salvaguardar os seus interesses mercantis no porto de Montevidéu, a GrãBretanha intervém, fazendo com que os beligerantes assinem a paz e que a Argentina renuncie a qualquer direito sobre o Lado Oriental. Em 27 de agosto de 1828 é assinada a Convenção Preliminar de Paz, pela qual os ex-beligerantes comprometem-se a defender a independência uruguaia e a integridade do novo Estado. Nasce, assim, a República Oriental do Uruguai. Hoje, como entes políticos soberanos, Uruguai e Brasil são parceiros estratégicos. Suas relações assentamse no diálogo e na cooperação, construídos sobre as bases do processo de integração do Mercosul. Várias das iniciativas acordadas pelos dois países em parceria servem de modelo a ser adotado posteriormente pelo conjunto dos Estados membros do bloco. Os movimentos autonomistas do século XIX, tendo saído vitoriosos, abriram caminho para projetos conjuntos no continente sul-americano visando o desenvolvimento com justiça social e o fortalecimento da região como centro dinâmico em um mundo multipolar.
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NOTICIA
Elecciones directas para el PARLASUR en Argentina
Osvaldo Mercuri, Daniel Filmus, Alberto Asseff, Lilia Puig, Walter Nostrala
Julio Sotelo, Manuel Molina, Claudio Romero, Juan Mariotto, Alejandro Karlen
Fabián Rodríguez Simón, Mariana Zuvic, Agustín Rossi, Teresa Sellarés, Jorge Taiana, Jorge Vanossi
Este 25 de octubre de 2015 pasado se realizaron las primeras elecciones directas para el PARLASUR. Estas fueron las primeras elecciones directas realizadas en Argentina para elegir a sus representantes en el Parlamento del MERCOSUR. Es así que Argentina pasa
Tomás Strada, Ramón Rioseco, Cecilia Britto, Gabriel Fidel, Hernán Hipólito Cornejo, Jorge Alberto Cejas
a ser junto a Paraguay, los dos Estados con representaciones Parlamentarias electas en forma directa. El 14 de Diciembre, durante las XXXV Sesión Plenaria, estos Parlamentarios y Parlamentarias asumieron sus bancas en el Organismo Internacional.
Alejandra Crabbe, Ricardo Oviedo, Carlos Béliz, Cristian Bello, Norma Aguirre, Eduardo Nelson Nicoletti
Daniel Ramundo, Víctor Santa María, María Luisa Storani, Eduardo Valdés, Herman Pedro Olivero, Fernanda Gil Lozano, Julia Perié
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José Francisco López, Miguel Ángel Cusi, Ana María Corradi, Justo Sosa, Mario Metaza, Diego Mansilla
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OPINIÓN PARLAMENTARIA
Desastre ambiental por inundaciones involucra y convoca a todo el MERCOSUR Como calamitoso efecto de las constantes y torrenciales lluvias que azotan a extensas franjas de la región, Paraguay, Uruguay, sur del Brasil y noreste de Argentina, los ríos de la Cuenca del Plata registran inusuales crecidas que precipitan el desborde de las aguas de sus cauces ordinarios anegando poblaciones ribereñas enteras. Sus habitantes, forzados por el inclemente fenómeno meteorológico, abandonan precipitadamente sus hogares propiciando una dramática circunstancia de angustia social y emergencia ambiental que nos involucra y convoca a todos en solidaridad con los ciento miles de damnificados. La naturaleza implacablemente agredida por su principal beneficiario, el hombre civilizado, reacciona con predecible virulencia enviando severas señales que en escasos años más podrían transformarse en apocalípticas si no se adoptaren de inmediato las medidas de rigor dirigidas a contrarrestar los daños infringidos a una muy extenuada biosfera circundante. El derribe masivo de especies forestales para alimentar la industria maderera y ganar terreno para la actividad agrícola se verifica irracionalmente, con criterio lucrativo y poca responsabilidad ambiental, provocando el gradual y sostenido perecimiento de los bosques, protectores originales e insustituibles de las especies vivientes de la tierra. Nadie en su sano juicio se opone a actividades económicas que como las citadas aportan al desarrollo de las naciones; no obstante se apela a la conciencia de dichos gremios de la producción para mitigar el nocivo impacto que acusa el entorno cual resultado de la explotación desmedida de los primigenios bienes