Faux-titre.fm Page 1 Wednesday, March 11, 2009 11:38 AM
Revisión de Políticas Nacionales de Educación
La Educación Superior en Chile
BANCO MUNDIAL
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O R G A N IZ A CIÓ N P A R A LA CO O P ER A CIÓ N Y EL D ESA R R O LLO ECO N Ó M ICO S
L a O C D E constituy e un for o ú nico en su g é ner o, donde los g ob ier nos de 3 0 p aíses dem ocr á ticos tr ab ajan conjuntam ente p ar a af r ontar los r etos económ icos, sociales y m edioam b ientales q ue p lantea la g lob aliz ación. L a O C D E está a la vang uar dia de los esfuer z os em p r endidos p ar a ay udar a los g ob ier nos a entender y r esp onder a los cam b ios y p r eocup aciones del m undo actual, com o la g ob er nanz a, la econom ía de la infor m ación y los r etos q ue g ener a el envejecim iento de la p ob lación. L a O r g aniz ación ofr ece a los g ob ier nos un m ar co en el q ue p ueden com p ar ar sus ex p er iencias p olíticas, b uscar r esp uestas a p r ob lem as com unes, identificar b uenas p r á cticas y tr ab ajar en la coor dinación de p olíticas nacionales e inter nacionales. L os p aíses m iem b r os de la O C D E son A lem ania, A ustr alia, A ustr ia, B é lg ica, C anadá , C or ea, D inam ar ca, Esp añ a, Estados U nidos, F inlandia, F r ancia, G r ecia, H ung r ía, Ir landa, Islandia, Italia, Jap ón, L ux em b ur g o, M é x ico, Nor ueg a, Nueva Z elanda, Países B ajos, Polonia, Por tug al, Reino U nido, Rep ú b lica C h eca, Rep ú b lica Eslovaca, S uecia, S uiz a y T ur q uía. L a C om isión de las C om unidades Eur op eas p ar ticip a en el tr ab ajo de la O C D E. L as p ub licaciones de la O C D E aseg ur an una am p lia difusión de los tr ab ajos de la O r g aniz ación. Estos incluy en los r esultados de la com p ilación de estadísticas, los tr ab ajos de investig ación sob r e tem as económ icos, sociales y m edioam b ientales, así com o las convenciones, dir ectr ices y los m odelos desar r ollados p or los p aíses m iem b r os.
O r ig inalm ente p ub licado p or la O C D E en ing lé s b ajo el título: Reviews of National Policies for Education T ertiary Education in Chile
© O C D E y el B anco Inter nacional p ar a la Reconstr ucción y el D esar r ollo /B anco M undial, 2 0 0 9 . T odos los der ech os r eser vados. © 2 0 0 9 M inister io de Educación de C h ile p ar a esta edición en esp añ ol. Pub licado p or acuer do con la O C D E, Par is y el B IRD /B anco M undial. L a calidad de la tr aducción al esp añ ol y su coh er encia con el tex to or ig inal es r esp onsab ilidad del M inister io de Educación de C h ile. L as er r atas de las p ub licaciones de la O C D E se encuentr an en línea en www.oecd.org/publishing/corrigenda. L a O C D E autor iz a lib r em ente toda r ep r oducción de esta p ub licación p ar a uso p er sonal, no com er cial. L os p er m isos p ar a fotocop iar con fines com er ciales o de uso p ú b lico una p ar te de este tr ab ajo deb en dir ig ir se al C op y r ig h t C lear ance C enter (C C C ) info@ copy right.com o al C entr e fr anç ais d’ex p loitation du dr oit de cop ie (C F C ) contact@ cfcopies.com . En todos estos casos, el anuncio del der ech o de autor y cualq uier otr a ley enda r elacionada con la p r op iedad intelectual tienen q ue ser conser vadas en su for m a or ig inal. T oda solicitud p ar a otr o uso com er cial o p ú b lico de este m ater ial o p ar a der ech os de tr aducción deb e dir ig ir se a rights@ oecd.org.
PRÓLOGO – 3
Prólogo Ha h a b id o u n p rog re so im p orta n te e n la re form a d e la e d u c a c ió n su p e rior e n Ch ile d e sd e e l in form e d e la OCDE e n 2004. Com o soc ie d a d , los c h ile n os v a lora n la e d u c a c ió n y e s e l te m a d e u n fre c u e n te d e b a te p ú b lic o in te n so y los g ob ie rn os su c e siv os h a n re sp on d id o a la s d e m a n d a s soc ia le s a tra v é s d e re form a s a la e d u c a c ió n b á sic a , se c u n d a ria y su p e rior. El se c tor d e e d u c a c ió n te rc ia ria h a sid o y se m a n tie n e d in á m ic o d e m a n e ra im p orta n te y Ch ile h a te n id o é x ito a l c a m b ia r d e u n siste m a d e e lite a u n o m a siv o, m a n te n ie n d o la c a lid a d d e la e d u c a c ió n . Este in form e c on ju n to d e la OCDE y e l Ba n c o Mu n d ia l, e n tre g a u n a v isió n g e n e ra l d e l im p re sion a n te e n foq u e p rog re sista d e la re form a e n Ch ile y su firm e a p lic a c ió n , m ie n tra s e l p a ís se p re p a ra p a ra in c orp ora rse a la OCDE. El in form e c u b re la g a m a c om p le ta d e la e d u c a c ió n su p e rior e n Ch ile , b a sa d o e n e l in form e d e a n te c e d e n te s p re p a ra d o p or la s a u torid a d e s c h ile n a s p a ra e l In form e T e m á tic o d e la Ed u c a c ió n T e rc ia ria d e la OCDE, y la in form a c ió n p rop orc ion a d a a los re v isore s e n la s re u n ion e s q u e tu v ie ron lu g a r d u ra n te su s v isita s a te rre n o (Sa n tia g o, Aric a , An tofa g a sta , Con c e p c ió n , Iq u iq u e , La Se re n a , T a lc a , T e m u c o, y V a lp a ra íso). El in form e p rop orc ion a u n a n á lisis d e los log ros d e la ú ltim a d é c a d a y los d e sa fíos q u e Ch ile e n fre n ta e n p os d e la e n tre g a d e u n siste m a d e c a lid a d m u n d ia l a su s c iu d a d a n os, a la lu z d e l c on te n id o e c on ó m ic o, soc ia l y p olític o d e l p a ís. El in form e e n tre g a u n e stu d io p rofu n d o y re c om e n d a c ion e s p a ra e l a c c e so y e q u id a d ; la re le v a n c ia d e l siste m a ; su g ob e rn a b ilid a d y g e stió n ; y su fin a n c ia m ie n to. El c a p ítu lo fin a l c on tie n e , e n form a d e sín te sis, la s re c om e n d a c ion e s e sp e c ífic a s d e c a d a c a p ítu lo y e sta b le c e c ó m o p u e d e n y d e b e ría n se r e n foc a d a s la s p olític a s. Este in form e d e la s p olític a s d e e d u c a c ió n su p e rior se re a liz ó d e n tro d e l m a rc o d e l p rog ra m a d e tra b a jo d e la Dire c c ió n d e Ed u c a c ió n d e la OCDE, e n c on ju n to c on e l Ba n c o Mu n d ia l. El fin a n c ia m ie n to d e l in form e fu e p rov isto p or e l g ob ie rn o d e Ch ile y e l Ba n c o Mu n d ia l. Los m ie m b ros d e l e q u ip o fu e ron : Ca rolin e Ma c re a d y (Re in o Un id o), In v e stig a d ora , e x -Su b Dire c tora d e l De p a rta m e n to d e Ed u c a c ió n y Ha b ilid a d e s; Ma ry Ca n n in g (Irla n d a ), Au torid a d d e Ed u c a c ió n Su p e rior d e LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
4 – PRÓLOGO Irla n d a , a n te riorm e n te Esp e c ia lista e n Ed u c a c ió n , Ba n c o Mu n d ia l; F ra n c isc o Ma rm ole jo (Me x ic o), Dire c tor Eje c u tiv o, Con sorc io p a ra la Cola b ora c ió n e n la Ed u c a c ió n Su p e rior d e Norte a m é ric a (CONAHEC) y V ic e Pre sid e n te d e Prog ra m a s p a ra e l He m isfe rio Oc c id e n ta l d e la Un iv e rsid a d d e Ariz on a , Esta d os Un id os d e Norte a m é ric a ; Sim on Sc h w a rtz m a n (Bra sil) In stitu to d e Estu d ios d e l T ra b a jo y la Soc ie d a d (IET S), Rio d e J a n e iro y e x - Pre sid e n te d e l In stitu to Esta d ístic o y Ge og rá fic o d e Bra sil; Pe te r T in d e m a n s (Hola n d a ), Estra te g ia s y Soc ie d a d e s p a ra e l Con oc im ie n to Glob a l, e x -Dire c tor d e Polític a s d e In v e stig a c ió n y Cie n c ia s; Ia n W h itm a n (Se c re ta ría d e la OCDE), J e fe d e l Prog ra m a p a ra la Co-op e ra c ió n c on Ec on om ía s q u e n o son Mie m b ros; Mic h a e l Cra w ford (Ba n c o Mu n d ia l), Esp e c ia lista e n Ed u c a c ió n , De p a rta m e n to d e De sa rrollo Hu m a n o d e La tin oa m é ric a ; y J a m il Sa lm i (Ba n c o Mu n d ia l), Coord in a d or d e Ed u c a c ió n T e rc ia ria . El e q u ip o fu e a p oy a d o p or Gin e tte Mé riot y Em ily Grov e s (OCDE); Ric a rd o Re ic h y An a Ma ría Q u iroz (Min iste rio d e Ed u c a c ió n d e Ch ile ).
Ba rb a ra Isc h in g e r Dire c tora d e Ed u c a c ió n OCDE
Pe d ro Alb a Dire c tor, Pa íse s d e l Con o Su r Ba n c o Mu n d ia l
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
ÍNDICE– 5
Ín d ic e
L ista de Sig las...................................................................................................... 9 Resumen Ejecutivo ............................................................................................ 1 1 C a p ítu lo 1 . V isió n G en eral ................................................................................ 1 9 Ac e rc a d e Ch ile ............................................................................................... 19 Ec on om ía y soc ie d a d ...................................................................................... 20 Ch ile e n e l c on te x to in te rn a c ion a l ................................................................... 21 Com p a ra c ion e s c on la e d u c a c ió n in te rn a c ion a l .............................................. 23 V isió n g e n e ra l d e l siste m a d e e d u c a c ió n e n Ch ile .......................................... 25 La e d u c a c ió n se c u n d a ria y su s e fe c tos e n la a d m isió n a la e d u c a c ió n te rc ia ria .................................................................................... 26 Prop ó sito, ob je tiv os y e stá n d a re s d e la e d u c a c ió n te rc ia ria . ........................... 31 Historia y d e sa rrollo re c ie n te s d e la e d u c a c ió n te rc ia ria . ................................ 32 Prin c ip a le s a g e n c ia s n a c ion a le s ...................................................................... 34 In stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior ................................................................ 35 La p ob la c ió n e stu d ia n til .................................................................................. 37 Ad m isió n a la e d u c a c ió n su p e rior: a c c e so y e q u id a d ...................................... 42 Cu rríc u los te rc ia rios ........................................................................................ 45 Ed u c a c ió n su p e rior y m e rc a d o la b ora l ............................................................ 46 El rol re g ion a l d e la e d u c a c ió n su p e rior .......................................................... 50 F in a n c ia m ie n to d e la e d u c a c ió n su p e rior ........................................................ 53 Pe rson a l d e la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior ........................................ 56 Ase g u ra m ie n to d e la c a lid a d ........................................................................... 58 Gob e rn a b ilid a d ................................................................................................ 60 In te rn a c ion a liz a c ió n ........................................................................................ 61 In v e stig a c ió n y d e sa rrollo ............................................................................... 62 Re c om e n d a c ion e s a n te riore s d e la OCDE sob re la e d u c a c ió n su p e rior .......... 65
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6 – ÍNDICE C a p ítu lo 2 . L og ros y P rob lem as P en dien tes .................................................... 69 In trod u c c ió n .................................................................................................... 69 Cre c im ie n to e sp e c ta c u la r p or m e d io d e la d iv e rsific a c ió n in stitu c ion a l y d e fin a n c ia m ie n to c om p a rtid o ................................................. 70 Im p le m e n ta c ió n d e a u d a c e s re form a s ............................................................. 70 In c on siste n c ia s, in e fic ie n c ia s y d istorsion e s ................................................... 70 La p e rsp e c tiv a d e los e stu d ia n te s .................................................................... 71 La s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria .......................................................... 72 Re sp on d ie n d o a la s n e c e sid a d e s d e los e m p le a d ore s. ..................................... 74 Rol d e l e sta d o .................................................................................................. 74 C a p ítu lo 3 . A cceso y E q uidad ........................................................................... 77 In trod u c c ió n .................................................................................................... 78 Au m e n to re c ie n te d e op ortu n id a d e s: im p a c to e n la e q u id a d ........................... 80 PART E 1. Op ortu n id a d e s d e Ac c e so y Pe rm a n e n c ia e n la Ed u c a c ió n Su p e rior....................................................................................... 84 El siste m a a c tu a l d e a d m isió n a la e d u c a c ió n su p e rior ................................... 84 Im p a c to d e l siste m a d e a d m isió n e n la e q u id a d y e l a c c e so: e v id e n c ia .......... 85 Estu d ia n te s d e fa m ilia s d e m á s b a jos in g re sos y d e e sc u e la s m u n ic ip a le s...... 86 Alu m n os d e se x o m a sc u lin o y fe m e n in o......................................................... 90 Estu d ia n te s p or re g ió n ..................................................................................... 93 Re te n c ió n y e q u id a d : la e v id e n c ia ................................................................... 96 Prob le m a s d e e q u id a d e n la a d m isió n y re te n c ió n : c a u sa s y op c ion e s d e p olític a ...................................................................................... 98 PART E 2. Op ortu n id a d e s d e Ac c e so a Prog ra m a s d e Ay u d a Estu d ia n til ..... 111 Me c a n ism os d e e q u id a d y a p oy o e stu d ia n til ................................................. 111 An á lisis d e la in c id e n c ia d e los b e n e fic ios. ................................................... 121 Con c lu sion e s ................................................................................................. 124 Re c om e n d a c ion e s.......................................................................................... 125 An e x o. Me tod olog ía Ap lic a d a p a ra Re a liz a r e l An á lisis d e In c id e n c ia d e los Be n e fic ios.......................................................................... 129 C a p ítu lo 4 . R elev an cia ..................................................................................... 1 31 Prov isió n d e e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile ..................................................... 133 El m e rc a d o p a ra tra b a ja d ore s c a lific a d os ...................................................... 134 Los e m p le a d ore s ........................................................................................... 142 Artic u la c ió n d e l siste m a : d e la e d u c a c ió n se c u n d a ria a la te rc ia ria .............. 144 Artic u la c ió n d e l siste m a : d e n tro d e l siste m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria ............. 146 Re le v a n c ia d e los p rog ra m a s a c a d é m ic os y ofe rta d e c u rsos ........................ 152 La d im e n sió n in te rn a c ion a l d e la e d u c a c ió n su p e rior ................................... 157 Re c om e n d a c ion e s.......................................................................................... 161
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ÍNDICE– 7
C a p ítu lo 5 . V isió n , G ob ern ab ilidad y G estió n .............................................. 1 65 Na tu ra le z a y fu n c ion e s d e la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior ............... 165 La a u torid a d p a ra c on fe rir g ra d os a c a d é m ic os .............................................. 168 Ad m in istra c ió n p ú b lic a (p u b lic g ov e rn a n c e ) ................................................ 172 Gob e rn a b ilid a d in stitu c ion a l y g e stió n .......................................................... 177 Re c om e n d a c ion e s.......................................................................................... 182 C a p ítu lo 6 . C alidad .......................................................................................... 1 85 In trod u c c ió n .................................................................................................. 185 De l c on trol d e la c a lid a d a l a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d y m á s a llá ............. 186 La c on trib u c ió n d e l p rog ra m a MECESUP a l m e jora m ie n to d e la c a lid a d .... 191 Ca lid a d d e la d oc e n c ia , c u rsos y a p re n d iz a je ................................................ 192 Ca lid a d d e la in v e stig a c ió n ........................................................................... 197 Ca lid a d d e c on trib u c ió n a la c om u n id a d ....................................................... 198 Ca lid a d d e la s se d e s re g ion a le s ..................................................................... 198 Ca lid a d d e la form a c ió n d e p rofe sore s .......................................................... 200 Con c lu sion e s y re c om e n d a c ion e s ................................................................. 203 C a p ítu lo 7 . I n v estig ació n y D esarrollo ........................................................... 2 0 7 In trod u c c ió n : la n e c e sid a d d e in v e stig a c ió n y d e sa rrollo (I& D) y su re la c ió n c on la in n ov a c ió n . .................................................................... 207 In v e stig a c ió n y d e sa rrollo e n Ch ile ............................................................... 209 F in a n c ia m ie n to d e l d e sa rrollo c ie n tífic o y te c n oló g ic o, e sp e c ia lm e n te e n la e d u c a c ió n su p e rior. ....................................................... 221 T e n d e n c ia s e n e l fin a n c ia m ie n to d e in v e stig a c ió n ........................................ 227 Ha c ia u n m e jor siste m a d e fin a n c ia m ie n to d e la in v e stig a c ió n ..................... 229 Ma rc o y re sp on sa b ilid a d e s e n la s p olític a s d e in v e stig a c ió n ........................ 232 El d e sa rrollo d e la in v e stig a c ió n u n iv e rsita ria .............................................. 234 Coop e ra c ió n in te rn a c ion a l ............................................................................ 238 Re c om e n d a c ion e s.......................................................................................... 239 C a p ítu lo 8 . F in an ciam ien to ............................................................................. 2 41 In trod u c c ió n .................................................................................................. 241 Mov iliz a c ió n d e re c u rsos .............................................................................. 242 Ed u c a c ió n su p e rior p riv a d a ........................................................................... 250 Asig n a c ió n d e re c u rsos ................................................................................. 257 Utiliz a c ió n d e re c u rsos .................................................................................. 274 Prin c ip a le s c on c lu sion e s d e l c a p ítu lo............................................................ 283 Re c om e n d a c ion e s.......................................................................................... 285
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8 – ÍNDICE C a p ítu lo 9 . I n form ació n , T ran sparen cia y R en dició n de C uen tas .............. 2 89 In trod u c c ió n .................................................................................................. 289 In form a c ió n a los e stu d ia n te s p ote n c ia le s ..................................................... 290 In form a c ió n p a ra e l d ise ñ o d e p olític a s y e v a lu a c ió n ................................... 296 El Siste m a d e In form a c ió n sob re Ed u c a c ió n Su p e rior (SIES) ...................... 301 Re su lta d os ..................................................................................................... 302 Re c om e n d a c ion e s.......................................................................................... 303 C a p ítu lo 1 0 . C on clusion es y R ecom en dacion es ............................................. 30 5 In trod u c c ió n .................................................................................................. 305 Con c lu sion e s y re c om e n d a c ion e s d e l Con se jo Ase sor Pre sid e n c ia l p a ra la Ed u c a c ió n Su p e rior ....................................................................................... 305 Con c lu sion e s y re c om e n d a c ion e s d e l e q u ip o re v isor .................................... 309
V O C w
e r ta m b ié n In form e d e An te c e d e n te s e n Min istry of Ed u c a tion of Ch ile (2007), C D E T h e m a tic R e v ie w of T e rtia ry E d u c a tion : C ou n try B a c k grou n d R e p ort for h ile , Sa n tia g o. h ttp ://d x .d oi.org /10.1787/478236220760, ta m b ié n d isp on ib le e n w w .oe c d .org /e d u /te rtia ry /re v ie w
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LIST A DE SIGLAS – 9
L ista de Sig las A A A A B B B
FD FI G CI R B EA DP
B B C C C C
JG M NM AE DD FU NES
CNA CNAP CO NAP CSE C FT C O N IC Y T C O R FO CPR CRUCH DEM RE
D IV E S U P D FL FC FD I
Español A p o rte F isc a l D ire c to A p o rte F isc a l In d ire c to A g e n c ia d e C o o p e ra c ió n In te rn a c io n a l A ra n c e l d e R e fe re n c ia B e c a s B ic e n te n a rio B e c a d e E x c e le n c ia A c a d é m ic a B e c a p a ra e stu d ia n te s D e sta c a d o s q u e in g re sa n a P e d a g o g ía B e c a s J u a n G ó m e z M illa s B e c a N u e v o M ile n io C ré d ito c o n A v a l d e l E sta d o C o n v e n io s d e D e se m p e ñ o C ré d ito F isc a l U n iv e rsita rio C o m isió n N a c io n a l d e E d u c a c ió n S u p e rio r C o m isió n N a c io n a l d e A c re d ita c ió n C o m isió n N a c io n a l d e A c re d ita c ió n d e P ro g ra m a s d e P re g ra d o C o m isió n N a c io n a l d e P ro g ra m a s d e P o stg ra d o C o n se jo S u p e rio r d e E d u c a c ió n C e n tro d e F o rm a c ió n T é c n ic a C o m isió n N a c io n a l d e In v e stig a c ió n C ie n tífic a y T e c n o ló g ic a C o rp o ra c ió n d e F o m e n to d e la P ro d u c c ió n C o n fe d e ra c ió n d e la P ro d u c c ió n y d e l C o m e rc io C o n se jo d e R e c to re s d e la s U n iv e rsid a d e s C h ile n a s D e p a rta m e n to d e E v a lu a c ió n , M e d ic ió n y R e g istro E d u c a c io n a l D iv isió n d e E d u c a c ió n S u p e rio r d e l M in iste rio d e E d u c a c ió n D e c re to c o n F u e rz a d e L e y F o n d o C o m p e titiv o F o n d o d e D e sa rro llo In stitu c io n a l
In g lés D ire c t p u b lic g ra n t In d ire c t p u b lic g ra n t A g e n c y fo r In te rn a tio n a l C o -o p e ra tio n R e fe re n c e fe e B ic e n te n a ry sc h o la rsh ip s A c a d e m ic E x c e lle n c e sc h o la rsh ip s S c h o la rsh ip s fo r o u tsta n d in g stu d e n ts to stu d y p e d a g o g y J u a n G ó m e z M illa s sc h o la rsh ip s N e w m ille n n iu m sc h o la rsh ip S ta te g u a ra n te e d lo a n sy ste m P e rfo rm a n c e a g re e m e n ts U n iv e rsity p u b lic c re d it N a tio n a l h ig h e r e d u c a tio n c o m m issio n N a tio n a l a c c re d ita tio n c o m m issio n C o m m issio n fo r th e e v a lu a tio n o f u n d e rg ra d u a te p ro g ra m m e s C o m m issio n fo r th e e v a lu a tio n o f p o stg ra d u a te p ro g ra m m e s H ig h e r c o u n c il o f e d u c a tio n T e c h n ic a l tra in in g c e n tre N a tio n a l c o m m issio n fo r sc ie n c e a n d te c h n o lo g y C h ile a n e c o n o m ic d e v e lo p m e n t agency C h ile a n c o n fe d e ra tio n o f p ro d u c tio n a n d b u sin e ss C o u n c il o f re c to rs o f C h ile a n u n iv e rsitie s D e p a rtm e n t o f e v a lu a tio n , m e a su re m e n t a n d e d u c a tio n a l re g istra tio n H ig h e r e d u c a tio n d iv isio n o f th e M in istry o f E d u c a tio n D e c re e w ith le g a l fo rc e C o m p e titiv e fu n d In stitu tio n a l d e v e lo p m e n t fu n d
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– LIST A DE SIGLAS
F IA C FO N D AP FO N D EC YT
A c a d e m ic in n o v a tio n fu n d C e n tre s fo r e x c e lle n c e in p rio rity a re a s N a tio n a l fu n d fo r sc ie n tific a n d te c h n o lo g ic a l d e v e lo p m e n t F u n d fo r th e p ro m o tio n o f sc ie n tific a n d te c h n o lo g ic a l d e v e lo p m e n t S in g le so c io -e c o n o m ic a c c re d ita tio n fo rm U n iv e rsity c re d it so lid a rity fu n d M ille n n iu m sc ie n tific in itia tiv e C o m m issio n fo r th e a d m in istra tio n o f h ig h e r e d u c a tio n c re d its P ro fe ssio n a l in stitu te In te rn a tio n a l sc ie n c e in d e x F u ll tim e e q u iv a le n t (F T E ) N a tio n a l c o m m itte e fo r stu d e n t su p p o rt a n d sc h o la rsh ip s S T I o b se rv a to ry O rg a n ic c o n stitu tio n a l la w o n e d u c a tio n H ig h e r e d u c a tio n im p ro v e m e n t p ro g ra m m e
STI
F o n d o d e In n o v a c ió n A c a d é m ic a F o n d o d e Á re a s P rio rita ria s F o n d o N a c io n a l d e D e sa rro llo C ie n tífic o y T e c n o ló g ic o F o n d o d e F o m e n to a l D e sa rro llo C ie n tífic o y T e c n o ló g ic o F o rm u la rio Ú n ic o d e A c re d ita c ió n S o c io e c o n ó m ic a F o n d o S o lid a rio d e C ré d ito U n iv e rsita rio In ic ia tiv a C ie n tífic a M ile n io C o m isió n A d m in istra d o ra d e l S iste m a d e C ré d ito s p a ra la E d u c a c ió n S u p e rio r In stitu to P ro fe sio n a l In stitu to p a ra la In fo rm a c ió n C ie n tífic a J o rn a d a c o m p le ta e q u iv a le n te J u n ta N a c io n a l d e A u x ilio E sc o la r y B ecas KAW AK L e y O rg á n ic a C o n stitu c io n a l d e E n se ñ a n z a P ro g ra m a d e M e jo ra m ie n to d e la C a lid a d y E q u id a d d e la E d u c a c ió n S u p e rio r M in iste rio d e E d u c a c ió n N o ta s d e E n se ñ a n z a M e d ia P ru e b a d e A p titu d A c a d é m ic a P ru e b a d e S e le c c ió n U n iv e rsita ria R e d d e In d ic a d o re s d e C ie n c ia Y T e c n o lo g ía S iste m a d e In fo rm a c ió n d e la E d u c a c ió n S u p e rio r S iste m a N a c io n a l d e A se g u ra m ie n to d e la C a lid a d d e la E d u c a c ió n S u p e rio r S o c ie d a d d e F o m e n to F a b ril – F e d e ra c ió n G re m ia l d e la In d u stria C ie n c ia T e c n o lo g ía e In n o v a c ió n
UAFI
U n id a d d e A p o rte F isc a l In d ire c to
In d ire c t p u b lic g ra n t u n it
FO N D EF FU AS FSC U IC M IN G R E S A IP IS I JC E JU N A E B KAW AX LO C E M ECESUP
M N P P R
IN E D U C EM AA SU IC Y T
S IE S SNAC SO FO FA
M in istry o f e d u c a tio n S e c o n d a ry e d u c a tio n re p o rt A c a d e m ic a p titu d e te st U n iv e rsity e n try te st Ib e ro -A m e ric a n n e tw o rk o f sc ie n c e a n d te c h n o lo g y in d ic a to rs H ig h e r E d u c a tio n In fo rm a tio n S y ste m N a tio n a l q u a lity a ssu ra n c e sy ste m fo r h ig h e r e d u c a tio n T h e C h ile a n fe d e ra tio n o f in d u stry S c ie n c e , T e c h n o lo g y a n d In n o v a tio n
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RESUMEN EJ ECUT IV O – 1
R e s u m e n E je c u tiv o Los c h ile n os v a lora n la e d u c a c ió n ; la v e n c om o e l c a m in o m á s im p orta n te y se g u ro h a c ia u n a c on tin u a p rosp e rid a d y h a c e n g ra n d e s e sfu e rz os, c om o in d iv id u os y c om o soc ie d a d , p a ra te n e r a c c e so a u n a e d u c a c ió n d e c a lid a d y a p rov e c h a r la s v e n ta ja s d e la s op ortu n id a d e s q u e é sta b rin d a . El n ú m e ro d e jó v e n e s c h ile n os q u e c on tin ú a n su s e stu d ios e n la e d u c a c ió n su p e rior h a c re c id o c on sta n te m e n te e n la s ú ltim a s c u a tro d é c a d a s y se g u ra m e n te c on tin u a rá c re c ie n d o p or m u c h a s d é c a d a s m á s. Los b e n e fic ios e c on ó m ic os, soc ia le s y p e rson a le s d e te n e r m á s y m e jor e d u c a c ió n sig u e n a c u m u lá n d ose e n Ch ile , ju n to c on e l d e se o d e m a n te n e r u n siste m a d e e d u c a c ió n n a c ion a l e n e x p a n sió n y d e m e jor c a lid a d . Por lo ta n to, n o e s sorp re n d e n te q u e la e d u c a c ió n te n g a u n lu g a r p rom in e n te e n la d isc u sió n d e la s p olític a s p ú b lic a s. V a rios g ob ie rn os su c e siv os h a n re sp on d id o a la s d e m a n d a s soc ia le s y h a n re a liz a d o re form a s e n la e d u c a c ió n b á sic a , se c u n d a ria y su p e rior. De n tro d e e ste c on te x to, e l g ob ie rn o in v itó a la Org a n iz a c ió n p a ra la Coop e ra c ió n y e l De sa rrollo Ec on ó m ic o (OCDE) y a l Ba n c o Mu n d ia l, a c ola b ora r e n e ste In form e sob re la Ed u c a c ió n Su p e rior e n Ch ile . La c ola b ora c ió n e s op ortu n a d a d a la in m in e n te in c orp ora c ió n d e Ch ile c om o m ie m b ro p le n o d e la OCDE y su la rg a a soc ia c ió n c on e l Ba n c o Mu n d ia l e n la s re form a s d e la e d u c a c ió n su p e rior y d e la e d u c a c ió n e n g e n e ra l. Mu c h os a sp e c tos d e la e d u c a c ió n su p e rior e n Ch ile im p re sion a ron a l e q u ip o re v isor. El c re c im ie n to m a siv o d e la s m a tríc u la s e n d é c a d a s p a sa d a s n o h a p rod u c id o te n sió n e n e l m a rc o in stitu c ion a l e n form a e x c e siv a n i p rov oc a d o u n a d ism in u c ió n g e n e ra l d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n . El fe n ó m e n o d e e x p a n sió n p a re c e h a b e r e stim u la d o, o p or lo m e n os h a b e r a c om p a ñ a d o, a lg u n a s osa d a s in n ov a c ion e s e n la s p olític a s. El se c tor d e la e d u c a c ió n su p e rior h a sid o y p e rm a n e c e d in á m ic o d e m a n e ra s im p orta n te s. El é x ito d e Ch ile a l p a sa r d e u n siste m a d e e d u c a c ió n d e e lite a u n o d e e d u c a c ió n m a siv a , m a n te n ie n d o la c a lid a d d e la e d u c a c ió n , se d e b e e n g ra n m e d id a a su v olu n ta d d e im p le m e n ta r p olític a s c on n u e v os e n foq u e s. El e q u ip o re v isor re c on oc e los é x itos log ra d os p or Ch ile e n e l p a sa d o; sin e m b a rg o, fu e su op in ió n u n á n im e q u e a h ora se n e c e sita u n a se g u n d a g e n e ra c ió n d e re form a s. Se p u e d e d e c ir q u e e l siste m a d e e d u c a c ió n su p e rior c h ile n o h a n e g oc ia d o los d e sa fíos d e e x p a n sió n c on é x ito ra z on a b le . Ah ora d e b e e n fre n ta r los p rob le m a s m á s d ifíc ile s y fu n d a m e n ta le s q u e le im p id e n se r re c on oc id o c om o u n siste m a d e c a lid a d d e c la se m u n d ia l. Estos LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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– RESUMEN EJ ECUT IV O
p rob le m a s tie n e n q u e v e r, e n tre otros, c on e l a c c e so d e sig u a l q u e tie n e n los e stu d ia n te s d e a m b ie n te s y g ru p os d e in g re sos d ife re n te s, m a rc a d os p or la se g m e n ta c ió n e n tre in stitu c ion e s u n iv e rsita ria s y n o-u n iv e rsita ria s, los c u rríc u los in fle x ib le s y m é tod os d e e n se ñ a n z a a n tic u a d os, p rog ra m a s d e e stu d ios d e m a sia d o la rg os, p rá c tic a s d e fin a n c ia m ie n to re tró g ra d a s e n la s in stitu c ion e s, u n siste m a d e in v e stig a c ió n q u e c a re c e d e e n foq u e y fin a n c ia m ie n to, y c on d e fic ie n c ia s p e rsiste n te s e n la in form a c ió n e n tre g a d a y e n la re n d ic ió n d e c u e n ta s sob re re su lta d os. V a rios d e e stos p rob le m a s son m u ltifa c é tic os, y e l In form e h a q u e rid o tra ta rlos e n su s v a ria d a s d im e n sion e s. Por e je m p lo, la d u ra c ió n d e los p rog ra m a s d e e stu d io se c on sid e ra u n p rob le m a : i) d e ig u a ld a d , p orq u e a u m e n ta e l c osto fin a n c ie ro y d e op ortu n id a d p a ra ob te n e r u n g ra d o; ii) d e re le v a n c ia , p orq u e d e m ora in n e c e sa ria m e n te e l in g re so d e los e stu d ia n te s a los m e rc a d os la b ora le s, a l m ism o tie m p o q u e los ob lig a a a p re n d e r u n c on te n id o te ó ric o q u e p u e d e se r m u y p oc o p e rtin e n te a su d e se m p e ñ o p rofe sion a l; iii) d e c a lid a d , p u e sto q u e m a n tie n e u n e n foq u e e n e l n ú m e ro d e h ora s d e e stu d io e n lu g a r d e la s c om p e te n c ia s a d q u irid a s; iv ) d e g ob e rn a b ilid a d d e l siste m a , p orq u e c on trib u y e a m a n te n e r u n d istin c ió n c a d a v e z m á s sin se n tid o e n tre in stitu c ion e s q u e son u n iv e rsid a d e s y otra s q u e n o lo son ; v ) d e fin a n c ia m ie n to, y a q u e b a ja la s ta sa s d e titu la c ió n y e rosion a la e fic ie n c ia in te rn a d e la s in stitu c ion e s; v i) d e in v e stig a c ió n , p orq u e los e stu d ia n te s q u e d e d ic a n e n p rom e d io 7 o m á s a ñ os a ob te n e r su p rim e r g ra d o p u e d e n n o e sta r d isp u e stos a se g u ir e stu d ia n d o p a ra ob te n e r g ra d os m á s a v a n z a d os; y v ii) d e tra n sp a re n c ia y re sp on sa b ilid a d , p orq u e la s a lta s ta sa s d e d e se rc ió n p e rsiste n te s p a re c e n se r, p or lo m e n os p a rc ia lm e n te , re sp on sa b le s d e la re tic e n c ia d e la s in stitu c ion e s p a ra a n a liz a r y c om p a rtir d a tos sob re in d ic a d ore s c la v e d e los p orc e n ta je s d e m a tríc u la s y g ra d u a c ió n . El In form e d e se a se r fra n c o e n su e v a lu a c ió n d e la situ a c ió n a c tu a l y e n su a n á lisis d e la s á re a s q u e re q u ie re n u n a se g u n d a g e n e ra c ió n d e re form a s. Esta re v isió n ofre c e re c om e n d a c ion e s c on c re ta s, y a lg u n a s v e c e s u n a v a rie d a d d e op c ion e s p a ra solu c ion a r los p rob le m a s id e n tific a d os; a u n q u e los d e ta lle s d e la im p le m e n ta c ió n d e b e n se r, n a tu ra lm e n te , la d e c isió n d e los d ise ñ a d ore s d e p olític a s y los in v olu c ra d os e n la e d u c a c ió n su p e rior e n Ch ile . De a c u e rd o c on la in te rre la c ió n d e los d e sa fíos p re se n ta d os p or la s re form a s, e l ord e n d e los Ca p ítu los d e l In form e n o re fle ja ju ic ios a c e rc a d e la re la tiv a im p orta n c ia d e los te m a s e n d isc u sió n ; c om ie n z a c on u n a m p lio re su m e n d e ta lla d o d e l siste m a d e e d u c a c ió n su p e rior c h ile n o, c on sid e ra n d o su s a n te c e d e n te s y c on te x to. Los p rob le m a s d e acceso y eq uidad son e je m p los d e c ó m o los e sfu e rz os d e la s p olític a s d e Ch ile a h ora n e c e sita n c on c e n tra rse e n u n a se g u n d a LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
RESUMEN EJ ECUT IV O – 1
g e n e ra c ió n d e re form a s. Cla ra m e n te se h a p rog re sa d o e n e l m e jora m ie n to d e l a c c e so a la e d u c a c ió n te rc ia ria p a ra los e stu d ia n te s p ob re s p e ro b ie n c a lific a d os. En e l la p so d e u n a g e n e ra c ió n , los p orc e n ta je s d e m a tríc u la d e e stu d ia n te s d e los d os q u in tile s d e in g re so m á s b a jo, h a n a u m e n ta d o e n u n fa c tor c in c o. Sin e m b a rg o, los p rob le m a s d e a c c e so y e q u id a d n o son só lo d e p a rtic ip a c ió n ; in v olu c ra n la p rop orc ió n d e p ostu la n te s v e rsu s e stu d ia n te s a d m itid os p or g ru p o d e in g re so, e l re la tiv o é x ito d e los a lu m n os d e se x o m a sc u lin o v e rsu s los d e se x o fe m e n in o, la p a rtic ip a c ió n d e e stu d ia n te s p or in g re so fa m ilia r y p or tip o d e in stitu c ió n , y la d istrib u c ió n d e a y u d a e stu d ia n til, e n tre otra s c osa s. El Gob ie rn o tie n e ob je tiv os a m b ic iosos p a ra e l a c c e so y la e q u id a d b a sa d os e n su re c on oc im ie n to d e la ig u a l d istrib u c ió n d e ta le n to e n la p ob la c ió n . Alc a n z a r e stos ob je tiv os re q u ie re a n á lisis y a c c ió n e n los te m a s m e n c ion a d os a n te riorm e n te . Los p rob le m a s tie n e n su s ra íc e s e n la se v e ra se g m e n ta c ió n d e la soc ie d a d c h ile n a q u e se re fle ja e n la s d ife re n c ia s e n tre la s e sc u e la s. Los c ole g ios a los q u e v a n jó v e n e s d e fa m ilia s a c om od a d a s tie n e n c on siste n te m e n te m e jore s ta sa s d e g ra d u a c ió n d e la e d u c a c ió n m e d ia , p re p a ra c ió n p a ra la a d m isió n a la u n iv e rsid a d y é x ito e n la u n iv e rsid a d . Un a g ra n c a n tid a d d e a lu m n os d e g ru p os d e b a jos in g re sos y d e e sc u e la s m u n ic ip a le s rin d e n la p rin c ip a l p ru e b a d e a d m isió n u n iv e rsita ria e n Ch ile , la Pru e b a d e S e le c c ión A c a d é m ic a (PSU), p e ro tie n e n p e ore s re su lta d os q u e los q u e p od ría n p re d e c irse d e su ta sa d e g ra d u a c ió n d e la e d u c a c ió n m e d ia . La s n iñ a s n o e stá n re p re se n ta d a s e n la s u n iv e rsid a d e s e n la p rop orc ió n e n q u e ob tie n e n su lic e n c ia d e e d u c a c ió n m e d ia . En u n p a ís d on d e la e d u c a c ió n su p e rior e s re la tiv a m e n te c a ra , la a y u d a e stu d ia n til n o e stá d isp on ib le p a ra m u c h os d e los e stu d ia n te s q u e la n e c e sita n . Los e stu d ia n te s d e se c tore s d e b a jos in g re sos tie n e n m e n os p rob a b ilid a d e s d e g ra d u a rse y m á s p rob a b ilid a d e s d e te n e r q u e p a g a r e l c osto tota l d e su s e stu d ios. El é x ito p a ra re solv e r los p rob le m a s d e e q u id a d y a c c e so e s v a ria b le d e n tro d e la OCDE. La situ a c ió n d e Ch ile p u e d e c om p a ra rse a p rox im a d a m e n te c on la d e Portu g a l q u e h a lu c h a d o p or log ra r a c c e so tota l. El e q u ip o re v isor se d a c u e n ta d e q u e e l Gob ie rn o c h ile n o tie n e b a sta n te q u e h a c e r p a ra log ra r su s ob je tiv os - e q u id a d c on a c c e so a la e d u c a c ió n su p e rior, c orre g ir d e sig u a ld a d e s y g a ra n tiz a r a tod os los jó v e n e s d e ta le n to e l d e re c h o a e lla . Se re c om ie n d a c on sid e ra r in te n sa s p rá c tic a s d e “ d isc rim in a c ió n p ositiv a ” a n te riore s, d irig id a s h a c ia p ru e b a s d e a d m isió n m á s m u ltid im e n sion a le s c om o ta m b ié n los c rite rios p a ra a sig n a r c u p os a los e stu d ia n te s, y u n a m a y or a te n c ió n a la s ta sa s d e g ra d u a c ió n y a l tie m p o q u e tom a g ra d u a rse . La s re c om e n d a c ion e s p a ra re form a r la a y u d a a los e stu d ia n te s in c lu y e n u n a m a y or e x p a n sió n d e la s op ortu n id a d e s d e b e c a s y p ré sta m os, a se g u ra n d o q u e tod a s la s c on d ic ion e s d e los p rog ra m a s se a n e q u ita tiv a s y LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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1 4 – RESUMEN EJ ECUT IV O a p rop ia d a s, te n ie n d o e n c u e n ta la d iv e rsid a d d e los e stu d ia n te s y d e la s m ision e s in stitu c ion a le s; y tra ta n d o d e e v ita r q u e e stu d ia n te s c a lific a d os se q u e d e n sin in g re sa r a la e d u c a c ió n te rc ia ria o im p e d id os d e c om p le ta r su s e stu d ios e n e lla p or n e c e sid a d e s fin a n c ie ra s. El Eq u ip o ta m b ié n re c om ie n d a c om b in a r tod os los p rog ra m a s d e b e c a s a c tu a le s e n u n o solo y los d os p rog ra m a s d e p ré sta m os e x iste n te s e n u n o só lo c on e l m od e lo d e l CAE, in trod u c ie n d o, id e a lm e n te , u n e le m e n to c on tin g e n te a l in g re so. El e q u ip o re v isor se d io c u e n ta d e q u e los e m p le a d ore s g e n e ra lm e n te tie n e n c on sid e ra b le a p re n sió n re sp e c to a la relev an cia d e l c on oc im ie n to, c om p e te n c ia s, y d e stre z a s q u e los g ra d u a d os u n iv e rsita rios a p orta n a l m e rc a d o la b ora l. Los e m p le a d ore s n o p a re c e n h a c e r u n a p orte re g u la r y siste m á tic o a l c on te n id o d e los c u rríc u los u n iv e rsita rios, la s p rá c tic a s p e d a g ó g ic a s o la g e stió n in stitu c ion a l q u e le s d ie ra la p osib ilid a d d e d isc u tir c a m b ios. Esto p od ría e x p lic a r p or q u é los g ra d u a d os e n Ch ile d e m ora n m á s e n e n c on tra r tra b a jo q u e los d e otros p a íse s d e la OCDE. Los e m p le a d ore s e stá n sa tisfe c h os c on la c a lid a d d e los g ra d u a d os d e la s in stitu c ion e s n o u n iv e rsita ria s, In stitu tos Profe sion a le s y Ce n tros d e F orm a c ió n T é c n ic a , p e ro n o lo e stá n c on la c a n tid a d q u e se e stá g ra d u a n d o, q u e e s in su fic ie n te p a ra sa tisfa c e r la s n e c e sid a d e s e c on ó m ic a s d e l p a ís. A p e sa r d e e stos p u n tos d e v ista , la s d ife re n c ia s d e su e ld os e n tre g ra d u a d os d e in stitu c ion e s te rc ia ria s u n iv e rsita ria s y n o u n iv e rsita ria s sig u e n sie n d o c on sid e ra b le s. El e q u ip o re v isor c re e q u e se n e c e sita n m e d id a s in m e d ia ta s p a ra a u m e n ta r e l a tra c tiv o y e l p re stig io d e la e d u c a c ió n te rc ia ria y d ism in u ir la c la ra se g m e n ta c ió n e n tre u n iv e rsid a d e s y otra s in stitu c ion e s q u e n o lo son . Un p a so p osib le e n e sta d ire c c ió n p od ría se r e l e sta b le c im ie n to d e u n m a rc o n a c ion a l d e c a lific a c ion e s p a ra fa c ilita r e l p a so d e u n tip o d e g ra d o a otro, p a ra re c on oc e r p re v ia s e x p e rie n c ia s y c om p e te n c ia s a c a d é m ic a s o d e tra b a jo y p a ra fa c ilita r la tra n sic ió n e n tre á re a s d e e stu d io. La tra n sic ió n h a c ia u n m a rc o n a c ion a l d e c a lific a c ion e s te n d ría v e n ta ja s a l in c lu ir u n a re v isió n d e tod os los c u rríc u los te rc ia rios, p a ra h a c e rlos m á s fle x ib le s y e n foc a r e l te m a d e l e x c e so d e h ora s d e c on te n id o te ó ric o e n los p rog ra m a s c on d u c e n te s a g ra d os. Ch ile h a h e c h o n ota b le s p rog re sos a l e n tre g a r in form a c ió n sob re e l v a lor fu tu ro d e los g ra d os, a los p osib le s e stu d ia n te s, e sp e c ia lm e n te a tra v é s d e l sitio d e in te rn e t, fu tu rola b ora l. La c a lid a d d e la in form a c ió n e s a m e n u d o a d e c u a d a , a u n q u e se n e c e sita m e jora r e l siste m a p a ra q u e se a d e fá c il a c c e so p a ra a q u é llos a q u ie n e s e stá d irig id a . La s u n iv e rsid a d e s c h ile n a s ta m b ié n d e se a n b u sc a r la in te rn a c ion a liz a c ió n e n form a d e a soc ia c ion e s in te rn a c ion a le s e in te rc a m b io d e e stu d ia n te s y a c a d é m ic os; p e ro, n o h a h a b id o u n e sfu e rz o e stra té g ic o se rio p a ra a g re g a r u n a d im e n sió n in te rn a c ion a l a los c u rríc u los o p a ra e q u ip a r a los e stu d ia n te s c on d e stre z a s q u e son n e c e sa ria s e n u n a soc ie d a d m od e rn a , b a sa d a s e n e l c on oc im ie n to LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
RESUMEN EJ ECUT IV O – 1
g lob a l, p or lo q u e la e d u c a c ió n su p e rior a ú n n o e stá c on trib u y e n d o c om o d e b e ría h a c e rlo, a m e jora r la c om p e titiv id a d in te rn a c ion a l d e l p a ís. Al c on sid e ra r la v isió n total del sistem a terciario, y su g ob e rn a b ilid a d y g estió n , e l In form e c on sid e ra q u e la le y (LOCE) re se rv a a la s u n iv e rsid a d e s e l d e re c h o a otorg a r g ra d os d e lic e n c ia tu ra e n la s 18 p rofe sion e s c on títu los e x c lu siv os u n iv e rsita rios y e n a lg u n os c a sos c on trola e l d e re c h o a e je rc e r e sta s p rofe sion e s. Este m on op olio m a n tie n e u n a je ra rq u ía d e p re stig io e n tre la s in stitu c ion e s te rc ia ria s y c on trib u y e a p rá c tic a s p e d a g ó g ic a s y re q u isitos p a ra otorg a r g ra d os q u e tie n e n m á s re la c ió n c on e l p a sa d o q u e c on e l fu tu ro. El Eq u ip o re c om ie n d a re m ov e r la s b a rre ra s a rtific ia le s y d e ja r q u e la a c re d ita c ió n , m á s q u e e l e sta tu s le g a l d e la in stitu c ió n , d e te rm in e e l v a lor y p re stig io d e u n g ra d o a c a d é m ic o; q u e Ch ile a d op te u n m a rc o a m p lio d e tre s c ic los p a ra los g ra d os d e Lic e n c ia tu ra s, Ma e stría s y Doc tora d os, sim ila r a l d e l p roc e so d e Bolon ia ; y q u e la s fu n c ion e s e d u c a tiv a s d e la e d u c a c ió n te rc ia ria e sté n se p a ra d a s d e la s q u e otorg a n la s lic e n c ia s p rofe sion a le s. El e q u ip o re v isor c on sid e ró q u e la s ra z on e s p a ra re strin g ir la c a lid a d d e m ie m b ro e n e l Con se jo d e Re c tore s (CRUCH) ta m b ié n h a n sob re p a sa d o su u tilid a d . Los role s q u e d e se m p e ñ a e l CRUCH e n la re p re se n ta c ió n d e los in te re se s d e la s in stitu c ion e s d e la e d u c a c ió n su p e rior c h ile n a , y ta m b ié n e n la re a liz a c ió n d e fu n c ion e s im p orta n te s c om o la a d m isió n d e e stu d ia n te s, se c u m p liría n m e jor si re p re se n ta ra a tod a s la s in stitu c ion e s a c re d ita d a s. Otros org a n ism os d e l siste m a (e l Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n , e l Con se jo Na c ion a l d e Ac re d ita c ió n (CNA) y e l Dire c torio d e Pré sta m os Estu d ia n tile s) tie n e n fu n c ion e s b ie n d e fin id a s y c om p le m e n ta ria s. Sin e m b a rg o, e l e q u ip o re v isor su g ie re q u e e l MINEDUC a tra v é s d e la Div isió n d e Ed u c a c ió n Su p e rior e n c a rg u e h a c e r p rá c tic a s re g u la re s d e p la n ific a c ió n e stra té g ic a , p a ra a se g u ra r q u e tod a s la s a g e n c ia s e in stitu c ion e s in v olu c ra d a s e n e l siste m a e stá n c oord in a n d o su s e sfu e rz os p a ra e l b ie n d e l p a ís. Con re sp e c to a la g e stió n in stitu c ion a l, e l In form e c on sid e ra q u e , c om p a ra d a c on la s m e jore s p rá c tic a s in te rn a c ion a le s, la s u n iv e rsid a d e s p ú b lic a s d e Ch ile a sig n a n u n rol im p orta n te e n la tom a d e d e c ision e s in stitu c ion a le s a l p e rson a l a c a d é m ic o, p e ro m u y p oc a in flu e n c ia a los a c tore s e x te rn os. T a m b ié n re c om ie n d a re form a s q u e p e rm ita n a la s u n iv e rsid a d e s p ú b lic a s c on tra ta r re c tore s d e fu e ra d e su s in stitu c ion e s, e stim u lá n d ola s a q u e a d op te n p rá c tic a s m od e rn a s d e g e stió n y se lib e re n d e los e n g orrosos c on trole s y n orm a s d e la a d m in istra c ió n p ú b lic a . Al e x a m in a r la q u e d ó d e b id a m e n te e sp e c ia lm e n te c on la a se g u ra m ie n to d e la
calidad d e la e d u c a c ió n su p e rior, e l e q u ip o re v isor im p re sion a d o c on e l p rog re so re c ie n te d e Ch ile , y e x itosa in trod u c c ió n y c on solid a c ió n d e u n siste m a d e c a lid a d c om p le to y b a sa d o e n la re v isió n h e c h a p or
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1 6 – RESUMEN EJ ECUT IV O p a re s. La s v isita s d e l Eq u ip o c on firm a ron e l im p a c to q u e h a te n id o la a c re d ita c ió n e n u n c a m b io d e c u ltu ra d e la s in stitu c ion e s q u e p on e y m a n tie n e e l te m a d e la c a lid a d e n la a g e n d a d e g e stió n , d e los a c a d é m ic os y d e l p e rson a l. Se e sp e ra n m a y ore s b e n e fic ios c u a n d o se p rofu n d ic e n la s p rá c tic a s y c u ltu ra d e a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d . Sin e m b a rg o, p a ra log ra r su tota l p ote n c ia l se ju stific a p re sta r u n a a te n c ió n c on tin u a a l m e jora m ie n to d e l siste m a d e a se g u ra m ie n to d e c a lid a d . T a m b ié n , p or e je m p lo, se ría b e n e fic ioso p a ra la CNA a c la ra r a la s in stitu c ion e s te rc ia ria s q u e la c a lid a d , b ie n e n te n d id a , sig n ific a h a c e r q u e e l c on oc im ie n to y la s d e stre z a s se a n a c c e sib le s a tod os a q u e llos q u e la in stitu c ió n tie n e la m isió n d e se rv ir; a sí, la c a lid a d d e b e ría se r e v a lu a d a te n ie n d o c om o re fe re n c ia la m isió n p a rtic u la r d e c a d a in stitu c ió n . T a m b ié n se ría m u y ú til q u e la CNA e n tre g a ra c rite rios m á s p rofu n d os a los p a re s e v a lu a d ore s a l m ism o tie m p o q u e se e v ita re troc e d e r a u n a m e n ta lid a d d e c on trol o “ lista d e c h e q u e o” . Crite rios m á s p rofu n d os p od ría n a y u d a r a re d u c ir e n a lg o e l m a rg e n d e a m p litu d in ju stific a d a y d e d isc re c ió n q u e d a u n sa b or a rb itra rio a a lg u n a s d e c ision e s d e a c re d ita c ió n . Com o p a rte d e u n a m a y or c la rid a d y d e fin ic ió n e n los c rite rios d e a c re d ita c ió n , se d e b e ría n e n c on tra r m a n e ra s e n q u e e l siste m a d e a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d tu v ie ra m a y or im p a c to e n la s p rá c tic a s d e e n se ñ a n z a y a p re n d iz a je e n la sa la d e c la se s. En Ch ile , e l p roc e so d e a c re d ita c ió n p od ría c on trib u ir m á s d e lo q u e h oy h a c e , a e le v a r los e stá n d a re s d e e n se ñ a n z a y a p re n d iz a je , e stim u la n d o e l u so d e e n foq u e s p e d a g ó g ic os b a sa d os e n c om p e te n c ia s y a u m e n ta n d o la p a rtic ip a c ió n d e los e m p le a d ore s e n e l d ise ñ o d e c u rríc u los y d ise ñ o d e c u rsos, c on d u c ie n d o a sí a ta sa s m á s a lta s d e g ra d u a c ió n y a u n m a y or é x ito d e los titu la d os e n e l m e rc a d o la b ora l. El In form e ta m b ié n re c om ie n d a m a n e ra s d e e le v a r la c a lid a d y la e fe c tiv id a d d e la form a c ió n d e p rofe sore s e n tre g a d a p or a lg u n a s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior; e sto p od ría sig n ific a r u n a v e rd a d e ra d ife re n c ia e n la p re p a ra c ió n d e los e sc ola re s y p or lo ta n to, su é x ito e n e l in g re so a la e d u c a c ió n su p e rior. Los e sfu e rz os d e l In form e p a ra e v a lu a r e l rol d e la in v estig ació n y el desarrollo (I & D ) d e n tro d e l siste m a te rc ia rio, se v ie ron ob sta c u liz a d os p or la fa lta d e d a tos c on fia b le s y c on siste n te s. Esta e s, e n sí m ism a , u n a ta re a d e la q u e h a y q u e p re oc u p a rse y q u e se d e b e m e jora r. La b u e n a in form a c ió n d isp on ib le , a d e m á s d e l c on ta c to d e l e q u ip o re v isor c on los a c tore s in te re sa d os, re v e la u n siste m a q u e p rod u c e u n a c a n tid a d e n c om ia b le d e in v e stig a c ió n d e a lta c a lid a d e n á re a s e sc og id a s, y se d e se m p e ñ a p or sob re e l p rom e d io re g ion a l y m á s c e rc a n o a l p rom e d io d e la OCDE e n a lg u n os in d ic a d ore s. Son loa b le s la s in ic ia tiv a s re c ie n te s p a ra a u m e n ta r e l fin a n c ia m ie n to b a se d e g ru p os se le c tos d e in v e stig a c ió n y p rom ov e r c e n tros
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
RESUMEN EJ ECUT IV O – 1
d e in v e stig a c ió n d e e x c e le n c ia ; p e ro, a l m ism o tie m p o, e l siste m a c a re c e d e fon d os y d e u n e n foq u e c oh e re n te . Má s e sp e c ífic a m e n te , la p olític a n a c ion a l n o log ra u n b a la n c e a d e c u a d o e n tre e l fin a n c ia m ie n to a la s c ie n c ia s b á sic a s y e l a p oy o a á re a s e stra té g ic a s p riorita ria s. Los in stru m e n tos d e fin a n c ia m ie n to d e la in v e stig a c ió n , e sp e c ia lm e n te los d e CONICYT , son n u m e rosos, fra g m e n ta d os y se d u p lic a n ; p od ría n se r m á s e fic ie n te s si se c on solid a ra n e n u n n ú m e ro m e n or, p e ro m á s g ra n d e s y m e jor e n foc a d os. Re strin g ir la p rolife ra c ió n d e n u e v os in stru m e n tos d e fin a n c ia m ie n to ta m b ié n h a ría q u e los fon d os d e in v e stig a c ió n fu e ra n m á s e sta b le s y p or lo ta n to, los in v e stig a d ore s p od ría n te n e r c a rre ra s c on u n a tra y e c toria m á s p re v isib le . Ad e m á s, la s p olític a s d e in v e stig a c ió n e n Ch ile d e b e ría n fom e n ta r u n a m a y or d iv e rsid a d d e m od e los q u e p u d ie ra n se g u ir la s u n iv e rsid a d e s. Se v io q u e m u c h a s se g u ía n e l m od e lo “ u n a ta lla sirv e p a ra tod os” , b a sa d a e n la d e fin ic ió n c lá sic a d e lo q u e e s u n a u n iv e rsid a d d e in v e stig a c ió n , e n v e z d e b u sc a r u n a v e n ta ja c om p a ra tiv a e n la in v e stig a c ió n q u e se a m á s c om p a tib le c on la m isió n p a rtic u la r d e la s in stitu c ion e s, o q u e te n g a u n a e sp e c ia l re le v a n c ia re g ion a l. A p e sa r d e la s m e jora s re c ie n te s, Ch ile c on tin u a p rod u c ie n d o p oc os d oc tora d os c on re sp e c to a d a tos c om p a ra tiv os d e la OCDE, y la re la c ió n c osto-e fic ie n c ia a la rg o p la z o n e c e sita c re a r p rog ra m a s d e d oc tora d os loc a le s d e a lta c a lid a d e n lu g a r d e m a n te n e r u n a e x c e siv a d e p e n d e n c ia d e la c a p a c ita c ió n e n e l e x tra n je ro. Es n e c e sa rio a u m e n ta r la in v e rsió n p ú b lic a e n in v e stig a c ió n , ju n to c on otra s re form a s. En e l á re a d e fin a n c ia m ie n to, e l Eq u ip o re c on oc e q u e Ch ile h a a lc a n z a d o u n a in fra e stru c tu ra d e fin a n c ia m ie n to sofistic a d a y h a ob te n id o b e n e fic ios p or su d iv e rsid a d e in n ov a c ió n . La e x itosa g e stió n d e la tra n sic ió n d e sd e u n siste m a d e e lite a u n o m a siv o, le d e b e m u c h o a e stos log ros. Sin e m b a rg o, a p e sa r d e los e sfu e rz os sa tisfa c torios re c ie n te s p a ra a u m e n ta r e l g a sto p ú b lic o p or e stu d ia n te , se m a n tie n e b a jo c on re sp e c to a e stá n d a re s re g ion a le s y d e la OCDE; y , c om o la e d u c a c ió n e n Ch ile e s ta m b ié n m á s c a ra q u e e n la m a y oría d e los p a íse s d e re fe re n c ia , e sto sig n ific a u n a c a rg a m á s g ra n d e y e x c e siv a p a ra los a lu m n os y su s fa m ilia s. T e n ie n d o e n c u e n ta los ob je tiv os d e m a y or e x p a n sió n , c on a u m e n to d e la c a lid a d y la re le v a n c ia , h a y ra z on e s im p e riosa s p a ra a u m e n ta r a ú n m á s los n iv e le s d e fin a n c ia m ie n to p ú b lic o. El a u m e n to d e los fon d os p ú b lic os, sin e m b a rg o, se rá m á s e fe c tiv o si é stos son p re c e d id os o a c om p a ñ a d os d e u n a re e stru c tu ra c ió n d e l siste m a c on e l q u e se fin a n c ia n la s in stitu c ion e s. El e q u ip o re v isor re c on oc e q u e la in fra e stru c tu ra d e fin a n c ia m ie n to e stá d ise ñ a d a p a ra q u e Ch ile p u e d a log ra r v a rios ob je tiv os a l m ism o tie m p o d e su s p olític a s, in c lu y e n d o la c a lid a d (c om p itie n d o p or los m e jore s e stu d ia n te s); u n e n foq u e e n la in v e stig a c ió n ; y u n m e jora m ie n to e n la e q u id a d y e l a c c e so a la e d u c a c ió n su p e rior. Pe ro la s LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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1 8 – RESUMEN EJ ECUT IV O a sig n a c ion e s d e fon d os tod a v ía e stá n d om in a d a s p or c on sid e ra c ion e s h istó ric a s m á s q u e p or e l d e se m p e ñ o, lo q u e d e b ilita la s m e ta s q u e a lg u n os d e e stos in stru m e n tos e sta b a n d e stin a d os a log ra r. La s p rin c ip a le s re c om e n d a c ion e s fin a n c ie ra s d e l Eq u ip o in c lu y e n : d ise ñ a r u n a v isió n a la rg o p la z o p a ra e l fin a n c ia m ie n to d e la e d u c a c ió n su p e rior; te n e r c om o ob je tiv o d ob la r la in v e rsió n p ú b lic a e n e d u c a c ió n te rc ia ria e in v e stig a c ió n e n los p ró x im os a ñ os; tra n sform a r e l AF D y b a sa rlo m á s e n e l d e se m p e ñ o y , p osib le m e n te (d e p e n d ie n d o d e c u á l d e la s tre s op c ion e s se e sc oja ) p on e rlo a d isp osic ió n d e m á s in stitu c ion e s; e lim in a r e l AF I; e x p a n d ir e l u so d e c on v e n ios d e d e se m p e ñ o; y c on firm a r a l MECESUP c om o la p rin c ip a l v ía d e l g ob ie rn o p a ra c a n a liz a r los fon d os d e in v e rsió n . F in a lm e n te , c on re sp e c to a la in form ació n , la tran sparen cia y la ren dició n de cuen tas, e l In form e c on sid e ra la e x iste n c ia d e v a rios siste m a s d e in form a c ió n p a ra los e stu d ia n te s, in c lu y e n d o u n a b a se d e d a tos c om p le ta sob re e l fu tu ro v a lor q u e tie n e n e n e l m e rc a d o la b ora l los g ra d os ob te n id os e n la e d u c a c ió n te rc ia ria . Aú n c u a n d o se n e c e sita n m a y ore s e sfu e rz os p a ra a se g u ra r q u e e sta in form a c ió n se a d e fá c il a c c e so a los u su a rios, e n g e n e ra l, e s a d e c u a d a p a ra su s p rop ó sitos. De m a y or p re oc u p a c ió n p a ra e l Eq u ip o fu e la fa lta d e in form a c ió n d e ta lla d a y c on fia b le p a ra e l d ise ñ o d e p olític a s. Es sorp re n d e n te e n c on tra r q u e , a m e d id a q u e Ch ile se c on v ie rte e n m ie m b ro p le n o d e la OCDE, h a y a v e rsion e s c on tra d ic toria s sob re c ifra s ta n b á sic a s c om o la s d e m a tríc u la s e n la e d u c a c ió n te rc ia ria . Los p rob le m a s q u e se p re se n ta n e n los d a tos, re fle ja n p oc a c om p re n sió n d e la n e c e sid a d d e q u e la s in stitu c ion e s in form e n e n form a c om p le ta sob re tod os los a sp e c tos d e su s a c tiv id a d e s y n o sola m e n te sob re su u so d e re c u rsos p ú b lic os. El e q u ip o re v isor v a lora los e sfu e rz os d e l MINEDUC p a ra e lim in a r e stos p rob le m a s p or m e d io d e la c re a c ió n d e u n Siste m a d e In form a c ió n sob re Ed u c a c ió n Su p e rior. La situ a c ió n a c tu a l p e rm ite a a lg u n a s in stitu c ion e s q u e le g a lm e n te n o tie n e n fin e s d e lu c ro, re a liz a r a c tiv id a d e s q u e son , d e h e c h o, lu c ra tiv a s. El e q u ip o re v isor su g ie re q u e se ría m e jor q u e Ch ile p e rm itie ra la e x iste n c ia d e u n iv e rsid a d e s c on fin e s d e lu c ro y e x ig ie ra , a l m ism o tie m p o, u n a in form a c ió n c om p le ta , c on fia b le d e p a rte d e e sta s in stitu c ion e s, y e sta b le c ie ra los im p u e stos a d e c u a d os y otra s p olític a s q u e d ife re n c ia ra n e n tre la s a c tiv id a d e s e d u c a tiv a s c on fin e s d e lu c ro y la s q u e le g ítim a m e n te son sin fin e s d e lu c ro. El e q u ip o re v isor c re e q u e e l p a q u e te d e re c om e n d a c ion e s d e e ste in form e – si se im p le m e n ta a d e c u a d a m e n te – ofre c e a Ch ile u n c a m in o h a c ia la re form a q u e log ra rá la a m b ic ió n d e l g ob ie rn o d e c re a r u n siste m a d e e d u c a c ió n su p e rior a c c e sib le , d e a lta c a lid a d e in n ov a d or.
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V ISIÓN GENERAL – 1
C apítulo 1 . V isió n G en eral
E s te c a p ítu lo e n tre ga u n a d e s c rip c ión d e l c on te x to n a c ion a l d e e s te in form e , in c lu y e n d o e l s is te m a e d u c a c ion a l c h ile n o c om o u n tod o y la s itu a c ión d e C h ile , c om p a ra d a c on la e d u c a c ión in te rn a c ion a l. D e s c rib e e l s is te m a d e e d u c a c ión te rc ia ria , c u b rie n d o a s p e c tos ta le s c om o s u p rop ós ito y ob je tiv os ; h is toria y d e s a rrollo re c ie n te s ; p rin c ip a le s a ge n c ia s n a c ion a le s ; tip os d e in s titu c ion e s te rc ia ria s ; c om p os ic ión d e la p ob la c ión e s tu d ia n til; c u rríc u los te rc ia rios ; a c c e s o y a d m is ión a la e d u c a c ión te rc ia ria ; la e d u c a c ión te rc ia ria y e l m e rc a d o la b ora l; e l rol re gion a l d e l s is te m a ; fin a n c ia m ie n to y p e rs on a l; a s e gu ra m ie n to de la c a lid a d ; gob e rn a b ilid a d ; in te rn a c ion a liz a c ión , e in v e s tiga c ión y d e s a rrollo. E l c a p ítu lo c on c lu y e c on u n a lis ta d e la s re c om e n d a c ion e s re la tiv a s a la e d u c a c ión s u p e rior d e l In form e e m itid o p or la O C D E e n 2 0 0 4 , s ob re la s Polític a s N a c ion a le s d e E d u c a c ión .
A cerca de C h ile Ch ile e s u n p a ís la rg o y a n g osto, tie n e 4 300 k m d e n orte a su r y e n tre 90 y 435 k m d e e ste a oe ste ; su te rritorio d e c e rc a d e 757 000 k iló m e tros c u a d ra d os lo h a c e e l oc ta v o p a ís m á s g ra n d e d e Am é ric a d e l Su r. La e x tra ord in a ria v a rie d a d d e l te rre n o in c lu y e la Cord ille ra d e los An d e s, los d e sie rtos m á s á rid os d e l m u n d o, fron d osa s p ra d e ra s y v iñ a s, v olc a n e s, fiord os y la g os. T ie n e u n a p ob la c ió n d e a lre d e d or d e 16.4 m illon e s,1 q u e c re c e sob re 1% a l a ñ o: la e x p e c ta tiv a d e v id a e n Ch ile e s d e 78 a ñ os. La d e n sid a d d e la p ob la c ió n e s e n p rom e d io 22 p or k iló m e tro c u a d ra d o, p e ro 87% d e los h a b ita n te s v iv e n e n á re a s u rb a n a s. Se g ú n e l c e n so d e 2002, c e rc a d e l 70% d e los c h ile n os se c on sid e ra c a tó lic o y a lre d e d or d e l 15% , e v a n g é lic o, m ie n tra s q u e e l 8.3% n o p e rte n e c e 1
In form e E c on óm ic o d e C h ile d e la OCDE 2007.
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a n in g u n a re lig ió n . Alre d e d or d e u n 4% d e c la ra p e rte n e c e r a u n a e tn ia o p ob la c ió n n a tiv a : m á s d e l 80% d e é stos son Ma p u c h e s, se g u id os d e Ay m a ra , Ra p a Nu i o Pa sc u e n se s, Ata c a m e ñ os, d e c om u n id a d e s Q u e c h u a s y Colla s e n e l n orte y K a w a sh k a r o Alc a lic e y Yá m a n a o Ya g á n e n los c a n a le s a u stra le s. Ch ile e s u n a re p ú b lic a c on g ob ie rn o d e m oc rá tic o, g ob e rn a d o p or e l Pre sid e n te , q u e e s je fe d e e sta d o y je fe d e g ob ie rn o. La c oa lic ió n d e c e n troiz q u ie rd a , B olon ia d e Pa rtid os p or la D e m oc ra c ia , se h a m a n te n id o e n e l p od e r d e sd e e l té rm in o d e la d ic ta d u ra m ilita r d e Pin oc h e t, e n 1990; a h ora e s lid e ra d o p or Mic h e lle Ba c h e le t J e ria , la p rim e ra m u je r e n oc u p a r la Pre sid e n c ia . El p od e r le g isla tiv o e stá e n m a n os d e l Con g re so Na c ion a l, c om p u e sto p or 120 Dip u ta d os y 38 Se n a d ore s, tod os e le g id os p or v ota c ió n p op u la r. El p a ís e stá d iv id id o e n 15 re g ion e s. Má s d e l 40% 2 d e la p ob la c ió n v iv e e n la Re g ió n Me trop olita n a o RM, q u e in c lu y e la c a p ita l, Sa n tia g o, la 5ta c iu d a d m á s g ra n d e d e La tin oa m é ric a . La s re g ion e s, a su v e z , e stá n d iv id id a s e n p rov in c ia s (53) y c om u n a s (346).
E con om ía y sociedad Ch ile tie n e la e c on om ía m á s e x itosa d e La tin oa m é ric a . El p a ís tu v o u n fu e rte c re c im ie n to e n la d é c a d a d e los 90, p rá c tic a m e n te d ob la n d o su s re su lta d os e n tre 1987 y 1998.3 Au n q u e e l c re c im ie n to se h iz o e n ton c e s m á s le n to, re p u n tó n u e v a m e n te d e sd e 2004. El In form e Ec on ó m ic o d e Ch ile d e la OCDE, p u b lic a d o e n 2007, in d ic a q u e e n 2006 e l PIB d e Ch ile fu e USD 145.8 b illon e s, su PIB p e r c á p ita , USD 8 875, su c re c im ie n to p rom e d io re a l a n u a l e n los ú ltim os 5 a ñ os, 4.3% y su ta sa d e d e se m p le o, 7.8% . El In form e Ec on ó m ic o fe lic itó a Ch ile p or su fu e rte re n d im ie n to e c on ó m ic o, e je m p la r g e stió n m a c roe c on ó m ic a , fin a n z a s p ú b lic a s fu e rte s y b a ja in fla c ió n , a u n q u e e n a lz a . El Ba n c o Mu n d ia l p on e a Ch ile e n e l g ru p o d e p a íse s d e in g re so m e d io su p e rior. Ch ile g oz a d e u n a g ra n riq u e z a n a tu ra l. En 2006, la s e x p orta c ion e s re p re se n ta ron 39.8% d e l PIB, e x c e d ie n d o c ó m od a m e n te e l 24.6% 4 d e la s im p orta c ion e s. En e se a ñ o, e l c ob re c on trib u y ó c on m á s d e la m ita d d e l
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Min iste rio d e Ed u c a c ió n d e Ch ile (2007) O C D E R e v is ión T e m á tic a d e E d u c a c ión T e rc ia ria : In form e Pa ís p a ra C h ile , S a n tia go.
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Ib id .
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v a lor d e la s e x p orta c ion e s;5 sa lm ó n , fru ta , v in o y otros m in e ra le s ta m b ié n c on trib u y e ron sig n ific a tiv a m e n te . Sin e m b a rg o, los b e n e fic ios d e la riq u e z a n a c ion a l y e l é x ito e c on ó m ic o, n o son d istrib u id os ig u a lm e n te e n tre la p ob la c ió n ; la soc ie d a d c h ile n a e s m u y d e sig u a l. En té rm in os d e la d ife re n c ia e n tre e l p orc e n ta je d e la riq u e z a n a c ion a l d e los q u in tile s m á s p ob re s y m á s ric os d e la p ob la c ió n , e l Ba n c o Mu n d ia l lo u b ic ó c om o e l 9° p a ís c on m a y or d e sig u a ld a d e n e l m u n d o, e n 2002,6 a u n q u e la s e sta d ístic a s n a c ion a le s su g ie re n a lg ú n p rog re so d e sd e e n ton c e s.7 De n tro d e Am é ric a La tin a , só lo Bra sil e s m á s d e sig u a l. Esto e s m e n os p orq u e los p ob re s d e Ch ile son p ob re s – e l p orc e n ta je d e la p ob la c ió n c la sific a d a d e e sa m a n e ra h a c a íd o d e 40% e n 1990 a 14% e n 20068 – q u e p orq u e los ric os d e Ch ile son ric os, e sp e c ia lm e n te e l 10% m á s a lto. La d e sig u a ld a d e s m á s v isib le y m á s d ifíc il d e c a m b ia r e n e l c orto p la z o, p orq u e los c iu d a d a n os c h ile n os tra d ic ion a lm e n te h a n p a g a d o los se rv ic ios b á sic os p a ra e l h og a r m ie n tra s q u e e n otros p a íse s d e la OCDE son fin a n c ia d os c on fon d os p ú b lic os y e stá n d isp on ib le s p a ra tod os. Los se rv ic ios u n iv e rsa le s tie n e n u n e fe c to d e n iv e la c ió n soc ia l, a u n q u e p u e d e h a b e r, p or su p u e sto, b u e n a s ra z on e s e c on ó m ic a s p or la s c u a le s Ch ile n o los p rop orc ion a . Pa ra a lg u n os se rv ic ios h a y u n a op c ió n g ra tis, p e ro la op c ió n g ra tis e s g e n e ra lm e n te c on sid e ra d a in fe rior y m u c h a s fa m ilia s p re fie re n p a g a r; e sta e s la situ a c ió n , p or e je m p lo, e n la e d u c a c ió n p re e sc ola r, p rim a ria y se c u n d a ria . Otros se rv ic ios d e b e n se r p a g a d os p orq u e n o h a y a lte rn a tiv a – p or e je m p lo, Ch ile tie n e u n fon d o e sta ta l d e p e n sion e s m ín im a s (q u e ta m b ié n a fe c ta la d e c isió n d e ju b ila r d e los a c a d é m ic os) y la sa lu d (e s sa b id o q u e la m a la sa lu d d e p rim e e l re n d im ie n to e sc ola r) a u n q u e h a y a c tu a lm e n te re form a s e n c u rso e n a m b a s á re a s.
C h ile en el con tex to in tern acion al Com o u n a in d ic a c ió n d e su forta le z a e c on ó m ic a Ch ile e stá e n e l lu g a r 26 d e 131 p a íse s e n e l Ín d ic e Glob a l d e Com p e titiv id a d d e l F oro Mu n d ia l d e Ed u c a c ió n d e 2007,9 p or sob re Esp a ñ a y e n c ie rto m od o, p or sob re tod os los 5
OCDE, In form e Ec on ó m ic o d e Ch ile , 2007.
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In d ic a d ore s Mu n d ia le s d e De sa rrollo (W DI) b a se d e d a tos.
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In form e d e An te c e d e n te s.
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MIDEPLAN 2004 y OCDE, In form e Ec on ó m ic o d e Ch ile 2007.
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In form e d e l F oro Ec on ó m ic o Mu n d ia l d e Com p e titiv id a d Glob a l 2007-8, Oc tu b re 2007.
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otros p a íse s d e La tin oa m é ric a . El ín d ic e d e 2007 e stá b a sa d o e n 12 ‘p ila re s’. Ch ile se u b ic ó e sp e c ia lm e n te a lto e n e l 3e r p ila r, e sta b ilid a d m a c roe c on ó m ic a , e n e l c u a l su ra n g o tota l fu e 12, y e n e l 7° p ila r, e fic ie n c ia e n e l m e rc a d o la b ora l, e n e l c u a l su p rom e d io fu e 14. El p a ís n o lo h iz o ta n b ie n e n la s á re a s m á s re le v a n te s d e e ste in form e : e l 4° p ila r, sa lu d y e d u c a c ió n p rim a ria (ra n g o tota l 70), e l 5° p ila r, e d u c a c ió n su p e rior y c a p a c ita c ió n (ra n g o tota l 42) y e l 12° p ila r, in n ov a c ió n (ra n g o tota l 45). Y e l F on d o Ec on ó m ic o Mu n d ia l (W EF ) e n c on tró q u e e l te rc e r p rob le m a m a y or p a ra h a c e r n e g oc ios e n Ch ile (d e sp u é s d e la s re g u la c ion e s la b ora le s re stric tiv a s y la in e fic ie n te b u roc ra c ia g u b e rn a m e n ta l) e s u n a fu e rz a la b ora l c on u n a e d u c a c ió n in a d e c u a d a . El in form e d e l F oro id e n tific ó e n tre los p ila re s, a lg u n a s á re a s e sp e c ia le s q u e h a c ía n b a ja r la e v a lu a c ió n tota l d e Ch ile , y la s c la sific a ron c om o “ d e sv e n ta ja s c om p e titiv a s” . Esta s in c lu y e n ta n to la c a n tid a d (c ob e rtu ra ) c om o la c a lid a d d e la e d u c a c ió n e n tod os los n iv e le s. La m a tríc u la d e e d u c a c ió n p rim a ria se u b ic ó e n e l lu g a r 79, la m a tríc u la se c u n d a ria , 53 y la te rc ia ria , 41. La c a lid a d d e la e d u c a c ió n p rim a ria q u e d ó e n e l lu g a r 102, la d e la e d u c a c ió n se c u n d a ria , te rc ia ria y la c a p a c ita c ió n , e n e l lu g a r 78 y la d e la e d u c a c ió n e n m a te m á tic a s y c ie n c ia s a n iv e l se c u n d a rio, e n e l lu g a r 107. La c a lid a d d e la s in stitu c ion e s d e in v e stig a c ió n c ie n tífic a q u e d ó e n e l lu g a r 51, la c a p a c id a d d e in n ov a c ió n , e n e l 50 y la c ola b ora c ió n u n iv e rsid a d in d u stria , e n e l 43. La ú n ic a v e n ta ja c om p e titiv a q u e e l W EF id e n tific ó e n tre los p ila re s d e e d u c a c ió n e in n ov a c ió n e s la c a lid a d d e la s e sc u e la s d e a d m in istra c ió n , e n e l lu g a r 19. El Gob ie rn o d e Ch ile se h a c om p rom e tid o a m e jora r e l d e se m p e ñ o d e la e d u c a c ió n n a c ion a l, a p re n d ie n d o d e la e x p e rie n c ia in te rn a c ion a l. No sa tisfe c h o c on te n e r u n o d e los siste m a s e d u c a tiv os m á s p re stig ia d os e n Am é ric a d e l Su r, Ch ile a sp ira a e le v a r su siste m a d e e d u c a c ió n a los e stá n d a re s d e los p a íse s a lta m e n te d e sa rrolla d os d e la OCDE. Com o p a ís m ie m b ro ob se rv a d or d e la OCDE, Ch ile p a rtic ip ó e n PISA (e l Prog ra m a p a ra la Ev a lu a c ió n Esc ola r In te rn a c ion a l) e n 2000, 2003 y 2006 y fu e e l p a ís a n fitrió n d e l F oro Glob a l d e Ed u c a c ió n d e la OCDE e n 2005. Los in form e s d e la OCDE q u e se h a n p u b lic a d o sob re Ch ile , in c lu y e n u n im p orta n te in form e sob re la p olític a Na c ion a l d e Ed u c a c ió n (2004), u n o sob re Polític a d e In n ov a c ió n (2007) y u n Estu d io Ec on ó m ic o (ta m b ié n e n 2007). Ch ile h a sid o a h ora a c e p ta d o p a ra in ic ia r e l p roc e so c om o m ie m b ro p le n o d e la OCDE. El p a ís ta m b ié n se h a b e n e fic ia d o c on e l a p oy o d e l Ba n c o Mu n d ia l p a ra re a liz a r u n a im p orta n te v a rie d a d d e p roy e c tos e n e d u c a c ió n , c a p a c ita c ió n e in v e stig a c ió n , d e sc ritos e n c a p ítu los m á s a d e la n te .
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 2
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C om paracion es con la educació n in tern acion al La p u b lic a c ió n d e la OCDE, E d u c a tion a t a G la n c e , e n 2007, e n tre g a c ifra s p a ra los 30 p a íse s m ie m b ros d e la OCDE y 6 p a íse s a soc ia d os. Esta s m u e stra n q u e :
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•
Ch ile tu v o u n a ta sa d e g ra d u a c ió n d e e d u c a c ió n se c u n d a ria su p e rior a 73% e n 2005, b a jo e l p rom e d io OCDE d e 82% , p e ro lig e ra m e n te m e jor q u e Esp a ñ a y Nu e v a Z e la n d a y sig n ific a tiv a m e n te m e jor q u e e l 49% d e Mé x ic o. La c ifra d e Ch ile re p re se n ta u n p rog re so sig n ific a tiv o d e sd e 2004, c u a n d o la ta sa e ra d e 66% y u n p rog re so d ra m á tic o d e sd e 1995, c u a n d o e ra 46% .
•
En 2004, los g ra d u a d os d e e d u c a c ió n te rc ia ria c on stitu ía n e l 13% d e la p ob la c ió n e n tre 25 y 64 a ñ os, la m ita d d e l p rom e d io OCDE, p e ro la ta sa d e Ch ile e stá m e jora n d o c on siste n te m e n te y a lc a n z a n d o a los otros p a íse s d e la OCDE. Un 18% d e la p ob la c ió n e n tre 25-34 a ñ os e stá form a d o p or g ra d u a d os d e e d u c a c ió n te rc ia ria , c om p a ra d o c on u n p orc e n ta je OCDE d e 32% ; e ste 18% e s ig u a l a la ta sa d e Mé x ic o y m á s a lto q u e la s ta sa s d e Ita lia y la Re p ú b lic a Eslov a c a (16% ), la Re p ú b lic a Ch e c a (14% ), T u rq u ía (12% ) y Bra sil (8% ).
•
Sin e m b a rg o, la p rop orc ió n d e la p ob la c ió n d e Ch ile a c tu a lm e n te m a tric u la d a e n la e d u c a c ió n e n tod os los n iv e le s e s sorp re n d e n te m e n te a lta , 28% , u n a c ifra sob re p a sa d a só lo p or Isra e l, Irla n d a y M é x ic o. En a u se n c ia d e e v id e n c ia d e u n a p re n d iz a je p e rm a n e n te , e sta c ifra im p lic a c u rsos te rc ia rios e x c e siv a m e n te la rg os y /o q u e n ú m e ros sig n ific a tiv os d e los m a tric u la d os n o log ra n g ra d u a rse .
•
La s ta sa s d e in g re so a la e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile son ta m b ié n m á s a lta s q u e lo q u e p od ría e sp e ra rse d a d a la c a n tid a d d e g ra d u a d os. E d u c a tion a t a G la n c e m u e stra ta sa s d e in g re so (tod os los q u e in g re sa n , sin im p orta r la e d a d , c om o p rop orc ió n d e la p ob la c ió n d e u n a e d a d típ ic a d e in g re so) d e 48% a c u rsos T ip o A y 37% a c u rsos T ip o B.10 Los p rom e d ios OCDE son 54% y 15% . Sin e m b a rg o, la s
Los c u rsos te rc ia rios tip o A son e n su m a y oría te ó ric os, d ise ñ a d os p a ra p rop orc ion a r c a lific a c ion e s su fic ie n te s p a ra la a d m isió n a p rog ra m a s d e in v e stig a c ió n y p rofe sion e s c on a ltos re q u isitos d e d e stre z a s y q u e in v olu c ra n p or lo m e n os tre s a ñ os d e e stu d io c om p le tos, e q u iv a le n te s a u n n iv e l te rc ia rio. Los p rog ra m a s te rc ia rios tip o B, tie n e n u n e n foq u e m á s p rá c tic o, té c n ic o o d e d e stre z a s oc u p a c ion a le s p a ra in g re sa r d ire c ta m e n te a l m e rc a d o la b ora l y , a u n q u e son g e n e ra lm e n te m á s c ortos q u e los d e tip o A, se e sp e ra q u e d u re n p or lo m e n os d os a ñ os a tie m p o c om p le to, e q u iv a le n te s a u n n iv e l te rc ia rio.
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
2 4 – V ISIÓN GENERAL a lta s c ifra s d e in g re so d e Ch ile n o son c om p a ra b le s c on la s ta sa s n e ta s d e in g re so d a d a s p or la m a y oría d e los otros p a íse s, q u e se h a n lim ita d o a los in g re sos e fe c tiv a m e n te n u e v os p a ra e l g ru p o e ta rio re le v a n te . La s c ifra s d e Ch ile p u e d e n m u y b ie n v e rse a u m e n ta d a s p or e stu d ia n te s q u e in g re sa n p or se g u n d a o a ú n p or te rc e ra v e z , y a se a p a ra ob te n e r c a lific a c ion e s d e m á s a lto n iv e l o p or h a b e r a b a n d on a d o su s e stu d ios y v u e lto a p rob a r n u e v a m e n te . (E d u c a tion a t a G la n c e ta m b ié n in c lu y e ta sa s d e g ra d u a c ió n te rc ia ria y d e p e rm a n e n c ia , p e ro é sta s n o e x iste n p a ra Ch ile ).
•
El g a sto tota l d e Ch ile e n e d u c a c ió n , c om o p rop orc ió n d e l PIB e s 6.4% , c om p a ra d o c on u n p rom e d io OCDE d e 5.7% . Estos d os p orc e n ta je s só lo d iv e rg e n a n iv e l te rc ia rio, d on d e e l g a sto d e Ch ile e s 1.6% d e l PIB c on tra u n p rom e d io OCDE d e 1.2% e n c u rsos T ip o A, 0.4% d e l PIB c on tra u n p rom e d io OCDE d e 0.1% e n c u rsos T ip o B. Esto, n u e v a m e n te , im p lic a in e fic ie n c ia e n e l siste m a te rc ia rio.
•
Mie n tra s e l p rom e d io tota l OCDE d e l g a sto e n e d u c a c ió n p ú b lic a e s 5% y 0.7% e n la p riv a d a , e n Ch ile e s 3.3% e n la e d u c a c ió n p ú b lic a y 3.1% e n la p riv a d a . Ch ile tie n e u n a p a rtic ip a c ió n p ú b lic a m á s b a ja q u e c u a lq u ie r p a ís, se g ú n E d u c a tion a t a G la n c e e n 2007 – 51.6% , c om p a ra d o c on e l 60.5% d e Core a y e l 68.4% d e los Esta d os Un id os.
•
En Ch ile , e l g a sto e n e d u c a c ió n p re e sc ola r p riv a d a e s 33.8% ; e l g a sto e n e d u c a c ió n p riv a d a p rim a ria y se c u n d a ria , 31.1% y e n la e d u c a c ió n p riv a d a te rc ia ria , u n 84.5% . En e ste 84.5% , 83.7% v ie n e d e l in g re so fa m ilia r, só lo 0.9% v ie n e d e otra s e n tid a d e s p riv a d a s. La s fig u ra s c om p a ra b le s p a ra Core a son 55.6% d e l in g re so fa m ilia r d e u n tota l d e 79% d e tod a s la s fu e n te s p riv a d a s. Pa ra los Esta d os Un id os, la s c ifra s son 35.1% p rov e n ie n te d e l in g re so fa m ilia r d e u n tota l d e 64% d e tod a s la s fu e n te s p riv a d a s.
•
De l g a sto p ú b lic o e n e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile , 65.2% v a d ire c ta m e n te a la s in stitu c ion e s; e l re sto, c om o a p oy o fin a n c ie ro a los e stu d ia n te s. Só lo Noru e g a y Nu e v a Z e la n d a tie n e n p orc e n ta je s m á s b a jos d e a p oy o a la s in stitu c ion e s. El p rom e d io d e la OCDE e s 8.9% .
•
El 34.8% d e los fon d os p ú b lic os g a sta d os e n a p oy o a los e stu d ia n te s se d iv id e e n 13.8% p a ra b e c a s/su b sid ios y 21% p ré sta m os. Por e l c on tra rio, e l p rom e d io 17.5% d e la OCDE, in c lu y e m á s b e c a s/su b sid ios (9.9% ) q u e p ré sta m os (8.6% ), c om o ta m b ié n e l 20.7% e n los Esta d os Un id os (15.4% b e c a s/su b sid ios, 5.3% p ré sta m os). LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 2
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En Ch ile , la s e stu d ia n te s m u je re s ob tie n e n u n a p rop orc ió n m e n or d e g ra d os q u e e l p rom e d io d e los p a íse s OCDE. No h a y u n a d ife re n c ia m a rc a d a e n c u rsos T ip o A (57% c om p a ra d a c on e l 58% ), p e ro e s sig n ific a tiv a e n los c u rsos T ip o B (49% c om p a ra d o c on e l 57% ) y los g ra d os a v a n z a d os (38% c om p a ra d o c on e l 43% ). Esta s d ife re n c ia s son a m p lia m e n te c on siste n te s c on la s d ife re n c ia s e n la s ta sa s d e in g re so h om b re /m u je r.
•
Cu a n d o se a n a liz a a los g ra d u a d os p or c a m p o d e e d u c a c ió n , la m a y or d ife re n c ia e stá e n q u e la s in stitu c ion e s te rc ia ria s e n Ch ile p rod u c e n u n a m a y or c a n tid a d d e in g e n ie ros. En Ch ile , 15.6% d e los g ra d u a d os T ip o A y 24.2% d e l T ip o B son in g e n ie ros, c om p a ra d o c on los p rom e d ios OCDE d e 12.2% d e los g ra d u a d os T ip o A y 14.7% d e los d e l T ip o B.
•
La ta sa d e in g re so a p rog ra m a s a v a n z a d os d e in v e stig a c ió n e s m u c h o m á s b a ja e n Ch ile (0.2% e n 2005, la m ism a q u e Mé x ic o) q u e e l p rom e d io OCDE (2.4% ).
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Otra fu e n te d e c om p a ra c ion e s e n e d u c a c ió n e s e l a n á lisis d e l re su lta d o d e los e stu d ia n te s c h ile n os d e 15 a ñ os, e n e l e stu d io PISA d e la OCDE. Pa rtic ip a ron 57 p a íse s e n 2006, c u a n d o e l e stu d io se c on c e n tró e sp e c ia lm e n te e n la s c ie n c ia s p e ro ta m b ié n in c lu y ó la le c tu ra y la s m a te m á tic a s.
•
Los e stu d ia n te s d e Ch ile fu e ron u b ic a d os c e rc a d e l lu g a r 40 e n la s tre s a sig n a tu ra s, c on sid e ra b le m e n te m á s b a jo q u e los p rom e d ios OCDE.
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Ch ile n o se d e se m p e ñ ó ta n b ie n e n m a te m á tic a s, d on d e los n iñ os su p e ra ron a la s n iñ a s p or u n m a rg e n m á s a lto q u e c u a lq u ie r p a ís p a rtic ip a n te . En le c tu ra , sin e m b a rg o, los re su lta d os m e jora ron sig n ific a tiv a m e n te d e sd e e l e stu d io d e 2003.
•
Se n otó u n a v a ria c ió n b a sta n te a m p lia e n tre e l d e se m p e ñ o d e a lu m n os d e d ife re n te s c ole g ios, lo q u e su g ie re q u e la c a lid a d d e los c ole g ios se c u n d a rios c h ile n os v a ría e n orm e m e n te ; y u n a p rop orc ió n e sp e c ia lm e n te g ra n d e d e e sta v a ria c ió n p od ría se r e x p lic a d a p or la s d ife re n c ia s soc io-e c on ó m ic a s e n tre los a lu m n os d e los d ife re n te s c ole g ios.
V isió n g en eral del sistem a de educació n en C h ile La F ig u ra 1.1 m u e stra e l siste m a d e e d u c a c ió n e n Ch ile . La e d u c a c ió n ob lig a toria d u ra 12 a ñ os, g e n e ra lm e n te c om e n z a n d o a los 6 a ñ os d e e d a d y LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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2 6 – V ISIÓN GENERAL h a y oc h o a ñ os d e e d u c a c ió n b á sic a (p rim a ria ). En té rm in os d e la Cla sific a c ió n Está n d a r In te rn a c ion a l d e Ed u c a c ió n d e la UNESCO, los p rim e ros se is a ñ os c orre sp on d e n a ISCED 1, los d os a ñ os re sta n te s, a ISCED 2 (se c u n d a ria in fe rior). Los c u a tro a ñ os sig u ie n te s son d e e d u c a c ió n se c u n d a ria , q u e c orre sp on d e a l ISCED 3 (se c u n d a ria su p e rior). De sp u é s d e los p rim e ros d os a ñ os, los a lu m n os se se p a ra n e n d os m od a lid a d e s: e d u c a c ió n c ie n tífic oh u m a n ista /e d u c a c ió n g e n e ra l (ISCED 3A) o té c n ic o p rofe sion a l/v oc a c ion a l (ISCED 3B). En 2006, 64.5% op ta ron p or la e d u c a c ió n g e n e ra l y 35.5% p or la v oc a c ion a l.11 Un a v e z c om p le ta d a la e d u c a c ió n se c u n d a ria y ob te n id a la Lic e n c ia d e Ed u c a c ió n Me d ia p a ra la e d u c a c ió n g e n e ra l o d e T é c n ic o Me d io p a ra la e d u c a c ió n v oc a c ion a l, los e g re sa d os, g e n e ra lm e n te d e 18 a ñ os, p u e d e n in g re sa r a la e d u c a c ió n te rc ia ria . La s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria p e rte n e c e n a tre s c a te g oría s, la s q u e se e x p lic a n e n m a y or d e ta lle m á s a d e la n te : Ce n tros d e F orm a c ió n T é c n ic a o CF T s, In stitu tos Profe sion a le s o IPS, y Un iv e rsid a d e s. La d u ra c ió n d e los c u rsos d e p e n d e d e l tip o d e in stitu c ió n . La form a c ió n e n u n CF T g e n e ra lm e n te d u ra 2 a ñ os; (p or le y , los g ra d os té c n ic os re q u ie re n 1600 h ora s d e e n tre n a m ie n to), los c u rsos p a ra g ra d os p rofe sion a le s e n u n IP, 4 a ñ os y p a ra u n g ra d o u n iv e rsita rio, 5 a ñ os. Los e stu d ia n te s q u e e sc og e n c ie rta s m a te ria s o q u e re p ite n a ñ os d e m ora n m á s. La s u n iv e rsid a d e s ta m b ié n ofre c e n p rog ra m a s d e p ostg ra d o y d ip lom a s d e u n a ñ o, e stu d ios p a ra op ta r a u n a Ma e stría , d e d os a ñ os y d e c u a tro a ñ os p a ra Doc tora d os.
L a educació n secun daria y sus efectos en la adm isió n a la educació n terciaria. La s e sc u e la s se c u n d a ria s son d e tre s c a te g oría s: m u n ic ip a liz a d a s, p riv a d a s su b v e n c ion a d a s y p riv a d a s p a g a d a s. La s e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s son a d m in istra d a s p or 345 m u n ic ip a lid a d e s y n o c ob ra n a ra n c e le s. Com o lo im p lic a n su s n om b re s, los c ole g ios p riv a d os su b v e n c ion a d os c ob ra n , p e ro b a sta n te m e n os q u e los p riv a d os p a g a d os. Es g e n e ra lm e n te re c on oc id o e n Ch ile q u e los c ole g ios p riv a d os p a g a d os e d u c a n a los m á s p riv ile g ia d os soc io-e c on ó m ic a m e n te , los p riv a d os su b v e n c ion a d os a tra e n a la s fa m ilia s d e in g re sos m e d ios y los m u n ic ip a liz a d os, a los se c tore s m á s p ob re s d e la soc ie d a d . Mu c h os d e los
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OCDE E d u c a tion a t a G la n c e 2008, T a b la C1.1. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 2
m á s p ob re s y m e n os c a p a c e s a c a d é m ic a m e n te d e riv a rá n h a c ia e sc u e la s v oc a c ion a le s m u n ic ip a liz a d a s. F ig u ra 1.1 E l sistem a educacion al en C h ile A ñ o/C urso 21 Doc tora l (ISCED 6) 19 17
S u p e r i o r
Ed u c a c ió n Su p e rior
2º d ip lom a (ISCED 5A la rg o)
2º d ip lom a ( ISCED 5A c orto)
ISCED 5 Profesion a l (ISCED 5A, 1e r d ip lom a )
14
T é c n ic o (ISCED 5B)
13
9
M e d i a
Ed u c a c ió n Me d ia Ge n e ra l (ISCED 3A) (ISCED 3)
V oc a c ion a l (ISCED 3B)
Ed u a c ió n Bá sic a (ISCED 2) 7 B á s i c a
E ducació n O b lig atoria
Ed u c a c ió n Bá sic a (ISCED 1)
1
F u e n te : MINEDUC, In form e d e An te c e d e n te s.
Com o y a se h a in d ic a d o, e l d e se m p e ñ o d e los a lu m n os c h ile n os e n PISA 2006 m ostró g ra n v a ria c ió n e n tre la s e sc u e la s, lo q u e e ra p re d e c ib le d e b id o a su e sta tu s soc ioe c on ó m ic o. Los a lu m n os d e 15 a ñ os d e e d a d e n la s e sc u e la s p riv a d a s p a g a d a s se d e se m p e ñ a ron sig n ific a tiv a m e n te m e jor q u e los d e e sc u e la s p riv a d a s su b v e n c ion a d a s, q u ie n e s, a su v e z , lo h ic ie ron c on sid e ra b le m e n te m e jor q u e los d e la s e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s. La p rob a b ilid a d d e c om p le ta r la e d u c a c ió n se c u n d a ria c on é x ito ta m b ié n v a ría d e a c u e rd o c on e l e sta tu s soc ioe c on ó m ic o. La F ig u ra 1.2 m u e stra la ta sa d e titu la c ió n p or q u in til d e in g re so fa m ilia r. Au n q u e la s p osib ilid a d e s d e g ra d u a c ió n a u m e n ta ron a m á s d e l d ob le e n tre 1990 y 2006 p a ra e l 20% d e LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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2 8 – V ISIÓN GENERAL la s fa m ilia s m á s p ob re s, se p u e d e v e r q u e e n 2006, d e la p ob la c ió n e n tre 2024 d e e d a d , só lo 62% d e l 20% m á s p ob re h a b ía c om p le ta d o la e d u c a c ió n se c u n d a ria , c om p a ra d o c on e l 96.6% d e l 20% m á s ric o. F ig u ra 1.2 P orcen taje de la pob lació n en tre 2 0 -2 4 añ os q ue por lo m en os h a com pletado la educació n secun daria 1
95% 96%
1 87% 78%
1
1
82%
7 1% 62%
84%
8 0% 75%
68%
66%
52%
9 0%
52%
52%
39% 0 26% 0
0 I
II
III 19 9 0
IV 2 003
V
T o ta l
2 006
F u e n te : MIDEPLAN (2004).
De a c u e rd o c on e sto, los a lu m n os d e la s e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s son los q u e m e n os p rob a b ilid a d e s tie n e n d e ob te n e r u n a lic e n c ia se c u n d a ria , re q u isito m ín im o p a ra in g re sa r a la e d u c a c ió n te rc ia ria . Esta e s la m a y or c a u sa d e la s d ife re n c ia s e n tre los g ru p os d e in g re so, p a ra e l a c c e so a la e d u c a c ió n te rc ia ria , p e ro n o e s la ú n ic a , c om o lo d e m u e stra e l Ca p ítu lo 3. Los a lu m n os d e e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s q u e d a n la Pru e b a d e Se le c c ió n Un iv e rsita ria o PSU, ta m b ié n tie n e n la s m á s b a ja s p osib ilid a d e s d e a p rob a rla y ob te n e r los p u n ta je s m á s a ltos. La PSU se b a sa e n e l c on oc im ie n to d e l c u rríc u lo n a c ion a l e n m a te m á tic a s, c a ste lla n o y u n a o m á s a sig n a tu ra s op ta tiv a s, u sa n d o p re g u n ta s d e se le c c ió n m ú ltip le . Un a ra z ó n p or la c u a l los a lu m n os d e e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s e stá n e n d e sv e n ta ja , e s q u e su s e sc u e la s tie n e n d ific u lta d e s p a ra e n se ñ a rle s e l c u rríc u lo n a c ion a l c om p le to. Un a g ra n m a y oría d e la s e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s n o log ra e n se ñ a rlo tod o y la s q u e log ra n h a c e rlo, g e n e ra lm e n te c om p le ta n e l c u rríc u lo só lo in m e d ia ta m e n te a n te s d e la PSU, LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 2
m ie n tra s q u e los c ole g ios p riv a d a s g e n e ra lm e n te lo c om p le ta n m u c h o a n te s, d e ja n d o tie m p o p a ra p re p a ra r in te n sa m e n te la PSU. Un a se g u n d a ra z ó n e s q u e la s fa m ilia s m á s p ob re s, c u y os n iñ os a siste n a e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s, n o p u e d e n p a g a r los p re u n iv e rsita rios p a ra p re p a ra rlos p a ra la PSU. Los p re u n iv e rsita rios son n u m e rosos, n o re g u la d os y d e c a lid a d v a ria b le , p e ro se c re e q u e h a c e n u n b u e n n e g oc io ta n to d e p a rte d e la s e sc u e la s p riv a d a s q u e los c on tra ta n p a ra p re p a ra r a los a lu m n os d e n tro d e l h ora rio e sc ola r c om o d e fa m ilia s d e a ltos in g re sos q u e p a g a n p a ra q u e los p re p a re n fu e ra d e l c ole g io. La s d e fic ie n c ia s d e la s e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s fu e ron d e sta c a d a s, d e sd e fin a le s d e a b ril h a sta ju n io d e 2006, p or p rote sta s d e a lu m n os se c u n d a rios a n iv e l n a c ion a l. En tre otra s c osa s, e x ig ía n u n a re form a m a y or y u n m e jora m ie n to d e l siste m a d e e d u c a c ió n p ú b lic a q u e e n tre g u e u n a e d u c a c ió n d e a lta c a lid a d , g ra tis p a ra tod os. Los e stu d ia n te s ta m b ié n e x ig ía n tra n sp orte p ú b lic o g ra tis a los c ole g ios, re n d ic ió n d e la PSU e n form a g ra tu ita y p a rtic ip a c ió n e n la d e c isió n d e la s p olític a s d e l g ob ie rn o. La s p rote sta s fu e ron a m p lia m e n te c on oc id a s c om o “ la m a rc h a d e los p in g ü in os” , u n a re fe re n c ia a l u n iform e e sc ola r d e los q u e p rote sta b a n . La s p rote sta s lle g a ron a su p u n to m á x im o e l 30 d e m a y o, c u a n d o m a rc h a ron 790 000 e stu d ia n te s, y e l 5 d e ju n io, c u a n d o u n a h u e lg a n a c ion a l c on v oc a d a p or la Asa m b le a Coord in a d ora d e Estu d ia n te s – la m á s g ra n d e e n la h istoria c h ile n a – p a ra liz ó e l siste m a d e e d u c a c ió n e n e l p a ís. La m a y oría d e la s u n iv e rsid a d e s c e rró y e l Cole g io d e Profe sore s se d e c la ró e n h u e lg a . La s ra z on e s d e los e stu d ia n te s fu e ron a m p lia m e n te re c on oc id a s c om o ju sta s: a lre d e d or d e 87% d e los c h ile n os e n c u e sta d os d ijo q u e a p oy a b a e l m ov im ie n to y los a lu m n os d e c ole g ios p riv a d os le d ie ron su a p oy o a c tiv o. La Pre sid e n ta y e l Gob ie rn o re c on oc ie ron q u e m u c h a s d e la s q u e ja s d e los a lu m n os e ra n ju stific a d a s. El Se n a d o c h ile n o se re u n ió e n se sió n e sp e c ia l p a ra e sc u c h a rlos y se e sta b le c ió u n Con se jo Ase sor Pre sid e n c ia l, c on re p re se n ta c ió n d e los e stu d ia n te s, p a ra re c om e n d a r solu c ion e s. De sp u é s d e m u c h o d e b a te , e l Gob ie rn o y los p a rtid os d e la op osic ió n firm a ron u n ‘Ac u e rd o p a ra la Ca lid a d d e la Ed u c a c ió n ’, e l 13 d e n ov ie m b re d e 2007. Este a c u e rd o12 in d ic a b a q u e los n u e v os p rin c ip ios p riorita rios d e l siste m a e d u c a c ion a l c h ile n o se rá n Ca lid a d , Ig u a ld a d , Re n d ic ió n d e c u e n ta s y T ra n sp a re n c ia . Esp e c ífic a m e n te , e l a c u e rd o:
•
12
re c on oc ía q u e la d in á m ic a d e l m e rc a d o e n sí y p or sí m ism a , n o p rod u c irá u n siste m a c om p e titiv o y e q u ita tiv o.
Com o lo d e sc rib ió Cristia n Be lle i e n la re v ista Me n sa je , e n Nov ie m b re 2007.
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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– V ISIÓN GENERAL
•
d e fin ía los d e re c h os y d e b e re s d e tod os los in te re sa d os, in c lu y e n d o la re sp on sa b ilid a d d e l Gob ie rn o d e p rote g e r los d e re c h os d e los e stu d ia n te s a re c ib ir u n a e d u c a c ió n d e c a lid a d .
•
p rom e tía q u e e l Min iste rio d e Ed u c a c ió n d e fin iría e stá n d a re s d e log ro p a ra los n iñ os y e stá n d a re s d e d e se m p e ñ o p a ra d ire c tore s y p rofe sore s; se e sta b le c e ría u n a su p e rin te n d e n c ia p a ra p rote g e r los d e re c h os d e los e stu d ia n te s p a ra la s e sc u e la s, su s d u e ñ os, y su s fa m ilia s y a se g u ra ría q u e los c ole g ios c u m p liría n los re q u isitos d e l Gob ie rn o; y form a ría u n a Ag e n c ia d e Ca lid a d p a ra re c og e r la m e jor in form a c ió n p a ra e l d ia g n ó stic o y solu c ió n d e los p rob le m a s d e la e d u c a c ió n .
•
se c om p rom e tía a c a m b ia r e l m od e lo d e l siste m a a c tu a l d e 8 a ñ os d e e d u c a c ió n p rim a ria m á s 4 a ñ os d e se c u n d a ria p or 6 + 6, y p roh ib iría la se le c c ió n d e e stu d ia n te s – id e n tific a d a c om o la m a y or c a u sa d e se g re g a c ió n soc ia l e n e l siste m a e sc ola r – h a sta e l 6° a ñ o. (El g ob ie rn o h a b ía e sp e ra d o e lim in a r tota lm e n te la se le c c ió n , p e ro los d u e ñ os d e c ole g ios p riv a d os n o c e d ie ron e n e ste p u n to).
•
Prom e tió e x ig ir q u e los d u e ñ os d e c ole g ios te n g a n p e rson a lid a d ju ríd ic a , q u e se d e d iq u e n e x c lu siv a m e n te a la e d u c a c ió n y q u e te n g a n a u d itoría s si re c ib e n su b v e n c ion e s d e l g ob ie rn o.
El a c u e rd o, sin e m b a rg o, n o h a c e otros c a m b ios q u e a lg u n os op in a n q u e son im p orta n te s si se q u ie re log ra r u n a re v olu c ió n d e c a lid a d . Estos in c lu y e n d a r m á s re c u rsos y a p oy o té c n ic o y u n a a d m in istra c ió n m á s fu e rte p a ra los c ole g ios m u n ic ip a liz a d os, te rm in a n d o c on e l siste m a d e ‘fin a n c ia m ie n to c om p a rtid o’ q u e su b v e n c ion a a a lg u n os c ole g ios p riv a d os, y m e jora r la form a c ió n in ic ia l d e los d oc e n te s, c on tin u a r e l d e sa rrollo p rofe sion a l, la s c on d ic ion e s d e tra b a jo y la c a p a c id a d d e e n tre g a r u n a e n se ñ a n z a d e a lta c a lid a d . El g ob ie rn o y a e stá a c tu a n d o e n a lg u n a s d e e sta s á re a s. Por e je m p lo, e l Min iste rio d e Ed u c a c ió n e n tre g a u n a su b v e n c ió n p a ra tod os los c ole g ios q u e e n se ñ a n a los n iñ os m á s p ob re s. Esta su b v e n c ió n se rá u n a c a n tid a d su fic ie n te p a ra a u m e n ta r e l p re su p u e sto d e e stos c ole g ios h a sta lle g a r a l n iv e l d e l q u e g oz a n los c ole g ios p riv a d os y los p riv a d os su b v e n c ion a d os q u e e n se ñ a n a l se c tor d e m e jore s in g re sos. Pa ra ob te n e r e l su b sid io, e l c ole g io d e b e p re se n ta r u n p la n d e m e jora m ie n to d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n p a ra los 4 a ñ os sig u ie n te s y e v a lu a r su é x ito d e a h í e n a d e la n te , a sí c om o im p le m e n ta r e l c u rríc u lo n a c ion a l, d e d ic a r re c u rsos su fic ie n te s a los m á s p ob re s y tra b a ja r c on la s fa m ilia s d e los e stu d ia n te s. Es m u y p ron to p a ra d e c ir h a sta q u é p u n to la s re form a s p la n ific a d a s v a n a log ra r u n p u n to d e c a m b io e n la c a lid a d d e la e d u c a c ió n se c u n d a ria LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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p ú b lic a . Así c om o e stá n la s c osa s, e l c a m p o d e in g re so a la e d u c a c ió n te rc ia ria e stá m u y d e sn iv e la d o e n tre ric os y p ob re s, e d u c a d os e n e l á re a p riv a d a o e n la m u n ic ip a liz a d a .
P ropó sito, ob jetiv os y están dares de la educació n terciaria El Min iste rio d e Ed u c a c ió n (MINEDUC) h a id e n tific a d o la s sig u ie n te s fu n c ion e s v ita le s d e la e d u c a c ió n te rc ia ria e n e l sig lo 21:13
•
De sa rrolla r e l c a p ita l h u m a n o a v a n z a d o d e la soc ie d a d .
•
Prop orc ion a r op ortu n id a d e s p a ra u n a p re n d iz a je c on tin u o u n a v e z te rm in a d a la e d u c a c ió n se c u n d a ria .
•
En tre g a r in form a c ió n y c on oc im ie n tos a v a n z a d os.
•
Se rv ir d e a p oy o v ita l p a ra u n a c u ltu ra re fle x iv a y u n d e b a te p ú b lic o.
•
Estim u la r e l d e sa rrollo re g ion a l.
En 2003, e l MINEDUC e sta b le c ió los sig u ie n te s ob je tiv os p rin c ip a le s p a ra la s p olític a s d e e d u c a c ió n te rc ia ria , re c on oc ie n d o, a l m ism o tie m p o, u n n ú m e ro d e p rob le m a s e x iste n te s e n e l siste m a : 14
•
De sa rrolla r m á s y m e jore s a c a d é m ic os, p rofe sion a le s y té c n ic os. Esto im p lic a e d u c a r m a y ore s se g m e n tos d e la p ob la c ió n ; e m p re n d ie n d o p rofu n d os c a m b ios e n la e n se ñ a n z a d e p re g ra d o g ra d o p a ra h a c e rla g lob a lm e n te c om p e titiv a , in c lu y e n d o e l a b a n d on o d e c u rríc u los ríg id os y e stim u la n d o e l d e sa rrollo d e c om p e te n c ia s tra n sv e rsa le s g e n e ra le s q u e son in d isp e n sa b le s p a ra los p rofe sion a le s d e l sig lo 21, ta le s c om o e l b u e n m a n e jo d e l id iom a in g lé s y e l c on oc im ie n to d e te c n olog ía d e la in form a c ió n y d e la s c om u n ic a c ion e s (T ICs).
•
Ex p a n d ir la c ob e rtu ra . En 1990 h a b ía 220 000 jó v e n e s a sistie n d o a c u rsos d e e d u c a c ió n te rc ia ria . Pa ra 2005, e ste n ú m e ro h a b ía c re c id o a u n os 600 000 q u e a sistía n a c u rsos d e p re y p ostg ra d o e n u n iv e rsid a d e s, in stitu tos p rofe sion a le s y c e n tros d e form a c ió n té c n ic a . La m e ta a c tu a l e s q u e e n e l a ñ o 2012, c u a n d o d os m illon e s d e jó v e n e s e sté n e n e d a d d e se g u ir e stu d ios d e e d u c a c ió n su p e rior, u n m illó n , o 50% , te n g a a c c e so a la e d u c a c ió n te rc ia ria .
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In form e d e An te c e d e n te s.
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Ib id .
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Log ra r ig u a ld a d e n e l a c c e so, c orrig ie n d o d e sig u a ld a d e s. El ta le n to e stá d istrib u id o d e ig u a l form a e n tre la g e n te jov e n : la s op ortu n id a d e s d e b e ría n a m p lia rse p a ra g a ra n tiz a r e l d e re c h o a a sistir a la e d u c a c ió n su p e rior a tod os los jó v e n e s c on ta le n to.
•
Ga ra n tiz a r y m e jora r la c a lid a d , log ra r los ob je tiv os d e sc ritos a n te riorm e n te y a se g u ra r q u e los c u rsos d e la s d ife re n te s in stitu c ion e s se a n e q u iv a le n te s ta n to n a c ion a l c om o in te rn a c ion a lm e n te .
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Ha c e r m á s tra n sp a re n te la in form a c ió n . Este ob je tiv o se re fie re a la in form a c ió n sob re la e d u c a c ió n su p e rior y su c a lid a d , p osib ilid a d e s d e e m p le o y p e rsp e c tiv a s d e su e ld o.
•
Mod e rn iz a r la s p olític a s d e c ie n c ia y te c n olog ía . El p a ís n e c e sita p olític a s d e c ie n c ia y te c n olog ía q u e in d iq u e n p riorid a d e s y d e sc rib a n e stra te g ia s c oh e re n te s, ju n to c on in stru m e n tos y p rog ra m a s a d e c u a d os. En tre la s á re a s q u e n e c e sita n se r forta le c id a s e stá n la in v e rsió n p ú b lic a y p riv a d a e n c ie n c ia y te c n olog ía , v ín c u los e n tre in v e stig a d ore s y e l se c tor p riv a d o; la e d u c a c ió n d e los in v e stig a d ore s; su rol e n re la c ió n c on los n e g oc ios; m a y or u so d e l c on oc im ie n to y m á s p rod u c tiv o; y la org a n iz a c ió n d e re d e s d e in v e stig a c ió n n a c ion a l e in te rn a c ion a l.
•
In n ov a r e in trod u c ir m a y or fle x ib ilid a d e n e l d ise ñ o d e c u rríc u los. Los p rog ra m a s d e e stu d io e n Ch ile son la rg os y n o e stá n a d a p ta d os a la s c irc u n sta n c ia s d e l m e rc a d o la b ora l m od e rn o o a la s d e m a n d a s d e l siste m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria m a siv a . La e d u c a c ió n te rc ia ria e stá d e m a sia d o se g m e n ta d a ; fa lta n v ía s q u e p e rm ita n a los e stu d ia n te s c a m b ia rse d e n tro d e l siste m a , y la s e stru c tu ra s c u rric u la re s n o p e rm ite n la tra n sfe re n c ia d e c ré d itos o re c on oc im ie n to d e d e stre z a s a d q u irid a s e n e l tra b a jo.
H istoria y desarrollo recien tes de la educació n terciaria Ha sta 1980, e l siste m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria c on sistía e n só lo 8 u n iv e rsid a d e s. La s d os p e rte n e c ie n te s a l Esta d o (la Un iv e rsid a d d e Ch ile y la Un iv e rsid a d T é c n ic a d e l Esta d o) te n ía n 65% d e tod a la m a tríc u la y u n g ra n n ú m e ro d e se d e s re g ion a le s. La s otra s se is e ra n p riv a d a s, a u n q u e c a si tod o su fin a n c ia m ie n to e ra a su m id o p or e l se c tor p ú b lic o. En 1980, la m a tríc u la
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tota l e n la e d u c a c ió n su p e rior e ra 116 962, c e rc a d e 7.2% d e l g ru p o e ta rio 18-24.15 En la d é c a d a d e los 80, la s re form a s d e l g ob ie rn o m ilita r p e rm itie ron la c re a c ió n d e n u e v a s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s a u tofin a n c ia d a s, In stitu tos Profe sion a le s (IPs) y Ce n tros d e F orm a c ió n T é c n ic a (CF T s), c om o a lte rn a tiv a s a la s u n iv e rsid a d e s y c on orie n ta c ió n v oc a c ion a l. El g ob ie rn o d e sc e n tra liz ó la s d os g ra n d e s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s; c om o re su lta d o, m u c h a s d e su s a n tig u a s se d e s se c on v irtie ron e n u n iv e rsid a d e s re g ion a le s. T a m b ié n se in trod u jo u n siste m a n u e v o y d iv e rsific a d o d e fin a n c ia m ie n to p a ra la s 8 u n iv e rsid a d e s q u e y a e x istía n , tra n sfirie n d o u n a p a rte c on sid e ra b le d e los c ostos a los e stu d ia n te s y su s fa m ilia s. En tre 1980 y 1990, la c on trib u c ió n p ú b lic a a la e d u c a c ió n su p e rior d ism in u y ó e n 41% , d e sc on ta n d o la in fla c ió n .16 En 1990, e l g ob ie rn o m ilita r fu e re e m p la z a d o p or u n g ob ie rn o d e m oc rá tic o d e la Bolon ia , u n a c oa lic ió n d e c e n tro-iz q u ie rd a . La le g isla c ió n h e re d a d a d e l g ob ie rn o m ilita r c re ó e l Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n c om o la org a n iz a c ió n re sp on sa b le d e a c re d ita r u n iv e rsid a d e s e in stitu tos p rofe sion a le s. Du ra n te los a ñ os 90, e l n ú m e ro d e u n iv e rsid a d e s p riv a d a s a u tofin a n c ia d a s c on tin u ó c re c ie n d o, p e ro m á s le n ta m e n te : m ie n tra s q u e e n tre 1981 y m a rz o d e 1990, se h a b ía n e sta b le c id o 120 n u e v a s in stitu c ion e s (40 u n iv e rsid a d e s y 80 IPs), e n tre ju lio d e 1990 y d ic ie m b re d e 2005, só lo 20 n u e v a s in stitu c ion e s h a b ía n sid o a p rob a d a s (10 u n iv e rsid a d e s y 10 IPs) y 38 h a b ía n sid o c e rra d a s. Los g ob ie rn os d e la Bolon ia n o im p id ie ron q u e se fu n d a ra n n u e v a s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s – c om o a lg u n os h a b ía n te m id o – p e ro e sta b le c ie ron fu e rte s re g u la c ion e s a tra v é s d e la im p le m e n ta c ió n d e la le y c on stitu c ion a l (LOCE) a p rob a d a e l ú ltim o d ía d e l g ob ie rn o m ilita r. La re form a d e 1981 c on c e n tró los re c u rsos e n la s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s y la s p riv a d a s su b v e n c ion a d a s p or e l e sta d o d e n tro d e l Con se jo d e Re c tore s d e la s Un iv e rsid a d e s Ch ile n a s, o CRUCH. Los fon d os d ire c tos a e sta s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH a u m e n ta ron y se c re a ron p a ra e lla s m e c a n ism os e sp e c ia le s d e fon d os d e in v e rsió n , ta le s c om o e l F on d o d e De sa rrollo In stitu c ion a l, F DI. En 1994, e l Gob ie rn o e sta b le c ió e l F on d o Solid a rio d e Cré d ito Un iv e rsita rio, u n siste m a su b sid ia d o d e c ré d ito u n iv e rsita rio c on b a jos in te re se s (d e 2% a n u a le s) y té rm in os d e d e v olu c ió n c on a m p lia s fa c ilid a d e s (p la z o d e 12 a 15 a ñ os y si la p e rson a se e n c u e n tra sin tra b a jo p u e d e p oste rg a r e l p a g o) p a ra e stu d ia n te s d e b a jos re c u rsos m a tric u la d os e n la s Un iv e rsid a d e s d e l CRUCH.
15
In form e d e An te c e d e n te s.
16
De sorm e a u x & K olja tic , 1990, c ita d o e n In form e d e An te c e d e n te s.
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34 – V ISIÓN GENERAL En 1997, e l g ob ie rn o p or p rim e ra v e z d e fin ió la s p olític a s d e e d u c a c ió n su p e rior m á s im p orta n te s y é sta s h a n sid o se g u id a s p or los g ob ie rn os su b sig u ie n te s. La s p olític a s c on firm a b a n e x p líc ita m e n te los ob je tiv os d e c a lid a d y e q u id a d a sí c om o la im p orta n c ia d e la re g ion a liz a c ió n y la in te rn a c ion a liz a c ió n . Com o re su lta d o, u sa n d o u n p ré sta m o d e l Ba n c o Mu n d ia l, e l g ob ie rn o c re ó e l Prog ra m a Me jora m ie n to d e la Eq u id a d y Ca lid a d d e la Ed u c a c ió n Su p e rior, o MECESUP. El ob je tiv o d e l MECESUP e s a y u d a r a la s in stitu c ion e s a m e jora r la e d u c a c ió n d e p re y p ostg ra d o y la te c n olog ía a v a n z a d a . El p rog ra m a ta m b ié n a sp ira a forta le c e r la c a p a c id a d d e l siste m a e sta b le c ie n d o u n a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d y p e rfe c c ion a n d o la e stru c tu ra re g u la d ora y la s org a n iz a c ion e s q u e c oord in a n e l siste m a . Alg u n a s re form a s m á s re c ie n te s in c lu y e n la in trod u c c ió n , p or m e d io d e u n a le y d e 2006, d e u n siste m a n a c ion a l d e a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d a tra v é s d e la a c re d ita c ió n d e la s in stitu c ion e s y p rog ra m a s d e e stu d io. La a c re d ita c ió n e s v olu n ta ria y la s in stitu c ion e s p u e d e n c on tin u a r op e ra n d o sin e lla , p e ro c ie rtos tip os d e a y u d a a los e stu d ia n te s e stá n d isp on ib le s só lo p a ra los d e u n iv e rsid a d e s a c re d ita d a s, y c ie rtos p rog ra m a s (ta le s c om o la s p e d a g og ía s y m e d ic in a ) d e b e n e sta r a c re d ita d os p a ra re c ib ir fon d os p ú b lic os. La le y d e 2006 se c on stru y ó sob re la p rá c tic a y p roc e d im ie n tos d e sa rrolla d os b a jo e l siste m a a n te rior d e a c re d ita c ió n tota lm e n te v olu n ta ria q u e se c re ó e n la d é c a d a d e los 90. Otra re form a im p orta n te fu e e l e sta b le c im ie n to, e n u n a le y d e 2005, d e u n se g u n d o tip o d e c ré d ito u n iv e rsita rio, e l Cré d ito c on Av a l d e l Esta d o (CAE) g e stion a d o e n c on ju n to c on b a n c os p riv a d os, a b ie rto ta n to a los e stu d ia n te s d e Un iv e rsid a d e s d e l CRUCH c om o d e in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior a c re d ita d a s n o p e rte n e c ie n te s a Un iv e rsid a d e s d e l CRUCH.
P rin cipales ag en cias n acion ales Los sig u ie n te s son los p rin c ip a le s a c tore s n a c ion a le s c on re sp on sa b ilid a d d e l a n á lisis, d ise ñ o y /o im p le m e n ta c ió n d e la s p olític a s d e e d u c a c ió n e n Ch ile . Su s role s se e x p lic a n e n m a y or p rofu n d id a d e n e l Ca p ítu lo 5.
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El Min iste rio d e Ed u c a c ió n , MINEDUC e s e l p rin c ip a l c oord in a d or y re g u la d or, a tra v é s d e su Div isió n d e Ed u c a c ió n Su p e rior, DIV ESUP.
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El Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n o CSE, d e c id e sob re la s p ostu la c ion e s d e in stitu c ion e s p riv a d a s p a ra ob te n e r re c on oc im ie n to ofic ia l y lic e n c ia m ie n to c om o CF T s, IPs o u n iv e rsid a d e s; su p e rv isa a q u é lla s q u e e stá n a c re d ita d a s p e ro n o son a ú n a u tó n om a s y c on c e d e a u ton om ía a in stitu c ion e s q u e h a n d e m ostra d o q u e la m e re c e n . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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La Com isió n Na c ion a l d e Cie n c ia y T e c n olog ía , CONICYT a c on se ja a l Gob ie rn o e n m a te ria s d e c ie n c ia y te c n olog ía y p rom u e v e y forta le c e la in v e stig a c ió n y e l d e sa rrollo e n e sa s á re a s. En tre su s ob je tiv os e stá n c oord in a r la s p olític a s y p rog ra m a s n a c ion a le s y re g ion a le s.
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La Com isió n Na c ion a l d e Ac re d ita c ió n o CNA, se form ó e n 2006 p a ra c on d u c ir los p roc e sos d e a c re d ita c ió n y c oord in a r e l n u e v o siste m a d e a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n su p e rior. Este siste m a e stá d e sc rito m á s d e ta lla d a m e n te e n e l Ca p ítu lo 6. La s p rin c ip a le s ta re a s d e la CNA son d ise ñ a r y d e sa rrolla r la a c re d ita c ió n d e in stitu c ion e s y p rog ra m a s, y a y u d a r a la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria a c on stru ir su p rop ia c a p a c id a d p a ra a se g u ra r la c a lid a d y p rov e e r in form a c ió n p ú b lic a c om p le ta y p re c isa .
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La Com isió n Ad m in istra d ora d e l Siste m a d e Cré d itos p a ra Estu d ios Su p e riore s, INGRESA, tie n e a su c a rg o la a d m in istra c ió n d e los c ré d itos u n iv e rsita rios c on g a ra n tía d e l e sta d o, in c lu y e n d o la v e rific a c ió n d e q u e los p ostu la n te s c u m p la n c on los re q u isitos, ob te n ie n d o e l fin a n c ia m ie n to d e los b a n c os y v e n d ie n d o la s d e u d a s d e los p ré sta m os.
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El Con se jo d e Re c tore s d e la s Un iv e rsid a d e s Ch ile n a s, CRUCH, se e sta b le c ió e n 1954; re p re se n ta los in te re se s d e la s u n iv e rsid a d e s q u e son su s m ie m b ros y a d m in istra la Pru e b a d e Se le c c ió n Un iv e rsita ria , o PSU.
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El Con se jo Ase sor Pre sid e n c ia l p a ra la Ed u c a c ió n Su p e rior, q u e in c lu y e re p re se n ta n te s d e tod os los tip os d e in stitu c ion e s te rc ia ria s y d e los e stu d ia n te s, p re se n tó su in form e e n Ma rz o d e 2008. En e l Ca p ítu lo 10, se p u e d e e n c on tra r u n re su m e n d e la s p rin c ip a le s re c om e n d a c ion e s d e l Con se jo y la s d e l Eq u ip o re v isor. A d ife re n c ia d e la s a g e n c ie s m e n c ion a d a s e n e l lista d o a n te rior, e l Con se jo n o tie n e u n rol d e c on tin u id a d , h a b ie n d o y a c u m p lid o la ta re a e n c om e n d a d a p or la Pre sid e n ta .
I n stitucion es de educació n superior Ch ile tie n e tre s tip os d e in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior. La s u n iv e rsid a d e s p u e d e n otorg a r c u a lq u ie r tip o d e g ra d os a c a d é m ic os, p rofe sion a le s o té c n ic os. Son la s ú n ic a s in stitu c ion e s q u e p u e d e n otorg a r g ra d os a c a d é m ic os, (lic e n c ia tu ra s) y , p or lo ta n to, e n se ñ a r la s p rofe sion e s LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
36 – V ISIÓN GENERAL re g u la d a s p or la le y q u e los re q u ie re n p a ra se r e je rc id a s. Esta s p rofe sion e s son : a b og a d os, a rq u ite c tos, b ioq u ím ic os, in g e n ie ros a g ró n om os, in g e n ie ros c iv ile s, in g e n ie ros c om e rc ia le s, in g e n ie ros fore sta le s, m é d ic os-c iru ja n os, v e te rin a rios, d e n tista s, p sic ó log os, p rofe sore s p rim a rios y se c u n d a rios y fa rm a c é u tic os. En tre la s u n iv e rsid a d e s h a y d os su b tip os:
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La s q u e re c ib e n fon d os p ú b lic os d ire c tos, lla m a d a s u n iv e rsid a d e s tra d ic ion a le s.
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La s c re a d a s d e sd e 1980 p or e l se c tor p riv a d o y c on oc id a s c om o Un iv e rsid a d e s Priv a d a s.
La s u n iv e rsid a d e s tra d ic ion a le s se e sta b le c ie ron a n te s d e 1981, e x c e p to la s tre s u n iv e rsid a d e s c a tó lic a s q u e se form a ron e n 1991, sob re la s b a se s d e tre s se d e s re g ion a le s d e la Un iv e rsid a d Ca tó lic a d e Ch ile . De la s 25 u n iv e rsid a d e s tra d ic ion a le s, 16 son e sta ta le s; 6 son u n iv e rsid a d e s c a tó lic a s y 3 son u n iv e rsid a d e s la ic a s p riv a d a s. Son m ie m b ros d e l Con se jo d e Re c tore s d e la s Un iv e rsid a d e s Ch ile n a s (CRUCH), y p or lo ta n to se lla m a n u n iv e rsid a d e s CRUCH. La s d ife re n c ia s e n tre la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH y la s otra s, e n té rm in os d e los re q u isitos p a ra ob te n e r fin a n c ia m ie n to d ire c to y e l a p oy o d isp on ib le p a ra su s e stu d ia n te s, se e x p lic a n m á s a d e la n te , p e ro n o h a y d ife re n c ia e n los g ra d os q u e p u e d e n otorg a r. Am b os tip os d e u n iv e rsid a d e s e stá n e n foc a d a s h a c ia c u rsos d e p rim e r g ra d o T ip o A, ISCED 5A, c on d u c e n te s a u n a Lic e n c ia tu ra . Estos c u rsos g e n e ra lm e n te d u ra n 5 a ñ os, c on é n fa sis e n la te oría , y otorg a n c a lific a c ion e s y d e stre z a s n e c e sa ria s p a ra p rose g u ir e stu d ios d e in v e stig a c ió n m á s a v a n z a d a . La m a y oría d e e stos p rog ra m a s son a tie m p o c om p le to, a u n q u e los d e tie m p o p a rc ia l e stá n a u m e n ta n d o e n c ie rta m e d id a . La s u n iv e rsid a d e s ta m b ié n ofre c e n d ip lom a s d e p ostg ra d o (p ost-títu los) q u e d u ra n u n a ñ o, y g ra d os d e Ma e stría y e sp e c ia liz a c ion e s m é d ic a s q u e d u ra n m á s tie m p o. En a lg u n a s u n iv e rsid a d e s h a y ta m b ié n u n p e q u e ñ o g ru p o d e p rog ra m a s m á s té c n ic os q u e son d e T ip o B, ISCED 5B. La in v e stig a c ió n y e l tra b a jo d e p ostg ra d o e stá n c on c e n tra d os c a si e x c lu siv a m e n te e n la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH. Au n q u e la m a y oría d e la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s tie n d e a c on c e n tra rse c a si e x c lu siv a m e n te e n la e n se ñ a n z a d e p re -g ra d o, h a y a lg u n a s e x c e p c ion e s. Por le y , tod a s la s u n iv e rsid a d e s d e b e n te n e r e l e sta tu s d e in stitu c ion e s sin fin e s d e lu c ro. Los In stitu tos Profe sion a le s (IPs) otorg a n g ra d os p rofe sion a le s o té c n ic os. De b id o a q u e n o p u e d e n d a r g ra d os a c a d é m ic os, n o p u e d e n ofre c e r p rog ra m a s c on d u c e n te s a títu los e n la s p rofe sion e s q u e re q u ie re n u n a lic e n c ia tu ra a n te s d e ob te n e r e l g ra d o p rofe sion a l. Ge n e ra lm e n te , los IPs ofre c e n p rog ra m a s p rofe sion a le s d e c u a tro a ñ os a n iv e l 5A, p e ro ta m b ié n LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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ofre c e n u n a b u e n a c a n tid a d d e p rog ra m a s 5B. T od os los IPs son p riv a d os, a u tofin a n c ia d os y p u e d e n se r c on o sin fin e s d e lu c ro. Los Ce n tros d e F orm a c ió n T é c n ic a (CF T s) só lo p u e d e n ofre c e r p rog ra m a s té c n ic os (ISCED 5B), q u e n orm a lm e n te re q u ie re n e n tre 2 y 2.5 a ñ os d e e stu d io. Son in stitu c ion e s p riv a d a s y p u e d e n se r c on o sin fin e s d e lu c ro. Un iv e rsid a d e s, IPs y CF T s p u e d e n se r a u tó n om os o n o. Cu a n d o u n a in stitu c ió n se e sta b le c e p or p rim e ra v e z , solic ita p e rm iso p a ra fu n c ion a r a l Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n . El p e rm iso se c on c e d e b a jo c ie rta s c on d ic ion e s. El Con se jo su p e rv isa rá a la n u e v a in stitu c ió n y se h a rá re sp on sa b le d e los g ra d os q u e otorg u e , d u ra n te u n p e ríod o n o m e n or d e se is a ñ os y n o m a y or q u e on c e . De sp u é s d e e so, e l Con se jo d e te rm in a si la in stitu c ió n se h a d e sa rrolla d o d e a c u e rd o c on los ob je tiv os q u e h a d e c la ra d o. Si e s a sí, ob tie n e la a u ton om ía . Si n o, d e b e se r c e rra d a . En Oc tu b re d e 2007, h a b ía :17
•
192 in stitu c ion e s d e e n se ñ a n z a su p e rior, 61 d e la s c u a le s e ra n u n iv e rsid a d e s, 44 IPs y 87 CF T s;
•
25 u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH y 36 Priv a d a s: 32 d e la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s e ra n a u tó n om a s;
•
29 IPs a u tó n om os y 15 n o a u tó n om os;
•
21 CF T s a u tó n om os y 66 n o a u tó n om os.
L a pob lació n estudian til En 1990 h a b ía 245 000 e stu d ia n te s d e p re g ra d o e n la e d u c a c ió n c h ile n a ; e n n ov ie m b re d e 2007, h a b ía m á s d e 678 000.18 En e ste p e ríod o re la tiv a m e n te c orto, la e d u c a c ió n te rc ia ria c h ile n a h a c a m b ia d o d e u n siste m a d e e lite a u n o m a siv o. T om a n d o c om o b a se e l g ru p o e ta rio 18-24, la s c ifra s b ru ta s d e c ob e rtu ra a u m e n ta ron d e 16.3% e n 1992 a a lre d e d or d e 34% e n 2006, se g ú n e stim a c ion e s d e l MINEDUC.19 Se g ú n otra s e stim a c ion e s b a sa d a s e n 17
Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n Su p e rior, IN D IC E S – 2 0 0 8 .
18
Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n Su p e rior, IN D IC E S – 2 0 0 8 . NB Pu e d e se r q u e e stos d a tos n o d e n u n a in form a c ió n c om p le ta d e l n ú m e ro d e e stu d ia n te s p orq u e 1 u n iv e rsid a d , 11 d e 44 IPs y 16 d e 87 CF T s n o e n tre g a ron su s c ifra s.
19
In form e d e An te c e d e n te s.
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38 – V ISIÓN GENERAL e n c u e sta s a fa m ilia s, e l n iv e l d e c ob e rtu ra fu e 38% e n 2003: n o e stá c la ro si e sta d ife re n c ia se d e b e a u n se c tor ‘e sc on d id o’ n o d e c la ra d o p or la s in stitu c ion e s te rc ia ria s m ism a s o a u n se sg o e n la s e n c u e sta s. Se g ú n la s c ifra s d e la UNESCO,20 e n Ch ile h a b ía u n a ta sa d e a d m isió n tota l d e 24% a c u rsos 5B y d e 44% a c u rsos 5A; p a re c e h a b e r a c u e rd o g e n e ra l e n q u e p a ra 2010, la c ob e rtu ra tota l se rá su p e rior a l 40% . La F ig u ra 1.3 m u e stra c ó m o e l c re c im ie n to d e l n ú m e ro d e e stu d ia n te s d e sd e 1990 h a sid o p rin c ip a lm e n te e n la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s, c u y os e stu d ia n te s h a n a u m e n ta d o m á s d e d ie z v e c e s. La ra p id e z d e c re c im ie n to d e sd e 1999, se d e b ió m á s a la p rolife ra c ió n d e se d e s d e u n iv e rsid a d e s e x iste n te s q u e a la c re a c ió n d e u n iv e rsid a d e s n u e v a s. La s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH h a n a u m e n ta d o c on sta n te m e n te , m á s q u e d ob la n d o e l n ú m e ro d e su s e stu d ia n te s. Los In stitu tos Profe sion a le s (IPs) d ism in u y e ron u n p oc o h a sta 1995, p rin c ip a lm e n te p orq u e los IPs e sta ta le s se c on v irtie ron e n u n iv e rsid a d e s, p e ro lu e g o re a n u d a ron su c re c im ie n to. Só lo los Ce n tros d e F orm a c ió n T é c n ic a (CF T s) v ie ron d e c lin a r e l n ú m e ro d e su s e stu d ia n te s – a u n q u e se h a n re c u p e ra d o a lg o d e sd e e l 2005. La T a b la 1.1 m u e stra c ó m o se d istrib u ía n los a lu m n os e n tre tip os d e in stitu c ion e s y n iv e le s d e p rog ra m a s e n n ov ie m b re d e 2007: 68.8% a sistía n a u n iv e rsid a d e s, 19.6% e n IPs y 11.6% e n CF T s. La s u n iv e rsid a d e s te n ía n u n 67.9% d e la m a tríc u la d e p re g ra d o y só lo p oc o m á s d e la m ita d d e é stos (50.3% ) e sta b a n m a tric u la d os e n u n iv e rsid a d e s p riv a d a s. De los e stu d ia n te s d e p rog ra m a s 5A, 82.9% e sta b a n e n u n iv e rsid a d e s y 17.1% e n IPs. De los e stu d ia n te s d e p rog ra m a s 5B, 11.6% e sta b a n e n u n iv e rsid a d e s, 31.7% e n IPs y 56.7% e n CF T s. Los p rog ra m a s d e p ostg ra d o son m on op olio d e la s u n iv e rsid a d e s; la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH tie n e n u n 62.6% d e los e stu d ia n te s e n e stos p rog ra m a s, lo q u e in c lu y e 89.2% d e los a lu m n os d e d oc tora d o. Au n q u e n o se m u e stra n e n la T a b la 1.1 y fu e ron e n tre g a d os p or la m ism a fu e n te ,21 los p orc e n ta je s d e los 216 772 e stu d ia n te s q u e in g re sa ron a p rog ra m a s d e e d u c a c ió n te rc ia ria e n 2007 fu e ron los sig u ie n te s: 55% in g re sa ron a u n iv e rsid a d e s, 26% a IPs y 18% a CF T s. Pod ría e sp e ra rse q u e los CF T s, y e n m e n or g ra d o los IPs, tu v ie ra n u n m á s a lto p orc e n ta je e n p rim e r a ñ o p u e sto q u e su s c u rsos son m á s c ortos, p e ro e n tre los q u e in g re sa n a la s u n iv e rsid a d e s, 56% lo h ic ie ron a u n iv e rsid a d e s p riv a d a s. Esto su g ie re q u e e l a c tu a l c re c im ie n to n o v ie n e d e la s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s o 20
UNESCO, In d ic a d ore s Mu n d ia le s d e Ed u c a c ió n , c ita d o p or e l Profe sor J J Bru n n e r e n “ El siste m a d e Ed u c a c ió n Su p e rior e n Ch ile : u n e n foq u e c om p a ra tiv o d e e c on om ía p olític a ” .
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V ISIÓN GENERAL – 39
su b v e n c ion a d a s p or e l e sta d o, sin o d e la s u n iv e rsid a d e s, IPS y CF T s d e l se c tor p riv a d o; y q u e e l g ob ie rn o c h ile n o n e c e sita rá c on fia r e sp e c ia lm e n te e n e sta s in stitu c ion e s p a ra log ra r su m e ta d e 50% d e p a rtic ip a c ió n . En 2007, los e stu d ia n te s d e p re g ra d o Niv e l 5B c on stitu ía n e l 21.05% d e tod os los e stu d ia n te s n iv e l 5. Esto sig n ific a q u e p or c a d a e stu d ia n te d e p re g ra d o 5B, h a y 4 e n e l n iv e l 5A. Sin e m b a rg o, la p rop orc ió n d e la e d u c a c ió n te rc ia ria e s m e n os e x tre m a q u e la d e la p ob la c ió n a d u lta d e Ch ile , d on d e p or c a d a a d u lto e d u c a d o 5B, h a y 10 5ª.22 El Ca p ítu lo 4, sob re la Re le v a n c ia , d isc u tirá h a sta q u é p u n to la ofe rta a c tu a l d e e d u c a c ió n te rc ia ria sa tisfa c e la s n e c e sid a d e s d e l p a ís. La T a b la 1.2 m u e stra la d istrib u c ió n d e los e stu d ia n te s d e e d u c a c ió n su p e rior e n tre á re a s d e e stu d io e n d ife re n te s tip os d e in stitu c ió n En los ú ltim os a ñ os la c om p osic ió n d e la p ob la c ió n e stu d ia n til h a id o c a m b ia n d o, c on m á s m u je re s, e stu d ia n te s m a y ore s y m u c h os q u e tra b a ja n p a rte d e l tie m p o. La s m u je re s c om p on ía n u n 14.3% d e los e stu d ia n te s d e p re g ra d o e n 1990. Pa ra 2007, su m a b a n y a u n 49% ,23 c on siste n te e n u n 50% d e la m a tríc u la d e los CF T s, 43% e n los IPs y 51% e n u n iv e rsid a d e s (49% e n la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH). En e se a ñ o, la s m u je re s form a ron u n 40.2% d e la m a tríc u la d e p re g ra d o y u n 40.8% d e los e stu d ia n te s c om e n z a ron p rog ra m a s d e d oc tora d o. Es p rob a b le q u e h a y a m á s m u je re s q u e h om b re s e stu d ia n d o p re g ra d os e n c ie n c ia s soc ia le s (13% v 6% ), e d u c a c ió n (20% v 10% ) y sa lu d (21% v 9% ), y m u c h o m e n os p rob a b le q u e e stu d ie n te c n olog ía (7% v 38% ). Se g ú n u n e stu d io d e l PNUD,24 e n 1998, 22.6% d e los e stu d ia n te s d e e d u c a c ió n te rc ia ria te n ía n 25 a ñ os o m á s, m ie n tra s q u e p a ra 2003 e l n ú m e ro h a b ía a u m e n ta d o a 28.4% . La p a rtic ip a c ió n d e los a d u ltos h a b ía c re c id o d e 22.3% a 30.3% , e sp e c ia lm e n te e n e l se c tor n o u n iv e rsita rio; la s u n iv e rsid a d e s h a n v isto u n c re c im ie n to d e 22.7% a 24.6% . El m ism o e stu d io e n c on tró q u e m u c h os e stu d ia n te s m a y ore s tra b a ja n m ie n tra s e stá n e stu d ia n d o. Com o y a se h a d ic h o, e l Gob ie rn o e sp e ra a lc a n z a r u n 50% d e p a rtic ip a c ió n e n la e d u c a c ió n su p e rior p a ra e l 2012; e l fu tu ro c re c im ie n to se p rod u c irá , e n p a rte , p or la s p olític a s n a c ion a le s p a ra a m p lia r e l a c c e so y e n p a rte p or c a m b ios d e m og rá fic os.
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In form e d e An te c e d e n te s.
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Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n , INDICES – 2008.
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2006 e stu d io c ita d o e n e l In form e d e An te c e d e n te s.
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– V ISIÓN GENERAL
F ig u ra 1.3 I n dices prom ediados de estudian tes de preg rado a n iv el superior, por tipo de in stitució n (1 990 = 1 0 0 ) 12 00 1100
1000 9 00 8 00 7 00
6 00 5 00 4 00 3 00
2 00 100 0 19 9 0
19 9 1
19 9 2
19 9 3
19 9 4
19 9 5
19 9 6
19 9 7
19 9 8
19 9 9
C e n tro d e F o rm a c ió n T é c n ic a
In s titu to P ro fe s io n a l
U n ive rs id a d P a rtic u la r c o n A p o rte
U n ive rs id a d P riva d a
2 000 2 001
2 002
2 003
2 004
2 005
2 006
U n ive rs id a d E s ta ta l
F u e n te : Ba sa d o e n MINEDUC (2006).
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V ISIÓN GENERAL – 41
T a b la 1.1 Matrícula de estudian tes de educació n superior por tipo de in stitució n 2 0 0 7 (m iles) 5B P re g ra d o (T é c n ic o N iv e l S u p e rio r)
U n iv e rsid a d e s
5A P re g ra d o (B a c h ille ra to , L ic e n c ia tu ra , P ro fe sio n a l, P ro f. c o n L ic ., P la n C o m ú n o C ic lo B á sic o ) 1
16 147
CRUCH
432 466
222 798
P riv a d a s
225 815
IP s
44 066
CFTs T otal
78 826 13 9 0 3 9
M a e stría s
D o c to ra d o s
E sp e c ia liz a c ió n M é d ic a o D e n ta l d e P o stg ra d o
T o ta l
13 872
2 353
1 993
466 831
7 538
2 099
1 759
234 194
6 334
254
34
232 637
89 012
133 078
521478
13 8 7 2
2 353
78 826 678 735
1993
1
N ota : Nú m e ro d e e stu d ia n te s d e p re g ra d o e n c a d a tip o d e p rog ra m a : Ba c h ille ra to 4 533, Lic e n c ia tu ra 10 929, Profe sion a l 32 859, Profe sion a l c on Lic e n c ia tu ra 372 684, Pla n Com ú n o Cic lo Bá sic o 11 461 F u e n te : Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n , ÍNDICES – 2008.
T a b la 1.2 Matrícula en educació n superior por área de estudio 2 0 0 7 (m iles) A re a d e e stu d io A d m in istra c ió n y c o m e rc io A g ric u ltu ra y p e sc a A rte y a rq u ite c tu ra C ie n c ia s C ie n c ia s so c ia le s Leyes E d u c a c ió n H u m a n id a d e s S a lu d T e c n o lo g ía T otal
U n iv e rsid a d e s 49 103
% 11
IP s 22 292
% 17
C FTs 23 201
% 29
T o ta l 94 596
% 14
26 893 30 370 14 802 52 479 32 851 79 936 9 234 70 590 82 355
6 7 3 12 7 18 2 16 18
3 305 16 637 272 10 201 7 382 14 825 1 116 10 878 46 170
2 13 0.2 8 6 11 1 8 35
3 103 2 141 738 1 014 6 932 4 360 339 15 330 21 668
4 3 1 1 9 6 0.4 19 27
33 301 49 148 15 812 63 694 47 165 99 121 10 689 96 798 150 193
5 7 2 10 7 15 2 15 23
4 4 6 6 13
10 0
13 3 0 7 8
6 6 0 5 17
10 0
10 0
78 826
10 0
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– V ISIÓN GENERAL
La F ig u ra 1.4 m u e stra la p ob la c ió n a c tu a l p or n iv e le s d e e d a d d e 5 a ñ os.25 Los n ú m e ros d e los n iv e le s m á s jó v e n e s (h a sta los 10 a ñ os) e stá n d ism in u y e n d o c om p a ra d os c on los in m e d ia ta m e n te su p e riore s, p e ro los tre s g ru p os m á s g ra n d e s c u b re n la s e d a d e s d e 10 a 24 a ñ os. Pu e d e e sp e ra rse q u e é sta s a u m e n te n la c a n tid a d d e e stu d ia n te s q u e d e se a n in g re sa r a la e d u c a c ió n te rc ia ria p or m u c h os a ñ os, a sí c om o p u e d e h a c e rlo la te n d e n c ia e n a u m e n to p a ra in g re sa r a u n a e d a d su p e rior a los 25 a ñ os. La s p roy e c c ion e s d e m og rá fic a s su g ie re n q u e e l tota l d e la p ob la c ió n d e Ch ile c re c e rá a 17.9m e n 2015 y 19.1m e n 2025. Sin e m b a rg o, e l g ru p o e ta re o m á s re le v a n te p a ra la e d u c a c ió n su p e rior e n Ch ile se g u irá sie n d o e l d e los 18 a 24 a ñ os. Se e sp e ra q u e e ste g ru p o a u m e n te e n u n 12.5% e n tre 2005 y 2015. En tre ta n to, la c oh orte d e e g re sa d os d e e d u c a c ió n m e d ia d e 18 a ñ os d e e d a d p e rm a n e c e rá p rá c tic a m e n te e sta b le . La F ig u ra 1.5 ilu stra e sta s p roy e c c ion e s.
A dm isió n a la educació n superior: acceso y eq uidad De b id o a los n iv e le s d e d e sig u a ld a d y d ife re n c ia s n ota b le s d e in g re so p or n iv e l e d u c a c ion a l e n Ch ile , e l a c c e so ju sto a la e d u c a c ió n su p e rior e s u n a a sp ira c ió n im p orta n te p a ra g ra n d e s se c tore s d e la p ob la c ió n . En 2006, u n o d e los fa c tore s c a u sa n te s d e la s h u e lg a s y p rote sta s d e e stu d ia n te s se c u n d a rios a n iv e l n a c ion a l fu e la p re oc u p a c ió n d e q u e e l a c c e so n o e s ju sto. Com o y a se d ijo a n te riorm e n te , la c a lific a c ió n b á sic a p a ra in g re sa r a la e d u c a c ió n su p e rior e s la lic e n c ia d e e d u c a c ió n m e d ia , p e ro, a u n q u e é sta e s n e c e sa ria p a ra tod o tip o d e in stitu c ion e s, e s su fic ie n te só lo p a ra los CF T s y e n a lg u n os c a sos, p a ra los IPs. T od a s la s u n iv e rsid a d e s m ie m b ros d e l CRUCH e x ig e n q u e los p ostu la n te s rin d a n la Pru e b a d e Se le c c ió n Un iv e rsita ria o PSU, y se e sp e ra q u e re se rv e n la s m a tríc u la s p a ra los q u e h a y a n ob te n id o p or lo m e n os e l p u n ta je m ín im o, a c tu a lm e n te 450 p u n tos. La s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s, a lg u n os IPs y u n os p oc os CF T s, ta m b ié n tom a n e n c u e n ta los p u n ta je s d e la PSU p a ra la m a tríc u la . Ad e m á s, tod os los p rog ra m a s d e a p oy o a los e stu d ia n te s, fin a n c ia d os p or e l g ob ie rn o (a e x c e p c ió n d e u n a b e c a e sp e c ífic a m e n te p a ra té c n ic os d e a lto n iv e l) e x ig e n u n p u n ta je PSU m ín im o, e n tre otra s c on d ic ion e s. Pa ra los p ré sta m os, e l p u n ta je d e b e se r p or lo m e n os 475; p a ra la s b e c a s, e x c e p to u n a , p or lo m e n os 550.
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V ISIÓN GENERAL – 43
F ig u ra 1.4 P ob lació n por sex o y g rupo tario – estim ació n de 2 0 0 6 (m iles) M u je re s
H o m b re s
F u e n te : INE (2006).
F ig u ra 1.5 P ob lació n sob re 1 8 y en tre 1 8-2 4 añ os, 1 990 -2 0 1 5 (m iles) 350
2.100
300
2.000
250
1.900
200 1.800 150 1.700
100
1.600
50
1.500 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 20 08 20 10 20 12 20 14
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18-24
F u e n te : CELADE (2000). LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
44 – V ISIÓN GENERAL Por lo ta n to, p rá c tic a m e n te tod os los jó v e n e s q u e h a n e g re sa d o sa tisfa c toria m e n te d e la e d u c a c ió n m e d ia y p ie n sa n in g re sa r a la e d u c a c ió n su p e rior, rin d e n la PSU. Pa ra la a d m isió n d e m a rz o d e 2008, la rin d ie ron c e rc a d e 217 000 e stu d ia n te s.26 Esto re p re se n tó u n a u m e n to d e l 3% c on re sp e c to a 2007 q u e tu v o, a su v e z , u n in c re m e n to d e l 20% c on re sp e c to a 2006. La Un iv e rsid a d d e Ch ile , e n re p re se n ta c ió n d e l CRUCH, tie n e u n a u n id a d , c on oc id a c om o DEMRE (De p a rta m e n to d e Ev a lu a c ió n , Me d ic ió n y Re g istro Ed u c a c ion a l), q u e a d m in istra la PSU y su s re su lta d os. Un a v e z q u e se c on oc e n los re su lta d os d e la PSU, los e stu d ia n te s q u e h a n ob te n id o u n p u n ta je m ín im o p u e d e n p ostu la r, a tra v é s d e e sta u n id a d , a l in g re so a la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH. Pu e d e n se ñ a la r v a ria s a lte rn a tiv a s, d e fin ie n d o su ord e n d e p re fe re n c ia . En los ú ltim os d os a ñ os, d e a c u e rd o c on la s c ifra s d e la u n id a d , tod a s la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH h a n te n id o m á s p ostu la n te s a tra v é s d e e ste siste m a m u lti-p re fe re n c ia l q u e e l n ú m e ro d e v a c a n te s d isp on ib le s. La u n id a d a sig n a lu g a re s se g ú n e l p u n ta je tota l. Com o se e x p lic a rá c on m a y ore s d e ta lle s e n e l Ca p ítu lo 3, e ste siste m a d e a d m isió n p rod u c e u n a d istrib u c ió n d e sig u a l d e la s v a c a n te s e n e d u c a c ió n su p e rior e n tre los g ru p os soc ioe c on ó m ic os. Los a lu m n os d e e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s y fa m ilia s m á s p ob re s tie n e n m u c h o m e n os p osib ilid a d e s d e a p rob a r la PSU q u e los d e c ole g ios p riv a d os y fa m ilia s m á s ric a s. Si la a p ru e b a n , e s m e n os p rob a b le q u e log re n los p u n ta je s m á s a ltos q u e le s p e rm ite te n e r a c c e so a los p rog ra m a s d e a p oy o fin a n c ie ro y a la s m e jore s u n iv e rsid a d e s. Otra s c a u sa s d e d e sig u a ld a d in c lu y e n e l a lto c osto d e e stu d ia r e n Ch ile (e l p rom e d io d e los a ra n c e le s e s e l 30% d e l in g re so p e r c á p ita , tre s v e c e s m á s a lto q u e e n los Esta d os Un id os, Au stra lia o J a p ó n ) y la s c on d ic ion e s e sta b le c id a s p a ra los p rog ra m a s d e a p oy o a los e stu d ia n te s. El siste m a d e a p oy o e stu d ia n til c on fon d os p ú b lic os, c on siste e n d ife re n te s p rog ra m a s d e p ré sta m os y b e c a s, q u e ta m b ié n se rá n d e sc ritos e n e l Ca p ítu lo 3. Prim e ro, a u n q u e m u c h os d e e stos p rog ra m a s e stá n d irig id os e sp e c ífic a m e n te a jó v e n e s d e la s fa m ilia s m á s p ob re s, su d e p e n d e n c ia d e la PSU lim ita e l n ú m e ro d e a q u é llos a q u ie n e s p u e d e n a y u d a r. En se g u n d o lu g a r, la m a y oría d e los p rog ra m a s p a re c e n h a b e r sid o d ise ñ a d os p e n sa n d o e n la s in stitu c ion e s d e l CRUCH, y los e stu d ia n te s d e u n iv e rsid a d e s p riv a d a s, IPs y CF T s – d os te rc ios d e los e stu d ia n te s d e la e d u c a c ió n su p e rior – e stá n m u c h o m á s le jos d e p od e r p ostu la r a e llos.
26
216 881 se g ú n c ifra s d e la Un iv e rsid a d d e Ch ile (q u e a d m in istra la PSU), e n tre g a d a s a l e q u ip o re v isor p or la Un iv e rsid a d d e La Se re n a . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 45
C urrículos terciarios En Ch ile , la s u n iv e rsid a d e s m ism a s d ise ñ a n los c u rríc u los y otorg a n los g ra d os, a u n q u e la s a soc ia c ion e s p rofe sion a le s tie n e n a lg u n a in flu e n c ia sob re e l d ise ñ o d e c u rríc u los y e stá n d a re s d e los títu los otorg a d os y a lg u n os a sp e c tos son re g u la d os p or le y . Por e je m p lo, la le y d e fin e u n a lista d e “ p rofe sion e s e x c lu siv a m e n te u n iv e rsita ria s” , q u e só lo p u e d e n se r e je rc id a s p or q u ié n e s tie n e n u n g ra d o d e lic e n c ia tu ra ; y la le y in d ic a q u e só lo la s u n iv e rsid a d e s p u e d e n otorg a r e ste tip o d e g ra d o a c a d é m ic o. La s d e sv e n ta ja s d e e ste siste m a d e lic e n c ia tu ra se d isc u te n e n e l Ca p ítu lo 5. En Ch ile , los p rog ra m a s c on d u c e n te s a g ra d os p rofe sion a le s n orm a lm e n te d u ra n 5 a ñ os, y m á s e n a lg u n a s a sig n a tu ra s: u n p rog ra m a d e in g e n ie ría c iv il, p or e je m p lo, d u ra 6 a ñ os. Alg u n os e stu d ia n te s p u e d e n te n e r q u e re p e tir u n o, d os, o m á s a ñ os. En u n a re sp e ta d a u n iv e rsid a d q u e v isitó e l e q u ip o re v isor, e l tie m p o p rom e d io p a ra ob te n e r u n g ra d o d e in g e n ie ría c iv il e ra d e 8 a ñ os, a ú n c u a n d o los e stu d ia n te s in g re sa b a n c on p u n ta je s PSU m u y a ltos. El MINEDUC y la m a y oría d e q u ie n e s op in a n a l re sp e c to, e stá n d e a c u e rd o e n q u e a p e sa r d e los e sfu e rz os d e la re form a re c ie n te , los p rog ra m a s d e e stu d io c h ile n os son a ú n la rg os y su s c u rríc u los son d e m a sia d o ríg id os.27 Ha y m u c h o é n fa sis e n la e n se ñ a n z a d e c on oc im ie n to te ó ric o e n la sa la d e c la se s y n o lo su fic ie n te e n e l d e sa rrollo d e la c om p re n sió n , d e stre z a s p rá c tic a s y c a p a c id a d d e e stu d io in d e p e n d ie n te . Los c u rríc u los u n iv e rsita rios n o h a n sid o su fic ie n te m e n te a d a p ta d os a m e d id a q u e Ch ile c a m b ia d e u n a e d u c a c ió n su p e rior d e e lite a u n a m a siv a . La s n e c e sid a d e s d e la d iv e rsa m a sa e stu d ia n til d e h oy n o h a n sid o id e n tific a d a s n i sa tisfe c h a s e fe c tiv a m e n te , y ta m p oc o la s e x ig e n c ia s d e u n m e rc a d o la b ora l g lob a l o e l ritm o d e c a m b io d e l m u n d o m od e rn o. Un a d e la s c on se c u e n c ia s e s e l a lto n iv e l d e d e se rc ió n , q u e e s e sp e c ia lm e n te a lto e n tre los e stu d ia n te s d e fa m ilia s m á s p ob re s q u e tie n d e n a e sta r m e n os p re p a ra d os p a ra la u n iv e rsid a d d e b id o a la s e sc u e la s se c u n d a ria s a la s q u e a sistie ron . T a m b ié n se n ota e n e l siste m a c h ile n o, la fa lta d e c oord in a c ió n e n tre c u rsos d e u n a m ism a a sig n a tu ra e n d ife re n te s tip os d e in stitu c ió n te rc ia ria . Si, p or e je m p lo, u n e stu d ia n te h a h e c h o u n c u rso d e in g e n ie ría té c n ic a e n u n CF T y lu e g o d e se a in g re sa r a la u n iv e rsid a d p a ra se r in g e n ie ro p rofe sion a l, p u e d e se r q u e n e c e site e m p e z a r d e sd e e l p rin c ip io: e ste e ra e l c a so d e u n a u n iv e rsid a d q u e v isitó e l e q u ip o, a ú n p a ra e stu d ia n te s q u e se h a b ía n g ra d u a d o e n e l CF T d e la p rop ia u n iv e rsid a d . Ch ile a c tu a lm e n te n o tie n e u n 27
In form e d e An te c e d e n te s.
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
46 – V ISIÓN GENERAL siste m a g e n e ra l d e v ía s p a ra p rose g u ir e stu d ios e n tre c a lific a c ion e s y n iv e le s. Esta situ a c ió n – ta m b ié n m u y im p orta n te p a ra e l m e rc a d o la b ora l – se rá d isc u tid a c on m a y or d e ta lle e n e l Ca p ítu lo 4.
E ducació n superior y m ercado lab oral La F ig u ra 1.6 m u e stra la c om p osic ió n d e la fu e rz a la b ora l p or n iv e l d e e d u c a c ió n . Pu e d e v e rse q u e , e n tre 1990 y 2006, e l p orc e n ta je d e la p ob la c ió n q u e te n ía só lo e d u c a c ió n p rim a ria d ism in u y ó c on sid e ra b le m e n te y la p rop orc ió n c on e d u c a c ió n su p e rior c re c ió d e 18% a 25% . En tre é stos h u b o u n m a y or c re c im ie n to d e l p orc e n ta je q u e tie n e e d u c a c ió n u n iv e rsita ria . F ig u ra 1.6 P erfil educacion al de la fuerz a lab oral y la pob lació n adulta 5 0%
47% 41%
41%
4 0%
3 0%
28% 19 9 0 2 006
2 0% 15 % 11% 10 % 10%
7%
0% P rim a ria
S e c u n d a ria
T e rc ia ria n o u n iv e rs ita ria
U n iv e rs ita ria
F u e n te : Cá lc u lo h e c h o p or los a u tore s d e l In form e d e An te c e d e n te s e n b a se a la s e n c u e sta s CASEN d e 1990 y 2006.
Com o e sta s te n d e n c ia s n o e stá n e n d e sa c u e rd o c on la s te n d e n c ia s d e la s m a tríc u la s e n e d u c a c ió n su p e rior, la F ig u ra 1.6 n o d ic e m u c h o p or sí sola LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 47
a c e rc a d e l im p a c to d e la e d u c a c ió n te rc ia ria e n la s p e rsp e c tiv a s d e e m p le o. Se h a te m id o q u e e l a u m e n to d e g ra d u a d os d e sd e 1990 p u d ie ra sa tu ra r e l m e rc a d o la b ora l y re d u c ir la s ta sa s e c on ó m ic a s d e re torn o a la e d u c a c ió n su p e rior: p e ro n o h a y sig n os d e q u e e sto e sté su c e d ie n d o, p or lo m e n os h a sta e l 2003. La e n c u e sta CASEN m u e stra u n a u m e n to soste n id o e n los re torn os sa la ria le s d e la e d u c a c ió n su p e rior, y u n a re d u c c ió n p a ra a q u é llos q u e só lo tie n e n e d u c a c ió n se c u n d a ria . La T a b la 1.3 m u e stra ta sa s d e re torn o e n té rm in os d e u n a ñ o m á s d e e d u c a c ió n . Los re torn os a la e d u c a c ió n su p e rior q u e se m u e stra n , h a n p e rm a n e c id o c on siste n te m e n te a lre d e d or d e l 20% a l a ñ o, e x c e p to p a ra e l 2000, c u a n d o fu e ron m á s a ltos. La s c ifra s le v e m e n te m á s b a ja s e n 2003 y 2006 p osib le m e n te p u e d e n in d ic a r q u e h a b rá u n a b a ja e n la s ta sa s fu tu ra s. T a b la 1.3 R etorn o de un añ o m ás de educació n por tipo de educació n (% )
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2003 2006
B á sic a 2.9 – 7.8 3.6 4.2 – 9.7 3.2 3.6 – 7.7 7.0 10.2 9.5
S e c u n d a ria 9.1 – 10.8 9.9 9.1 – 12.9 11.3 7.0 – 11.4 11.0 7.8 6.8
S u p e rio r 20.6 – 25.6 22.1 20.7 – 27.9 21.4 21.0 – 28.1 29.3 19.8 19.4
F u e n te : Ba sa d o e n Miz a la & Rom a g u e ra (2004) p a ra 1990-2000; w w w .fu tu rola b ora l.c l p a ra 2003 y 2006.
La T a b la 1.3 n o h a c e d istin c ió n e n tre q u ie n e s te rm in a ron la e ta p a e d u c a c ion a l y a q u é llos q u e n o lo h ic ie ron . Un e stu d io re a liz a d o p or Sa p e lli e n c on tró q u e los re torn os d e q u ie n e s ob tu v ie ron u n títu lo p rofe sion a l e stá n e n u n ra n g o d e 40-50% . Se g ú n la e n c u e sta CASEN d e 2003, la d ife re n c ia d e in g re so e n tre los q u e c om p le ta ron su s e stu d ios y los q u e n o lo h ic ie ron , e s d e 26.2% p a ra q u ie n e s e stu d ia ron e n CF T s, 10.2% p a ra q u ie n e s e stu d ia ron e n IPs y 73.6% p a ra q u ie n e s se g ra d u a ron e n la u n iv e rsid a d . De l m ism o m od o, u n e stu d io h e c h o e n 2002 p or Me lle r y Ra p p op ort se ñ a la b a q u e u n a p e rson a q u e c om p le ta b a su s e stu d ios u n iv e rsita rios te n ía e l d ob le d e p osib ilid a d e s d e te n e r e m p le o q u e u n a q u e los c om e n z ó , p e ro n o los te rm in ó . Esta s e x c e le n te s ta sa s d e re torn o a la e d u c a c ió n te rc ia ria son e n g ra n p a rte e l re su lta d o d e la s g ra n d e s d ife re n c ia s d e in g re so e c on ó m ic o e n Ch ile . Se g ú n e l c á lc u lo d e los a u tore s d e l In form e d e An te c e d e n te s, b a sa d o e n la e n c u e sta CASEN, q u ie n h a y a c om p le ta d o la e d u c a c ió n u n iv e rsita ria ob tie n e
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
48 – V ISIÓN GENERAL u n in g re so c a si c u a tro v e c e s m a y or a l re c ib id o p or a lg u ie n c u y a e d u c a c ió n c on c lu y ó lu e g o d e c om p le ta r la e d u c a c ió n se c u n d a ria . T a m b ié n h a y d ife re n c ia s sig n ific a tiv a s e n tre q u ie n e s h a n c om p le ta d o la e d u c a c ió n te rc ia ria . Un p rofe sion a l e d u c a d o e n la u n iv e rsid a d g a n a 65% m á s q u e u n o q u e e stu d ió e n u n In stitu to Profe sion a l y m á s q u e e l d ob le q u e u n té c n ic o e sp e c ia liz a d o q u e e stu d ió e n u n CF T . No h a y fu e n te s d e in form a c ió n a n iv e l n a c ion a l q u e m u e stre n e l é x ito q u e tie n e n los titu la d os u n iv e rsita rios p a ra e n c on tra r tra b a jo a los se is m e se s o u n a ñ o d e h a b e r c om p le ta d o su s e stu d ios; p oc a s d e la s u n iv e rsid a d e s v isita d a s p or e l e q u ip o re v isor p u d ie ron e n tre g a r in form a c ió n a m p lia a l re sp e c to. La s Un iv e rsid a d e s g e n e ra lm e n te in d ic a b a n q u e los d e p a rta m e n tos h a b ía n e sta d o re c og ie n d o in form a c ió n , e n form a in d iv id u a l, sob re e l d e stin o d e los g ra d u a d os, lo q u e se p roc e sa ría d e m a n e ra m á s e fe c tiv a e n e l fu tu ro – e sp e c ia lm e n te a h ora q u e e sto e s u n a c on d ic ió n p a ra la a c re d ita c ió n . A p e sa r d e la a lta ta sa d e re torn o d e sc rita c on a n te riorid a d , se re c on oc e a m p lia m e n te q u e la e d u c a c ió n su p e rior se e n fre n ta a a lg u n os p rob le m a s d e l m e rc a d o la b ora l. El p rim e ro e s la c a n tid a d y c a lid a d d e p rofe sion a le s y té c n ic os. Un e stu d io28 su g ie re q u e h a y u n 10% d e d é fic it e n e l n ú m e ro n e c e sa rio p a ra e l d e sa rrollo e c on ó m ic o d e l p a ís. La En c u e sta Na c ion a l sob re Alfa b e tism o Ad u lto29 su g ie re q u e e n la s á re a s e x a m in a d a s, la s d e stre z a s d e p rofe sion a le s y té c n ic os e n Ch ile n o son m a y ore s q u e la s d e los jó v e n e s q u e h a n c om p le ta d o la e d u c a c ió n se c u n d a ria e n e c on om ía s a v a n z a d a s. Sin e m b a rg o, e s d ifíc il c om p a ra r los n iv e le s d e d e stre z a s y c on oc im ie n to d e los g ra d u a d os d e e d u c a c ió n su p e rior e n Ch ile c on la s d e los d e otros p a íse s, p orq u e Ch ile n o h a e sta b le c id o u n Ce n tro d e In form a c ió n p a ra e l Re c on oc im ie n to Ac a d é m ic o Na c ion a l p a ra p od e r e m itir ju ic ios c on a u torid a d sob re la s e q u iv a le n c ia s d e la s c a lific a c ion e s in te rn a c ion a le s, tra b a ja n d o c on e stos c e n tros d e otros p a íse s. Un se g u n d o p rob le m a e s la b a ja p a rtic ip a c ió n fe m e n in a e n la fu e rz a la b ora l c h ile n a . Com o se in form ó e n la En c u e sta Ec on ó m ic a d e Ch ile d e la OCDE,30 d u ra n te e l p e ríod o 1990-2003 la p a rtic ip a c ió n m a sc u lin a p e rm a n e c ió re la tiv a m e n te e sta b le a lre d e d or d e u n 73% , c e rc a n o a l p rom e d io d e la OCDE. La p a rtic ip a c ió n fe m e n in a , a p e sa r d e l a u m e n to d e c a si 10 p u n tos p orc e n tu a le s d u ra n te e ste p e ríod o, a lc a n z ó só lo 42% , lo q u e e s b a jo p a ra los e stá n d a re s d e la OCDE e in c lu so p a ra los d e Am é ric a La tin a . El d e se m p le o e s ta m b ié n g e n e ra lm e n te m á s a lto p a ra la s m u je re s q u e p a ra 28
Me lle r a n d Ra p p op ort (2004), c ita d o e n e l In form e d e An te c e d e n te s.
29
Cita d o e n e l In form e d e An te c e d e n te s.
30
OCDE 2007. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 49
los h om b re s; la d ife re n c ia d e g é n e ro e n la p a rtic ip a c ió n la b ora l e s a ú n m a y or c u a n d o se tom a e n c u e n ta e l tra b a jo a tie m p o p a rc ia l; y la d ife re n c ia d e g é n e ro e n los su e ld os e s c on sid e ra b le , a ú n e n tre los in d iv id u os m e jor e d u c a d os. Sin e m b a rg o, la En c u e sta Ec on ó m ic a d e la OCDE ta m b ié n e n c on tró q u e e n Ch ile , la p a rtic ip a c ió n p a re c e d e p e n d e r d e la e d u c a c ió n , y q u e la e d u c a c ió n u n iv e rsita ria tra e a lta s ta sa s d e re torn o a la s m u je re s. La OCDE su g ie re q u e e stim u la n d o la p a rtic ip a c ió n d e la s m u je re s e n la fu e rz a la b ora l, se p od ría c on trib u ir a e le v a r e l p ote n c ia l d e l c re c im ie n to e c on ó m ic o e n e l la rg o p la z o, re d u c ie n d o la p ob re z a y la d e sig u a ld a d d e los in g re sos; y q u e e stim u la n d o e l c a p ita l h u m a n o se p od ría re d u c ir la d ife re n c ia d e g é n e ro e n la ofe rta d e tra b a jo y e l e m p le o. Esto p u e d e tom a rse c om o u n a fu e rte se ñ a l p a ra q u e Ch ile e stim u le la p a rtic ip a c ió n d e la s m u je re s e n la e d u c a c ió n te rc ia ria . Un te rc e r p rob le m a e s q u e a lg u n a s oc u p a c ion e s, c om o m u e stra la F ig u ra 1.7, y a tie n e n u n a lto p orc e n ta je d e p rofe sion a le s jó v e n e s (g ra d u a d os e n tre 25 y 34 a ñ os d e e d a d ). Esto p u e d e re d u c ir la s p e rsp e c tiv a s d e e m p le o d e los fu tu ros titu la d os e n e stos c a m p os. Ha h a b id o situ a c ion e s re c ie n te s d e u n iv e rsid a d e s c h ile n a s q u e ofre c e n c u rsos n u e v os p a ra c a p a c ita r e stu d ia n te s, c on g ra d os e sp e c ia liz a d os q u e c a si n o tie n e n v a lor e n e l m e rc a d o. F ig u ra 1.7 P rofesion es con m ay or participació n de profesion ales jó v en es (2 5-34 añ os) 0%
10%
2 0%
3 0%
4 0%
5 0%
6 0%
7 0%
8 0% 8 1%
In g e n ie ría e n C o m p u ta c ió n
79%
P s ic o lo g ía
76%
P e rio d is m o 67%
In g e n ie ría F o re s ta l D is e ñ o
66% 65%
In g e n ie ría In d u s tria l
64%
S o c io lo g ía
62%
In g e n ie ría e n E le c tric id a d In g e n ie ría C o m e rc ia l A rq u ite c tu ra
9 0%
6 1% 55%
F u e n te : h ttp ://w w w .fu tu rola b ora l.c l c ita d o e n e l In form e d e An te c e d e n te s. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
50
– V ISIÓN GENERAL
V e r Ca p ítu lo 4 p a ra u n a d isc u sió n m á s c om p le ta d e la e d u c a c ió n su p e rior y e l m e rc a d o la b ora l.