terrenales. La deforestación indiscriminada, bien sabemos, es el caldo de cultivo idóneo para la formación y aparición de los ominosos elementos del cambio climático y el calentamiento global, como las intensas precipitaciones pluviales que junto con los vientos huracanados y la caída de granizos arrojan derivaciones desventuradas como el derrumbe de precarias edificaciones, desalojo de viviendas, arrasamiento de plantaciones, pérdida de fuentes de empleo, desarraigos, menoscabos alarmantes para los rubros agro/ ganaderos, no soslayando lo fundamental, la amenazada integridad física de seres humanos y animales, en no pocas ocasiones con desenlaces fatales. La Presidencia de la Delegación de Paraguay en el Parlamento del MERCOSUR insta a los gobiernos de los cuatro Estados fundadores, a dictar leyes comunitarias de observancia obligatoria en los respectivos países tendientes a reducir sustancialmente en la zona los coletazos atmosféricos del aumento de la temperatura del planeta, a la par de arbitrar disposiciones unificadas conducentes a aliviar los padecimientos de tantas familias acosadas por el infortunio. En nuestro país, al igual que en las repúblicas vecinas y consocias, a pesar de la aplicación de las instituciones abocadas a afrontar este tipo de siniestros, la capacidad de respuesta pronta y eficaz se ve rebasada debido a la pertinacia de los temporales que antes que ceder en su ímpetu y frecuencia persistirían hasta bien avanzado el primer trimestre del 2016, conforme a pronósticos suministrados por los organismos competentes. El futuro inmediato prorrumpirá más aciago aún si la sociedad organizada de la región no asume un consistente compromiso con el ecosistema y sus semejantes, traducidos en legislaciones inflexibles que reglamenten el aprovechamiento de la flora boscosa, al tiempo de exigir a los usufructuarios a reforestar las superficies taladas, sancionando y ejemplarmente a rebeldes e infractores. Reconciliar al individuo pensante con su medio para así asegurar la supervivencia de las generaciones presentes y del porvenir, es desafío, imposición y débito del mundo contemporáneo. El MERCOSUR habrá de ser modelo para sus homólogos del orbe, en momentos en que se avizora una promisoria rehabilitación del bloque tras la cumbre de Asunción. Enero de 2016 Parlamentario ALFONSO GONZÁLEZ NÚÑEZ Presidente DE LA DELEGACIÓN PARAGUAYA
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agenda PARLAMENTARIA
Cronograma de Actividades 2016
El Parlamento del MERCOSUR, iniciará sus actividades 2016 con una Reunión de Mesa Directiva el próximo 15 de febrero en el Edificio MERCOSUR, presidida por el Parlamentario argentino Jorge Taiana, en la que se discutirá el Cronograma de Actividades para este año. De igual forma, en las próximas reuniones cada una de las diez comisiones coordinarán actividades en varias temáticas, según su competencia. Las Comisiones son las siguientes: -Asuntos Jurídicos e Institucionales; -Asuntos Económicos, Financieros, Comerciales, Fiscales y Monetarios; -Asuntos Internacionales, Interregionales y de Planeamiento Estratégico; Educación, Cultura, Ciencia, Tecnología y Deporte; -Trabajo, Políticas de Empleo, Seguridad Social y Economía Social; -Desarrollo Regional Sustentable, Ordenamiento Territorial, Vivienda, Salud, Medio Ambiente y Turismo; -Ciudadanía y Derechos Humanos; -Asuntos Interiores, Seguridad y Defensa; -Infraestructura, Transportes, Recursos Energéticos, Agricultura, Pecuaria y Pesca; -Presupuesto y Asuntos Internos.
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R e v i s t a PA R L A S U R Cultura LATINOAMERICANA
El Guaraní
Mes del Idioma Guaraní. Este emprendimiento fue creado con el objetivo de fortalecer la promoción de ese lenguaje, no solo por un día. El lenguaje nativo forma parte integral de la identidad paraguaya, ya que más del 75% de los habitantes habla el idioma, según el Censo del 2012. Ha sido un gran proceso por el que ha pasado la lengua natural y, tras el cual, merecidamente logró ser declarada idioma oficial de la República del Paraguay junto con el castellano, en 1992, luego de una resolución de la Convención Nacional Constituyente.