E l rol reg ion al de la educació n superior Ch ile e stá d iv id id o e n 15 re g ion e s a d m in istra tiv a s. Ca d a u n a e stá g ob e rn a d a p or u n In te n d e n te , q u e e s e l re p re se n ta n te d e l Pre sid e n te d e la Re p ú b lic a , u n Con se jo re g ion a l y u n a a d m in istra c ió n d e a p oy o re sp on sa b le a n te e l g ob ie rn o re g ion a l. T a m b ié n h a y Se c re ta ría s Min iste ria le s Re g ion a le s, org a n ism os d e sc e n tra liz a d os d e los Min iste rios, p e ro é sta s e stá n su b ord in a d a s a l In te n d e n te . Ha sta oc tu b re d e 2007 h a b ía 13 re g ion e s, 12 n om b ra d a s c on u n n ú m e ro rom a n o y u n a – Sa n tia g o y a lre d e d ore s – p or su n om b re , Re g ió n Me trop olita n a , o la s in ic ia le s RM. La s re g ion e s ib a n e n se c u e n c ia d e n orte a su r, sie n d o la I la d e m á s a l n orte , c on la Re g ió n Me trop olita n a e n tre la V y la V I. En oc tu b re d e 2007, se form a ron d os n u e v a s re g ion e s. La s p rov in c ia s d e Aric a y Pa rin a c ota , a n te riorm e n te e l te rc io su p e rior d e la I Re g ió n , T a ra p a c á , se c on v irtió e n la Re g ió n X V , Aric a -Pa rin a c ota ; la p rov in c ia d e V a ld iv ia , a n te riorm e n te p a rte d e la X Re g ió n d e Los La g os, se c on v irtió e n la X IV Re g ió n , d e Los Ríos. Con d isc u lp a s a la s d os re g ion e s n u e v a s, e l re sto d e e ste in form e se re fe rirá a lg u n a s v e c e s a 13 re g ion e s, p orq u e m u c h a d e la in form a c ió n y e v id e n c ia p a ra e l In form e , re c og id a p or e l e q u ip o d u ra n te e l tra b a jo e n te rre n o, e stá b a sa d a e n e lla s. La p ob la c ió n d e Ch ile e stá c on c e n tra d a e n la s re g ion e s c e n tra le s, q u e tie n e n e l c lim a m á s fa v ora b le . La s re g ion e s u b ic a d a s e n los e x tre m os n orte y su r d e l p a ís (I, II, III, X I y X II), c u e n ta n c on m á s d e l 60% d e l te rritorio p e ro só lo 9.39% d e la p ob la c ió n . Má s d e l 40% d e la p ob la c ió n e stá c on c e n tra d a e n la Re g ió n Me trop olita n a d e Sa n tia g o (RM). La s sig u ie n te s re g ion e s m á s p ob la d a s son la V III (Bío Bío) c on 12.3% , y la V (V a lp a ra íso) c on 10.2% . Mie n tra s la s re g ion e s II, III, X I y X II tie n e n m e n os d e 5 h a b ita n te s p or k iló m e tro c u a d ra d o, la RM tie n e 434, se g u id a p or la V , c on 104, la V III c on 54 y la V I, c on 52. En la RM y la II re g ió n (An tofa g a sta ) m á s d e l 96% d e la p ob la c ió n h a b ita e n la s c iu d a d e s; m ie n tra s q u e e n la s re g ion e s V II (Ma u le ), IX (Ara u c a n ía ) y X (Los La g os) la c ifra e s m e n os d e 70% , lo q u e im p lic a q u e m u c h a g e n te v iv e e n á re a s ru ra le s. No h a h a b id o u n a p olític a n a c ion a l e x p líc ita p a ra ig u a la r la s op ortu n id a d e s d e e d u c a c ió n su p e rior e n tre la s re g ion e s, lo q u e e n c u a lq u ie r c a so se ría d ifíc il d a d a su g e og ra fía y d e n sid a d d e p ob la c ió n ta n d ife re n te s. Los g ob ie rn os re g ion a le s, sin e m b a rg o, h a n e sta d o d e se osos d e ob te n e r ig u a ld a d d e op ortu n id a d e s p a ra su s c iu d a d a n os. T a m b ié n h a n e stim u la d o a LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 51
la s in stitu c ion e s te rc ia ria s a d e sa rrolla r id e n tid a d e s re g ion a le s y ofre c e r p rog ra m a s q u e forta le z c a n la e c on om ía re g ion a l. A p e sa r d e la fa lta d e u n a p olític a e x p líc ita , e l c re c im ie n to d e la s m a tríc u la s e n e d u c a c ió n su p e rior d e sd e 1990 e n a d e la n te h iz o m u c h o p a ra e x te n d e r la e d u c a c ió n te rc ia ria h a c ia la s re g ion e s. En tre 1990 y 2006, la c ob e rtu ra te rc ia ria a u m e n tó d e 14% a 34% .31 La T a b la 1.4 m u e stra c ó m o e stu v o d istrib u id o e ste c re c im ie n to e n tre la s re g ion e s. T od a s m ostra ron u n a u m e n to, a u n q u e a lg u n a s re g ion e s h ic ie ron b a ja r e l p rom e d io n a c ion a l, in c lu y e n d o la V I re g ió n (O’Hig g in s, in m e d ia ta m e n te a l su r d e Sa n tia g o) y la X I (Ay sé n ). Esta s só lo h a b ía n log ra d o ta sa s d e 7% y 9% re sp e c tiv a m e n te e n 2006, a u n q u e la X I re g ió n tie n e la ta sa d e c re c im ie n to a n u a l m á s a lta d e tod a s la s re g ion e s. La s re g ion e s c on m a y or c ob e rtu ra e n 2006 fu e ron la V (V a lp a ra íso), RM (Sa n tia g o), I (T a ra p a c á ), II (An tofa g a sta ) y la V III (Bío Bío). Só lo e sta s re g ion e s tu v ie ron u n a c ob e rtu ra m a y or q u e e l p rom e d io n a c ion a l. La s re g ion e s d ife ría n e n la b a se in stitu c ion a l p a ra su c re c im ie n to. En la RM y la V III re g ió n , la m a y or c on trib u c ió n fu e d e p a rte d e la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s, m ie n tra s q u e e n la s re g ion e s I, II, III y X II e l c re c im ie n to fu e lid e ra d o p or la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH. Com o re su lta d o, la s re g ion e s v a ría n e n e l e q u ilib rio e n tre d ife re n te s tip os d e in stitu c ió n . Por e je m p lo, e n 2007,32 m á s d e l 80% d e la s v a c a n te s d e a m b a s re g ion e s n u e v a s e ra n d e u n iv e rsid a d e s, m ie n tra s q u e e n Ay sé n , 61% d e la s p la z a s e ra n d e CF T s. Sin e m b a rg o, tod a s la s re g ion e s se b e n e fic ia ron ta n to d e la p rolife ra c ió n d e in stitu c ion e s p riv a d a s n u e v a s, e sp e c ia lm e n te e n tre 1990 y 2000, c om o d e n u e v a s se d e s d e in stitu c ion e s e x iste n te s, a p a rtir d e 2000. El n ú m e ro d e se d e s c re c ió u n 39% e n tre 2000 y 2006, a u m e n ta n d o la c om p e te n c ia e n tre la s in stitu c ion e s. Por e je m p lo, e l e q u ip o v isitó e n Aric a , u n a u n iv e rsid a d q u e h a b ía in sta la d o u n a se d e e n Iq u iq u e , y u n a u n iv e rsid a d d e Iq u iq u e q u e h a b ía in sta la d o u n a se d e e n Aric a ; n in g u n a d e la s d os se h a b ía a le g ra d o d e la p re se n c ia d e la otra e n su c iu d a d y h u b o c on sid e ra b le d u p lic a c ió n e n los p rog ra m a s q u e ofre c ía n . La e x p a n sió n d e la s se d e s ta m b ié n h a p rod u c id o p re oc u p a c ió n a c e rc a d e la c a lid a d . En m á s d e u n a oc a sió n u n a in stitu c ió n n o h a log ra d o la a c re d ita c ió n p orq u e n o p u d o d e m ostra r q u e los e stá n d a re s d e a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d d e l c a m p u s p rin c ip a l se h a n e x te n d id o d e la m ism a m a n e ra a la s se d e s. Un im p u lso im p orta n te p a ra e l c re c im ie n to re g ion a l h a n sid o los re c u rsos d e n u e v os p rog ra m a s d e fin a n c ia m ie n to, e sp e c ia lm e n te e l F on d o d e 31
In form e d e An te c e d e n te s.
32
Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n , INDICES – 2008.
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
52
– V ISIÓN GENERAL
De sa rrollo In stitu c ion a l o F DI y e l F on d o Com p e titiv o, F C, a m b os a h ora p a rte d e l Prog ra m a MECESUP. De l tota l d e los fon d os a sig n a d os a l MECESUP, 68% fu e p a ra la s u n iv e rsid a d e s d e la s re g ion e s. T a b la 1.4 E v olució n y prom edio de crecim ien to an ual (porcen taje) de la tasa de cob ertura por reg ió n , 1 990 -2 0 0 6 R e g ió n
T a sa d e c o b e rtu ra 1990
T a sa d e c o b e rtu ra 1995
T a sa d e c o b e rtu ra 2000
T a sa d e c o b e rtu ra 2006
D ife re n c ia e n p u n to s % e n c o b e rtu ra 1990-2006
T a sa a n u a l d e c re c im ie n to d e c o b e rtu ra , 1990-2006
I
16.35
22.57
25.10
38.59
22.24
5.51
II
16.78
25.96
33.74
35.89
19.11
4.87
III
7.64
9.95
12.78
18.30
10.66
5.61
IV
10.40
18.44
23.13
30.72
20.32
7.00
V
17.87
24.75
34.17
43.07
25.20
5.65
VI
3.28
5.29
5.16
6.98
3.70
4.83
V II
5.54
9.63
13.94
19.99
14.45
8.35
V III
14.18
18.14
24.74
35.82
21.64
5.96
IX
9.13
16.14
21.30
20.92
11.79
5.32
X
9.89
12.88
17.39
23.13
13.24
5.45
XI
1.10
0.08
3.62
8.75
7.65
13.84
X II
9.75
15.45
23.79
29.82
20.07
7.24
RM
18.57
25.77
33.26
41.28
22.71
5.12
T o ta l
14.36
20.21
26.92
34.27
19.91
5.59
F u e n te : Ba sa d o e n MINEDUC (2006) p a ra la s m a tríc u la s, CELADE (2000) e INE 2006 p a ra la p ob la c ió n d e 18-24 a ñ os.
Otros p rog ra m a s q u e h a n p rop orc ion a d o u n a p oy o v a lioso a l d e sa rrollo d e la e d u c a c ió n su p e rior e n la s re g ion e s, in c lu y e n :
•
El Prog ra m a Re g ion a l d e De sa rrollo Cie n tífic o y T e c n oló g ic o d e CONICYT , c u y os ob je tiv os h a n sid o a p oy a r la c a p a c id a d d e in v e stig a c ió n a n iv e l re g ion a l y c re a r c on sorc ios d e in v e stig a c ió n re g ion a le s.
•
El Prog ra m a Ch ile Ca lific a , d e Ed u c a c ió n y Ca p a c ita c ió n Pe rm a n e n te , q u e p rom u e v e la form a c ió n d e re d e s re g ion a le s d e in stitu c ion e s q u e se c on e c ta n c on d ife re n te s tip os d e c a p a c ita c ió n té c n ic a p a ra se c tore s p rod u c tiv os d e p riorid a d e n la re g ió n . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 53
F in an ciam ien to de la educació n superior La s in stitu c ion e s re c ib e n fon d os p ú b lic os d e la s sig u ie n te s form a s:
•
Ap orte F isc a l Dire c to, AF D). F on d os d isp on ib le s só lo p a ra la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH. La c a n tid a d re c ib id a d e p e n d e d e l n ú m e ro d e e stu d ia n te s y c u rsos d e p re g ra d o, p e rson a l d oc e n te c on g ra d os d e Ma g iste r y Doc tora d os, p roy e c tos d e in v e stig a c ió n q u e c om p ite n p or fon d os y p u b lic a c ion e s. El AF D fa v ore c e a la s in stitu c ion e s m á s g ra n d e s, m á s c om p le ja s y q u e re a liz a n in v e stig a c ió n m á s in te n siv a .
•
Ap orte F isc a l In d ire c to, AF I. Este fon d o re c om p e n sa a la s in stitu c ion e s q u e m a tric u la n a los 27 500 e stu d ia n te s c on p u n ta je s m á s a ltos e n la PSU. Estos e stu d ia n te s e stá n d iv id id os e n 5 g ru p os d e 5 500 c a d a u n o; los a p orte s p a ra los 5 500 m e jore s son 12 v e c e s m á s a ltos q u e p a ra los q u e e stá n e n tre los lu g a re s 22 000 y 27 500. El AF I se c re ó p a ra p rom oc ion a r la c a lid a d e stim u la n d o la c om p e te n c ia p a ra a tra e r a los m e jore s e stu d ia n te s. En la p rá c tic a , d irig e los fon d os p ú b lic os h a c ia la s in stitu c ion e s q u e tie n e n u n a a lta re p u ta c ió n e sta b le c id a , c u y os e stu d ia n te s v ie n e n m á s p rob a b le m e n te d e la s fa m ilia s d e m á s a ltos in g re sos.
•
La s d on a c ion e s d e fon d os o m e c a n ism os c om p e titiv os in te n ta n m e jora r la c a lid a d d e la form a c ió n d e p re g ra d o, p ostg ra d o y té c n ic a , la in v e stig a c ió n y la a d m in istra c ió n in stitu c ion a l. Esta s in c lu y e n e l F on d o Com p e titiv o y a m e n c ion a d o, e l F on d o d e In n ov a c ió n Ac a d é m ic a , F IAC, y los Con v e n ios d e De se m p e ñ o, Cd D. T od os, e n c on ju n to, e stá n a p oy a d os p or e l Ba n c o Mu n d ia l y e l g ob ie rn o d e Ch ile b a jo e l p rog ra m a MECESUP.
La F ig u ra 1.8 m u e stra c ó m o c a m b ió e l fin a n c ia m ie n to d e e sta s fu e n te s e n tre 1995 y 2007, c on sid e ra n d o la in fla c ió n . Se p u e d e v e r q u e e l AF D c re c ió e n u n 29% , d e CLP 93.9 b illon e s a CLP 120.7 b illon e s, p e ro q u e e l AF I e fe c tiv a m e n te h a sid o c on g e la d o. La a sig n a c ió n d e fon d os c om p e titiv os h a a u m e n ta d o e n u n 178% , d e CLP 10.1 b illon e s, p a ra lle g a r a u n a c im a d e 37.4 b illon e s e n 2003, d ism in u y e n d o a 26.4 b illon e s e n 2006 d e b id o a l c ic lo d e l p roy e c to F C. F on d os d istin tos a los fon d os c om p e titiv os, ta le s c om o e l F on d o d e De sa rrollo In stitu c ion a l, h a n id o d e sa p a re c ie n d o y h a n sid o re e m p la z a d os p or fon d os c om p e titiv os. La s p olític a s p ú b lic a s h a n sid o a u m e n ta r e l g a sto a tra v é s d e fon d os c om p e titiv os y m a n te n e r e sta b le s la s d on a c ion e s e n b loq u e . En 1995, la s d on a c ion e s e n b loq u e re p re se n ta b a n u n 82% d e l tota l d e los a p orte s p ú b lic os LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
54 – V ISIÓN GENERAL a la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior m ie n tra s q u e e n 2003, c u a n d o e l flu jo d e l F C a lc a n z ó su p u n to m á s a lto, re p re se n tó só lo u n 71% . Se e sp e ra q u e e n e l fu tu ro los fon d os c om p e titiv os a u m e n te n a m e d id a q u e e l e sta d o fin a n c ia m á s p roy e c tos. La s in stitu c ion e s te rc ia ria s ta m b ié n re c ib e n su b sid ios p ú b lic os in d ire c tos p or la s g a ra n tía s trib u ta ria s d e la s d on a c ion e s p riv a d a s. Ha y u n a re b a ja d e l 50% d e l im p u e sto sob re la s d on a c ion e s p a ra la c om p ra d e m u e b le s, e q u ip os, re n ov a c ió n d e in fra e stru c tu ra , p e rfe c c ion a m ie n to a c a d é m ic o y p roy e c tos d e in v e stig a c ió n . F ig u ra 1.8 A portes fiscales a las in stitucion es de educació n superior (CLP m illon e s 2007) 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 1995
1996
1997 AF D
1998
1999 AF I
2000
2001
2002 2003
F on d os c om p e titiv os c m c om p e titiv os
2004
2005 2006
2007
Otros
F u e n te : MINEDUC, C om p e n d io E s ta d ís tic o d e E d u c a c ión S u p e rior p a ra los a ñ os 2006 y 2007 Pre su p u e sto Ofic ia l – c ita d o e n e l in In form e d e An te c e d e n te s.
El Ca p ítu lo 8 a n a liz a e l fin a n c ia m ie n to y los re c u rsos e n m á s d e ta lle . La s in stitu c ion e s te rc ia ria s son ta m b ié n , n a tu ra lm e n te , fin a n c ia d a s p or los a ra n c e le s p a g a d os p or los e stu d ia n te s. La T a b la 1.5 m u e stra e l m on to d e los a ra n c e le s p or tip o d e in stitu c ió n y c ó m o h a n a u m e n ta d o e n tre 1995 y LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 55
2005. Com o se d ijo a n te riorm e n te , los a ra n c e le s son e n g ra n p a rte p a g a d os p or los e stu d ia n te s y su s fa m ilia s (83.7% d e tod o e l g a sto e n e d u c a c ió n su p e rior e n Ch ile .33) Ha y , sin e m b a rg o, a lg u n os fon d os p ú b lic os c om o b e c a s (su b v e n c ion e s) y p ré sta m os g a ra n tiz a d os p or e l e sta d o. El g a sto p ú b lic o e n p rog ra m a s d e b e c a s c re c ió u n 321% e n tre 1995 y 2007. En e l m ism o p e ríod o, e l g a sto e n p ré sta m os g a ra n tiz a d os p or e l e sta d o a u m e n tó u n 448% . T a b la 1.5 E v olució n del prom edio an ual de aran celes por tipo de in stitució n de educació n superior (C L P 2 0 0 7)
C FT IP CRUCH U U. P riv a d a s
1995
2000
2005
704 200 882 600
A u m e n to 1995 – 2000 46.5% 31.0%
A u m e n to 2000 – 2005 12.6% -3.7%
A u m e n to 1995 – 2005 65.0% 26.2%
426 820 699 764
625 433 916 641
765 962
1 234 310
1 477 093
61.1%
19.7%
92.8%
1 146 623
1 498 327
1 698 282
30.7%
13.3%
48.1%
F u e n te : MINEDUC, Div isió n d e Ed u c a c ió n Su p e rior.
Ha y m u c h os p rog ra m a s d e b e c a s d ife re n te s, d e sc rita s m á s a m p lia m e n te e n e l Ca p ítu lo 3. En su m a y oría e stá n e n foc a d os h a c ia los g ru p os d e in g re so m á s b a jos (e stu d ia n te s e n los d os q u in tile s d e in g re so m á s b a jos). La m a y or p a rte e x ig e u n n iv e l m ín im o d e d e se m p e ñ o a c a d é m ic o, g e n e ra lm e n te u n p u n ta je PSU, y m e n os fre c u e n te m e n te , u n p rom e d io d e n ota s d e e d u c a c ió n m e d ia . Alg u n os son só lo p a ra la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH e in stitu c ion e s p riv a d a s a c re d ita d a s; a lg u n os e stá n d isp on ib le s só lo p a ra e stu d ia n te s d e e sc u e la s m u n ic ip a liz a d a s o p riv a d a s su b v e n c ion a d a s; y u n o e s e sp e c ífic a m e n te p a ra c u rsos d e T é c n ic o Su p e rior. La s b e c a s d e m a n te n c ió n son a u tom á tic a s u n a v e z q u e se otorg a n la s b e c a s d e m a tríc u la s. Esta s c on siste n e n b on os d e a lim e n ta c ió n y d in e ro p a ra su b siste n c ia . Sin e m b a rg o, la s b e c a s só lo c u b re n e n tre 63% y 70% d e l c osto re a l d e los a ra n c e le s; p a ra e l re sto, los a lu m n os d e b e n p e d ir p ré sta m os. Ha y d os p rog ra m a s d e p ré sta m os g a ra n tiz a d os p or e l e sta d o, u n o d e los c u a le s e s só lo p a ra e stu d ia n te s d e la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH; a m b os e x ig e n u n p u n ta je m ín im o e n la PSU; y u n p rog ra m a n u e v o p or m e d io d e l c u a l los e stu d ia n te s 33
OCDE E d u c a tion a t a G la n c e , 2007.
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
56 – V ISIÓN GENERAL p u e d e n ob te n e r p ré sta m os d e b a n c os p riv a d os. En e l Ca p ítu lo 3 se e n c u e n tra la in form a c ió n sob re e stos p ré sta m os.
P erson al de las in stitucion es de educació n superior En Ch ile , los m ie m b ros d e l p e rson a l a c a d é m ic o n o son fu n c ion a rios p ú b lic os, a u n q u e e l p e rson a l n o a c a d é m ic o sí lo e s. No h a y u n a e stru c tu ra a c a d é m ic a e stá n d a r, n i té rm in os y c on d ic ion e s a c ord a d os a n iv e l n a c ion a l. La s c on d ic ion e s p a ra c on tra ta r, p rom ov e r y re c om p e n sa r e l d e se m p e ñ o d e l p e rson a l a c a d é m ic o d e p e n d e n c om p le ta m e n te d e los e sta tu tos p rop ios y los re g la m e n tos in te rn os d e la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior. No e s fá c il d e sp e d ir a u n m ie m b ro d e l p e rson a l a c a d é m ic o y p u e d e se r m u y c a ro h a c e rlo, p e ro e sp e c ia lm e n te d e b id o a la fu e rte in flu e n c ia d e la s a soc ia c ion e s re p re se n ta tiv a s. Ha y d os tip os d e p e rson a l a c a d é m ic o e n la s u n iv e rsid a d e s: ‘p e rson a l a c a d é m ic o d e p la n ta ’, n orm a lm e n te c on tra ta d o p or c on c u rso y e m p le a d o e n form a p e rm a n e n te y c on jorn a d a c om p le ta , d e e n tre los c u a le s se e sc og e a los p rofe sore s m á s c on oc id os y d e m a y or p re stig io p a ra a su m ir re sp on sa b ilid a d e s a d m in istra tiv a s, p a rtic ip a r e n c om ité s u n iv e rsita rios y q u e p u e d e n lle g a r a los m á s a ltos n iv e le s d e la je ra rq u ía a c a d é m ic a ; y , e l “ p e rson a l a c on tra ta ” , a c a d é m ic os q u e n o tie n e n la p rop ie d a d d e su s c a rg os y q u e n o tie n e n d e re c h o a se r e le g id os p a ra e sos p riv ile g ios. Pa ra e l p e rson a l d e p la n ta , la p rom oc ió n g e n e ra lm e n te d e p e n d e d e su e x p e rie n c ia , la e v a lu a c ió n d e los e stu d ia n te s y su p rod u c c ió n d e p u b lic a c ion e s. Un a p rá c tic a c om ú n e s c on tra ta r p e rson a l p or h ora s, c a si e x c lu siv a m e n te p a ra la e n se ñ a n z a . Este tip o d e tra b a jo p u e d e se r a tra c tiv o p a ra a c a d é m ic os d e otra s u n iv e rsid a d e s c om o u n a m a n e ra d e a u m e n ta r su s in g re sos o p a ra g e n te d e fu e ra d e l m u n d o a c a d é m ic o. Se h a a b ie rto u n m e rc a d o a m p lio p a ra los p rofe sion a le s y a c a d é m ic os jó v e n e s d e a lg u n a s u n iv e rsid a d e s c om o re su lta d o d e la a p e rtu ra d e ‘p rog ra m a s e sp e c ia le s’. Estos p rog ra m a s tie n d e n a se r m á s c ortos q u e los re g u la re s, fu n c ion a n e n form a v e sp e rtin a y a tra e n a u n a m p lio p ú b lic o d e e n tre los tra b a ja d ore s jó v e n e s q u e b u sc a n m e jora r su s a n te c e d e n te s e d u c a c ion a le s o g e n te c on títu los p rofe sion a le s b u sc a n d o su b ir d e c a te g oría . La s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s a m e n u d o tie n e n u n a p rop orc ió n m e n or d e p e rson a l a c a d é m ic o d e p la n ta q u e su s c on tra p a rte s d e l CRUCH, c om o lo m u e stra la T a b la 1.6. Esto e stá a soc ia d o a la c on c e n tra c ió n d e la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s e n la e n se ñ a n z a m á s q u e e n la in v e stig a c ió n e n la m a y oría d e los c a sos. Esp e c ia lm e n te e n CF T s e IPs, e l p e rson a l d oc e n te c on tra ta d o p u e d e te n e r q u e c om p e tir c a d a a ñ o p or u n n ú m e ro su fic ie n te d e h ora s p a ra re c ib ir u n su e ld o a d e c u a d o. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 57
T a b la 1.6 N ú m ero de docen tes y de jorn adas com pletas eq uiv alen tes (J C E ) por g rado acadé m ico
U n iv e rsid a d e s d e l C R U C H U n iv e rsid a d e s P riv a d a s A c re d ita d a s q u e p a rtic ip a n e n e l p ro g ra m a d e c ré d ito u n iv e rsita rio C A E
G ra d o a c a d é m ic o O tros T otal
PhD
M A
No
3 656
4 676
13 632
21 964
16.6
37.9
JC E
3 085
3 272
5 729
12 086
25.5
52.6
No
1 280
3 026
7 300
11 606
11.0
37.1
507
937
1 692
3 136
16.2
46.1
JC E
% PhD
% P hD +M A
F u e n te : In form e d e An te c e d e n te s.
Com o m u e stra la ta b la , la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH tie n e n u n a p rop orc ió n m á s a lta d e p rofe sore s c on d oc tora d os; a u n q u e a m b os tip os d e in stitu c ion e s m u e stra n u n a m e joría c u a n d o se c on sid e ra la s J CEs. De los a c a d é m ic os c on jorn a d a c om p le ta e n la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH, 37% tie n e n u n d oc tora d o. El n ú m e ro d e Doc tora d os e n la fu e rz a la b ora l a c a d é m ic a e n Ch ile e s g e n e ra lm e n te c on sid e ra d o d e m a sia d o b a jo. La s p olític a s n a c ion a le s p a ra m e jora r la c a lid a d d e l p e rson a l a c a d é m ic o se h a n c on c e n tra d o e n su b ir e ste in d ic a d or, e l q u e tie n e u n a e stre c h a re la c ió n c on la in v e stig a c ió n y e l d e sa rrollo. La m e ta e s q u e p a ra e l 2015, la m ita d d e los a c a d é m ic os a jorn a d a c om p le ta te n g a n d oc tora d os, p a ra lo q u e se n e c e sita q u e e l n ú m e ro g ra d u a d o e n los p rog ra m a s n a c ion a le s a u m e n te a 600 d oc tora d os p or a ñ o. El g ob ie rn o ta m b ié n tie n e c om o ob je tiv o m a n d a r a a lg u n os 3 000 c h ile n os p or a ñ o a l e x tra n je ro p a ra q u e sig a n e stu d ios d e p ostg ra d o. El e q u ip o re v isor n otó u n a g ra n c a n tid a d d e p re oc u p a c ion e s re la c ion a d a s c on e l p e rson a l a c a d é m ic o y la c a p a c ita c ió n . Prim e ro, la fu e rz a la b ora l a c a d é m ic a e stá e n v e je c ie n d o. La e d a d p rom e d io d e los a c a d é m ic os se e stim a a lre d e d or d e los 54 a ñ os. Pa ra a lg u n a s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH, c a si la m ita d d e l p e rson a l a c a d é m ic o lle g a rá a la e d a d d e ju b ila rse e n los p ró x im os 5 o 6 a ñ os y n o h a y su fic ie n te s ta le n tos n u e v os listos p a ra re e m p la z a rlos. Se g u n d o, m u c h os p rofe sore s q u e h a n lle g a d o a la e d a d d e ju b ila rse y c u y a s in stitu c ion e s p re fe riría n q u e se re tira ra n , re h ú sa n h a c e rlo, p rin c ip a lm e n te p orq u e la s p e n sion e s son b a ja s y n o h a y u n p rog ra m a d e ju b ila c ió n a n tic ip a d a . Esto lim ita la s op ortu n id a d e s d e tra b a jo y op ortu n id a d e s d e p rom oc ió n a los a c a d é m ic os jó v e n e s. El p rob le m a e s e sp e c ia lm e n te a g u d o e n la s u n iv e rsid a d e s d e l e sta d o, d on d e g e n e ra lm e n te se
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
58 – V ISIÓN GENERAL re c on oc e q u e e s im p ra c tic a b le h a c e r q u e los a c a d é m ic os ju b ile n c on tra su v olu n ta d . T e rc e ro, la a m p lia g a m a d e e stu d ia n te s q u e y a e stá e n la e d u c a c ió n su p e rior y la m e ta d e a te n d e r a l 50% d e la c oh orte p a ra e l 2012, p re se n ta n u e v os d e sa fíos p a ra e l p e rson a l a c a d é m ic o e n Ch ile . Pa ra sa tisfa c e r la s n e c e sid a d e s d e e stos e stu d ia n te s, los a c a d é m ic os n e c e sita rá n u n a m e jor form a c ió n in ic ia l y u n d e sa rrollo p rofe sion a l c on tin u o e n m é tod os y e n foq u e s p e d a g ó g ic os n u e v os, y m á s im a g in a tiv os.
A seg uram ien to de la calidad El Siste m a Na c ion a l p a ra e l Ase g u ra m ie n to d e la Ca lid a d d e la Ed u c a c ió n Su p e rior e n Ch ile e stá b a sa d o e n la Le y 20.129 d e 2006. La s in stitu c ion e s p rin c ip a le s d e l siste m a son la Com isió n Na c ion a l d e Ac re d ita c ió n (CNA), MINEDUC, e l Con se jo Su p e rior d e Ed u c a c ió n (CSE) y la s a g e n c ia s d e a c re d ita c ió n . El CSE y e l CNA son in stitu c ion e s p ú b lic a s a u tó n om a s c on su s p rop ios re c u rsos. La s a g e n c ia s d e a c re d ita c ió n p u e d e n se r p riv a d a s, n a c ion a le s o in te rn a c ion a le s y d e b e n e sta r a u toriz a d a s p or e l CNA p a ra p od e r a c re d ita r. La Le y e sta b le c e u n Com ité Coord in a d or p a ra re sg u a rd a r la in te g rid a d d e l siste m a su p e rv isa n d o la s a c tiv id a d e s d e los d ife re n te s tip os d e org a n ism os. El Siste m a Na c ion a l d e Ase g u ra m ie n to d e la Ca lid a d tie n e c u a tro fu n c ion e s:
•
Lic e n c ia m ie n to d e n u e v a s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior, re a liz a d a p or e l CSE (e x c e p to los CF T s, p or a h ora ; la re sp on sa b ilid a d d e la a u toriz a c ió n d e los CF T s se rá tra n sfe rid a a l CSE d e l MINEDUC e n n ov ie m b re d e );
•
Ac re d ita c ió n in stitu c ion a l, b a jo la su p e rv isió n d e l CNA;
•
Ac re d ita c ió n d e g ra d os o p rog ra m a s, re a liz a d a p or a g e n c ia s d e a c re d ita c ió n a u toriz a d a s. La CNA a c re d ita p rog ra m a s p a ra los c u a le s n o h a y u n a a g e n c ia a u toriz a d a ;
•
In form a c ió n a c e rc a d e la s in stitu c ion e s, lo q u e ofre c e n y su c a lid a d b a jo e l a u sp ic io d e l Min iste rio d e Ed u c a c ió n (Siste m a Na c ion a l d e In form a c ió n d e la Ed u c a c ió n Su p e rior – SIES).
El p roc e so d e lic e n c ia m ie n to e s ob lig a torio p a ra tod a s la s n u e v a s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior. Cu a n d o se c on sid e ra si u n a n u e v a in stitu c ió n d e b e ría se r a u toriz a d a p a ra fu n c ion a r, e l CSE lo h a c e p or m e d io d e Com ision e s d e Ev a lu a c ió n p or Pa re s, e n tre v ista s c on e stu d ia n te s, y a u d itoría s, e v a lu a c ion e s y v isita s e sp e c ia le s. El CSE e v a lú a e sp e c ia lm e n te LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 59
p la n e s d e n e g oc io, p rop u e sta s d e p rog ra m a s d e e stu d io y si la in stitu c ió n tie n e o te n d rá re c u rsos su fic ie n te s p a ra d e sa rrolla r su s p la n e s y p rog ra m a s. Un a v e z q u e la in stitu c ió n h a sid o a p rob a d a , e l CSE su p e rv isa su fu n c ion a m ie n to p or m e d io d e c om ision e s d e e v a lu a c ió n d e p a re s, e x á m e n e s a los e stu d ia n te s, a u d itoría s, e v a lu a c ion e s y v isita s e sp e c ia le s. De sp u é s d e q u e h a fu n c ion a d o c on lic e n c ia p or lo m e n os se is a ñ os, e l CSE c on sid e ra si se h a d e sa rrolla d o lo su fic ie n te c om o p a ra c on c e d e rle la c om p le ta a u ton om ía . Si e l Con se jo d e c id e q u e n o, la lic e n c ia se rá e x te n d id a p or otros c in c o a ñ os. De sp u é s d e e sto, la s op c ion e s d e l CSE son c on c e d e r la a u ton om ía a la in stitu c ió n o c e rra rla . Cu a n d o y a tie n e a u ton om ía , la in stitu c ió n p u e d e c re a r n u e v os p rog ra m a s y e sta b le c e r n u e v a s se d e s. T a m b ié n p u e d e p ostu la r a la CNA p a ra ob te n e r la a c re d ita c ió n in stitu c ion a l, y p a ra q u e su s p rog ra m a s se a n a c re d ita d os p or a g e n c ia s d e a c re d ita c ió n e sp e c ia liz a d a s. La a c re d ita c ió n só lo e stá d isp on ib le p a ra la s in stitu c ion e s a u tó n om a s. La CNA u sa p roc e sos d e re v isió n p or p a re s, d e sa rrolla d os p or su p re c e d e n te , la Com isió n Na c ion a l d e Ac re d ita c ió n d e Pre g ra d o, o CNAP, q u e p rom ov ía la a c re d ita c ió n d e m a n e ra tota lm e n te v olu n ta ria . La a c re d ita c ió n in stitu c ion a l d e b e c on c e n tra rse e n la a d m in istra c ió n in stitu c ion a l y la e n se ñ a n z a y a p re n d iz a je d e p re g ra d o. Ad e m á s, la s in stitu c ion e s p u e d e n e sc og e r se r a c re d ita d a s e n á re a s re la c ion a d a s c on su orie n ta c ió n , c om o p or e je m p lo, la e n se ñ a n z a d e p ostg ra d o, la in v e stig a c ió n , los v ín c u los c on e l m e d io o la e d u c a c ió n c on tin u a . La a c re d ita c ió n e s m u y im p orta n te p a ra la s in stitu c ion e s, ta n to p a ra fin e s d e p u b lic id a d c om o p a ra su re p u ta c ió n y p orq u e los e stu d ia n te s p u e d e n e n ton c e s te n e r a c c e so a b e c a s o p la n e s d e p ré sta m os su b sid ia d os p or e l e sta d o. La a c re d ita c ió n d e los p rog ra m a s p u e d e se r p a ra c u rsos té c n ic os, p rofe sion a le s, d e p re g ra d o, Ma e stría s o Doc tora d os. Esta a c re d ita c ió n c e rtific a la c a lid a d d e los c u rsos y g ra d os, tom a n d o e n c u e n ta los ob je tiv os y los e stá n d a re s n a c ion a le s e in te rn a c ion a le s p a ra la p rofe sió n o d isc ip lin a e n q u e se ofre c e n . Me d ic in a y e d u c a c ió n son la s ú n ic a s d os á re a s e n q u e los p rog ra m a s d e b e n se r a c re d ita d os. Si n o lo son , la s in stitu c ion e s p ie rd e n tod os los fon d os p ú b lic os a soc ia d os a l p rog ra m a . El Min iste rio d e Sa lu d e stá tra ta n d o d e e v ita r q u e los g ra d u a d os d e p rog ra m a s n o a c re d ita d os tra b a je n e n e l se c tor p ú b lic o. El Min iste rio d e Ed u c a c ió n h a p rop u e sto u n a re form a le g a l q u e p e rm itiría c e rra r p rog ra m a s q u e son in c a p a c e s d e ob te n e r la a c re d ita c ió n . La a c re d ita c ió n d e p rog ra m a s d e p re g ra d o p u e d e otorg a rse p or u n m á x im o d e sie te a ñ os o u n m ín im o d e d os. Los d e p ostg ra d o p u e d e n se r a c re d ita d os p or h a sta d ie z a ñ os. La d u ra c ió n d e la a c re d ita c ió n se e n tie n d e LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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– V ISIÓN GENERAL
(y c on ra z ó n ) c om o u n a in d ic a c ió n d e q u e la in sta n c ia a c re d ita d ora c on sid e ra q u e la in stitu c ió n e s d e u n a c ie rta c a lid a d . Un a in stitu c ió n se c on sid e ra b u e n a si tie n e u n a lto p orc e n ta je d e p rog ra m a s a c re d ita d os. El siste m a d e a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d e n Ch ile n o se a p lic a a la c a lid a d o e fe c tiv id a d d e los p roy e c tos d e in v e stig a c ió n . El Ca p ítu lo 6 tra ta e l te m a d e la c a lid a d y e l a se g u ra m ie n to d e la c a lid a d .
G ob ern ab ilidad De n tro d e la e d u c a c ió n te rc ia ria , h a y tre s c la ros m od e los d e g ob e rn a b ilid a d , u n o q u e se a p lic a a la s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s, otro a la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s q u e p e rte n e c e n a l CRUCH y e l te rc e ro, a la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s, IPs y CF T s. Los tre s m od e los e stá n d e sc ritos e n m a y or d e ta lle e n e l c a p ítu lo sob re Gob e rn a b ilid a d . De n tro d e los e sta tu tos e stá n d a r u sa d os p or la m a y oría d e la s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s, la m á s a lta in sta n c ia e s la J u n ta Dire c tiv a , c om p u e sta p or u n ig u a l n ú m e ro d e re p re se n ta n te s d e l g ob ie rn o, n om b ra d os p or e l Pre sid e n te d e la Re p ú b lic a , y m ie m b ros e x te rn os, n om b ra d os p or e l Con se jo Ac a d é m ic o. La J u n ta , a p e tic ió n d e l Re c tor, e sta b le c e la s p olític a s d e d e sa rrollo d e la u n iv e rsid a d , a p ru e b a p ré sta m os y la a d q u isic ió n , im p u e stos o v e n ta d e p rop ie d a d e s, e sta b le c e la e sc a la d e re m u n e ra c ion e s d e l p e rson a l a c a d é m ic o, a p ru e b a los fu n c ion a rios d e la u n iv e rsid a d y la s c a lific a c ion e s y g ra d os ofre c id os p or la in stitu c ió n , a sí c om o los p la n e s d e e stu d ios q u e c on d u c e n a e llos. El Con se jo Ac a d é m ic o (q u e e n la Un iv e rsid a d d e Ch ile se lla m a Con se jo Un iv e rsita rio), e stá c om p u e sto p or e l Re c tor, e l V ic e rre c tor Ac a d é m ic o, De c a n os y otros d ire c tore s o p rofe sore s d e sig n a d os. A e x c e p c ió n d e la Un iv e rsid a d d e Ch ile , d on d e e l Con se jo Un iv e rsita rio a su m e la s fu n c ion e s d e la J u n ta , e n la s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s e l Con se jo Ac a d é m ic o e s só lo c on su ltiv o. Los Re c tore s son e le g id os p or v oto d ire c to d e l p e rson a l a c a d é m ic o; p e rm a n e c e n e n e l c a rg o p or c u a tro a ñ os y , e n te oría , p u e d e n se r re -e le g id os. Los De c a n os son d e sig n a d os p or la J u n ta a su g e re n c ia d e l Re c tor y los Dire c tore s d e De p a rta m e n to son d e sig n a d os d ire c ta m e n te p or e l Re c tor. En la p rá c tic a , los De c a n os y Dire c tore s d e De p a rta m e n to son e le g id os p or e l p e rson a l a c a d é m ic o; los Con se jos d e F a c u lta d y e l Con se jo Ac a d é m ic o, e stá n c om p u e stos p or m ie m b ros e le g id os p or su s p a re s. Los e stu d ia n te s y p e rson a l a d m in istra tiv o n o p a rtic ip a n d e l g ob ie rn o d e la in stitu c ió n e n 13 d e la s 16 u n iv e rsid a d e s e sta ta le s; la s e x c e p c ion e s son la Un iv e rsid a d d e Ch ile , la Un iv e rsid a d T e c n oló g ic a Me trop olita n a y la LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 61
Un iv e rsid a d d e Los La g os, q u e h a n in c orp ora d o e stu d ia n te s y p e rson a l e n su s c u e rp os c ole g ia d os. La s tre s u n iv e rsid a d e s la ic a s n o e sta ta le s d e l CRUCH h a n se g u id o e n g e n e ra l e l m od e lo sim ila r a l d e la s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s. De la s se is u n iv e rsid a d e s c a tó lic a s, a lg u n a s e n c u e n tra n c a n d id a tos p a ra Re c tor a tra v é s d e c om ité s d e b ú sq u e d a m á s b ie n q u e p or m e d io d e e le c c ion e s. Su org a n iz a c ió n ta m b ié n c on c e d e u n rol e n la d e sig n a c ió n d e l Re c tor a l ob isp o c orre sp on d ie n te y , p a ra la s d os u n iv e rsid a d e s Pon tific ia s, la d e c isió n fin a l e s d e la c om isió n c orre sp on d ie n te e n e l V a tic a n o. Los Re c tore s d e u n iv e rsid a d e s p riv a d a s son d e sig n a d os p or Con se jos c orp ora tiv os q u e re p re se n ta n a los d u e ñ os o m ie m b ros d e la c orp ora c ió n . El Re c tor d e sig n a a los De c a n os, g e n e ra lm e n te c on la a p rob a c ió n d e l Con se jo, p e ro sin c on su lta r a los p rofe sore s. Los c u e rp os c ole g ia d os son e sc a sos y fu n c ion a n p rin c ip a lm e n te p a ra a se sora r a l Re c tor o e l De c a n o. Los De c a n os c on e x p e rie n c ia y p re stig io e sp e c ia l su e le n te n e r a lg u n a in flu e n c ia in form a l e n la s p olític a s y d e c ision e s in stitu c ion a le s. Los In stitu tos Profe sion a le s y CF T s son m a n e ja d os p rin c ip a lm e n te p or la s a u torid a d e s m á s a n tig u a s d e la s in stitu c ion e s, n om b ra d a s p or los d u e ñ os o p or e l Con se jo d e Dire c tore s. Los c u e rp os c ole g ia d os n o e x iste n , n i h a y e stu d ia n te s in v olu c ra d os e n la s d e c ision e s sob re e l d e sa rrollo in stitu c ion a l.
I n tern acion aliz ació n La in te rn a c ion a liz a c ió n tie n e u n a la rg a h istoria e n Ch ile . De sd e la d é c a d a d e 1950, a lg u n a s d e la s u n iv e rsid a d e s m á s a n tig u a s h a n d e sa rrolla d o p rog ra m a s d e in te rc a m b io in te rn a c ion a l, firm a n d o a c u e rd os c on in stitu c ion e s e n otros p a íse s y p e rm itie n d o q u e los a c a d é m ic os re a lic e n e stu d ios d e p ostg ra d o e n los Esta d os Un id os d e Norte a m é ric a y Eu rop a . La s re form a s a l c om ie n z o d e la d é c a d a d e 1980, d ie ron u n m a y or im p u lso a la in te rn a c ion a liz a c ió n ; e l m od e lo d e m e rc a d o p rod u jo u n a g ra n c om p e te n c ia e n tre la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria lo q u e a su v e z la s lle v ó a b u sc a r u n a m a y or d ife re n c ia c ió n e n tre e lla s. Má s re c ie n te m e n te , e l im p a c to g lob a l d e la in form a c ió n y la s c om u n ic a c ion e s te c n oló g ic a s h a h e c h o q u e la soc ie d a d c h ile n a v a lore m á s la c on e x ió n c on e l m u n d o, y q u e la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n su p e rior re sp on d a n a la s c re c ie n te s d e m a n d a s d e c a lific a c ion e s d e p re stig io in te rn a c ion a l. El e n tu sia sm o d e los a lu m n os p or g ra d os y títu los e x tra n je ros h a lle v a d o a m á s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria a e sta b le c e r a c u e rd os c on in stitu c ion e s e x tra n je ra s y ofre c e r a su s e stu d ia n te s u n g ra d o otorg a d o e n c on ju n to o d ob le o c u rsos im p a rtid os e n c on ju n to. Alg u n a s in stitu c ion e s ofre c e n p rog ra m a s q u e p u e d e n re a liz a rse e n Ch ile o e n e l e x tra n je ro. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
62
– V ISIÓN GENERAL
La c re c ie n te in te rn a c ion a liz a c ió n se re fle ja e n la c re a c ió n d e ofic in a s d e d ic a d a s a la s re la c ion e s in te rn a c ion a le s; e n 2003, a lre d e d or d e l 80% d e la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH te n ía n a lg ú n tip o d e org a n iz a c ió n form a l d e n tro d e la in stitu c ió n . Un a d e la s p rin c ip a le s a c tiv id a d e s d e la s ofic in a s d e a su n tos e stu d ia n tile s e s e l in te rc a m b io a c a d é m ic o. En 2001, la s u n iv e rsid a d e s re c ib ie ron 3 477 e stu d ia n te s e x tra n je ros, u n a q u in ta p a rte d e los c u a le s e ra n d e los Esta d os Un id os.34 La Ag e n c ia d e Coop e ra c ió n In te rn a c ion a l d e l g ob ie rn o h a te n id o u n rol im p orta n te a y u d a n d o a e stu d ia n te s c h ile n os a e stu d ia r e n e l e x tra n je ro, p rop orc ion a n d o in form a c ió n y a c c e so a b e c a s; m ie n tra s q u e CONICYT h a a y u d a d o a los in v e stig a d ore s a u b ic a rse in te rn a c ion a lm e n te y a los c e n tros o in stitu tos d e in v e stig a c ió n , e n c on tra r soc ios in te rn a c ion a le s. Un a s p oc a s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria c h ile n a h a n in sta la d o se d e s e n e l e x tra n je ro, ta le s c om o e l c a m p u s d e la Un iv e rsid a d T é c n ic a F e d e ric o Sa n ta Ma ría e n Ec u a d or. Mu c h a s in stitu c ion e s e x tra n je ra s ofre c e n y p rom u e v e n su s p rog ra m a s e n Ch ile , y a se a in sta lá n d ose c om o e n tid a d e s sin fin e s d e lu c ro y p ostu la n d o a se r re c on oc id a s c om o n u e v a s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s o c om p ra n d o u n iv e rsid a d e s e x iste n te s. Y c on e l a p oy o d e l MECESUP, la s u n iv e rsid a d e s c h ile n a s p a rtic ip a n e n e l Proy e c to Alfa p a ra La tin oa m é ric a (e l p roy e c to T u n in g ), p a ra in te rc a m b ia r in form a c ió n y m e jora r la c a lid a d , e fe c tiv id a d y tra n sp a re n c ia . A p e sa r d e tod a e sta a c tiv id a d , q u e d a n a lg u n os p rob le m a s q u e in h ib e n la m ov ilid a d in te rn a c ion a l d e e stu d ia n te s y a c a d é m ic os. Ch ile n o tie n e tod a v ía u n siste m a d e tra n sfe re n c ia d e c ré d itos, c la ro y c om p re n sib le , q u e se a p liq u e a tod a s la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria . Ni e s p a rte d e la re d in te rn a c ion a l d e Ce n tros d e In form a c ió n d e l Re c on oc im ie n to Ac a d é m ic o Na c ion a l, a tra v é s d e los c u a le s la s in stitu c ion e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria y los e m p le a d ore s e n u n p a ís p u e d e n e sta b le c e r c ó m o se c om p a ra n la s c a lific a c ion e s ob te n id a s y los e stu d ios re a liz a d os e n otro p a ís o se a sim ila n a la s p rop ia s, c on e l p rop ó sito d e in g re sa r a la e d u c a c ió n su p e rior, c on tin u a r e n e lla o e n c on tra r e m p le o p rofe sion a l. La in te rn a c ion a liz a c ió n se d isc u te e n m a y or d e ta lle e n e l Ca p ítu lo 4.
I n v estig ació n y desarrollo De los tre s tip os d e in stitu c ion e s te rc ia ria s e n Ch ile , só lo la s u n iv e rsid a d e s p u e d e n otorg a r p ostg ra d os, p or lo ta n to, son p rin c ip a lm e n te la s u n iv e rsid a d e s la s q u e se d e d ic a n a la in v e stig a c ió n y e l d e sa rrollo. Los d os m a y ore s fon d os c om p e titiv os p a ra la in v e stig a c ió n y e l d e sa rrollo son e l 34
In form e d e An te c e d e n te s y Ra m íre z , 2004. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 63
F on d o p a ra e l De sa rrollo d e la In v e stig a c ió n Cie n tífic a y T e c n oló g ic a , F ONDECYT , p a ra d e sa rrollo b á sic o, y e l F on d o d e F om e n to a l De sa rrollo Cie n tífic o y T e c n oló g ic o, F ONDEF , p a ra I & D te c n oló g ic o. En tre e l 2000 y e l 2004 la s u n iv e rsid a d e s re c ib ie ron u n 100% d e a p orte s d e F ONDECYT y 99.6% d e F ONDEF . La s u n iv e rsid a d e s form a n u n a m p lio e sp e c tro, d e sd e a q u é lla s p a ra q u ie n e s la in v e stig a c ió n re p re se n ta u n a p a rte im p orta n te d e su a c tiv id a d y p re su p u e sto, h a sta la s q u e se c on c e n tra n e n la e n se ñ a n z a y h a c e n p oc o o n a d a d e in v e stig a c ió n . La s c u a tro g ra n d e s u n iv e rsid a d e s q u e h a c e n in v e stig a c ió n son la s Un iv e rsid a d d e Ch ile , la Un iv e rsid a d Ca tó lic a d e Ch ile , la Un iv e rsid a d d e Con c e p c ió n y la Un iv e rsid a d d e Sa n tia g o. En tre e lla s, re c ib e n d os te rc ios d e los a p orte s otorg a d os p or F ONDECYT y F ONDEF . De l tota l d e fon d os otorg a d os p or F ONDECYT a la s u n iv e rsid a d e s, la Un iv e rsid a d d e Ch ile re c ib ió 36.7% , la Un iv e rsid a d Ca tó lic a d e Ch ile , 21.7% y la Un iv e rsid a d d e Con c e p c ió n , 10.6% . Otro 27.75% fu e p a ra la s otra s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH, c om p le ta n d o p a ra é sta s u n 96.75% e n tota l, a u n q u e tre s re c ib ie ron m e n os d e 0.1% . Só lo 3.25% fu e p a ra la s u n iv e rsid a d e s p riv a d a s, p e ro a lg u n a s d e e lla s e stu v ie ron m e jor q u e a lg u n a s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH. Los a p orte s d e F ONDEF e n e l m ism o p e ríod o e stu v ie ron ig u a lm e n te c on c e n tra d os e n la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH, q u ie n e s g a n a ron u n 97.8% d e los fon d os – se is d e e lla s re c ib ie ron 65% d e los fon d os. Los fon d os c om p e titiv os c om o F ONDECYT y F ONDEF , a u n q u e son u n a fu e n te im p orta n te d e fin a n c ia m ie n to p a ra la I& D b á sic a y a p lic a d a , n o son los ú n ic os. Ha y fon d os p riv a d os, los fon d os d e la s p rop ia s u n iv e rsid a d e s y fon d os c om p e titiv os d isp on ib le s. Ex tra ord in a ria m e n te , n o h a y in form a c ió n sob re c ó m o se d istrib u y e n los g a stos, los in g re sos o e l tie m p o d e l p e rson a l a c a d é m ic o e n c a d a u n iv e rsid a d . No h a y ob lig a c ió n a ú n e n la s u n iv e rsid a d e s e sta ta le s d e p rop orc ion a r e sta in form a c ió n a l MINEDUC o h a c e rla p ú b lic a . Sin e m b a rg o, d e l fin a n c ia m ie n to b a se p a g a d o a la s u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH, Ap orte F isc a l Dire c to, se e stim a q u e , e n p rom e d io, la s u n iv e rsid a d e s g a sta n u n 58.6% e n I& D. En la T a b la 1.7 se m u e stra e l g a sto c ole c tiv o e n I& D e n Ch ile e n 19972004. El c re c im ie n to tu v o u n p rom e d io d e 18.6% a n u a l, p e ro e l g a sto e n I& D n o log ró a lc a n z a r la m e ta n a c ion a l d e 1% d e l PIB.
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
64 – V ISIÓN GENERAL T a b la 1.7 E v olució n del g asto de in v estig ació n y desarrollo 1 997-2 0 0 4 1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
C L P M ile s d e m illo n e s
170.8
182.6
188.7
213.2
228.7
315.5
341.2
392.9
% d e l P IB
0.49
0.50
0.51
0.53
0.53
0.68
0.67
0.68
F u e n te : Re d Ib e roa m e ric a n a d e In d ic a d ore s d e Cie n c ia y te c n olog ía RICYT (w w w .ric y t.org ) 2008.
La T a b la 1.8 m u e stra c ó m o h a n c on trib u id o los d ife re n te s a c tore s a l g a sto tota l d e Ch ile e n I& D. En e l Ca p ítu lo 7 se a n a liz a c on m a y or d e ta lle e l g a sto y los a p orte s d e los d ife re n te s se c tore s. T a b la 1.8 A portes y participació n por ag en tes de fin an ciam ien to de in v estig ació n y desarrollo 1 997-2 0 0 4 A g e n te s
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
G o b ie rn o
C L P M ile s d e M illo n e s %
117.9 69.0
131.8 72.2
137.5 72.9
149.9 70.3
157.5 68.9
172.4 54.6
147.6 43.2
175.0 44.5
F irm a s
C L P M ile s d e M illo n e s %
27.3 16.0
29.6 16.2
32.3 17.1
49.1 23.0
57.0 24.9
104.9 33.2
148.5 43.5
179.4 45.7
E d u c a c ió n S u p e rio r
C L P M ile s d e M illo n e s %
0.0 0.0
0.0 0.0
0.0 0.0
0.0 0.0
0.0 0.0
1.4 0.4
2.8 0.8
3.1 0.8
F u n d a c io n e s sin lu c ro
C L P M ile s d e M illo n e s %
14.7 8.6
11.3 6.2
8.9 4.7
4.1 1.9
4.8 2.1
1.0 0.3
1.4 0.4
1.3 0.3
E x tra n je ro s
C L P M ile s d e M illo n e s %
10.9 6.4
9.9 5.4
10.0 5.3
10.1 4.7
9.4 4.1
35.8 11.4
40.9 12.0
34.1 8.7
T o ta l
C L P M ile s d e M illo n e s %
170.8 100
182.6 100
188.7 100
213.2 100
228.7 100
315.5 100
341.2 100
392.9
100
F u e n te : RICYT 2008.
Los fon d os d e l e sta d o p a ra I& D n o se e n tre g a ron só lo a la s u n iv e rsid a d e s sin o ta m b ié n a 14 in stitu tos y se rv ic ios d e l e sta d o. Los a p orte s p ú b lic os c om p e titiv os c re c ie ron m á s d e l 80% e n tre 1995 y 2004. Este a u m e n to re fle ja la p olític a d e m a y or tra n sp a re n c ia d e l g ob ie rn o y la a sig n a c ió n d e fon d os m á s c om p e titiv a p a ra I& D, c on m a y or d isc re c ió n p a ra d e fin ir los tip os y á re a s d e in v e stig a c ió n . Los fon d os p a ra e l d e sa rrollo d e re c u rsos h u m a n os fu e ron los q u e m á s a u m e n ta ron (e n 119% ), y los q u e a u m e n ta ron m e n os, los fon d os p a ra in v e stig a c ió n b á sic a (53.8% ). Nu e v a m e n te , e sto fu e c on siste n te c on la p olític a d e g ob ie rn o d e c on c e n tra rse e n forta le c e r la in v e stig a c ió n a p lic a d a , e l d e sa rrollo LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
V ISIÓN GENERAL – 65
e x p e rim e n ta l y te c n oló g ic o y la in n ov a c ió n , a sí c om o la c a p a c id a d d e form a r re c u rsos h u m a n os. Los g ob ie rn os c h ile n os re c ie n te s ta m b ié n h a n a p oy a d o la c ie n c ia , la te c n olog ía y la in n ov a c ió n c on p rog ra m a s p a ra p rom ov e r la c ola b ora c ió n e n tre in v e stig a d ore s y e m p re sa s a lta m e n te c a lific a d a s, c om o se d e sc rib e e n e l Ca p ítu lo 7.
R ecom en dacion es an teriores de la O C D E sob re la educació n superior El in form e d e 2004 d e la OCDE, sob re Polític a s Na c ion a le s p a ra la Ed u c a c ió n e n Ch ile , se p re oc u p ó p rin c ip a lm e n te d e la e d u c a c ió n d e p rim e r y se g u n d o n iv e l, p e ro h iz o u n n ú m e ro d e re c om e n d a c ion e s g e n e ra le s y e sp e c ífic a s sob re la e d u c a c ió n te rc ia ria , q u e se re su m e n a c on tin u a c ió n :
•
Ch ile d e b e ría re v isa r la d iv isió n tra d ic ion a l e n tre u n iv e rsid a d e s d e l CRUCH y otra s u n iv e rsid a d e s, q u e a fe c ta la m a n e ra e n q u e se d istrib u y e n la s su b v e n c ion e s p ú b lic a s y los p ré sta m os a los e stu d ia n te s; e s im p orta n te c a m b ia r a u n siste m a q u e re la c ion e m á s la s su b v e n c ion e s p ú b lic a s a la ig u a ld a d y los re su lta d os.
•
Al e x p a n d ir los p rog ra m a s d e b e c a s y p ré sta m os a los e stu d ia n te s, e l e n foq u e d e b e ría e sta r e n p rop orc ion a r m á s y m e jore s op ortu n id a d e s d e e d u c a c ió n a los e stu d ia n te s d e se c tore s soc ioe c on ó m ic os m á s b a jos.
•
V a ld ría la p e n a re v isa r y m od ific a r la a c tu a l se c u e n c ia d e c u rsos h a c ia u n m od e lo c om o e l d e “ Bolon ia ” , c on u n g ra d o in ic ia l d e tre s o c u a tro a ñ os p a ra tod os los e stu d ia n te s, se g u id o d e u n o o d os a ñ os p a ra u n a Ma e stría y q u e c on tin u a ra , e v e n tu a lm e n te , c on e stu d ios d e d oc tora d o y e sp e c ia liz a c ion e s. Esto h a ría p osib le m e jora r la e d u c a c ió n té c n ic a p ost se c u n d a ria , p e rm itiría v ía s d e e d u c a c ió n d iv e rsific a d a s y se ría m á s e fic ie n te , re d u c ie n d o los e x c e siv os re q u isitos a c a d é m ic os. T a m b ié n se ría m á s c om p a tib le c on la s te n d e n c ia s in te rn a c ion a le s y fa c ilita ría los in te rc a m b ios a c a d é m ic os y p rofe sion a le s.
•
En lu g a r d e re strin g ir los p ré sta m os a a lu m n os d e u n iv e rsid a d e s tra d ic ion a le s, se d e b e ría a p lic a r los m ism os c rite rios d e p ré sta m os sin im p orta r e n q u é in stitu c ió n se m a tric u la ra e l a lu m n o, b a sá n d ose e n te sts q u e m id ie ra n los re c u rsos y u n m ín im o d e log ros a c a d é m ic os.
•
No e s d e se a b le v a ria r los p ré sta m os d e a c u e rd o c on e l v a lor d e los a ra n c e le s d e c a d a u n iv e rsid a d ; e sto d a a la s in stitu c ion e s u n
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66 – V ISIÓN GENERAL in c e n tiv o p a ra a u m e n ta rlos. Se d e b e ría re c on sid e ra r la s ta sa s d e in te ré s, los top e s m e n su a le s y e l m á x im o d e d u ra c ió n d e los p a g os e in trod u c ir u n m e c a n ism o d e re torn o m á s e fic ie n te y c oord in a d o. Se p rop on e u n d e sc u e n to a u tom á tic o d e la s re m u n e ra c ion e s c om o p a rte d e l siste m a d e im p u e sto a la re n ta .
•
Ch ile d e b e ría d e sa rrolla r siste m a s d e c e rtific a c ió n b a sa d os e n c om p e te n c ia s e n á re a s c om o la e d u c a c ió n y la sa lu d ; y a n o d e b e ría se r su fic ie n te ob te n e r u n g ra d o u n iv e rsita rio.
•
Ch ile n e c e sita u n siste m a m u c h o m e jor d e in form a c ió n a l p ú b lic o y a los p ote n c ia le s a lu m n os, sob re c ostos, m a tríc u la s, c a ra c te rístic a s d e los e stu d ia n te s, re c u rsos, in stitu c ion e s, p rog ra m a s d e los c u rsos, c a rre ra s a b ie rta s a los g ra d u a d os y su d e stin o fu tu ro.
•
Ch ile p od ría h a c e r m á s p a ra forta le c e r la e d u c a c ió n d e p ostg ra d o y a d a p ta rla a la s n e c e sid a d e s d e l p a ís.
•
La m a tríc u la y la g ra d u a c ió n u n iv e rsita ria s d e b e ría n se g u ir e x p a n d ié n d ose , p e ro Ch ile d e b e tra ta r d e m a n te n e r la c a lid a d c om o p a rte d e e sta e x p a n sió n . Se n e c e sita n form a s b la n d a s d e re g u la c ió n e in c e n tiv os p a ra e stim u la r a la s in stitu c ion e s a u tó n om a s a p a rtic ip a r tota lm e n te e n e l c on trol d e c a lid a d . T od os los tip os d e in stitu c ion e s te rc ia ria s, si e stá n a c re d ita d a s, d e b e ría n te n e r a c c e so p riorita rio a fon d os p a ra p ré sta m os a los e stu d ia n te s.
•
Los a lu m n os ra z on a b le m e n te b ie n c a lific a d os, d e se c tore s d e in g re sos b a jos y m e d ios, q u e p od ría n te n e r é x ito e n la u n iv e rsid a d , n o d e b e ría n te n e r su a c c e so re strin g id o p or b a rre ra s fin a n c ie ra s. El Min iste rio d e b e ría h a c e r u n a in v e stig a c ió n siste m á tic a p a ra d e te rm in a r e l ta m a ñ o d e e ste p rob le m a .
•
Los in stitu tos d e c a p a c ita c ió n té c n ic a d e b e ría n se r su b id os d e c a te g oría p a ra a c og e r a u n m a y or n ú m e ro d e jó v e n e s.
•
El Min iste rio d e b e ría d e ja r d e la d o la lista ofic ia l d e la s p rofe sion e s c on títu los e x c lu siv os u n iv e rsita rios, q u e son m on op olio d e la s u n iv e rsid a d e s y se d e b e ría ofre c e r c u rsos m á s c ortos d e p re g ra d o p a ra e sta s p rofe sion e s, se g u id os d e p rog ra m a s d e Ma e stría .
Esta s re c om e n d a c ion e s fu e ron b ie n re c ib id a s y y a se h a e m p e z a d o a a c tu a r e n c ie rto n ú m e ro d e á re a s; c on tin ú a n sie n d o re le v a n te s y se in c orp ora rá n a l re sto d e e ste in form e .
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V ISIÓN GENERAL – 67
R e fe re n c ia s Min istry of Ed u c a tion of Ch ile (2007), O C D E T h e m a tic R e v ie w of T e rtia ry E d u c a tion : C ou n try B a c k grou n d R e p ort for C h ile , Sa n tia g o. h ttp ://d x .d oi.org /10.1787/478236220760, ta m b ié n d isp on ib le en w w w .oe c d .org /e d u /te rtia ry /re v ie w OCDE (2007), E c on om ic S u rv e y s : C h ile . Pa ris: OCDE. OCDE (2007), E d u c a tion a t a G la n c e . Pa ris: OCDE.
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LOGROS Y PROBLEMAS PENDIENTES – 69
C a p ítu lo 2 . L o g r o s y P r o b le m a s P e n d ie n te s
Este capítulo analiza los considerables logros recientes de Chile en el crecim iento, desarrollo y m ejora del sistem a de educació n superior. L uego indica un nú m ero de problem as q ue el G obierno de Chile debe solucionar si desea alcanzar su objetiv o de dar igualdad de oportunidades a los jó v enes y tener un sistem a de educació n de alta calidad, eficiente y relev ante. Estos problem as se discuten desde la perspectiv a de los diferentes actores interesados e incluy en: las deficiencias en la educació n secundaria, q ue prepara a m uchos alum nos en form a deficiente para la educació n superior; un sistem a terciario segm entado, caro, con cursos univ ersitarios ex cesiv am ente largos y una alta tasa de deserció n, y procesos de adm isió n q ue perpetú an las desigualdades de la sociedad chilena; apoy o financiero inadecuado a los estudiantes, especialm ente a los de ingresos m á s bajos o q ue optan por la educació n té cnica; falta de v ías y oportunidades para progresar de instituciones de educació n té cnica superior a las univ ersidades; poca orientació n con respecto a los estudios y m etodologías anticuadas con falta de é nfasis en las necesidades econó m icas y las ex pectativ as de los em pleadores; adem á s de insuficiente inform ació n, responsabilidad y transparencia. El eq uipo rev isor considera la im portancia de m ejorar aú n m á s el sistem a de aseguram iento de la calidad, de enfocar m ejor los esfuerzos en inv estigació n y desarrollar una v isió n com partida y una planificació n estraté gica a niv el nacional.
I n tr o d u c c ió n Es te c a p ítu lo a n a liz a y e lo g ia e l p ro g re s o q u e h a lo g ra d o Ch ile p a ra a lc a n z a r u n s is te m a e d u c a c io n a l te rc ia rio d iv e rs o y c o m p e titiv o c o n re s p e c to a lo s p a ís e s d e l OCDE. Id e n tific a lo s te m a s q u e n o h a n s id o re s u e lto s o q u e h a n s u rg id o c o m o e fe c to d e l rá p id o c re c im ie n to y d iv e rs ific a c ió n d e l s is te m a . Es to s te m a s y c ó m o s e d e b e ría n e n fre n ta r s e rá n d is c u tid o s e n p ro fu n d id a d e n lo s c a p ítu lo s p o s te rio re s .
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– LOGROS Y PROBLEMAS PENDIENTES
C r e c im ie n to e s p e c ta c u la r p o r m e d io d e la d iv e r s ific a c ió n in s titu c io n a l y d e fin a n c ia m ie n to c o m p a r tid o “ Ed u c a c ió n Su p e rio r d e Ca lid a d ” , “ Ed u c a c ió n d e Ex c e le n c ia ” , “ Un F u tu ro Pro fe s io n a l Ga ra n tiz a d o ” y “ Tu F u tu ro : Nu e s tro Tra b a jo y Nu e s tro Su e ñ o ” s o n a lg u n o s d e lo s a n u n c io s d e la s d is tin ta s u n iv e rs id a d e s e n to d o Ch ile p a ra a tra e r a lo s e s tu d ia n te s , lo q u e re fle ja e l rá p id o a u m e n to d e l m e rc a d o d e la e d u c a c ió n s u p e rio r y la g ra n c o m p e te n c ia e n tre lo s p ro v e e d o re s . Ch ile c ie rta m e n te h a e x p e rim e n ta d o u n a u m e n to e s p e c ta c u la r d e m a tríc u la s e n lo s ú ltim o s a ñ o s , d e s d e s ó lo 7% d e l g ru p o 18-24 e n lo s a ñ o s 70 a c e rc a d e 40% a c tu a lm e n te . Es ta im p re s io n a n te e x p a n s ió n s e d e b e e n g ra n p a rte a l c o n s id e ra b le d e s a rro llo d e la e d u c a c ió n te rc ia ria p riv a d a y a la in tro d u c c ió n d e fin a n c ia m ie n to c o m p a rtid o e n to d o e l s is te m a .
I m p le m e n ta c ió n d e a u d a c e s r e fo r m a s V a ria s re fo rm a s im p o rta n te s h a n c o n trib u id o y fa c ilita d o e s te rá p id o c re c im ie n to c u a n tita tiv o . Se h a p e rm itid o o p e ra r a la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria c o n b a s ta n te a u to n o m ía . El Go b ie rn o d e Ch ile h a d e s a rro lla d o u n m e c a n is m o m ix to d e o fe rta y d e m a n d a , in c lu y e n d o u n s is te m a d e s u b s id io s (Ap o rte F is c a l In d ire c to ), p a ra p ro m o v e r la c a lid a d d e la s in s titu c io n e s , m e d ia n te la p ro v is ió n d e fo n d o s re c u rre n te s m á s u n a s e rie d e m e c a n is m o s d e s tin a d o s a a y u d a r a lo s e s tu d ia n te s (b e c a s y p ré s ta m o s ) a fin d e e s tim u la r la p a rtic ip a c ió n d e e s tu d ia n te s d e b u e n re n d im ie n to p e ro d e b a jo s in g re s o s . La c o n trib u c ió n d ire c ta d e l p re s u p u e s to (Ap o rte F is c a l Dire c to ) a la s u n iv e rs id a d e s d e l CRUCH h a c o m e n z a d o a in c lu ir a lg u n o s e le m e n to s re la c io n a d o s c o n e l re n d im ie n to . As im is m o , s e h a a u m e n ta d o e l fin a n c ia m ie n to p a ra re a liz a r in v e s tig a c io n e s c o n u n a b a s e c o m p e titiv a p a ra e s tim u la r la in n o v a c ió n a c a d é m ic a . El p ro c e s o d e a c re d ita c ió n h a te n id o c ie rto é x ito e n fo m e n ta r e s tá n d a re s a c a d é m ic o s e in s titu c io n a le s m ín im o s y e n p ro te g e r a lo s e s tu d ia n te s d e p ro g ra m a s d e b a ja c a lid a d .
I n c o n s is te n c ia s in e fic ie n c ia s y d is to r s io n e s Sin e m b a rg o , y p re c is a m e n te d e b id o a e s to s lo g ro s y a la s e x te n s a s re fo rm a s q u e lo s h a n s u s te n ta d o , e l p e s o d e l p a s a d o h a c o m e n z a d o a d e ja r e n e v id e n c ia u n a c a n tid a d d e in c o n s is te n c ia s q u e p ro d u c e n s e ria s in e fic ie n c ia s y d is to rs io n e s e n e l s is te m a . Si e l g o b ie rn o q u ie re lo g ra r s u s o b je tiv o s d e ig u a ld a d , c a lid a d , re le v a n c ia y e fic ie n te u s o d e lo s re c u rs o s y s i e l s is te m a e d u c a c io n a l te rc ia rio q u ie re d a rle a l p a ís la p o s ib ilid a d d e c o m p e tir e n u n a e c o n o m ía g lo b a l d e l c o n o c im ie n to , e s n e c e s a rio e n fre n ta r v a rio s te m a s
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LOGROS Y PROBLEMAS PENDIENTES – 7
fu n d a m e n ta le s . El re s to d e e s te c a p ítu lo lo s p re s e n ta d e s d e la p e rs p e c tiv a d e lo s p rin c ip a le s in te re s a d o s e n la e d u c a c ió n te rc ia ria .
L a p e r s p e c tiv a d e lo s e s tu d ia n te s Un o b je tiv o c la v e e s a s e g u ra r ig u a ld a d d e o p o rtu n id a d e s d e a c c e s o y d e é x ito . Sin e m b a rg o , e l s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia rio e s tá ta n s e g m e n ta d o y e l é x ito d e la s p ru e b a s d e a d m is ió n , ta n lig a d o a la s c a ra c te rís tic a s s o c io e c o n ó m ic a s , q u e lo s e s tu d ia n te s tie n e n m u y d ife re n te s o p o rtu n id a d e s a c a d é m ic a s y d e re a liz a r u n a c a rre ra , d e p e n d ie n d o d e s u e d u c a c ió n s e c u n d a ria , d e l n iv e l d e in g re s o s d e s u s fa m ilia s , d e l g é n e ro y d e la u b ic a c ió n g e o g rá fic a . La fa lta d e a rtic u la c ió n y d e v ía s d e c o n tin u id a d e n tre c e n tro s d e fo rm a c ió n té c n ic a (CF Ts ), in s titu to s p ro fe s io n a le s (IPs ) y u n iv e rs id a d e s , a g ra v a e s to s te m a s y h a c e n m u y d ifíc il u n a m o v ilid a d p ro fe s io n a l a s c e n d e n te p a ra lo s e s tu d ia n te s q u e s e in ic ia n e n la e d u c a c ió n te rc ia ria n o u n iv e rs ita ria . A p e s a r d e to d o s lo s m e c a n is m o s d e a s is te n c ia p a ra e s tu d ia n te s , o rg a n iz a d o s y c re a d o s p o r e l g o b ie rn o (b e c a s y p ré s ta m o s ), a ú n p e rs is te la im p re s ió n d e q u e m u c h o s e s tu d ia n te s d e b a jo s in g re s o s c o m o a s im is m o lo s in te re s a d o s e n o p ta r p o r la e d u c a c ió n te rc ia ria té c n ic a , m á s re le v a n te a la s n e c e s id a d e s e c o n ó m ic a s d e Ch ile , n o e s tá n e n c o n d ic io n e s d e e s tu d ia r p o r fa lta d e re c u rs o s fin a n c ie ro s . El s is te m a d e b e c a s y p ré s ta m o s p a ra e s tu d ia n te s e s d e m a s ia d o c o m p le jo y p re te n d e lo g ra r d e m a s ia d o s o b je tiv o s s im u ltá n e a m e n te , e n lu g a r d e e n fo c a rs e e n a s e g u ra r u n a c c e s o e q u ita tiv o a to d o s a q u é llo s q u e re q u ie re n d e a s is te n c ia fin a n c ie ra , lo q u e b e n e fic ia ría a lo s e s tu d ia n te s q u e in g re s e n a la e d u c a c ió n te rc ia ria , y a l p a ís . De a c u e rd o c o n n o rm a s in te rn a c io n a le s , la e d u c a c ió n s u p e rio r e n Ch ile e s c a ra y g ra n p a rte d e s u c o s to re c a e e n lo s e s tu d ia n te s y s u s fa m ilia s , y u n a p a rte m u y p e q u e ñ a , e n e l e s ta d o . Es n e c e s a rio q u e lo s e s tu d ia n te s te n g a n a c c e s o a in fo rm a c ió n c o m p le ta y c la ra p a ra p o d e r e le g ir a d e c u a d a m e n te la s in s titu c io n e s , c u rs o s y c a rre ra s . Ad e m á s , n e c e s ita n in fo rm a c ió n re s p e c to a lo s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s o fre c id o s y a s u c a lid a d , c o s to s , a p o y o fin a n c ie ro d is p o n ib le y p o s ib ilid a d d e c o m p le ta r s u s e s tu d io s ; c o n o c e r la s p e rs p e c tiv a s la b o ra le s d e l m e rc a d o y d e d e s a rro lla r u n a c a rre ra . Ac tu a lm e n te , e n Ch ile , p a rte d e e s ta in fo rm a c ió n e s lim ita d a , s e s g a d a , d ifíc il d e a n a liz a r p o r p a rte d e lo s e s tu d ia n te s o n o e x is te . Ha y , e s p e c ia lm e n te , p o c a in fo rm a c ió n s o b re ta s a s d e titu la c ió n , d e d e s e rc ió n , d e l tie m p o q u e to m a re a lm e n te c o m p le ta r lo s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s e n c o m p a ra c ió n c o n s u d u ra c ió n e n te o ría , s o b re e l é x ito q u e h a n te n id o lo s titu la d o s p a ra o b te n e r e m p le o y c ó m o v a ría n e s ta s c irc u n s ta n c ia s s e g ú n la in s titu c ió n , lo s p ro g ra m a s y la s c a ra c te rís tic a s d e lo s e s tu d ia n te s . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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– LOGROS Y PROBLEMAS PENDIENTES
Un a v e z q u e h a n in g re s a d o a la e d u c a c ió n s u p e rio r, lo s e s tu d ia n te s e s p e ra n c o n ta r c o n p ro fe s o re s c o m p e te n te s q u e c o m p re n d a n y s a tis fa g a n s u s n e c e s id a d e s in d iv id u a le s d e a p re n d iz a je , q u e m o n ito re e n s u s p ro g re s o s y q u e le s a y u d e n a c o m p le ta r s u s c u rs o s d e n tro d e l tie m p o q u e e n te o ría d e b e ría n d u ra r. En e l c a s o d e p ro fe s io n e s c o m o p e d a g o g ía , e n fe rm e ría o in g e n ie ría , lo s e s tu d ia n te s ta m b ié n e s p e ra n q u e d e n tro d e l c u rs o s e in c lu y a la e x p e rie n c ia p rá c tic a o la b o ra l q u e c o n trib u y a e n fo rm a e fe c tiv a a l d e s e m p e ñ o d e d ic h a p ro fe s ió n a l g ra d u a rs e . F re c u e n te m e n te , lo s e s tu d ia n te s re c ib e n u n a e d u c a c ió n a n tic u a d a p o r p a rte d e p e rs o n a l a c a d é m ic o q u e n o h a a c tu a liz a d o n i h a a d a p ta d o s u s m é to d o s y h a b ilid a d e s p e d a g ó g ic a s p a ra s a tis fa c e r a u n c o n tin g e n te d e e s tu d ia n te s q u e e s m u c h o m á s d iv e rs o c o m o c o n s e c u e n c ia d e la e v o lu c ió n d e la e d u c a c ió n s u p e rio r d e e lite a u n a e d u c a c ió n m á s m a s iv a . Es to s p ro fe s o re s n o e s tá n b ie n p re p a ra d o s p a ra lo g ra r u n a e v a lu a c ió n fo rm a tiv a , p a ra m o n ito re a r lo s p ro g re s o s o p a ra a y u d a r a lo s e s tu d ia n te s e n lo s d e s a fío s d e s u tra b a jo . Lo s e s tu d ia n te s ta m b ié n s e q u e ja n d e la fa lta d e e le m e n to s y e x p e rie n c ia p rá c tic a d e lo s c u rs o s .
L a s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te r c ia r ia El s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria n o e s a ú n u n s is te m a u n ific a d o e n e l q u e to d a s la s in s titu c io n e s p u e d a n c o m p e tir e n ig u a ld a d d e c o n d ic io n e s . Pa ra la s in s titu c io n e s p ú b lic a s , q u e s e v e n o b s ta c u liz a d a s p o r n o rm a s e n g o rro s a s y c o n tro le s e n e l á re a d e g e s tió n d e re c u rs o s , p o lític a s d e p e rs o n a l y d e a d q u is ic io n e s , s e ría n e c e s a rio u n m a n e jo m á s e fic ie n te y u n a fle x ib ilid a d o p e ra tiv a p a ra lo g ra r la n iv e la c ió n re q u e rid a , c o n u n a d is trib u c ió n m á s ra c io n a l d e lo s re c u rs o s p re s u p u e s ta rio s d e a c u e rd o c o n lo s c rite rio s re la c io n a d o s c o n e l d e s e m p e ñ o . Pe rm itir q u e e l s e c to r p riv a d o c o m p ita e n ig u a ld a d d e c o n d ic io n e s p a ra a c c e d e r a lo s fo n d o s p ú b lic o s , s ig n ific a ría in tro d u c ir c rite rio s m á s u n ifo rm e s q u e p u d ie ra n c u m p lir ta n to la s u n iv e rs id a d e s d e l CRUCH c o m o la s p riv a d a s . En u n s is te m a to ta lm e n te u n ific a d o , s e e lim in a ría n to d a s la s d ife re n c ia s in n e c e s a ria s e n tre d iv e rs o s tip o s d e in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria , d e m a n e ra q u e to d o s lo s tip o s d e in s titu c io n e s a u tó n o m a s fu n c io n a ra n c o n n o rm a s d e g o b ie rn o c la ra s y c o n s is te n te s c o n re s p e c to a l e s ta tu s (e l e s ta tu s c o n fin e s d e lu c ro d e b e ría p e rm itirs e a la s u n iv e rs id a d e s y a lo s IPs y CF Ts ), a l fu n c io n a m ie n to , d ire c c ió n , d o c e n c ia , in v e s tig a c ió n , e n tre g a d e títu lo s , fin a n c ia m ie n to , p e rs o n a l, c o n tra ta c io n e s y o tro s s e rv ic io s . Se n e c e s ita ta m b ié n u n a c u ltu ra d e re n d ic ió n d e c u e n ta s y tra n s p a re n c ia m á s e s tric ta , ta n to e n la s in s titu c io n e s p ú b lic a s c o m o p riv a d a s . Es to e s im p o rta n te p a ra h a c e r q u e la s in s titu c io n e s re s p o n d a n a n te e l g o b ie rn o y e l p ú b lic o e n lo re la tiv o a s u s fo n d o s , d e re c h o s y p riv ile g io s ; p a ra in c e n tiv a r LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
LOGROS Y PROBLEMAS PENDIENTES – 7
u n a m e jo r c a lid a d y m a y o r re le v a n c ia e n p ro g ra m a s a c a d é m ic o s , p a ra a s e g u ra rs e d e q u e la s in s titu c io n e s u s e n lo s re c u rs o s e n fo rm a e fic ie n te y e fe c tiv a y p a ra q u e q u ie n e s y a e s tu d ia n e n e s a s in s titu c io n e s y lo s p o te n c ia le s e s tu d ia n te s , re c ib a n u n a m e jo r in fo rm a c ió n . Se re q u ie re n d a to s m á s a c tu a liz a d o s c o n re s p e c to a l re s u lta d o q u e tie n e n lo s titu la d o s e n e l m e rc a d o la b o ra l, p a ra a y u d a r a la s in s titu c io n e s a n o re p e tir la s o fe rta s d e e s tu d io e x is te n te s y m u ltip lic a r la s s e d e s . Lo s c u rs o s u n iv e rs ita rio s , e s p e c ia lm e n te lo s d e s tin a d o s a o b te n e r títu lo s p ro fe s io n a le s , tie n d e n a s e r a n tic u a d o s , c o n m u c h o é n fa s is e n e l c o n o c im ie n to a c a d é m ic o y la te o ría e n lu g a r d e la c o m p re n s ió n , a p lic a c ió n d e c o n o c im ie n to s y d e s tre z a s y e l d e s a rro llo d e l p o te n c ia l p a ra in n o v a r. Lo s p ro g ra m a s e v o lu c io n a n le n ta m e n te e n c o m p a ra c ió n c o n la s n e c e s id a d e s e c o n ó m ic a s g lo b a le s y n o re s p o n d e n e n fo rm a a d e c u a d a a la s c a m b ia n te s e x p e c ta tiv a s d e lo s e m p le a d o re s n a c io n a le s e in te rn a c io n a le s . Po c a s u n iv e rs id a d e s c h ile n a s s e d a n c u e n ta d e q u e e s im p o s ib le e n s e ñ a r a lo s e s tu d ia n te s d e p re g ra d o to d o lo q u e a lg u n a v e z n e c e s ita rá n s a b e r y q u e e s m e jo r e q u ip a rlo s c o n c o n o c im ie n to s y té c n ic a s d e a p re n d iz a je b á s ic o s q u e le s p e rm ita n d e s a rro lla r c o n o c im ie n to s m á s e s p e c ia liz a d o s p o s te rio rm e n te . Lo s p ro g ra m a s s o n d e m a s ia d o e x te n s o s s e g ú n lo s e s tá n d a re s in te rn a c io n a le s y d e b id o a q u e m u c h o s e s tu d ia n te s tie n e n q u e re p e tir a ñ o s o s e m e s tre s , e l p e río d o d e e s tu d io re a l e s a ú n m á s p ro lo n g a d o d e lo p re v is to . Es to s c u rs o s ta n la rg o s s o n in n e c e s a rio s , in ju s to s y p o c o e c o n ó m ic o s , e s p e c ia lm e n te p a ra lo s a lu m n o s q u e s e a u to fin a n c ia n . Un a d e la s c a u s a s d e e s te p e río d o e x c e s iv a m e n te la rg o e s e l tip o d e títu lo q u e e s la lic e n c ia tu ra c h ile n a y la le g is la c ió n q u e re s e rv a e l d e re c h o a c o n c e d e r e s to s títu lo s s ó lo a la s u n iv e rs id a d e s . En Ch ile a ú n n o s e h a c o m p re n d id o c la ra m e n te q u e la s in s titu c io n e s te rc ia ria s p u e d e n y , e n re a lid a d d e b ie ra n , te n e r u n a v a rie d a d d e m is io n e s y d e s a rro lla r s u s re s p e c tiv a s fo rta le z a s . En n in g ú n s is te m a s e s u s te n ta q u e to d a s la s u n iv e rs id a d e s s e d e d iq u e n a la in v e s tig a c ió n . Po r e l c o n tra rio , e s n e c e s a ria u n a m a y o r p la n ific a c ió n , c o o rd in a c ió n y c o la b o ra c ió n p a ra lo g ra r u n a in v e s tig a c ió n m e jo r e n fo c a d a y d e m e jo r re n d im ie n to , lo c u a l g e n e ra ría u n a m a s a c rític a e n á re a s re le v a n te s p a ra la s p rio rid a d e s d e d e s a rro llo d e l p a ís y q u e d a ría u n v a lo r a g re g a d o a l d in e ro d e q u ie n e s la fin a n c ia n . Ad e m á s , e s n e c e s a rio re s p e ta r d e la m is m a m a n e ra a a q u e lla s in s titu c io n e s q u e e n tre g a n u n a e n s e ñ a n z a y a p re n d iz a je d e a lta c a lid a d re le v a n te a la s n e c e s id a d e s d e lo s d is tin to s e s tu d ia n te s y d e s u s fu tu ro s e m p le a d o re s ; y c re a r v ía s q u e p e rm ita n e l a c c e s o d e lo s a lu m n o s a e s tu d io s d e m a y o r n iv e l, a c re d ita n d o s u s c o n o c im ie n to s p re v io s , y a s e a e n la m is m a in s titu c ió n o e n o tra . El s is te m a d e a s e g u ra m ie n to d e c a lid a d c h ile n o e s tá d is e ñ a d o p a ra a s e g u ra r u n a b u e n a a d m in is tra c ió n in s titu c io n a l, u n a e n s e ñ a n z a y LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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a p re n d iz a je d e a lta c a lid a d e n g e n e ra l, y u n a b u e n a in v e s tig a c ió n m e d ia n te la a c re d ita c ió n d e s u s in s titu c io n e s y p ro g ra m a s . Au n c u a n d o e l s is te m a h a o b te n id o a lg u n o s lo g ro s e n fo rm a rá p id a , h a n s u rg id o c ie rto s p ro b le m a s a lo s c u a le s s e d e b e d a r a te n c ió n . Es tá c la ro q u e la s in s titu c io n e s h a rá n to d o lo p o s ib le p o r c o n s e g u ir la a c re d ita c ió n , p e ro n o e s tá ta n c la ro s i e s to e s tá lo g ra n d o u n m e jo ra m ie n to s ig n ific a tiv o d e la c a lid a d d e la e n s e ñ a n z a y e l a p re n d iz a je e n la s a la d e c la s e s , q u e s e p u e d a m e d ir a tra v é s d e lo s re s u lta d o s y la e x p e rie n c ia d e lo s a lu m n o s . Ha y q u e ja s c o n re s p e c to a q u e lo s a c tu a le s c rite rio s d e a c re d ita c ió n s o n v a g o s y s u b je tiv o s y q u e d e ja n u n a m p lio m a rg e n a la in te rp re ta c ió n p e rs o n a l p o r p a rte d e lo s p a re s e v a lu a d o re s q u e p u e d e n fa v o re c e r a in s titu c io n e s s im ila re s a la s p ro p ia s y p e rju d ic a r a a q u e lla s q u e c u m p le n m is io n e s d is tin ta s .
R e s p o n d ie n d o a la s n e c e s id a d e s d e lo s e m p le a d o r e s En Ch ile , la m a y o ría d e la s in s titu c io n e s s u p e rio re s p ro fe s io n a le s y té c n ic a s (IPs y CF Ts ) h a n c o m p re n d id o c u á le s s o n la s d e s tre z a s q u e n e c e s ita n s u s e g re s a d o s p a ra in s e rta rs e e n e l m e rc a d o la b o ra l y e n c o n tra r tra b a jo ; h a n e s ta b le c id o c o n ta c to s c o n e m p le a d o re s y h a n to m a d o e n c u e n ta s u s p u n to s d e v is ta a l d is e ñ a r y d e s a rro lla r lo s d ife re n te s c u rs o s . Sin e m b a rg o , n o s e p u e d e a s e g u ra r lo m is m o c o n re s p e c to a g ra n p a rte d e la s u n iv e rs id a d e s c h ile n a s . Me d ia n te u n a c o m u n ic a c ió n m á s c e rc a n a c o n lo s e m p le a d o re s , la s a s o c ia c io n e s p ro fe s io n a le s y e x -a lu m n o s , la s u n iv e rs id a d e s p o d ría n m e jo ra r s u c a p a c id a d p a ra a d e c u a r e l p e rfil d e s u s g ra d u a d o s a la s n e c e s id a d e s d e la s e m p re s a s y d e e s e m o d o c o n trib u ir e n fo rm a m á s e fe c tiv a a l d e s a rro llo re g io n a l c o n u n a tra n s fe re n c ia te c n o ló g ic a a p ro p ia d a . Es to im p lic a d e d ic a rs e a la s fo rta le z a s y c a ra c te rís tic a s b á s ic a s y e n tre g a r in fo rm a c ió n s o b re e l m e rc a d o la b o ra l p a ra e v ita r u n a s o b re -o fe rta d e la s d is c ip lin a s tra d ic io n a le s y lo g ra r u n a m e jo r d is trib u c ió n d e la s c a lific a c io n e s e n tre té c n ic o s d e n iv e l m e d io y p ro fe s io n a le s d e a lto n iv e l. Es to s ig n ific a ta m b ié n u n a ju s te d e lo s p ro g ra m a s e x is te n te s a fin d e im p a rtir la s n u e v a s c o m p e te n c ia s g e n é ric a s q u e p e rm ita n a lo s g ra d u a d o s d e s e n v o lv e rs e c o n fle x ib ilid a d y te n e r la c a p a c id a d d e a c tu a liz a r s u s d e s tre z a s y s u s c o n o c im ie n to s a lo la rg o d e la v id a , re d u c ie n d o a l m is m o tie m p o la d u ra c ió n d e lo s e s tu d io s a fin d e a ju s ta rlo s a la s n o rm a s in te rn a c io n a le s .
R o l d e l e s ta d o Un o d e lo s d ile m a s c la v e q u e e n fre n ta e l g o b ie rn o s e re fie re a la te n s ió n e n tre m a n te n e r p riv ile g io s a d q u irid o s y n iv e la r e l c a m p o e n q u e s e d e s e n v u e lv e n la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria . De s d e u n p u n to d e v is ta p o lític o , n o e s fá c il ro m p e r c o n e l p e s o d e la tra d ic ió n , p e ro e s LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
LOGROS Y PROBLEMAS PENDIENTES – 7
im p ro b a b le q u e e l s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria p u e d a lo g ra r lo s n iv e le s d e re n d im ie n to e in n o v a c ió n n e c e s a rio s p a ra a p o y a r lo s e s fu e rz o s d e l p a ís p a ra lle g a r a s e r u n a e c o n o m ía d e l c o n o c im ie n to , a m e n o s q u e s e to m e n la s m e d id a s n e c e s a ria s p a ra e n fre n ta r la s in c o n s is te n c ia s y d is to rs io n e s a n te s m e n c io n a d a s . Es n e c e s a rio q u e e l g o b ie rn o e n c u e n tre u n m e jo r e q u ilib rio e n tre a p o y a r a la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria c o n e l fin d e s a tis fa c e r la s n e c e s id a d e s d e la s o c ie d a d y p e rm itir q u e o p e re n la s fu e rz a s d e l m e rc a d o . Es to re q u e rirá u n a v is ió n c o m p a rtid a d e l fu tu ro d e la e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile , a rtic u la d a m e d ia n te u n a p la n ific a c ió n e s tra té g ic a e n c a rg a d a p o r e l e s ta d o y p re p a ra d a e n c o o p e ra c ió n c o n la s in s titu c io n e s ; s e re q u ie re u n m a rc o re g u la to rio fin a n c ie ro q u e p e rm ita h a c e rlo , u n fo rta le c im ie n to e n la fo rm u la c ió n d e p o lític a s y e n la c a p a c id a d d e im p le m e n ta c ió n ; u n a a d m in is tra c ió n m á s s im p le d e to d o e l s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria ; u n a d e fin ic ió n m á s c la ra d e la m is ió n d e lo s d ife re n te s tip o s d e in s titu c ió n d e e d u c a c ió n s u p e rio r, in c lu y e n d o u n a d e fin ic ió n m á s tra n s p a re n te e n tre la s q u e s o n c o n fin e s d e lu c ro y la s q u e n o lo s o n , y u n s is te m a a m p lio y c o m p le to d e in fo rm a c ió n s o b re to d o s lo s a s p e c to s d e l fu n c io n a m ie n to d e l s e c to r d e e d u c a c ió n te rc ia ria , in c lu y e n d o a p o rte s , p ro c e s o s y re s u lta d o s . Ad e m á s n e c e s ita rá u n m a y o r n iv e l d e fin a n c ia m ie n to e s ta ta l. Es to s e re fie re n o s ó lo a la a y u d a e s tu d ia n til, s in o ta m b ié n a l a p o rte d ire c to p a ra q u e la s u n iv e rs id a d e s p u e d a n c u m p lir b ie n s u im p o rta n te m is ió n p ú b lic a , in c lu y e n d o fo n d o s p a ra in v e s tig a c ió n . Lo s m e c a n is m o s a c tu a le s p a ra c a n a liz a r fo n d o s d ire c to s a la s u n iv e rs id a d e s s o n d e fic ie n te s ; d a n v e n ta ja s in ju s ta s a la s u n iv e rs id a d e s d e l CRUCH (a ú n c u a n d o e l g ra d o d e v e n ta ja e n tre lo s m ie m b ro s d e l CRUCH e s v a ria b le ) y e s tá n d e m a s ia d o lig a d o s a s u h is to ria y n o lo s u fic ie n te a l re n d im ie n to y a la s n e c e s id a d e s a c tu a le s . Lo s fo n d o s d e s tin a d o s a in v e s tig a c ió n s o n p o c o s e n g e n e ra l y n o e s tá n s u fic ie n te m e n te e n fo c a d o s e n la s p rio rid a d e s e s tra té g ic a s ; la s u n iv e rs id a d e s s e v e n e n fre n ta d a s a s e ria s d ific u lta d e s p a ra m a n te n e r s u in fra e s tru c tu ra y p a ra a d q u irir e q u ip o s c ie n tífic o s im p o rta n te s . F in a lm e n te , e l g o b ie rn o d e b e re c o n o c e r la im p o rta n c ia c ru c ia l d e m e jo ra r la e d u c a c ió n s e c u n d a ria , q u e e s la p rin c ip a l d e te rm in a n te d e la p re p a ra c ió n d e lo s e s tu d ia n te s q u e in g re s a n a la e d u c a c ió n te rc ia ria . Aú n c u a n d o n o e s im p o s ib le c o m p e n s a r u n a m a la e d u c a c ió n c o n c la s e s d e re c u p e ra c ió n u n a v e z q u e lo s a lu m n o s h a n in g re s a d o a la e d u c a c ió n te rc ia ria , e s m á s d ifíc il y m á s c a ro q u e e n fre n ta r p re v ia m e n te e l p ro b le m a . Ad e m á s , lo s b a jo s e s tá n d a re s d e lo s c o le g io s s o n u n a c a u s a im p o rta n te d e la d e s ig u a ld a d a c tu a l p a ra in g re s a r a la s u n iv e rs id a d e s . Me jo ra r la fo rm a c ió n in ic ia l d e lo s p ro fe s o re s – u n a fu n c ió n c la v e y s u b e s tim a d a d e la e d u c a c ió n te rc ia ria – p u e d e c o n trib u ir p o d e ro s a m e n te a m e jo ra r la e d u c a c ió n s e c u n d a ria . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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ACCESO Y EQ UIDAD – 7
C a p ítu lo 3 . A c c e s o y E q u id a d
H a habido un fuerte crecim iento de las m atrículas de estudiantes en añ os recientes, y el gobierno aspira a q ue el 5 0 % de los jó v enes entre 1 8 – 2 4 añ os de edad ingresen a la educació n terciaria para el añ o 2 0 1 2 . Este capítulo analiza si todos los grupos tienen igual acceso y oportunidades para ingresar y graduarse en el sistem a. L a P arte 1 discute los actuales procesos de adm isió n. A naliza en profundidad el sistem a de adm isió n a la univ ersidad, basado en la prueba nacional de ingreso, la P S U , y ev alú a la ev idencia sobre có m o v arían las tasas de é x ito segú n los grupos de ingreso, tipos de colegio, gé nero y regiones. A lgunas conclusiones clav e son q ue los estudiantes de grupos de ingreso bajo, q ue asisten a escuelas m unicipalizadas o q ue son m ujeres, tienen m ucho m enos probabilidades de alcanzar el puntaje necesario para tener acceso a la univ ersidad tradicional de su elecció n, y tener derecho a recibir apoy o financiero. L os estudiantes de grupos de bajos ingresos y escuelas m unicipales, tam bié n tienen pocas probabilidades de com pletar los cursos en las univ ersidades tradicionales (CR U CH ), y generalm ente dem oran m á s en hacerlo, si lo logran. S e consideran m aneras de lograr una m ay or eq uidad en la adm isió n y en la retenció n. L a P arte 2 discute el ex tenso sistem a de ay uda econó m ica a los estudiantes en Chile. Considera cuá n bien opera el sistem a, si los jó v enes de diferentes grupos tienen las m ism as posibilidades de obtener los beneficios q ue ofrece el sistem a, có m o se podría m ejorar, y piensa q ue, a pesar del notable esfuerzo por ex pandir la cobertura de apoy o econó m ico, m enos de la m itad de los estudiantes de los q uintiles m á s bajos recibe algú n tipo de beca y para los estudiantes de CF T s es especialm ente difícil obtener ay uda financiera. El capítulo concluy e con recom endaciones para m ejorar el acceso y la eq uidad en la adm isió n y en la retenció n, aum entando las oportunidades de pré stam os y com binando los program as q ue ex isten para otorgarlos.
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I n tr o d u c c ió n Co m o in d ic a e l Ca p ítu lo 1, e l n ú m e ro d e e s tu d ia n te s e n e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile c re c ió d e 117 000 e n 1980 a 245 000 e n 1990 y s o b re 678 000 e n 2007. En tre 1980 y 2006 la p ro p o rc ió n d e l g ru p o e n tre 18-24 a ñ o s d e e d a d a u m e n tó d e 7.2% a 3 4% , s e g ú n e s tim a c io n e s d e l MINEDUC y 3 8% s e g ú n la s e n c u e s ta s d e h o g a re s . El g o b ie rn o e s p e ra q u e la c o b e rtu ra lle g u e a l 40% e n e l 2010 y h a d e c la ra d o s u o b je tiv o d e a lc a n z a r e l 50% p a ra e l 2012. El e q u ip o re v is o r c o n s id e ra q u e e s te e s u n o b je tiv o c o rre c to y a p ro p ia d o , c o n s is te n te c o n la s m e ta s e c o n ó m ic a s d e l p a ís . Alg u n o s p a ís e s q u e d e s e a n a u m e n ta r s u p a rtic ip a c ió n e n la e d u c a c ió n te rc ia ria , e s p e c ia lm e n te e n tre lo s jó v e n e s q u e n o e s tá n b ie n re p re s e n ta d o s a c tu a lm e n te , h a n e n c o n tra d o d ifíc il h a c e rlo p o rq u e lo s g ru p o s a q u ie n e s h a n q u e rid o a tra e r, n o a s p ira n a ir a la u n iv e rs id a d . Es to n o e s u n p ro b le m a e n Ch ile , d o n d e la d e m a n d a d e lo s e s tu d ia n te s e s tá a lim e n ta d a p o r la s g ra n d e s d ife re n c ia s d e in g re s o s y la s a lta s ta s a s d e re to rn o d e la e d u c a c ió n s u p e rio r – e s p e c ia lm e n te la u n iv e rs ita ria - d e s c rita s e n e l Ca p ítu lo 1. Lo s o b je tiv o s p a ra la e d u c a c ió n s u p e rio r, d e c la ra d o s p o r e l g o b ie rn o c h ile n o , v a n m á s a llá d e la e x p a n s ió n n u m é ric a p a ra lo g ra r la e q u id a d e n e l a c c e s o . El g o b ie rn o s e h a fija d o e l o b je tiv o d e c o rre g ir la s d e s ig u a ld a d e s , y a m p lia r la s o p o rtu n id a d e s p a ra g a ra n tiz a r e l d e re c h o d e a s is tir a la e d u c a c ió n s u p e rio r a to d o s lo s jó v e n e s c o n ta le n to , re c o n o c ie n d o a l m is m o tie m p o (e n lo s p rin c ip a le s o b je tiv o s d e la s p o lític a s d e e d u c a c ió n s u p e rio r d e s c rita s e n 2003 ) q u e e l ta le n to e s tá d is trib u id o d e ig u a l fo rm a e n tre lo s g ru p o s s o c io e c o n ó m ic o s . El e q u ip o re v is o r h a c e u n re c o n o c im ie n to a l Go b ie rn o d e Ch ile p o r h a b e rs e im p u e s to e s to s lo a b le s y a m b ic io s o s o b je tiv o s d e e q u id a d . Es te c a p ítu lo c o n s id e ra h a s ta d ó n d e s e h a n lo g ra d o y q u é p a s o s s e p o d ría n s e g u ir p a ra a p u ra r e l p ro c e s o h a c ia o b te n e rlo s . Ev a lu a r s i lo s e s tu d ia n te s d e d ife re n te s g ru p o s d e la s o c ie d a d c h ile n a tie n e n u n a c c e s o ig u a l y ju s to a la e d u c a c ió n te rc ia ria , s ig n ific a e v a lu a r n o s ó lo s i o b tie n e n y h a c e n u s o d e la s v a c a n te s e n la e d u c a c ió n s u p e rio r – y lu e g o s e g ra d ú a n c o n é x ito - s in o ta m b ié n a q u é tip o d e in s titu c ió n te rc ia ria a s is te n y s i e s e l tip o , e in s titu c ió n , d e s u e le c c ió n . Ge n e ra lm e n te , s i a to d o s lo s jó v e n e s d e Ch ile s e le s d e ja ra e s c o g e r lib re m e n te , la s p rio rid a d e s d e s u s p re fe re n c ia s s e ría n d e la m a n e ra s ig u ie n te : 1) u n iv e rs id a d CRUCH 2) u n iv e rs id a d p riv a d a 3 ) IP (4) CF T. Es te ra n k in g re fle ja e l p re s tig io re la tiv o d e la s in s titu c io n e s y e l p o te n c ia l q u e s e p e rc ib e e n e lla s p a ra a u m e n ta r e l in g re s o e c o n ó m ic o fu tu ro y ta m b ié n - u n fa c to r c ru c ia l p a ra lo s
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e s tu d ia n te s d e fa m ilia s m á s p o b re s - lo s m e jo re s p ro g ra m a s d e a y u d a fin a n c ie ra d is p o n ib le s a c tu a lm e n te e n la s u n iv e rs id a d e s CRUCH. Se e s tim a q u e lo s p ro b le m a s d e e q u id a d s u rg e n s ie m p re q u e lo s jó v e n e s q u e s e p u e d e a s u m ir q u e tie n e n ig u a l ta le n to o c a p a c id a d p a ra b e n e fic ia rs e d e la e d u c a c ió n te rc ia ria , p e ro q u e tie n e n c a ra c te rís tic a s y fo rm a c ió n d ife re n te s , e s tá n te n ie n d o re s u lta d o s s ig n ific a tiv a m e n te d is tin to s .
Na tu ra lm e n te , la s “ b re c h a s d e e q u id a d ” n o s e d a n s o la m e n te e n Ch ile . Ha y re la tiv a m e n te m á s jó v e n e s d e fa m ilia s m á s a c o m o d a d a s e n la e d u c a c ió n s u p e rio r e n la v a s ta m a y o ría d e lo s p a ís e s ; p e ro , u n o s p o c o s p a ís e s m u e s tra n , c o n s u e je m p lo , q u e e s to n o e s in e v ita b le . El d o c u m e n to d e la OCDE, Education at a G lance 2008, e n s u In d ic a d o r A7, ilu s tra e s to c o n in fo rm a c ió n s o b re u n o s d ie z p a ís e s d e la OCDE. Tre s d e e s o s re s u lta d o s p u e d e n s e r e s p e c ia lm e n te re le v a n te s p a ra Ch ile : •
Seis de los ocho países para los cuales hay información, todavía matriculan proporcionalmente más estudiantes cuyos padres tienen profesiones de oficina (white-collar occupations). En Irlanda y España, la proporción de estudiantes cuyos padres son obreros (blue-collar occupations) está cercana a lo que se podría esperar de acuerdo a su representación en la población;
•
En los diez países, se matriculan más estudiantes de familias en las cuáles el padre tiene educación superior de lo que garantiza el porcentaje de estas familias en la población. Pero la proporción varía ampliamente. En Portugal, es 3.2:1, Austria 2.5:1, Alemania 2.2:1, Francia y el Reino Unido 2:1, Italia y Finlandia 1.7:1, Holanda 1.6:1 y España 1.5:1. Sólo en Irlanda, con su proporción de 1.1:1,se puede decir que está la primera generación de estudiantes que, claramente, no tienen pocas probabilidades de entrar a la educación superior;
•
Si la proporción de estudiantes de educación superior de sector obrero se compara con las cifras de PISA que muestran la discrepancia socio-económica de cada país en el desempeño escolar, se puede ver que, aun cuando todas las desigualdades en el desempeño escolar se llevan a la educación superior, hay una asociación notable entre la variación del desempeño socioeconómico a los 15 años de edad y la variación socioeconómica al acceder a la educación superior, donde los sistemas de educación están estratificados y hay un alto nivel de variación del desempeño entre las escuelas (y no al interior de ellas). De los siete países comparados, hay una menor variación inter-escolar en
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Finlandia, Irlanda y España; estos tres países tambié n tienen la más alta proporción de estudiantes de sector familiar obrero, dentro de la educación terciaria. Education at a Glance señala que los países que han ex pandido su educación superior en los años recientes, tendrán, por defecto, una matrícula mayor de estudiantes de sectores menos aventajados. Este factor ayudó a C hile a mejorar el acceso para grupos menos aventajados en el período 1990 -20 0 6 y debería ayudar al país a continuar mejorando su acceso a medida que la participación crece hasta el 50 % planificado. En todos los otros aspectos destacados por el análisis de la O C DE, C hile enfrenta mayores desafíos que la mayoría de los países para lograr equidad en el acceso a la educación superior - incluyendo un legado considerable de desigualdades sociales y financieras. Y , como se menciona en el C apítulo 1 del resumen de los resultados de C hile en PISA, tambié n hay niveles especialmente altos de variación en el desempeño inter-escolar, cuya mayor proporción es atribuible a las diferencias socio-económicas entre alumnos de escuelas diferentes. Sin embargo, como observa la O C DE, es ex tremadamente importante nivelar el terreno entre estudiantes ricos y menos ricos, no sólo como un tema de equidad, sino tambié n como una manera de aumentar las posibilidades de contratación para trabajos altamente especializados y para la competitividad laboral en general. T odos los países miembros de la O C DE están haciendo grandes esfuerzos y ajustes a las políticas y prácticas para tratar de cerrar la brecha de equidad y el G obierno de C hile tambié n se ha comprometido a lograr esto.
A u m e n to r e c ie n te d e o p o r tu n id a d e s : im p a c to e n la e q u id a d C omo se menciona en el C apítulo 1, las oportunidades para los jóvenes chilenos de todos los sectores aumentaron dramáticamente entre 1990 y 20 0 6. Un factor importante que contribuyó a esto fue el aumento del nú mero de alumnos que completó satisfactoriamente la educación media y así obtuvo la licencia secundaria que es la calificación mínima para la educación superior. C omo lo muestra la Figura 3.1 (tambié n la Figura 1.2 en el C apítulo 1), el porcentaje de jóvenes de 20 -24 años de edad que por lo menos habían completado la educación media, aumentó de 52% en 1990 a 80 % en 20 0 6. O tro factor importante en el reciente aumento de participación ha sido la política del gobierno de C hile de estimular el crecimiento de la educación terciaria. Donde había demanda de estudiantes que querían ingresar a la educación superior y tenían la capacidad financiera de emprender cursos L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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terciarios, el sector privado respondió rápidamente para satisfacer esa necesidad. En té rminos numé ricos, por lo tanto, se puede mostrar que el acceso a la educación superior ha mejorado considerablemente. En 20 0 6 había 433 0 0 0 personas más en educación superior que en 1990 y 561 0 0 0 más que en 1980 . ¿ Hasta qué punto ha permitido esta ex pansión numé rica que se cierren las brechas de inequidad? En la Figura 3.2 están las ú ltimas cifras disponibles sobre la población estudiantil por grupo de ingreso. Esta figura muestra el porcentaje de la población de la educación terciaria en 1990 y 20 0 6, por quintil de ingreso. C laramente, durante este período, las probabilidades que tenían los jóvenes de familias de más bajos ingresos, de entrar a la educación superior, aumentaron dramáticamente. L a participación del quintil de ingreso más bajo más que cuadruplicó entre 1990 y 20 0 6, mientras que la del segundo quintil más bajo, prácticamente triplicó. El acceso de estos grupos claramente mejoró más en té rminos de porcentaje. Sin embargo, todos los quintiles mejoraron considerablemente su participación; y en 20 0 6, la tasa de estudiantes del quintil más alto estaba tres veces por sobre la de estudiantes del quintil más bajo. N aturalmente, había que esperar algunas diferencias en la participación de estudiantes de diferentes quintiles de ingreso, dadas las distintas tasas de graduación de la educación media. Sin embargo, en la Figura 3.1, se puede ver que los estudiantes del quintil más alto tenían sólo una vez y media más de posibilidades para obtener su licencia secundaria que los del quintil más bajo. Sin embargo, como recié n se mencionó, la Figura 3.2 muestra que los estudiantes del quintil más alto tenían tres veces más probabilidades de entrar a la educación terciaria que los del quintil más bajo. Esta comparación sugiere que surgen problemas de equidad adicionales en la transición de la escuela a la educación superior, más allá de aqué llos que son aparentes en el momento en que los jóvenes terminan la educación media. Sin embargo, las diferencias en participación entre grupos de ingreso varían dependiendo del tipo de institución terciaria y, en el caso de las universidades, si son del C RUC H o privadas. L a Figura 3.3 da un detalle de la población estudiantil de 20 0 6 por quintil de ingreso familiar y por institución en que estudió. L os estudiantes del 40 % de las familias más ricas están sobre representados en todos los tipos de educación terciaria, ocupando 70 .2% de las vacantes en la universidades privadas (a las que asiste alrededor de 34% de los estudiantes terciarios), 53.2% de los cupos en las universidades C RUC H (tambié n 34% de los estudiantes), 51.3% de las vacantes en IPs (20 % de los estudiantes) y 45.5% de las plazas en C FT s L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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(12% de los estudiantes).1 El 20 % más pobre de las familias está poco representado en todos los tipos de institución, aunque los C FT s, nuevamente, se acercan más a la paridad con 14% . L as universidades privadas matriculan sólo 15.5% de sus estudiantes del 40 % de las familias más pobres y 41.6% del 20 % más rico. Figura 3.1 P o r c e n ta je d e la p o b la c ió n d e 2 0-2 4 a ñ o s q u e h a n c o m p le ta d o a l m e n o s la e d u c a c ió n m e d ia 1
96% 1
95%
9 0% 87% 82%
84%
8 0%
78%
1
75%
7 1% 68%
66% 62% 1
52%
52%
52% 39%
0 26% 0
0 I
II
IV
III
19 9 0
2 003
V
T o ta l
2 006
F uente: M IDEPL AN (20 0 4 y 20 0 7).
1
El nú mero y porcentaje de estudiantes en cada tipo de institución en 20 0 7, se entregó en la T abla 1.1 del C apítulo 1. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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Figura 3.2 C o b e r tu r a te r c ia r ia e n C h ile p o r q u in til d e in g r e s o fa m ilia r , 1 9 9 0-2 006
F uente: Encuesta C ASEN – años respectivos.
Figura 3.3 P o b la c ió n e s tu d ia n til p o r q u in til d e in g r e s o fa m ilia r e in s titu c ió n te r c ia r ia
100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
24
24.3
25.8 41.6
21.5
27
27.4
24.3
19.9 15.3
14.4
15.7 14
8.7
11.7
9.2 6.3
CFT
IP
CRU CH
U niv. Privadas
28.6
21.0 19.6
I
II
III
IV
V
F uente: C álculos de los autores del Informe de Antecedentes, basados en la encuesta C ASEN (20 0 6) sobre personas de 18-24 años de edad. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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L a Parte 1 de este capítulo analizará los temas relativos a la admisión y retención en la educación terciaria. L a Parte 2 tratará los temas de equidad relativos a los mecanismos que ex isten actualmente para entregar apoyo financiero a los estudiantes de educación superior.
P A R T E 1 . O p o r tu n id a d e s d e A c c e s o y P e r m a n e n c ia e n la E d u c a c ió n S u p e r io r E l s is te m a a c tu a l d e a d m is ió n a la e d u c a c ió n s u p e r io r L a calificación básica para entrar a la educación terciaria es la licencia de educación media. Es necesaria para todo tipo de instituciones, pero es suficiente sólo para los C FT s y algunos IPs. T odas las universidades que son miembros del C RUC H ex igen que los postulantes rindan la P r ueb a de S elecció n U niv er s itar ia o prueba PSU, y se han acordado limitar las matrículas a los graduados de educación media que han obtenido un puntaje mínimo, que actualmente es de 450 puntos. Aú n cuando no es necesaria para tener acceso a instituciones té cnicas y algunos institutos profesionales, prácticamente todos los licenciados de educación media rinden la prueba. L a población estimada en el C apítulo 1 (Figura 1.5) sugiere que en 20 0 8 habrá alrededor de 240 0 0 0 jóvenes de 18 años de edad en C hile. Si esta cifra es correcta, la cantidad de jóvenes egresados con licencia de educación media a fines de 20 0 7, debe haber sido menor que 20 0 0 0 0 , tomando en cuenta la cifra de 80 % de té rmino satisfactorio que se muestra en la Figura 1.2 para 20 0 6, aú n si esa tasa aumentó dos puntos porcentuales en 20 0 7. Sin embargo, como tambié n se dice en el C apítulo 1, cerca de 217 0 0 0 personas rindieron la PSU en diciembre de 20 0 7 para ingresar a la universidad en marzo de 20 0 8. Esto sugiere que un nú mero considerable de estudiantes que terminó su educación media en años anteriores tambié n rindió la PSU. L os resultados alcanzados en la PSU marcan una diferencia en el acceso de tres maneras. Primero, un egresado de enseñanza media que obtiene un puntaje menor que el mínimo definido por el C RUC H, actualmente un promedio de 450 puntos en los tests de matemáticas y lenguaje, no tiene derecho a postular a ninguna de las universidades del C RUC H. Segundo, los estudiantes con puntajes PSU más altos, tienen mayores posibilidades de obtener vacantes en las instituciones de educación terciaria de su elección. Una unidad ubicada en la Universidad de C hile, llamada DEM RE, administra un sistema comú n de admisión para todas las universidades del C RUC H. Este sistema trata de asignar cupos de acuerdo L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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con las preferencias que han ex presado los alumnos, pero si hay menos vacantes que candidatos, los cupos son asignados segú n el puntaje total, que se calcula teniendo en cuenta el puntaje en los tests de lenguaje y matemáticas de la PSU, el promedio de notas de educación media (N EM ) y, si la universidad así lo estipula, los puntajes en las pruebas de conocimiento electivas. T ercero, como se ex plicará más completamente en la Parte 2, la mayor parte de los programas de apoyo estudiantil - pré stamos y becas - dependen de obtener por lo menos 475 puntos en las pruebas de matemáticas y lenguaje de la PSU, y algunos están disponibles sólo para las universidades C RUC H. Aunque estos programas tambié n han sido diseñados para dirigir el apoyo a los grupos socioeconómicos más bajos, los estudiantes de estos grupos que no cumplen los requisitos de desempeño en la PSU quedan fuera al primer obstáculo. N o se ha publicado una fuente de información completa sobre los procesos de admisión de las universidades privadas, IPs y C FT s, lo que refleja el hecho de que todas las instituciones terciarias fuera del C RUC H pertenecen a organizaciones privadas y funcionan mayormente sin apoyo directo del gobierno. Sin embargo, el equipo revisor tiene entendido que las universidades privadas y los IPs, aunque no están obligados a usar los puntajes de la PSU, lo están haciendo cada vez más. Esto se refiere especialmente a las universidades privadas que quieren competir con las universidades C RUC H más importantes para atraer a los mejores estudiantes, pero todas las universidades privadas están muy interesadas en obtener y mantener la acreditación institucional y los pares evaluadores están cada vez más dispuestos a ser persuadidos por los criterios de admisión basados en la PSU, segú n las instituciones que visitó el equipo revisor. Una universidad privada, no acreditada, que visitó el equipo revisor, pedía un puntaje PSU de sólo 40 0 puntos, más un promedio razonable de notas de educación media, y usaba entrevistas y tests psicomé tricos para evaluar la aptitud y motivación para el curso escogido; pero lograba buenas tasas de retención supervisando de cerca y dando apoyo al progreso de los alumnos además de ayuda financiera con su propio programa de pré stamos. Para la admisión a los C FT s sólo bastaría la licencia de educación media, pero algunos, especialmente los que pertenecen a universidades, al parecer toman en cuenta los puntajes PSU.
I m p a c to d e l s is te m a d e a d m is ió n e n la e q u id a d y e l a c c e s o : e v id e n c ia Anteriormente en este capítulo, se mencionó que, aun cuando la cantidad y la proporción de estudiantes de grupos de ingreso bajo que hay en la educación terciaria es mucho mayor ahora que en 1990 , es menor que lo L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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que se podría predecir basándose en la tasa de graduación de educación media. C omo esto no es porque menos estudiantes de bajos ingresos aspiren a la educación terciaria, debe ser porque tienen menos é x ito en obtener las vacantes que desean, o porque no pueden darse el lujo de aceptarlas o porque tienen mayor deserción. En el caso de las instituciones terciarias cuyos requisitos de admisión son solamente tener la licencia de educación media y los medios para pagar, el problema parecería consistir principalmente en los mecanismos de apoyo a los estudiantes, o la ausencia de ellos. En el caso de las universidades, muchos IPs y algú n C FT cuyos requisitos de admisión consisten total o parcialmente en el desempeño del estudiante en la PSU, es probable que el sistema de admisión se convierta en una barrera, tal vez no necesariamente la ú nica. Una fuente primaria de evidencia del é x ito de varios grupos en el sistema de admisión, es la información publicada por el DEM RE sobre el desempeño en la PSU y los estudiantes aceptados por las universidades C RUC H.
E s tu d ia n te s d e fa m ilia s d e m á s b a jo s in g r e s o s y d e e s c u e la s m u n ic ip a le s N o hay cifras disponibles sobre el desempeño en la PSU por quintil de ingreso, pero la T abla 3.1 muestra los resultados del la PSU de 20 0 8 para cuatro grupos de ingreso familiar usados por el DEM RE. T abla 3.1 D is tr ib u c ió n d e p u n ta je s P S U e n le n g u a je y m a te m á tic a s (p r o m e d io s ) p o r g r u p o d e in g r e s o fa m ilia r Grupos de ing reso P unta jes (P S U pa ra ing reso 2008 ) Ba jo 450 450-600 601-700 O v er 700 TO TAL
B1
B2
B3
B4
0-270 000 C LP
270 001540 000 C L P
541 001810 000 C L P
810 001 C L P om ás
54 983 64 704 10 382 962 131 031
11 124 25 227 7 330 1 028 44 709
2 372 9 077 4 427 815 16 691
N o se sa b e
1 623 10 018 9 543 3 127 24 311
84 53 2 0 139
T ota l
70 186 109 079 31 684 5 932 216 881
F uente: C ifra del DEM RE disponible en el sitio de internet www.estudie.cl.
Estas cifras muestran que 60 % de los que rindieron la PSU y 76% de los que fracasaron en ella pertenecían al grupo B 1, el de ingresos más bajos. 42% de los que la rindieron obtuvieron menos de 450 puntos, comparados L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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con 6.7% de los de la B 4 y 32.4% del total que rindió la prueba. Sólo 8.7% obtuvo sobre 60 0 puntos y 0 .7% tuvo un puntaje sobre 70 0 , comparado con 52% y 12.7% de los de la B 4 respectivamente. Estas son diferencias significativas, que plantean un problema importante de equidad. L a T abla 3.2 muestra los resultados de la PSU por tipo de escuela, en las pruebas rendidas para la admisión en 20 0 6, 20 0 7 y 20 0 8. En estos tres años, el porcentaje de estudiantes que obtuvo un puntaje mínimo de aprobación para alumnos de escuelas municipalizadas, fue consistentemente más bajo que el de las escuelas privadas subvencionadas y privadas pagadas, y disminuyó de 58.43% a 57.60 % ; mientras la tasa de puntaje mínimo de aprobación de los estudiantes de escuelas privadas totalmente pagadas fue consistentemente más alta y subió de 91.0 8% a 93.70 % . En la PSU para la admisión 20 0 8, la diferencia en el puntaje promedio entre alumnos de colegios municipalizados y pagados fue 84.3 en lenguaje y 96 en matemáticas, sobre los 83.5 y 92.5 de 20 0 7. Estas diferencias tambié n son muy significativas, y constituyen un problema de equidad. T abla 3.2 D is tr ib u c ió n d e p u n ta je s P S U e n le n g u a je y m a te m á tic a s (p r o m e d io s ) p o r tip o d e c o le g io T ipo de esc uela
2006
M unic ipa l P riv a da sub sidia da P riv a da pa g a da N o se sa b e TO TAL
2007
R indieron 72 347
> = 450 42 370
% > = 450 58.43%
77 461
53 597
24 051
2008
R indieron 89 ,316
> = 450 51 487
% > = 450 57.65%
R indieron 88 029
> = 450 50 709
% > = 450 57.60%
69.03%
94 754
66 474
70.15%
102 720
72 003
70.10%
21 904
91 08%
24 768
22 942
92.63%
24 765
23 206
93.70%
2 276
969
42.57%
2 423
1 167
48.16%
1 367
777
56.84%
176 314
118 740
67.35%
211 261
142 070
67.25%
216 881
146 695
67.64%
F uente: C ifras del DEM RE, disponibles en www.estudie.cl.
O tra información disponible de la misma fuente muestra que hay diferencias aú n mayores entre tipos de establecimientos escolares cuando consideramos cuántos de los matriculados obtuvieron puntajes PSU de 475 puntos o más (el mínimo necesario para cualquier tipo de beca). Sólo 47.8% de los alumnos de establecimientos municipalizados alcanzó este puntaje, una baja del 10 % del porcentaje que alcanzó 450 puntos o más. L a cifra para los alumnos de establecimientos subvencionados fue 60 .83% , tambié n una baja de casi 10 % de los que obtuvieron 450 o más. De los
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alumnos de colegios privados pagados, 91% obtuvo 475 puntos o más, una baja de menos de 3% . Estas diferencias en los resultados de la PSU en gran medida pueden reflejar diferencias en la calidad de educación y preparación entregada por los diferentes tipos de colegios. Sin embargo, es importante tener en mente que las diferencias por tipo de colegio que se muestran en la T abla 3.2 no son independientes de las diferencias por grupo de ingreso en la T abla 3.1, porque las familias más pobres envían a sus niños a colegios municipalizados y las más ricas envían a los suyos a colegios privados pagados. T ambié n, como lo muestran consistentemente las investigaciones y estudios internacionales de educación como PISA, en promedio, y en igualdad de otras condiciones, incluyendo la inteligencia natural, los niños de sectores más privilegiados generalmente sobrepasan en rendimiento a los de sectores más bajos. En tercer lugar, los colegios no son las ú nicas instituciones educacionales cuya enseñanza puede afectar los resultados de la PSU en C hile. T ambié n es probable que las familias que envían a sus hijos a colegios privados pagados, paguen preparación ex tra para la PSU en un preuniversitario. T odas las ciudades grandes tienen una o más de estas instituciones y hay una fuerte demanda de mercado para los servicios que ofrecen, generalmente en el ú ltimo o en los dos ú ltimos años de la educación media, ya sea durante el horario de clases, por acuerdo con los colegios (privados) o en las tardes o fines de semana. L os preuniversitarios cuestan alrededor de USD 40 -50 al mes y no hay becas ni subvenciones disponibles para asistir a ellos. Esto significa que la mayoría de los estudiantes que necesitan preparación ex tra para la PSU porque sus colegios municipalizados o privados subvencionados no los ha preparado bien, tienen menos posibilidades de poder pagarlos. O tro punto que considerar es si los estudiantes de grupos socioeconómicos más bajos y colegios municipalizados o subvencionados tienen oportunidades iguales de obtener un lugar en su institución de preferencia. C uando las universidades del C RUC H tienen más postulantes que vacantes, é stas son asignadas primero a los puntajes más altos de la PSU. L a T abla 3.3 muestra, para la admisión de 20 0 8 a cada una de las 25 universidades del C RUC H, el promedio de puntajes PSU de los postulantes aceptados, y la proporción de los 5 0 0 0 puntajes PSU más altos a nivel nacional. L a tabla muestra que para 50 423 vacantes había 20 5 262 postulantes, de los cuales 146 695 (ver T abla 3.2) lograron el puntaje mínimo PSU para poder postular.
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89
T abla 3.3 U n iv e r s id a d e s d e l C R U C H 2 008: p o s tu la n te s , v a c a n te s , p r o m e d io d e p u n ta je s P S U d e lo s a c e p ta d o s , p r o p o r c ió n d e lo s 1 000 p u n ta je s m á s a lto s U niv ersida d U niv ersida d de C h ile U niv ersida d C a tólic a de C h ile U niv ersida d de C onc epc ión U niv . C a tólic a de V a lpa ra íso U niv . F ederic o S a nta M a ría U niv . S a ntia g o de C h ile U niv . A ustra l de C h ile U niv . C a tólic a del N orte U niv ersida d de V a lpa ra íso U niv . M etropolita na de C s E d U niv ersida d T é c n. M etropolita na U niv ersida d de T a ra pa c á A rturo P ra t U niv ersida d U niv ersida d de A ntofa g a sta U niv ersida d de L a S erena U niv ersida d de P la y a A nc h a U niv ersida d de A ta c a m a U niv ersida d de Bío-Bío U niv ersida d de L a F rontera U niv ersida d de L os L a g os U niv ersida d de M a g a lla nes U niv ersida d de T a lc a U niv C a tólic a del M a ule U niv C a tólic a S sm a C onc epc ión U niv C a tólic a de T em uc o TO TAL
V a c a ntes 4 404 3 511 4 844 2 645 2 490 3 270 2 204 1 630 3 577 1 063 1 650 2 033 1 610 1 362 1 555 1 195 740 2 107 1 658 920 630 1 240 1 090 1 555 1 440 5 0423
P ostula ntes 18 398 11 323 23 896 14 496 11 213 13 923 10 065 4 250 21 079 4 209 7 450 2 900 1 969 4 616 5 894 7 992 1 269 8 272 7 931 1 282 812 6 043 5 222 7 102 3 656 20 5262
P unta je prom edio 688.26 692.46 601.06 614.03 592.86 629.41 587.13 574.56 587.80 596.31 581.33 533.25 524.91 540.94 562.20 554.18 539.00 562.07 591.76 523.77 537.12 592.93 583.47 550.73 535.91
% de los 1000 m á s a ltos 37.10 46.18 6.63 0.82 3.26 1.02 0.71 0.51 1.33
0.41
1.63
0.20 0.10 0.10
F uente: C ifras del DEM RE, disponibles en www.estudie.cl.
Algunas universidades del C RUC H son mucho más selectivas que otras, pero el puntaje PSU más bajo en la T abla 3.3 es 524, para la Universidad regional de L os L agos. Al otro ex tremo de la escala, los aceptados por dos de las universidades chilenas más grandes y de mayor prestigio, la Universidad C atólica de C hile y la Universidad de C hile, tienen puntajes PSU de 692 y 688 respectivamente. L a T abla 3.1 y las cifras de porcentaje citadas inmediatamente despué s dan alguna indicación de la dificultad que la mayoría de los estudiantes de familias de bajos ingresos deben enfrentar al competir por vacantes en las universidades del C RUC H más competitivas. Hay mayor evidencia en la T abla 3.4, que muestra qué porcentaje de postulantes aceptados por cada universidad del C RUC H venía de cada una L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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de los cuatro grupos de ingresos familiares. L os grupos son los mismos que para la T abla 3.1. Se puede ver que, en general, mientras más alto es el puntaje PSU promedio de la universidad, más bajo es el porcentaje de B 1 y más alto el de B 4. Este ciertamente es el caso de la Universidad C atólica de C hile, que tenía el promedio PSU más alto – 51.4% de los postulantes aceptados son de B 4 y sólo un 15.6% de B 1. En el otro ex tremo de la escala hay varias universidades regionales cuyas matrículas de B 1 son casi 60 % o mayores. L os estudiantes de grupos de ingreso más bajos y colegios municipalizados tienen posibilidades razonables de ir a una universidad del C RUC H si viven en esas regiones y desean ir a esas mismas universidades; pero sobretodo, dada la evidencia anterior de que relativamente pocos logran los puntajes PSU más altos, la conclusión debe ser que su elección de institución parecería estar mucho más limitada que la de los estudiantes de grupos de ingreso más altos.
A lu m n o s d e s e x o m a s c u lin o y fe m e n in o L a igualdad de a c c e s o p o r g é n e r o parece ser considerada un tema menor en C hile, dentro del M IN EDUC , por lo menos. El Informe de Antecedentes informa que “ el equilibrio de gé nero es bastante parejo, ya que las mujeres son el 48% de los estudiantes de pregrado” . Esta cifra se refiere a 20 0 5, año en el cual las mujeres constituyeron el 50 % de los estudiantes en C FT s, 39% de los estudiantes en Institutos Profesionales, 48% de los estudiantes en las universidades del C RUC H y 53% de los estudiantes en universidades privadas. Sin embargo, se podría esperar que las mujeres fueran más de la mitad de los estudiantes de pregrado tanto en los sectores no universitarios como universitarios, si sus oportunidades de participar en la educación superior fueran iguales a las de los hombres bien calificados. En C hile, como en la mayoría de los países de la O C DE y Europa, un porcentaje significativamente más alto de mujeres que de hombres completa satisfactoriamente la educación secundaria (77% comparado con 69% en 20 0 5, segú n Education at a Glance2). Por lo tanto, más mujeres que hombres obtienen la licencia de educación media y cumplen con el mínimo de requisitos para ingresar a la educación no universitaria. De la misma manera, más mujeres que hombres rinden la PSU; las mujeres eran el 52.5% de los que la rindieron en 20 0 6, 53.5% en 20 0 7 y 53.9% en 20 0 8.
2
T abla A2.1. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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T abla 3.4 U n iv e r s id a d e s d e l C R U C H 2 008: p o r c e n ta je d e p o s tu la n te s a c e p ta d o s d e c a d a g r u p o d e in g r e s o U niv ersida d
T 1: 0-270 000 C L P (% )
T 2: 270 001-540 000 C L P (% )
T 3: 540 001-810 000 C L P (% )
T 4: 810 001 C L P o m á s (% )
U niv ersida d de C h ile
26.4
29.1
16.4
28.0
U niv ersida d C a tólic a de C h ile
15.6
18.5
14.5
51.4
U niv ersida d de C onc epc ión
51.9
27.6
11.4
9.1
U niv C a tólic a de V a lpa ra iso
39.5
31.1
13.9
15.6
U niv F ederic o S a nta M a ría
47.4
27.2
10.9
14.5 10.0
U niv S a ntia g o de C h ile
44.4
33.8
11.8
U niv A ustra l de C h ile
50.7
28.6
12.2
8.5
U niv C a tólic a del N orte
40.0
31.6
15.1
13.3
U niv ersida d de V a lpa ra iso
49.4
30.7
11.7
8.2
U niv M etropolita na de C s E duc a c ión
58.8
28.0
8.5
4.7
U niv ersida d T ec M et
54.2
33.0
8.6
4.2
U niv ersida d de T a ra pa c á
61.7
26.8
8.3
3.1
U niv ersida d A rturo P ra t
59.6
28.9
6.6
4.9
U niv ersida d de A ntofa g a sta
42.8
32.2
15.5
9.5
U niv ersida d de L a S erena
60.2
27.0
7.9
4.9
U niv ersida d de P la y a A nc h a
64.1
25.9
6.4
3.7
U niv ersida d de A ta c a m a
57.5
29.9
8.6
4.0
U niv ersida d de Bío-Bío
68.1
24.2
5.2
2.4
U niv ersida d de L a F rontera
57.9
26.5
9.5
6.1
U niv ersida d de L os L a g os
70.2
23.5
4.6
1.7
U niv ersida d de M a g a lla nes
46.4
31.4
15.4
6.8
U niv ersida d de T a lc a
59.9
27.3
7.4
5.3
U niv C a tólic a del M a ule
67.1
23.0
6.0
3.9
U niv C a tólic a de T em uc o
65.2
25.5
6.2
3.1
F uente: C ifras del DEM RE.
L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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– AC C ESO Y EQ UIDAD
L a T abla 3.5 muestra los resultados de la PSU para la admisión a la educación terciaria en 20 0 8. L a PSU la rindió un 17% más de mujeres que de hombres, pero 6% menos mujeres obtuvieron el puntaje mínimo de 450 puntos y 7% menos mujeres alcanzaron un puntaje de 475 o más (el mínimo para la mayoría de los programas de becas). Debido a que tantas mujeres rindieron la PSU, el nú mero de ellas que alcanzó puntajes de 450 + y 475+ aú n ex cede el nú mero de hombres; sin embargo, segú n las ú ltimas estadísticas, las mujeres son una minoría en las universidades del C RUC H, cuya selección depende de los resultados en la PSU. T abla 3.5 P o r c e n ta je s c o n p u n ta je s P S U e n le n g u a je y m a te m á tic a s (p r o m e d io s ) d e 4 5 0 y s u p e r io r e s y 4 7 5 y s u p e r io r e s p o r g é n e r o , a d m is ió n 2 008 Gé nero M ujeres H om b res TO TAL
A dm isión 116 904 99 977 216 881
450+ 75 827 70 868 146 695
% 450+ 64.86 % 70.88 % 67.64 %
475+ 65 220 62 531 127 751
% 475+ 55.79 % 62.55 % 58.90 %
F uente: C ifras del DEM RE, disponibles en www.estudie.cl.
L as cifras de la T abla 3.5 son gran evidencia a primera vista, de que los procesos de admisión actuales son una desventaja para las mujeres que ingresan. El equipo revisor sugiere que é ste es un problema del que C hile tiene preocuparse. El país no tiene buenos resultados en los estudios internacionales de igualdad de gé nero. El Foro Económico M undial publica un Índice de B recha G lobal de G é nero,3 basado en puntajes separados por participación económica y oportunidad, logros educacionales, salud y supervivencia y empoderamiento político. En el Índice de 20 0 7, C hile fue clasificado en el lugar 86, bajando del 78 que obtuvo en 20 0 6 y el 48 en 20 0 5 (aunque algunos países nuevos agregados al índice son la razón de parte de la caída). En 20 0 7, C hile se clasificó primero en salud y supervivencia y 58 en empoderamiento político. Fue clasificado más bajo por la relativa falta de participación económica y oportunidades de las mujeres (10 5° lugar) y logros en educación (78), los que en cierto modo están relacionados. L a clasificación de los logros en educación en C hile en el Índice de B recha de G é nero de 20 0 7 lo dejó bajo todos los países de la O C DE, ex cepto C orea, y bajo un nú mero de países de Amé rica del Sur, tales como Uruguay (53), Ecuador (42), Argentina (33), V enezuela (25) y C olombia (16). T odos estos países tambié n fueron mejor clasificados que 3
www.weforum.org L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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C hile en participación económica y oportunidades para las mujeres, así como B olivia, B rasil, Perú y Paraguay. El Informe Económico de C hile de la O C DE en 20 0 7 indica que, fomentando la participación en la fuerza laboral de grupos que se han quedado atrás, como las mujeres, la política chilena puede contribuir a elevar el crecimiento potencial de la economía a largo plazo y reducir la pobreza y desigualdad de ingreso. Para lograr esto, es importante remover las barreras que impiden la igualdad de acceso de las mujeres a la educación en todos los niveles, incluyendo la educación superior. Se dice algunas veces que hay fuerzas en la cultura y en la sociedad chilenas que desincentivan la participación femenina, pero esas fuerzas no están visibles en la educación terciaria. L a evidencia de la admisión por PSU muestra que las mujeres están tan deseosas de entrar a la universidad como los hombres; y Education at a Glance 2 0 0 7 4 sugiere que, si son admitidas, tienen tantas probabilidades de completar sus estudios como los hombres. En 20 0 5, 49% de los primeros grados T ipo B y 57% del T ipo A fueron otorgados a mujeres, aunque en ese año, sólo 42% de los matriculados en T ipo B y 52% de los T ipo B eran mujeres, y, cuando los graduados en 20 0 5 comenzaron sus cursos, los porcentajes de mujeres bien podrían haber sido más bajos.
E s tu d ia n te s p o r r e g ió n L a igualdad de acceso por región es otro aspecto que vale la pena revisar. L a C olumna 5 de la T abla 3.6 a continuación, (tambié n la T abla 1.4 en el C apítulo 1) muestra los porcentajes de la población en edad de educación terciaria provistos por instituciones de educación superior situadas en cada una de las 13 “ antiguas” regiones. En 20 0 6, estos porcentajes variaban entre 7% en la V I Región (O ’Higgins) y 43% en la V Región (V alparaíso), alrededor de 34% de promedio.
4
T abla A3.8 y T abla C 2.4.
L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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94
– AC C ESO Y EQ UIDAD
T abla 3.6 E v o lu c ió n y p r o m e d io a n u a l d e c r e c im ie n to (% ) d e la c o b e r tu r a d e e d u c a c ió n s u p e r io r p o r r e g ió n , 1 9 9 0-2 006 R eg ión
T a sa de c ob ertura 1990
T a sa de c ob ertura 1995
I
16.35
22.57
T a sa de c ob ertura 2000
25.10
T a sa de c ob ertura 2006
38.59
D iferenc ia en puntos % en c ob ertura 19902006
T a sa de c rec im iento a nua l en c ob ertura 19902006
22.24
5.51
II
16.78
25.96
33.74
35.89
19.11
4.87
III
7.64
9.95
12.78
18.30
10.66
5.61
IV
10.40
18.44
23.13
30.72
20.32
7.00
V
17.87
24.75
34.17
43.07
25.20
5.65
VI
3.28
5.29
5.16
6.98
3.70
4.83
V II
5.54
9.63
13.94
19.99
14.45
8.35
V III
14.18
18.14
24.74
35.82
21.64
5.96
9.13
16.14
21.30
20.92
11.79
5.32
IX X
9.89
12.88
17.39
23.13
13.24
5.45
XI
1.10
0.08
3.62
8.75
7.65
13.84
X II
9.75
15.45
23.79
29.82
20.07
7.24
RM
18.57
25.77
33.26
41.28
22.71
5.12
T ota l
14.36
20.21
26.92
34.27
19.91
5.59
F uente: B asado en M IN EDUC (20 0 6) para las matrículas, C EL ADE (20 0 0 ) e IN E 20 0 6 para la población entre 18-24 años.
L a T abla 3.7 muestra, para las 15 “ nuevas” regiones, el ingreso promedio per cápita y el puntaje PSU promedio en la prueba para la admisión en 20 0 8. Se puede ver que el promedio de puntajes PSU está fuertemente asociado con el promedio de ingreso más alto y la mayor urbanización. L as 5 regiones más altas, en té rminos de puntaje PSU promedio, son Antofagasta, Santiago, M agallanes, Aysé n y V alparaíso, en ese orden. C uatro de ellas están tambié n entre las cinco de mayor ingreso promedio (V alparaíso está en 6° lugar) y cuatro están entre las cinco más altas en urbanismo (Aysé n está en 7° lugar). Al otro ex tremo de la escala, usando las “ antiguas” regiones, las cinco con los puntajes PSU promedio más bajos son (empezando por la más baja) Araucanía, Atacama, T arapacá, M aule y L os L agos. T res de é stas, la Araucanía, M aule y L os L agos, son tambié n las tres más bajas en ingreso promedio y urbanización. El puntaje PSU promedio regional no parece estar asociado a la densidad de la población o a la distancia desde la capital. L as regiones 1, 2, 12 y 13 tienen algunos de los más altos puntajes PSU, promedio de ingreso y, quizás sorprendentemente, tasas de urbanización; aunque la “ antigua” región 1 es L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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una ex cepción en té rminos de puntajes PSU, pero parece que el problema está más en el área alrededor de Iquique que en la nueva región alrededor de Arica. L os puntajes PSU más bajos no indican una población de menor talento, pero sí sugieren que los colegios a los que se ha asistido están menos capacitados para preparar a esta población joven para pasar la prueba. L as asociaciones descritas aquí pueden ex plicarse por la relación entre nivel de ingreso familiar y rendimiento en la escuela secundaria ya indicadas, y porque las áreas rurales generalmente tienen escuelas más pequeñas y con menos recursos. L as áreas rurales más pobres tambié n son las que tienen probablemente una mayor proporción de escuelas municipalizadas y privadas subvencionadas, porque ofrecen perspectivas de negocio limitadas a los proveedores de la educación privada pagada. T abla 3.7 I n g r e s o p e r c á p ita y p u n ta je s P S U p a r a m a tr íc u la 2 008, p o r r e g ió n R eg ión
15
D ensida d (h a b ts/K m 2)
P ob la c ión urb a na %
P rom edio de ing reso per p.a (m iles C L P )
P unta je P S U prom edio
1 2
A ric a -P a rina c ota (era pa rte de T a ra pa c á ) T a ra pa c á A ntofa g a sta
3 4 5
A ta c a m a C oq uim b o V a lpa ra íso
3.7 16.9 103.8
91.0 79.8 91.5
133.5 123.4 137.0
438.1 451.7 461.3
6 7 8 9
O ’H ig g ins M a ule Bío Bío A ra uc a nía
52.3 32.5 53.8 29.7
70.8 66.9 83.1 67.9
123.0 96.2 117.0 101.4
453.0 442.0 455.0 433.3
n.a .
n.a .
n.a .
443.1
17.6 0.9
69.4 83.3
111.8 167.3
449.2 462.1
1.2
92.8
172.8
462.7
433.5
96.8
184.2
467.4
2 2 .0
8 6 .9
14 7 .3
4 5 7 .1
14 10 11 12 13
L os R íos (era pa rte de L os L a g os) L os L a g os A y sé n M a g a lla nes R eg ión M etropolita na (R M ) de S a ntia g o T o d a s la s re g io n e s
n.a .
n.a .
n.a .
452.0
8.2 4.4
92.9 97.6
142.9 155.9
439.0 472.5
F uentes : Ins tituto N acional de Es tadís ticas , B anco C entr al y DEM RE, 20 0 8.
L as T ablas 3.6 y 3.7 en conjunto presentan un cuadro de oportunidades variadas y desiguales por región. Sólo aqué llas de las regiones más L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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altamente urbanizadas de Santiago, Antofagasta y V alparaíso combinan una entrega más que promedio (en cantidad y rango) dentro de su región y un desempeño en la PSU mejor que el promedio. Puede ser que los jóvenes de otras regiones tengan menos oportunidades de acceso a la educación superior o menor tasa de participación. Sin embargo, esto no se puede concluir con seguridad de la evidencia disponible, porque no hay estadísticas que muestren tasas de participación en la educación terciaria por región de residencia. L as regiones con buena cobertura pueden dar a sus residentes oportunidades razonables de acceso a pesar de los bajos promedios de los puntajes en la PSU (T arapacá, B ío-B ío). L os jóvenes de regiones con relativamente pocas vacantes en la educación terciaria, pueden ir a instituciones en las grandes ciudades, especialmente si están cerca (O ’Higgins) o si tienen relativamente buenos puntajes en la PSU y altos ingresos (Aysé n). El equipo revisor escuchó hablar repetidas veces acerca del “ efecto Santiago” durante su trabajo en terreno. L as instituciones terciarias en otras regiones (aú n el cercano V alparaíso) se quejaban de que la capital atrae más que su cuota justa de recursos nacionales y una proporción ex cesiva de los estudiantes universitarios mejores y más capaces de todo el país. Al ex aminar los datos de los postulantes a la PSU, se ve claramente que un gran nú mero de quienes obtienen los más altos puntajes escogen como primera prioridad las universidades más prestigiosas de Santiago, pero tambié n está claro que una gran proporción de los colegios que obtienen los más altos puntajes PSU están en Santiago; y es comprensible que estudiantes de alto rendimiento y ambiciosos de otros lugares puedan ver sus mejores posibilidades de é x ito futuro en la capital del país.
R e te n c ió n y e q u id a d : la e v id e n c ia Hasta ahora, este capítulo ha analizado quié nes son admitidos a la educación terciaria y en particular, quié nes pasan y se desempeñan bien en la prueba de ingreso a la universidad. O tra cosa es si los diferentes grupos que ingresan tienen iguales posibilidades de completar sus programas o de permanecer. Un tema relacionado es si a miembros de algunos grupos les toma más tiempo completar sus cursos. M ientras más largo se haga el curso de un estudiante (porque tenga que repetir años o semestres), mayor es el costo para é l y más alta la probabilidad de que abandone los estudios ya sea por razones acadé micas o financieras. L as tasas de retención y graduación satisfactoria son importantes por dos razones. Primero, hay claramente un problema de equidad si algunos grupos tienen mayor deserción o fracaso en su graduación que otros. Segundo, las reformas al sistema de admisión diseñadas para ayudar a un mayor nú mero de grupos desaventajados para L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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que puedan tener acceso a la educación superior, no ayudan mucho si el mayor nú mero que ingresa demuestra ser incapaz de graduarse satisfactoriamente. L a información en la cual poder basar un juicio sobre las tasas de deserción y de estudios incompletos es, sin embargo, muy limitada. C hile no reú ne sistemáticamente a nivel nacional, información sobre tasas de completación de estudios o sobre el tiempo promedio para completar los cursos en universidades individuales – aunque el Sistema de Información sobre Educación Superior tiene planeado hacerlo en el futuro, y quienes acreditan los programas hacen estas preguntas como un medio de juzgar la calidad de la enseñanza y la efectividad de la institución. El M IN EDUC recoge alguna información sobre el porcentaje de estudiantes que obtienen sus grados dentro de la duración que en teoría tienen los cursos e informa5 que las tasas de é x ito alcanzan 56.8% en las universidades del C RUC H y 51.8% en las universidades privadas. El M IN EDUC tambié n dice que las tasas de retención en el primer año son 82.9% en las universidades del C RUC H y 79.1% en las privadas acreditadas. Sin embargo, no hay datos más detallados disponibles o desglose por características de los estudiantes. M ientras las mujeres aparecen con más probabilidades de completar sus cursos que los hombres (ver arriba), hay preocupación general de que los estudiantes de familias más pobres o de escuelas municipalizadas tengan una tasa más alta de deserción y tomen más tiempo para completar sus estudios satisfactoriamente. Un estudio de la UN ESC O 6 en 20 0 6 encontró una tasa de deserción de 28% entre el Año 1 y el Año 4 entre estudiantes de los dos quintiles de ingreso más altos, mientras que los estudiantes de los dos quintiles más bajos mostraban una tasa de 65% . El gobierno de C hile ha dispuesto una cantidad considerable de fondos del M EC ESUP para programas remediales o de “ nivelación” en universidades seleccionadas, para estudiantes cuyo conocimiento en matemáticas, lenguaje o ciencias está bajo el estándar necesario para realizar un curso en forma satisfactoria. L as universidades que ofrecen estos programas remediales dijeron al equipo revisor que eran muy ú tiles y una contribución muy positiva para capacitar a estudiantes que no están suficientemente bien preparados para emprender cursos de educación superior con alguna posibilidad de é x ito. Sin embargo, el equipo tiene entendido, a travé s del M IN EDUC , que la evidencia de los procesos de acreditación ha planteado dudas acerca de la efectividad de tales programas si se ofrecen en forma paralela al currículo regular, convirtié ndose en una gran presión por una carga de trabajo muy pesada 5
Informe de Antecedentes C apítulo 9.3.
6
C itado en el Informe de Antecedentes.
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para los estudiantes que están batallando por permanecer en la universidad. T odas las universidades visitadas veían el tema de cómo compensar la educación media de baja calidad como su mayor desafío. Una universidad católica del C RUC H, que fue visitada por el equipo, había analizado en 20 0 7, el desempeño acadé mico de su cohorte de alumnos de primer año por sus características. Entre las diferencias que se notaron fue que las mujeres tenían mejor rendimiento que los hombres (apoyando la tesis de que la PSU tiende a subestimar el desempeño femenino); que los estudiantes de escuelas municipales rendían mucho menos que los de escuelas privadas subvencionadas; y que el desempeño en las primeras etapas de los cursos de pregrado varía fuerte y directamente segú n el puntaje obtenido en la PSU. L os que habían obtenido menos de 525 puntos tenían menos de un 50 % de probabilidades de completar satisfactoriamente los módulos del primer semestre la primera vez, mientras que las probabilidades aumentaban a 75% para los que tenían puntajes sobre 60 0 y 90 % para aqué llos con puntajes sobre 650 .7 En consecuencia, esta universidad enfocaba sus programas remediales en sus alumnos con los puntajes PSU más bajos. Esta universidad no se sabe aú n si los programas remediales pueden mejorar el desempeño hasta el punto en que los puntajes PSU más bajos y los más altos tengan probabilidades iguales de completar sus cursos, dentro del período teórico de duración del curso.
P r o b le m a s d e e q u id a d e n la a d m is ió n y r e te n c ió n : c a u s a s y o p c io n e s d e p o lític a L a evidencia presentada anteriormente, muestra que una cantidad de problemas de equidad surgen alrededor del proceso de admisión a las universidades C RUC H, y otras instituciones como las universidades privadas e IPs que usan los resultados de la PSU en sus criterios de admisión. Está claro que para los jóvenes que vienen de familias más pobres o escuelas municipales o ambos, el sistema actual de admisión constituye una barrera mayor para acceder a la institución de su elección para las mujeres que para los hombres. El sistema de admisión, junto con una distribución desigual de vacantes en el país, puede tambié n llevar a un acceso desigual para los jóvenes en diferentes regiones, aunque esto no está claro. Aunque hay mucho menos información acerca de las tasas de graduación de grupos diferentes, la que hay, indica que, una vez que son admitidos, los jóvenes que vienen de familias más pobres o escuelas municipales o ambos, tienen mucho más probabilidades de abandonar sus estudios, y aú n menos probabilidades que otros de completar los cursos 7
Presentación general de la Universidad C atólica del N orte. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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universitarios y graduarse dentro del tiempo esperado. El resto de esta sección analiza las causas de las brechas de equidad que surgen de la PSU misma, del sistema central para seleccionar los estudiantes que ocuparán cupos en las universidades C RUC H (las universidades privadas no son parte del sistema central), las diferencias en los porcentajes de retención, y las opciones de políticas para enfrentarlas. L a prueba de ingreso a la universidad y el sistema de selección se diseñó inicialmente para regular y asegurar la justicia en la admisión a las universidades C RUC H en 1966 - cuando sólo había ocho de ellas, atendiendo a una población estudiantil mucho más pequeña y estrecha, y no había otras universidades. El primero de estos sistemas de admisión, que duró hasta 20 0 3, estaba basado en la Prueba de Aptitud Acadé mica o PAA. L a PAA ex aminaba la aptitud verbal y matemática y el conocimiento de historia de C hile, e incluía tests electivos en áreas específicas como química, biología o ciencias sociales, dependiendo de lo que el estudiante tenía intenciones de estudiar. El puntaje individual total de un alumno tambié n tomaba en cuenta las notas que había obtenido en la educación media.8 L a PSU reemplazó a la PAA a partir de 20 0 4. L a PSU es como la PAA en el uso de preguntas de selección mú ltiple para evaluar lenguaje, matemáticas y asignaturas electivas, pero es diferente de la PAA porque, en lugar de evaluar la aptitud, ex amina el conocimiento impartido por el currículo escolar nacional. Un motivo para el cambio fue lograr una mayor equidad.9 Funcionarios del M IN EDUC citaron un estudio realizado por la Universidad de C alifornia en 20 0 1 que decía que para los estudiantes de los niveles socioeconómicos más bajos, las pruebas de conocimiento eran una mejor indicación del desempeño en los primeros años de universidad que los tests de aptitud. T ambié n se había sugerido10 que el hecho de que la PAA evaluara la aptitud más bien que el conocimiento, podría ser la causa de que las mujeres obtuvieran resultados más bajos que los que indicaban sus notas de educación media. O tro motivo importante fue hacer que las escuelas municipales enseñaran el currículum nacional completo. L a PSU está hecha para ser un test de ‘mé rito’, que mida inteligencia y conocimiento. Sin embargo, ahora en C hile se reconoce generalmente que el conocimiento depende de la preparación durante la enseñanza secundaria y que esta preparación es desigual, sobre todo porque el loable objetivo de 8
L a T er cer a, El M er cur io, resumido en S antiag o T im es , 7 de enero 20 0 0 .
9
L a T er cer a Editorial de O pinión, 5 de diciembre de 20 0 7.
10
B ravo y M anzi 20 0 2, citado en ‘Paridad de G é nero e Igualdad en C hile’, B eatrice Avalos, Santiago 13 de J unio de 20 0 3.
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asegurar que todas las escuelas municipales enseñen el currículo nacional completo no se ha logrado aú n. Un miembro del C onsejo Asesor Presidencial para la Educación Superior dijo al equipo revisor que, de acuerdo con la evidencia que ha recibido del C onsejo, 43% de las escuelas municipales aú n no lo están haciendo.11 Ha habido preocupación de que la brecha entre los resultados de estudiantes de escuelas pú blicas y privadas ha aumentado desde que la PSU reemplazó a la PAA. Un estudio realizado por un economista del C entro de Estudios Pú blicos (C EP), Harald B ayer, publicado en L a T ercera,12 analizó los resultados de la PAA de colegios privados y pú blicos entre 20 0 0 y 20 0 2 y los comparó con los resultados de la PSU entre 20 0 3 y 20 0 7. Segú n el análisis de B ayer, los estudiantes de colegios privados tenían en promedio 37 respuestas correctas en la prueba de lenguaje de la PAA, pero una vez que fue reemplazada por la PSU, comenzaron a obtener más cada año hasta promediar 47 respuestas correctas en 20 0 7. En el mismo período, lo estudiantes de escuelas pú blicas iban teniendo puntajes cada vez más bajos de 25 respuestas correctas en el test de lenguaje en 20 0 2, bajaron a 23 en la prueba de 20 0 7. El cambio fue aú n más pronunciado en la prueba de matemáticas. L os estudiantes de colegios privados pasaron de 33 respuestas correctas en la PAA en 20 0 2, a 37 en la PSU más reciente, mientras que los estudiantes de escuelas pú blicas bajaron de 18 respuestas correctas a sólo ocho. L a hipótesis de B ayer es que “ en una prueba con mayor contenido como la PSU, los estudiantes de escuelas pú blicas compiten en peores condiciones que en una prueba de aptitud. Hay bastante evidencia de que las escuelas pú blicas cubren una proporción menor del contenido que los estudiantes de colegios privados.” Se puede cuestionar los resultados de B ayer, por ejemplo, en base a que no toman en cuenta el aumento de la cantidad de alumnos de escuelas municipales que rindieron los tests en el período hasta 20 0 7 (y por lo tanto su rango de habilidades). Sin embargo, las cifras del DEM RE muestran que las brechas entre los puntajes de la PSU obtenidos por alumnos de tres tipos de colegios diferentes se ensancharon entre 20 0 6 y 20 0 7 y nuevamente entre 20 0 7 y 20 0 8; de manera que, aú n si las brechas de equidad asociadas con el test no están ampliándose significativamente, no se están estrechando tampoco. El G obierno de C hile tiene razón al poner é nfasis en el hecho de que la mayor parte de los problemas de equidad discutidos aquí tienen sus raíces en la diferencia de preparación en los colegios secundarios. Hay importantes 11
Funcionarios del M IN EDUC no pudieron confirmar esta cifra.
12
Estudio descrito en L a T er cer a Editorial de O pinión, 5 de diciembre de 20 0 7. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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iniciativas nacionales que ya están aplicándose para mejorar la educación media de los alumnos más pobres y aqué llos que asisten a escuelas municipales. L uego de las protestas de 20 0 6 y las recomendaciones del C omité Asesor Presidencial establecidas para analizar los problemas de la educación media, el gobierno chileno está desarrollando varias iniciativas para mejorar el sistema, incluyendo el programa de mejoramiento de la calidad de la enseñanza como se describe en el C apítulo 1. Es de esperar que estas iniciativas den fruto y disminuyan las brechas de conocimiento entre los egresados de educación media de diferente formación. Sería especialmente ú til si los programas de gobierno tuvieran é x ito en mejorar los estándares de la enseñanza de matemáticas en los colegios secundarios matemáticas es la asignatura en la cual las universidades notan las mayores debilidades entre los estudiantes que ingresan - y disminuir la brecha en el desempeño en matemáticas de niños y niñas, que los resultados de la prueba PISA 20 0 6 muestran que en C hile esta brecha es la más grande de todos los países participantes y puede, en parte, ex plicar los resultados más bajos de las mujeres en la PSU. Estas iniciativas de mejoramiento de la educación media son muy necesarias y deberían ser emprendidas con firmeza. M ientras más se pueda hacer para disminuir las brechas de equidad dentro de los colegios y la variación entre colegios, mejores serán las posibilidades de nivelar el terreno para el ingreso a la educación superior. Sin embargo, no se puede decir con certeza que este resultado se logrará en el futuro cercano. En otros países que han emprendido programas de mejoramiento escolar, no siempre han funcionado. Donde han funcionado, a menudo han demorado bastante en producir resultados, especialmente donde es necesario mejorar los estándares de enseñanza, preparación de profesores y orientación vocacional en colegios con poca base, como en C hile. Países que tenían una gran brecha de equidad cuando comenzaron los programas de mejoramiento escolar Inglaterra, por ejemplo - han encontrado más fácil subir los estándares en general, que disminuir las diferencias de resultados entre grupos. L as iniciativas que han sido acordadas en C hile no afectan la continuación de los tres tipos de colegio - municipal, subvencionado y pagado - que muchos ven como la causa de la inequidad educacional. Por lo tanto, parece probable que aú n si las escuelas pú blicas mejoran el desempeño de sus estudiantes, los colegios pagados se asegurarán de que el desempeño de sus alumnos mejore por lo menos de la misma manera. Por eso, el equipo revisor ve, en los procedimientos de admisión a la educación terciaria, una necesidad paralela de reforma. El gobierno chileno ve las siguientes ventajas principales en la PSU y en el sistema de selección actual. Primero, hay un sistema de admisión compartido y comú n que es, en principio, ciego a cualquier cosa que no sea L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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criterios objetivos basados en el mé rito: los puntajes obtenidos en conjunto por los tests de la PSU y las notas de educación media. Esto es una protección contra los favores a los amigos y una potencial corrupción. Segundo, un puntaje 450 en la PSU representa un estándar mínimo justo para ingresar a la universidad: el M IN EDUC no cree que los postulantes que tienen menos de 450 puntos tendrían conocimientos suficientes para sacar provecho de un curso en una universidad tradicional o tener una probabilidad razonable de completarlo. T ercero, el hecho de que la PSU evalú a el conocimiento del currículo nacional tiene dos beneficios que no se lograrían de otra manera. T odos los colegios tienen un incentivo poderoso para enseñar el currículo completo, y debido a que prácticamente todos los egresados de la educación media (en la educación media general) rinden la PSU, sus resultados dan una indicación valiosa de la calidad y efectividad del colegio. L a visión que tiene el equipo revisor de un sistema de admisión adecuado al propósito de la educación superior sería similar, pero no idé ntica, a la descrita arriba. El sistema facilitaría la admisión de un suficiente nú mero de estudiantes para cumplir los objetivos de participación que tiene el gobierno (en el caso de C hile, un millón o 50 % de jóvenes para 20 12), en programas cuyo rango, equilibrio y nivel sean consistentes con las necesidades futuras del país. Donde la demanda sobrepasa la oferta, el sistema debería asegurar que los estudiantes admitidos son aqué llos más capaces de beneficiarse, seleccionados por un proceso que es transparente, basado en criterios objetivos e igualmente justos para todos los postulantes potenciales sin importar las circunstancias. El sistema chileno de admisión a la educación superior cumple ampliamente estas especificaciones, pero con posibilidades de mejoramiento en algunos aspectos. L a nota de aprobación de 450 puntos está especialmente bien alineada con el objetivo de 50 % de participación que tiene el gobierno, porque trata de representar el desempeño promedio. El DEM RE, la unidad de la Universidad de C hile que administra la prueba, asegura que lo hace convirtiendo la distribución actual de los puntajes a una distribución normal, alrededor de 450 .13 Un efecto de este mé todo es que el estándar representado por la nota de aprobación de la PSU puede variar de un año al otro. Es bueno tener un sistema de admisión a la universidad que confía en criterios compartidos en base al mé rito; pero con algunas reformas (incluyendo la ex tensión del sistema a las universidades privadas y sus 13
Esto se ex plica en el sitio de internet: http://www.demre.cl/doc_ tecnicos_ trat_ ptjes.htm L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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postulantes) C hile podría desarrollar un sistema aú n mejor para lograr estos objetivos, y tambié n más equitativo. Durante sus visitas, el equipo revisor pidió a todas las instituciones visitadas que le dieran sus impresiones sobre el sistema de admisión basado en la PSU. Por sus comentarios, el equipo cree que hay posibilidades de una cierta discriminación positiva a favor de alumnos talentosos que están en desventaja debido a su mala preparación; para hacer más fácil que las universidades C RUC H que tienen una orientación regional, o alguna otra orientación en particular, den preferencia al tipo de estudiantes que se propusieron atender; y para reconocer que un solo criterio de selección basado en resultados acadé micos no es igualmente adecuado para todas las instituciones de educación superior. O tros criterios no acadé micos, pero de todas maneras objetivos, pueden ser relevantes para la selección universitaria; y “ mé rito” significa más que sólo habilidad para mostrar ese conocimiento en una prueba - aú n si es una prueba muy buena, capaz de discriminar clara y justamente entre candidatos que compiten por vacantes. N o se ha publicado un estudio independiente sobre la calidad de la PSU misma, cuán confiable es y cuán precisos los puntajes que asigna. C ualquier test cuyos resultados son tan importantes para tanta gente, debería estar sujeto a un ex amen independiente en forma regular, para revisar sus márgenes de error y verificar que las diferencias en puntajes representan diferencias reales en el desempeño. Esto es especialmente importante alrededor de los puntajes que bordean los márgenes significativos para la admisión o para tener acceso a la ayuda estudiantil, tales como 450 , 475, 50 0 , 550 y 60 0 puntos; pero, debido a la manera en que la unidad central de admisión, DEM RE, asigna las vacantes en las universidades C RUC H, cualquier falta de precisión o de confiabilidad en algú n punto de la escala de resultados de la PSU podría potencialmente costarle su cupo en la institución de su elección a un joven que lo merezca. Irlanda del N orte, la ú nica parte del Reino Unido que seguía teniendo un sistema de selección para la educación secundaria por capacidad, basado en un test que se rinde a la edad de 11 años, abandonó esta política, no porque se decidió que la selección estaba errada en principio, sino porque un análisis profundo demostró que la prueba nacional no era lo suficientemente precisa o confiable para entregar una base justa para tomar decisiones de selección. Una evaluación independiente de la PSU podría resolver cualquier duda sobre su efectividad como prueba, pero hay una interrogante más amplia: ¿ es la identificación de los candidatos con mayor cantidad de conocimientos la mejor base para identificar a los que tienen más mé ritos o son más adecuados para la educación superior? Para beneficiarse y eventualmente graduarse de la universidad, un joven necesita no sólo conocimientos suficientes para tener una base firme para un mayor aprendizaje, sino L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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tambié n la capacidad de aplicar este conocimiento a problemas nuevos y dominar nuevos conocimientos y destrezas. L os tests de selección mú ltiple para evaluar conocimiento, revelan muy poco sobre estos aspectos clave. Por el contrario, pruebas de aptitud bien diseñadas, que incorporan tests de razonamiento verbal y no verbal, revelan mucho más acerca de la capacidad intrínseca de aprender y desempeñarse a niveles más altos y así sacar provecho de la educación superior. V ale la pena mencionar que los países europeos con sistemas de educación terciaria de prestigio, en general no se basan en tests de selección mú ltiple para establecer cuáles egresados de la educación media están capacitados para desempeñarse bien en la educación superior. T anto el Reino Unido, como Francia y Alemania, por ejemplo, usan los resultados de ex ámenes de graduación de educación media más largos, en los cuales los candidatos pueden demostrar en mayor profundidad y detalle la ex tensión de sus conocimientos y su capacidad para aplicarlos. T ambié n lo hace así Irlanda, que tiene los mejores resultados en el análisis de la O C DE citado anteriormente, sobre cómo el estatus socioeconómico de los padres afecta la participación de los estudiantes en la educación superior. En los Estados Unidos, la mayoría de las universidades usa los resultados del SAT , que tiene preguntas de selección mú ltiple y otro tipo ensayo, además de evaluar otras dimensiones de la ex periencia acadé mica y no curricular de los alumnos. El equipo revisor se reunió con el C omité Asesor Presidencial para la Educación Superior cuando el C onsejo estaba formulando sus recomendaciones - una de las cuáles era re-evaluar la PSU y considerar otras alternativas. El C onsejo señaló al equipo los procedimientos alternativos de admisión que estaba desarrollando la Universidad C atólica de C hile. L a Universidad C atólica dijo al equipo que las dudas acerca de la equidad en el proceso de admisión los habían impulsado a desarrollar y pilotear lo que creían que sería un sistema mejor y más justo. Este se ha desarrollado teniendo en cuenta la ex periencia internacional y está estrechamente relacionado con el sistema de admisión de la Universidad de C alifornia, que recientemente ha decidido incrementar el T est de Aptitud Escolástica (SAT ) generalmente usado en los Estados Unidos de N orteamé rica, con otros componentes de admisión. El sistema piloto de la Universidad C atólica incluye tres elementos: un ensayo ex tenso, diseñado para probar la capacidad del candidato de escribir, comunicarse y pensar en forma crítica; una declaración personal del estudiante; y un test psicomé trico. Se comenzó a pilotear este sistema dentro de la universidad y continuará hasta el 20 0 9. Esto incluye matricular en base al nuevo sistema, a 1 50 0 estudiantes al año, de todos los tipos de escuelas locales, y comparar su siguiente desempeño universitario con grupos de control de alumnos matriculados de la manera normal, usando la PSU. L a universidad espera L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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probar que este sistema de admisión alternativo es menos sensible que la PSU a las diferencias socio-económicas y al tipo de colegio al que se asistió, y que al mismo tiempo predice de muy buena manera el é x ito en la universidad. Aunque es demasiado pronto para estar seguros, los resultados hasta ahora parecen ser muy estimulantes.14 El equipo revisor quedó impresionado con la dedicación e investigación que se ha realizado para desarrollar este sistema piloto, que podría estar listo para comenzar a usarlo con los alumnos que ingresen a la Universidad C atólica de C hile en 20 11. T eniendo todo esto en cuenta, el equipo revisor ofrece a continuación un paquete de sugerencias para tratar los problemas de equidad identificados, y al mismo tiempo mejorar la capacidad del sistema de admisión a la educación superior de cumplir sus propósitos – comenzando con posibilidades mientras los alumnos están aú n en la educación media. Se podría disponer un apoyo acadé mico intensivo en los ú ltimos años de la educación media para los alumnos de escuelas municipales en quienes se ha detectado un alto potencial acadé mico. L a Universidad C atólica de C hile ha estado trabajando con dos escuelas municipales en distritos pobres de Santiago para identificar a sus alumnos más talentosos en el ú ltimo año de la enseñanza media y darles cursos especiales los viernes en la tarde y sábados en la mañana hasta que egresen de la educación media. L a universidad dice que los 70 0 niños que han pasado por este programa hasta ahora, han obtenido puntajes PSU tan buenos como los alumnos de los mejores colegios privados. L a Universidad de Santiago ha establecido un programa similar con un grupo de cinco liceos prioritarios en los cuáles la mayoría de los alumnos se considera que están “ en riesgo” . L os resultados muestran que una intervención temprana ayuda a igualar las probabilidades de puntajes altos en la PSU. Estos dos programas piloto muestran que se puede hacer, y entregan evidencia, si es que se necesitara algo más, de que aú n en los colegios menos privilegiados, hay alumnos talentosos que pueden beneficiarse con la educación superior. Se podría estimular a otras universidades para que tuvieran programas similares, como parte de su función pú blica y, si fuera apropiado, con fondos pú blicos. Al mismo tiempo, o a cambio de eso, algunas universidades en forma individual o en grupo, podrían considerar establecer escuelas de verano especiales para dar a jóvenes con capacidades y talento que vienen de ambientes familiares pobres, la preparación intensiva que necesitan para ingresar a las universidades mejores y más ex igentes – como se ha hecho en la Universidad de W arwick en Inglaterra.