“El guaraní ha sido reconocido como idioma oficial del MERCOSUR. El Periodista Bruno Perón Loureiro, comentó, “es preferible aprender un idioma nuestro, que sea auténticamente latinoamericano, que intercambiar expresiones e ideas con ropajes ajenos.” El guaraní en el MERCOSUR
El dulce idioma guaraní hoy está fuerte y rejuvenecido, no solo en Paraguay, sino que también forma parte del interés de prestigiosas universidades europeas y centros de investigación en el mundo. El guaraní (en guaraní: avañe’ ẽ) es una lengua de la familia tupí-guaraní hablada por aproximadamente ocho millones de personas en el Cono Sur de América. Países vecinos del Paraguay lo hablan minoritariamente en parte de su territorio, como el noreste de Argentina (Corrientes, Misiones, Formosa, partes del Este de la Provincia del Chaco, y en puntos aislados de Entre Ríos). En la provincia de Corrientes es lengua oficial (junto con el español). Es también idioma oficial en Bolivia. Es la lengua nativa de los guaraníes, denominación de pueblos originarios de la zona, pero en su variante
“Paraguay celebra el Guaraní cada 25 de agosto, pues en esa fecha de 1967 se promulgó la Carta Magna que, por primera vez, y le dio rango jurídico al reconocerle como lengua nacional. “ moderna o paraguaya también goza de amplio uso entre no indígenas, especialmente en Paraguay, donde la población indígena es minoritaria. En la América precolonial se empleó regularmente por pueblos que vivían al este de la Cordillera de los Andes, aproximadamente desde el mar Caribe hasta el Río de la Plata. Desde 1986, gracias a una iniciativa del Ateneo de Lengua y Cultura Guaraní, se declaró agosto como
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El guaraní fue la primera lengua indígena americana en alcanzar el estatus de idioma oficial. Desde la Independencia de España el guaraní fue utilizado en las diversas instancias gubernamentales, hasta el final de la Guerra de la Triple Alianza, cuando llegó a prohibirse su uso como consecuencia de la derrota ante los ejércitos invasores. Durante la Guerra del Chaco se utilizó como lengua principal en el Ejército que luchaba contra Bolivia. La Unión Europea contiene decenas de idiomas oficiales hasta de regiones cuya población no sobrepasa el millón de habitantes. ¿Por qué aquí no se le da la atención debida al guaraní, ya que otros idiomas nativos han ido caducando? América Latina tiene la oportunidad de dar ejemplos al mundo. Esta atención concedida al guaraní no significa el abandono gradual del portugués o el español en los países del MERCOSUR, sino una manera de dar voz a una de nuestras raíces, la indígena, y valorizar lo propio sin ningún sentimiento de atraso o culpa. Los países llamados “desarrollados” tendrán que aprender el guaraní y respetar el espacio cultural latinoamericano. El guaraní fue incorporado como uno de los idiomas del MERCOSUR en el año 2006. Y el Parlamento del MERCOSUR lo incorporó como idioma oficial tanto para el uso en las Sesiones como los documentos emanados del órgano desde el 2014. Agencia PARLASUR
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¿Sabías qué?
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El origen de la Lengua Guaraní tiene lugar a partir de la llegada de los primeros habitantes del continente americano, que provienen de varias corrientes migratorias.
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El Guaraní es una lengua muy rica que ha dado numerosas palabras a otras lenguas y dialectos americanos, a la topnimia y nombres genéricos y específicos a la historia natural.
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El Guaraní es, después del griego y el latín, la tercera fuente etimológica de los nombres de las plantas.
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El origen de la lengua guaraní es esencialmente nominal y frecuentemente onomatopéyica, porque forman palabras designativas de cosas que imitan fonéticamente los ruidos o sones naturales, pirirí, sununú, guarará, pereré,ect.
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Hay tres grupos de variantes principales de guaraní, no totalmente inteligibles entre sí: el misionero o jesuítico, el guaraní hablado por los guaraníes, y el guaraní paraguayo o moderno.
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El guaraní tribal abarca los dialectos hablados por las cinco etnias asentadas dentro del territorio paraguayo y limitadas geográficamente: Guaraní Occidental, Paí Tavyterá, Ava Guaraní, Idioma Mby`a Guarani y Aché.
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ENTREVISTA
Entrevista a Saúl Ortega Campos
“Vinimos para integrarnos, vinimos para apostar por el éxito del MERCOSUR”
En entrevista con Agencia PARLASUR, Saúl Ortega Campos, Presidente saliente del Parlamento del MERCOSUR, realizó una evaluación de su gestión y conversó sobre los principales ejes de trabajo.