14
Publicaciones y detalles se encuentran en el sitio internet de la universidad, www.puc.cl/webpuc/piloto/p_ estudiantes.html
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Sin embargo, si bien estos programas son buenos ejemplos, son necesariamente reducidos y tienden a concentrarse en los jóvenes que están en el punto más alto del rango de capacidades. Para tratar los problemas de equidad que afectan a los jóvenes chilenos cuyas familias y circunstancias escolares los ponen en desventaja al competir por vacantes en la educación superior, sería ú til analizar y revisar la PSU. T omando en cuenta los problemas y los ejemplos internacionales descritos anteriormente, se ofrecen dos opciones. L a primera opción sería que C hile dejara la prueba de ingreso a la universidad y adoptara una prueba o conjunto de pruebas de egreso de la educación media - que idealmente no fueran tests de selección mú ltiple sino ex ámenes más ex tensos, que evaluaran tanto el conocimiento como la capacidad de los alumnos para pensar y aplicar el conocimiento. Estos ex ámenes o tests de egreso de la educación media podrían tambié n eliminar la necesidad de tener una licencia de educación media aparte, al tener dos niveles de aprobación; el más bajo, equivalente al N EM y el más alto, que estableciera el estándar mínimo de ingreso a un curso acadé mico o grado profesional. Una transición ex pedita de la PSU, y el logro del objetivo de gobierno de llegar a un 50 % de participación, se facilitarían haciendo que el nivel del umbral más alto fuera equivalente al puntaje 450 en la PSU. Sería ú til tener una prueba o pruebas especiales de egreso de la educación media té cnico profesional, que incorporara un nivel de aprobación más alto que mostrara haber obtenido el estándar mínimo para ingresar a cursos profesionales en los IPs y cursos similares en las universidades. C omo protección contra desvíos de los estándares, sería deseable que se encargara a una agencia independiente que desarrollara los tests, manteniendo constantes los estándares de un año al otro para permitir observar los estándares nacionales de educación a travé s del tiempo, y que se preocupara de que los tests fueran corregidos por ex aminadores entrenados que no pertenecieran a los colegios involucrados. Establecer tal sistema tendría costos considerables, pero se ahorrarían los costos involucrados en la PSU (estimados en C L P 17 0 0 0 millones anualmente).15 T ambié n tomaría algú n tiempo introducirlo, considerando la necesidad de pruebas y su corrección y los sistemas de recolección de datos que primero habría que desarrollar, pilotear y evaluar. Sin embargo, una prueba de egreso de la educación media que tambié n establezca el estándar mínimo para el ingreso a la universidad tendría muchas ventajas, tanto para mejorar la escolaridad como para los estudiantes. Al ser corregida y estandarizada en forma independiente, entregaría mejor información acerca de la calidad y 15
Este cálculo estimativo apareció en un artículo de L a T er cer a el 26 de octubre de 20 0 8. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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efectividad de la escuela. Podría dar información ú til a los alumnos que aprueban la calificación a nivel ordinario o superior, ya sea que vayan a ingresar a la educación terciaria o al mercado laboral, o quieran postular para seguir estudios superiores en el ex tranjero. Debido a que los tests se tomarían mientras aú n están en el colegio, quienes esperan aprobar el nivel superior pero no lo logran, podrían más fácilmente considerar la posibilidad de permanecer en el colegio para completar sus lagunas de conocimiento y volver a rendir los ex ámenes. T ambié n sería más fácil asegurar que las instituciones que no son del C RUC H respetaran el estándar mínimo cuando admitan a los egresados de educación media; aunque el equipo revisor no está convencido de que se necesita el mismo estándar mínimo para los estudiantes que han pasado algú n tiempo en el mercado laboral adquiriendo destrezas y ex periencia relevantes al programa, o que ya tienen una calificación terciaria a un nivel más bajo en la misma disciplina. L a segunda opción - que tambié n podría ser un paso intermedio hacia la primera - sería reformar la PSU incorporando elementos que otros países han considerados ú tiles e importantes para identificar a los estudiantes que tienen más probabilidades de beneficiarse con la educación superior. Estos elementos incluirían ensayos largos y preguntas diseñadas para probar la capacidad de razonar y el potencial de aprendizaje. T ambié n podrían incluir ensayos personales que podrían abarcar ex periencias ex tra curriculares, motivación personal e interé s en el programa. Debería haber una variante para los estudiantes de escuelas secundarias té cnico profesionales. T ambié n se sugieren cambios en las etapas del proceso de admisión universitaria posteriores a la PSU. Sería ú til para los postulantes, y aseguraría la transparencia de los procesos de admisión, si el mayor nú mero posible de universidades privadas chilenas pudiera unirse a las universidades del C RUC H en un sistema comú n de asignación de cupos, incluyendo una oficina central para procesar las postulaciones. L a central de procesamiento de las postulaciones funcionaría en forma bastante parecida a como lo hace ahora la unidad central del C RUC H: los estudiantes envían una lista de las universidades a las que les gustaría asistir, en orden de preferencia; la unidad central establece qué postulantes cumplen de mejor manera los criterios de admisión de cada universidad; y entonces se les dice a los estudiantes qué universidades les han ofrecido un lugar, es decir, la que los admitiría que fuera la más alta en su lista de preferencias. C on una gama mayor y más amplia de universidades en el sistema comú n de asignación, dejaría de ser factible asignar cupos segú n el puntaje basado en la PSU, como lo hace la unidad central del C RUC H ahora para las universidades del C RUC H. De todas maneras hay algunas dudas acerca de este sistema. T iene el objetivo de ser justo para todos, pero muchos lo consideran injusto para los estudiantes que tienen bajo rendimiento en la L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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PSU debido a su mala preparación y que pierden ante alumnos con menos capacidades naturales, que han tenido la buena suerte de venir de mejores colegios o de familias que pudieron pagarles enseñanza privada. Este puede ser un problema especialmente serio para los estudiantes rurales que, si no son admitidos en su universidad local, no pueden costear estudios en lugares más distantes. T ambié n hay dudas sobre si la PSU es un instrumento lo suficientemente fuerte como para entregar una base justa para detectar diferencias entre estudiantes de esta manera. N o hay un impedimento legal para que las universidades del C RUC H usen diferentes criterios de admisión y asignación de cupos, si quieren hacerlo. T odas las universidades chilenas son autónomas y tienen derecho a decidir sus propios criterios de admisión. T odo el sistema de la PSU y el DEM RE descansa simplemente en un acuerdo entre las universidades del C RUC H, con la aprobación tácita del M IN EDUC . Y a hay algunas diferencias de criterios. C ada universidad C RUC H decide cómo desea que se componga el puntaje total basado en la PSU en el caso de sus postulantes. Algunas dan mayor ponderación al N EM que otras, o a los puntajes de asignaturas electivas. L as ponderaciones pueden variar entre los diferentes programas de una universidad. Algunas universidades reservan algunas pocas vacantes para grupos especiales, como por ejemplo, alumnos discapacitados, que si no fuera así no podrían ingresar. Sin embargo, en la práctica, la mayoría, si no el total, de las universidades C RUC H se ajusta estrechamente al principio de asignación de cupos segú n el puntaje total basado en la PSU, para la mayoría, si no el total, de los estudiantes que admiten. Una de las razones importantes es que todas las universidades quieren max imizar sus probabilidades de obtener AFI, el financiamiento especial otorgado a las universidades que matriculan a uno de los 27 50 0 puntajes más altos en la PSU. L as instituciones tambié n pueden sentir presión de sus pares para adherir a las “ reglas” del acuerdo de los miembros del C RUC H con respecto a las admisiones. El M IN EDUC está proponiendo cambiar la entrega de AFI, para tomar en cuenta no sólo el puntaje de la PSU, sino tambié n la posición relativa de los estudiantes en sus colegios secundarios de manera de recompensar a aqué llos que tienen un buen record de estudios, corregido por el equilibrio regional. Se ha sugerido al equipo revisor que si termina el actual acuerdo y cada universidad C RUC H maneja sus propios criterios diferentes, el resultado podría ser menos y no más justo. Sin embargo, el actual sistema necesitará, en cualquier caso, adaptarse, si la Universidad C atólica de C hile introduce su sistema alternativo, o cuando lo introduzca; otras universidades del C RUC H, especialmente las universidades católicas, pueden querer hacer lo mismo. El equipo revisor está a favor de un sistema de admisión multidimensional, en lugar de uno unidimensional, en el cual se estimule a L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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las universidades a adoptar criterios objetivos apropiados a sus variadas orientaciones y (si deciden hacerlo) dar prioridad a postulantes de grupos menos aventajados o poco representados, que podrían tener un alto potencial a pesar de su mala preparación. Una manera de protección contra la adopción de criterios no objetivos o prácticas cuestionables podría ser que el M IN EDUC discutiera y desarrollara con las universidades, algunas directrices sobre los criterios de admisión que podrían acordar. T ambié n se podría tomar algunas medidas para asegurar que todos los criterios que se usen sean publicados y que todas las instituciones adhieran a ellos. El equipo revisor tambié n tiene sugerencias relacionadas con la mala preparación para la universidad de muchos jóvenes menos aventajados. Esto afecta sus probabilidades no sólo de ser admitidos sino tambié n de mantenerse al mismo nivel que sus compañeros mejor preparados una vez que están en la universidad, y graduarse dentro de un tiempo razonable. L as medidas sugeridas, naturalmente, pueden no ser tan necesarias si fructifican las iniciativas de mejoramiento escolar. El M IN EDUC podría ex plorar las opciones de ofrecer más ayuda para la preparación de la prueba nacional de ingreso a la universidad o la prueba de egreso de la educación media a jóvenes de colegios desaventajados que aspiran a la universidad. En los ú ltimos dos años de la enseñanza secundaria, la enseñanza regular podría ser reforzada con tuición ex tra impartida por profesores con destrezas comprobadas en la identificación de lagunas en el conocimiento de los alumnos para lograr los objetivos de la enseñanza media, o por profesores traídos de los preuniversitarios. O tro enfoque posible sería financiar organizaciones fuera del sistema escolar que pudieran entregar enseñanza pre-universitaria (o preparación para volver a tomar el ex amen de egreso de la educación media) a los jóvenes que ya han terminado sus estudios en la escuela. O tros países que conoce el equipo revisor, tienen escuelas de educación superior que ofrecen a los jóvenes una segunda oportunidad para obtener calificaciones de ingreso a la universidad, y alternativas para rendir o volver a rendir ex ámenes generales en la escuela. C hile no parece tener algo similar, a ex cepción de los preuniversitarios; y el equipo revisor no pudo averiguar mucho sobre su efectividad y valor por el dinero que cobran. O tro rasgo en algunos países es el de los cursos de “ acceso” , realizados por las universidades o escuelas, que, si se completan satisfactoriamente, califican (pero no le dan derecho) al estudiante para ingresar a la universidad. L os chilenos son conocidos por su espíritu emprendedor: si el gobierno central o regional indica que ex iste la disponibilidad de contratos o financiamiento para enseñanza pre-universitaria e invita a postular para ofrecerla, es probable que surja una variedad de organizaciones deseosas de entregar este servicio, incluyendo, probablemente, a los proveedores de educación L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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terciaria ex istentes. Para servir los objetivos de equidad de un programa como é ste, el estudiante debería pagar aranceles mínimos o no tener que pagar. Sin embargo, para evitar la ineficiencia de pagar por la preparación pre-universitaria de jóvenes que no tienen capacidad intelectual para completar un curso universitario por muy buena que sea la enseñanza, se sugiere que sólo tengan derecho a tomar el curso gratis, o pagando aranceles mínimos, los que pasen un test de aptitud adecuadamente calibrado - un test de capacidad de razonamiento (verbal y no verbal) y potencial de aprendizaje, que no requiera el conocimiento base que, por definición, les falta a los postulantes al curso de “ acceso” . Es posible que se necesiten más medidas para tratar el problema de equidad que enfrentan los jóvenes de grupos de ingreso más bajo y escuelas municipales que son admitidos en la universidad, que parecen tener menos posibilidades de permanecer en ella hasta obtener un grado, y aú n menos posibilidades que los estudiantes en general, de completar los programas dentro del tiempo establecido para el curso. En general, esto es porque tienen un conocimiento base menos sólido que otros estudiantes que han tenido mejor preparación preuniversitaria. El M EC ESUP ha financiado algunos programas, que han sido llamados programas remediales, a comienzos de la universidad, pero han tenido resultados mix tos al ser ofrecidos en forma paralela al currículo. Puede ser ú til probar maneras diferentes de ofrecer el “ refuerzo de conocimientos” que se requiere despué s de la admisión, incluyendo programas de verano o incluso “ cursos base” de un año de duración entre el regreso de la educación media y el currículo universitario formal. En esta situación hay un argumento poderoso a favor del hecho de que los estudiantes no deberían tener que pagar por cerrar las brechas del conocimiento que sus escuelas no les entregaron. Sin embargo, hay tambié n una responsabilidad de parte de las universidades de adaptar las ex igencias acadé micas iniciales de sus cursos, currículos y enseñanza, a la mayor diversidad de estudiantes de hoy. L as instituciones terciarias deberían sentir la responsabilidad de ayudar a que se gradú en todos los estudiantes que admitan; y deberían hacerse más responsables de las bajas tasas de permanencia de lo que son actualmente. L as instituciones aú n no reciben señales firmes del gobierno en este sentido: el gobierno chileno tiene como objetivo lograr que el 50 % de los jóvenes ingrese a la educación terciaria en el 20 12, pero no ha establecido objetivos relacionados con el té rmino de cursos y la obtención de calificaciones que tengan valor en el mercado. L as tasas de permanencia no son medidas ni monitoreadas, ex cepto por investigadores, que las han encontrado ex tremadamente bajas y variables entre los grupos. Por el contrario, el objetivo del gobierno del Reino Unido es que el 40 % de los adultos jóvenes de su grupo meta hayan completado L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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satisfactoriamente cursos de educación superior en el 20 12. El equipo revisor observó que las universidades chilenas parecen sentir mucho menos responsabilidad de que los estudiantes completen satisfactoriamente sus cursos dentro del tiempo prescrito, que las universidades de otros países con altos aranceles. C uando un estudiante ha pagado sumas considerables durante años, a menudo autofinanciado, y sale sin un grado o calificación, parece que se considera que es culpa del estudiante por no lograr cumplir con los estándares de la institución, mientras que en el Reino Unido o los Estados Unidos se vería como la falla de la institución por no entregar el apoyo acadé mico y de bienestar. Se sugiere que el M IN EDUC llegue a un acuerdo con las instituciones, de lograr uno o más objetivos nuevos, relacionados con la tasa de logro o permanencia y establezca un sistema para obtener las estadísticas pertinentes.
P A R T E 2 . O p o r tu n id a d e s d e A c c e s o a P r o g r a m a s d e A y u d a E s tu d ia n til M e c a n is m o s d e e q u id a d y a p o y o e s tu d ia n til C omo se verá en el C apítulo 8, sobre financiamiento de la educación superior, a travé s de reformas de financiamiento innovadoras, C hile se ha ubicado entre la minoría de países del mundo, tanto desarrollados como en vías de desarrollo, que han alcanzado altos niveles de costos compartidos al mismo tiempo que ofrece muchas opciones de estudio a sus estudiantes. Sin embargo, desde un punto de vista de equidad, es importante verificar que los mecanismos de asignación de fondos vigentes mejoren la distribución de los recursos a los estudiantes de los quintiles más bajos. Desde el retorno a la democracia en 1990 , los gobiernos sucesivos han puesto la equidad muy en alto en su agenda y la coalición de gobierno actual no es la ex cepción. L os principales mecanismos para asegurar que los estudiantes de bajos ingresos no se encuentren con barreras financieras para seguir sus estudios, son las becas y los cré ditos estudiantiles. El M inisterio de Educación maneja un gran nú mero de programas de becas que se describen a continuación:
•
B ecas B icentenar io (B B ), para estudiantes chilenos que asisten a universidades del C RUC H, tienen necesidades socio-económicas (es decir, están en los dos quintiles de más bajo ingreso familiar); y tienen 550 puntos o más en la PSU.
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B ecas J uan Gó m ez M illas (B J G M ), para estudiantes de escuelas municipales o privadas subvencionadas, que asisten a universidades del C RUC H o alguna otra institución de educación superior acreditada, que son chilenos o de otro país L atinoamericano o del C aribe; que están en los dos quintiles de ingreso familiar más bajo; y que tienen 550 puntos o más en la PSU.
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B ecas p ar a es tudiantes des tacados q ue ing r es en a P edag og ía (B dP), para estudiantes chilenos que se matriculan para obtener un grado en educación o pedagogía en una institución reconocida por el M IN EDUC ; que tienen 60 0 o más puntos en la PSU; y tienen un certificado de notas de educación media (N EM ) con promedio 6 o superior (en una escala de 1-7).
•
B eca N uev o M ilenio (B N M ), para estudiantes chilenos de escuelas municipales o privadas subvencionadas, que se matriculan en C ursos T é cnicos de N ivel Superior en C FT s aprobados por el M IN EDUC o en programas profesionales impartidos por IPs autorizados y acreditados; que están en los dos quintiles de ingreso familiar más bajo; y tienen un N EM de 5.0 o superior.
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B ecas de Ex celencia A cadé m ica (B EA), para el cinco por ciento de los alumnos que se gradú an de cada uno de los establecimientos de enseñanza media municipales o particulares subvencionados, que se matriculan en universidades del C RUC H o universidades privadas acreditadas, C FT s o IPs; que están en los dos quintiles más bajos de ingreso familiar; y tienen 475 puntos o más en la PSU o (si se matriculan en un C FT o IP) si tienen un N EM de 5 o más.
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B eca Indíg ena, para estudiantes de grupos de minorías é tnicas definidas que están en los dos quintiles más bajos de ingreso familiar y que tienen un N EM de 5.0 o más.
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P r og r am as de ap oy o para estudiantes de los dos quintiles más bajos que obtienen puntajes máx imos en la PSU o que son hijos de profesores de colegio.
•
B ecas de m antenció n. Son automáticas para los beneficiarios de la mayoría de los programas. C onsisten en bonos de alimentación y dinero para subsistencia y las administra la J unta N acional de Aux ilio Escolar y B ecas, J UN AEB . T ambié n hay un programa de mantención para estudiantes de regiones aisladas (el ex tremo norte o sur o territorio insular), que consiste en una contribución.
L a T abla 3.8 resume las principales características de estos programas de becas. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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T abla 3.8 M a tr iz d e b e c a s (2 007 ) N om b re del P rog ra m a
Instituc iones Idónea s
C riterios A c a dé m ic os
O tros C riterios
N ú m ero de Benefic ia rios
C a ntida d D istrib uída (M iles U S D )1
Bec a Bic entena rio (BB) Bec a s J ua n Góm ez M illa s (BJ GM )
U niv ersida des del CRUCH U niv ersida des del CRUCH e instituc iones priv a da s a c redita da s
P S U 550
Q uintiles I & II
24 737
65 532
P S U 550
Q uintiles I & II
5 354
11 003
Bec a s pa ra E studia ntes D esta c a dos q ue ing resa n a P eda g og ía (BdP )
P rog ra m a R ec onoc ido de F orm a c ión de P rofesores
P S U 600 y N E M 6.
n.a .
560
1 262
Bec a s pa ra H ijos de P rofesores (BH P ) Bec a s N uev o M ilenio (BN M )
T oda s la s instituc iones Instituc iones T é c nic a s
P S U 500 y NEM 5 NEM 5
Q uintiles I, II, III , IV
5 544
5 843
Q uintiles I & II g ra dua dos de lic eos esta ta les o priv a dos sub v enc iona dos
22 758
17 464
Bec a s de E x c elenc ia A c a dé m ic a (BE A )
U niv ersida des del CRUCH e instituc iones priv a da s a c redita da s
P S U 475 o NEM 5
M á s a lto 5% de lic eos m unic ipa les o priv a dos sub v enc iona dos
4 196
7 780
Bec a s P unta jes P S U (BP )
U niv ersida des del CRUCH e instituc iones priv a da s a c redita da s
M ejor punta je na c iona l y reg iona l P S U
Q uintiles I a IV eg resa dos de lic eos esta ta les o priv a dos sub v enc iona dos
53
118
Bec a s de Z ona s E x trem a s (BZ E )
T oda s la s instituc iones
n.a .
Z ona s ex trem a s del pa ís
1 187
2 004
Bec a Indíg ena (BI)
T oda s la s instituc iones
NEM 5
P ob la c ión indíg ena
6 399
7 194
Bec a s de M a ntenc ión (BM )
Instituc iones del CRUCH y priv a da s a c redita da s
n.a .
Benefic ia rios de BB, BJ GM o BA E
83 011
40 396
N ota: 1 U S D = 4 6 6 C L P F uente: Departamento de Ayudas Estudiantiles, División de Educación Superior, M inisterio de Educación. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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Desde el punto de vista administrativo, la distribución de becas se realiza de manera transparente, basada en un conjunto de criterios objetivos claramente anunciados en el sitio web del M IN EDUC . L os estudiantes pueden postular en línea usando un sencillo formulario. L os fondos para becas han aumentado significativamente en los ú ltimos años, de USD 40 millones en el 20 0 0 a USD 173 millones en el 20 0 7. El equipo revisor reconoce que é ste es un esfuerzo notable; pero, puede aú n estar lejos de ser suficiente, considerando el nivel de desigualdades sociales que hay en C hile. Actualmente, 13.8% de todos los estudiantes matriculados en instituciones de educación terciaria, tienen una beca de algú n tipo. C omparativamente, 51% de todos los estudiantes de pregrado en los Estados Unidos recibe una beca. Al comparar el nú mero de beneficiarios de becas estudiantiles y la población de referencia, se ve que menos de la mitad de los estudiantes de los dos quintiles más bajos (46.4% ) recibe una beca. Además, las cantidades entregadas no son suficientes para pagar los aranceles en su totalidad. En realidad, el aumento del valor de la beca en té rminos reales no ha ido a la par con el alza de los aranceles. Por ejemplo, el valor de la B eca B icentenario, por estudiante, para los alumnos de las universidades del C RUC H, aumentó un 59% en té rminos reales entre 1995 y 20 0 5 mientras que los aranceles en esas universidades subieron en un 93% en el mismo período. Se estima que las becas hoy día cubren entre 63% y 70 % del costo real de los aranceles; para el resto, los estudiantes deben tomar un cré dito. Se puede usar el ejemplo de los estudios de medicina para ilustrar el tamaño de la brecha que puede ex istir entre la cantidad de la ayuda estudiantil y el costo de los estudios. L as visitas a universidades revelaron que el costo anual de los estudios de medicina varía entre C L P 3 y 5 millones en las universidades del C RUC H y puede llegar a C L P 7 millones en las universidades privadas más ex clusivas. En un intento por regular el aumento de los aranceles, especialmente en el sector privado, el M IN EDUC ha establecido un elaborado sistema de ar anceles de r efer encia para calcular el paquete de ayuda estudiantil mínimo (beca y cré dito) que todos los estudiantes de bajos ingresos matriculados en las universidades del C RUC H tienen derecho a recibir. Este sistema, que fue aplicado por primera vez en el 20 0 7, clasifica a las universidades e instituciones profesionales y té cnicas en base a p r ox ies de calidad, usando los resultados de la acreditación institucional más los mismos indicadores que los del cálculo del 5% de la transferencia presupuestaria directa que está asociada a los criterios de desempeño, como se discutirá en el C apítulo 8 sobre financiamiento (proporción de acadé micos con postgrados, proyectos de investigación aprobados, publicaciones, tasas de graduación en el tiempo estimado, tasas de repetición de primer año). En el mediano plazo, los L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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resultados de la acreditación de programas tambié n serán tomados en cuenta para determinar el arancel del grupo de referencia para el cual califica cada universidad. En teoría, el sistema de aranceles de referencia tiene dos ventajas importantes. Desde un punto de vista de equidad, garantiza que los estudiantes de bajos ingresos reciban un paquete de ayuda estudiantil suficiente para pagar los aranceles al nivel que prevalece en las universidades del C RUC H. Desde un punto de vista de eficiencia, incorporar valores representativos de calidad y eficiencia interna, podría constituir un fuerte incentivo para el mejoramiento de la calidad. Pero en la práctica, ha probado ser problemático de implementar, a tal punto que en 20 0 8, el M inisterio ha aplicado un 6.9% de aumento en forma pareja, en lugar de usar la metodología del año anterior. L os dirigentes de las universidades tambié n critican el hecho de que la agrupación afecta la configuración de calidad ex istente, y de esa manera evita que las instituciones dispuestas a invertir en mejoramiento de la calidad cobren aranceles más altos, o abre una brecha entre lo que cobran las instituciones y la ayuda que los alumnos pueden obtener. En vista de estas complicaciones, el M IN EDUC debería estudiar cuidadosamente las ventajas y desventajas de mantener el sistema de aranceles de referencia en su forma actual y considerar seriamente revisar o simplificar su enfoque y metodología. Un primer paso sería desligar del sistema de aranceles de referencia, los propósitos de promoción de equidad y mejoramiento de la calidad del sistema. Puesto que el objetivo principal es hacer que la educación terciaria sea accesible a los estudiantes de bajos ingresos, los aspectos de calidad podrían ser tratados más eficientemente a travé s de otros instrumentos, tales como la fórmula de financiamiento ligado al desempeño, contratos de desempeño y el sistema de acreditación. Un modo más sencillo de establecer niveles de aranceles de referencia sería dar puntos de referencia a las cinco mejores universidades estatales de acuerdo con su evaluación en el proceso de acreditación. M edidas complementarias para proteger a los estudiantes de un ex cesivo aumento de los aranceles podrían ser: i) ex igir que las instituciones de educación superior cuyos aranceles suben más rápidamente que el promedio nacional, justifiquen por qué sus costos son diferentes; o ii) publicar una lista de las instituciones cuyos precios suben más rápidamente que el promedio nacional; o – más drásticamente, no se recomienda – iii) suspender el derecho a ayuda estudiantil a las instituciones que consistentemente aumentan sus aranceles más que el promedio nacional. Un dato seriamente preocupante con respecto a la distribución de becas es el sesgo en favor de estudiantes matriculados en las universidades del C RUC H. L a B eca B icentenario, que fue otorgada al mayor nú mero de L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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estudiantes en 20 0 7 (24 737 estudiantes), está reservada para los alumnos de las universidades del C RUC H. L os estudiantes del C RUC H tambié n se benefician con otros tipos de becas que en 20 0 7 se otorgaron a 23 378 estudiantes. Aú n cuando no hay datos precisos para hacer un cálculo ex acto, hay una alta probabilidad de que la proporción de estudiantes del C RUC H que recibe becas ex ceda la cantidad de alumnos que vienen de los dos quintiles más pobres (27% , segú n la Figura 3.3 en el C apítulo 1). N o hay una justificación objetiva para esta discriminación entre estudiantes que asisten a universidades del C RUC H y estudiantes que se matriculan en otras instituciones de educación superior. L os estudiantes de universidades privadas tienen muy pocas perspectivas de obtener apoyo en becas. Si la universidad privada no está acreditada, sólo los hijos de profesores, estudiantes indígenas o los de zonas ex tremas podrían tener derecho a obtenerlo. Si está acreditada, hay algunos programas más de becas disponibles pero parece poco probable que muchos estudiantes de universidades privadas cumplan con los requisitos. Estos instrumentos de apoyo no sirven mucho a los estudiantes que asisten a IPs y C FT s; sólo la B eca N uevo M ilenio (B N M ) está reservada para estudiantes de estas instituciones. L os estudiantes tienen derecho a ella si pertenecen a los dos quintiles más pobres, si fueron a una escuela municipal o subvencionada y si tienen un promedio de notas de educación media 5 o superior. Sin embargo, de la Figura 3.3 y la T abla 1.1 en el C apítulo 1, podemos estimar que los IPs y C FT s en conjunto, tenían cerca de 59 0 0 0 estudiantes de los dos quintiles más pobres en 20 0 7, mientras que la beca B N M fue asignada a 22 758. Por lo tanto, la mayoría de los estudiantes de esos quintiles no obtuvo becas. C omo es muy poco probable que hayan asistido a escuelas secundarias privadas, deben haber sido descalificados por su promedio de notas. Y debe haber muchos más jóvenes de familias de bajos recursos que se quedan fuera de la educación terciaria, aunque podrían haberse beneficiado de ella, porque la falta de financiamiento les hace imposible continuar sus estudios. El C FT más grande de C hile confirmó esto, informando al equipo revisor que muchos más de sus estudiantes provienen de liceos científico-humanistas que de liceos té cnico profesionales. Debido a que los que habían asistido a liceos té cnico profesionales generalmente tenían notas más bajas y eran más pobres, a menudo no podían pagar los aranceles de los mejores C FT s. C omo los alumnos de liceos té cnico profesionales son tambié n los que tienen menos probabilidades de pasar la PSU e ingresar a la universidad (un nú mero limitado de ellos rinde la PSU, y los que lo hicieron para la admisión del 20 0 8 tuvieron un promedio de 429.8, muy por debajo del
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mínimo de aprobación 450 ),16 esto indica que sólo estudiantes muy ex cepcionales de estos liceos tienen una opción real de ingreso a la educación terciaria – lo que es una seria desigualdad. En lugar de continuar administrando por lo menos doce diferentes programas de becas, que favorecen a los estudiantes que asisten a universidades tradicionales y ponen rigurosas condiciones acadé micas aú n para quienes ingresan a instituciones no universitarias, el equipo revisor sugiere que todos los programas actuales deberían integrarse en uno solo, con un nú mero muy pequeño de opciones separadas. L a discriminación entre estudiantes de las universidades del C RUC H y los de otras universidades debería ser eliminada. Deberían revisarse los requisitos acadé micos de los programas, para asegurar que son justificados y afectan en forma justa a los diferentes grupos. En especial, los requisitos acadé micos mínimos para tener derecho a becas deberían ser disminuidos para los estudiantes que se matriculan en IPs y C FT s. Además de becas y ayudas estudiantiles, el M inisterio de Educación administra dos programas de pré stamos a los estudiantes:
16
•
El F ondo S olidar io (FSC U) está disponible sólo para estudiantes matriculados en universidades del C RUC H. Para ser elegibles, los estudiantes deben pertenecer a los tres quintiles más bajos (los del cuarto quintil tambié n pueden postular pero no recibirán el valor total de los aranceles) y tener por lo menos 475 puntos en la PSU. El FSC U ofrece té rminos de pago generosos, con un interé s anual subsidiado de 2% (sobre la inflación) y un período de gracia de dos años despué s de la graduación. L a devolución tiene un recargo de 5% del ingreso total del año anterior y el período de pago es de 12 a 15 años, dependiendo de la cantidad del pré stamo. Al final de este período, cualquier parte de la deuda que falte pagar, queda cancelada. L a recuperación de la deuda es responsabilidad de cada universidad.
•
L os C r é ditos con A v al del Es tado (C AE). Establecido en 20 0 5, el nuevo programa de pré stamos de estudio es ofrecido en conjunto por el gobierno y los bancos comerciales. L a institución de educación superior entrega una garantía parcial mientras el deudor estudia; luego, la garantía es del Estado desde la graduación hasta su devolución. L a devolución comienza 18 meses despué s de la graduación y puede durar hasta 20 años. Para tener derecho a estos pré stamos, el estudiante debe estar estudiando en una institución
C ifras proporcionadas por el M inisterio de Educación.
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acreditada y tener un mínimo de 475 en la PSU o (si está matriculado en un C FT o IP), un promedio N EM de 5.3 o superior. Debido a que son las instituciones mismas las que garantizan el cré dito mientras los deudores estudian, ellas establecen el máx imo de estudiantes a quienes pueden garantizar. En principio, todos los quintiles tienen derecho; pero, en la práctica, las instituciones dirigen sus limitados recursos a aqué llos que más los necesitan. En total, 26.4% de todos los estudiantes de pregrado toman cré ditos para financiar sus estudios. El 49% de los estudiantes del primer y segundo quintil matriculados en instituciones de educación terciaria que no pertenecen al C RUC H, tiene un pré stamo C AE. L a T abla 3.9, a continuación, compara las características principales de los programas de cré ditos estudiantiles financiados por el gobierno. T abla 3.9 C a r a c te r ís tic a s p r in c ip a le s d e lo s p r o g r a m a s d e p r é s ta m o s P rog ra m a de c ré dito univ ersita rio C a ra c terístic a s
FSC U
R eq uisitos a c a dé m ic os
P unta je P S U > 475
R eq uisitos ec onóm ic os
Q uintiles I a IV
R eq uisitos instituc iona les
U niv ersida des del C R U C H
T a sa de interé s P eríodo de g ra c ia C ondic iona l a l ing reso N ú m ero de b enefic ia rios (2007) F ondos pú b lic os g a sta dos (2007)
Infla c ión + 2% 24 m eses Sí 129 279 C L P 74.7
CAE P unta je P S U > 475 o N E M > 5.3 T odos los q uintiles U niv ersida des del C R U C H e instituc iones de educ a c ión terc ia ria a c redita da s Infla c ión + 6.1% (en 2007) 18 m eses No 38 579 C L P 41.7
F uente: M IN EDUC e IN G RESA.
L a decisión del gobierno de C hile de ampliar las oportunidades de cré dito universitario a estudiantes fuera de las universidades del C RUC H, indica un progreso considerable dirigido a reducir las barreras financieras que enfrentan los estudiantes de bajos ingresos. El nuevo programa de cré dito universitario (C AE) administrado por IN G RESA presenta tres características positivas. Primero, permite al gobierno el apalancamiento (lev er ag e) de capital privado de manera significativa. En los primeros dos años de operación (20 0 6 y 20 0 7), se entregaron casi USD 20 0 millones en cré dito universitario a los estudiantes, con una contribución del estado de sólo USD 28 millones, lo que representa una proporción una proporción de lev er ag e de 1 a 7.1. En segundo lugar, que la garantía financiera contra la morosidad en los pagos esté en las universidades mismas, ayuda a los estudiantes de bajos ingresos a obtener cré ditos sin la barrera de la garantía L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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que tienen estos programas de cré dito universitario en muchos países. En 20 0 7, 64% de los beneficiarios fueron estudiantes de los dos quintiles más pobres. En tercer lugar, vinculando la acreditación institucional a la participación en el proceso de acreditación del gobierno, se apoya el aseguramiento de la calidad del sistema de educación superior. Aú n con estas características positivas, los administradores de IN G RESA deben tener en mente la ex periencia de países tales como los Estados Unidos y C anadá con respecto a la morosidad. Si bien el nuevo programa casi no tiene titulados que ya esté n devolviendo el pré stamo, el sistema está preparado para los pagos y prevenir la morosidad, de manera de evitar un shock repentino en caso de que un gran nú mero de graduados no esté cumpliendo cuando las primeras cohortes deban empezar a pagar. Esta es en gran parte la responsabilidad de los bancos comerciales participantes, sin embargo, IN G RESA debería supervisar los procedimientos para proporcionar información adecuada a los alumnos que se gradú an, ampliando el proceso de revisión del gobierno para el pago de la garantía y diseñando programas especiales para administrar los cré dito universitario morosos. En cuanto a posibles mejoras en la estructura del sistema de cré dito universitario, se debe destacar que la coex istencia de dos programas de cré dito universitario con condiciones diferentes no puede justificarse desde un punto de vista de equidad ni en té rminos de eficiencia. En primer lugar, los estudiantes matriculados en universidades del C RUC H, que representan 53% del total de la población estudiantil, recibieron un 64% de los fondos pú blicos dedicados a cré dito universitario en 20 0 7. En segundo lugar, no hay suficientes fondos para dar cré dito universitario C AE a todos los estudiantes del primer y segundo quintil. Sólo el 30 % de los estudiantes de educación superior que no están en universidades del C RUC H tienen un pré stamo C AE, segú n las estadísticas de IN G RESA. En tercer lugar, las condiciones de los programas de pré stamos subsidiados para los estudiantes del C RUC H son más favorables que las de los programas de cré dito universitario garantizados, en té rminos del interé s más bajo que se cobra, el período de gracia más largo, la cláusula contingente al ingreso, y la posibilidad de perdonar la deuda al final del período oficial de devolución. En cuarto lugar, desde un punto de vista de eficiencia, los registros de devolución del FSC U no han sido adecuados. N o obstante la falta de procesos de contabilidad e información rigurosos en algunas universidades, las estadísticas en general muestran un deterioro entre 20 0 0 y 20 0 5 en té rminos del coeficiente de recuperación (T abla 3.10 ).
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T abla 3.10 R e g is tr o d e d e v o lu c ió n d e l F S C U (2 000-2 005 , e n m ile s d e C L P ) 2000
2001
2002
2003
2004
2005
D esem b olsos
38 791
41 748
46 235
49 223
50 168
55 252
D ev oluc iones
24 555
25 238
25 607
32 894
25 473
25 327
C oefic iente de rec upera c ión
63.3%
60.5%
55.4%
66.8%
50.8%
45.8%
F uente: Estadísticas M IN EDUC .
L os procedimientos de la organización del FSC U no permiten al gobierno aprovechar la potencial economía de escala para administrar cré dito universitario. Esto es especialmente así en lo que respecta a los procedimientos de cobro. C onsiderando que, por definición, las universidades no son instituciones financieras, sería mucho más eficiente usar bancos comerciales o agencias de cobro especializadas para este propósito. El gobierno de C hile debería, por lo tanto, considerar seriamente unir los dos programas de cré dito universitario ex istentes, tanto por razones de eficiencia como de equidad. El FSC U está fuertemente subsidiado y sufre bajos niveles de devolución. T ener un solo programa de pré stamos al estilo del sistema de pré stamos garantizados, terminaría con la segregación entre estudiantes del C RUC H y no del C RUC H implícita en el doble sistema actual. El programa de pré stamos garantizados representa un costo mucho menor al estado y tiene potencial para una mejor devolución de parte de los titulados. Podría ser aú n más eficiente y equitativo si se introdujera un elemento de pago contingente al ingreso o, por lo menos, siguiendo un programa de devolución por etapas, que reflejara mejor la curva de ingreso de los graduados. Si en el mediano plazo, el C AE no tuviera el é x ito que se espera, en té rminos de recuperación de los pré stamos y de participación financiera de los bancos comerciales, el gobierno de C hile podría considerar un sistema de pré stamos contingente al ingreso, como los que ex isten en países como Australia, N ueva Z elanda o el Reino Unido. El Estado tambié n debería hacer esfuerzos financieros adicionales para llegar a una proporción mayor de los estudiantes que necesitan ayuda de este tipo. Una vez más se debería considerar la posición de los jóvenes que desean ingresar a una capacitación té cnica o profesional en C FT s e IPs. El C AE actualmente ex ige un N EM de sobre 5.3% . C omo se ha demostrado anteriormente, una ex igencia de un N EM menor de 5 ex cluye a la mayoría de los estudiantes de C FT s y IP de los dos quintiles de ingreso más bajos, de la posibilidad de obtener apoyo financiero. Por lo tanto, si los pré stamos L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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están disponibles de una manera equitativa a los estudiantes necesitados que se deciden por una capacitación té cnica, su ex igencia del N EM debería reducirse mucho más, si es que se mantiene de todas maneras. El ú ltimo aspecto que debe ser ex aminado con respecto a la equidad es el tema de las posibilidades que tienen los estudiantes con medios limitados, que no tienen el derecho a una beca o pré stamo y que, por lo tanto, deben pagar los aranceles. N o hay estadísticas sobre el nú mero de estudiantes de los quintiles 1 y 2 que no tienen ayuda financiera, pero la gama de aranceles cobrados por los diversos tipos de institución (T abla 3.11) hace altamente probable que una cantidad significativa de estos estudiantes desista de estudiar en las universidades más caras. T abla 3.11 G a m a d e a r a n c e le s e n C h ile (2 005 ) V a lor del A ra nc el (eq uiv a lente en U S D ) 1 760
CFT
A ra nc eles c om o % de per c á pita P IB 19.8%
IP
2 200
24.8%
U niv ersida des del C R U C H
3 700
41.7%
U niv ersida des priv a da s
4 200
47.3%
F uente: M IN EDUC , Informe de Antecedentes.
Efectivamente, como se verá en detalle en el C apítulo 8 sobre Financiamiento, al comparar el nivel de los aranceles con el ingreso per cápita, se ve claramente que el costo de los estudios es considerablemente más alto que en los países de la O C DE que cobran aranceles. C on el 30 % per cápita, C hile es casi dos veces más caro que C orea (16% ) y tres veces más que J apón (12% ), los Estados Unidos y Australia (11% ). C onsiderando el alto costo de estudiar en instituciones privadas en C hile y la relativa baja proporción de estudiantes que tienen el beneficio de ayuda estudiantil, el gobierno de C hile necesita dar alta prioridad a una mayor ex pansión de las oportunidades de ayuda estudiantil para asegurarse de que ningú n alumno calificado quede sin continuar sus estudios terciarios por razones financieras.
A n á lis is d e la in c id e n c ia d e lo s b e n e fic io s Un aspecto adicional, digno de investigar es si el sistema de financiamiento de la educación superior reduce o aumenta las desigualdades socio-económicas ex istentes. N o obstante el hecho de que los estudiantes de L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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bajos ingresos no están debidamente representados a nivel de educación terciaria como resultado de factores adversos que se dan en la educación primaria y secundaria, agravados por los efectos del proceso de admisión, analizar la incidencia de los beneficios del gasto pú blico en la educación superior permite verificar si los estudiantes de bajos ingresos reciben una participación justa de los recursos. T ambié n sirve para identificar cuáles instrumentos financieros tienen un efecto redistributivo positivo y cuáles son regresivos. L a T abla 3.12 resume los resultados del análisis de incidencia de los beneficios. Para cada mecanismo de financiamiento, la tabla muestra la parte de los recursos pú blicos que va directa o indirectamente a cada quintil. Si la parte de los recursos es igual o mayor que la parte de ese grupo en la población estudiantil general, el mecanismo es neutral o tiene un efecto distributivo positivo. Una parte más pequeña significa que el mecanismo es regresivo. El Anex o describe la metodología que se siguió para hacer esta T abla. T abla 3.12 A n á lis is d e la in c id e n c ia d e lo s b e n e fic io s d e l g a s to p ú b lic o e n la e d u c a c ió n s u p e r io r (2 007 ) Q 1
Q 2
Q 3
Q 4
Q 5
T ota l
AFD AFI Bec a s F ondo S olida rio
10.8% 7.6% 53.8% 21.5%
14.1% 13.9% 32.3% 14.3%
18.3% 18.2% 6.2% 35.7%
25.9% 27.6% 7.4% 28.5%
30.9% 32.7% 0.3% 0.0%
100.0% 100.0% 100.0% 100.0%
IN GR E S A M E C E S U P /FD I C O N IC Y T P a rtic ipa c ión de sub sidios pú b lic os rec ib ida por c a da q uintil
39.7% 11.2% 7.2% 20.7%
24.1% 15.0% 13.0% 17.3%
22.7% 19.6% 16.1% 21.0%
13.5% 26.6% 24.3% 22.9%
0.0% 27.5% 39.4% 18.1%
100.0% 100.0% 100.0% 100.0%
P a rtic ipa c ión de c a da q uintil en la m a tríc ula tota l
10.0%
14.1%
18.7%
26.6%
30.5%
100.0%
F uente: Elaborada por el equipo revisor usando datos proporcionados por el M IN EDUC , el C onsejo de Rectores (C RUC H) y las universidades visitadas.
L a principal conclusión de este análisis es que, en general, el sistema de financiamiento de la educación terciaria asigna una mayor cantidad de recursos (38% ) a estudiantes de los dos quintiles más pobres, que representan 24% del total de la población estudiantil. Esto se debe esencialmente a la creciente importancia de los mecanismos de ayuda a los estudiantes (becas y cré ditos). L as becas y programas de cré ditos garantizados son los mecanismos más progresivos. El sistema de cré ditos subsidiados, por ejemplo, no está bien enfocado desde una perspectiva de equidad, ya que los estudiantes de los quintiles 3 y 4 están sobre L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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representados. L os recursos para el mejoramiento de la calidad distribuidos a travé s del M EC ESUP son relativamente neutrales desde un punto de vista de equidad porque varias universidades regionales, donde la proporción de estudiantes de bajos ingresos es más alta que en las universidades de Santiago, han tenido bastante é x ito al competir por estos recursos. L os recursos de C O N IC Y T , por otra parte, han tenido un efecto regresivo ya que las universidades que más investigación hacen son tambié n las que tienen la más alta proporción de estudiantes de familias ricas. El AFI tambié n es muy regresivo porque está determinado por los resultados de la PSU, en la cual los estudiantes de familias de bajos ingresos generalmente no se tienen buenos resultados. L a Figura 3.4 ilustra los patrones de esta distribución. Figura 3.4 A n á lis is d e la in c id e n c ia d e lo s b e n e fic io s d e in v e r s ió n p ú b lic a e n la e d u c a c ió n s u p e r io r 6 0.0% 5 0.0% 4 0.0% 3 0.0% 2 0.0% 10.0% 0.0%
Q 1
Q 2
Q 3
Q 4
Q 5
Nivel de ingresos F o n d o s in s titu c io n a le s (A F D )
"P ro g ra m a d e b o n o p a ra lo s M e jo re s (A F I)
B ecas
F o n d o S o lid a rio d e C ré d ito U n iv e rs ita rio (F S C U )
C ré d ito c o n G a ra n tía d e l E s ta d o (IN G R E S A )
F o n d o C o m p e titiv o (M E C E S U P /F D I)
F o n d o p a ra la In v e s tig a c ió n (C O N IC Y T )
F uente: L a misma señalada en T abla 3.12.
L os resultados de este análisis refuerzan la conclusión declarada anteriormente, principalmente, que el aumento del financiamiento para ayuda estudiantil es el instrumento más efectivo para mejorar la equidad y L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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evitar que los estudiantes sean ex cluidos de la educación terciaria por razones económicas.
C o n c lu s io n e s A d m is ió n y r e te n c ió n El gobierno de C hile ha declarado sus objetivos de corregir las desigualdades en los procesos de admisión y de garantizar a todos los jóvenes de talento el derecho a ingresar a la educación superior. Estos objetivos loables pero ambiciosos, tienen aú n que lograrse completamente. Está entrando a la universidad un nú mero menor de alumnos de grupos de ingreso más bajo que el que podría predecirse de su tasa de graduación en la educación media. L as brechas de equidad parecen ensancharse durante el proceso de admisión a la educación superior, que depende en gran parte en el desempeño en la PSU. L os estudiantes de grupos de bajos ingresos, de colegios municipales o de sex o femenino, tienen menos probabilidades de completar el proceso de admisión obteniendo un lugar en la universidad C RUC H de su elección que los estudiantes que vienen de grupos de ingreso más alto, colegios privados (especialmente privados no subvencionados) o de sex o masculino. Y si son aceptados, tambié n tienen menos probabilidades de tener acceso a ayuda financiera. Hay alguna evidencia – pero menos clara – de que las oportunidades difieren en regiones diferentes. L os estudiantes de grupos de ingreso más bajo tambié n están poco representados en las universidades privadas, IPs y C FT s – siendo más notorio en las universidades privadas y menos en los C FT s. Esto tiene menos que ver con los sistemas de admisión que con la ayuda estudiantil disponible a los estudiantes de estas instituciones. A travé s de la limitada información disponible, parece que los alumnos de grupos de ingreso más bajos y escuelas municipales tienen más probabilidades de abandonar la universidad. L os que logran graduarse, tienden a demorar más en completar sus cursos. L a mayoría de estas brechas de equidad tiene sus raíces en la preparación diferente recibida en la educación media. Hay en proceso importantes iniciativas nacionales para mejorar la educación media de los estudiantes más pobres y los que asisten a escuelas municipales. Sin embargo, no se puede confiar en que estas iniciativas resuelvan todos los problemas de equidad en el futuro cercano.
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Parece necesaria una mayor acción para reducir las desventajas competitivas que enfrentan algunos grupos en el proceso de admisión actual y para mejorar sus posibilidades de graduarse.
A y u d a s e s tu d ia n tile s El gobierno de C hile ha establecido un amplio sistema de ayuda financiera para estudiantes de bajos ingresos, incluyendo becas, bonos de mantención y cré ditos estudiantiles. L os fondos para becas han aumentado en forma importante en los ú ltimos años. Sin embargo, a pesar de este esfuerzo notable, sólo 13.8% de todos los estudiantes matriculados en instituciones de educación superior reciben una beca de algú n tipo, comparado con el 51% en los Estados Unidos. Además, las cantidades entregadas no son suficientes para pagar los aranceles en forma completa. M enos de la mitad de los estudiantes de los más bajos quintiles de ingreso recibe una beca. Sólo 30 % de los estudiantes de estos quintiles matriculados en universidades que no pertenecen al C RUC H, y 40 % de los estudiantes de IPs de estos quintiles, tienen un cré dito C AE. L a probabilidad de obtener becas y pré stamos de apoyo es notablemente baja en los C FT s, aunque los C FT s preparan a un alto nú mero de los estudiantes más pobres. Sólo 20 % de los estudiantes de C FT del primer y segundo quintil tienen un pré stamo C AE. El nuevo programa de pré stamos para estudiantes (C AE) presenta varias características positivas, incluyendo su capacidad de captación (lev er ag e) de capital privado, el hecho de que la responsabilidad de la garantía financiera contra la morosidad sea de las universidades mismas, y el vínculo con el proceso de acreditación. Es el instrumento financiero con impacto más positivo desde el punto de vista de la redistribución de recursos pú blicos a estudiantes de bajos ingresos. L a implementación del sistema de aranceles de referencia ha demostrado ser problemático, debido a la complejidad de su metodología.
R e c o m e n d a c io n e s A d m is ió n y r e te n c ió n Se debería estimular vigorosamente las iniciativas de mejoramiento escolar que ya están proceso, para mejorar la educación de los alumnos más pobres y los que asisten a escuelas municipales.
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Se propone un análisis y revisión de la PSU, para tratar los problemas de equidad que afectan a los jóvenes chilenos cuyas familias y circunstancias escolares los ponen en desventaja al competir por cupos en la educación superior y para poder detectar mejor aqué llos que tienen mayores probabilidades de beneficiarse con la educación superior. Se sugiere dos opciones, basadas en la ex periencia internacional. L a primera, es cambiar a una prueba o ex amen de egreso de la educación media que tambié n establezca el estándar mínimo para la admisión a la universidad. L a segunda opción es reformar la PSU incluyendo ensayos ex tensos y tests de capacidad de razonamiento y potencial de aprendizaje. Se proponen algunos cambios a las etapas post PSU del sistema de admisión a la universidad. Sería ú til para los postulantes y para asegurar la transparencia si las universidades privadas de C hile se unieran con las universidades C RUC H en un sistema comú n de asignación de vacantes, incluyendo una central de procesamiento de las postulaciones. Para permitir que el sistema de asignación comú n preste servicio a más universidades con una gama de orientaciones más amplia, y para mejorar las probabilidades de los estudiantes menos aventajados de obtener cupos en sus instituciones preferidas, se propone cambiar la práctica actual del C RUC H de asignar cupos segú n el puntaje total basado en la PSU, a un sistema de admisión más multi-dimensional en el cual se estimule a las universidades a adoptar criterios objetivos apropiados a sus variadas orientaciones y (si así lo deciden) dar prioridad a los postulantes de grupos menos aventajados o poco representados. Se sugieren maneras de protección contra la adopción de criterios no objetivos o prácticas de admisión cuestionables. Se sugiere que el M IN EDUC ex plore las opciones para ayudar a los jóvenes de L iceos con menos ventajas que tienen aspiraciones de ir a la universidad, a prepararlos para la prueba nacional de ingreso a la universidad o test de egreso de educación media. El M IN EDUC tambié n podría pensar en financiar cursos de “ acceso” , sin costo o de bajos aranceles, para capacitar a los jóvenes de grupos poco representados y que tienen potencial universitario, pero que salieron del colegio sin aprobar la prueba de admisión universitaria, para que califiquen para el entrar a la universidad. Una prueba de capacidad de razonamiento verbal y no verbal, tambié n conocida como una prueba de aptitud, evaluaría el potencial universitario. Se proponen más medidas para ayudar a la permanencia de jóvenes mal preparados que vienen de grupos de ingreso más bajo y escuelas municipales, ofreciendo despué s de la admisión, cursos de “ refuerzo de conocimientos” para mejorar las probabilidades de completar sus estudios antes de que los alumnos comiencen el currículo formal universitario. L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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T ambié n hay una responsabilidad de las universidades chilenas de adaptar las ex igencias iniciales de cursos, currículos y enseñanza a la mayor diversidad estudiantil de hoy, como parte de su responsabilidad de ayudar a cada estudiante para que logre graduarse. Se sugiere que el M IN EDUC acuerde con las instituciones uno o más objetivos relacionados con la tasa de finalización o permanencia y establezca un sistema para recolectar las estadísticas correspondientes.
A y u d a e s tu d ia n til Por razones de equidad y eficiencia, se propone que el M IN EDUC fusione todos los programas de becas ex istentes en uno solo, con un pequeño nú mero de opciones, y tambié n fusionar los dos programas de cré ditos estudiantiles actuales. Sería preferible fusionar los dos programas de pré stamos en el modelo C AE más bien que en el FSC U, porque el C AE es más promisorio ya que es más sostenible. El C AE podría hacerse más eficiente al introducir un elemento de pago contingente al ingreso o, por lo menos, siguiendo un programa de pago graduado que reflejara mejor la curva de ingresos de los graduados. Se debería hacer serios esfuerzos para llegar a una proporción más alta de alumnos necesitados. Debido al alto costo privado de estudiar en C hile, el gobierno debería ex pandir las oportunidades de becas y cré ditos aú n más, y asegurarse de que las condiciones de todos los programas sean equitativas y apropiadas, teniendo en cuenta la diversidad de los estudiantes y los variados objetivos de la educación superior. L a meta debe ser asegurarse de que ningú n estudiante calificado se vea impedido de ingresar y completar la educación terciaria por razones financieras ya sea en una universidad o en el sector no universitario. El M IN EDUC debería estudiar cuidadosamente las ventajas y desventajas de mantener el sistema de aranceles de referencia en la forma compleja que tiene actualmente. Una manera más simple de establecer niveles de aranceles de referencia sería clasificar las cinco mejores universidades segú n su evaluación en el proceso de acreditación. Algunas medidas complementarias para proteger a los estudiantes de un aumento ex cesivo de los aranceles podrían ser: i) ex igir que las instituciones de educación superior cuyos aranceles aumentan más rápidamente que el promedio nacional, que justifiquen por qué sus costos han crecido desproporcionadamente; o ii) publicar una lista de las instituciones cuyos precios sobrepasan el promedio nacional.
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R efer encias B eatrice Avalos (20 0 3) Paridad de G é nero e Igualdad en C hile. Santiago. www.puc.cl/webpuc/piloto/p_ estudiantes.html www.estudie.cl O C DE (20 0 7), Education at a Glance. Paris: O C DE. O C DE (20 0 7), Econom ic S ur v ey s : C h ile. Paris: O C DE.
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A n ex o M e to d o lo g ía A p lic a d a p a r a R e a liz a r e l A n á lis is d e I n c id e n c ia d e lo s B e n e fic io s Se trató de medir el impacto de equidad de los fondos pú blicos en la educación terciaria en C hile (T abla 3.12 del tex to principal). Para cada tipo de mecanismo financiero, la tabla muestra la distribución de recursos recibidos por grupos de cada de quintil. T ambié n computa el efecto distributivo de los fondos pú blicos en la educación terciaria, agregando todos los recursos de diferentes instrumentos de asignación que son captados por cada grupo de ingreso. Si la parte de los recursos es igual o mayor que la parte de ese grupo en la población estudiantil general, el mecanismo es neutral o tiene un efecto distributivo positivo. Una parte menor significa que el mecanismo es regresivo desde un punto de vista de equidad. L os datos sobre la distribución de los estudiantes por quintil de ingreso están disponibles en el Informe de Antecedentes y varias otras publicaciones, usando la Encuesta C ASEN de 20 0 6 como fuente de información. L a encuesta familiar contiene información sobre ingresos, gastos y asistencia a la universidad. Algunas universidades, especialmente la Universidad de C hile y la Universidad C atólica de C hile, tambié n han compartido información de sus estudiantes por quintil de ingreso. Se usaron dos mé todos para calcular la cuota de recursos recibidos, dependiendo de la naturaleza del mecanismo de financiamiento. Para los mecanismos que asignan dinero directamente a los estudiantes, el análisis se basa en estadísticas oficiales del M IN EDUC (para programas de becas y cré dito universitario subsidiados, FSC U) e IN G RESA, para el programa de pré stamos garantizados (C AE), mostrando la distribución de recursos entre varios grupos de ingreso. L os datos sobre la distribución del AFI por grupos de ingreso y tipos de institución de educación terciaria son proporcionados por el C onsejo Superior de Educación. En el caso de las otras categorías de recursos que se entregan a las instituciones mismas (AFD, M EC ESUP, C O N IC Y T ), el supuesto es que, por cada instrumento, un quintil dado recibe, dentro de la institución, una cuota de recursos equivalente a su proporción en la población general de estudiantes. Por ejemplo, la tabla construida para calcular la distribución de recursos AFD toma las cantidades recibidas por la Universidad de C hile y las divide por esa cantidad entre los quintiles de alumnos aplicando su cuota L A EDUC AC IÓ N SUPERIO R EN C HIL E – ISB N 978-92-64-0 5414-1 © O C DE Y EL B IRD/B AN C O M UN DIAL 20 0 9
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respectiva de matrícula. L a Universidad C atólica sigue el mismo mé todo y luego, para las universidades del C RUC H restantes, tomadas como si fueran una sola universidad, en ausencia de datos precisos sobre la distribución de estudiantes por quintil para cada una de las 23 universidades restantes. Es importante ver que comparar la incidencia del gasto pú blico no da toda la información. Si estuvieran disponibles los datos de los aranceles reales pagados por estudiantes de varios grupos de ingreso, el análisis completo de la incidencia de los beneficios vería los gastos fuera de la recuperación de los costos de aranceles, los gastos de bolsillo no arancelarios, y el valor del tiempo durante el cual se asiste a la institución de educación terciaria, para poder asegurar la capacidad de pagar este tipo de educación.
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C a p ítu lo 4 . R e le v a n c ia
Este capítulo comienza analizando el mercado laboral para el trabajo calificado, la opinió n de los empleadores con respecto a los profesionales univ ersitarios en C h ile y la disponibilidad de informació n para los usuarios del sistema educacional. L ueg o analiza las oportunidades de prog resió n q ue facilitan seg uir estudios a trav é s de diferentes niv eles y formas de aprendizaje: desde las escuelas al lug ar de trabajo y desde centros de capacitació n a trav é s de los distintos tipos de instituciones de educació n superior (C F T s, IP s y univ ersidades). U n aná lisis de la internacionalizació n de la educació n terciaria en C h ile destaca la importancia de los lazos de cooperació n con socios ex tranjeros para mejorar la competitiv idad internacional del país. S e discuten á reas clav es de acció n y el capítulo concluy e con recomendaciones para mejorar la relev ancia de los cursos y de los currículos q ue incluy en: i) el fortalecimiento de los v ínculos entre la educació n terciaria y el mercado laboral mediante una mejor informació n actualizada y una may or participació n de los empleadores; ii) la creació n de nuev os itinerarios a trav é s del sistema educacional q ue se podrían facilitar estableciendo un M arco N acional de C alificaciones y un C entro de Informació n de R econocimiento N acional; y iii) una estrateg ia para internacionalizar má s el sistema de educació n terciaria en C h ile, incluy endo el desarrollo má s sistemá tico de un seg undo idioma y aumentando el intercambio internacional y los prog ramas acadé micos ex tranjeros. El g o b ie rn o d e Ch ile , c o n s c ie n te d e q u e la p ro d u c tiv id a d la b o ra l s e rá d e te rm in a n te p a ra e l c re c im ie n to e c o n ó m ic o , e s tá d e c id id o a q u e Ch ile c o n tin ú e a u m e n ta n d o la s fo rta le z a s e d u c a tiv a s y re s u lta d o s lo g ra d o s h a s ta a h o ra , p a ra c o m p e tir c o m o u n a s o c ie d a d d e c o n o c im ie n to e n u n a e c o n o m ía c a d a d ía m á s g lo b a liz a d a . En e l Ín d ic e d e Co m p e titiv id a d d e l F o ro Ec o n ó m ic o Mu n d ia l (W EF ) Ch ile tie n e u n ra n k in g to ta l d e 26 e n tre 13 1 p a ís e s y s e m a n tie n e c o m o la e c o n o m ía m á s c o m p e titiv a d e Am é ric a La tin a . Un o d e lo s p ila re s d e e s te ín d ic e s e re fie re a la c a lid a d d e la e d u c a c ió n LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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s u p e rio r, a la c a p a c ita c ió n y a l re q u is ito d e la s e c o n o m ía s c o m p e titiv a s d e “ fo rm a r re s e rv a s d e tra b a ja d o re s b ie n c a lific a d o s q u e s e a n c a p a c e s d e a d a p ta rs e rá p id a m e n te a u n e n to rn o c a m b ia n te ” . Pa ra lle g a r a u n s is te m a d e c la s ific a c ió n , la W EF m id e la s ta s a s d e m a tríc u la s e c u n d a ria y te rc ia ria y ta m b ié n la c a lid a d d e la e d u c a c ió n s e g ú n la e v a lu a c ió n q u e h a c e n lo s e m p re s a rio s . Má s a ú n , “ n o s e d e b e s u b e s tim a r la im p o rta n c ia d e u n a c a p a c ita c ió n v o c a c io n a l y c o n tin u a e n e l tra b a jo , d e s c u id a d a p o r m u c h a s e c o n o m ía s , p o rq u e a s e g u ra u n a c o n s ta n te a c tu a liz a c ió n d e la s d e s tre z a s d e lo s tra b a ja d o re s q u e s e a d a p ta n a la s c a m b ia n te s n e c e s id a d e s d e l s is te m a p ro d u c tiv o ” .1 El Ra n k in g d e Ch ile e n e l W EF d e Ed u c a c ió n Su p e rio r y Ca p a c ita c ió n e s e l lu g a r 42 e n tre 13 1 p a ís e s q u e lo u b ic a p o r s o b re s u s v e c in o s la tin o a m e ric a n o s , p e ro m á s b a jo q u e to d o s lo s p a ís e s d e la OCDE, c o n e x c e p c ió n d e Lu x e m b u rg o , T u rq u ía y Mé x ic o . T a b la 4.1 R a n k in g (d e 131 p a ís e s ) p o r s u b -ín d ic e d e e d u c a c ió n s u p e r io r y c a p a c ita c ió n , e n p a ís e s s e le c c io n a d o s d e la O C D E y d e A m é r ic a L a tin a , C h in a e I n d ia : 2 0 0 7 -2 0 0 8 Países F in lan d ia S u ec ia D in am arc a T a ip e i C h in a E s ta d o s U n id o s Nu e v a Z e la n d a C anadá A u s tra lia R e in o U n id o
R an k in g 1 2 3 4 5 12 13 14 15
Países F ran c ia Irlan d a E sp añ a C h ile In d ia B ra s il U ru g u a y M é x ic o C h in a
R an k in g 18 21 31 42 55 64 67 72 78
Fuente: Foro Económico Mundial, 2007-2008 http://www.gcr.weforum.org.
En s u es tudio s ob re el Clima de Inv ers iones , el B anco Mundial, al dis cutir s u Índice de Economía del Conocimiento para Chile, s e refiere al “ nú mero ins uficiente de trab ajadores té cnicos y profes ionales ” del país , como un des afío clav e de capital humano2 y s e refiere a “ la percepción de los empleadores de q ue la ins uficiencia de trab ajadores calificados es uno de los may ores ob s tá culos para el crecimiento” .3 El Cons ejo de Innov ación para la Competitiv idad de Chile informó al eq uipo rev is or q ue ex is te gran preocupación en Chile s ob re la calidad y 1
W orld Economic Forum. Informe s ob re Competiv idad G lob al 2007-2008. P á g. 3 http://www.gcr.weforum.org/.
2
W orld B ank , Es tudio de Clima de Inv ers iones , pá g. 36.
3
R es umen ICS pá gina 23. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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relev ancia de gran parte del s is tema de educación s uperior y capacitación y entregó una lis ta de prob lemas q ue deb en s er ab ordados como parte de la es trategia de gob ierno. A lgunos de é s tos s on: la dis ponib ilidad de s is temas de información adecuados y de fá cil acces o a los us uarios para ay udar a los futuros es tudiantes y a s us familias en la elección de carreras e ins tituciones ; la rapidez y capacidad de ab s orción de titulados q ue tiene el mercado lab oral; el tiempo q ue toma graduars e en la may oría de las dis ciplinas ; la calidad y relev ancia de capacitación en Centros de Formación T é cnica (CT F); el limitado é nfas is q ue s e pone en la flex ib ilidad y en las competencias gené ricas dentro de los programas acadé micos ; la neces idad de lograr mejores v ínculos entre la capacitación formal e informal; y la neces idad de des arrollar un marco de aprendiz aje permanente. L os capítulos pos teriores de es te informe tratará n los temas de gob ernab ilidad, calidad y financiamiento de la educación terciaria en Chile; es te capítulo analiz a el mercado para trab ajadores capacitados y los puntos de v is ta de los empleadores con res pecto a los titulados de la educación terciaria en Chile. Es te capítulo tamb ié n rev is a la dis ponib ilidad de información para los us uarios del s is tema de educación y la dis ponib ilidad de oportunidades educacionales para facilitar la progres ión a trav é s de dis tintos niv eles y formas de aprendiz aje, des de la es cuela al lugar de trab ajo y des de la capacitación a la educación s uperior, ademá s ex amina las b arreras q ue impiden una elección indiv idual en es ta etapa. L a neces idad de reorientar los programas ex is tentes para incluir competencias gené ricas y adq uirir un mejor manejo de un s egundo idioma, como as imis mo reformas a todo el s is tema para enfrentar temas como la ex ces iv a duración de algunos es tudios y la neces idad de des arrollar una es trategia q ue mejore la internacionaliz ación. El capítulo concluy e indicando opciones de políticas y recomendaciones para enfrentar es tos temas .
P r o v is ió n d e e d u c a c ió n te r c ia r ia e n C h ile D e acuerdo con la T ab la 1.1, los principales prov eedores de educación terciaria en Chile s on las 61 univ ers idades . El s is tema de educación té cnica terciaria, conocida tamb ié n como s ector no-univ ers itario, es tá compues to de los Ins titutos P rofes ionales (IP s ), q ue ofrecen programas profes ionales de 4 añ os y programas té cnicos de 2-2.5 añ os , conducentes a grados té cnicos s uperiores , y Centros de Formación T é cnica (CFT s ), q ue normalmente ens eñ an programas q ue duran 2 a 2.5 añ os . A lgunos CFT s s on adminis trados por las univ ers idades a las cuales es tá n afiliados . L a política del gob ierno chileno ha s ido mantener es te s is tema b inario de educación terciaria al mis mo tiempo q ue s e des arrollan incentiv os para es timular a los
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es tudiantes de los IP s y CFT s para q ue s igan es tudios univ ers itarios cuando s ea apropiado. L os req uis itos para ingres ar a los IP s y a los CFT s no s on los mis mos de las univ ers idades . A menudo – generalmente para ingres ar a los CFT s – b as ta con la licencia de educación media y no s e req uiere hab er rendido la P S U . L os 43 IP s ex is tentes s on priv ados y autofinanciados . S u matrícula en 2007 as cendió a 133 000 es tudiantes . L os 105 CFT s tamb ié n s on priv ados y s e autofinancian. S u matrícula en 2007 fue cerca de 79 000, s umando una matrícula total en educación terciaria té cnica de 212 000. Como y a s e mencionó en el Capítulo 3 referente a A cces o y Eq uidad, los alumnos de IP s y CFT s tienen menos pos ib ilidades q ue los univ ers itarios , particularmente del CR U CH , de ob tener b ecas o pré s tamos para ay udarlos a financiar s us es tudios . A lgunos es tudiantes de b ajos recurs os de los IP s y CFT s con ex celentes notas de educación media (N EM) pueden optar a las B ecas N uev o Milenio (B N M) o las B ecas de Ex celencia A cadé mica (B EA ) des tinadas al 5% de los mejores es tudiantes de cualq uier es cuela pú b lica. S in emb argo, de acuerdo con la T ab la 3.8, en 2007 s e b eneficiaron 26954 es tudiantes en b as e a los dos es q uemas indicados y s in duda, muchas de las 4196 b ecas B EA fueron otorgadas a alumnos univ ers itarios . P or lo tanto, el total de es tudiantes de IP s o CFT s cuy os es tudios s on financiados con b ecas de fondos pú b licos s e calcula en 23 000 a 25 000, es decir, uno de cada nuev e es tudiantes de IP s y CFT s . P or lo tanto, s iete de ocho deb en financiars e s us es tudios , aunq ue aq uellos q ue egres an con muy b uenas calificaciones q ue as is ten a ins tituciones acreditadas pueden pos tular a pré s tamos dis crecionales b ajo el es q uema de cré ditos CA E, q ue es relativ amente nuev o.
E l m e r c a d o p a r a tr a b a ja d o r e s c a lific a d o s A partir del añ o 2000 ha hab ido una mejora moderada en las tas as de des empleo en Chile, cuy os niv eles , aunq ue s on may ores q ue lo des eab le, no s on es pecialmente altas de acuerdo a es tá ndares internacionales (v er T ab la 4.2). El des empleo s e concentra fuertemente en grupos jóv enes , lo q ue hace s uponer q ue los jóv enes q ue terminan el s is tema es colar demoran mucho en encontrar un trab ajo fijo.
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T ab la 4.2 C h ile : ta s a s d e d e s e m p le o p o r e d a d e s , 2 0 0 0 -2 0 0 6
T o d a s la s e d a d e s 15-19 20-24 25-29 30-59 60+
2000 8.3 25.2 18.4 11.1 5.9 3.6
P o rc e n ta je s 2001 2002 7.9 7.8 25.7 29.3 17.0 17.8 11.0 11.1 5.6 5.4 2.8 2.3
2003 7.4 26.6 17.2 11.3 5.1 2.2
2004 7.8 20.9 17.8 11.2 5.7 2.8
2005 6.9 23.8 15.5 11.0 4.9 2.0
20061 6.0 20.3 13.7 9.3 4.2 2.1
1
N o ta : Camb ios de metodología en 2006 no permiten una comparación es tricta con añ os anteriores . Fuente: B as e de datos IL O , b as ada en es tudios del ú ltimo trimes tre de cada añ o.
S ólo hay información dis ponib le s ob re niv eles de des empleo por niv el educacional para 2006 (T ab la 4.3), pero es to confirma el hecho q ue las peores tas as corres ponden a pers onas con educación s ecundaria o terciaria incompleta. T ab la 4.3 T a s a s d e d e s e m p le o s e g ú n n iv e l d e e d u c a c ió n 2 0 0 6 (% ) T o ta l
6.0
M e n o s q u e p rim a rio P rim a rio S e c u n d a rio
3.8 4.1 7.1
A lg u n o s te rc ia rio s P rim e r g ra d o o e q u iv a le n te S in id e n tific a r
7.2 5.2 1.3
Fuente: B as e de datos IL O , b as ado en inv es tigaciones en el ú ltimo trimes tre de cada añ o.
A unq ue hay limitada información cons is tente s ob re tendencias del mercado lab oral en Chile, y es es pecialmente es cas a con res pecto a los graduados del s is tema de la educación terciaria, la información ex is tente indica q ue terminar la educación terciaria univ ers itaria res ulta atractiv o en cuanto a oportunidades de trab ajo. El MIN ED U C tiene un s itio de internet (www.futurolab oral.cl) q ue entrega información s ob re la ex periencia en el mercado lab oral de es tudiantes titulados recientemente en 100 á reas , q ue cub ren aprox imadamente un 75% de todas las carreras té cnicas y profes ionales . L a v ers ión má s reciente de es te s itio, en enero 2008, contiene información s ob re la s ituación de 2005 y s e b as a en los ingres os detectados L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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a trav é s de declaraciones de impues tos de cerca del 94% de q uienes s e graduaron en 2000 y 2001. Es ta información indica una “ tas a de retorno” aprox imada del tiempo adicional en cada niv el de educación, b as ada en el ingres o promedio recib ido por aq ué llos q ue ingres aron al mercado lab oral des pué s de completar dicho niv el, en comparación con q uienes lo hicieron luego de completar el niv el inmediatamente inferior. El retorno al ob tener un título univ ers itario, comparado con s ólo hab er completado la educación s ecundaria fue muy alto, 19.4% . El retorno de titulados de un IP fue 13.2% y de un CFT , 10.4% . S e deb e mencionar q ue la “ inv ers ión” s ob re la cual s e calcula es te retorno es el ingres o priv ado q ue no s e ha recib ido al no hab er ingres ado antes al mercado lab oral. Es to no incluy e el gas to pú b lico o el priv ado de la educación s uperior. El s itio de internet informa no s ólo s ob re el ingres o medio (calculado en v alores de 2006) de cada campo lab oral en el s egundo y cuarto añ o pos teriores a la graduación, s ino tamb ié n los ingres os , des pué s de cuatro añ os , de los percentiles má s altos y los má s b ajos , 10° y 25° . Es to confirma claramente q ue los titulados de univ ers idades pueden tener ex pectativ as de ingres os má s altos q ue los egres ados de IP s o, con may or raz ón, de los CFT s . L a T ab la 4.4 mues tra la información clav e res pectiv a del s itio de internet. L os ingenieros en minas percib en los s ueldos promedios má s altos , des pué s de cuatro añ os (CL P 2.3 millones mens uales , en 2006) y de ellos , un 25% ganab a má s de 2.85 millones . En general, y dentro de lo predecib le, los may ores s ueldos entre los titulados univ ers itarios eran de los ingenieros , ab ogados o en á reas de la s alud; todas las 14 es pecialidades q ue ganab an má s de CL P 1 millón mens uales des pué s de 4 añ os eran en es tos campos . L os ingres os má s b ajos eran en educación y de é s tos , los mejor pagados eran los profes ores de matemá ticas (CL P 591 000), mientras q ue las educadoras de pá rv ulos percib ían s ólo CL P 309 000 mens uales . L os titulados de IP s mejor pagados eran los es pecialis tas en IT (CL P 730 000) y los q ue recib ían menos eran los dis eñ adores de interiores (CL P 309 000) L os peor pagados de todas las carreras eran los as is tentes de ob s tetricia q ue es tudiaron en CFT s , con CL P 238 000 mens uales , el 10% de los cuales recib ía menos de CL P 147 000 mens uales . Como es de es perar, la diferencia relativ a entre las carreras mejor pagadas y las peor pagadas aumenta con la ex periencia, lo q ue q ueda demos trado por el aumento relativ o de los s ueldos entre el s egundo y el cuarto añ o.
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T ab la 4.4 L a s 15 c a r r e r a s m e jo r p a g a d a s y la s 15 p e o r p a g a d a s C u rs o s R e q u e rid o s
U U U U U U U
n iv e rs id a d n iv e rs id a d n iv e rs id a d n iv e rs id a d n iv e rs id a d n iv e rs id a d n iv e rs id a d
U n iv e rs id a d U n iv e rs id a d U n iv e rs id a d U n iv e rs id a d U n iv e rs id a d U n iv e rs id a d U n iv e rs id a d U n iv e rs id a d CFT CFT CFT CFT IP CFT CFT U n iv e rs id a d CFT CFT CFT CFT CFT CFT CFT
C a rre ra
In g e n ie ría e n M in a s G e o lo g ía In g e n ie ría E lé c tric a M e d ic in a In g e n ie ría C iv il L e ye s In g e n ie ría In d u s tria l ( y m e n c io n e s ) In g e n ie ría e n C o m p u ta c ió n In g e n ie ría E le c tró n ic a In g e n ie ría M e c á n ic a y M e ta lú rg ic a In g e n ie ría Q u ím ic a In g e n ie ría e n C o n s tru c c ió n C iv il A d m in is tra c ió n d e E m p re s a s O d o n to lo g ía Q u ím ic a F a rm a c é u tic a T é c n ic o e n A d m in is tra c ió n d e R e c u rs o s H u m a n o s T é c n ic o L e g a l C o n ta b ilid a d y T é c n ic o e n C o m p u ta c ió n T é c n ic o e n G a s tro n o m ía y C o c in a In te rn a c io n a l D is e ñ o d e A m b ie n te s y A rq u ite c tu ra d e In te rio re s (IP ) T é c n ic o F o re s ta l T é c n ic o e n A d m in is tra c ió n H o te le ra E d u c a c ió n P a rv u la ria T é c n ic o e n A d m in is tra c ió n d e E m p re s a s T é c n ic o e n E n fe rm e ría S e c re ta ria b ilin g ü e T é c n ic o e n T u ris m o T é c n ic o d e L a b o ra to rio D e n ta l S e c re ta ria C o m p u ta c io n a l T é c n ic o e n O b s te tric ia
S u e ld o m e n s u a l S egundo año ('000 2006 C L P ) 1 761 1 558 1 169 1 039 1 111 923 1 035
S u e ld o m ensual C u a rto a ñ o ('000 C L P ) 2 302 1 814 1 399 1 349 1 338 1 300 1 294
% a u m e n to d e in g re s o e n tre e l segundo y c u a rto a ñ o s 31 16 20 30 20 41 25
% e m p le a d o e lse gu nd o año
% e m p le a d o e l c u a rto a ñ o
99 95 98 95 98 92 96
99 97 98 98 98 96 98
1 093
1 254
15
98
99
1 037 909
1 196 1 177
15 29
94 95
97 98
837 864
1 156 1 075
38 24
95 96
99 98
805
1 017
26
91
96
838 881
1 015 982
21 11
99 99
100 100
304
335
10
69
76
298 304
334 330
12 9
54 63
67 72
302
324
7
54
63
247
319
29
75
80
316 275
319 318
1 16
57 49
67 70
276 293
309 308
12 5
73 81
85 87
260
285
10
74
82
255 239 231
281 275 262
10 15 3
64 54 47
74 67 56
239
251
5
62
65
220
238
8
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Fuente: www.futurolab oral.cl. L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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El s itio web tamb ié n entrega información s ob re el porcentaje de titulados en 2000 y 2001 en cada á rea, q ue es tab an trab ajando por s egundo y cuarto añ o, y los s ectores económicos en q ue encontraron trab ajo. Es to confirma q ue un título univ ers itario es una gran ay uda para encontrar empleo. D e las 18 profes iones en q ue por lo menos un 98% de los titulados es tab an trab ajando cuatro añ os des pué s de recib irs e, todos , con ex cepción de b ib liotecarios y profes ores de matemá ticas , trab ajab an en el á rea de s alud o de ingeniería. D e las 53 á reas en q ue por lo menos un 90% tenía trab ajo, 46 req uerían de un título univ ers itario. P or el contrario, 16 de las 22 á reas en q ue menos de 80% tenía empleo des pué s de cuatro añ os , corres pondían a titulados de CFT s . El hecho de q ue en cas i la mitad de las es pecialidades de carreras má s del 10% de los graduados no tenían trab ajo refleja una permanente preocupación acerca del empleo, es pecialmente entre aq uellos s in una educación univ ers itaria completa. H ay q ue tomar en cuenta, s in emb argo, q ue algunos de q uienes no tenían trab ajo podrían no es tar b us cando empleo o no lo des eab an. P or ejemplo, alrededor del 20% de los decoradores de interiores s in trab ajo podrían hab er dejado de trab ajar por raz ones familiares o de otra índole; má s del 80% de los es tudiantes q ue s e matricularon en curs os de decoración interior eran mujeres (otro hecho interes ante de www.futurolab oral.cl) y la participación femenina en el mundo lab oral en Chile es relativ amente b aja, como ob s erv a el Informe Económico de la O CD E, de 2007. T amb ié n es pos ib le q ue los es tudios en q ue s e b as a es te s itio de internet s ub es timen el autoempleo informal y /o el trab ajo en empres as familiares . El s itio web s e refiere a las altas tas as de des erción q ue afectan la may oría de los curs os univ ers itarios . Indica fechas de matrícula y de graduación, pero no por una cantidad de añ os s uficiente como para compararlas con res pecto a una cohorte en particular. S in emb argo, llama la atención q ue, por ejemplo, en 2004 en el á rea de “ arte y arq uitectura” , 1 736 pers onas ob tuv ieron calificaciones de niv el univ ers itario, pero 6 195 s e matricularon en curs os univ ers itarios por primera v ez . El A nuario Es tadís tico del Minis terio de Educación indica q ue la matrícula anual promedio en es tos curs os fue de aprox imadamente 23 784 entre 2000 y 2004. A un cuando es tas cifras han tenido algú n aumento, es tá claro q ue la cantidad de alumnos q ue comenz aron los primeros curs os y la de los q ue los completaron, s on de magnitud totalmente dis tinta. Es te s itio web res ulta muy ú til para los analis tas q ue b us can información referente al mercado lab oral. L a información q ue entrega puede s er potencialmente ú til para el des arrollo de políticas (aunq ue pos ib lemente los encargados de des arrollar políticas tienen información má s completa y no dependen del s itio web en s í). P or ejemplo, hay datos s ob re la cantidad de L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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profes ionales en determinadas á reas y la proporción de ellos q ue s on menores de 35 añ os . Menos de 20% de los 50 000 profes ores de ens eñ anz a b á s ica s on menores de 35 añ os , lo q ue hace pens ar q ue hab ría q ue hacer ajus tes a las políticas para as egurar el reemplaz o de los profes ores q ue jub ilen. A ctualmente, s ólo cerca del 63% de los profes ores de ens eñ anz a b á s ica calificados es tá n trab ajando como profes ores cuatro añ os des pué s de graduars e. L os principales cons umidores del s itio web , s in emb argo, no s on analis tas s ino potenciales es tudiantes q ue es tá n a punto de tomar la decis ión má s importante de s u v ida has ta es e momento, y las pers onas q ue les acons ejan dentro de s u familia y de la es cuela. En es te s entido, el s itio web puede s er de gran utilidad. S upongamos q ue un jov en de 16 añ os des ea s er v eterinario, puede v er q ue los niv eles de s ueldo parecen raz onab les : los titulados es tab an ganando CL P 708 000 des pué s de un mes y es tá n en el lugar 28 en la lis ta de carreras . El 10% má s alto ob tuv o CL P 1.2 millones , lo q ue es atractiv o, pero en el rango má s b ajo, el 10% s ólo ob tuv o CL P 243 000. L as pers pectiv as de empleo s on un poco má s b ajas : con una tas a de empleo de 90% des pué s de cuatro añ os , medicina v eterinaria es tá en el lugar 52 en el rank ing de 100 carreras . A ú n má s importante, la prob ab ilidad de encontrar trab ajo como v eterinario es mucho má s b aja. En 2005, hab ía s ólo 5 732 v eterinarios en Chile de los cuales un 51% tenían menos de 35 añ os . S ólo en 2004, hab ía 2 814 alumnos comenz ando los es tudios de v eterinaria, cas i la mitad del total de los profes ionales . A ú n cuando es ta información no permite s eguir el progres o de ninguna cohorte indiv idual, s e puede v er q ue en 2002-4 s e titularon 415 en promedio, lo q ue s ugiere q ue aunq ue la tas a de des erción deb e hab er s ido muy alta, el nú mero de titulados ex cedió cons iderab lemente la reducción natural del contingente de v eterinarios . Es muy difícil para cualq uier pers ona, y má s aú n para un ans ios o jov en de 16 añ os , des cub rir cuá ntos nuev os titulados efectiv amente encontrará n trab ajo con animales enfermos o q ué hace el res to de ellos . S ólo un 7% ingres a al s ector agropecuario mientras el 21% es tá en el á rea comercial. S e s upone q ue en es e porcentaje s e incluy e a todos aq ué llos q ue ejercen la prá ctica priv ada. P or el contrario, un 41% s e div ide en partes cas i iguales entre indus trias no metá licas y s erv icios s ociales y de s alud pú b lica y un 31% es tá repartido en otros s ectores de la economía. El ejemplo anterior ilus tra un prob lema del s itio web . L a información dis eñ ada para ay udar a pos ib les electores de carreras es tá mez clada con otra q ue puede interes ar s ólo a los analis tas del mercado lab oral. A y uda muy poco a los potenciales es tudiantes , s us padres , profes ores e inclus o orientadores v ocacionales , para permitirles interpretar los datos . Finalmente, el eq uipo rev is or s e enteró de muchas críticas en el s entido de q ue la información del s itio internet no es tá actualiz ada. H as ta cierto L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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punto, es to es inev itab le. L a información neces aria para indicar, en 2001, el des empeñ o de los graduados en el mercado lab oral cuatro añ os des pué s de recib irs e, no s e podía informar has ta q ue la información para el añ o 2005 es tuv iera dis ponib le y , ob v iamente, s e req uiere tiempo para pres entar la información en la forma compleja q ue req uiere la pá gina web . D es de el punto de v is ta del futuro alumno univ ers itario q ue es té b us cando q ué carrera s eguir y q ue no es pere graduars e antes del añ o 2013, es ta información puede no parecer muy ú til, pues refleja la compos ición del mercado lab oral del pas ado, má s b ien q ue entregar un aná lis is de las pos ib les futuras tendencias ; pero deb e s er mejor q ue el cons ejo no informado de amigos y parientes . Es inherente a la elección de una carrera, q ue la s ituación lab oral del momento puede no s er una b uena indicación de las oportunidades q ue es tará n dis ponib les des pué s de v arios añ os de es tudios , cuando finalmente s e ob tenga el título. S in emb argo, s e podría hacer mucho má s para ev aluar las pos ib les ex pectativ as de trab ajo en cada á rea, junto con cons ejos ú tiles , tal v ez preparados por un profes ional ob jetiv o y res petado. L as as ociaciones de profes ionales y los periodis tas tamb ié n s on otras fuentes de aná lis is y cons ejo, pero deb e hacers e en forma cuidados a – poner demas iado é nfas is en la pos ib le es cas ez o ab undancia de algunas competencias en es pecial, podría hacer v ariar en forma ex agerada las preferencias de los egres ados de educación s ecundaria. Es to no q uiere s ugerir, naturalmente, una v uelta a la prá ctica, y a des acreditada, de planificación de la fuerz a lab oral. En todos los país es , la s ituación actual del mercado lab oral e inclus o la v is ión de futuro de ex pertos , s ólo s erv irá n como una guía limitada para la demanda futura. P or es o es tan importante, en una economía glob aliz ada con una tecnología y oportunidades comerciales q ue camb ian rá pidamente, q ue la educación terciaria es té alerta ante futuras incertidumb res ens eñ ando a s us es tudiantes las b as es fundamentales de des trez as trans ferib les . Má s adelante s e tratará es te tema nuev amente. U na v ez q ue el es tudiante ha decidido q ué carrera es tudiar tiene q ue v er s i ob tendrá los res ultados neces arios en la P S U y s i podrá pagar la matrícula. H ay q ue enfatiz ar q ue futur o la b o r a l de ninguna manera ha s ido creado como un s us tituto para la información del s ector terciario mis mo. U n s itio complementario, del Cons ejo S uperior de Educación (CS E) www.cs e.cl proporciona información actualiz ada s ob re los curs os dis ponib les , s us cos tos y caracterís ticas , como puntajes de alumnos matriculados y la cantidad de los ú ltimos q ue han ingres ado. P or ejemplo, a un interes ado en es tudiar v eterinaria, le indicaría q ue hay 31 ins tituciones en el país en q ue s e puede es tudiar es ta carrera. En enero de 2007, cinco de es tos programas de v eterinaria es tab an formalmente acreditados y la acreditación s eguía en proces o para los 26 res tantes . L os orientadores de las es cuelas , las univ ers idades y los s erv icios de mark eting s e encargan de ev aluar la calidad de las univ ers idades , as í como la rev is ta “ Q ué P as a” , q ue pub lica un rank ing L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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de las univ ers idades . El eq uipo s e enteró de q ue es to algunas v eces s e pres ta para ab us os pues algunas ins tituciones pub lican información poco fidedigna u ofrecen ex trav agantes incentiv os como parte de s us campañ as de relaciones pú b licas , es pecialmente durante los períodos de ins cripción y de matrícula. A unq ue cada v ez má s s e acepta la importancia de la acreditación, el pú b lico general, no parece aú n tener claro lo q ue s ignifica ins titución autónoma, acreditada (y por cuá ntos añ os ) y acreditación de programas acadé micos . El Minis terio de Educación o el Cons ejo S uperior de Educación deb erían proporcionar may or información con res pecto a las tas as de des erción y de titulación por programa acadé mico, as í como s ob re las diferencias entre ins tituciones y las raz ones de los alumnos dan para ab andonar los curs os . S e puede encontrar información s ob re programas acadé micos e ins tituciones en la clas ificación de ins tituciones q ue pub lica anualmente el diario má s grande del país , y en el s uplemento educacional de la rev is ta “ Q ué P as a” . O riginalmente, s e indicab an s ólo los rank ings a niv el ins titucional, pero pos teriormente s e pub licaron es tudios s ob re el niv el de programas acadé micos . L os rank ings es tá n enfocados en las univ ers idades : “ Q ué P as a” tiene un interé s limitado al informar s ob re los CFT s e IP s , pues to q ue s us pub licaciones es tá n dirigidas al s ector interes ado en ingres ar a las univ ers idades . L os rank ing us an un complejo conjunto de indicadores q ue incluy en la cantidad de acadé micos a tiempo completo y horario parcial, profes ores doctorados (P hD s ) y pub licaciones IS I como as imis mo los fondos des tinados a inv es tigación y el nú mero de añ os q ue la ins titución es tá acreditada. T amb ié n entrev is tan a los empleadores y han des arrollado una b as e de datos para el mercado lab oral con alrededor de 1 000 res pues tas . D eb ido a q ue la información cuantitativ a entregada por las ins tituciones es tá ampliamente difundida, no ex is te ningú n incentiv o para entregar información fals a q ue pueda traducirs e en mala pub licidad. L os rank ings tienen influencia porq ue s atis facen una neces idad de los es tudiantes y s us padres : “ los q ue pagan q uieren s ab er el v alor de lo q ue es tá n recib iendo” . A unq ue s e informó al eq uipo rev is or q ue algunas ins tituciones hacen algú n tipo de s eguimiento a los graduados – es pecialmente des de q ue s e definió como un elemento importante para el proces o de acreditación – uno de los res ultados de la pub licación de es tos rank ings puede s er q ue las univ ers idades s e han motiv ado para crear s us propios departamentos de aná lis is ins titucional, lo q ue ev entualmente podría contrib uir a ob tener mejores es tudios de s eguimiento de los egres ados . O tra fuente de información es la s ección s emanal s ob re temas de educación pub licada por el diario L a T ercera, q ue ob tiene s us datos s ob re el mercado lab oral de futur o la b o r a l.
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L o s e m p le a d o r e s L a Confederación de Empleadores informó al eq uipo rev is or q ue hay v acantes para trab ajadores capacitados en todos los s ectores productiv os de Chile y q ue no pueden llenars e porq ue el s is tema de educación no ha s ido capaz de manteners e al día con los camb iantes req uerimientos del mercado lab oral. L os datos entregados al eq uipo por la Confederación s ugieren q ue 30% de los jóv enes no tienen empleo porq ue s u educación y des trez as no s on relev antes al mercado lab oral y q ue un 55% de los q ue es tá n empleados no es tá n aplicando s us des trez as ni s us conocimientos .4 A demá s de los v acíos de información actualiz ada s ob re carreras y el mercado lab oral q ue y a s e han dis cutido, los empleadores cons ideran q ue la aus encia de v ínculos formales entre la educación, la capacitación y el mercado lab oral moderno, es un prob lema clav e, as í como la falta de laz os funcionales entre los Minis terios de Educación y del T rab ajo.5 En una reunión internacional reciente, dos as ociaciones chilenas de empleadores pres entaron el aná lis is q ue s e mues tra en el Cuadro 4.1 s ob re los camb ios neces arios en el s is tema de la educación terciaria. H ay cons ens o nacional s ob re la importancia de identificar los v acíos tecnológicos y las des trez as neces arias para reducirlos . L os empleadores afirman q ue el mercado lab oral neces itará empleados con des trez as amplias y trans ferib les con una b uena b as e en matemá ticas y ciencias . S ugieren incluir má s s entido empres arial e idiomas ex tranjeros en todos los niv eles del currículo a trav é s de todo el s is tema educativ o chileno. Es to implica q ue hay q ue rev is ar continuamente los currículos y q ue los profes ores deb en manteners e capacitados , actualiz ados y capaces de ens eñ ar des trez as es pecíficas q ue es tá n cons tantemente camb iando, a medida q ue s urjan las neces idades . A ú n cuando s e menciona el interé s de los empleadores por la educación terciaria, en general, el eq uipo rev is or cons ideró q ue los v ínculos entre empleadores y el s ector de la educación terciaria s on relativ amente dé b iles . N o parece ex is tir un s is tema b ien des arrollado por medio del cual los empleadores puedan comunicar s us neces idades a las ins tituciones de educación s uperior, prob ab lemente por raz ones his tóricas y por la es tructura 4
S O FO FA y CP R : Confederación de la P roducción y del Comercio.
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D eb ido a las diferencias es tab lecidas hace mucho tiempo en el pago a ocupaciones diferentes , y tamb ié n porq ue el pago promedio puede s er lento en ajus tars e a los s uperá v it emergentes y a la carencia de algunas des trez as en particular, no es incons is tente q ue hay a tas as má s altas de retorno a la educación univ ers itaria al mis mo tiempo q ue aparente es cas ez de graduados de IP s . L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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relativ amente inflex ib le de la educación s uperior has ta ahora. T ampoco es tá claro s i los empleadores mis mos tienen un s is tema para anticipars e a s us futuras neces idades . Es pos ib le q ue los camb ios recientes a los proces os de acreditación ob liguen a las ins tituciones de educación s uperior a des arrollar mecanis mos formales para ob tener información de los empleadores y s us repres entantes . H ab rá q ue v er s i es ta información s e us ará realmente para influir y adaptar los programas acadé micos .
Cuadro 4.1 P u n to s d e v is ta y r e c o m e n d a c io n e s d e lo s r e p r e s e n ta n te s d e lo s e m p le a d o r e s “ C h ile nec es ita m á s té c nic o s y m ejo r es ”
•
A poy o a la integración de la capacitación v ocacional en un s is tema de aprendiz aje permanente, con el fin de mejorar la calidad de la oferta acadé mica.
•
A umento de la cantidad de té cnicos capacitados en la educación s uperior y fomento a la capacitación té cnica b as ada en la competencia lab oral.
•
C h ile C a lific a : promoción de la participación de los empres arios en redes de coordinación de capacitación té cnico profes ional
•
P articipación empres arial en la definición del perfil de té cnicos de niv el s uperior, en b as e a competencias lab orales .
•
D es trez as para la glob aliz ación. J unto con mejorar el conocimiento y las des trez as b á s icas (lenguaje, matemá ticas y ciencias ) aumentar las competencias en el us o de un idioma ex tranjero (Inglé s ) y tener alfab etiz ación digital. Es tas des trez as s on indis pens ab les en el mundo glob al.
Fuente: A genda P ro Crecimiento: P res entación a la O CD E, Encuentro en D ub lín s ob re Empres as y Educación, 2004, S O FO FA
Es ta es cas a interacción entre los empleadores y la educación terciaria, tamb ié n s e refleja en la hipoté tica participación de los empleadores en el gob ierno de las univ ers idades , es pecialmente en las del CR U CH . H ay un may or compromis o en muchos IP s y CFT s , y en algunas univ ers idades priv adas ; pos ib lemente motiv ado por interes es económicos de los empleadores .
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A r tic u la c ió n d e l s is te m a : d e la e d u c a c ió n s e c u n d a r ia a la te r c ia r ia “ U na a m ena z a p r es ente en C h ile es la p é r d id a d e c a p ita l h um a no y s o c ia l s i el niv el a c tua l d e d es ig ua ld a d es no s e r ed uc e” 6 A naliz ar todo el s is tema educacional chileno es tá má s allá del alcance de es te capítulo. S in emb argo, deb ido a q ue las raíces de un s is tema terciario ex itos o q ue res ponda a las neces idades del mercado lab oral y de una economía competitiv a y glob aliz ada, s e b as a en s is temas de educación primaria y s ecundaria inclus iv os , jus tos y eficientes , es neces ario en es te punto, mencionar b rev emente algunos prob lemas relacionados con la educación s ecundaria, es pecialmente con la educación v ocacional. S i Chile as pira a lograr s us ob jetiv os de aumentar en gran medida la participación en la educación terciaria y de mejorar s us res erv as de capital humano para un mercado lab oral q ue cada día req uiere de má s trab ajadores con altos niv eles de des trez a y calificaciones , es neces ario preparar a má s es tudiantes s ecundarios para q ue ingres en al s is tema terciario. A ctualmente ex is te la preocupación de q ue el s is tema es colar no es té res pondiendo plenamente a es tas neces idades . En P IS A 2006, donde Chile s e clas ificó en el lugar 40 de 57 país es participantes , la O CD E concluy ó q ue la b recha entre el des empeñ o de diferentes colegios es demas iado amplia y es tá muy relacionada con el niv el s ocioeconómico de los alumnos . P IS A y otros informes s ugieren q ue la ges tión y los es tá ndares de docencia deficientes en las es cuelas municipales s on en parte la caus a de la des igualdad en el acces o a la educación terciaria, como s e informa en el Capítulo 3 s ob re A cces o y Eq uidad. S i Chile as pira a lograr s us ob jetiv os de aumentar en gran medida la participación en la educación terciaria y de mejorar s us res erv as de capital humano para un mercado lab oral q ue cada día req uiere de má s trab ajadores con altos niv eles de des trez a y calificaciones , es neces ario preparar a má s es tudiantes s ecundarios para q ue ingres en al s is tema terciario. A ctualmente ex is te la preocupación de q ue el s is tema es colar no es té res pondiendo plenamente a es tas neces idades . En P IS A 2006, donde Chile s e clas ificó en el lugar 40 de 57 país es participantes , la O CD E concluy ó q ue la b recha entre el des empeñ o de diferentes colegios es demas iado amplia y es tá muy relacionada con el niv el s ocioeconómico de los alumnos . P IS A y otros informes s ugieren q ue la ges tión y los es tá ndares de docencia deficientes en las es cuelas municipales s on en parte la caus a de la des igualdad en el acces o a la educación terciaria, como s e informa en el Capítulo 3 s ob re A cces o y Eq uidad. 6
Info r m e d e la O C D E s o b r e P o lític a s d e Inno v a c ió n: C h ile. 2007, pá g. 26. L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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L a reforma a la educación s ecundaria realiz ada entre 1998 y 2002 pos tergó el comienz o de la div ergencia entre la ens eñ anz a “ acadé mica” y “ té cnico profes ional” del P rimero al T ercero Medio y redujo la b recha entre amb as ramas . En el T ercero y Cuarto Medio, amb as ramas comb inan la educación general con la educación v ocacional (a la cual los alumnos acadé micos dedican un tercio de s u tiempo y los té cnico profes ionales dos tercios de s u tiempo), con es pecializ aciones dis eñ adas para preparar a los es tudiantes para s ectores lab orales es pecíficos má s b ien q ue en un trab ajo en particular. D e es te modo, en v ez de tratar de predecir camb ios en las tecnologías y ocupaciones , el ob jetiv o de las es cuelas es preparar a los es tudiantes con des trez as flex ib les . S in emb argo, el informe de la O CD E s ob re políticas de educación de 2004, ob s erv ó q ue 44% de la cohorte de 2001 s e matriculó en la educación s ecundaria té cnico profes ional y un 55% en la educación científico humanis ta- la q ue ev entualmente los llev aría al s ector univ ers itario. L os alumnos pob res es tab an poco repres entados en la rama acadé mica y s ob re repres entados en la rama v ocacional.7 A l dis cutir el tema con el eq uipo rev is or de la educación s uperior en 2008, s e es timó q ue la participación en la educación s ecundaria (té cnico profes ional) v ocacional v ariab a entre 45% y 53% en 2007. Ex is te preocupación por la alta tas a de matrícula y la calidad de es ta educación v ocacional de s egundo niv el. U n es tudio reciente del P rograma Interdis ciplinario de Inv es tigaciones en Educación (P IIE) 8 mues tra q ue, en 2007, 37% de los es tudiantes es tab an en liceos té cnicos (395 000 alumnos en total), de los cuales 62.8% informó no tener un currículo adecuado. U n 81% de es tas es cuelas eran liceos municipales , tres cuartos de los cuales no tenían el eq uipamiento adecuado para s us propios curs os . L os ins tructores no tenían formación docente o la capacitación q ue tenían no era adecuada. S e es tima q ue 20% de los ins tructores en la educación v ocacional s on graduados de los liceos y q ue 30% má s trab aja en indus trias y hace clas es al mis mo tiempo. Cada añ o egres a un promedio de 92 000 es tudiantes de los liceos té cnicos y s ólo un 40% de ellos realiz a la prá ctica interna ob ligatoria para ob tener s u certificado de titulación. R es umiendo, los prob lemas referentes a la educación v ocacional, planteados por el informe de la O CD E en 2004, s iguen s iendo preocupantes .9 7
Encues ta de P olíticas N acionales de Educación: Chile. O CD E, 2004, p. 179-180.
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Citado en E l M er c ur io , Enero 27, 2008.
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P ara una dis cus ión en profundidad s ob re la relev ancia, calidad y logros de la educación v ocacional s ecundaria en Chile, v er O CD E 2004, pps . 188-202.
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U n alto porcentaje de los es tudiantes procedentes de es cuelas v ocacionales municipales s e v e enfrentado a altas b arreras para av anz ar a la educación terciaria. Muchos de ellos egres an s in un certificado u otro medio para pros eguir es tudios , independientemente de s us hab ilidades . L o má s prob ab le es q ue es tos alumnos , en el mejor de los cas os , permanecerá n en el á rea v ocacional.
A r tic u la c ió n d e l s is te m a : d e n tr o d e l s is te m a d e e d u c a c ió n te r c ia r ia “ U n s is tema efectiv o de capacitación v ocacional proporciona condiciones fav orab les para des arrollar una activ idad innov adora dentro de la economía, incluy endo el s ector P Y ME” 10 A l conv ers ar con el eq uipo rev is or, la Comis ión A s es ora P res idencial y un grupo ad hoc de repres entantes de diferentes s ub s ectores del s is tema de educación s uperior conv ocado por la P res identa de Chile para identificar y recomendar camb ios may ores , cons ideró la falta de educación té cnica relev ante y flex ib le como una de las deb ilidades educacionales clav e de Chile. P ara mejorar la competitiv idad y ofrecer una educación té cnica adecuada al mercado lab oral y q ue s ea atractiv a para los jóv enes egres ados de colegios y para los adultos q ue neces itan capacitars e, es neces ario realiz ar una reforma y rees tructuración de todo el s is tema. A demá s s erá neces ario rev is ar el marco regulatorio, parte del cual s e rige por la Cons titución de Chile. L a Comis ión cons idera q ue puede s er adecuada una diferenciación entre la mis ión de las ins tituciones té cnicas y las univ ers idades tradicionales , pero q ue las pos ib ilidades de mov ilidad y progres ión aú n es tá n res tringidas . El Cons ejo Chileno para la Innov ación y Competitiv idad y el eq uipo rev is or comparten es ta preocupación. N ues tra v is ión es q ue la neces idad de q ue el s is tema de educación terciaria mantenga s u competitiv idad y mejore s u capacidad innov adora, proporcionando al mis mo tiempo un marco para aumentar el niv el de des trez as de la pob lación trab ajadora, pres enta un gran des afío al s is tema entero y en es pecial a la educación terciaria té cnicov ocacional. Es te prob lema s e analiz a má s adelante.
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O CD E Informes de P olíticas de Innov ación: Chile. 2007. P á g. 25. L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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Cuadro 4.2 C F T U C E V A L P O C e n tr o d e F o r m a c ió n T é c n ic a d e la P o n tific ia U n iv e r s id a d C a tó lic a d e V a lp a r a ís o
“ Fo r m a nd o té c nic o s s up er io r es p a r a una s o c ied a d g lo b a l” El CFT U CEV A L P O ha aumentado s u matrícula en má s del dob le en cuatro añ os y cons tituy e un ejemplo como ins titución q ue es tá creciendo rá pidamente y res pondiendo b ien a las neces idades del mercado lab oral local de V alparaís o. U n alto porcentaje de los es tudiantes del U CEV A L P O , con un promedio de 25 añ os , y a es tá n trab ajando. Como no s e req uiere dar la P S U , para ingres ar s e deb e pres entar una s olicitud q ue es rev is ada por la facultad cas o a cas o. L os alumnos tienen una v ariedad de opciones de financiamiento q ue incluy en div ers os es q uemas de b ecas . L a directiv a de es te CFT reconoce la importancia es traté gica de una b uena capacitación té cnica para la economía chilena, por lo tanto, ademá s del contenido té cnico, el currículo pone é nfas is en el des arrollo de capacidades analíticas y competencias clav e, tales como emprendimiento, T ICs e idioma inglé s . L os mé todos pedagógicos incluy en es tudio de cas os , v is itas a indus trias y prá cticas . T anto los profes ores como los ins tructores v ienen del s ector indus trial. Es tá n muy ligados a las cá maras de comercio locales , a la Marina de Chile y a los s indicatos . T ienen contratos de capacitación y conv enios es peciales a precios reducidos , con 25 indus trias locales . H an des arrollado curs os es peciales para la indus tria del turis mo en V alparaís o y , lo q ue es es pecialmente importante, para trab ajar en el s ector de trans porte marítimo y de las autoridades de puerto. En conv ers ación con el eq uipo rev is or, las autoridades del CFT pus ieron é nfas is en la neces idad de un s is tema q ue reconoz ca la ens eñ anz a prev ia en Chile y en un marco para un aprendiz aje continuo y permanente. “ L a es tr a teg ia es s er T é c nic o ” w w w .u c e v a lp o .c l
S i b ien el U CEV A L P O y otros ins titutos té cnicos v is itados por el eq uipo s on ex celentes , aú n ex is te gran preocupación nacional por la calidad de otros CFT s má s peq ueñ os . Es to y el hecho de q ue má s de un 15% de los graduados de CFT s s iguen ces antes des pué s de dos añ os contrib uy e a la
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percepción negativ a en cuanto a la educación terciaria v ocacional y té cnica y a la capacitación en general.11 P or div ers as raz ones , lo anterior es muy comprens ib le des de la pers pectiv a de los es tudiantes . En primer lugar, en Chile, como en muchos otros país es , ir a una univ ers idad conocida y de pres tigio s e cons idera má s atractiv o q ue matriculars e en un ins tituto té cnico. En s egundo lugar, ante la falta de información adecuada s ob re el mercado lab oral y en un país en q ue las univ ers idades de má s b aja reputación12 ex ageran el v alor de s us títulos , es pos ib le q ue s e ignore la v erdadera calidad y relev ancia de los curs os de un CFT o de un IP . En tercer lugar, como y a s e mencionó en los Capítulos 3 y 8, deb ido a q ue la actual es tructura de apoy o financiero para los es tudiantes es tá tan inclinada hacia el s ector univ ers itario, los jóv enes tienen b uenas raz ones económicas para no pos tular a la capacitación té cnica o a títulos té cnicos en un IP o CFT . El Cons ejo N acional de Innov ación para la Competitiv idad ha es tab lecido una es trategia para el des arrollo intens iv o de una economía del conocimiento en Chile, q ue incluy e la demanda de fuerz a lab oral mejor calificada y con des trez as té cnicas . A menos q ue s e hagan má s es fuerz os para q ue la educación y capacitación té cnica s ea má s atractiv a y de pres tigio, no hay s eguridad de q ue es ta es trategia tenga é x ito. S erá es pecialmente difícil lograr las metas del Cons ejo para los graduados de niv el té cnico 5B , para s atis facer las neces idades de capital humano de cada una de las nuev as agrupaciones de indus trias del Cons ejo. A lgunas de las iniciativ as para mejorar la calidad de la capacitación té cnica en Chile es tá n dis ponib les . S e ha logrado un cons iderab le progres o a trav é s del s is tema de acreditación para tratar el tema de la calidad en todas las ins tituciones de educación terciaria, de acuerdo con lo ex plicado en el Capítulo 6. U na de las medidas de calidad para ob tener la acreditación cons is te en la pos ib ilidad de encontrar empleo. S i s e dis eñ a y s e implementa b ien, es te s is tema puede ofrecer una ins tancia oportuna para acumular información ú til s ob re los titulados , no s ólo para propós itos de calidad y acreditación, s ino tamb ié n para monitorear la relev ancia de los programas ofrecidos por los CFT s . A demá s , para q ue un CFT pueda optar a recib ir fondos pú b licos , es te centro o la ins titución a la cual pertenece, deb e es tar acreditada. D e es te modo el pú b lico y los potenciales es tudiantes pueden tener may or s eguridad con res pecto a la calidad de los curs os ofrecidos . 11
Es to s ugiere la T ab la 4.4 y s e confirma al rev is ar las 31 carreras q ue ex igen capacitación de T é c nic o S up er io r indicadas en futur o la b o r a l. N inguna logró el 85% de ab s orción del mercado lab oral des pué s de 2 añ os .
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L as univ ers idades llamadas de “ tiz a y piz arrón” . L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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L os es tudiantes ademá s deb en tener la certez a q ue no es tá n en una ins titución s in s alida, s ino en una en la q ue pueden pros eguir a trav é s del s is tema s i des ean es tudiar en un niv el s uperior L a educación té cnica s uperior en Chile no incluy e v ías q ue permitan pros eguir s us es tudios a los es tudiantes q ue han finaliz ado s us curs os té cnicos y matriculars e en curs os de niv el má s alto q ue acepte y acredite los conocimientos y a adq uiridos . P or ejemplo, es tudiantes de los CFT s del D U O C y de IN A CA P pueden s eguir es tudios má s av anz ados en los IP s y las univ ers idades a las cuales es tá n afiliados . S in emb argo, es to es la ex cepción, má s q ue la regla del s is tema q ue, en general, s e mantiene b as tante rígido. U na b arrera importante para continuar los es tudios es la tendencia q ue hay en Chile de definir las calificaciones en té rminos de la duración de los curs os má s q ue en b as e a las competencias adq uiridas . Es to es particularmente cierto en el cas o de curs os univ ers itarios . A lgunas v eces es to s e deb e a la pres ión ejercida por as ociaciones profes ionales , cuy os puntos de v is ta tamb ié n afectan la s ituación de las carreras en el gob ierno y en s us profes iones (el eq uipo detectó ejemplos de as ociaciones de profes ionales q ue ins is ten en curs os de cinco añ os , cuando s egú n las univ ers idades los res ultados req ueridos y las competencias s e podrían lograr en cuatro). A demá s parece q ue los es tudiantes (de cualq uier ins titución) no pueden acumular calificaciones en forma gradual, aunq ue ahora s e es tá n comenz ando a des arrollar programas modulares en algunos CFT s , como el D U O C, donde algunos curs os es tá n cons tituidos por módulos . S i Chile des ea mejorar s u capacidad de ofrecer educación para adultos y des arrollar un marco de aprendiz aje permanente, hab rá q ue hacer má s para (a) reconocer el aprendiz aje prev io y (b ) crear incentiv os para atraer a los adultos a s eguir capacitá ndos e y adq uiriendo nuev as des trez as . H a aumentado la participación de es tudiantes adultos : s egú n el P N U D (2006), en 1998 un 22.6% de los es tudiantes tenían 25 añ os o má s , mientras q ue en 2003 es ta cifra hab ía aumentado a 28.4% . El may or aumento de participación de adultos ha s ido en el s ector no univ ers itario, de un 22.3% a un 30.3% , mientras q ue en el s ector univ ers itario cons tituy ó un 22.7% en 1998 y un 24.6% en 2003.13 El tema glob al, q ue el Cons ejo A s es or P res idencial para la Educación S uperior s eñ aló es pecialmente al eq uipo inv es tigador, q ue fue confirmado por las v is itas a div ers as ins tituciones y conv ers aciones con empleadores , autoridades univ ers itarias , pers onal y es tudiantes , es la falta de un marco de calificaciones q ue as egure la progres ión, mov ilidad, y reconocimiento de diplomas y títulos . A ú n cuando no ha s ido fá cil introducir un Marco de 13
Informe de A ntecedentes , pá g. 14.
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Calificaciones en cada país donde s e ha prob ado hacerlo, es te tipo de marco ha tenido é x ito en algunos país es de Europa (es pecialmente en Irlanda- v er Cuadro 4.3 – y Es cocia) entre otros q ue contrib uy en a la ev olución de nuev os Ins titutos de T ecnología y U niv ers idades q ue otorgan títulos , muy s imilares a algunos C o m m unity C o lleg es en Es tados U nidos y U niv er s ity C o lleg es en Canadá . En Chile, un marco de calificaciones tamb ié n podría facilitar en gran medida el des arrollo de la ens eñ anz a para adultos y un s is tema de aprendiz aje permanente, junto con una política q ue reconoz ca el aprendiz aje prev io y q ue tienda a otorgar calificaciones b as adas competencias . Cuadro 4.3 M a r c o N a c io n a l d e C a lific a c io n e s , I r la n d a B as á ndos e en los principios q ue guían el acces o, trans ferencia, progres ión y calidad, el propós ito del marco cons is te en crear un modelo amplio de calificaciones mediante el cual todos los es tudios certificados y ex periencias de aprendiz aje aprob ados s ean acreditados de tal forma q ue max imicen las oportunidades de los ciudadanos para participar progres iv amente de una educación y capacitación permanentes . El N FQ comprende diez niv eles de calificaciones en q ue cada niv el s e b as a en es tá ndares , des trez as y competencias aceptadas a niv el nacional. Es tos es tá ndares definen los logros de aprendiz aje neces arios para ob tener las calificaciones corres pondientes a cada niv el. L os diez niv eles incluy en calificaciones es colares , lab orales , comunitarias , de centros de capacitación y univ ers idades , des de los niv eles má s b á s icos has ta los má s av anz ados de aprendiz aje. Es te marco de calificaciones b as adas en los res ultados es un camb io s ignificativ o con res pecto al s is tema b as ado en el tiempo dedicado a ob tener muchas de las calificaciones ex is tentes . w w w .n fq .ie
A demá s de los s is temas de acreditación, s e es tá n des arrollando otras iniciativ as en Chile q ue mejorará n cons iderab lemente la mov ilidad de los es tudiantes y aumentará n la flex ib ilidad y relev ancia del s is tema:
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S is tem a d e C r é d ito s p a r a E s tud ia ntes . Es te s is tema fue conceb ido como parte del proy ecto MECES U P en A b ril de 2003 y s u implementación comenz ó alrededor de 2005. Inicialmente, es te s is tema de cré ditos es tá limitado a las univ ers idades del CR U CH , s in emb argo, s e es pera q ue incluirá ev entualmente a todas las ins tituciones de educación terciaria.14
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S is tem a d e Info r m a c ió n s o b r e E d uc a c ió n S up er io r . El S is tema nacional de Información s ob re Educación S uperior (S IES ) es un
http://www.s ct-chile.cl/ L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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proy ecto nuev o y amb icios o q ue tiene por ob jetiv o entregar información oportuna y relev ante a todos los participantes de la educación terciaria, al gob ierno, a las ins tituciones , a los es tudiantes y s us familias . U n ob jetiv o adicional es ay udar a los futuros es tudiantes a elegir una carrera y tiene planes de unir es ta información a la P S U y otros s is temas de información ins titucional. A principios de 2008, un 95% de ins tituciones de educación s uperior hab ían res pondido a la s olicitud de información. L a prioridad fue dada al des arrollo de la pá gina web y a la compatib ilidad de los s is temas cuanto antes . H ay aq uí una oportunidad de relacionar toda la información s ob re educación terciaria en Chile: es to s e des taca en las R ecomendaciones indicadas má s adelante.
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C h ilec a lific a : El programa Chilecalifica fue des arrollado con el apoy o de un pré s tamo del B anco Mundial para tratar fallas en la articulación de la educación v ocacional y té cnica, con la participación de empleadores y trab ajadores del s ector priv ado. El programa des arrolla v ínculos entre empres as e ins tituciones educacionales , trab ajando principalmente con los terceros y cuartos medios de las es cuelas té cnicas (Educación Media T é cnico profes ional), los CFT s y , en algunos cas os , con univ ers idades . Chilecalifica tamb ié n ofrece nuev as oportunidades para el des arrollo de un s is tema de aprendiz aje y capacitación permanentes , capacitando a empres as relacionadas con ins tituciones educacionales . L a metodología s e b as a má s en competencias adq uiridas q ue en el tiempo dedicado al es tudio, y s u es tructura s e b as a en el s is tema dual alemá n en q ue el aprendiz aje formal y la capacitación duran un período determinado y el res to del tiempo s e dedica a la capacitación y trab ajo en empres as ; s e logra as í un gran compromis o de los empleadores con la capacitación, lo q ue as egura la relev ancia con el mercado lab oral.15 En conv ers aciones con los empleadores s e llegó a la conclus ión de q ue ellos cons ideran q ue el s is tema dual es un enfoq ue q ue podría s er ú til y relev ante para las neces idades de capacitación en Chile. Ellos es timan q ue unos 25 000 es tudiantes s e ub ican en períodos alternados (capacitación tipo dual) en 10 000 empres as y des ean aumentar a 20 000 empres as . Chilecalifica es tá creando un marco para un s is tema de aprendiz aje permanente. El des afío s erá ahora aumentar el niv el actual de aprox imadamente 16 proy ectos con otros nuev e q ue es tá n en es pera, a un niv el en q ue las redes creadas puedan s er permanentes (por ejemplo, turis mo, agricultura) P ara ello tendrían
www.chilecalifica.cl/
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q ue participar los tres Economía y del T rab ajo.
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minis terios
inv olucrados : Educación,
M E C E S U P : El P rograma de Mejoramiento de la Eq uidad y Calidad de la Educación S uperior (MECES U P ) es tab leció un Fondo Competitiv o para as ignar recurs os para (entre otras cos as ) proy ectos para mejorar la ens eñ anz a de pre y pos tgrado y para capacitar a té cnicos av anz ados .
R e le v a n c ia d e lo s p r o g r a m a s a c a d é m ic o s y o fe r ta d e c u r s o s H ay un cons ens o general entre los dis tintos actores de la educación s uperior en Chile q ue los programas acadé micos y los curs os ofrecidos por las ins tituciones de educación s uperior deb en s er má s relev antes para las neces idades actuales y futuras de un mundo competitiv o y glob aliz ado en q ue Chile pretende tener un rol importante. En es te contex to, la preparación ins uficiente o inadecuada de los futuros profes ionales s ería un impedimento crítico para el país . S in emb argo, no hay mucha dis cus ión s ob re cómo ajus tar los programas acadé micos para res ponder a las neces idades detectadas de la economía del conocimiento y , en cons ecuencia, los res ultados des eados s on má s b ien v agos . Muchas ins tituciones ex pres an en s u declaración de ob jetiv os o plan es traté gico, una intención formal de preparar es tudiantes q ue cuenten con las herramientas neces arias para conv ertirs e en profes ionales de é x ito en la economía glob al. En s u may oría, los actores interes ados s ienten q ue es tas declaraciones s on s ólo retóricas . Con algunas ex cepciones , al rev is ar los documentos ins titucionales hay poca ev idencia de q ue ex is tan s erias intenciones de adaptar los currículos para as egurar una preparación adecuada de los alumnos . L os actores interes ados reconocen q ue, en general, los programas acadé micos ofrecidos por las ins tituciones educacionales chilenas no s on muy flex ib les ni res ponden a los req uis itos del mundo lab oral. H ay muy poca participación de parte de los potenciales empleadores de los titulados cuando los curs os s e dis eñ an y cuando s e rev is an periódicamente. L as univ ers idades tienden a dar má s importancia a las b uenas calificaciones q ue a la preparación total y a las competencias adq uiridas . L as pos ib ilidades de articulación y de pros eguir es tudios s on limitadas , no s ólo entre las ins tituciones a dis tintos niv el del s is tema de educación s uperior, s ino tamb ié n entre ins tituciones del mis mo niv el y entre programas dentro de la mis ma ins titución. N o s e ha pues to é nfas is en forma s eria y general en la adq uis ición de un s egundo idioma o en competencias relacionadas con el trab ajo o contacto intercultural. Y lo ú ltimo, pero no lo menos importante, L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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los curs os s on ex tremadamente largos de acuerdo con las es tá ndares internacionales . L as deficiencias es tructurales gené ricas de la educación s uperior en Chile incluy en:
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Flex ib ilidad limitada: A l rev is ar la malla curricular, una v ariedad de programas acadé micos e ins tituciones mues tran un currículo rígido, con opciones muy limitadas o s in electiv os , una v ez q ue el es tudiante ha es cogido un á rea de es pecializ ación. En algunos cas os , s e ha incorporado cierta flex ib ilidad con la dis ponib ilidad de algunos curs os optativ os dentro del mis mo campo de es tudio. Es ta flex ib ilidad limitada es uno de los principales impedimentos para la articulación y mov ilidad entre programas y niv eles acadé micos en Chile.
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S ob re-es pecializ ación del currículo: L a may or parte de los programas acadé micos ponen gran é nfas is en la preparación para un campo de es tudio es pecífico – lo q ue s e conoce como “ profes ionaliz ación” en otros país es latinoamericanos . A ú n cuando las declaraciones de ob jetiv os y los modelos acadé micos de las ins tituciones plantean q ue s u ob jetiv o cons is te en ofrecer una educación permanente e integral, en la prá ctica, la ex ces iv a profes ionaliz ación de los programas acadé micos limita la mov ilidad entre ellos y entre niv eles acadé micos . El currículo pone gran é nfas is en una v ariedad de materias orientadas profes ionalmente, pero no incluy e curs os de educación general. A demá s no hay planes para ens eñ ar competencias tales como el trab ajo en eq uipo, las comunicaciones , percepción intercultural y es píritu empres arial, entre otras des trez as críticas para una economía del conocimiento. A demá s , en la may oría de las ins tituciones de educación s uperior, s e cons idera optativ o el aprendiz aje de un s egundo idioma o el niv el de competencia es b ajo.
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Ex ces iv a carga de trab ajo acadé mico. Es te prob lema deb ería s er tratado en forma amplia. L a carga de trab ajo acadé mico para programas de pregrado es mucho má s pes ada en las univ ers idades chilenas q ue el promedio internacional. Internacionalmente, hay una tendencia hacia un currículo má s eficiente con menor é nfas is en materias acadé micas tradicionales y may or é nfas is en competencias adq uiridas . Es ta tendencia es tá llev ando a q ue muchos s is temas de educación s uperior reduz can s u carga acadé mica: el proces o B olonia, en Europa, es un ejemplo de es ta tendencia y tamb ié n es ev idente en otras partes del mundo. P or ejemplo, la carga acadé mica en Chile a niv el de pregrado es un 30% má s pes ada q ue en los
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Es tados U nidos , Canadá o A us tralia. S in emb argo, hay res is tencia a la idea de camb iar a una carga acadé mica má s liv iana y eficiente. L os argumentos de los actores interes ados contra es te camb io incluy en: raz ones legales (hay regulaciones poco claras para funcionarios pú b licos q ue es tab lecen un mínimo de carga acadé mica para poder optar a pues tos de má s alto rango); una pos ib le opos ición de parte de los es tudiantes (q ue pueden temer q ue los empleadores cons ideren una carga acadé mica má s b aja como un programa de menor calidad); res is tencia por parte de las as ociaciones de profes ionales : pres iones financieras (una carga acadé mica má s liv iana podría implicar menos ingres os prov enientes de los aranceles q ue cob ran las ins tituciones ); una potencial res is tencia de parte de los profes ores ; e inclus o el ries go de perder la acreditación. P ara los ex pertos en educación de otros país es , muchos de es tos argumentos parecen poco conv incentes e inclus o s on contradictorios – es tudiantes y profes ores q ue ins is ten en trab ajar má s s on raros en las univ ers idades americanas y europeas . U na ex plicación raz onab le, s ugerida por educadores chilenos , tiene q ue v er con la neces idad de compens ar deficiencias en las calificaciones q ue tienen los es tudiantes al ingres ar a la educación s uperior, es pecialmente aq ué llos q ue s e matriculan en programas té cnicos o v ocacionales . Es to repres enta un argumento adicional para as egurar una mejor articulación de la educación terciaria con los niv eles anteriores del s is tema educacional para reducir es ta b recha. S in emb argo, el eq uipo rev is or comprende q ue en el amb iente competitiv o de las ins tituciones de educación s uperior de Chile, las ins tituciones podrían tener dificultades s i algunas hicieran camb ios y otras no. P or lo tanto, es importante tratar es te prob lema en todo el s is tema.
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P roces o de ens eñ anz a-aprendiz aje en la s ala de clas es : El eq uipo rev is or no recib ió información es pecífica en es ta materia. S in emb argo, en conv ers aciones con pers onal acadé mico y con es tudiantes de las ins tituciones incluidas en las v is itas , s e mencionó q ue – a pes ar de las políticas nacionales de educación tendientes a ev olucionar de un currículo tradicional centrado en la ens eñ anz a a uno centrado en los es tudiantes y de un enfoq ue centrado en las materias a uno b as ado en las competencias – la adopción de un modelo acadé mico b as ado en competencias y un proces o de aprendiz aje centrado en el alumno, no es una prá ctica generaliz ada, es pecialmente en los programas acadé micos tradicionales . Entre los ob s tá culos q ue hay q ue v encer para generaliz ar es te enfoq ue es tá el limitado conocimiento de es te nuev o modelo acadé mico y la falta de entrenamiento del pers onal acadé mico interes ado en adoptarlo; la aus encia o poca importancia de los incentiv os para los profes ores L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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q ue pongan en prá ctica enfoq ues innov adores ; y alguna res is tencia de parte de los es tudiantes q ue prefieren un rol má s pas iv o en el proces o de ens eñ anz a y aprendiz aje.
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A jus tar los programas acadé micos ofrecidos anticipá ndos e a las neces idades del mercado lab oral: Como s e mencionó anteriormente en es te capítulo, es indis pens ab le una may or s incroniz ación entre los programas acadé micos y las neces idades del mercado lab oral. El compromis o de los empleadores en la identificación de s us neces idades , la planificación de programas acadé micos y el monitoreo de los titulados , es en general, mínimo y no es tructurado. A lgunas ins tituciones , motiv adas por los req uis itos de acreditación introducidos recientemente, es tá n realiz ando s eguimientos periódicos a s us ex -alumnos . T odas las ins tituciones deb en no s ólo realiz ar un s eguimiento amplio, tamb ié n deb en es tab lecer s is temas internos con participación del pers onal, de los es tudiantes y ex alumnos , empleadores y as ociaciones profes ionales para analiz ar los res ultados , cons iderar las neces idades de empleo q ue ex is ten y res ponder mediante camb ios concretos al contenido y a los currículos de los programas acadé micos de las ins tituciones . Es te s eguimiento podría tamb ié n indicar los programas q ue deb en terminar y los q ue s e podría iniciar.
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R etención y tas as de titulación. L a eficiencia de los programas acadé micos – medida por las tas as de titulación – es b aja en Chile. El MIN ED U C encargó un es tudio para inv es tigar la des erción en la educación s uperior, q ue mues tra q ue las tres raz ones principales para ab andonar los es tudios s on falta de v ocación, factores económicos y b ajo rendimiento acadé mico.16 S egú n G onz á lez et al (2006), con datos del MIN ED U C, la tas a general de titulación en las univ ers idades chilenas fue en promedio un 46.3% entre 1998 y 2002. En algunas á reas la tas a fue má s alta (72.9% en educación y 62.5% en s alud) a pes ar de q ue en otras á reas fue muy inferior (s ólo un 20% en humanidades y 21.5% en ley es ). U n aná lis is má s detallado durante es te mis mo período es aú n má s des alentador. En general, s egú n G onz á lez et al (2006), entre 1998 y 2002 en niv eles de pregrado en las univ ers idades , s ó lo 8 .6 % d e lo s g r a d u a d o s realiz aron s us es tudios en forma completa y ob tuv ieron los títulos corres pondientes dentro de los cinco añ os teóricos de duración de los programas acadé micos . S i s e toma en cuenta q ue la duración oficial de los programas y a es demas iado larga, de acuerdo a los
Info r m e Fina l: E s tud io s o b r e la s C a us a s d e la D es er c ió n U niv er s ita r ia , Centro de Microdatos , D epartamento de Economía, U niv ers idad de Chile, A gos to 2008.
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es tá ndares internacionales , es cas i impos ib le jus tificar q ue má s de 90% de los es tudiantes demoren aú n má s .
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Mov ilidad entre programas acadé micos . Como y a s e des crib ió anteriormente, los es tudiantes deb en elegir un campo acadé mico al inicio de s us es tudios . Con pocas ex cepciones , no s e permite la mov ilidad lateral entre programas acadé micos , inclus o dentro de la mis ma ins titución. Es te factor, comb inado con la limitada orientación v ocacional en la ens eñ anz a s ecundaria, tiene gran influencia en las tas as de des erción en la educación terciaria.
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Falta de competencias en el us o de un s egundo idioma en los programas acadé micos . Con la ex cepción de algunas ins tituciones y programas acadé micos , la adq uis ición de un s egundo idioma en un niv el raz onab le de competencia no es tá incluida en la may oría de los programas acadé micos de la educación terciaria en Chile. Es ta es una deficiencia importante y ha s ido reconocida por entidades de gob ierno, empleadores , líderes ins titucionales , pers onal acadé mico y , en forma má s clara, por los es tudiantes . S egú n R amírez (2005), los chilenos tienen menos conocimientos de inglé s q ue otros latinoamericanos . A lgunas de las raz ones para es ta deficiencia para es tab lecer componentes má s riguros os de un s egundo idioma en los programas acadé micos s on la falta de profes ores adecuados , poca preparación en idiomas en la educación s ecundaria y la ex ces iv a carga acadé mica q ue deja poco tiempo para componentes adicionales .
A ú n cuando s e req uieren camb ios en el total del s is tema, hay importantes programas piloto apoy ados por MECES U P q ue enfocan la neces idad de un currículo acadé mico má s relev ante. El es tímulo de financiamiento del MECES U P es tá enfocado en crear un plan piloto, a niv el ins titucional, de currículos q ue incluy an un enfoq ue en el aprendiz aje centrado en el alumno y una malla curricular flex ib le. P ara redis eñ ar el currículo, es neces ario cons iderar la pos ib ilidad de cons eguir empleo por parte de los titulados , definir una carga acadé mica má s raz onab le; es timular la articulación entre diferentes niv eles de educación, fomentar un aprendiz aje permanente y aumentar la calidad y la eficiencia de las ofertas acadé micas . El plan piloto q ue y a ha des arrollado el MECES U P deb ería ampliars e para incluir má s programas acadé micos y un may or nú mero de ins tituciones . S e deb ería es timular la may or difus ión de cas os ex itos os q ue demues tren una may or prob ab ilidad de empleo para los titulados . Má s aú n, las deficiencias es tructurales en el currículo pres entan una oportunidad para hacer un b uen us o de las oportunidades de div ers ificación ex is tentes en todo el s is tema de educación terciaria. El as eguramiento de la L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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calidad y los mecanis mos de financiamiento podrían legitimar diferentes orientaciones de los es tab lecimientos , incluy endo aq ué llas con un claro enfoq ue té cnico profes ional, y proporcionar incentiv os para aumentar laz os con el á rea de negocios e indus tria.
L a d im e n s ió n in te r n a c io n a l d e la e d u c a c ió n s u p e r io r T amb ié n deb ería analiz ars e la relev ancia de la educación s uperior des de la pers pectiv a internacional, en v is ta de la as piración nacional de mejorar aú n má s la competitiv idad internacional del país . P ara lograr es te ob jetiv o, es neces ario darle una orientación má s internacional a la educación s uperior en Chile. Entre otras cos as , es to s ignifica ampliar los laz os de cooperación de Chile con s ocios ex tranjeros ; es forz ars e por entregar a los es tudiantes las des trez as q ue s e neces itan en una s ociedad moderna, glob al y b as ada en el conocimiento; realiz ar inv es tigación internacionalmente competitiv a y atraer a má s es tudiantes y profes ores ex tranjeros . L os planes del gob ierno dan alta prioridad a la internacionaliz ación de la educación s uperior en Chile. S in emb argo, no hay un plan nacional detallado para lograr es te ob jetiv o. El may or progres o ha s ido logrado has ta el momento por ins tituciones q ue han deb ido res ponder a pres iones internas y ex ternas o a incentiv os , tanto acadé micos como financieros , incluy endo algunas iniciativ as patrocinadas por el gob ierno. Como en otros país es latinoamericanos , la internacionaliz ación es un enfoq ue relativ amente nuev o en la educación s uperior. R ecié n en la ú ltima dé cada, la may oría de las univ ers idades han comenz ado a des arrollar s u capacidad ins titucional para la internacionaliz ación, principalmente des ignando a un miemb ro de s u pers onal para q ue s e ocupe de los as untos internacionales y para es tab lecer acuerdos de cooperación con ins tituciones ex tranjeras (R amírez 2005). S in emb argo, la may oría de las ins tituciones – como en otras partes del mundo – trata de lograr s us ob jetiv os de internacionaliz ación principalmente es tab leciendo una oficina internacional; negociando y formaliz ando acuerdos (Memorandum de Entendimiento) q ue apoy an modes tos niv eles de mov ilidad de es tudiantes y /o acadé micos q ue participan, en algunos cas os , en iniciativ as de inv es tigación internacionales con s us pares ex tranjeros y ofreciendo programas de dob le titulación o en conjunto con s ocios internacionales . S e ha progres ado mucho menos en agregar una dimens ión internacional al currículo de programas acadé micos y en fomentar una amplia mov ilidad del pers onal acadé mico y de los es tudiantes . El progres o hacia la internacionaliz ación no es parejo, con s ólo unas pocas univ ers idades y no incluy e IP s o CFT s con una agenda y pres encia internacional activ a. L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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A ú n cuando hay q ue manejar con cautela la información chilena referente a mov ilidad internacional, deb ido a q ue no s e cuenta con un s is tema metódico y cons is tente para ob tenerla y analiz arla, es tá claro q ue la mov ilidad de es tudiantes ha aumentado a trav é s de los añ os . H ay má s es tudiantes chilenos es tudiando en el ex tranjero y má s es tudiantes internacionales eligen Chile como des tino para es tudiar. S in emb argo, en amb as á reas s e ha progres ado poco s i s e cons ideran los puntos de referencia internacionales . Como s e indica en la T ab la 4.5, en 2005 hab ía 7 372 es tudiantes chilenos matriculados en educación terciaria en país es de la O CD E. Cas i la mitad de ellos es tab an en los Es tados U nidos , s eguido por Es pañ a (19% ), A lemania (8% ) y Francia (4% ). L os es tudiantes chilenos repres entab an el 9.4% de los es tudiantes internacionales en la educación terciaria en Es pañ a y s ólo 1.6% en los Es tados U nidos . En general, los es tudiantes chilenos q ue s e matricularon en ins tituciones de educación terciaria en país es de la O CD E repres entan s ólo el 1% de los 751 752 es tudiantes internacionales q ue componen el grupo. T ab la 4.5 E s tu d ia n te s c h ile n o s d e e d u c a c ió n te r c ia r ia e n p a ís e s O C D E (2 0 0 5 )
E s tu d ia n te s c h ile n o s
P a ís
% d e c h ile n o s e s tu d ia n d o e n e l e x tra n je ro q u e v a n a e s e p a ís
T o ta l d e e s tu d ia n te s in te rn a c io n a le s e n e s te p a ís 212 627
USA
3 436
47
E spaña
% d e e s tu d ia n te s in te rn a c io n a le s O C D E e n e s te p a ís 28
% d e c h ile n o s e n tre lo s e s tu d ia n te s in te rn a c io n a le s 1.6
1 414
19
15 004
2
9.4
A le m a n ia
619
8
108 684
14
0.6
F ra n c ia R e in o U n id o Ita lia
531
7
45 742
6
1.2
312
4
131 642
18
0.2
174
2
14 183
2
1.2
S u e c ia
259
4
20 195
3
1.3
B é lg ic a
112
2
24 890
3
0.4
A u s tra lia
110
1
26 078
3
0.4
O tro s T o ta l e n O CDE
404
5
152 707
20
0.3
7 371
100
751 752
100
100
Fuente: O CD E (2007). E d uc a tio n a t a G la nc e.
L a información dis ponib le no dis tingue entre es tudiantes pos tulantes a un grado y es tudiantes de intercamb io o entre es tudiantes de pre y pos tgrado. U n cá lculo es timativ o de las b ecas otorgadas por las principales L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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agencias de fondos pú b licos , indica q ue en 2006 hub o 848 es tudiantes chilenos en programas de es tudios av anz ados en el ex tranjero con ay uda del s ector pú b lico (v er T ab la 4.6). En 2008, s e inició el programa B ECA S Chile, a trav é s del cual 6 000 pers onas (2 500 té cnicos ) s erá n env iadas a realiz ar es tudios de pos tgrado en el ex tranjero para ob tener grados acadé micos o diplomas té cnicos en 2010. T ab la 4.6 E s tu d ia n te s c h ile n o s p o s tu la n d o a títu lo s e n e l e x tr a n je r o e n 2 0 0 6 F u e n te C O NIC Y T M ID E P L A N M ECESUP AG CI C NC A T o ta l
M a e s tría s N 73 13 16 10 112
D o c to ra d o s 215 116 116 0 4 451
O tro s 0 2851 0 0 0 285
T o ta l 215 189 129 16 14 848
N o ta : 1S e incluy en 264 b ecas ex is tentes no clas ificadas para programas de Maes tría o D octorado. Fuente: CO N ICY T (2007). Capital H umano A v anz ado.
P or otra parte, el nú mero de es tudiantes internacionales matriculados en ins tituciones terciarias chilenas ha ido aumentando en los ú ltimos añ os . En 2005 hab ía 1 966 es tudiantes ex tranjeros en Chile, 881 de los cuales eran de país es de la O CD E (0.1% de los ciudadanos de país es O CD E q ue es tudiab an en el ex tranjero) S egú n indica la T ab la 4.7, los Es tados U nidos env ían la proporción má s alta (25% ), s eguidos por P erú (19% ), A rgentina (8% ) y B oliv ia (7% ). L os es tudiantes ex tranjeros cons tituy en un importante es tímulo para la internacionaliz ación de la educación terciaria. A demá s repres entan una cons iderab le fuente de ingres os para las ins tituciones , por los altos aranceles q ue cob ran, y la economía del país s e b eneficia con s u pres encia. L as ins tituciones terciarias de Chile, con la cooperación de P R O CH IL E (la oficina oficial de Chile para la promoción de las ex portaciones ) han es tado promov iendo a Chile como des tino internacional para es tudiantes ex tranjeros . S in emb argo, tanto las ins tituciones como el gob ierno aú n parecen s entirs e ins eguros con res pecto a la agres iv idad con q ue Chile des ea competir en el mercado internacional para atraer es tudiantes . El hecho de compartir un idioma (con la ex cepción de B ras il) ofrece oportunidades ú nicas para crear un mercado comú n de s erv icios de educación s uperior y promov er la mov ilidad de es tudiantes . Como uno de los país es q ue ofrece la mejor calidad en educación terciaria, Chile podría b eneficiars e cons iderab lemente con es te mercado. S in emb argo, las ins tituciones de educación s uperior chilenas y el gob ierno deb en definir una política clara en L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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es te tema. ¿ Cons idera el país q ue la ex portación de s erv icios educativ os cons tituy e una prioridad internacional clav e, como lo hacen N uev a Z elanda y A us tralia? ¿ H as ta q ué punto es tá dis pues to el país a ab rir s us puertas a es tudiantes ex tranjeros ? A ctualmente, como s e indica en la T ab la 4.8, Chile tiene una proporción menor de es tudiantes ex tranjeros matriculados en el s is tema de educación terciaria q ue cualq uier otro país de la O CD E. U n 0.3% de es tudiantes ex tranjeros cons tituy e una proporción muy peq ueñ a de matrícula nacional en comparación con el promedio 7.6% de la O CD E. T ab la 4.7 E s tu d ia n te s in te r n a c io n a le s d e e d u c a c ió n te r c ia r ia e n C h ile (2 0 0 5 ) P a ís USA P e rú A rg e n tin a E cuador B o liv ia A le m a n ia F ra n c ia M é x ic o E spaña R e in o U n id o Ita lia S u e c ia B é lg ic a A u s tra lia O tro s
E s tu d ia n te s 498 365 150 103 132 84 73 53 46 5 12 17 5 13 410
TO TA L E s tu d ia n te s O C D E e n C h ile
P o rc e n ta je 25% 19% 8% 5% 7% 4% 4% 3% 2% 0% 1% 1% 0% 1% 21%
19 66
100%
881
0.1%
Fuente: O CD E (2007) E d uc a tio n a t a G la nc e. Cá lculos b as ados en información dis ponib le en http://dx .doi.org/10.1787/068417017111
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T ab la 4.8 P o r c e n ta je d e e s tu d ia n te s e x tr a n je r o s d e l to ta l d e m a tr íc u la s n a c io n a le s e n e d u c a c ió n te r c ia r ia e n p a ís e s s e le c c io n a d o s (2 0 0 5 ) P a ís Nu e v a Z e la n d a A u s tra lia R e in o U n id o O CDE P o rtu g a l USA Japón E spaña C o re a P o lo n ia C h ile P o rc e n ta je O C D E
P o rc e n ta je 28.9 20.6 17.3 7.6 4.5 3.4 3.1 2.5 0.5 0.5 0.3 7.6
Fuente: O CD E (2007). E d uc a tio n a t a G la nc e.
R e c o m e n d a c io n e s Como s e ha des crito, y a ex is te en Chile una gama de políticas tales como el perfeccionamiento continuo de los s is temas de información pú b lica, el des arrollo de ins tituciones té cnicas s ólidas , tales como D U O C e IN A CA P y la entrega de b ecas y otros ins trumentos q ue s e han des arrollado, a trav é s del MECES U P . L as s iguientes políticas pos ib les , q ue s e b as an en programas ex is tentes , podrían tamb ié n res ultar ú tiles .
Vínculos con el Mercado Laboral •
Chile deb ería aprov echar las fortalez as q ue ex is ten en Futur o la b o r a l para: a) la entrega de una interpretación má s completa de la información res pecto al mercado lab oral contenida en el s itio web , orientada a es tudiantes y s us familias como tamb ié n a los orientadores v ocacionales ; b ) la actualiz ación regular de dicha información; c) un aná lis is má s enfocado al futuro para ay udar a las ins tituciones a ev itar la repetición de curs os q ue y a es té n dis ponib les en otras ins tancias o a q ue des arrollen nuev os curs os para los q ue no hay demanda en el mercado; d) el des arrollo de nex os con otros recurs os , como el Cons ejo, dis ponib les en internet.
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El país deb ería crear un s is tema de información unificada s ob re la calidad de los programas acadé micos ; la tas a de des erción y s us caus as . Má s adelante, es ta b as e informativ a tamb ié n deb ería ex tenders e para incluir un Es tudio de S eguimiento de G raduados s is temá tico, como as imis mo encues tas de s atis facción de los empleadores con los titulados .
•
L os nex os entre las neces idades de los empleadores y los programas de las ins tituciones acadé micas de educación s uperior deb erían s er má s fuertes , incluy endo la participación y el compromis o de amb as partes . L os empleadores deb erían es tar má s inv olucrados en: (a) la dirección de las ins tituciones (b ) la identificación de curs os nuev os relev antes y el des arrollo y renov ación de los currículos ; (c) prá cticas , como parte de los req uis itos del curs o (cuando s e cons idere adecuado).
A rticulació n y v ías del sistem a •
Es neces ario eliminar b arreras legales q ue impidan pros eguir es tudios a trav é s de la educación terciaria y crear nuev as v ías para el s is tema. S e podría des arrollar un Marco N acional de Calificaciones q ue incluy a todas las calificaciones , tanto acadé micas como v ocacionales , des de el niv el s ecundario has ta los doctorados . S ería conv eniente crearlo s ob re las b as es del marco de calificaciones adoptado por Chilecalifica. Es te marco podría s er dis eñ ado para hacer má s fá cil el acces o a las ins tituciones de educación s uperior des de todos los niv eles de es tudio, incluy endo la educación s ecundaria v ocacional y los es tudios terciarios prev ios ; facilitar la trans ferencia entre ins titutos y la progres ión des de un niv el má s b ajo a grados de má s alto niv el dentro del s is tema terciario, con procedimientos para la acumulación y trans ferencia de cré ditos . P ara apoy ar es te s is tema, los cré ditos de todas las ins tituciones de educación terciaria deb erían s er compatib les . El marco tamb ié n podría reconocer las calificaciones eq uiv alentes nacionales e internacionales y la acreditación de aprendiz ajes prev ios . L as calificaciones deb erían es tar b as adas en los res ultados y en las competencias adq uiridas , no en el tiempo y horas q ue ha s ignificado el es tudio. El Marco N acional de Calificaciones podría contrib uir y es timular un aprendiz aje permanente.
•
S e deb ería es tab lecer un Centro N acional de R econocimiento de Información para acordar y certificar las eq uiv alencias entre calificaciones chilenas y ex tranjeras , ab riendo as í oportunidades para q ue las calificaciones acadé micas y des trez as de chilenos L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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puedan s er reconocidas en el ex tranjero al pos tular a curs os de pregrado y de pos t-grado como as imis mo a trab ajos .
R elev ancia de los cursos y currículos •
S e deb ería rev is ar ampliamente los currículos de las ins tituciones terciarias para: i) identificar á reas con currículos inneces ariamente inflex ib les y es pecializ ados y des arrollar un plan de acción q ue enfrente es tos prob lemas s in s acrificar la calidad general de los programas ; ii) introducir elementos curriculares adicionales tales como trab ajo en eq uipo, des trez as comunicacionales , percepción intercultural, es píritu empres arial y el aprendiz aje de un s egundo idioma en un alto niv el de competencia.
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S ería neces ario rev is ar la carga de trab ajo en los programas de las ins tituciones de educación s uperior chilenas , tomando en cuenta tanto las neces idades nacionales como los es tá ndares internacionales a fin de des arrollar programas acadé micos má s adecuados y efectiv os . Y tamb ié n es tab lecer una may or articulación con los niv eles de educación anteriores para reducir la b recha ex is tente de conocimiento relev ante para el ingres o a la educación terciaria.
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P ara us ar mejor la div ers a gama de oportunidades q ue ex is ten en todo el s is tema de educación terciaria, el as eguramiento de la calidad y los mecanis mos de financiamiento podrían legitimar las diferentes orientaciones , incluy endo aq ué llas con un claro enfoq ue té cnico profes ional y proporcionar incentiv os para aumentar los v ínculos con el á rea de negocios y de la indus tria.
I nternacionaliz ació n •
S e req uiere un may or compromis o nacional para incorporar el des arrollo y dominio de un s egundo idioma en los programas de pregrado. P ara ello es neces ario alinear los ob jetiv os de un s egundo idioma en el tercer niv el con los de la ens eñ anz a s ecundaria, y un compromis o coordinado para la formación de profes ores de idiomas en todos los niv eles .
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S e deb ería aumentar la participación de es tudiantes y pers onal acadé mico chilenos de educación s uperior en intercamb ios internacionales y entregar apoy o financiero a alumnos talentos os q ue de otro modo no podrían participar en es tos intercamb ios .
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S e deb ería es tab lecer un s is tema informativ o cons is tente y comparab le a los internacionales para recopilar información confiab le referente al pers onal y es tudiantes q ue participen en programas acadé micos ex tranjeros como as imis mo s ob re el pers onal y los es tudiantes ex tranjeros q ue realicen lab ores acadé micas en Chile.
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Es neces ario des arrollar una es trategia y un plan de implementación para ub icar a Chile como des tino de educación internacional.
R efer enc ia s O CD E (2007) E d uc a tio n a t a G la nc e. P aris : O CD E. G onz á lez , L .E. (Coord.) et al. (2006). Educación S uperior en Ib eroamé rica: El cas o de Chile. S antiago: CIN D A . P p. 47-50. http://www.cinda.cl/pdf/IN FO R ME% 20CH IL E.pdf R amirez S ., C. (2005). Internacionaliz ación de la Educación S uperior en Chile. En H ans de W it, C. J aramillo, J . G acel A v ila & J . K night (2006) Educación S uperior en A mé rica L atina: L a D imens ión Internacional. W as hington: B anco Mundial. CO N ICY T (2007). Capital H umano A v anz ado: H acia una política integral de b ecas de pos tgrado. S antiago: CO N ICY T .
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C a p ítu lo 5 . V is ió n , G o b e r n a b ilid a d y G e s tió n
E s te c a p ítulo s e r efier e a la na tur a lez a y func io nes d e la s ins tituc io nes ter c ia r ia s c h ilena s en b a s e a s u h is to r ia y s u ev o luc ió n. C o ns id er a una s er ie d e tem a s , inc luy end o q ué ins tituc io nes ter c ia r ia s d eb er ía n es ta r a uto r iz a d a s p a r a o to r g a r título s ; c ó m o s e g o b ier na el s is tem a en s u c o njunto y la g o b er na b ilid a d ins tituc io na l g es tió n ins tituc io na l y la g es tió n, c o ns id er a nd o lo s d is tinto s m o d elo s d e g o b er na b ilid a d d e la s ins tituc io nes p ú b lic a s . E l eq uip o r ev is o r c o nc luy e q ue, s i b ien la s d ifer enc ia s ex is tentes entr e univ er s id a d es , ins tituto s p r o fes io na les y c entr o s d e fo r m a c ió n té c nic a s e d eb en m a ntener , lo s lím ites entr e ello s d eb er ía n s er m á s flex ib les , elim ina nd o la r íg id a es tr a tific a c ió n entr e licenciaturas y o tr o s p r o g r a m a s y entr e ins tituc io nes q ue s o n m iem b r o s d el C R U C H y la s q ue no lo s o n; s e d eb er ía r ec o no c er la ex is tenc ia d e univ er s id a d es c o n fines d e luc r o ; la s univ er s id a d es es ta ta les d eb er ía n a d q uir ir m a y o r a uto no m ía a d m inis tr a tiv a y fina nc ier a y p er m itir q ue s ea n g es tio na d a s d e a c uer d o c o n la leg is la c ió n p a r a ins tituc io nes p r iv a d a s . E l c a p ítulo fina liz a c o n un nú m er o d e r ec o m end a c io nes d es tina d a s a m ejo r a r la g o b er na b ilid a d y g es tió n d e la ed uc a c ió n ter c ia r ia .
N a tu r a le z a y fu n c io n e s d e la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e r io r L as primeras univ ers idades chilenas fueron creadas en el s iglo 19 y han ev olucionado des de entonces has ta cons tituir un gran s is tema de educación terciaria, con má s de 650 000 es tudiantes dis trib uidos en alrededor de 200 ins tituciones de div ers os tipos . Es tas ins tituciones cumplen dis tintas mis iones . El gob ierno de Chile ha s intetiz ado las funciones q ue deb e cumplir la educación terciaria en el s iglo 21, como s e des crib en a continuación.1
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Informe de A ntecedentes .
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D es a r r o lla r el c a p ita l h um a no a v a nz a d o d e la s o c ied a d , cons tituido por s us directores , gerentes , profes ionales y té cnicos , profes ores , científicos e ingenieros q ue s e dedican a la inv es tigación y al des arrollo y , en general, por q uienes aplican s us conocimientos s uperiores y redes informativ as en forma productiv a.
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P r o p o r c io na r o p o r tunid a d es p a r a un a p r end iz a je p er m a nente, a continuación del niv el s ecundario, a todos los q ue des een o q uieran mejorar, renov ar o ampliar s us des trez as y capacidades .
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P r o p o r c io na r info r m a c ió n y c o no c im iento s a v a nz a d o s para el gob ierno y el crecimiento económico del país , mediante el aná lis is , la inv es tigación y la ex perimentación en dis tintas dis ciplinas y en colab oración con empres as , organiz aciones pú b licas y la comunidad.
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S er v ir d e a p o y o v ita l p a r a una c ultur a r eflex iv a y p a r a el d eb a te p ú b lic o , dos pilares s ob re los q ue s e cons truy en la democracia y las lib ertades civ iles de las pers onas .
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E s tim ula r el d es a r r o llo r eg io na l y d e la s c iud a d es ademá s de ab rir v entanas a la ciencia mundial, a la tecnología y a las ideas contemporá neas .
P or lo tanto, las ins tituciones de educación s uperior s on poderos os ins trumentos encargados de realiz ar v arios ob jetiv os importantes y div ers os en la s ociedad. Es tas ins tituciones tamb ié n han s ido definidas como “ colecciones relativ amente firmes de reglamentos y prá cticas organiz adas , arraigadas en es tructuras y recurs os q ue han permanecido relativ amente inv ariab les frente a una rotativ a de pers onas y res ilientes con res pecto a las preferencias idios incrá s icas y a las ex pectativ as de las pers onas y de las camb iantes circuns tancias ex ternas ” .2 A mb as dimens iones , ins trumentales e ins titucionales , s on interdependientes , pero tamb ié n es tá n s ujetas a tens iones . Como un ins trumento de des arrollo económico y de camb io s ocial, las ins tituciones de educación s uperior deb en res ponder en forma eficiente a las demandas ex ternas y a las as piraciones de q uienes las apoy an y las neces itan. En s u calidad de ins tituciones , neces itan s er autónomas y des arrollar s us propios v alores , cultura organiz acional y tradiciones , q ue impacten la motiv ación y la capacidad de q uienes trab ajan en ellas para res ponder a las ex pectativ as ex ternas . P or lo tanto, es muy importante para la gob ernab ilidad manejar efectiv amente es ta tens ión entre las ex igencias de rendición de cuentas (a c c o unta b ility ) y el des eo de la ins titución de manteners e autónoma. 2
O ls en 2005, pá g.5. L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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L as ins tituciones de educación s uperior dependen de recurs os ex ternos para s ub s is tir y é s tos pueden prov enir del es tado y de donantes priv ados en reconocimiento a s u contrib ución a los ob jetiv os s ociales , o pueden s er ob tenidos en un mercado competitiv o de parte de es tudiantes y empres as a camb io de los s erv icios educacionales y té cnicos q ue entregan. A ctualmente, la may or parte de las ins tituciones educacionales comb inan es tas fuentes de apoy o en grados diferentes , s egú n s u his toria ins titucional, la dis ponib ilidad de los dis tintos recurs os pú b licos o priv ados y la legis lación de s us res pectiv os país es . En Chile, como en la may oría de los país es , hay una gran v ariedad de ins tituciones de educación s uperior con diferentes culturas ins titucionales y fuentes de apoy o; des de univ ers idades grandes , tradicionales , multifuncionales a ins tituciones nuev as , orientadas al empres ariado y al mercado. Es ta div ers idad ins titucional es un ras go pos itiv o del s is tema de educación s uperior en Chile, q ue le permite res ponder con rapidez y flex ib ilidad a la creciente demanda de mov ilidad s ocial, educación profes ional, cultura e inv es tigación científica y tecnológica en el país . El actual marco para la gob ernab ilidad de la educación s uperior en Chile, s e des arrolló en res pues ta a las camb iantes circuns tancias políticas del pas ado y deb e s er modificado para q ue pueda res ponder má s adecuadamente a la s ituación actual del país y s us futuras neces idades . S us ras gos ins titucionales principales s on la div is ión de las ins tituciones de educación s uperior en tres categorías – U niv ers idades , Ins titutos P rofes ionales (IP s ) y Centros de Formación T é cnica (CFT s ) – y la div is ión de las univ ers idades en dos grupos , las q ue pertenecen al Cons ejo N acional de R ectores (CR U CH ) y las q ue no pertenecen a é l. L as ins tituciones de educación s uperior chilenas pueden s er priv adas o es tatales . T odas las univ ers idades priv adas y es tatales creadas antes de 1980 pertenecen al Cons ejo de R ectores . Con ex cepción del cas o es pecial de tres univ ers idades católicas (del Maule, de T emuco y S antís ima Concepción), las univ ers idades q ue s e crearon des pué s de 1990, todas priv adas , no pertenecen a dicho Cons ejo. L os IP s y los CFT s pueden tener fines de lucro o no, pero las univ ers idades priv adas no pueden tenerlo. S ólo las univ ers idades pertenecientes al Cons ejo de R ectores , tanto es tatales como priv adas , recib en s ub s idios del es tado. O tras ins tituciones pueden recib ir apoy o de fondos pú b licos , competitiv os de div ers a índole, como tamb ié n dis tintos tipos de apoy o de fondos pú b licos para s us es tudiantes . H ay v arias raz ones por las cuales la educación chilena deb e lib erars e de ciertas ataduras rígidas q ue reflejan s u propia his toria, as í como la his toria de la s ociedad chilena. U na de ellas es nutrir a los mú ltiples talentos de la pob lación chilena. O tra raz ón, muy ligada a la anterior, es fortalecer una s ociedad pluralis ta q ue mira hacia afuera, en q ue las ins tituciones de L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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educación s uperior no s ólo s irv an para pres erv ar importantes elementos del pas ado, s ino q ue tamb ié n ay uden a imb uir un es píritu de reflex ión y camb io.
L a a u to r id a d p a r a c o n fe r ir g r a d o s a c a d é m ic o s L a principal función legal de las ins tituciones de educación s uperior en Chile ha s ido, tradicionalmente, otorgar títulos y grados corres pondientes a las profes iones ex clus iv as univ ers itarias . L os dis tintos derechos q ue tienen las univ ers idades , IP s y CFT s han moldeado el actual s is tema de educación s uperior chileno. S ólo las univ ers idades pueden otorgar grados acadé micos q ue incluy en el de lic enc ia d o , (q ue s e define como “ el título otorgado a un es tudiante q ue ha aprob ado un programa de es tudios q ue comprenda todos los as pectos es enciales de un á rea del conocimiento o de una dis ciplina determinada” ),3 maes tría y doctorado. L a legis lación tamb ié n define un grupo de 18 profes iones legalmente reconocidas , q ue req uieren una licenciatura como condición prev ia para ob tener un grado profes ional, lo q ue en la prá ctica res tringe el otorgamiento de es tos grados a las univ ers idades . U n grado profes ional ligado a una licenciatura req uiere por lo menos cuatro añ os de educación formal; algunos títulos profes ionales univ ers itarios pueden tomar cinco o s eis añ os . L os IP s pueden otorgar otro tipo de títulos profes ionales no regulados , como por ejemplo en campos de ingeniería es pecializ ada (ex cepto ingeniería civ il), q ue duran alrededor de cuatro añ os , y tamb ié n títulos té cnicos de alrededor de dos añ os . H ay una clara jerarq uía de pres tigio entre es tos grados y la may oría de los es tudiantes , s i es q ue pueden, optan por ob tener grados univ ers itarios . L a T ab la 5.1 mues tra la matrícula en div ers os tipos de ins tituciones en 2006 y los tipos de programas acadé micos en q ue s e matricularon.
3
“ E s el q ue s e o to r g a a l a lum no d e una univ er s id a d q ue h a a p r o b a d o un p r o g r a m a d e es tud io s q ue c o m p r end a to d o s lo s a s p ec to s es enc ia les d e un á r ea d el c o no c im iento o d e una d is c ip lina d eter m ina d a ” (ex tracto de la L ey O rgá nica Cons titucional de Ens eñ anz a, conocida como L O CE). L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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T ab la 5.1 C h ile , n ú m e r o d e in s titu c io n e s y d e a lu m n o s m a tr ic u la d o s , 2 0 0 6
INS T IT U C IO NE S
M A T R ÍC U L A S G ra d o s T é c n ic o s (5B )
O tro s títu lo s p ro fe s io n a le s (5A )
P rim e r g ra d o u n iv e rs ita rio (c o n lic e n c ia tu ra ) (5A )
M a e s tría s y D ip lo m a d o s (5A )
D o c to ra d o s (6)
T o ta l (c o n p ro g ra m a s c o m u n ita rio s e s p e c ia le s , no m o s tra d o s e n c o lu m n a s a n te rio re s )
E s ta ta le s , CRUCH
16
3 049
124 234
6 037
1 144
146 557
P riv a d a s , CRUCH
9
3 267
89 923
4 423
1 341
101 113
P riv a d a s , n o delC R U C H
36
8 625
198 404
5 300
132
218 284
In s titu to s P ro fe s io n a le s (IP s ) C e n tro s d e F o rm a c ió n T é c n ic a (C F T s )
43
43 368
105
68 275
T o ta l
209
126 58 4
76 276
121 042 68 805
7 6 27 6
48 8 8 37
15 7 60
2 617
655 8 01
N o ta : Es tas cifras difieren de las del MIN ED U C 2006 en el Informe de A ntecedentes , pero pueden s er comparadas con las cifras de 2007 de IN D ICES 2008 empleadas en la T ab la 1.1 (no s e han us ado aq uí pues no dis tinguen entre univ ers idades del CR U CH es tatales o priv adas ). Fuente: Información del Cons ejo S uperior de Educación, IN D ICES 2007, cita del P rofes or J .J . B runner en “ El S is tema de Educación S uperior en Chile, un enfoq ue comparativ o político económico” . N ota: Es tas cifras difieren de las del MIN ED U C 2006 en el Informe de A ntecedentes , pero pueden s er comparadas con las cifras de 2007 de IN D ICES 2008 empleadas en la T ab la 1.1 (no s e han us ado aq uí pues no dis tinguen entre univ ers idades del CR U CH es tatales o priv adas ).
L a T ab la 5.2 mues tra las profes iones para las cuales s e neces ita una licenciatura. El monopolio q ue tienen las univ ers idades para otorgar es tos títulos s e b as a en s upues tos no garantiz ados y q ue tienen cons ecuencias negativ as para la educación s uperior chilena. U no de es tos s upues tos es q ue cada una de las 18 profes iones , y no otras , es tá n dotadas de un conjunto de “ as pectos es enciales de cierta á rea de conocimientos ” ; otro s upues to es q ue L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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s ólo ins tituciones con es tatus univ ers itario pueden impartir es te contenido “ es encial” . P ara los ex pertos internacionales en educación, es ta lis ta parece arb itraria y s ugiere q ue s u creación s e deb e má s a la influencia de las diferentes as ociaciones profes ionales q ue a la naturalez a intríns icamente científica de los títulos . P or ejemplo, s ólo s e cons ideran como profes iones cuatro títulos de ingeniería, incluy endo el de “ ingeniero comercial” , q ue en la may oría de los país es s ería un economis ta o adminis trador de negocios . S in emb argo, la lis ta ex cluy e campos má s nuev os como la ingeniería q uímica o electrónica, y otras má s tradicionales como contab ilidad o enfermería. T ab la 5.2 T ítu lo s p r o fe s io n a le s q u e r e q u ie r e n u n a lic e n c ia tu r a A b o g a d o : L ic e n c ia d o e n C ie n c ia s J u ríd ic a s A rq u ite c to : L ic e n c ia d o e n A rq u ite c tu ra B io q u ím ic o : L ic e n c ia d o e n B io q u ím ic a C iru ja n o D e n tis ta : L ic e n c ia d o e n O d o n to lo g ía In g e n ie ro A g ró n o m o : L ic e n c ia d o e n A g ro n o m ía In g e n ie ro C iv il: L ic e n c ia d o e n C ie n c ia s d e la In g e n ie ría In g e n ie ro C o m e rc ia l: L ic e n c ia d o e n C ie n c ia s E c o n ó m ic a s o L ic e n c ia d o e n la A d m in is tra c ió n d e E m p re s a s In g e n ie ro F o re s ta l: L ic e n c ia d o e n In g e n ie ría F o re s ta l M é d ic o C iru ja n o : L ic e n c ia d o e n M e d ic in a M é d ic o V e te rin a rio : L ic e n c ia d o e n M e d ic in a V e te rin a ria P s ic ó lo g o : L ic e n c ia d o e n P s ic o lo g ía Q u ím ic o F a rm a c é u tic o : L ic e n c ia d o e n F a rm a c ia P ro fe s o r d e E d u c a c ió n B á s ic a : L ic e n c ia d o e n E d u c a c ió n P ro fe s o r d e E d u c a c ió n M e d ia e n la s a s ig n a tu ra s c ie n tífic o -h u m a n is ta s : L ic e n c ia d o e n E d u c a c ió n P ro fe s o r d e E d u c a c ió n D ife re n c ia l: L ic e n c ia d o e n E d u c a c ió n E d u c a d o r d e P á rv u lo s : L ic e n c ia d o e n E d u c a c ió n P e rio d is ta : L ic e n c ia d o e n C o m u n ic a c ió n S o c ia l T ra b a ja d o r S o c ia l o A s is te n te S o c ia l: L ic e n c ia d o e n T ra b a jo S o c ia l o e n S e rv ic io S o c ia l
Fuente: L ey O rgá nica Cons titucional de Ens eñ anz a.
El eq uipo rev is or cons idera q ue el concepto chileno de licenciatura – q ue limita el conocimiento de as pectos importantes de una dis ciplina a L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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aq ué llos q ue tienen una licenciatura, y ademá s , lo conv ierte en un req uis ito para el ingres o a 18 profes iones – deb ería s er rev is ado. S upone la div is ión del conocimiento en un nú mero limitado y predefinido de dis ciplinas , cada una as ociada a un currículo es pecífico ofrecido en una univ ers idad. S in emb argo, actualmente la may oría de las dis ciplinas tradicionales es tá n s iendo reemplaz adas por á reas nuev as e interdis ciplinarias y nuev as activ idades profes ionales q ue no caen dentro del molde us ual de profes iones tradicionales . En la may oría de los país es q ue han mantenido el té rmino licenciatura, é s ta corres ponde y a s ea a un título docente o a un té rmino gené rico q ue s e refiere a la duración del período de educación pos ts ecundaria má s q ue a un contenido es pecial. L a primera cons ecuencia negativ a de cómo Chile concib e el té rmino licenciatura y las profes iones es q ue crea una es tratificación artificial o línea div is oria, entre grados profes ionales s imilares . D icha es tratificación afecta tanto el pres tigio s ocial como los derechos legales de q uienes ob tienen es tos títulos . Es ta es tratificación artificial origina un des ajus te entre los diplomas y las nuev as pos ib ilidades del mercado lab oral y limita la pos ib ilidad de crear nuev os diplomas mediante fertiliz ación cruz ada. N o hay ninguna raz ón a p r io r i para as umir q ue todas las univ ers idades es tá n en condiciones de entregar a s us alumnos es te “ conocimiento es encial” y no los ins titutos profes ionales . A medida q ue Chile des arrolla un s is tema confiab le de acreditación ins titucional y de programas , deb ería má s b ien s er la acreditación q ue el es tatus legal de las ins tituciones la q ue defina el v alor y el pres tigio del título ob tenido por el es tudiante. L a s egunda cons ecuencia negativ a es q ue los es tudiantes s e demoran mucho en ob tener los primeros títulos y muchos de ellos ab andonan los es tudios s in recib ir ningú n reconocimiento de s us es fuerz os . P or ejemplo, en la U niv ers idad Católica de V alparaís o, los es tudios de arq uitectura e ingeniería civ il duran 6 añ os ; otras carreras profes ionales y no-profes ionales duran cuatro o cinco añ os . En la prá ctica, s on pocos los es tudiantes q ue completan s us curs os y s e gradú an dentro del tiempo pres crito (menos del 9% , s egú n el es tudio realiz ado por G onz á lez et. al. citado en el Capítulo 4). L a tercera cons ecuencia negativ a es q ue es ta div is ión crea una b arrera para la mov ilidad de los es tudiantes entre curs os té cnicos profes ionales y curs os para ob tener títulos univ ers itarios . S i los es tudiantes con título té cnico profes ional de un CFT o de un IP des ean ob tener calificaciones má s av anz adas , deb en comenz ar s us es tudios des de el comienz o. P os ib lemente les puedan acreditar algunos curs os anteriores , pero deb erá n es tudiar des de el comienz o todas las dis ciplinas q ue forman parte del currículo de la licenciatura corres pondiente. Con una fórmula má s flex ib le, es tos es tudiantes podrían s eguir s us es tudios en Ins titutos P rofes ionales para fortalecer s u educación prev ia, y podrían ob tener calificaciones má s L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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av anz adas q ue fueran totalmente eq uiv alentes a las otorgadas a trav é s de curs os univ ers itarios de pregrado, o podrían tras ladars e a una univ ers idad s in neces idad de reiniciar todos s us es tudios . L a trans ición des de un currículo rígido y es tratificado a un s is tema ab ierto, má s flex ib le, no es fá cil, pero s e podría iniciar con algunas medidas s imples . En primer lugar, Chile deb ería terminar las lis tas cerradas de títulos profes ionales univ ers itarios . L as univ ers idades y los ins titutos profes ionales deb erían tener la lib ertad de otorgar los títulos q ue des een, de acuerdo con s us calificaciones acreditadas , dentro de un marco amplio, s imilar al marco de tres ciclos q ue s e es tá adoptando en Europa y otros país es a trav é s del proces o B olonia: un primer grado corres pondiente a tres añ os de es tudios generales o v ocacionales ; un s egundo grado, de uno a tres añ os de es tudios profes ionales o de maes tría; y uno av anz ado, a niv el de doctorado en ciencias , tecnología, humanidades y medicina. D eb ería hab er una clara s eparación entre grados acadé micos y títulos o certificados profes ionales . L as agencias de gob ierno, en conjunto con las as ociaciones profes ionales , podrían des arrollar proces os de certificación o licencias b as ados en conocimiento y req uis itos prá cticos en á reas q ue incluy en ries go profes ional o material, tales como medicina, ingeniería o ley es ; y las as ociaciones profes ionales podrían es tab lecer s us propios procedimientos para certificación de profes ionales en s us á reas , q ue des ean s u s ello de aprob ación. L os organis mos q ue otorgaran es tas licencias o certificados tamb ié n deb erían tener la facultad de rev ocar los certificados de profes ionales q ue no cumplan con los req uis itos de é tica y competencias de s us res pectiv as es pecialidades , de acuerdo con procedimientos claramente es tab lecidos .
A d m in is tr a c ió n p ú b lic a (p u b lic g o v e r n a n c e ) L a adminis tración pú b lica de la educación s uperior en Chile es tá compartida por el MIN ED U C, el Cons ejo de R ectores (CR U CH ), el Cons ejo S uperior de Educación, el Cons ejo N acional de Inv es tigación Científica y T ecnológica y la Comis ión N acional de A creditación. S us res pons ab ilidades y funciones es tá n es tab lecidas en v arios ins trumentos legales , pero todas dentro del marco de la L ey O rgá nica Cons titucional de Ens eñ anz a de 1990 (L O CE), 4 promulgada como decreto jus to antes del fin del ré gimen militar y q ue actualmente es tá s iendo rev is ada. D eb ido a q ue s e trata de una ley cons titucional, s e req uiere de una may oría de cuatro s é ptimos del Congres o para modificarla. L a autoridad pú b lica s ob re las ins tituciones de educación s uperior es tá limitada por la autonomía de las univ ers idades , q ue determinan 4
L O CE (L ey 18.982). L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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lib remente los programas q ue ofrecen, s u es tructura de gob ierno y s u organiz ación adminis trativ a. L as univ ers idades pú b licas y otras q ue s on miemb ros del CR U CH goz an de un es tatus es pecial en té rminos de financiamiento y otras oportunidades . El MIN ED U C es la s ecretaría del Es tado en Educación q ue regula y coordina la educación s uperior. Es res pons ab ilidad del Minis terio proponer y ev aluar las políticas ; as ignar recurs os ; ev aluar el des arrollo de la educación como proces o integral; informar a la comunidad s ob re los res ultados ; es tudiar y proponer es tá ndares generales adecuados para el s ector y controlar q ue é s tos s e cumplan; y otorgar el reconocimiento oficial a las ins tituciones . D entro del MIN ED U C, la D iv is ión de Educación S uperior es la unidad principal res pons ab le del s ector. El programa C h ilec a lific a , dedicado a fortalecer la educación té cnica en forma coordinada es de res pons ab ilidad de los Minis terios de Educación, del T rab ajo y de Economía; y el MECES U P , un programa dedicado a mejorar la calidad y el des empeñ o de las ins tituciones de educación s uperior mediante fondos competitiv os es tamb ié n res pons ab ilidad de la D iv is ión de Educación S uperior. El Cons ejo de R ectores (CR U CH ), es tab lecido en 1954, incluy e 25 univ ers idades : 16 s on es tatales , 6 s on univ ers idades católicas y 3 s on univ ers idades laicas priv adas creadas antes de 1981 (A us tral, Concepción y U niv ers idad T é cnica Federico S anta María) El CR U CH ex cluy e las otras 36 univ ers idades priv adas creadas des de 1981, como as imis mo a todos los IP S y CFT C. El CR U CH es una ins titución autónoma e independiente, pero q ue cuenta con el aporte de dineros pú b licos y cumple v arios roles importantes en el s is tema de educación s uperior en Chile, incluy endo la adminis tración de la prueb a de s elección univ ers itaria, la P S U . El CR U CH participa en dis cus iones s ob re políticas con el gob ierno y realiz a acuerdos de cooperación en repres entación de las univ ers idades chilenas . El eq uipo rev is or tiene la impres ión de q ue el MIN ED U C es tá dis pues to a ofrecer al CR U CH participar en as untos relacionados con políticas de educación s uperior. Cuando el eq uipo s ugirió al J efe de la D iv is ión de Educación S uperior de entonces , modificar la P S U , la res pues ta fue q ue la D iv is ión no tendría ob jeciones para dis cutir propues tas en es e s entido, s i eran pres entadas por el CR U CH . S egú n el Informe de A ntecedentes , “ el primer gob ierno de la Concertación hiz o el may or aporte de recurs os a las univ ers idades del Cons ejo de R ectores , y a s ea como aumento a las contrib uciones directas o a trav é s de la creación de mecanis mos de fondos de inv ers ión, como el Fondo de D es arrollo Ins titucional (FD I)” . Cuando s e introdujeron las b ecas para L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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es tudiantes con des v entajas económicas , y cuando s e agregó un s is tema de cré ditos garantiz ados por el es tado, é s tos fueron s ólo para es tudiantes de univ ers idades del CR U CH . Es tas univ ers idades s on todav ía las ú nicas q ue tienen derecho a recib ir s ub s idio directo e indirecto, y , como s e ex plicab a en el Capítulo 3, s us es tudiantes s on aú n los ú nicos elegib les para ob tener las B ecas B icentenario y los mejores pré s tamos garantiz ados por el es tado. L a L O CE creó, en 1990, el Cons ejo S uperior de Educación (CS E), q ue es la organiz ación a cargo de otorgar licencia a las univ ers idades e IP S y de as egurar q ue s e han cumplido las condiciones q ue s e dieron para crearlas . L as funciones principales del Cons ejo s on ev aluar y aprob ar o rechaz ar los proy ectos ins titucionales de las ins tituciones priv adas q ue s olicitan reconocimiento y licenciamiento oficial. T amb ié n cumple importantes funciones con res pecto a la educación b á s ica, pero no influy e directamente en las univ ers idades del CR U CH u otras ins tituciones terciarias autónomas . L as funciones del CS E con res pecto a la educación s uperior fueron modificadas en N ov iemb re de 2006, mediante la L ey 20.129, q ue creó un S is tema N acional de A s eguramiento de la Calidad de la Educación S uperior en Chile. A ctualmente, el CS E participa en un comité de coordinación para el A s eguramiento de la Calidad junto con el pres idente de la nuev a Comis ión N acional de A creditación y el J efe de la D iv is ión de Educación S uperior del Minis terio de Educación y recib e apelaciones res pecto a algunas de las decis iones de acreditación de la CN A . El CS E tamb ié n participa en la cancelación del reconocimiento oficial de las ins tituciones de educación s uperior. Finalmente, el Cons ejo mantiene s u rol en el licenciamiento de ins tituciones de educación un rol q ue s e ha ex tendido recientemente para incluir el licenciamiento de CFT C. L a Comis ión N acional de A creditación (CN A ) es una agencia autónoma y s u P res idente es des ignado por el P res idente de la R epú b lica. L a Comis ión cuenta con 13 miemb ros má s , incluy endo al J efe de la D iv is ión de Educación S uperior del MIN ED U C; 3 miemb ros nominados por el CR U CH , 2 (incluy endo al V is e-P res idente) q ue s on nominados por las univ ers idades priv adas ; 2, por el Cons ejo N acional para la Inv es tigación Científica y T ecnológica; 1, por los IP s y 1, por los CFT s ; 2 s on nominados por los otros miemb ros de la Comis ión en repres entación de los interes es del s ector productiv o y de las as ociaciones de profes ionales res pectiv amente; y un S ecretario Ejecutiv o. L a L ey 20.129 tamb ié n cons iderab a 2 es tudiantes como miemb ros , pero es tos pues tos es tá n v acantes actualmente porq ue los es tudiantes s e han negado a nomb rar a s us repres entantes . El eq uipo rev is or cons idera q ue es to es una deficiencia de los procedimientos actuales y deb ería s er remediada.