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Agencia PARLASUR: ¿Cuáles fueron sus principales desafíos al asumir la Presidencia del Parlamento del MERCOSUR? Saúl Ortega Campos: Bueno creo que hemos tenido un exitoso desarrollo a pesar que este 2015 estuvo premiado de dificultades de todo tipo, de tipo financiero, administrativo, incluso de tipo político. Fue un año muy accidentado, la mayoría de nuestros países se vieron envueltos en procesos electorales, lo que implicaba la participación de los Parlamentarios en los procesos internos de sus países, pero pese a eso creo que pudimos realizar una productiva labor en la cual allí, tenemos el balance que cerramos con broche de oro en el día de hoy, en esta ultima plenaria, en la cual tocamos los puntos políticos y fundamentalmente y fundamentalmente el trabajo de las comisiones. Creo que hemos realizado una gran labor y bueno ya le tocará a nuestros electores que son nuestros pueblos, evaluar profundamente lo que ha sido la participación del Parlamento del MERCOSUR, en la vida, social, económica, política de cada uno de nuestros países. Pero en general, desde acá, desde la Presidencia, hacemos una evaluación positiva y creo hemos creado las bases para que la nueva Presidencia del PARLASUR arranque el primero de enero, como será efectivamente, con buen pie y con un futuro que permita darle a este Parlamento una mayor pertinencia, en todo lo que tiene que ver con la vida de nuestra naciones y la vida de nuestro pueblos como región. Yo creo definitivamente, que este Parlamento vino a reafirmarse y creo que eso ha sido la gran contribución de la Presidencia de Venezuela, que vino aquí a inyectarle una sangre Caribe, una sangre esperanzadora, de poner toda nuestra energía y nuestra contribución, de que vinimos para integrarnos, vinimos para apostar por el éxito del MERCOSUR y por supuesto más y mejor MERCOSUR, que es lo que nosotros aspiramos y eso lo ratificamos pues, desde la labor que hicimos en este Parlamento. AP: ¿Cómo podría resumir sus principales ejes de trabajo durante su gestión? SOC: Mira, lo primero era darle por supuesto la vida
“Este Parlamento llegó para quedarse.” institucional, este es un Parlamento que ha tenido altibajos desde que se concretó la creación del Parlamento, dado que aquí funcionaba la Comisión Parlamentaria Conjunta, por supuesto que el Protocolo Constitutivo nos planteó un conjunto de desafíos y desde entonces hasta acá este Parlamento ha tenido altibajos. Que reconocemos que como parte del proceso político, yo creo que hemos ido avanzando, creando la institucionalidad que no ha sido sencillo, combinando lo que tiene que ver con el reglamento de este Parlamento, pero también combinado los acuerdos políticos, con los usos y costumbres también, que le han ido dando un mecanismo de funcionamiento y también para la toma de decisiones que yo creo se han ido legitimando y lo vimos hoy. Creo que el Parlamentario Jorge Taiana ha sido electo como Vicepresidente de Argentina, cumpliendo con todos los requisitos, como de la costumbre del acuerdo político. Lo que quiere decir, que todos estos mecanismos han ido dando fe de que funcionan y reafirma que este Parlamento llegó para quedarse y para seguir creciendo. AP: Según sus perspectivas ¿cómo será la próxima delegación venezolana aquí en el Parlamento del MERCOSUR? SOC: Ya le corresponderá a la nueva mayoría parlamentaria en Venezuela hacer un debate de acuerdo a los mecanismos que tiene nuestra Asamblea, en el reglamento interno de debate, de lo que sería la integración, que como la de ahora ha sido plural, no tenemos razones para creer que sea distinto, pero en todo caso tendremos que esperar el desenlace de las negociaciones que sobre el tema se realicen en Venezuela.
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ME RC O S U R cULTURal
Gustavo Dudamel
El héroe del Sistema de Orquestas Juveniles e Infantiles de Venezuela Gustavo Adolfo Dudamel Ramírez nació en Barquisimeto, Venezuela el 26 de enero de 1981. Desde los cuatro años de edad comenzó a estudiar violín en el Sistema de Orquestas Juveniles e Infantiles de Venezuela (también conocido como El Sistema). Este programa de educación musical en Venezuela, llamado originalmente Acción Social para la Música tiene la misión de sistematizar la instrucción y la práctica colectiva e individual de la música a través de orquestas sinfónicas y coros, como
instrumentos de organización social y de desarrollo humanístico. Ha recibidos gran diversidad de premios musicales y otros honores a lo largo de su vida en todo el mundo. En más de 25 países han sido creados programas de educación musical que siguen el modelo venezolano de El Sistema. Entre estos países se encuentran los 5 países del MERCOSUR. Actualmente Dudamel sirve como Director Musical de la Filarmónica de Los Ángeles y de la Orquesta Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela.
www.parlamentodelmercosur.org