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El rol de la CN A cons is te en ev aluar y mejorar la calidad de la ges tión y el funcionamiento de las ins tituciones terciarias y ev aluar y mejorar la calidad de los programas q ue ofrecen. Entre las funciones de la CN A es tá la acreditación de las ins tituciones terciarias y s us programas a niv el de pre y pos tgrado, y la mantención de un s is tema de información pú b lica para comunicar s us decis iones . L a Comis ión tamb ié n tiene el rol de autoriz ar el es tab lecimiento de las agencias de acreditación independientes y s uperv is ar s us activ idades , actualmente hay cinco agencias aprob adas y en funcionamiento. O torgar un es tatus independiente a las nuev as agencias de acreditación, as í como el enfoq ue des centraliz ado por medio de la acreditación de acreditadores , s on pas os en la dirección correcta. L a Comis ión N acional de Inv es tigación Científica y T ecnológica (CO N ICY T ) es la agencia chilena de coordinación para la ciencia y tecnología y no s e relaciona directamente con la educación s uperior. S in emb argo, participa otorgando b ecas y apoy o financiero a es tudiantes de pos tgrado y para proy ectos de inv es tigación de las univ ers idades a trav é s de mecanis mos competitiv os . L a agencia del Minis terio de Economía para apoy ar a las empres as , CO R FO , ha comb inado s us programas para es timular la innov ación e I& D y aumentar la competitiv idad económica del país , en IN N O V A CH IL E. U n componente importante de es ta activ idad es el apoy o a los laz os de cooperación entre la educación s uperior e ins tituciones pú b licas y priv adas . El G ob ierno de Chile creó, en 2005, un Cons ejo N acional para la Innov ación y Competitiv idad formada por s eis miemb ros , des tinada a proponer una es trategia nacional para la innov ación del país . U na de las activ idades del Cons ejo cons is tió en identificar ocho de las activ idades má s importantes des arrolladas por conglomerados económicos , en los cuales Chile deb ería concentrar s us es fuerz os de innov ación, y ha propues to la creación de una agencia inter-minis terial para la coordinación de todos los es fuerz os de innov ación en Chile. El Cons ejo tamb ié n recomienda los programas de CO N ICY T y de IN N O V A q ue deb en s er financiados por el importante Fondo para la Innov ación y Competitiv idad (creado en 2006). El may or prob lema de la gob ernab ilidad actual de la educación s uperior en Chile es s u s egmentación; y la manifes tación má s importante de es ta s egmentación es la div is ión his tórica entre ins tituciones q ue pertenecen y las q ue no pertenecen al CR U CH . Es to es tratifica a las univ ers idades de modo no jus tificado por s us activ idades y des empeñ o actuales , y tiene dos cons ecuencias principales . P rimero, las ins tituciones del CR U CH y s us es tudiantes goz an de un nú mero de priv ilegios legales y b eneficios financieros q ue no es tá n dis ponib les para las otras . L a eq uidad de es ta s ituación ha s ido cues tionada en los ú ltimos añ os y ha hab ido algunos camb ios , por ejemplo, la ex tens ión de ciertas b ecas y pré s tamos a L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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es tudiantes de ins tituciones q ue no pertenecen al CR U CH ; pero falta mucho por hacer. En s egundo lugar, el rol de gob ernab ilidad pú b lica del CR U CH permite a s us univ ers idades q ue repres enten los interes es de s us ins tituciones al gob ierno e influy an en las políticas de gob ierno de una manera q ue no s e es tá dis ponib le a otras univ ers idades , IP s o CFT s . H ay otras as ociaciones repres entativ as , por ejemplo, la A s ociación de U niv ers idades P riv adas , pero ellas no goz an del mis mo s tatus e influencia. S i s e q uiere lograr un s is tema de educación terciaria unificado y una política de educación s uperior coherente , es importante terminar con las div is iones his tóricas no jus tificadas entre los diferentes tipos de ins tituciones terciarias y s us alumnos , y dar a todas las partes del s ector terciario una influencia igual y jus ta en las políticas pú b licas y en la toma de decis iones . L os medios chilenos interes ados deb en decidir s i es to s e v a a lograr a trav é s de una as ociación q ue repres ente a todas las ins tituciones terciarias , o por medio de as ociaciones s eparadas , pero iguales , por univ ers idades , IP s y CFT s . El eq uipo rev is or ha cons iderado s i deb ería s er una preocupación el hecho de q ue ex is tan mú ltiples agencias q ue s e ocupan de temas de educación s uperior dentro y fuera del Minis terio de Educación, pero llegó a la conclus ión de q ue no deb ería s erlo. Es tas agencias realiz an dis tintas funciones , como el es tab lecimiento de políticas , repres entación de las ins tituciones , acreditación, financiamiento de fondos para ciencias b á s icas y aplicadas , apoy o a la innov ación, adminis tración de pré s tamos a los es tudiantes y otras funciones . A lgunas de ellas s on funciones pú b licas legítimas , otras s ería mejor q ue fueran encomendadas a organiz aciones es pecializ adas independientes . En una s ociedad ab ierta y competitiv a s e es pera q ue los dis tintos s ectores de la s ociedad repres enten s us cas os y tengan s us propias agendas . El rol del gob ierno central es manejar las tens iones y conflictos de prioridades q ue puedan s urgir. S in emb argo, en un s is tema de educación terciaria tan div ers ificado y pluralis ta con un gran nú mero de ins tituciones autónomas y priv adas , es es pecialmente importante q ue el gob ierno central encargue ejercicios periódicos de planificación es traté gica, para ev aluar s i las ins tituciones terciarias , en forma colectiv a, es tá n logrando las competencias té cnicas y profes ionales q ue el país neces ita; s i es tá n dando la atención adecuada al acces o y la eq uidad; s i realiz an s uficiente inv es tigación de alta calidad, relev ante a las neces idades de la s ociedad y la economía; y s i es tá n dando v alor agregado a los recurs os pú b licos des tinados a la educación terciaria. L as ins tituciones , naturalmente, deb erían es tar totalmente comprometidas en la planificación de es tos ejercicios .
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G o b e r n a b ilid a d in s titu c io n a l y g e s tió n D e acuerdo con la L O CE, las univ ers idades chilenas es tab lecidas antes de 1990, y a s ean es tatales o priv adas , goz an de autonomía acadé mica, económica y adminis trativ a. L as ins tituciones priv adas creadas pos teriormente, pueden ob tener s u autonomía des pué s de un período de s uperv is ión del Cons ejo S uperior de Educación. El tipo de dirección y adminis tración de las ins tituciones de educación s uperior en Chile depende de s i s on univ ers idades es tatales o priv adas , de s u es tatus acadé mico y tamb ié n de s u cultura ins titucional. L as univ ers idades es tatales es tá n b ajo la autoridad de un Cons ejo cons tituido por igual nú mero de repres entantes del gob ierno nomb rados por el P res idente de la R epú b lica y de miemb ros ex ternos nomb rados por el Cons ejo A cadé mico. El Cons ejo A cadé mico (llamado Cons ejo U niv ers itario en la U niv ers idad de Chile) es tá formado por el R ector, el V icerrector A cadé mico, D ecanos y otros directores o profes ores des ignados . Con ex cepción de la U niv ers idad de Chile, donde el Cons ejo U niv ers itario as ume las funciones del D irectorio, en la may oría de las univ ers idades es tatales el Cons ejo A cadé mico es s ólo cons ultiv o y depende del R ector. El R ector, nominado por el P res idente de la R epú b lica, es res pons ab le del manejo de la univ ers idad y la adminis tra con el apoy o de los D ecanos , de los D irectores de D epartamentos y otras autoridades . Es te s is tema adminis trativ o jerá rq uico s e es tab leció en 1981 y fue reforz ado en 1990 por la L O CE q ue es tab leció q ue ningú n es tudiante ni pers onal adminis trativ o podría participar en los cuerpos colegiados con derecho a v oto. S in emb argo, a partir de 1990, es te s is tema ha ido camb iando y en 1994 s e legis ló y es tab leció q ue los rectores de las univ ers idades es tatales s erían elegidos mediante v otación del pers onal acadé mico de la univ ers idad para s er ratificados pos teriormente por el P res idente de la R epú b lica. En las univ ers idades tamb ié n ex is ten cuerpos colegiados en los departamentos y facultades y s on ellos q uienes generalmente eligen a los directores de departamentos . Ú ltimamente, v arias univ ers idades es tatales han incluido repres entantes de los es tudiantes en el S enado A cadé mico o entidades s imilares . L as univ ers idades católicas tienen diferentes maneras de elegir a s us rectores . En algunas de ellas , s on elegidos por s us pares ; en otras , hay comité s de b ú s q ueda y el rector puede prov enir de una ins titución ex terna. En todos los cas os , las lis tas de candidatos pre-s eleccionados s on env iadas al ob is po de la dióces is , y a s ea para el nomb ramiento directo del R ector, o para s er env iada al V aticano, q uien toma la ú ltima decis ión en el cas o de las univ ers idades pontificias .
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L as univ ers idades es tatales es tá n s ujetas a los reglamentos generales del es tado para todos s us contratos lab orales , gas tos y rendición de cuentas . L as univ ers idades priv adas q ue forman parte del CR U CH recib en s ub s idios pú b licos y deb en rendir cuentas al MIN ED U C por el us o de los recurs os q ue recib en. L as univ ers idades es tatales tienen lib ertad para es tab lecer los s ueldos y las carreras de s us acadé micos y de s u pers onal adminis trativ o, pero los reglamentos de la adminis tración pú b lica hacen ex tremadamente difícil des pedir a s us acadé micos o tras ladarlos a otras ins tituciones y los q ue no s on chilenos no pueden s er miemb ros plenos de las facultades de univ ers idades es tatales . Chile es tá trab ajando para mejorar las normas y el us o de mecanis mos de rendición de cuentas de los fondos pú b licos ; un ejemplo de es to es Chilecompra, un s is tema b as ado en Internet para todo tipo de adq uis iciones es tatales . A un as í, los reglamentos de la adminis tración pú b lica s on mucho má s rígidos y engorros os q ue los del s ector priv ado. El gran mé rito de las normas actuales q ue rigen a las ins tituciones es tatales es q ue otorgan un alto niv el de legitimidad a las autoridades univ ers itarias , con el cons iguiente clima de participación y pertenencia ins titucional, al contrario de la traumá tica ex periencia de la é poca del ré gimen militar en q ue el gob ierno imponía a oficiales militares en las univ ers idades . S in emb argo, es tas dis pos iciones tamb ié n tienen algunas des v entajas . L as univ ers idades no tienen la pos ib ilidad de contratar a un rector u otro acadé mico ex terno q ue podría aportar una ex periencia má s amplia y nuev as pers pectiv as a la ins titución. D eb ido a q ue los rectores s on elegidos por s us pares , es poco prob ab le q ue propongan camb ios q ue pudieran afectar los interes es o puntos de v is ta de s us electores . L as univ ers idades es tatales tienen grandes diferencias internas , no s ólo en las dis ciplinas acadé micas , s ino tamb ié n entre los profes ores de diferentes generaciones y niv eles de antecedentes acadé micos , ideologías políticas y dis tintos conceptos s ob re cómo deb erían s er las ins tituciones de educación s uperior. En cons ecuencia, la toma de decis iones s e torna muy lenta y a q ue depende de las delib eraciones colectiv as con dis tintos niv eles de autoridad y res pons ab ilidad. P ara reducir es te prob lema, es neces ario hacer una dis tinción entre la repres entación en los cuerpos colegiados y participación en la toma de decis iones , de modo q ue todo el cuerpo acadé mico es té repres entado, pero no todos participan directamente en el proces o de toma de decis iones . A demá s , s e deb ería dar lugar en los cons ejos directiv os , a otros actores interes ados q ue repres entan a la s ociedad y los empleadores . L as univ ers idades priv adas tamb ié n s on regidas por un D irectorio y por un rector des ignado. El D irectorio generalmente repres enta a los propietarios o a la corporación dueñ a de la ins titución y elige al rector dentro de la univ ers idad o fuera de ella. A lgunas univ ers idades priv adas tienen cuerpos L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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colegiados q ue participan en la s elección de los directores de departamentos o de los decanos ; en otras , es tos cuerpos colegiados es tá n limitados a ejercer lab ores de as es oría. En otras ins tituciones , particularmente en los IP s y CFT s , todas las decis iones es tá n centraliz adas , s in participación de los cuerpos colegiados ni de los es tudiantes en la toma de decis iones . El eq uipo rev is or cons idera q ue el req uis ito q ue deb en cumplir las univ ers idades es tatales de funcionar como parte de la adminis tración pú b lica, las deja en clara des v entaja en relación al s ector priv ado. L a res pues ta podría s er trans formarlas en fundaciones o ins tituciones s imilares q ue funcionen de acuerdo con las normas del s ector priv ado, cumpliendo con las reglas neces arias de rendición de cuentas financieras . S u naturalez a de entidad pú b lica deb ería s er determinada por s us ob jetiv os , no por s us normas y regulaciones adminis trativ as , y el gob ierno, como s u principal propietario y s os tenedor, deb ería us ar s u autoridad al nomb rar rectores y miemb ros del directorio de las univ ers idades para as egurars e de q ue cumplen con las mis iones pú b licas q ue les han s ido as ignadas . O tra forma q ue tiene el gob ierno para dirigir las ins tituciones de educación s uperior, priv adas o es tatales , es reemplaz ar los actuales s ub s idios directos por apoy o financiero b as ado en el des empeñ o, ex igiendo a las ins tituciones q ue des arrollen una planificación es traté gica de acuerdo con ob jetiv os nacionales . D entro del s ector terciario hay ins tituciones con y s in fines de lucro, aú n cuando s egú n la ley , es tá prohib ido q ue las univ ers idades tengan fines de lucro. El eq uipo rev is or s ugiere q ue es ta prohib ición deb ería eliminars e. En principio, no hay ninguna raz ón por la cual una ins titución s in fines de lucro v ay a s iempre a ofrecer una educación mejor q ue una con fines de lucro. N o parece lógico q ue, entre todas las ins tituciones educacionales , ex igir s ólo a las univ ers idades q ue no tengan fines de lucro. A lgunas univ ers idades priv adas realmente no pers iguen fines de lucro. O tras s on ob v iamente empres as comerciales lev emente dis fraz adas de ins tituciones s in fines de lucro. U na legis lación q ue permitiera a las univ ers idades priv adas tener fines de lucro, s i es tuv iera b ien dis eñ ada, podría hacer pú b licas es tas prá cticas cues tionab les y lograr q ue las ins tituciones paguen los impues tos corres pondientes por a s us ganancias . A unq ue las univ ers idades priv adas no recib en aportes directos , s í recib en aporte fis cal indirecto, a trav é s de las ay udas es tudiantiles y fondos para la inv es tigación o para b ecas . P or lo tanto, todas las trans acciones financieras deb en s er trans parentes y demos trar q ue los recurs os , tanto pú b licos como priv ados , es tá n s iendo b ien utiliz ados . En Cuadro 5.1 s e des crib en cas os de educación s uperior priv ada (con y s in fines de lucro) del mundo y cómo algunos país es han incorporado las univ ers idades con fines de lucro. El eq uipo rev is or cree q ue s ería apropiado q ue Chile tamb ié n lo hiciera. En el Capítulo 8 s ob re L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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Financiamiento s e cons idera cómo y b ajo q ué condiciones las ins tituciones con fines de lucro podrían ob tener b eneficios pú b licos . Cuadro 5.1 U n iv e r s id a d e s P r iv a d a s a N iv e l M u n d ia l A n iv e l m u n d ia l: U no de cada tres es tudiantes de educación s uperior es tá matriculado en una ins titución priv ada. En la actualidad, cas i todas las regiones del mundo tienen Educación S uperior P riv ada (ES P ). Ex is te des de hace mucho tiempo en los Es tados U nidos , en A mé rica L atina, donde la mitad de todas las ex is tentes s on priv adas , y en A s ia. En las dos ú ltimas dé cadas han s urgido nuev as ins tituciones priv adas en el Medio O riente, en Á frica (con preponderancia de los país es angloparlantes má s q ue de los franco parlantes ) y en Europa del Es te y Central. En Europa O ccidental las ins tituciones de educación s uperior no enfrentan un may or des afío de parte del s ector priv ado. P ero, a ex cepción de P ortugal, ningú n país del mundo ha v is to dis minuir s u proporción de ES P en las ú ltimas dos dé cadas ; y en los país es con una ES P b ien es tab lecida, s u crecimiento reciente ha s ido as omb ros o. G eneralmente, la ES P ha aumentado porq ue proporciona: •
‘algo má s ’ – para s atis facer la demanda de es tudiantes cuando el s ector pú b lico no puede crecer para ab s orb er o ab as tecer a es tudiantes mal atendidos por parte de dicho s ector, como por ejemplo, es tudiantes may ores q ue trab ajan
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‘algo mejor’ – para q uié nes no es tá n s atis fechos con los es tá ndares de la educación pú b lica mas iv a.
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‘algo menos riguros o’ – para q uié nes no logran cumplir con los es tá ndares acadé micos es tab lecidos por las ins tituciones pú b licas s electiv as
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‘algo diferente’ – oferta es pecializ ada, afiliación religios a (por ejemplo, Ca tó lic a en A m é r ic a L a tina y E ur o p a , M us ulm a na , P entec o s ta l en A fr ic a ), é tnic a o d e c o ntex to na c io na lis ta .
L a educación s uperior priv ada es es timulada por los gob iernos q ue creen q ue ay udará a s atis facer la creciente demanda de calificaciones de má s alto niv el y /o para des afiar a las ins tituciones pú b licas a q ue mejoren s u res pues ta al mercado y s u eficiencia y efectiv idad en general. En algunos país es s e ha producido un crecimiento ines perado del á rea priv ada de modo q ue los gob iernos han tenido q ue ajus tar s us políticas , s us regímenes regulatorios y dis pos ición de fondos para acomodars e a la s ituación; por ejemplo China, Malas ia y S udá frica han modificado s u legis lación para reconocer las ES P q ue antes no es tab an permitidas . En E s ta d o s U n id o s , las ins tituciones priv adas incluy en algunas de las má s antiguas y má s pres tigios as , como H arv ard, S tanford y Y ale. Es tas antiguas univ ers idades priv adas cuentan con grandes donaciones o fondos para inv es tigación, de modo q ue no dependen tanto del pago de aranceles . S u es tructura de ins tituciones “ s in fin e s d e lu c r o ” es s imilar a las ins tituciones de caridad q ue tienen v entajas trib utarias , aú n cuando operan en forma comercial. Es tados U nidos tiene tamb ié n el s ector “ c o n fin e s d e lu c r o ” (FP ) má s grande y má s des arrollado del mundo: de alrededor de 9 000 ins tituciones pos t-s ecundarias , cerca de la mitad s on con fines de lucro. L a gran may oría de es tas ins tituciones ofrece es tudios a
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es tudiantes no univ ers itarios , aunq ue des de comienz os de los añ os 90, las univ ers idades con fines de lucro han mos trado la may or ex pans ión y los lugares q ue otorgan títulos aumentan rá pidamente. V arias compañ ías con b as e en los Es tados U nidos (por ejemplo, A pollo, L aureate, K aplan) y a tienen pres encia internacional y han es tab lecido s edes en otros país es , comprando ins tituciones ex tranjeras ex is tentes , o pub licitando curs os a dis tancia para el mercado internacional. L as ins tituciones con fines de lucro corporativ as cuentan con gran aceptación del s is tema en los Es tados U nidos , inclus o de parte de las s in fines de lucro q ue inv ierten gran parte de s us recurs os en las ins tituciones con fines de lucro má s grandes , mediante la compra de acciones . S in emb argo, ex is te preocupación en cuanto a ciertas prá cticas de reclutamiento y retención de alumnos ; pé rdida de lideraz go local, de dirección y res pons ab ilidad colectiv a cuando las decis iones má s importantes s e toman en oficinas corporativ as centrales muy lejanas ; pé rdida de res pons ab ilidad financiera cuando las ins tituciones corporativ as s on compradas por grupos priv ados ; y el alz a de los cos tos a medida q ue la ay uda federal a los es tudiantes permite q ue aumenten los aranceles y las ganancias priv adas a ex pens as del gas to pú b lico. C h in a decidió ex pandir radicalmente s u prov is ión de educación s uperior en 1999. A ctualmente, las matrículas de univ ers idades priv adas as cienden a aprox . 6.6% , o cerca de 1.34 millones de los 20.2 millones de es tudiantes matriculados en la educación s uperior formal en 2006. L as univ ers idades pú b licas má s importantes de China tamb ié n han creado “ colleges ” de s egundo rango para generar ingres os adicionales aprov echando el es tatus de univ ers idades auto acreditadas . Es tas s on efectiv amente ins tituciones priv adas con una matrícula de 1.47 millones de es tudiantes , cerca del 7.3% del total. L a nuev a ley de educación s uperior en China, de 1998, es tipula q ue las univ ers idades priv adas tienen pers onalidad jurídica (y pueden pos eer propiedades priv adas ) y s u ley de 2003 permite “ un retorno raz onab le en la inv ers ión de la educación priv ada” . U na ley anterior (2002) ex ige q ue un directorio de s índicos controle la dirección de la univ ers idad. M a la s ia tamb ié n tiene un gran s ector priv ado, y v arias ins tituciones priv adas má s antiguas cons tituy en la may oría e n J a p ó n , I n d o n e s ia , F ilip in a s , C o r e a d e l S u r y T a iw á n . J a p ó n , B é lg ic a y lo s P a ís e s B a jo s tienen univ ers idades priv adas con b as es religios as q ue han recib ido s ub v enciones pú b licas a camb io de s u adminis tración, certificación de calidad y otros controles y no difieren de las univ ers idades pú b licas . En A u s tr a lia y N u e v a Z e la n d a , el rol del s ector de educación s uperior priv ada es tá b as ado en gran parte en es pacios es pecíficos del mercado; en á reas de es tudio es pecializ ado, má s q ue en la educación mas iv a. Es tá generalmente dirigida a la adminis tración, al comercio y a la tecnología de la información má s b ien a niv el de diplomas y certificados q ue de grados y pos tgrados E g ip to , I s r a e l, J o r d a n ia , O m á n , A r a b ia S a u d ita y S ir ia s on algunos de los país es del Medio Es te en los q ue s e ha introducido la educación s uperior priv ada ú ltimamente. Fuente: R oger K ing ‘P riv ate U niv ers ities : Models and B us ines s P lans ’, Es tudio s ob re es trategias para U niv ers idades del R eino U nido (en p r ens a ).
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R e c o m e n d a c io n e s •
Chile deb ería camb iar a un s is tema de educación s uperior q ue fuera má s flex ib le y mejor articulado entre los tres tipos de ins tituciones q ue ex is ten. El v ínculo entre los grados profes ionales y los acadé micos (ejemplificado en el req uerimiento legal de una lic enc ia tur a antes de ob tener algunos grados profes ionales ) deb ería s er eliminado. Chile deb ería terminar con la lis ta cerrada de 18 títulos legalmente definidos como títulos profes ionales univ ers itarios q ue tienen como pre-req uis ito una licenciatura y q ue s ólo pueden s er otorgados por univ ers idades y los IP s deb erían tener la lib ertad de otorgar los grados q ue s ean capaces de ofrecer dentro de un marco amplio de tres ciclos s imilar al del proces o de B olonia.
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D eb ería ex is tir una clara s eparación entre títulos univ ers itarios y licenciaturas profes ionales con el des arrollo de s is temas de certificación en campos relacionados con la s alud, tecnología y ley es .
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L a actual div is ión entre las univ ers idades q ue pertenecen y las q ue no pertenecen al CR U CH es anacrónica y deb ería s er eliminada. El apoy o pú b lico a las ins tituciones de educación s uperior deb ería s er as ignado en b as e a la función s ocial q ue des empeñ an, con claras reglas para s er elegidas : N o deb ería depender de s i pertenecen o no al Cons ejo de R ectores , s ino de s i des empeñ an funciones s ociales q ue merez can s e apoy adas con fondos pú b licos . T odas las univ ers idades chilenas deb erían es tar b ien repres entadas e inv olucradas en dis cus iones con el gob ierno y en la cooperación internacional.
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El gob ierno central deb ería encargar ejercicios periódicos de planificación es traté gica, con una es trecha colab oración de las ins tituciones terciarias , para as egurars e de q ue las ins tituciones , en forma colectiv a, produz can las competencias té cnicas y profes ionales q ue req uiere el país ; q ue pres ten la deb ida atención al acces o y a la eq uidad; q ue realicen inv es tigación de alta calidad q ue s ean relev antes a las neces idades de la s ociedad y de la economía y q ue den el v alor q ue corres ponde a los recurs os pú b licos des tinados a la educación terciaria.
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P ara q ue las ins tituciones terciarias puedan comb inar de la mejor manera pos ib le los dob les req uis itos de autonomía ins titucional y rendición de cuentas de fondos pú b licos , manteniendo s u div ers idad, deb erían introducirs e camb ios en la legis lación y en las políticas pú b licas para lograr los s iguientes ob jetiv os : L A ED U CA CIÓ N S U P ER IO R EN CH IL E – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B A N CO MU N D I A L 2009
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− L a naturalez a pú b lica de univ ers idades es tatales , autónomas , deb ería es tar b as ada en la orientación pú b lica o de es píritu pú b lico de s u lab or y de s us metas es traté gicas y no en s u ajus te formal a normas de contab ilidad y adminis tración de pers onal propias de la adminis tración pú b lica. − S e deb ería es timular a las univ ers idades pú b licas para introducir prá cticas modernas de ges tión dentro de s u planificación es traté gica y de s u funcionamiento. T amb ié n s e les deb ería permitir contratar rectores y otros acadé micos q ue no pertenez can al cuerpo docente de la univ ers idad. − El proces o de toma de decis iones corporativ as en las univ ers idades pú b licas deb ería s er moderniz ado: no s e deb ería s eguir as umiendo q ue todo el pers onal acadé mico repres entado en los cuerpos colectiv os participa directamente en la toma de decis iones . Es neces ario reforz ar la dirección ins titucional y la rendición de cuentas pú b licas permitiendo q ue en los directorios hay a participación de otros repres entantes de la s ociedad civ il o de los empleadores . A l mis mo tiempo s e deb ería es timular la rendición de cuentas . − L a ley q ue impide q ue las univ ers idades priv adas operen en b as e a fines de lucro deb ería s er reemplaz ada por una nuev a legis lación q ue permita s u ex is tencia, en forma paralela con las ins tituciones s in fines de lucro y es tatales , b ajo normas claras de rendición de cuentas . − T odas las ins tituciones terciarias q ue recib an cualq uier forma de apoy o o s ub s idio pú b lico, s ean pú b licas o priv adas , deb erían es tar s ujetas a las mis mas normas contab les y de trans parencia q ue rigen para el us o de es tos recurs os .
R efer enc ia s Chile Cons ejo S uperior de Educación 2007. “ R es umen de la lab or realiz ada 1990-2006” . S antiago: Cons ejo S uperior de Educación. O ls en, J ohan P . 2005. “ T he ins titutional dy namics of the (European) U niv ers ity ” . O s lo: areN A – Centre for European S tudies , U niv ers ity of O s lo.
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C a p ítu lo 6 . C a lid a d
En este capítulo se describen recientes reformas a la calidad, incluyendo la introducció n de la acreditació n de instituciones y de prog ramas. S e analiz a su impacto en las instituciones, la percepció n del pú blico y en la calidad de la enseñ anz a y el aprendiz aje. O tros aspectos q ue se discuten son la calidad de la contribució n de las instituciones terciarias a sus comunidades, la calidad de las sedes, los usos y el mal uso de informació n de calidad y la calidad de la formació n de profesores. El capítulo concluye con un nú mero de recomendaciones q ue abarcan el sistema de acreditació n y la formació n de profesores. El eq uipo rev isor sug iere q ue el sistema de acreditació n puede ser má s efectiv o si participan todas las instituciones de educació n superior, si se reconocen las diferentes misiones y características estructurales de las diferentes instituciones, si los principios bá sicos se establecen de manera má s clara y si se continua la creciente presió n para aumentar la calidad estableciendo puntos de referencia má s estrictos una v ez q ue las instituciones log ren la acreditació n. El capítulo tambié n considera modos de mejorar la calidad de la formació n a los docentes y la calidad y disponibilidad de un suficiente nú mero de profesores, especialmente en matemá ticas y física, ademá s de otras ciencias e idiomas. S e h acen recomendaciones para mejorar todos los aspectos de la calidad.
I n tr o d u c c ió n Es te c a p ítu lo a n a liz a rá e l m a rc o d e a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d d e Ch ile , la e v id e n c ia d is p o n ib le s o b re la c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e rio r c h ile n a ; y u n a s p e c to e s p e c ífic o , la c a lid a d d e la fo rm a c ió n d e p ro fe s o re s e n la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria c h ile n a s . Se h a lo g ra d o u n c o n s id e ra b le p ro g re s o e n lo s ú ltim o s a ñ o s e n e l d e s a rro llo d e u n b u e n m a rc o d e m e jo ra m ie n to d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e rio r c h ile n a . Ch ile h a p ro g re s a d o d e s d e u n p ro c e s o re g u la to rio y LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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– CALIDAD
b u ro c rá tic o b a s a d o e n e l c o n c e p to tra d ic io n a l d e c o n tro l d e la s in s titu c io n e s y s u s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s , a u n o d e s c e n tra liz a d o y s e m i-in d e p e n d ie n te , b a s a d o e n la re v is ió n p o r p a re s , d e a c u e rd o c o n lo s q u e e x is te n e n lo s p a ís e s m á s d e s a rro lla d o s , a u n q u e a ú n tie n e p e c u lia rid a d e s q u e s ó lo s e e n c u e n tra n e n Ch ile . Ah o ra h a y m a y o r c o n c ie n c ia d e q u e e x is te u n m e c a n is m o p a ra d ife re n c ia r la c a lid a d d e la s in s titu c io n e s y s u s p ro g ra m a s . La s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria – in c lu s o a q u é lla s q u e s e re s is tía n in ic ia lm e n te – h a n a c e p ta d o c o m p le ta m e n te e l p rin c ip io d e re v is ió n e x te rn a h e c h a p o r p a re s . Se d e b e fe lic ita r a Ch ile p o r lo g ra r e s to s c a m b io s e n d o s d é c a d a s ; e n m u c h o s o tro s p a ís e s e s to h a to m a d o u n tie m p o c o n s id e ra b le m e n te m á s la rg o p a ra lo g ra r u n tra ta m ie n to s im ila r d e la c a lid a d . Sin e m b a rg o , e s ta b le c e r y g a n a r a c e p ta c ió n p a ra lo s p rin c ip io s d e a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d e s s ó lo u n p rim e r p a s o . El p ró x im o p a s o e s v e la r p o rq u e e l m a rc o d e l a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d s e a e fe c tiv o p a ra m e jo ra r la c a lid a d re a l d e la s in s titu c io n e s y s u s p ro g ra m a s , y q u e e s tim u le la in n o v a c ió n y e l m e jo ra m ie n to c o n tin u o d e la c a lid a d d e la e n s e ñ a n z a y e l a p re n d iz a je , la in v e s tig a c ió n a c a d é m ic a y lo s p ro g ra m a s d e e x te n s ió n . Es te c a p ítu lo a n a liz a a c c io n e s re c ie n te s re la tiv a s a la c a lid a d e n e l s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile , re fle ja la s fo rta le z a s y d e b ilid a d e s , y e n tre g a a lg u n a s re c o m e n d a c io n e s p a ra s e g u ir m e jo ra n d o .
D e l c o n tr o l d e la c a lid a d a l a s e g u r a m ie n to d e la c a lid a d y m á s a llá An a liz a r la e d u c a c ió n te rc ia ria e n c u a lq u ie r p a rte d e l m u n d o in v o lu c ra a b o rd a r tre s a s p e c to s : a c c e s o , c a lid a d y re le v a n c ia . Alg u n a s v e c e s s e d ic e q u e m e jo ra r u n o d e e s to s a s p e c to s a rrie s g a d is m in u ir lo s o tro s . Po r e je m p lo , p u e d e p e n s a rs e q u e la c a lid a d d e to d o e l s is te m a v a a v e rs e re d u c id a , p o r lo m e n o s e n e l c o rto p la z o , s i u n p a ís d e c id e a u m e n ta r e l a c c e s o a la e d u c a c ió n s u p e rio r, o q u e la c a lid a d d e l s is te m a s ó lo p u e d e m e jo ra r h a c ié n d o la m á s s e le c tiv a ; o q u e la c a lid a d a c a d é m ic a s u frirá s i lo s c u rs o s y p ro g ra m a s s e re la c io n a n m á s c o n la s n e c e s id a d e s d e lo s e m p le a d o re s , o s i lo s e s tu d ia n te s s o n a c e p ta d o s p o rq u e tie n e n d e s tre z a s y e x p e rie n c ia la b o ra l m á s q u e b a s á n d o s e e n c rite rio s e s tric ta m e n te a c a d é m ic o s . El e q u ip o re v is o r, s in e m b a rg o , v e e l a c c e s o , la c a lid a d y la re le v a n c ia c o m o tre s la d o s d e l m is m o triá n g u lo . Es im p o rta n te h a c e r c re c e r e l triá n g u lo a s e g u ra n d o q u e to d o s lo s la d o s s e a n d e l m is m o la rg o . El In fo rm e d e An te c e d e n te s d ic e q u e u n a d e la s g ra n d e s te n s io n e s a c tu a le s d e n tro d e l s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria e s tá “ e n tre la c o b e rtu ra y la g a ra n tía d e la c a lid a d ” . El e q u ip o s u g ie re q u e , s u b y a c e n te a e s to , h a y u n a c o rrie n te d e o p in ió n , y a a n tic u a d a , q u e e v a lú a la “ c a lid a d ” d e la e d u c a c ió n s u p e rio r b a s á n d o s e e n s i lo s g ra d u a d o s c o n tin ú a n a lc a n z a n d o lo s m is m o s e s tá n d a re s LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
CALIDAD – 187
q u e s u s p re d e c e s o re s , h a c ie n d o c u rs o s id é n tic o s y e n s e ñ a d o s d e la m is m a m a n e ra . Po r d e fin ic ió n , s i m á s e s tu d ia n te s d e a m b ie n te s d iv e rs o s , c o n u n a m a y o r c a n tid a d d e h a b ilid a d e s a c a d é m ic a s in g re s a a la u n iv e rs id a d , c a s i c o n s e g u rid a d n o lo g ra rá n lo s m is m o s p ro m e d io s a n te rio re s , e s p e c ia lm e n te s i s u s p re d e c e s o re s fu e ro n s e le c c io n a d o s p o r s u s h a b ilid a d e s p a ra d e s e m p e ñ a rs e b ie n e n lo s c u rs o s q u e s e o fre c ía n e n to n c e s . Pe ro , e n u n m u n d o q u e s e d e s a rro lla rá p id a m e n te , d o n d e e l é x ito e c o n ó m ic o d e Ch ile n e c e s ita q u e la m ita d d e la p o b la c ió n jo v e n in g re s e a la e d u c a c ió n s u p e rio r y o b te n g a c a lific a c io n e s a e s e n iv e l, lo s p ro g ra m a s y la e n s e ñ a n z a e n la s u n iv e rs id a d e s n o p u e d e s e r la m is m a . Má s b ie n , d e b e ría n e v o lu c io n a r p a ra s a tis fa c e r la s n e c e s id a d e s d e la m a y o r d iv e rs id a d d e e s tu d ia n te s d e h o y y e s ta r re la c io n a d o s c o n la s n e c e s id a d e s d e l m e rc a d o la b o ra l. Lo s p ro g ra m a s d e a lta c a lid a d , a l ig u a l q u e u n a e n s e ñ a n z a d e a lta c a lid a d , s o n re le v a n te s y a c c e s ib le s . El e q u ip o re v is o r c re e q u e la s te n s io n e s e n tre c a lid a d , a c c e s o y re le v a n c ia p u e d e n s e r re s u e lta s s i e l té rm in o “ c a lid a d ” s e e n tie n d e c o rre c ta m e n te , y s i Ch ile a p ro v e c h a la e x p e rie n c ia in te rn a c io n a l s o b re la s m e jo re s m a n e ra s d e a s e g u ra rla y m e jo ra rla . En e l n iv e l in te rn a c io n a l, c o m o s e m u e s tra e n la T a b la 6.1, m u c h o s p a ís e s líd e re s h a n a b a n d o n a d o lo s e n fo q u e s tra d ic io n a le s d e c o n tro l d e c a lid a d (T ip o I) p o r o tro s m á s lig a d o s a l a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d d e s u s s is te m a s d e e d u c a c ió n s u p e rio r (T ip o II, lla m a d a “ d e tra n s ic ió n ” ). En o tro s c a s o s , a d e m á s d e c o n tro la r y a s e g u ra r la c a lid a d , e l e n fo q u e a d o p ta d o p o n e m a y o r é n fa s is e n e s tim u la r la c a lid a d m e jo ra d a (T ip o III, lla m a d a “ h íb rid a ” ). Ch ile e s ú n ic o a l e s ta r u b ic a d o e n tre lo s T ip o s II y III, p o r lo q u e h a s id o c la s ific a d o c o m o T ip o IV . Ch ile , c o m o s e h a in d ic a d o , p u e d e a d ju d ic a rs e e l im p o rta n te lo g ro d e h a b e r e s ta b le c id o u n s is te m a d e c a lid a d q u e h a p ro d u c id o u n c a m b io e fe c tiv o d e s d e u n e n fo q u e tra d ic io n a l c o n tro la d o r h a c ia u n e n fo q u e b a s a d o e n e l a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d . En e s te s is te m a a ú n re la tiv a m e n te n u e v o , c o m o e n o tro s p a ís e s e n s itu a c ió n s im ila r, s e e s p e ra q u e e s te e n fo q u e s e tra d u z c a e n u n e s tím u lo e fe c tiv o d e la c a lid a d e n to d a s la s a c tiv id a d e s d e la s in s titu c io n e s in v o lu c ra d a s e n e l p ro c e s o y , p o r lo ta n to , e n to d o e l s is te m a d e e d u c a c ió n s u p e rio r. Sin e m b a rg o , e s d e m a s ia d o p ro n to p a ra d e c la ra r q u e s e h a c u m p lid o e s te m á x im o o b je tiv o ; c o m o e s d e e s p e ra r, h a y re s p u e s ta s m ix ta s d e p a rte d e la s in s titu c io n e s y d e lo s m e d io s e x te rn o s .
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
188 – CALIDAD
T a b la 6.1 T ip o lo g ía d e lo s m a r c o s d e c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e r io r Variable / Tipo
Tipo I: Trad ic ion al
Tipo II: D e tran s ic ió n
Tipo III: H íbrid o
Tipo IV: C h ile
É n fas is en C alid ad
C on trol d e C alid ad (C C )
A s eg u ram ien to d e C alid ad (A C )
F om en to a la C alid ad (F C )
A lto en C C y A C y B ajo en F C
N iv el d e in terv en c ió n
In s titu c ion al
O fertas ac ad é m ic as
O fertas in s titu c ion ales y ac ad é m ic as
O fertas in s titu c ion ales y ac ad é m ic as
Tiem po d e in terv en c ió n
E x -an te-fac to
E x -pos t-fac to
A m bos
A m bos
P rin c ipal en foq u e d e ev alu ac ió n
R es u ltad os E d u c ac ion ales
P roc es os E d u c ativ os
A m bos
A m bos
E n foq u e partic ipativ o
O blig atorio
Volu n tario
A m bos
A m bos
A plic ac ió n por tipo d e in s titu c ió n
In s titu c ion es priv ad as o pú blic as
In s titu c ion es priv ad as y pú blic as
In s titu tos ed u c ac ion ales y ag en c ias es pec ializ ad as en ac red itac ió n
In s titu tos ed u c ac ion ales y ag en c ias es pec ializ ad as en ac red itac ió n
A plic ac ió n por n iv el in s titu c ion al
U n iv ers id ad es
U n iv ers id ad es y alg u n as in s titu c ion es q u e n o s on u n iv ers id ad es
Tod os los n iv eles d el s is tem a d e ed u c ac ió n s u perior
F u erte en las u n iv ers id ad es y aú n lim itad o en IP s y C F Ts
N iv el d e partic ipac ió n d el g obiern o
A g en c ia d e G obiern o C en tral
In d epen d ien te. E n tid ad n o g u bern am en tal.
S em i-au tó n om o
S em i-au tó n om o
F uente: Ad a p ta d o d e Ma rm o le jo (2005).
El m a rc o d e c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e rio r c h ile n a b u s c a a b a rc a r lo s tre s e le m e n to s p rin c ip a le s d e u n s is te m a d e c a lid a d tip o : c o n tro l d e c a lid a d (lic e n c ia o a u to riz a c ió n d e in s titu c io n e s y /o p ro g ra m a s a c a d é m ic o s , b a s a d o s e n u n c o n ju n to m ín im o d e c rite rio s ), a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d (a s e g u ra m ie n to d e q u e u n p ro g ra m a o in s titu c ió n e s tá c u m p lie n d o s a tis fa c to ria m e n te s u m is ió n y o b je tiv o s ), y p ro m o c ió n d e la c a lid a d (fo m e n ta n d o u n a c u ltu ra d e a u to -e v a lu a c ió n y m e jo ra m ie n to e n la s a c tiv id a d e s d ia ria s d e u n a in s titu c ió n y la o fe rta d e s u s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s , a s í c o m o e d u c a n d o a la s o c ie d a d a c e rc a d e la s c a ra c te rís tic a s , lim ita c io n e s y b e n e fic io s d e la c a lid a d y la a c re d ita c ió n ). Es te c o m p le to e n fo q u e c o n tra s ta c o n lo s a d o p ta d o s e n o tro s p a ís e s d e la OCDE, c o m o s e m u e s tra e n la T a b la 6.2. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
CALIDAD – 189
T a b la 6.2 M a r c o s d e c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e r io r e n p a ís e s s e le c c io n a d o s d e la O C D E P aís
C riterios d e ev alu ac ió n M is ió n in s titu c ion al
F om en to (F C )
É n fas is In s titu c ion es d e E d u c ac ió n S u perior (IE S ) P rog ram as ac ad é m ic os (P A ) IE S
FC
IE S y P A
FC FC
A g en c ias E s pec ializ ad as en A c red itac ió n (A E A ) PA
S is tem a d e ev alu ac ió n por P ares C ertific ac ió n d e A E A
E s pañ a
CC
IE S y P A
C riterios y m ec an is m os es tablec id os por el g obiern o c en tral y au torid ad es reg ion ales
F ran c ia
CC
IE S y P A
M is ió n in s titu c ion al c om plem en tad a por es tá n d ares d efin id os por la c om u n id ad ac ad é m ic a
R ein o U n id o
CC
PA
E s tad os U n id os d e N orteam é ric a
CC
IE S
CC
PA
AC
In d iv id u os en profes ion es es pec ífic as
C riterios ac ord ad os en tre A g en c ia d e A C y el g obiern o. R eferen tes d e P A d efin id os por es pec ialis tas . E v alu ac ió n d e es tá n d ares m ín im os . M is ió n in s titu c ion al v s . c riterios d efin id os por ag en c ias d e ac red itac ió n C riterios d efin id os por ag en c ias es pec ializ ad as en ac red itac ió n y as oc iac ion es profes ion ales E x á m en es profes ion ales por ag en c ias d e g obiern o
C h ile
O bjetiv o d e c alid ad C on trol (C C ) A s eg u ram ien to (A C )
M é x ic o
P erfil d e g rad u ad os M ec an is m os au to-reg u latorios
AEA
F uente: Ad a p ta d o d e CNAP (2007).
Co n o c id o o fic ia lm e n te c o m o e l Sis te m a Na c io n a l d e As e g u ra m ie n to d e la Ca lid a d (p o r s u a c ró n im o e n e s p a ñ o l, SNAC), e l m a rc o d e a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e rio r c h ile n a e s tá c o m p u e s to p o r e l Co n s e jo Su p e rio r d e Ed u c a c ió n (CSE), q u e o to rg a lic e n c ia s o a u to riz a c io n e s , y la Co m is ió n Na c io n a l d e Ac re d ita c ió n (CNA) q u e o to rg a a c re d ita c ió n in s titu c io n a l; e v a lú a y c o n c e d e a u to riz a c ió n a e n tid a d e s d e a c re d ita c ió n e s p e c ia liz a d a s e n te m a s a c a d é m ic o s ; y a c re d ita p ro g ra m a s a c a d é m ic o s LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
19 0
– CALIDAD
c u a n d o n o h a y u n a e n tid a d a c re d ita d o ra e s p e c ia liz a d a . El s is te m a h a e x is tid o d e e s ta m a n e ra s ó lo d e s d e c o m ie n z o s d e l a ñ o 2007, c u a n d o s e p ro m u lg ó u n a n u e v a Le y d e As e g u ra m ie n to d e la Ca lid a d d e la Ed u c a c ió n Su p e rio r. Ba jo la n u e v a le y , s e c re ó la CNA, q u e a s u m ió e n g ra n p a rte la s fu n c io n e s re a liz a d a s d e s d e 1999 p o r la Co m is ió n Na c io n a l d e Ac re d ita c ió n d e Pre g ra d o (CNAP) y la Co m is ió n Na c io n a l p a ra la Ac re d ita c ió n d e Po s tg ra d o (CONAP). El p ro c e s o d e a c re d ita c ió n tie n e tre s e ta p a s : i) a u to -e v a lu a c ió n , c o n s is te n te e n in fo rm e s e s c rito s ; ii) u n a v is ita d e p a re s e v a lu a d o re s , q u e c o m p re n d e re u n io n e s a d ife re n te s n iv e le s d e la in s titu c ió n , p a ra c o m p ro b a r la v e ra c id a d d e la a u to -e v a lu a c ió n , a l fin a l d e la c u a l e l e q u ip o q u e e v a lú a e m ite u n in fo rm e v e rb a l in ic ia l; y iii) u n in fo rm e e s c rito , e n e l q u e s e c o m u n ic a la d e c is ió n . Cu a n d o s e a d o p tó la n u e v a le y , lo s re s u lta d o s lo g ra d o s p o r la CNAP e n té rm in o s d e a c re d ita c ió n in s titu c io n a l y d e p ro g ra m a s a c a d é m ic o s e ra n im p re s io n a n te s . La CNAP d is e ñ ó e l m a rc o to ta l d e c a lid a d , in c lu y e n d o e l d e s a rro llo d e c rite rio s d e e v a lu a c ió n , e l p e rfil a c a d é m ic o d e s e a d o p a ra lo s a lu m n o s y e l e n tre n a m ie n to d e lo s p a re s e v a lu a d o re s . Lo m á s im p o rta n te , y e s p e c ia lm e n te d ig n o d e d e s ta c a r c o n s id e ra n d o q u e e l p ro c e s o d e a c re d ita c ió n e ra v o lu n ta rio , e s q u e , c u a n d o la CNAP te rm in ó s u s fu n c io n e s , u n to ta l d e 55 in s titu c io n e s y 338 p ro g ra m a s a c a d é m ic o s h a b ía n s id o a c re d ita d o s . Pa ra e n to n c e s , 73.4% d e lo s e s tu d ia n te s d e e d u c a c ió n s u p e rio r e n Ch ile e s ta b a n m a tric u la d o s e n in s titu c io n e s a c re d ita d a s , y 6% , e n in s titu c io n e s e n p ro c e s o d e a c re d ita c ió n .1 De s d e q u e la CNAP s e in c o rp o ró a la CNA, h a h a b id o n u e v o s c a m b io s e n e l s is te m a a m e d id a q u e la s in s titu c io n e s o b tu v ie ro n , re n o v a ro n o p e rd ie ro n la a c re d ita c ió n . En a b ril d e 2008, h a b ía u n to ta l d e 62 in s titu c io n e s a c re d ita d a s , d e la s c u a le s 44 e ra n u n iv e rs id a d e s ; 10 IPs , s ie te CF T s , y u n a a c a d e m ia m ilita r. Nu e v e u n iv e rs id a d e s , u n IP y d o s CF T s h a n s o lic ita d o la a c re d ita c ió n y le s h a s id o n e g a d a (s e is d e la s u n iv e rs id a d e s h a n a p e la d o e n c o n tra d e la d e c is ió n d e la CNA); la s d e c is io n e s s o b re o tra s d o s in s titu c io n e s (u n a u n iv e rs id a d , u n CF T y u n IP) e s ta b a n p e n d ie n te s .2 En e n e ro d e 2008, m á s d e l 80% d e lo s e s tu d ia n te s a s is tía n a in s titu c io n e s a c re d ita d a s 3 y 20.7% d e lo s e s tu d ia n te s d e p re g ra d o e s ta b a n m a tric u la d o s e n p ro g ra m a s a c re d ita d o s . 1
CNAP, 2007.
2
T o d a s la s c ifra s e n e s te p á rra fo p ro v ie n e n d e l s itio w e b d e la CNA, c o n s u lta d o e l 1° d e Ab ril 2008.
3
In fo rm e d e An te c e d e n te s . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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Un re s u lta d o im p o rta n te d e l m a rc o d e c a lid a d e s q u e h a filtra d o y d e ja d o fu e ra a lg u n o s p ro v e e d o re s d e e d u c a c ió n te rc ia ria d e b a ja c a lid a d . De s d e s u im p le m e n ta c ió n , u n n ú m e ro c o n s id e ra b le d e in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e rio r h a c e rra d o s u s p u e rta s y a lg u n a s in s titu c io n e s p ú b lic a s h a n s id o fo rz a d a s a h a c e r c a m b io s im p o rta n te s . El e q u ip o re v is o r ta m b ié n o b s e rv ó q u e la g ra n m a y o ría d e la s in s titu c io n e s h a b ía e n c o n tra d o v a lio s a , o p o r lo m e n o s b e n e fic io s a , la p a rtic ip a c ió n d e p a re s e x te rn o s e n lo s p ro c e s o s d e a c re d ita c ió n . Mu c h o s p e n s a b a n q u e lo s re q u is ito s b á s ic o s p a ra la a c re d ita c ió n (ta le s c o m o la a u to e v a lu a c ió n y la n e c e s id a d d e re u n ir in fo rm a c ió n s o b re e l d e s tin o d e lo s g ra d u a d o s ) e ra n d is c ip lin a s ú tile s y q u e e l p ro c e s o h a b ía s id o b e n e fic io s o p a ra s u g e s tió n y d o c e n c ia in s titu c io n a l. Es te fu e e l c a s o e s p e c ia lm e n te d e la s u n iv e rs id a d e s a c re d ita d a s d e l CRUCH. T a m b ié n s e a c e p ta a h o ra , g e n e ra lm e n te , q u e u n b u e n s is te m a d e c a lid a d e s e s e n c ia l p a ra e l p ro g re s o fu tu ro d e l s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile ; q u e s e rá u n fa c to r c la v e p a ra q u e la e d u c a c ió n s u p e rio r e s té e n s itu a c ió n d e c o n trib u ir e n fo rm a im p o rta n te a la c o m p e titiv id a d n a c io n a l; q u e d e b e ría tra d u c irs e e n u n a in v e s tig a c ió n m á s e fe c tiv a y re le v a n te ; y q u e d e b e ría o b lig a r a la s in s titu c io n e s a p re p a ra r g ra d u a d o s q u e c u m p la n d e m a n e ra m á s a d e c u a d a la s n e c e s id a d e s d e l m e rc a d o la b o ra l. A p e s a r d e e s to s p ro g re s o s , Ch ile n e c e s ita d e s a rro lla r a ú n m á s e l m a rc o d e a s e g u ra m ie n to y m e jo ra m ie n to d e la c a lid a d , h a c ié n d o lo m á s fu e rte , m á s d e s c e n tra liz a d o y m á s c o n fia b le .
L a c o n tr ib u c ió n d e l p r o g r a m a M E C E S U P a l m e jo r a m ie n to d e la c a lid a d Un a c o n trib u c ió n im p o rta n te a l m e jo ra m ie n to d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e rio r e n Ch ile h a s id o y s ig u e s ie n d o e l Pro g ra m a p a ra Me jo ra r la Ca lid a d y la Eq u id a d e n la Ed u c a c ió n Su p e rio r (MECESUP), c re a d o p o r e l g o b ie rn o d e Ch ile e n 1997. El p ro g ra m a MECESUP a p o y ó la s p o lític a s d e l G o b ie rn o p a ra la re fo rm a d e la e d u c a c ió n s u p e rio r in ic ia d a e n la d é c a d a d e 1990. En s u p rim e ra fa s e , e l p ro g ra m a a p o y ó la s re fo rm a s d e l p ro c e s o d e a s ig n a c ió n d e p re s u p u e s to , a tra v é s d e u n fo n d o c o m p e titiv o p a ra p ro m o v e r la c a lid a d y la re le v a n c ia ; e l d e s a rro llo d e l s is te m a p a ra la a c re d ita c ió n d e p ro g ra m a s e in s titu c io n e s d is c u tid o a n te rio rm e n te ; la re v ita liz a c ió n d e la e d u c a c ió n d e p o s tg ra d o ; la in v e rs ió n e n in fra e s tru c tu ra d e a p re n d iz a je ; la re fo rm a d e c u rríc u lo s y la s p rá c tic a s d e e n s e ñ a n z a y a p re n d iz a je . Ap o y a d o e n p a rte p o r u n p ré s ta m o d e l Ba n c o Mu n d ia l, e l p ro g ra m a in v irtió m á s d e USD 200 m illo n e s e n e l s is te m a d e e d u c a c ió n te rc ia ria e n tre 1997-2005. LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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Un a s e g u n d a fa s e d e l p ro g ra m a , c o n o c id o c o m o “ MECESUP 2” h a c o n tin u a d o y e x p a n d id o e l é x ito d e la fa s e u n o . MECESUP 2 tie n e p la n e s p a ra h a c e r in v e rs io n e s s o b re USD 90 m illo n e s e n tre 2006-2009 d e n tro d e u n m a rc o re g u la to rio p a ra la e d u c a c ió n s u p e rio r m e jo ra d o (in c lu y e n d o la c re a c ió n d e u n Sis te m a d e In fo rm a c ió n p a ra la Ed u c a c ió n Su p e rio r), la c o n tin u a a s ig n a c ió n c o m p e titiv a d e fo n d o s p a ra la in n o v a c ió n a c a d é m ic a y u n p ro g ra m a p ilo to d e p re s u p u e s to , lig a d o a l d e s e m p e ñ o , p a ra la s in s titu c io n e s te rc ia ria s . El F o n d o d e In n o v a c ió n Ac a d é m ic a h a c o n c e d id o c ie n to s d e s u b v e n c io n e s p a ra a p o y a r: i) e n tre n a m ie n to a v a n z a d o d e l c a p ita l h u m a n o , in c lu y e n d o e l d e s a rro llo d e p ro g ra m a s d e Do c to ra d o y e l fo rta le c im ie n to d e re d e s lo c a le s e in te rn a c io n a le s p a ra la e d u c a c ió n d e p o s tg ra d o ; ii) re n o v a c ió n d e l c u rríc u lo d e p re -g ra d o , p o r m e d io d e la in v e rs ió n e n p e rs o n a l d o c e n te , re -d is e ñ o d e c u rríc u lo , p ro g ra m a s re m e d ia le s e n d e s tre z a s b á s ic a s p a ra lo s e s tu d ia n te s , y e l a u m e n to d e la re le v a n c ia d e lo s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s ; y iii) in n o v a c ió n a c a d é m ic a , p a ra m a n te n e r a l d ía e l p ro c e s o d e e n s e ñ a n z a y a p re n d iz a je , a tra v é s d e la in c o rp o ra c ió n d e n u e v a s te c n o lo g ía s y p rá c tic a s p e d a g ó g ic a s . Lo s c o n v e n io s d e d e s e m p e ñ o p ilo to s fo m e n ta n la re -e s tru c tu ra c ió n y m o d e rn iz a c ió n in s titu c io n a l y e s tim u la n e l d e s a rro llo d e p la n e s d e a c c ió n p a ra p o n e r e n lín e a la s p rá c tic a s in s titu c io n a le s c o n la s n e c e s id a d e s y p rio rid a d e s n a c io n a le s . A m e d id a q u e s e lo g ra n la s m e ta s a c o rd a d a s s e p ro v e e n fo n d o s m a rg in a le s , e n lu g a r d e fin a n c ia r la s in v e rs io n e s e n fo rm a a d e la n ta d a . Cu a tro u n iv e rs id a d e s CRUCH, s e le c c io n a d a s e n fo rm a c o m p e titiv a , tie n e n y e s tá n im p le m e n ta n d o c o n v e n io s d e d e s e m p e ñ o . El p ro g ra m a MECESUP tie n e e l g ra n c ré d ito d e h a b e r c a ta liz a d o u n a s ig n ific a tiv a e x p e rim e n ta c ió n y u n c a m b io e n la e d u c a c ió n te rc ia ria c h ile n a . Do n d e h a y n u e v o s c u rríc u lo s , p rá c tic a s d e e n s e ñ a n z a y a p re n d iz a je m e jo ra d a s , in n o v a c io n e s e n lo s p re s u p u e s to s y a d m in is tra c ió n , m e jo re s c a lific a c io n e s d e l p e rs o n a l a c a d é m ic o y p la n e s d e p e rfe c c io n a m ie n to in s titu c io n a l, e s a m e n u d o e n a lg u n a m e d id a g ra c ia s a la s in n o v a c io n e s p ro m o v id a s y fin a n c ia d a s p o r e l MECESUP. El d e s a fío p a ra e l MECESUP a h o ra e s a s e g u ra r la in s e rc ió n e in s titu c io n a liz a c ió n d e s u s e x ito s o s m e c a n is m o s e n e l e n fo q u e g e n e ra l d e l Min is te rio d e Ed u c a c ió n h a c ia la g o b e rn a b ilid a d y g e s tió n d e la e d u c a c ió n s u p e rio r.
C a lid a d d e la d o c e n c ia , c u r s o s y a p r e n d iz a je Pro b a b le m e n te e l e le m e n to m á s d é b il e n e l m a rc o d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n s u p e rio r e n Ch ile s ig u e s ie n d o e l a s e g u ra m ie n to y p ro m o c ió n d e la c a lid a d e n la d o c e n c ia d e p re g ra d o . Ch ile n o e s p o c o c o m ú n e n e s te LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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a s p e c to ; o tro s p a ís e s ta m b ié n e n c u e n tra n d ifíc il m o s tra r, c o n e v id e n c ia c o n c re ta , c ó m o la a c re d ita c ió n s e re fle ja e n la c a lid a d d e l n iv e l d e la e n s e ñ a n z a y e l a p re n d iz a je d e p re g ra d o . A n iv e l in s titu c io n a l, e s tá c la ro q u e a u to rid a d e s y a d m in is tra d o re s d a n im p o rta n c ia a la c a lid a d p a ra a s e g u ra r y m a n te n e r la a c re d ita c ió n . Au n q u e s e h a n h e c h o e s fu e rz o s c o n s id e ra b le s p a ra lo g ra r la a c re d ita c ió n d e p ro g ra m a s , a ú n n o h a y s u fic ie n te e v id e n c ia c o n c re ta d e q u e e s to s e s fu e rz o s h a n p ro d u c id o u n m e jo ra m ie n to d e lo s p ro c e s o s d e e n s e ñ a n z a y a p re n d iz a je . Es to p o d ría a s u m irs e , p e ro e l e q u ip o re v is o r n o h a v is to e v id e n c ia q u e lo a p o y e . Sin e m b a rg o , e s e s tim u la n te s a b e r q u e d e s p u é s d e la a c re d ita c ió n , o d e b id o a e lla , la m a y o ría d e la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e rio r h a n d e s a rro lla d o “ p e rfile s d e g ra d u a d o s ” o re s u lta d o s d e a p re n d iz a je e s p e ra d o s ; ta m b ié n h a n e m p e z a d o a re c o le c ta r d a to s a c e rc a d e ta s a s d e g ra d u a c ió n , la d u ra c ió n re a l d e lo s p ro g ra m a s , y o tro s te m a s re la c io n a d o s c o n lo s re s u lta d o s , a s p e c to s e n g ra n p a rte n o to m a d o s e n c u e n ta a n te s d e la a c re d ita c ió n . Al m is m o tie m p o , m u c h a s in s titu c io n e s d e e n s e ñ a n z a s u p e rio r h a n d e s a rro lla d o s is te m a s d e in fo rm a c ió n y h a n c o m e n z a d o e l c a m b io d e s d e u n a to m a d e d e c is io n e s “ in tu itiv a ” , h a c ia d e c is io n e s b a s a d a s e n la e v id e n c ia . Un in fo rm e d e la UNESCO s o b re la e d u c a c ió n s u p e rio r e n Am é ric a La tin a 4 re c o n o c e q u e n o h a y in v e s tig a c ió n c o n s is te n te q u e d e m u e s tre lo s e fe c to s p o s itiv o s d e lo s p ro c e s o s d e a c re d ita c ió n a n iv e l in s titu c io n a l. El in fo rm e d e s ta c a la n e c e s id a d d e p a s a r d e u n a “ c u ltu ra d e e v a lu a c ió n ” a u n a “ c u ltu ra d e g e s tió n re s p o n s a b le , a u tó n o m a y e fic ie n te d e la s in s titu c io n e s ” , e n la c u a l la e v a lu a c ió n , la a c re d ita c ió n y e l a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d s e a n p e rm a n e n te s y fo rm e n p a rte d e l tra b a jo e s tra té g ic o y o p e ra tiv o d e la s in s titu c io n e s . El s is te m a c h ile n o d e a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d in te n ta lo g ra r e s ta m á x im a m e ta . Sin e m b a rg o , e n s u s v is ita s a in s titu c io n e s , lo s m ie m b ro s d e l e q u ip o re v is o r a m e n u d o o y e ro n d e c ir a lo s a c a d é m ic o s y e s tu d ia n te s , q u e lo s m é to d o s p e d a g ó g ic o s u s a d o s e n la s a la d e c la s e s a ú n tie n d e n a s e r g e n e ra lm e n te m u y tra d ic io n a le s , c o n é n fa s is e n la m e m o riz a c ió n d e c o n te n id o s , fo m e n ta n d o e l a p re n d iz a je in d iv id u a l m á s b ie n q u e c o la b o ra tiv o , y b a s a d o s e n p ru e b a s tra d ic io n a le s d e c o m p e te n c ia s . Só lo h a y u n a p a rtic ip a c ió n lim ita d a d e lo s e s tu d ia n te s : a u n q u e e s c o m ú n q u e s e p id a a lo s e s tu d ia n te s q u e d e n s u o p in ió n a c e rc a d e l d e s e m p e ñ o d e lo s p ro fe s o re s , e s ra ro q u e s e le s p re g u n te s o b re e l d is e ñ o y la s m e jo ra s e n la e s tru c tu ra y c o n te n id o d e lo s p ro g ra m a s . La s in s titu c io n e s p a re c e n re tic e n te s a u s a r m e to d o lo g ía s T IC y e d u c a c ió n a d is ta n c ia p a ra a p o y a r e l p ro c e s o e d u c a tiv o , p o r e je m p lo , p a ra fa c ilita r la tra n s fe re n c ia d e c ré d ito s d e o tro s n iv e le s d e la
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e d u c a c ió n y p ro g ra m a s a c a d é m ic o s , o p a ra fo m e n ta r m á s a c tiv id a d e s d e a p re n d iz a je fu e ra d e la s a la d e c la s e s , c o m o p o r e je m p lo , la s p rá c tic a s .5 Es in te re s a n te v e r q u e , a u n q u e la s a u to rid a d e s in s titu c io n a le s re c o n o c e n la n e c e s id a d d e d e s a rro lla r c u rríc u lo s m á s re le v a n te s y a c c e s ib le s p a ra lo s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s , s u g ie re n q u e e l s is te m a m is m o d e a c re d ita c ió n im p id e c a m b io s ra d ic a le s . “ No p o d e m o s in n o v a r o s e r m u y c re a tiv o s , o a rrie s g a m o s p e rd e r n u e s tra a c re d ita c ió n ” , d e c ía u n re c to r. Es ta p e rc e p c ió n p a re c e te n e r a lg ú n fu n d a m e n to e n la re a lid a d : u n a c o n s e c u e n c ia n o b u s c a d a d e la m a n e ra e n q u e a lg u n o s p a re s e v a lu a d o re s in te rp re ta n lo s c rite rio s d e a c re d ita c ió n d e la CNA, q u e s o n b a s ta n te v a g o s y s u b je tiv o s . Otro re c to r in fo rm ó a l e q u ip o a c e rc a d e u n o d e lo s p a re s e v a lu a d o re s d e u n a u n iv e rs id a d tra d ic io n a l, q u e h a b ía m a n ife s ta d o s u p ro fu n d a d e s a p ro b a c ió n a c e rc a d e la m is ió n a lg o in u s u a l d e s u u n iv e rs id a d y s u c rite rio p a ra a d m itir d iv e rs o s tip o s d e e s tu d ia n te s . Es ta u n iv e rs id a d a c e p ta b a a lu m n o s q u e b u s c a b a n s u b ir d e n iv e l s u s c a lific a c io n e s o b te n id a s e n CF T s o IPs , y le s o fre c ía m a tric u la rs e e n p ro g ra m a s b a s a d o s e n c o m p e te n c ia s c o n u n a b u e n a c a n tid a d d e e le m e n to s p rá c tic o s q u e le s p e rm itiría s a tis fa c e r m e jo r la s n e c e s id a d e s d e lo s e m p le a d o re s . El e v a lu a d o r a p a re n te m e n te h a b ía in fo rm a d o a la CNA, q u e e s a in s titu c ió n n o e s ta b a e n c o n d ic io n e s d e s e r u n iv e rs id a d y n o d e b e ría s e r a c re d ita d a , a g re g a n d o q u e n o e ra la b o r d e u n a u n iv e rs id a d p re o c u p a rs e d e l e m p le o d e lo s a lu m n o s y a titu la d o s . La CNA s e h a b ía d e s e n te n d id o d e e s to s c o m e n ta rio s y e s tu v o d e a c u e rd o e n q u e e s ta u n iv e rs id a d e n p a rtic u la r h a b ía te n id o m a la s u e rte c o n s u p a r e v a lu a d o r; p e ro , c o m o in d ic ó e l re c to r, o b te n e r la a c re d ita c ió n in s titu c io n a l d e b e ría d e p e n d e r d e l c u m p lim ie n to d e c rite rio s c la ro s y d e fin id o s o b je tiv a m e n te , n o d e la s u e rte . El e q u ip o v is itó u n a in s titu c ió n q u e h a b ía fra c a s a d o d o s v e c e s a l tra ta r d e o b te n e r la a c re d ita c ió n y q u e ta m p o c o e s ta b a s a tis fe c h a c o n e l p ro c e s o e in te rp re ta c ió n d e lo s c rite rio s . Pa ra e s ta in s titu c ió n , la a c re d ita c ió n h a s id o m u y d a ñ in a , ta n to p a ra la re p u ta c ió n d e la in s titu c ió n c o m o p a ra e l e s ta d o d e á n im o d e l p e rs o n a l. Al c o m ie n z o , c o n s id e ra b a n q u e e l p ro c e s o d e a c re d ita c ió n e ra u n m e d io ú til p a ra e s ta b le c e r u n a c u ltu ra d e a u to -e v a lu a c ió n y la a c e p ta ro n c o n e n tu s ia s m o ; c u a n d o fra c a s a ro n la p rim e ra v e z , la a d m in is tra c ió n y lo s a c a d é m ic o s tra b a ja ro n d u ro p a ra m e jo ra r la s d e b ilid a d e s id e n tific a d a s p o r lo s p rim e ro s e v a lu a d o re s . En la s e g u n d a o p o rtu n id a d , a p e s a r d e l in fo rm e v e rb a l fa v o ra b le , e l in fo rm e e s c rito fu e n u e v a m e n te n e g a tiv o ; e n to n c e s , e n la in s titu c ió n c o n s id e ra ro n q u e le s h a b ía n c a m b ia d o la s re g la s d e l ju e g o y n o le s h a b ía n in fo rm a d o . T a m b ié n 5
Un in fo rm e p u b lic a d o p o r la UNESCO in d ic a q u e , a u n q u e c a s i la m ita d d e la s u n iv e rs id a d e s d e l CRUCH h a n d e s a rro lla d o a lg ú n tip o d e p ro g ra m a s e le c tró n ic o s e d u c a tiv o s , s ó lo u n a u n iv e rs id a d d e l p a ís , UNIACC, o fre c e u n a c a lific a c ió n o n lin e c o m p a ra b le c o n u n g ra d o p ro fe s io n a l (UNESCO, 2007). LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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c re ía n q u e s u s p a re s e v a lu a d o re s e s ta b a n d e m a s ia d o e n fo c a d o s e n s u p ro p ia n o c ió n d e c a lid a d , p re s ta b a n m u y p o c a a te n c ió n a lo s in d ic a d o re s c u a n tita tiv o s o b je tiv o s y n o e ra n c o m p le ta m e n te im p a rc ia le s . Si b ie n e n e s te c a s o e l re s u lta d o fin a l p u e d e s e r ju s tific a d o , la s d u d a s d e la in s titu c ió n a c e rc a d e la tra n s p a re n c ia d e l p ro c e s o y la o b je tiv id a d d e lo s c rite rio s p o d ría n s e r tra ta d a s c o n re la tiv a fa c ilid a d , y d e e s a m a n e ra fo rta le c e r e l s is te m a c o m p le to d e la c a lid a d e n e l fu tu ro . De a c u e rd o c o n e s to , e l e q u ip o re v is o r c re e q u e la CNA n e c e s ita d e s a rro lla r e in te n s ific a r s u s c rite rio s , re d u c ie n d o e l m a rg e n d e in te rp re ta c ió n s u b je tiv a d e lo s p a re s e v a lu a d o re s . Au n q u e e s c o m p re n s ib le q u e e l m o d e lo d e a c re d ita c ió n c h ile n o tie n d a a fo m e n ta r u n e n fo q u e to ta l m á s o rie n ta d o h a c ia lo s p ro c e s o s q u e a m e d ic io n e s e s p e c ífic a s d e d e s e m p e ñ o , n o s o n ú tile s la s d e fin ic io n e s y c rite rio s v a g o s q u e p e rm ite n a lo s re v is o re s c o n fia r e x c e s iv a m e n te e n s u p ro p ia v is ió n d e c a lid a d d e u n a in s titu c ió n . Es e s p e c ia lm e n te la m e n ta b le s i e s to o c u rre c u a n d o lo s CF T s y IPs s o n re v is a d o s p o r p a re s d e u n iv e rs id a d e s . Au n q u e lo s líd e re s in s titu c io n a le s p u e d e n o b je ta r la d e s ig n a c ió n d e c u a lq u ie r e v a lu a d o r, p u e d e s e r m á s ú til p a ra la CNA s e g u ir tra b a ja n d o p a ra a s e g u ra r q u e lo s c rite rio s s o n a p ro p ia d o s a la s d ife re n te s m is io n e s d e lo s IPs , CF T s , y a lg u n a s u n iv e rs id a d e s q u e a tra e n a g ru p o s d e e s tu d ia n te s m á s d iv e rs o s y m e n o s a c a d é m ic o s , y c o n tra ta r e v a lu a d o re s c o n c o n o c im ie n to d e e s ta s in s titu c io n e s . De lo c o n tra rio , s e g u irá h a b ie n d o d u d a s a c e rc a d e la ju s tic ia d e a lg u n o s v e re d ic to s d e a c re d ita c ió n ; e s ta s d u d a s n o s e rá n in ju s tific a d a s y la c re d ib ilid a d e in te g rid a d d e l s is te m a d e a c re d ita c ió n e s ta rá n e n rie s g o . Co m o s e d e s c rib ió e n e l Ca p ítu lo 4 s o b re Re le v a n c ia , la m a y o ría d e lo s c u rríc u lo s u n iv e rs ita rio s tie n e n fle x ib ilid a d lim ita d a , lo q u e le s h a c e d ifíc il a d a p ta rs e a n e c e s id a d e s n u e v a s y p re d e c ib le s d e l m e rc a d o . Lo s c u rríc u lo s ta m p o c o s o n fá c ilm e n te a d a p ta b le s a p rá c tic a s p e d a g ó g ic a s m o d e rn a s ta le s c o m o d e fin ir e im p a rtir d e s tre z a s y c o m p e te n c ia s . Sin e m b a rg o , h a y a lg u n a s e x c e p c io n e s e s tim u la n te s , e n la s c u a le s la s in s titu c io n e s y s u s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s h a n re s p o n d id o a e s te d e s a fío ; s e ría ú til tra n s m itir a o tra s in s titu c io n e s e s to s m é to d o s q u e h a n s id o a p lic a d o s c o n é x ito . En g e n e ra l, h a y a ú n m u y p o c a c o la b o ra c ió n e x te rn a e n e l d is e ñ o y a c tu a liz a c ió n d e lo s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s (e s p e c ia lm e n te e n la a c tu a liz a c ió n ). La s in s titu c io n e s a ú n c a re c e n d e s is te m a s c o n fia b le s q u e le s p e rm ita n d e s c u b rir q u é c o n o c im ie n to s y d e s tre z a s a d q u irie ro n s u s e s tu d ia n te s e n e l tie m p o q u e p a s a ro n e n la in s titu c ió n y c u á le s d e e s a s c o m p e te n c ia s u s a n lo s g ra d u a d o s d e sp u é s. Es tá b ie n q u e lo s c rite rio s g e n e ra le s d e e v a lu a c ió n d e la CNA p o n g a n m a y o r é n fa s is e n la e v a lu a c ió n d e la e fe c tiv id a d d e l p ro c e s o d o c e n c ia a p re n d iz a je , y e n la in tro d u c c ió n d e u n s e g u im ie n to s is te m á tic o d e lo s d e s tin o s y re s u lta d o s d e lo s g ra d u a d o s . Es im p o rta n te p a ra lo s o rg a n is m o s LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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a c re d ita d o re s , o b s e rv a r rig u ro s a y c rític a m e n te la p rá c tic a d e la s in s titu c io n e s e n e s ta s á re a s ; lo s p a re s e v a lu a d o re s d e b e ría n ta m b ié n a v e rig u a r q u é h a c e n y q u é a p re n d e n la s u n iv e rs id a d e s c o n la in fo rm a c ió n d e l s e g u im ie n to . En e s p e c ia l, d e b e ría n p re g u n ta r c ó m o la u s a n p a ra d is e ñ a r y m e jo ra r lo s p ro g ra m a s fu tu ro s . Se ría ú til p a ra la CNA g u ia r la d e fin ic ió n e im p le m e n ta c ió n d e m e to d o lo g ía s c o m u n e s e n tre la s in s titu c io n e s . Otra s a c tiv id a d e s ú tile s in c lu y e n e l tra b a jo p io n e ro h e c h o p o r la a h o ra d e s a p a re c id a CNAP, a l d e fin ir p u n to s d e re fe re n c ia p a ra e l p e rfil e s tá n d a r d e lo s g ra d u a d o s d e u n a v a rie d a d d e p ro g ra m a s a c a d é m ic o s , a s í c o m o e l tra b a jo re a liz a d o b a jo e l p ro y e c to “ T u n in g ” e n Ch ile y o tro s p a ís e s d e Am é ric a La tin a . Es te tra b a jo e s s im ila r a lo s p ro y e c to s d e la Un ió n Eu ro p e a , q u e d e fin e n c o m p e te n c ia s d e s e a b le s p a ra lo s g ra d u a d o s d e v a rio s p ro g ra m a s a c a d é m ic o s . Sin e m b a rg o , e l m a y o r d e s a fío s e rá a m p lia r la a p lic a c ió n d e e s to s m o d e lo s y a s e g u ra rs e d e q u e s e a n u s a d o s y e v a lu a d o s e fe c tiv a m e n te e n la s a la d e c la s e s . Co m o s e in d ic ó a n te rio rm e n te , a n iv e l in s titu c io n a l y c o n e l a p o y o d e l MECESUP, s e h a im p le m e n ta d o u n a v a rie d a d d e p ro y e c to s p ilo to s p a ra p ro m o v e r c u rríc u lo s b a s a d o s e n c o m p e te n c ia s . Sin e m b a rg o , d e b e h a b e r to d a v ía m a y o r e v id e n c ia d e u n m e jo ra m ie n to re a l d e la c a lid a d d e la e n s e ñ a n z a e n la s a la d e c la s e s , d e l a p re n d iz a je d e lo s a lu m n o s y d e lo s re s u lta d o s d e lo s e s tu d ia n te s e n e l m e rc a d o la b o ra l. Es to s ó lo s u c e d e rá c u a n d o lo s a c a d é m ic o s c o m p re n d a n e l p ro p ó s ito d e lo s c u rríc u lo s b a s a d o s e n c o m p e te n c ia s y te n g a n e l c o n o c im ie n to y e l c o m p ro m is o p a ra im p a rtirlo s e n fo rm a e fe c tiv a . Un p ro fe s o r c o m e n tó a l e q u ip o re v is o r: “ Ah o ra te n e m o s u n a n u e v a m o d a , e l c u rríc u lo b a s a d o e n c o m p e te n c ia s , q u e h a s id o a m p lia m e n te p u b lic ita d o p o r la in s titu c ió n , p e ro p a ra e l q u e n o h e m o s s id o p re p a ra d o s a d e c u a d a m e n te , y q u e ta m b ié n a s u m e q u e lo s e s tu d ia n te s e s tá n a n s io s o s y p re p a ra d o s p a ra a p re n d e r. F in a lm e n te , n a d a h a c a m b ia d o p u e s to q u e s e g u im o s e n s e ñ a n d o d e la m is m a m a n e ra y lo s e s tu d ia n te s s ig u e n a p re n d ie n d o d e la m is m a m a n e ra . Es c o m o u n tra je n u e v o u s a d o p o r e l m is m o a n c ia n o ” . Ha y u n a n e c e s id a d im p e rio s a d e te n e r u n m e jo r a s e g u ra m ie n to d e c a lid a d a n iv e l d e la e n s e ñ a n z a , e l a p re n d iz a je y e l d is e ñ o d e c u rs o s . Es to e s e s p e c ia lm e n te im p o rta n te c o n s id e ra n d o q u e e n e l s e c to r c o m p e titiv o d e la e d u c a c ió n te rc ia ria c h ile n a a lg u n a s in s titu c io n e s h a c e n d e c la ra c io n e s e n fo c a d a s a l m e rc a d o , s o b re la c a lid a d d e lo s p ro g ra m a s e d u c a tiv o s q u e o fre c e n , s in m a y o r e v id e n c ia q u e la s a p o y e , lo q u e a rrie s g a q u e lo s p o te n c ia le s a lu m n o s re c ib a n u n a in fo rm a c ió n e q u ív o c a .
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C a lid a d d e la in v e s tig a c ió n La in v e s tig a c ió n e s o tro e le m e n to d e la a c tiv id a d in s titu c io n a l d e fin id o p o r la CNA c o m o u n in d ic a d o r d e la c a lid a d d e la in s titu c ió n e n g e n e ra l. No to d a s la s in s titu c io n e s re a liz a n in v e s tig a c ió n , p e ro e n v a rio s d e s u s p la n e s e s tra té g ic o s y lo s d e l g o b ie rn o , h a s id o id e n tific a d a c o m o e l p ila r c la v e p a ra e l d e s a rro llo d e l p a ís . Un in fo rm e re c ie n te d e la OCDE, s o b re p o lític a s d e in n o v a c ió n e n Ch ile , re c o n o c e la im p o rta n c ia fu n d a m e n ta l d e la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e rio r e n la a g e n d a d e in v e s tig a c ió n d e l p a ís . El in fo rm e p o n e é n fa s is e n la n e c e s id a d d e e n tre g a r m a y o r a p o y o a la in v e s tig a c ió n , p e ro ta m b ié n re c o m ie n d a q u e la in v e s tig a c ió n d e b ie ra s e r m á s c o la b o ra tiv a , m á s tra n s p a re n te y m á s a b ie rta a la e v a lu a c ió n d e s u e fe c tiv id a d .6 Aú n c u a n d o Be rn a s c o n i (2007) s u g ie re q u e s e g ú n e s tá n d a re s in te rn a c io n a le s , n in g u n a u n iv e rs id a d e n Ch ile p u e d e lla m a rs e e n rig o r u n iv e rs id a d d e in v e s tig a c ió n , e l m a rc o d e c a lid a d p a ra p ro g ra m a s d e p o s tg ra d o d e fin id o p o r la CNA y s u p re d e c e s o r, CONAP, h a e s tim u la d o u n a p ro g re s iv a to m a d e c o n c ie n c ia e in te ré s p o r la in v e s tig a c ió n , e n a lg u n a s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e rio r. En e l s is te m a d e a c re d ita c ió n e n Ch ile – c o m o e n o tro s p a ís e s – s e a s u m e q u e u n b u e n p ro g ra m a d e p o s tg ra d o tie n e a c a d é m ic o s c o n a lta s c re d e n c ia le s e n la e s p e c ia lid a d , b u e n o s a lu m n o s y , m á s im p o rta n te a ú n , b u e n a in v e s tig a c ió n . Al m is m o tie m p o , la s p o lític a s d e g o b ie rn o im p le m e n ta d a s p o r e l MINEDUC y CONICYT h a n e s ta d o a p o y a n d o e l m e jo ra m ie n to d e lo s a n te c e d e n te s a c a d é m ic o s d e l p e rs o n a l d o c e n te , e l e s ta b le c im ie n to d e p ro g ra m a s n a c io n a le s d e p o s tg ra d o y u n a u m e n to e n lo s fo n d o s p a ra in v e s tig a c ió n . Co m o s e in d ic a e n e l Ca p ítu lo 7 s o b re In v e s tig a c ió n y De s a rro llo , e s im p o rta n te a u m e n ta r lo s fo n d o s p a ra in v e s tig a c ió n c o n u n a e s tra te g ia n a c io n a l, y c o n u n a c o rre s p o n d ie n te in v e s tig a c ió n a n iv e l re g io n a l, a la rg o p la z o y m á s c la ra m e n te d e fin id a . Es to re q u ie re p ro c e d im ie n to s m á s c la ro s y tra n s p a re n te s p a ra o to rg a r fin a n c ia m ie n to c o m p e titiv o , y p a ra re a liz a r y e v a lu a r la in v e s tig a c ió n m is m a . Es s a b id o q u e la in v e s tig a c ió n a p o y a d a p o r CONICYT s ig u e c rite rio s e s tric to s , b a s a d o s e n la re v is ió n p o r p a re s p a ra o to rg a r a p o y o fin a n c ie ro a p ro p u e s ta s p re s e n ta d a s p o r p e rs o n a l a c a d é m ic o d e la s in s titu c io n e s . Sin e m b a rg o , n o e s tá c la ro c u á l e s e l p ro c e s o s e g u id o p o r o tra s a g e n c ia s d e fin a n c ia m ie n to n i q u é re q u is ito s – s i e s q u e h a y a lg u n o s – s e re fie re n a l a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d y c o n s ig u ie n te e v a lu a c ió n d e la in v e s tig a c ió n fin a n c ia d a .
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19 8 – CALIDAD Cla ra m e n te , s e n e c e s ita e s ta b le c e r u n s is te m a m á s tra n s p a re n te y re s p o n s a b le fin a n c ie ra m e n te , d e m a n e ra q u e lo s p ro v e e d o re s d e fo n d o s , e l g o b ie rn o y e l p ú b lic o , p u e d a n v e r la c a lid a d y e l v a lo r q u e e s tá n o b te n ie n d o d e la in v e s tig a c ió n a p o y a d a p o r e llo s o e n s u n o m b re . No h a y ra z o n e s p a ra te m e r q u e e s to re s trin g iría la a u to n o m ía d e lo s in v e s tig a d o re s c ie n tífic o s o d e la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e rio r.
C a lid a d d e c o n tr ib u c ió n a la c o m u n id a d El m a rc o d e c a lid a d p a ra la e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile in c lu y e u n a re v is ió n d e la p a rtic ip a c ió n in s titu c io n a l e n a c tiv id a d e s d e s e rv ic io p ú b lic o , q u e b e n e fic ie n a la s c o m u n id a d e s v e c in a s . La s in s titu c io n e s te rc ia ria s , e s p e c ia lm e n te la s u n iv e rs id a d e s e s ta ta le s , re a liz a n u n a v a rie d a d d e a c tiv id a d e s d e e s te tip o , p e ro e l e q u ip o re v is o r e n c o n tró p o c a in fo rm a c ió n s o b re lo s m e c a n is m o s q u e u s a n la s in s titu c io n e s p a ra e v a lu a r y m e jo ra r c o n s ta n te m e n te la c a lid a d d e s u s e rv ic io a la c o m u n id a d , y la s a c tiv id a d e s d e e x te n s ió n c u ltu ra l. Aú n c u a n d o e s s ie m p re d ifíc il m e d ir la e fe c tiv id a d d e e s a s a c tiv id a d e s , e s b u e n o p re s ta rle s a te n c ió n . En to d o e l m u n d o , s e e s p e ra c a d a v e z m á s q u e la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e rio r c u m p la n ro le s y re s p o n s a b ilid a d e s m á s a m p lio s , in c lu y e n d o e l c o m p ro m is o re g io n a l. T a m b ié n e s tá n , e n fo rm a c re c ie n te , s u je ta s a la in s p e c c ió n y e x ig e n c ia s d e tra n s p a re n c ia , re n d ic ió n d e c u e n ta s y d iá lo g o d e p a rte d e a c to re s in te re s a d o s in te rn o s y e x te rn o s . Po r lo ta n to , s u p a rtic ip a c ió n e n e l s e rv ic io c o m u n ita rio y la s a c tiv id a d e s d e e x te n s ió n , d e b e ría n s e r c o n d u c id a s d e n tro d e l m a rc o d e c a lid a d . Es e s tim u la n te q u e la CNA h a y a in c lu id o a lg u n o s d e lo s c o m p o n e n te s m e n c io n a d o s a n te rio rm e n te (v ín c u lo s c o n la c o m u n id a d v e c in a , y e d u c a c ió n c o n tin u a ) c o m o p a rte d e la s á re a s e le c tiv a s d e la a c re d ita c ió n in s titu c io n a l, a d e m á s d e lo s e s tá n d a re s q u e g u ía n la e v a lu a c ió n d e la “ e x te n s ió n ” , o s e rv ic io a la c o m u n id a d . Se ría ú til d e s a rro lla r m á s d ire c tric e s d e c a lid a d e s p e c ífic a a n iv e l in s titu c io n a l, p a ra a y u d a r a la s in s titu c io n e s te rc ia ria s c h ile n a s e n e s te tra b a jo .
C a lid a d d e la s s e d e s r e g io n a le s En a ñ o s re c ie n te s , m u c h a s u n iv e rs id a d e s c h ile n a s , ta n to p ú b lic a s c o m o p riv a d a s , h a n re s p o n d id o a la c re c ie n te c o m p e te n c ia , a b rie n d o n u e v a s s e d e s e n u n o o m á s lu g a re s , lo q u e le s p e rm ite o fre c e r s u s s e rv ic io s a u n m a y o r n ú m e ro d e e s tu d ia n te s e n s u s p ro p ia s c iu d a d e s o re g io n e s , y a u m e n ta lo s in g re s o s p o r p a g o d e a ra n c e le s . La s in s titu c io n e s e s ta ta le s ta m p o c o h a n e s ta d o in m u n e s a e s ta te n d e n c ia , a u n q u e e s m á s c o m ú n e n tre la s p riv a d a s . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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En p rin c ip io , b e n e fic ia a lo s e s tu d ia n te s te n e r u n a g a m a m á s a m p lia d e o p c io n e s e d u c a tiv a s d is p o n ib le s lo c a lm e n te . Sin e m b a rg o , la p ro life ra c ió n d e s e d e s , y la s d ific u lta d e s q u e tie n e n la s a u to rid a d e s d e la s o fic in a s c e n tra le s p a ra s u p e rv is a r lu g a re s d is ta n te s , h a s u s c ita d o p re o c u p a c ió n p o r s u c a lid a d . El e q u ip o re v is o r s e e n te ró d e q u e h a y a m e n u d o d ife re n c ia s c o n s id e ra b le s e n tre la c a lid a d d e lo s p ro g ra m a s o fre c id o s p o r e l c a m p u s c e n tra l y la s s e d e s , lo q u e a v e c e s e s u n p ro b le m a p a ra la a c re d ita c ió n . El h e c h o d e q u e lo s c rite rio s p a ra la a c re d ita c ió n in s titu c io n a l re q u ie re n e x p líc ita m e n te q u e h a y a p o lític a s y m e c a n is m o s a u to -re g u la to rio s e n to d o s lo s n iv e le s , lu g a re s y m o d o s d e fu n c io n a m ie n to d e la in s titu c ió n , c o n firm a la n e c e s id a d d e q u e la s in s titu c io n e s te n g a n e s ta b le c id o s b u e n o s s is te m a s p a ra a s e g u ra r q u e o fre c e n la m is m a c a lid a d d e p ro g ra m a s a c a d é m ic o s y a p o y o in s titu c io n a l e n s u s s e d e s c o m o e n la c a s a c e n tra l. Sin e m b a rg o , a ú n c u a n d o la a u to -re g u la c ió n in te rn a e s la m e ta m á x im a , e n tre ta n to , p u e d e s e r n e c e s a rio te n e r e s tric ta s m e d id a s p a ra o to rg a r lic e n c ia m ie n to s y a c re d ita c ió n q u e lo v e rifiq u e n . La s in s titu c io n e s p ú b lic a s p o d ría n re a liz a r u n a re v is ió n e s tric ta d e l fu n c io n a m ie n to d e la s s e d e s , p a ra d is m in u ir s u m a n te n c ió n a c a d é m ic a y fin a n c ie ra e n e l la rg o p la z o ; p u e d e h a b e r v e n ta ja s e n fu s io n a rs e c o n o tra s in s titu c io n e s lo c a le s . Es ta s m e d id a s p o d ría n a m p lia rs e a in s titu c io n e s q u e s e h a n in s ta la d o e n o tro s p a ís e s y ta m b ié n , s i e s p o s ib le , a in s titu c io n e s e x tra n je ra s q u e o fre c e n p ro g ra m a s c o m p le to s o p a rc ia le s e n Ch ile , e n a s o c ia c ió n c o n in s titu c io n e s c h ile n a s o in d e p e n d ie n te m e n te . La s in s titu c io n e s te rc ia ria s c h ile n a s c o n fía n e n g ra n p a rte e n la p u b lic id a d p a ra u b ic a rs e e n e l m e rc a d o c o m p e titiv o d e la e d u c a c ió n te rc ia ria y p a ra a tra e r a e s tu d ia n te s lo c a le s . La p ro m o c ió n a tra v é s d e la p u b lic id a d , n a tu ra lm e n te , e s tá d irig id a a e n fa tiz a r la s fo rta le z a s d e la in s titu c ió n . El e q u ip o re v is o r o b s e rv ó q u e e l e s ta tu s in s titu c ió n a c re d ita d a s e u s a b a c o m o u n a h e rra m ie n ta c la v e d e p ro m o c ió n e n e l m e rc a d o , a m e n u d o e n g a ñ o s a m e n te . Se g ú n u n a lu m n o , “ Es ta m o s re a lm e n te c o n fu n d id o s , p u e s to q u e v iv im o s e n u n a c iu d a d q u e d e p ro n to s e h a in u n d a d o d e u n a g ra n c a n tid a d d e in s titu c io n e s , to d a s d ic ie n d o q u e s o n la s m e jo re s d e l m u n d o , y to d a s a n u n c ia n d o d e m a n e ra m u y v a g a q u e e s tá n a c re d ita d a s . En e s te e s c e n a rio , p a re c e q u e s e r u n a in s titu c ió n a c re d ita d a y a n o h a c e n in g u n a d ife re n c ia .” Un o d e lo s p ro b le m a s fre c u e n te s e s q u e n o s e h a c e u n a d ife re n c ia c la ra e n tre la a c re d ita c ió n in s titu c io n a l y la d e lo s p ro g ra m a s . El p ú b lic o y lo s p o s ib le s a lu m n o s ta m p o c o p a re c e n e n te n d e r q u é s ig n ific a q u e a lg u n a s in s titu c io n e s s e a n a c re d ita d a s p o r m á s a ñ o s q u e o tra s . Au n q u e e s c o m p re n s ib le q u e e s a d is tin c ió n s e u s a ra c u a n d o re c ié n s e e s ta b le c ió e l s is te m a d e a c re d ita c ió n , c o m o u n a m a n e ra d e re c o n o c e r lo s d ife re n te s n iv e le s d e d e s a rro llo in s titu c io n a l, s e ría a c o n s e ja b le q u e la CNA c o n s id e ra ra
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d e s c a rta rla . F in a lm e n te , lo q u e im p o rta a lo s e s tu d ia n te s e s s i u n a in s titu c ió n y s u s p ro g ra m a s e s tá n a c re d ita d o s o n o . Otra fu e n te d e c o n fu s ió n e s q u e a lg u n a s in s titu c io n e s h a n tra ta d o d e s e r a c re d ita d a s p o r a g e n c ia s e x tra n je ra s , d e lo s Es ta d o s Un id o s e n s u m a y o ría . Au n q u e e s le g ítim o b u s c a r v a lid a c ió n d e la c a lid a d in s titu c io n a l d e p a rte d e a g e n c ia s e x tra n je ra s , n o e s ta n le g ítim o p re s e n ta r e s a a c re d ita c ió n c o m o a c re d ita c ió n “ in te rn a c io n a l” – c o m o lo h a c e n a lg u n a s in s titu c io n e s c o n p ro p ó s ito s p u b lic ita rio s – c u a n d o e n re a lid a d e s s ó lo a c re d ita c ió n e x tra n je ra , c o n m u c h o s e le m e n to s n o n e c e s a ria m e n te a p lic a b le s o re le v a n te s a Ch ile .
C a lid a d d e la fo r m a c ió n d e p r o fe s o r e s Lo s p ro fe s o re s d e e n s e ñ a n z a b á s ic a y s e c u n d a ria s e fo rm a n e n in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e rio r. Co m o g ra n p a rte d e l é x ito o fra c a s o d e lo s e s tu d ia n te s e n la e d u c a c ió n s u p e rio r d e p e n d e d e la c a lid a d d e la e d u c a c ió n p rim a ria y s e c u n d a ria , la fo rm a c ió n d e u n n ú m e ro s u fic ie n te d e p ro fe s o re s y d e b u e n a c a lid a d , e s c ru c ia l p a ra s u d e s e m p e ñ o e n la e d u c a c ió n s u p e rio r. El in fo rm e d e la OCDE e n 2004, s o b re la s p o lític a s n a c io n a le s d e e d u c a c ió n e n Ch ile , p re s ta b a m u c h a a te n c ió n a l e s ta tu s y a la c a lid a d d e lo s p ro fe s o re s d e e d u c a c ió n p rim a ria y s e c u n d a ria . El g o b ie rn o h a to m a d o e n fo rm a m u y s e ria la s re c o m e n d a c io n e s d e l in fo rm e y h a e m p re n d id o la s a c c io n e s c o rre s p o n d ie n te s . Sin e m b a rg o , h a n s u rg id o s e ria s p re g u n ta s a c e rc a d e la c a lid a d d e g ra n p a rte d e l s is te m a d e e d u c a c ió n s e c u n d a ria (y ta m b ié n d e la p rim a ria ) e n Ch ile . Mu c h o s d e lo s in te rlo c u to re s d e l a c tu a l e q u ip o re v is o r id e n tific a ro n p ro b le m a s s im ila re s a lo s q u e s e d e te c ta ro n e n e l in fo rm e d e 2004, re la c io n a d o s c o n la fo rm a c ió n d e p ro fe s o re s y la s c o n d ic io n e s e n la s q u e s e d e s e m p e ñ a n e n lo s c o le g io s . Au n q u e s e h a n d a d o p a s o s p ro m e te d o re s , a lg u n o s c a m b io s p a re c e n h a b e r e x a c e rb a d o lo s p ro b le m a s . Po r e je m p lo , m u c h a s u n iv e rs id a d e s h a n c e rra d o s u s F a c u lta d e s d e Ed u c a c ió n , o re s trin g id o e l n ú m e ro d e c u rs o s q u e o fre c e n , lim itá n d o lo s a u n a s p o c a s a s ig n a tu ra s . Aú n c u a n d o e l a c tu a l e q u ip o re v is o r n o v is itó e s c u e la s s e c u n d a ria s y o b tu v o e s ta in fo rm a c ió n p rin c ip a lm e n te d e s u s c o n v e rs a c io n e s c o n re c to re s , d e c a n o s , a c a d é m ic o s y fu n c io n a rio s d e l MINEDUC, e l c o n s e n s o e s lo s u fic ie n te m e n te fu e rte y e l te m a lo s u fic ie n te m e n te im p o rta n te p a ra q u e e s te in fo rm e id e n tifiq u e á re a s q u e h a y q u e c o n s id e ra r y s o b re la s c u a le s h a y q u e a c tu a r. Au n q u e lo s p ro fe s o re s d e e d u c a c ió n p a rv u la ria y p rim a ria ta m b ié n fo rm a n e n la s u n iv e rs id a d e s , e s te in fo rm e s e c o n c e n tra e n lo s p ro fe s o re s e d u c a c ió n m e d ia , q u e s o n ta m b ié n re s p o n s a b le s d e la e n s e ñ a n z a a s ig n a tu ra s c o m o m a te m á tic a s y c ie n c ia s e n lo s d o s ú ltim o s a ñ o s
se de de de
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e d u c a c ió n p rim a ria . Nu e s tro e n fo q u e e s tá ta m b ié n p u e s to e n la fo rm a c ió n d e p ro fe s o re s q u e tra b a ja rá n e n lo s c o le g io s c ie n tífic o -h u m a n ís tic o s y o tra s e s p e c ia lid a d e s : la g ra n m a y o ría d e p ro fe s o re s d e L iceos T é cnicos n o tie n e n u n g ra d o u n iv e rs ita rio . A m e n u d o s o n té c n ic o s q u e h a n re c ib id o a lg u n a fo rm a c ió n p e d a g ó g ic a c o m o p a rte d e la re s p u e s ta d e l MINEDUC a la s re c o m e n d a c io n e s d e l in fo rm e d e 2004. Ha y b á s ic a m e n te d o s m a n e ra s d e a d q u irir e l títu lo d e p ro fe s o r d e e d u c a c ió n m e d ia e n c ie rta s a s ig n a tu ra s d e la e d u c a c ió n c ie n tífic o -h u m a n is ta . Un a e s c o m p le ta n d o u n p ro g ra m a d e e d u c a c ió n c o n c ie rta e s p e c ia liz a c ió n , p o r e je m p lo , e n q u ím ic a o e n in g lé s . Es to s p ro g ra m a s s e e n c u e n tra n n o rm a lm e n te e n la s F a c u lta d e s d e Ed u c a c ió n d e u n iv e rs id a d e s g e n e ra le s o e n la s d o s u n iv e rs id a d e s p e d a g ó g ic a s (Un iv e rs id a d Me tro p o lita n a d e Cie n c ia s d e la Ed u c a c ió n e n Sa n tia g o y Un iv e rs id a d d e Pla y a An c h a e n V a lp a ra ís o – q u e ta m b ié n o fre c e a lg u n o s o tro s p ro g ra m a s p ro fe s io n a le s ). Es to s c u rs o s d u ra n , e n te o ría , c in c o a ñ o s e n p ro m e d io , tie n e n u n fu e rte é n fa s is e n la p e d a g o g ía y e l c o n o c im ie n to d e la a s ig n a tu ra y a l c o m p le ta rlo s e l e s tu d ia n te o b tie n e u n g ra d o a c a d é m ic o (lic e n c ia tu ra ) e n e d u c a c ió n y u n títu lo p ro fe s io n a l d e , p o r e je m p lo , Pro fe s o r d e Ed u c a c ió n Me d ia c o n e s p e c ia liz a c ió n e n Q u ím ic a . La s e g u n d a m a n e ra e s , o b te n e r p rim e ro u n g ra d o a c a d é m ic o e n a lg u n a a s ig n a tu ra , p o r e je m p lo , m a te m á tic a s , y lu e g o h a c e r u n p ro g ra m a d e 1 o 2 a ñ o s , g e n e ra lm e n te e n u n a F a c u lta d d e Ed u c a c ió n , p e ro e n la Un iv e rs id a d d e Ch ile e s e n la F a c u lta d d e F ilo s o fía y Hu m a n id a d e s . La g ra n m a y o ría d e lo s p ro fe s o re s h a e s c o g id o e l p rim e r p ro g ra m a . Un e je m p lo q u e ilu s tra e s to e s la Un iv e rs id a d Ca tó lic a d e Ch ile , q u e s ó lo o fre c e la s e g u n d a o p c ió n y fo rm a c o m o m u c h o tre s p ro fe s o re s d e fís ic a a l a ñ o . El in fo rm e d e 2004 re c o m e n d a b a a u m e n ta r la c a p a c ita c ió n d e p ro fe s o re s e n a s ig n a tu ra s c o m o le n g u a je , m a te m á tic a s , c ie n c ia s y e s tu d io s s o c ia le s , y e s tim u la r a la s fa c u lta d e s o e s c u e la s d e e d u c a c ió n p a ra in te ra c tu a r y c o la b o ra r m á s e s tre c h a m e n te c o n o tra s fa c u lta d e s u n iv e rs ita ria s . Se h a s u g e rid o m á s p rá c tic a p e d a g ó g ic a , c o n b u e n o s p ro fe s o re s g u ía e n lo s c o le g io s . Se c o n s id e ró n e c e s a ria u n a e v a lu a c ió n rig u ro s a d e l tra b a jo te ó ric o y p rá c tic o d e lo s e s tu d ia n te s , e n e s p e c ia l d e s u c o n o c im ie n to d e lo s c o n te n id o s y s u h a b ilid a d p a ra e n s e ñ a r e l c u rríc u lo e s ta b le c id o . El in fo rm e ta m b ié n re c o m e n d a b a a p lic a r m e c a n is m o s d e a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d ; u n o d e é s to s d e b e ría s e r la a c re d ita c ió n o b lig a to ria d e lo s p ro g ra m a s d e fo rm a c ió n d e p ro fe s o re s . De b e ría ta m b ié n h a b e r c o n tro le s d e c a lid a d p a ra lo s p ro g ra m a s d e fo rm a c ió n in ic ia l d e p ro fe s o re s o fre c id o s p o r m e d io d e la e d u c a c ió n a d is ta n c ia , q u e c o n fre c u e n c ia h a n s id o c o n s id e ra d o s d e b a ja c a lid a d . Otro te m a a l q u e s e le d io b a s ta n te a te n c ió n fu e la n e c e s id a d d e q u e lo s p ro fe s o re s fu e ra n c a p a c e s d e e n s e ñ a r a u n a m p lio ra n g o d e e s tu d ia n te s d e a m b ie n te s s o c ia le s d is tin to s y d ife re n te s h a b ilid a d e s , d e LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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m a n e ra q u e d is m in u y e ra n e n lu g a r d e p e rp e tu a rs e la s d ife re n c ia s d e lo g ro s e n tre g ru p o s . Se p ro p u s o a u m e n ta r e l n ú m e ro d e p ro fe s o re s d e e d u c a c ió n d ife re n c ia l y re m e d ia l. En c u a n to a l d e s a rro llo p ro fe s io n a l p e rm a n e n te , la re c o m e n d a c ió n fu e d e ja r la c a p a c ita c ió n p e d a g ó g ic a g e n e ra l y d e d ic a rs e a a y u d a r a q u e lo s p ro fe s o re s d e s a rro lle n d e s tre z a s p a ra e n s e ñ a r m a te ria s e s p e c ífic a s . El MINEDUC h a e m p re n d id o a c c io n e s c o n re s p e c to a e s ta s re c o m e n d a c io n e s . Se h a n d e s in c e n tiv a d o lo s p ro g ra m a s o fre c id o s a tra v é s d e e d u c a c ió n a d is ta n c ia . Se h a in tro d u c id o la a c re d ita c ió n o b lig a to ria p a ra la s e s c u e la s d e p e d a g o g ía . Un a p ru e b a d e c a lific a c ió n , q u e d e b e n re n d ir lo s e s tu d ia n te s a n te s d e s u g ra d u a c ió n s e in tro d u jo , a fin e s d e 2008; e l te s t fu e d is e ñ a d o c o n la c o la b o ra c ió n d e la s u n iv e rs id a d e s y e l Co le g io d e Pro fe s o re s . Se e s tá a n a liz a n d o la p o s ib ilid a d d e d e s a rro lla r e s tá n d a re s d e c o m p e te n c ia s p a ra tra b a ja r c o n a lu m n o s d e h a b ilid a d e s d iv e rs a s y m ix ta s . Se e s tá in tro d u c ie n d o d e m a n e ra m á s a m p lia la p rá c tic a p e d a g ó g ic a e n la s e s c u e la s , c o n tu to re s y m e n to re s p a ra lo s p ro fe s o re s n u e v o s y e n a lg u n o s c a s o s y a s e h a e s ta b le c id o . Se e s tá n d e s a rro lla n d o p ro g ra m a s re m e d ia le s p a ra m e jo ra r la s d e s tre z a s d e lo s p ro fe s o re s . Po r e je m p lo , e l MINEDUC e s tá tra b a ja n d o e n la e s p e c ia liz a c ió n d e p ro fe s o re s d e 7° y 8° a ñ o d e e d u c a c ió n b á s ic a , e n c u a tro á re a s - m a te m á tic a s , c ie n c ia s , le n g u a je y c ie n c ia s s o c ia le s – a tra v é s d e p ro g ra m a s d e p o s tg ra d o . La e v a lu a c ió n o b lig a to ria d e lo s p ro fe s o re s e n e je rc ic io s e h a in tro d u c id o d e m a n e ra b ie n p e n s a d a y c o n s a n c io n e s c la ra s p e ro ju s ta s , e n fo c a d a s e n m e jo ra r e l d e s e m p e ñ o ; p e ro s ó lo e n la s e s c u e la s p ú b lic a s . Só lo h a n p a s a d o c u a tro a ñ o s d e s d e e l in fo rm e d e 2004 y lo s c a m b io s e n la p rá c tic a p e d a g ó g ic a y e n la c a lid a d d e la e n s e ñ a n z a n o s e lo g ra n d e la n o c h e a la m a ñ a n a . Sin e m b a rg o , a ú n p e rm a n e c e u n b u e n n ú m e ro d e lo s p ro b le m a s d e te c ta d o s e s e a ñ o , y s o n s u fic ie n te m e n te s e rio s c o m o p a ra q u e e s te e q u ip o re v is o r re c o m ie n d e a l MINEDUC y a la s u n iv e rs id a d e s q u e a c e le re n e in te n s ifiq u e n s u s e s fu e rz o s p a ra m e jo ra r la fo rm a c ió n d e p ro fe s o re s . Alg u n o s p u n to s im p o rta n te s q u e v io e l e q u ip o d u ra n te s u s v is ita s : la n e c e s id a d d e p o n e r m á s a te n c ió n a l c o n te n id o d e la s a s ig n a tu ra s e n lo s p ro g ra m a s ; la fa lta d e c o n tro l e fe c tiv o d e la c a lid a d d e lo s p ro g ra m a s d e fo rm a c ió n d e p ro fe s o re s ; e s c a s e z d e p ro fe s o re s d e a s ig n a tu ra s c ie n tífic a s y d e id io m a s ; y la n e c e s id a d g e n e ra l d e e le v a r e l e s ta tu s d e lo s p ro fe s o re s y d e lo s p ro g ra m a s p e d a g ó g ic o s . La d is m in u c ió n d e l n ú m e ro d e e s tu d ia n te s q u e s ig u e n e l c a m in o d e la e d u c a c ió n d e s p u é s d e g ra d u a rs e e n a lg u n a a s ig n a tu ra , e s u n te m a d e c o n s id e ra b le p re o c u p a c ió n . Es c ru c ia l u n a m e jo r p re p a ra c ió n d e lo s p ro fe s o re s q u e tra b a ja n c o n a lu m n o s d e m u y d ife re n te s a m b ie n te s y d e h a b ilid a d e s m ix ta s , s i s e a s p ira a q u e e l fu tu ro d e la e d u c a c ió n d e lo s e s tu d ia n te s d e je d e e s ta r d e te rm in a d o p o r s u e s tra to s o c io e c o n ó m ic o . LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
CALIDAD – 2
C o n c lu s io n e s y r e c o m e n d a c io n e s El s is te m a a c tu a l d e a s e g u ra m ie n to d e la c a lid a d e n la e d u c a c ió n te rc ia ria e n Ch ile h a tra íd o im p o rta n te s b e n e fic io s , p e ro a ú n tie n e a lg u n a s lim ita c io n e s y e n fre n ta v a rio s d e s a fío s . El e q u ip o re v is o r h a c e la s s ig u ie n te s re c o m e n d a c io n e s .
Acreditación •
Aunque la acreditación institucional es voluntaria actualmente, se debería estimular a todas las instituciones terciarias para que se preparen y la soliciten. Esto se recomienda para asegurar que todas las instituciones terciarias sean vistas y consideradas como organizaciones bien administradas que ofrecen calidad y valor a sus estudiantes; que la mayoría de los estudiantes tengan derecho a apoyo financiero, en programas en los cuales la acreditación es un requisito para recibir ese apoyo, y que todos los fondos públicos gastados en subvencionar a los alumnos estén bien gastados. La mayoría de las universidades ya han postulado a la acreditación, pero sólo cerca del 50% de todos los IPs y CFTs autónomos lo han hecho.
•
Los criterios de acreditación institucional, y la manera en que son interpretados por los pares evaluadores, deberían ser apropiados a la naturaleza de las instituciones que desean ser acreditadas, y lo suficientemente flexibles como para aplicarse a sus diferentes misiones al mismo tiempo que se observan ciertos principios básicos. Hay una gran variedad de misiones diferentes entre las universidades. Aquellas universidades que se dedican a la enseñanza de pregrado no deberían tener la misma proporción de profesores con grados avanzados que las que se dedican a la investigación. Las instituciones terciarias de cualquier tipo que están dirigidas a estudiantes permanentes o que se especializan en subir de grado las destrezas adquiridas con anterioridad, no deberían verse perjudicadas por admitir estudiantes con resultados académicos más bajos.
•
Los requisitos básicos de acreditación para todas las instituciones terciarias deberían incluir una gestión efectiva, altos estándares de enseñanza y aprendizaje, métodos pedagógicos basados en competencias apropiados a los objetivos de los cursos y las necesidades de los estudiantes, participación de los empleadores en las decisiones sobre programas de estudio y diseño de los cursos, buenas tasas de permanencia y cantidad de titulados, justificados
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
03
204 –
CALID AD
inter alia por la información obtenida a través de un programa de seguimiento a los ex-alumnos.
•
La CN A debería dar prioridad a un mayor desarrollo del marco de aseguramiento de la calidad, incorporando criterios apropiados a cada tipo de institución terciaria; mayor participación a los empleadores tanto en la acreditación institucional como la de programas; mayor compromiso de los estudiantes; información más completa al público para asegurar una mayor comprensión de lo que significa “ acreditada” ; y comparación a nivel internacional. Para asegurar que todas las instituciones terciarias confían en el sistema de acreditación, la CN A también debe reducir el riesgo de que los pares evaluadores emitan informes inapropiados o sesgados, por medio de una selección cuidadosa, mayor capacitación a los equipos e introduciendo una evaluación frecuente de su trabajo.
•
U na vez que la mayoría de las instituciones del sistema obtengan su acreditación, será importante “ subir la vara” , estableciendo puntos de referencia más estrictos. D e otro modo, el sistema de acreditación puede convertirse en un medio menos relevante y menos efectivo de mejorar la calidad.
•
Para la acreditación de programas, será importante identificar e introducir una variedad más amplia de agencias de acreditación y aquí pueden tener un rol importante las asociaciones profesionales.
Formación de profesores S e han dado pasos importantes en la dirección correcta desde que el informe de 2004 de la O CD E informó sobre la necesidad de mejorar la formación de profesores, pero estos esfuerzos deben intensificarse. El equipo revisor recomienda lo siguiente:
•
A pesar de que la formación de profesores ya está recibiendo mayor financiamiento, se necesita aumentar la escala y el ritmo de los cambios con programas de mejoramiento más amplios, más completos y un gasto considerablemente más alto.
•
La calidad y disponibilidad de cantidades suficientes de profesores debería ser tan importante para el M IN ED U C como la calidad y cantidad de médicos y enfermeras para el M inisterio de S alud: son en cierto modo la fuerza laboral propia del M inisterio. Por lo tanto, el M IN ED U C no debería dudar en destacar estos temas. D ebería desarrollar políticas coherentes y un plan de acción concreto a mediano y largo plazo, para cumplir estas metas alcanzables aunque LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
CALID AD –
ambiciosas. S e debe aumentar el número de profesores bien capacitados especialmente en asignaturas como matemáticas, física, otras ciencias e idiomas. Esto significaría promover la colaboración entre las facultades de educación y las de asignaturas en las universidades.
•
La comunicación entre los diversos actores (M inisterio, universidades, asociaciones de profesores, etc.) está aumentando, basada en una convicción compartida de que se debe mejorar la formación de profesores. Esta situación presenta una oportunidad para que el M IN ED U C obtenga la colaboración de otros actores y llegue a un consenso con ellos sobre el plan de acción recomendado anteriormente. El equipo revisor tiene entendido que un Comité compuesto por rectores, decanos y profesores de los sectores público y privado, dirigido por el rector de una de las universidades pedagógicas, estuvo de acuerdo con el diagnóstico en 2005. Ese comité, que aparentemente aún existe, podría ser un importante agente de cambio, si el M inisterio le diera suficientes atribuciones.
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– CALID AD
R eferenc ias B ernasconi, A. (2007) Are There R esearch U niversities in Chile? In Philip G . Altbach & J orge B alán. W orld Class W orldw ide. Transforming R esearch U niversities in Asia and Latin America. B altimore: J ohns Hopk ins U niversidad Press, pp. 234-259. CN A (2007). Criterios G enerales de Evaluación para Carreras Profesionales. S antiago: Comisión N acional de Acreditación, pp. 8-10. CN AP (2007), El M odelo Chileno de Educación S uperior: CN AP 19992007. S antiago: CN AP. Lemaitre, M .J . (2003) Antecedentes, situación actual y perspectivas de la evaluación y acreditación de la educación superior en Chile. IES ALC. w w w .iesalc.unesco.org.ve Fernández L. N . (2006) La evaluación y la acreditación de la calidad: S ituación, tendencias y perspectivas. En “ Informe sobre la Educación S uperior en América Latina y el Caribe 2000-2005: La metamorfosis de la educación superior” . Caracas: U N ES CO -IES ALC. p. 41. U N ES CO (2007), N ew Technologies in Higher Education: Experiences from Chile and China. Paris: U N ES CO . pp. 13-14. M armolejo, F. (2005), Internacionalización de la educación superior: Algunas reflexiones, Educación G lobal, N o.9, G uadalajara: AM PEI. O CD E (2007), O C D E R ev iew s o f Inno v atio n P o lic y : C h ile. Paris: O CD E.
LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
IN V ES TIG ACIÓ N Y D ES AR R O LLO –
C a p ítu lo 7 . I n v e s tig a c ió n y D e s a r r o llo
E s te c ap ítu lo trata la im p o rtanc ia d e la inv es tig ac ió n y la inno v ac ió n en C h ile. A naliz a el c rec im iento d e la inv es tig ac ió n en añ o s rec ientes y lo s relativ o s ap o rtes d el g o b ierno y d el s ec to r p riv ad o al g as to y el d es em p eñ o d e la inv es tig ac ió n. C o ns id era la inv es tig ac ió n en la ed u c ac ió n s u p erio r: q u é ins titu c io nes la realiz an, s u im p ac to , s u s fo rtalez as y d eb ilid ad es y c ó m o d eb ería d es arro llars e la inv es tig ac ió n a niv el u niv ers itario . E l c ap ítu lo tam b ié n analiz a el financ iam iento y las tend enc ias d el financ iam iento d e la inv es tig ac ió n; el m arc o d e las p o lític as d e inv es tig ac ió n; c ó m o as eg u rar el ap o y o a c entro s d e ex c elenc ia y c entro s reg io nales en el larg o p laz o , y la c o o p erac ió n internac io nal a la inv es tig ac ió n. E l c ap ítu lo c o nc lu y e c o n u n nú m ero d e rec o m end ac io nes p ara el m ejo ram iento , inc lu y end o lo s ig u iente: u s ar el au m ento es p erad o d e fo nd o s d e inv es tig ac ió n p ara enc o ntrar u n b u en eq u ilib rio entre el ap o y o a u na am p lia b as e c ientífic a y ap o y ar á reas es traté g ic as d e p rio rid ad p ara el d es arro llo ec o nó m ic o y d el s ec to r p ú b lic o ; red u c ir el nú m ero d e ins tru m ento s d e financ iam iento , y h ac erlo s m á s g rand es y m ejo r enfo c ad o s ; inc linar la b alanz a d e financ iam iento m á s h ac ia c entro s d e ex c elenc ia, c entro s reg io nales , d e infraes tru c tu ra alejá nd o s e d e p ro y ec to s ; p ro m o v er la d iferenc iac ió n p ara q u e las ins titu c io nes d e ed u c ac ió n s u p erio r p u ed en d ed ic ars e a m is io nes d iferentes , q u e no s iem p re inc lu y an la inv es tig ac ió n; y c larific ar las res p o ns ab ilid ad es p ara d efinir, c o o rd inar e im p lem entar p o lític as d entro d el s is tem a c h ileno d e c ienc ia, tec no lo g ía e inno v ac ió n.
I n tr o d u c c ió n : la n e c e s id a d d e in v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo (I & D ) y s u r e la c ió n c o n la in n o v a c ió n La innovación (desarrollar y explotar para uso comercial o de la sociedad, nuevos productos, procesos, servicios, infraestructuras, etc.) es vital para el éxito de las empresas y de las economías, así como para mejorar la calidad de vida y el bienestar social. La innovación es el resultado del LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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cambio tecnológico, que es el mayor motor del crecimiento de la economía, en conjunto con otros cambios, como por ejemplo, el diseño organizacional, métodos de administración, conceptos de mark eting, técnicas financieras y enfoque de las políticas. El cambio tecnológico y muchos de los otros desarrollos mencionados se apoyan en la investigación científica en el campo de las ciencias naturales, las ciencias médicas y en la ingeniería, y hoy, más que nunca, en las ciencias sociales y las humanidades. La investigación y el desarrollo, por lo tanto, cumplen varias funciones. A través de ellos se desarrollan nuevas tecnologías, y se adquiere conocimiento sobre cómo usar y adaptar las tecnologías que existen en el mundo para mejorar el desempeño económico de las empresas. La investigación también aborda necesidades claves de la sociedad: la salud y el medioambiente son sólo dos de los ejemplos más obvios. U n tercer rol crucial de la investigación es apoyar la capacitación de profesionales de alto nivel no sólo para que sean los investigadores de la próxima generación sino también para aplicar la investigación y manejar el conocimiento y así contribuir a un debate informado más general a través de la sociedad. Chile actualmente gasta alrededor de 0.7% de su PIB en I& D , del cual 0.25% se gasta en las empresas1. La mayor parte de la investigación que no se hace en las empresas se hace en las universidades. Existe una cantidad de institutos de investigación independientes en los ministerios, pero hacen poca investigación; están haciendo pruebas o están involucrados en otros servicios de tecnología puesto que no tienen la tradición ni los recursos para dedicarse a la investigación propiamente tal. Los observatorios astronómicos internacionales también hacen una buena cantidad de investigación. El gobierno chileno reconoce que es necesaria una mayor inversión en investigación, desarrollo e innovación si se quiere que Chile mantenga su progreso económico y social; esto requerirá una inversión pública y privada considerable. En las economías avanzadas, la participación del gobierno en el gasto total en I& D varía entre 25% y 50% y es ampliamente reconocido que 35% o 40% representa una cifra razonable. En todo el mundo, las empresas privadas no tienen incentivos suficientes para proporcionar el nivel de gasto en investigación que necesitan las economías modernas; los beneficios son inciertos, pueden tomar mucho tiempo en obtenerse y a menudo son difíciles de lograr. G ran parte de la investigación tiene mucho 1
Consejo N acional de Innovación para la Competitividad (2008), Hacia una estrategia nacional de Innovación para la Competitividad, V olumen II. S e debe tomar en cuenta que la última cifra disponible (2004) sobre cuánto gastan las empresas era mayor, 0.32%, pero puede ser que los datos no sean totalmente exactos. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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más beneficios sociales que privados; esto es así en Chile también. En Chile, hoy, el problema no es tanto el equilibrio entre inversión pública y de las empresas – los datos sugieren que las empresas recientemente sobrepasaron el gasto público en I& D . El problema es más bien que el nivel absoluto de inversión, en ambos sectores, es demasiado bajo para un país con el PIB de Chile y sus aspiraciones. Por lo tanto, el sector empresarial tendrá que aumentar sus esfuerzos. S in embargo, el gobierno tampoco se puede escapar de la necesidad de aumentar su gasto en investigación.
I n v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo e n C h ile El gasto de Chile en I& D ha ido aumentando desde los últimos años de 1990 y rápidamente desde 2002. La Tabla 7.1 muestra cómo se ha desarrollado el gasto total en I& D en Chile. Tabla 7.1 G a s to e n in v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo , C h ile
G E ID e n m illo n e s d e US D G E ID e n m ile s d e m illo n e s de C LP % d e P IB
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
407.5
396.5
370.5
394.9
360.1
457.8
494.1
633.7
170.9
182.5
188.6
213.1
228.8
315.6
341.2
392.9
0.49
0.50
0.51
0.53
0.53
0.68
0.67
0.68
F u ente: R ed de Indicadores de Ciencia y Tecnología (R ICY T Iberoamericana e Interamericana).
En este punto es necesario hacer algunos comentarios. El primero es sobre la moneda. Por razones de comparación internacional se tiende a expresar las cantidades en U S D . Como lo muestra la Tabla 7.1, esto puede distorsionar la realidad. La tasa de cambio ha estado fluctuando dramáticamente desde alrededor de CLP 450 por U S D a comienzos de 1998, hasta 750 a principios de 2003, bajando a 430 actualmente. En segundo lugar, parte del alza aparente puede tener que ver con problemas de medición. Por ejemplo, es probable que el gasto de las empresas en I& D se haya subestimado considerablemente en el pasado, y que sólo desde 2002 y 2003 se tengan datos más completos. El aumento repentino en 2002 y 2003, especialmente en personal dedicado a I& D es difícil de explicar de otra manera.
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21 0 –
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Las Tablas 7.2 y 7.3 muestran cómo se distribuye el financiamiento y desempeño en I& D 2 por sector. Tabla 7.2 G a s to e n in v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo : p o r s e c to r d e fin a n c ia m ie n to , e n C L P M m illo n e s y p a r tic ip a c ió n d e l to ta l (% ) 1997 G o b ie rn o
E m p re s a s
1998
1999
2000
2001
E x tra n je ro s
2003
2004
117.9
131.8
137.5
149.9
157.5
172.4
147.6
175.0
(69)
(7 2 .2 )
(7 2 .9)
(7 0 .3 )
(68 .9)
(5 4 .6)
(4 3 .2 )
(4 4 .5 )
27.3
29.6
32.3
49.1
57.0
104.9
148.5
179.4
(1 6)
(1 6.2 )
(1 7 .1 )
(2 3 .0 )
(2 4 .9)
(3 3 .2 )
(4 3 .5 )
(4 5 .7 )
E d u c a c ió n S u p e rio r
O rg a n iz a c io n e s s in fin e s d e lu c ro
2002
1.4
2.8
3.1
(0 .4 )
(0 .8 )
(0 .8 )
14.7
11.3
8.9
4.1
4.8
1.0
1.4
1.3
(8 .6)
(6.2 )
(4 .7 )
(1 .9)
(2 .1 )
(0 .3 )
(0 .4 )
(0 .3 )
10.9
9.9
10.0
10.1
9.4
35.8
40.9
34.1
(6.4 )
(5 .4 )
(5 .3 )
(4 .7 )
(4 .1 )
(1 1 .4 )
(1 2 .0 )
(8 .7 )
F u ente: R ICY T.
2
“ Financiamiento” (algunas veces se usa el término " gasto" que es algo confuso) y “ ejecución” son términos estándar usados en estadísticas de I& D . ‘Financiamiento’ indica cuánto dinero invierte un sector en I& D , sin importar si la investigación la realiza el sector mismo u otro; “ ejecución” indica cuánta I& D se realiza, sin importar la fuente de financiamiento. En la mayoría de los países, la educación superior gasta relativamente poco de sus propios recursos en I& D , pero realiza cantidades considerables, generalmente financiadas en gran parte por el gobierno. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
IN V ES TIG ACIÓ N Y D ES AR R O LLO –
21 1
Tabla 7.3 G a s to d e in v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo : p o r s e c to r d e e je c u c ió n , e n C L P M m illo n e s y p a r te d e l to ta l (% )
G o b ie rn o
E m p re s a s
E d u c a c ió n s u p e rio r
O rg a n iz a c io n e s s in fin e s d e lu c ro
E x tra n je ro s
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
67.3
72.1
71.1
86.1
92.4
34.7
38.6
40.1
(3 9.4 )
(3 9.5 )
(3 7 .7 )
(4 0 .4 )
(4 0 .4 )
(1 1 )
(1 1 .3 )
(1 0 .2 )
18.5
19.3
20.6
31.8
34.1
113.0
150.5
181.1
(1 0 .8 )
(1 0 .6)
(1 0 .9)
(1 4 .9)
(1 4 .9)
(3 5 .8 )
(4 4 .1 )
(4 6.1 )
83.4
89.4
95.2
93.3
100.2
122.5
100.7
125.7
(4 8 .8 )
(4 9)
(5 0 .5 )
(4 3 .8 )
(4 3 .8 )
(3 8 .8 )
(2 9.5 )
(3 2 )
1.5
1.5
1.7
1.9
2.1
45.1
51.9
46.0
(0 .9)
(0 .8 )
(0 .9)
(0 .9)
(0 .9)
(1 4 .3 )
(1 5 .2 )
(1 1 .7 )
0
0
0
0
0
0
0
0
(0 )
(0 )
(0 )
(0 )
(0 )
(0 )
(0 )
(0 )
F u ente: R ICY T.
D e las cifras de estos sectores parece claro que en varios sectores los datos anteriores y posteriores a 2002 son difíciles de comparar: un ejemplo es la pronunciada alza del sector empresarial que comenzó en 2002; la brusca caída de la cuota de institutos de gobierno involucrados en I& D es otro. La notable baja de sólo un año en el gasto del gobierno en 2003, también hace dudar de la confiabilidad de los datos. La repentina alza de la inversión extranjera en investigación y desarrollo en Chile, junto con el correspondiente aumento de organizaciones sin fines de lucro dedicadas a la investigación y el desarrollo, puede reflejar el hecho de que desde 2003, la inversión extranjera y la investigación realizada en Chile por las instalaciones astronómicas internacionales, ha sido tomada en cuenta debidamente.3 N o hay datos oficiales aún para 2005 y los años siguientes, por lo tanto, las cifras oficiales no muestran todavía el aumento sustancial del gasto de gobierno en los últimos tres años, especialmente a través del Fondo de Innovación.
3
El informe sobre El Estado de la Ciencia de la R ICY T (2007) indica que la información sobre la I& D de las empresas está basada en encuestas contestadas voluntariamente.
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IN V ES TIG ACIÓ N Y D ES AR R O LLO
El problema que hay con los datos destaca la importancia de establecer un observatorio para reunir y analizar datos estadísticos sobre I& D , que sea apoyado por los sectores interesados y les sirva a todos ellos. S in embargo, un hecho que parece sobresalir es que las empresas, incluyendo algunas empresas públicas, ahora gastan tanto, o probablemente más que el gobierno, en investigación y desarrollo. Esto no está de acuerdo con la visión general que se tiene de los recursos públicos como la fuente principal de la investigación y el desarrollo en Chile, y que las universidades hacen la mayor parte de la investigación en el país.4 S egún la información respecto a dónde se gasta realmente el dinero para I& D , está claro que hay muy poco dinero público que va directamente al sector empresarial: las empresas mismas pagan en gran parte la investigación y el desarrollo que realizan. La situación de Chile es algo excepcional en este aspecto, pero no es este informe sobre educación terciaria el lugar para entrar en mayores detalles acerca de cómo los gobiernos hoy día están dispuestos a impulsar la inversión de las empresas en I& D , cada vez más a través de exención tributaria (por ejemplo, para sueldos de personal de I& D ), programas o mecanismos estratégicos tales como el Programa de Investigación para la Innovación de Pequeñas Empresas de los Estados U nidos. Como ya se dijo anteriormente, el problema real es que la inversión en investigación y desarrollo, tanto pública como empresarial, es baja, con respecto a lo que se esperaría para un país con la tasa de crecimiento del PIB y las ambiciones de Chile. La Tabla 7.4 muestra algunas comparaciones internacionales que son clave. Con muy pocas excepciones que no se muestran aquí (Luxemburgo y algunos ricos estados petroleros árabes), países con un Producto Interno B ruto per cápita sobre U S D 10 000 gastan por lo menos 1% de su PIB en I& D . M uchos países con un PIB per cápita mucho más bajo, tales como China, gastan más que eso porque están convencidos de que, junto con la educación, la investigación y el desarrollo son unas de las condiciones básicas para el crecimiento a largo plazo.
4
El informe de marzo de 2008 del Consejo Asesor Presidencial para la Educación S uperior aún menciona que las universidades realizan el 80% de toda la investigación en Chile, y el resto en los centros astronómicos, algunos laboratorios y empresas. El número total de investigadores citado en este informe es de 3500, sin embargo, mucho menor que la cifra de 18365 que da CO N ICY T en 2004. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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Tabla 7.4 G a s to b r u to e n in v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo c o m o % I& D c o m o % d e P IB , (2005 o ú ltim o p a ís d is p o n ib le ) 3.5 3.3 3.0
P a ís e s F in la n d ia Japón K o re a
d e l P IB G N I p e r c á p ita 1 37 530 38 950 15 840
E s ta d o s Un id o s P ro m e d io O C D E E U27
2.6 2.3 1.7
43 560
R C E R
1.3 1.3 1.1 1.1
11 220 1 740 25 250 4 460
e p ú b lic a C h e c a h in a spaña u s ia
E s to n ia B ra s il (2004) In d ia (2004)
1.0 0.9 0.7
9 060 3 550 (2005) 730
C M A C
0 .6 0.5 0.5 0.5
5 870 7 310 4 470 2 290
h ile (2 0 0 4) é x ic o rg e n tin a o lo m b ia
N o ta: 1 D atos de B anco M undial: Ingreso N acional B ruto calculado usando el método ATLAS . F u ente: B anco M undial, 2005.
La R ICY T también tiene datos sobre el gasto de I& D en objetivos socioeconómicos, pero éstos son escasos y poco confiables. Los últimos son de 2001, y muestran que se gasta un 14.5% en exploración de la tierra, 23.1% en tecnología agrícola y 46.2% en investigación no específicamente orientada. El hecho de que 0% sea para investigación en salud probablemente refleja la falta de información más que la realidad. S egún la R ICY T, el gasto chileno en I& D corresponde a un 5.9% del gasto total en I& D en América Latina en 2005,5 aumentando desde un 4.2% que hubo en 1996. Esto se compara con las cifras para 2005 de B rasil, 53% y M éxico, 26.1%. Argentina había retrocedido al 6.2% como una consecuencia de la crisis económica de finales de los 1990, y los otros países representaban un 7.9%. En términos de recursos humanos, la situación es algo diferente, pero las diferencias estadísticas (por ejemplo, recuento o 5
La cifra para Chile puede ser 2004 más bien que 2005.
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J CEs) así como las diferencias de poder adquisitivo pueden explicar por qué Chile representa un 8.1% de los recursos humanos, B rasil un 48.2%, Argentina un 15.1% y M éxico, un 20.8%. La Tabla 7.5 muestra los datos de la R ICY T sobre recursos humanos en investigación y desarrollo, pero así como los datos en gasto, también son dudosos. El alza repentina de los recursos humanos en I& D desde 2002 a 2003, en particular, probablemente indica que se dispuso de datos más completos a partir de 2003. Pero está claro que el sector empresarial se ha convertido en un actor importante. Tabla 7.5 P e r s o n a l e n in v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo : n ú m e r o s to ta le s y p a r te d e in v e s tig a d o r e s e n jo r n a d a c o m p le ta e q u iv a le n te J C E p o r s e c to r (% )
In v e s tig a d o re s , re c u e n to
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
5 959
6 008
5 970
6 105
6 382
8 507
17 212
18 365
11 008
12 218
6 942
12 322
13 427
7 783
8 262
514
419
550
(7 .4 )
(3 .4 )
(4 .1 )
T é c n ic o s , re c u e n to
5 072
5 325
5 919
6 083
6 060
In v e s tig a d o re s , J C E
5 278
5 439
5 549
5 629
5 712
T é c n ic o s , J C E
3 956
4 154
4 617
4 745
4 727
Investigadores, JCE, en: G o b ie rn o
E m p re s a s
E d u c a c ió n S u p e rio r
O rg a n iz a c io n e s s in fin e s d e lu c ro
986
6 802
7 532
(1 4 .2 )
(5 5 .2 )
(5 6.1 )
5019
4 621
4 552
(7 2 .3 )
(3 7 .5 )
(3 3 .9)
423
493
779
(6.1 )
(4 .0 )
(5 .8 )
F u ente: R ICY T; los números por sector se calculan en base a porcentajes disponibles en la R ICY T.
Como se menciona anteriormente, las empresas son ahora responsables de realizar una gran cantidad de I& D . Por supuesto, el desarrollo domina y la cantidad en total de I& D es aún pequeña. El informe de la O CD E de 2007 sobre Políticas de Innovación, ha tratado extensamente cualquier información disponible sobre I& D en las empresas, de manera que no hay necesidad de entrar en detalles aquí. Pero, como la relación entre las universidades e institutos de gobierno con el sector empresarial es un tema creciente, vale la pena dar una mirada a los esfuerzos en I& D de varios sectores económicos. La Figura 7.1 es una copia de la Figura del informe de LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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la O CD E sobre Políticas de Innovación con información sobre la intensidad de I& D (gasto en I& D como porcentaje de las ventas netas) en los principales sectores económicos de Chile.
Figura 7.1 I n v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo e n lo s p r in c ip a le s s e c to r e s e c o n ó m ic o s d e C h ile
M a n u fa c tu ra
T ra n s p o rte A g ric u ltu ra
E le c tric id a d , gas y agua
S e rv ic io s fin a n c ie ro s
T o ta l
M in e ría
C o m e rc io
C o n s tru c c ió n
F u ente: M inisterio de Economía.
La Figura 7.2 muestra cómo se distribuye el gasto en I& D por empresa, unos CLP 180 M millones, entre los diversos sectores económicos en 2004. D emuestra que el gasto en I& D está fuertemente concentrado en tres sectores; agricultura, pesca y caza, industria manufacturera y servicios. (Los servicios incluyen transporte, servicios financieros y comercio – se muestran en forma separada en la Figura 7.1).
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Figura 7.2 I n v e s tig a c ió n y d e s a r r o llo e n v a r io s s e c to r e s (2004)
Agricultura, pesca y caza Servicios
Agricultura, pesca y caza
Minería
Minería Industria manufacturera Electricidad, gas y agua Industria manufacturera Construcción Servicios Construcción
Electricidad, gas y agua
F u ente: CO N ICY T.
La parte de servicios en el total de I& D en las empresas en Chile es notable. El promedio de la O CD E es 28%. Es cierto que las economías emergentes tienden a tener una cuota mayor de I& D en las empresas del sector de servicios que en los países industrializados tradicionales, pero casi un 50% es muy alto. Como es probable que tanta I& D del sector de servicios esté relacionada con TICs, ¿ podría ser que la contabilidad más global de la I& D empresarial esté acompañada de algunos problemas para fijar los límites entre inversiones TICs en las cuales hay I& D y otras en que no hay? Esta es una de las preguntas que necesita ser respondida antes de que la información contenida en estas tablas pueda ser usada como un estímulo para acciones futuras. O tras preguntas se relacionan con una intensidad de investigación y desarrollo aparentemente baja en todos los sectores de la lista, pero, especialmente en la industria manufacturera y las empresas de servicio público, comparada con los promedios de la O CD E; y la cifra tan baja para el sector minero, que puede sugerir demasiada confianza en las compañías extranjeras para la entrega de tecnología.
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Tabla 7.6 P e r fil d e la s c in c o u n iv e r s id a d e s m á s g r a n d e s o r ie n ta d a s a la in v e s tig a c ió n e n C h ile , 2004 In d ic a d o r
Un iv e rs id a d d e C h ile
Un iv e rs id a d C a tó lic a d e C h ile
Un iv e rs id a d d e C o n c e p c ió n
Un iv e rs id a d d e S a n tia g o
Un iv e rs id a d A u s tra l
P ro m e d io
Estu diantes N ú m e ro 1 A lto re n d im ie n to 2 (% ) G ra d u a d o s 3 (% ) P h D s o to rg a d o s 10
26 470
19 829
18 411
17 555
9 295
18 312
94
94
51
75
41
71
11.7
10.0
5.1
3.2
3.9
6.8
50
37
34
8
5
27
Cu erp o doc ente (2 0 0 3 ) N ú m e ro 4
3 392
2 349
1 430
2 425
784
2 076
T ie m p o c o m p le to 5(% )
35.9
43.4
57.1
25.0
67.2
45.7
P h D s 6 (% )
20.7
48.911
25.5
13.9
22.6
26.3
P h D s 7 (% ) tie m p o c o m p le to
34.3
71.611
40.8
38.8
31.7
43.4
569
393
222
157
95
287
2 322
1 432
928
546
376
1 121
Investigac ió n P ro y e c to s 8 P u b lic a c io n e s 9
N o tas : Total de matriculados 2 % de alumnos de primer año entre los 27 500 estudiantes con los mejores puntajes en la PS U 3 La proporción de titulados en el total de matriculados 4 R ecuento total 5 La proporción del cuerpo docente a tiempo completo 6 La proporción del cuerpo docente con doctorados 7 La proporción de académicos a tiempo completo que tienen doctorados 8 “ Proyectos” financiados externamente y que tienen fondos para investigación asignados competitivamente 9 La suma de todos los artículos indexados IS I publicados en los tres años anteriores 10 N úmero de doctorados otorgados en 2003 11 Incluye docentes con un grado de especialización médica – si se los excluye, la proporción de académicos de la U niversidad Católica de Chile con doctorados según el informe de Q u é P as a (2004) es 29.7%, y el cuerpo docente a tiempo completo con doctorados es 47% 1
F u entes : (1) y (3) Consejo S uperior de Educación (2004); (2) D epartamento de M edición, R egistro y Evaluación (D EM R E), U niversidad de Chile (2005), para la promoción de 2004; (4), (5), (6), (7), y (10) (datos para 2003) del CR U CH (2003); (8) y (9) El M ercurio (2004).
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La investigación en las universidades chilenas está fuertemente concentrada en un número pequeño de ellas. Andrés B ernasconi6 comparó las cinco más grandes (en términos de publicaciones IS I en los años 20012003), como en la Tabla 7.6. M uchas universidades, sin embargo, han comenzado a hacer investigación ahora y, aunque las primeras tres de la Tabla 7.5 aún dominan la escena, algunas otras comenzarán a ponerse al día con la cuarta y la quinta. En 2007 la U niversidad de Chile contaba con alrededor de 900 publicaciones al año, la U niversidad Católica unas 600 y la U niversidad de Concepción cerca de 500, mientras que la U niversidad Federico S anta M aria y la U niversidad Católica del N orte producían entre 120 y 140. M uchas de las estadísticas disponibles no muestran aún las actividades de investigación más recientes, puesto que para 2005 y más adelante, hay muy poca información comparativa. La Tabla 7.7 muestra el número de publicaciones de las 15 universidades que estuvieron más activas en investigación durante el período de cuatro años que termina en 2004. Tabla 7.7 P u b lic a c io n e s 2001 -2004, d e la s u n iv e r s id a d e s m á s a c tiv a s e n in v e s tig a c ió n Un iv e rs id a d d e C h ile
3123
Un iv e rs id a d C a tó lic a d e C h ile
1975
Un iv e rs id a d d e C o n c e p c ió n
1237
Un iv e rs id a d d e S a n tia g o
725
Un iv e rs id a d A u s tra l
527
Un iv e rs id a d F e d e ric o S a n ta M a ría
293
Un iv e rs id a d C a tó lic a d e V a lp a ra ís o
247
Un iv e rs id a d C a tó lic a d e l N o rte
226
Un iv e rs id a d d e L a F ro n te ra
216
Un iv e rs id a d d e V a lp a ra ís o
131
Un iv e rs id a d d e A n to fa g a s ta
139
Un iv e rs id a d d e T a lc a
99
Un iv e rs id a d A n d ré s B e llo
82
Un iv e rs id a d d e L o s L a g o s
66
Un iv e rs id a d d e L a S e re n a
70
F u ente: Academia Chilena de Ciencias, Análisis y Proyecciones de la Ciencia Chilena 2005. 6
A. B ernasconi, ¿ H ay U niv ers id ad es d e Inv es tig ac ió n en C h ile? En: Philip G . Altbach & J orge B alán. 2007. W orld Class W orldw ide. Transforming R esearch U niversities in Asia and Latin America. B altimore: J ohns Hopk ins U niversity Press, pp. 234-259. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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La Tabla 7.8, que aporta información sobre el número de programas de doctorado y grados otorgados en 2004, también muestra grandes diferencias, aunque nuevamente debería tenerse en cuenta que las últimas cifras también podrían indicar algo diferente. Tabla 7.8 N ú m e r o to ta l d e p r o g r a m a s d e d o c to r a d o (e n c ie n c ia s ) y d e d o c to r a d o s o to r g a d o s , 2004 P ro g ra m a s
G ra d o s
Un iv e rs id a d d e C h ile
33 (23)
89
Un iv e rs id a d C a tó lic a d e C h ile
25 (16)
60
Un iv e rs id a d d e C o n c e p c ió n
17 (14)
40
Un iv e rs id a d C a tó lic a d e C o n c e p c ió n
7 (4)
8
Un iv e rs id a d F e d e ric o S a n ta M a ría
4 (4)
0
10 (9)
17
Un iv e rs id a d A u s tra l
Un iv e rs id a d d e S a n tia g o
6 (5)
17
Un iv e rs id a d d e L a F ro n te ra
3 (3)
0
Un iv e rs id a d C a tó lic a d e l N o rte
4 (2)
0
Un iv e rs id a d d e V a lp a ra ís o
2 (1)
0
Un iv e rs id a d T e c n o ló g ic a M e tro p o lita n a
8 (4)
0
Un iv e rs id a d d e T a lc a
2 (2)
0
Un iv e rs id a d A n d ré s B e llo
4 (4)
1
Un iv e rs id a d d e L a S e re n a
1 (0)
6
F u ente: Academia Chilena Ciencias, Análisis y Proyecciones de la Ciencia Chilena 2005.
En la misma publicación que proporcionó las cifras para la Tabla 7.8, la Academia Chilena de Ciencias entregó algunas comparaciones muy útiles para estimar la calidad de la investigación en varias disciplinas. El equipo revisor elaboró la Tabla 7.9 en base a los datos de las Tablas 4.1-4.9 de ese Informe de la Academia,7 que derivan de las bases de datos estándar para hacer mediciones científicas, la mayoría de las cuales son parte de Thomson S cientific (anteriormente el IS I). El impacto se define como el número de 7
El Panel no ha usado el impacto medido por lo que la Academia llama el Indice de Atracción. N o está claro cómo se calcula el Indice, y si sus resultados contradicen el impacto como se indica en las Tablas 4.1 – 4. 9. Por ejemplo, a la astronomía le va bastante bien en Chile, con un impacto levemente superior al promedio mundial. Pero el Indice de Atracción lleva a un impacto 16.6 veces mayor que el promedio global.
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citas hechas de todos los trabajos que tienen al menos un autor desempeñándose en una institución chilena, publicados durante el período especificado en una disciplina dada. El impacto chileno se compara, en primer lugar, con los datos de impacto de los Estados U nidos y Europa. Tomando su promedio como referencia, se llega a una buena aproximación del promedio mundial, puesto que ellos hacen 80% o más de las publicaciones mundiales. S e da también una comparación de América Latina en general. Tabla 7.9 I m p a c to d e C h ile e n v a r ia s d is c ip lin a s , c o m p a r a d o c o n lo s E s ta d o s U n id o s , E u r o p a y A m é r ic a L a tin a D is c ip lin a M a te m á tic a s F ís ic a Q u ím ic a A s tro n o m ía E c o lo g ía , c ie n c ia s d e l m e d io a m b ie n te y a c u á tic a s C ie n c ia s b io m é d ic a s C ie n c ia s d e la tie rra C ie n c ia s d e la a g ric u ltu ra y p ro d u c c ió n a n im a l C ie n c ia s d e la In g e n ie ría
Im p a c to d e C h ile 2.7 6.1 4.1 14.8 4.4
Im p a c to d e E E UU 4.1 11.9 13.1 14.9 9.0
Im p a c to d e EU 3.1 7.8 9.7 12.9 7.6
Im p a c to d e LA 2.4 4.8 4.8 11.0 4.8
9.0 6.0 2.1
19.7 12.0 6.4
17.9 8.4 5.1
5.5 5.4 2.5
2.8
4.9
3.6
2.5
F u ente: Equipo revisor en base a datos de de la Academia Chilena de Ciencias, 2004.
En base a esta evidencia, la calidad de la investigación en Chile es bastante buena. En la mayoría de las áreas es mejor que el promedio latinoamericano, y en varias está a la par con las mejores del mundo. La tercera categoría de organizaciones que realizan investigación, son los institutos de gobierno. S on trece, incluyendo la Fundación Chile (CLP 1.9 M millones al año), que promueve la innovación y la capacitación de los recursos humanos más que realizar investigación como tal. Los más grandes, en términos de esfuerzo en I& D , son el Instituto de Investigaciones Agropecuarias IN IA (CLP 7.2 millones por año) y el S ervicio N acional de G eología y M inería S ER N AG EO M ÍN (CLP 4.1 M millones al año) y la Comisión de Energía N uclear CCHEN (CLP 4.0 M millones al año). Las cantidades que están entre paréntesis son sus presupuestos de I& D para 2004. En general, el presupuesto anual para todos los institutos juntos ha sido bastante estable hasta 2004, con CLP 24 M millones por año. La mayor parte de ellos entregan servicios tecnológicos más que realizar investigación, por lo tanto, puede haber inexactitudes estadísticas.
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La presencia de varios de los telescopios más poderosos en la Cordillera de Los Andes es una gran oportunidad para la investigación astronómica que hacen las universidades. La lista siguiente ilustra cuán atractivas son las condiciones de Chile para la astronomía mundial:
•
V LT en Cerro Paranal ( ES O de Europa);
•
Los telescopios en La S illa (ES O );
•
G EM IN I-S ur en Cerro Pachón (EEU U , R eino U nido, Canadá, Australia, Argentina, B rasil, Chile);
•
O bservatorio Interamericano Cerro Tololo, que consta de varios telescopios en Cerro Tololo (manejado por la Asociación de U niversidades para la Investigación en Astronomía AU R A);
•
O bservatorio G emini S ur para la Investigación Astronómica de Cerro Pachón (AU R A);
•
ALM A (EEU U , Canadá, ES O , Asia O riental, España);
•
APEX (G erman M ax Planck G esellschaft, S uecia, ES O ).
F in a n c ia m ie n to d e l d e s a r r o llo c ie n tífic o y te c n o ló g ic o , e s p e c ia lm e n te e n la e d u c a c ió n s u p e r io r El financiamiento para I& D en el sector de educación superior en Chile se entrega en gran parte a través de CO N ICY T. El presupuesto total de CO N ICY T en 2007 alcanzó a los CLP 90 M millones, aumentando desde los 48 M millones que tuvo en 2004. El Fondo Innovación, creado recientemente y que ha estado funcionando desde 2006, ha estado financiando entre otros, varios programas de CO N ICY T tales como el P ro g ram a d e F inanc iam iento B as al para Centros de Excelencia. En total CLP 24.6 M millones del presupuesto total de CO N ICY T, de unos CLP 91 M millones en 2007, vienen del Fondo Innovación. El S egundo V olumen de Estrategias de Innovación,8 publicado en marzo de 2008 por el Consejo N acional de Innovación para la Competitividad, puede dar una indicación de cómo se usará en el futuro. CO N ICY T ha desarrollado un gran número de instrumentos de financiamiento. Actualmente hay 11, la mayoría de ellos con una cantidad de subprogramas. Los dos mayores fondos competitivos para la investigación y el desarrollo son el F o nd o p ara el D es arro llo d e la 8
V er referencia 1.
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Inv es tig ac ió n C ientífic a y T ec no ló g ic a, FO N D ECY T, para investigación básica; y el F o nd o d e F o m ento al D es arro llo C ientífic o y T ec no ló g ic o , FO N D EF, para I& D tecnológico. El presupuesto de FO N D ECY T fue bastante estable en términos reales (CLP de 2004) entre 1999 y 2005 entre CLP 19 y 21 M millones al año, y desde entonces ha subido a CLP 33 M millones al cambio del momento, para 2008. Las universidades son prácticamente las únicas beneficiarias de FO N D ECY T y FO N D EF; recibieron 100% y 99.6% de las donaciones de estos dos fondos durante 2000-2004. D el total de los fondos otorgados a las universidades por FO N D ECY T en 2000-2005, la U niversidad de Chile recibió 36.7%, la U niversidad Católica de Chile 21.7%, y la U niversidad de Concepción 10.6%. U n 27.75% fue para las otras universidades del CR U CH, sumando 96.75% para las universidades del CR U CH en total, aunque tres recibieron menos de 0.1%. S ólo 3.25% fue para universidades privadas, pero a algunas de éstas les fue mejor que a algunas universidades del CR U CH. Las donaciones de FO N D EF en el mismo período se concentraron de la misma manera en las universidades del CR U CH, que obtuvieron 97.8% de los fondos, cinco de las cuales recibieron, entre ellas, 65% de los fondos. La Tabla 7.10 entrega una visión general de los 11 programas de CO N ICY T con sus presupuestos para 2007 y 2008. J unto con los costos operativos propios de CO N ICY T, unos CLP 5 billones, éstos suman un presupuesto total de alrededor de CLP 91 M millones en 2007. La Tabla 7.11 sirve para destacar el predominio de unas pocas universidades y el creciente poder de otras, la distribución de los fondos de CO N ICY T, FO N D ECY T y FO N D EF para 2007.
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Tabla 7.10 P r o g r a m a s d e C O N I C Y T
FO N D EC YT FO N D EF
FO N D AP E X P LO R A F in a n c ia m ie n to B a s a l
P ro g ra m a b á s ic o d e fin a n c ia m ie n to a p ro y e c to s d e in v e s tig a c ió n in d iv id u a l In v e s tig a c ió n a p lic a d a , d e s a rro llo p re c o m p e titiv o , tra n s fe re n c ia te c n o ló g ic a ; c o o p e ra c ió n u n iv e rs id a d -in d u s tria C e n tro s d e E x c e le n c ia e n á re a s p rio rita ria s , in c lu y e n d o u n id a d e s d e v a lo riz a c ió n P re s e n ta c ió n d e la c ie n c ia a la s o c ie d a d e n g e n e ra l a tra v é s d e l p a ís . F in a n c ia m ie n to p a ra in fra e s tru c tu ra b á s ic a p a ra C e n tro s d e E x c e le n c ia
P re s u p u e s to 2007 (C L P M m illo n e s ) 26.0
P re s u p u e s to 2008 (C L P M m illo n e s ) 33.1
12.2
12.4
4.9
4.5
3.3
1.9
9.1
6.4
18.8
9.3
P ro g ra m a B ic e n te n a rio
M e jo ra m ie n to d e l s is te m a d e C ie n c ia , T e c n o lo g ía e In n o v a c ió n ; fo rta le c im ie n to d e la b a s e c ie n tífic a ; re la c io n e s in d u s tria u n iv e rs id a d
P ro g ra m a A s tro n o m ía P ro g ra m a R e g io n a l
In v e s tig a c ió n e n a s tro n o m ía C e n tro s d e in v e s tig a c ió n re g io n a le s ju n to c o n g o b ie rn o s re g io n a le s B e c a s p a ra h a c e r D o c to ra d o s y M a e s tría s e n C h ile y e l e x tra n je ro o m ix to s ; c o m o ta m b ié n fo n d o s c o m p le m e n ta rio s p a ra , p o r e je m p lo , im p rim ir te s is , v is ita s a c o n fe re n c ia s
0.6 2.4
0.6 2.6
8.4
13.6
C o o p e ra c ió n in te rn a c io n a l
0.3
0.6
A c c e s o a in fo rm a c ió n c ie n tífic a
0.1
0.2
B e c a s p a ra p o s tg ra d o s (n o ta : h a y m u c h o s o tro s p ro g ra m a s d e B e c a s ) R e la c io n e s In te rn a c io n a le s In fo rm a c ió n C y T
F u ente: CO N ICY T.
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Tabla 7.11 2007 D o n a c io n e s F O N D E C Y T y F O N D E F (C L P M m illo n e s ) In s titu c ió n U n iv e rs id a d e s d e l C R U C H (p rim e ra s d o c e ) Un iv e rs id a d d e C h ile Un iv e rs id a d C a tó lic a d e C h ile Un iv e rs id a d d e C o n c e p c ió n Un iv e rs id a d A u s tra l Un iv e rs id a d d e S a n tia g o Un iv e rs id a d C a tó lic a d e V a lp a ra ís o Un iv e rs id a d C a tó lic a d e l N o rte Un iv e rs id a d F e d e ric o S a n ta M a ria Un iv e rs id a d d e L o s L a g o s Un iv e rs id a d A rtu ro P ra t Un iv e rs id a d d e L a F ro n te ra Un iv e rs id a d d e A n to fa g a s ta
FO N D EC YT
U n iv e rs id a d e s n o d e l C R U C H (p rim e ra s d o s ) Un iv e rs id a d A n d ré s B e llo Un iv e rs id a d d e l D e s a rro llo In s titu to s s in fin e s d e lu c ro o d e g o b ie rn o (p rim e ro s d o s ) In s titu to d e In v e s tig a c io n e s A g ro p e c u a ria s (IN IA ) C e n tro d e E s tu d io s C ie n tífic o s
FO N D EF
T o ta l
7.2 4.8 2.5 1.5 1.6 0.9 0.6 0.6 0.1 0.1 0.4 0.3
1.9 1.4 1.8 0.7 0.4 0.3 0.5 0.4 0.8 0.9 0.3 0.4
9.1 6.2 4.3 2.2 2.0 1.2 1.1 1.0 1.0 1.0 0.7 0.7
0.4 0.1
0.1 0.0
0.5 0.2
0.1 0.3
0.3 -
0.4 0.3
F u ente: CO N ICY T.
La Tabla 7.11 muestra que las primeras tres universidades aún son dominantes, pero que se está formando una segunda categoría de universidades. También muestra que, hasta ahora, fuera de las universidades del CR U CH, la universidad Andrés B ello es la única candidata segura a unirse al grupo de las universidades que hacen investigación en Chile. U na segunda fuente de financiamiento de la investigación en universidades viene de lo que las universidades mismas pueden ahorrar de sus asignaciones AFD y AFI (donde las universidades reciben este apoyo) o del pago de aranceles. Fuera de esto no hay financiamiento directo del gobierno para infraestructura básica de la investigación; aunque los sueldos de profesores son probablemente cubiertos a través de estos mecanismos en su mayor parte. Hay una estimación hecha por CO N ICY T sobre cuánto del AFD se gasta en I& D en promedio. El informe de la Academia de la Ciencia citado anteriormente entrega una cifra de 58.6%. Esto significaría que en 2004, fuera del total de CLP 107.3 M millones, se gastaron cerca de CLP 62.9 M millones en I& D , lo que en ese momento era igual al presupuesto de CO N ICY T. D e esto, según el mismo informe de la
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Academia, 41% representa investigación básica, 47% investigación aplicada y 12% desarrollo experimental. S in embargo, no hay información sobre cómo se divide el gasto, ingreso o tiempo del personal de las universidades individualmente, entre docencia e investigación. N i siquiera las universidades estatales están obligadas a proporcionar esta información al M IN ED U C o al público. La tercera fuente, mucho más pequeña, es CO R FO , la agencia que apoya a las empresas de diversas maneras, incluso promoviendo la innovación, transferencia tecnológica y capacidad empresarial, desde el M inisterio de Economía. CO R FO ha combinado todos sus instrumentos para promover la innovación, en el programa IN N O V AChile.9 La mayoría de los programas de IN N O V AChile están dirigidos a las empresas; sin embargo, un programa, Proyectos de Innovación de Interés Público, está enfocado hacia las universidades e institutos y agencias de gobierno; y otro, Proyectos de Innovación Precompetitiva, está dirigido exclusivamente a las universidades. Este último programa gasta unos CLP 13 M millones al año en investigación precompetitiva en las universidades. IN N O V AChile anunció a comienzos de abril de 2008 los resultados de su último concurso para Proyectos de Interés Público y de Innovación Precompetitiva. D el total de CLP 20.8 M millones, 13.6 M millones serán para 38 proyectos universitarios. El total del presupuesto de IN N O V AChile para 2007, fue de CLP 37 M millones. U na ley reciente introdujo una rebaja de impuestos del 35% para investigación empresarial hecha por universidades e institutos de investigación. Es una proporción muy pequeña del gasto en I& D (alrededor de CLP 3 M millones) y estas medidas tributarias no se discutirán más allá en este informe puesto que se trataron en el informe de la O CD E en 2007 sobre las Políticas de Innovación en Chile. Además del financiamiento a través de CO N ICY T, las contribuciones del AFD /AFI y de CO R FO , dos programas adicionales importantes (cofinanciados por el B anco M undial) han contribuido al financiamiento de I& D . El primero es M ECES U P, aunque su foco está generalmente en la educación superior más que específicamente en investigación. El segundo es la Iniciativa Científica M ilenio, que es exclusivamente para investigación. M ás recientemente, ha empezado a funcionar el Programa B icentenario de Ciencia y Tecnología (PB CT), administrado por CO N ICY T y también cofinanciado por el B anco M undial.
9
CO R FO (2008), Logros 2007 y Prioridades 2008.
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Las universidades también pueden acceder a otros programas mucho más pequeños. U no de éstos es la Fundación para la Innovación Agraria que financió proyectos (no todos de investigación) por un total de CLP 22.4 M millones entre 1996 y 2006.10 O tro es el Fondo de Investigación Pesquera, cuyo presupuesto en 2007 fue de unos CLP 4 M millones.11 El M inisterio de D esarrollo y Planificación administra dos programas de becas dedicados a apoyar estudios de doctorado y maestría. U no es para estudiar en Chile, el otro, las B ec as P res id ente d e la R ep ú b lic a, para estudiar en el extranjero. La Tabla 7.12 muestra el total de becas otorgadas en los últimos tres años. Tabla 7.12 B e c a s d e p o s tg r a d o M I D E P L A N (B ecas P residente de la R epú b lica) 2005
2006
2007
B e c a s n a c io n a le s
108
113
130
B e c a s in te rn a c io n a le s
130
191
300
F u ente: M ID EPLAN .
U n cambio importante ha sido el establecimiento del Fondo de Innovación en 2006. Es el responsable, en gran medida, de los aumentos en el presupuesto de CO N ICY T en 2007 y 2008. El Fondo de Innovación está financiado por el nuevo impuesto a las exportaciones de cobre y no es administrado por una organización separada. El Consejo de Innovación asesora sobre programas clave, existentes o nuevos, en los cuales debería gastarse el presupuesto y especifica las condiciones. Por ejemplo, el programa de Financiamiento B asal de CO N ICY T, que está totalmente financiado por el Fondo de Innovación, exige que CO N ICY T firme acuerdos con tres ministerios: el M inisterio de Hacienda, el de Economía, y el de Educación. U na parte importante del presupuesto del Fondo de Innovación de CLP 52 M millones en 2007, se entregó a CO N ICY T, es decir, unos CLP 25 M millones. O tros beneficiarios incluyen a CO R FO , y especialmente su programa IN N O V AChile. El presupuesto del Fondo de Innovación está aumentando rápidamente: en 2008 es de CLP 80.9 M millones.
10
http://mauriciolorca.blogspot.com/2006/12/fundacin-para-la-innovacinagraria.html
11
w w w .fip.cl LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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D ebe tomarse en cuenta que en Chile, como en muchos países, la palabra “ innovación” se usa muy libremente, lo que resulta en un conjunto algo confuso de iniciativas. En Chile está IN N O V AChile, un programa administrado por CO R FO . D esde 2001 hasta 2005 hubo un programa del M inisterio de Economía llamado C h ile Inno v a, administrado por CO R FO , CO N ICY T, FIA (el Fondo para la Innovación Agraria), el Instituto N acional de N ormalización e Intec (la Corporación de Investigación Tecnológica de Chile). Los que se han agregado recientemente son el Fondo de Innovación, que funciona básicamente como una fuente de fondos para una variedad de programas existentes o nuevos de otras organizaciones tales como CO R FO o CO N ICY T, y el Consejo de Innovación.
T e n d e n c ia s e n e l fin a n c ia m ie n to d e in v e s tig a c ió n Hay dos tendencias que sobresalen. U na se relaciona con el financiamiento de centros y grupos de investigación; la otra, con la promoción de la cooperación industria-universidad. Este informe ha descrito varias iniciativas interesantes, pero el equipo revisor duda si éstas tienen una visión a largo plazo sobre qué fuente de financiamiento proveerá los fondos. M uchos programas o sub-programas son más bien pequeños, y alguno de los financiamientos no parecen ser sostenibles, por ejemplo, el programa B icentenario. D entro de la investigación básica, el enfoque reciente ha sido desarrollar la masa crítica y la excelencia en investigación concentrándose en centros y otros grupos de investigación. El Programa Fondo de Financiamiento de Centros de Excelencia en Investigación (FO N D AP) se concentra en áreas prioritarias. U n total de siete centros recibieron financiamiento hasta 2006. El programa Iniciativa Científica M ilenio (ICM ), administrado por el M inisterio de Planificación con el objetivo de fortalecer la capacidad de investigación científica y tecnológica, está dirigido a capacitar equipos de excelencia académica y científica a nivel internacional. Ha habido seis concursos para crear Institutos y U nidades Científicas en los que trabajarán estos equipos, de los que resultaron cinco Institutos (dos de los cuales son financiados a través del Fondo Innovación) y 15 núcleos de ciencias naturales y exactas, cinco son financiados por M ID EPLAN , ocho a través del Programa B icentenario y dos a través del Fondo de Innovación, demostrando que el programa ICM ha tenido éxito en activar las fuentes de recursos para apoyar la expansión y la sustentabilidad. El énfasis está en los científicos jóvenes que desarrollan actividades y proyectos de innovación, vinculados a áreas estratégicas de desarrollo, lo que es una manera sensata y progresista de avanzar.
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El reciente P ro g ram a F inanc iam iento B as al, financiado a través del Fondo de Innovación, se creó para apoyar centros de excelencia por períodos más largos, cinco años renovables por otros cinco. S iete centros se anunciaron a comienzos de 2008. Aunque con un propósito diferente, este programa fue diseñado explícitamente para construir sobre la experiencia obtenida en el programa ICM . Los gobiernos chilenos recientes también se han propuesto apoyar la ciencia, la tecnología y la innovación con programas para promover la colaboración entre investigadores altamente especializados y empresas. Estos programas incluyen el Programa B icentenario de Ciencia y Tecnología (PB CT), que comenzó en 2003. Administrado por CO N ICY T y financiado en forma parcial con un préstamo del B anco M undial, tiene como objetivo ayudar a guiar el país hacia una economía y sociedad del conocimiento, a través de la inversión en ciencia, innovación, integración con el sector empresarial y redes científicas y tecnológicas. U no de sus componentes es el Programa Consorcio Tecnológico Empresarial, que subsidia equipos de investigación grandes o de tamaño mediano en que participan las universidades, institutos de investigación y empresas. O tro es el Programa de Investigadores en la Industria, que busca aumentar el contingente de investigadores altamente calificados en la industria chilena, financiando becas de doctorado para estudiantes que estén haciendo sus tesis o investigación basada en la industria; unas 42 empresas han ayudado de esta manera a desarrollar soluciones innovadoras para mejorar la competitividad en los negocios. U n tercer componente es el Programa Internacional de Investigación Cooperativa, un fondo competitivo para promover la colaboración internacional, con los mejores investigadores nacionales e industriales. Los variados componentes parecen estar dirigidos a metas muy útiles, pero aunque es aún demasiado pronto para una completa evaluación de los resultados, el equipo revisor sospecha, nuevamente, que los esfuerzos y financiamiento se están diluyendo demasiado. La suma total para el programa B icentenario es ahora sólo un 10% del presupuesto de CO N ICY T y está disminuyendo rápidamente (en 50% entre 2007 y 2008). O tro ejemplo, aunque dirigido a crear masa crítica, es el Programa para Centros R egionales de D esarrollo Científico y Tecnológico, administrado por CO N ICY T, un ejemplo de los cuales es el Centro de Investigación Científico Tecnológico para la M inería en Antofagasta. Ahora hay 13 Centros R egionales funcionando, pero el equipo revisor consideró que las sumas que CO N ICY T tenía disponibles para este programa eran más bien pequeñas como para tener un impacto real. El P ro g ram a d e C o ns o rc io s T ec no ló g ic o s E m p res ariales d e Inv es tig ac ió n de CO N ICY T es parte de un esfuerzo más amplio para estimular consorcios tecnológicos que involucren a las empresas. El LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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programa IN N O V AChile de CO R FO y la Fundación para la Innovación Agraria (FIA) del M inisterio de Agricultura, también promueven el establecimiento de estos consorcios, los que pueden involucrar a las universidades, aunque no necesitan hacerlo. CO N ICY T actualmente apoya cinco Consorcios Tecnológicos Empresariales, pero son más. Como ya se dijo anteriormente, la Corporación para el Fomento de la Producción (CO R FO ) ha combinado todos sus instrumentos para promover la innovación en el programa IN N O V AChile, que está dirigido a proveer financiamiento especial para estimular la innovación en los negocios. U n programa en especial, el Programa de Innovación Precompetitiva, está enfocado hacia las universidades. O tro, el programa para Innovaciones de Interés Público, está abierto a las universidades, institutos y agencias de gobierno.
H a c ia u n m e jo r s is te m a d e fin a n c ia m ie n to d e la in v e s tig a c ió n El análisis del equipo revisor indica tres temas principales. Primero, las políticas nacionales no tratan de lograr un equilibrio entre financiar una base amplia de ciencias y apoyar áreas estratégicas de prioridad: esto no es siquiera el tema de una discusión informada en Chile. En segundo lugar, sería más eficiente y efectivo tener menos instrumentos, más grandes y más enfocados. Y tercero, se necesita más financiamiento para infraestructura básica (edificios, equipos, artículos de consumo, masa crítica de personal); el financiamiento de infraestructura está relativamente abandonado en Chile, al contrario del financiamiento de proyectos o programas. CO N ICY T, hasta ahora, no ha introducido áreas de prioridad para sus proyectos de investigación (tales como CO D ECY T), o para becas de doctorado o maestría, o para becas a centros de excelencia o grupos de investigación. Los centros FO N D AP se consideran áreas de prioridad, pero la identificación de estas áreas no parece estar basada en una discusión estratégica genuina. CO R FO ha adoptado una forma limitada para establecer prioridades. N aturalmente, la ausencia de prioridades formales no significa que toda la investigación realizada es irreal, ni que todos aquéllos que han obtenido doctorados se van a encontrar desempleados en el mercado laboral. Pero Chile ciertamente se beneficiaría con un enfoque más estratégico. Las prioridades del sector económico, las del sector público, áreas de importancia académica nacional tales como la astronomía y el desarrollo de una firme y amplia base científica, deberían ser apoyadas por una combinación de oportunidades de financiamiento para la libre investigación académica y financiamiento para áreas de prioridad estratégica. Este apoyo debería llegar no sólo a través de proyectos sino también, en forma creciente, a través de programas. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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Con el establecimiento del Consejo N acional de Innovación, el debate sobre prioridades económicas estratégicas se ha acelerado considerablemente. El Consejo de Innovación ha propuesto ocho grupos, en base a las oportunidades del mercado mundial y las capacidades de Chile en los próximos 10 a 15 años. Estos grupos son: minería, acuicultura, turismo especializado, procesamiento de alimentos, cultivo de frutas, servicios marítimos (no en el sentido de tecnologías marinas de mar adentro, sino de ofrecer servicios globales) producción de cerdos y aves y servicios financieros.12 S i hay consenso en Chile de que gran parte del desarrollo económico en los próximos diez años será en estos sectores, podrían ser los indicados para mayores políticas de investigación estratégica, desarrollo e innovación. N aturalmente, hay otros puntos focales: primero, las prioridades del sector público tales como la salud, la energía o el agua; segundo, las áreas genéricas y de capacitación de la ciencia y tecnología que sirven no sólo a otras áreas prioritarias sino también a la economía y la sociedad en general – algunos ejemplos son TIC, ciencias de la vida y de los materiales; y en tercer lugar, áreas de oportunidades como la astronomía para la cual Chile presenta condiciones ideales. Cada país debe encontrar su propia mezcla de prioridades más adecuada, en el sector económico y público, facilitando las ciencias básicas, creando oportunidades especiales y apoyando tanto a los científicos excepcionales ya establecidos como a prometedores investigadores jóvenes. Es uno de los objetivos esenciales de las políticas en ciencias asegurarse de que en todo momento el desarrollo de los recursos humanos y las oportunidades de financiamiento se ajusten a esta mezcla. S i esto se hace bien, los puntos focales sugeridos arriba ofrecen a Chile un conjunto de motores, estable y flexible, para desarrollar sus capacidades de investigación, desarrollo e innovación. El equipo revisor tiene claro que hay actualmente demasiados instrumentos para financiar la investigación y el desarrollo en Chile. Estos pueden estar en gran parte duplicados, aún dentro de una misma organización (por ejemplo programas dirigidos a la cooperación universidad-industria o a centros de excelencia), y muchos de ellos son bastante pequeños. En resumen, parece haber demasiada disposición para 12
Hay una discusión permanente en Chile acerca de lo apropiado de elaborar políticas por grupos. M ucha de la discusión está basada en una interpretación estrecha de los grupos, especialmente como grupos de empresas muy concentrados geográficamente, apoyados por otras organizaciones de la misma región. Este es el caso algunas veces; en otras ocasiones, los grupos pueden representar una fortaleza nacional de la que las compañías se benefician con coordinación, colaboración o ambas cosas. El equipo revisor entiende que el Consejo de Innovación usa esta interpretación más amplia y más flexible de los grupos. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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‘innovar’ al crear instrumentos nuevos. El financiamiento de la ciencia debe ser planificado con una visión de mediano y largo plazo, por lo tanto, los instrumentos de financiamiento deben ser razonablemente estables. S e necesitan procedimientos claros y transparentes, así como criterios precisos que indiquen quiénes, o cuales organizaciones, tienen derecho a presentar propuestas. Para asegurar una investigación científica sana, los criterios deberían también estipular en qué ambiente debería trabajar un investigador o un equipo. S e informó al equipo revisor que un consultor está actualmente revisando las relaciones entre los instrumentos de financiamiento de CO N ICY T y CO R FO . Este debería ser un estudio acucioso y seguido de la acción del gobierno luego de un extenso diálogo con los interesados. También debería hacerse en estrecha cooperación con el Consejo de Innovación, de manera de ajustarse a los planes de mediano y largo plazo del Fondo de Innovación. S i se quiere formar una base científica, y se va a crear un apoyo sostenible para las prioridades estratégicas, las instituciones deben poder mantener una infraestructura para la ciencia. D ebe haber fondos disponibles para construir y mantener laboratorios, para comprar, mantener y actualizar los equipos, incluyendo computadores, y personal científico y técnico clave. Hasta hace poco, el sistema de financiamiento en Chile no entregaba apoyo para este tipo de inversiones. Las universidades tenían que financiarlos de la manera que podían – sólo muy pocas podían hacerlo y aún ellas tenían problemas para obtener fondos para comprar equipos. El M ECES U P ha sido el mayor inversionista en infraestructura científica en el país en los últimos diez años. CO N ICY T ha financiado centros o grupos de investigación durante unos siete años. Los centros regionales están basados en un financiamiento en conjunto de CO N ICY T y un gobierno regional, para aprovechar las fortalezas y especializaciones regionales. Esta es una excelente idea y es bueno que CO N ICY T reconozca la necesidad de mayor inversión en estos centros, pues el equipo revisor supo que existe preocupación porque estos centros son aún bastante virtuales y sus actividades están algunas veces concentradas en la coordinación. S iete centros financiados por FO N D AP han empezado a funcionar desde el 2000, de los cuales ya han sido mencionados los centros ICM y sus núcleos. M ás recientemente, se han anunciado ocho Centros de Excelencia bajo un nuevo programa, el F inanc iam iento B as al. N o parece haber gran duplicación entre estos instrumentos para financiar centros y grupos. CO N ICY T tal vez debería ver nuevamente si son necesarios todos los mecanismos actuales, y buscar un acuerdo con el Consejo de Innovación y el gobierno sobre una perspectiva de financiamiento a más largo plazo, para financiar centros de excelencia incluyendo equipo de tamaño pequeño y mediano. Estos criterios podrían incorporar áreas prioritarias. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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U na re-estructuración de los mecanismos de financiamiento podría no sólo terminar la duplicación sino también llenar vacíos – por ejemplo, sería útil introducir un mecanismo de financiamiento para permitir a las universidades comprar más equipo científico caro, siempre que los pusieran también a disposición de investigadores de otras universidades a nivel regional o más ampliamente. Como los fondos para investigación entonces se extenderían, podría valer la pena pedir a CO N ICY T que estableciera un G rupo de Trabajo que considerara qué equipos de alto costo, que garantizaran un enfoque nacional, serían elementos prioritarios en los próximos cinco a diez años. El G rupo de Trabajo podría también considerar qué estructura(s) organizacionales serían las más adecuadas para asegurar que todos los investigadores calificados del país pudieran usar estos equipos. U n ejemplo es la nueva nave de investigación comprada y operada por la Armada Chilena, que estará disponible para todos los investigadores en los campos de oceanografía y pesca. Las recomendaciones del equipo revisor sobre el financiamiento para las instituciones de educación superior están en el Capítulo 8, pero, ya sea que éstas puedan o no ser implementadas, el equipo cree que es importante en el futuro dedicar el financiamiento de estructura científica a un número limitado de universidades que son activas en investigación. Esto requiere modificaciones al modelo de financiamiento actual, así como un mecanismo para determinar qué universidades pueden demostrar que están realizando una investigación valiosa y de calidad. Entretanto, CO N ICY T es el organismo apropiado para asegurar un buen equilibrio entre la inversión a más largo plazo en centros de excelencia en investigación y, a más corto plazo, en proyectos y doctorados de especialización. Las donaciones podrían también ayudar a las universidades a mantener su infraestructura para la investigación incluyendo en los proyectos un cierto porcentaje para gastos generales.
M a r c o y r e s p o n s a b ilid a d e s e n la s p o lític a s d e in v e s tig a c ió n La responsabilidad de las políticas para la ciencia está formalmente entregada a CO N ICY T. N o es aún la responsabilidad formal de un M inisterio, aunque CO N ICY T, naturalmente, responde ante el M inistro de Educación. O tros ministerios, de Economía o Agricultura, por ejemplo, son responsables del desarrollo tecnológico de sus sectores. El establecimiento de un Consejo N acional de Innovación marca un cambio importante, y sus recientes recomendaciones13 se dirigen en gran medida hacia un sistema más 13
Consejo N acional de Innovación para la Competetividad (2008), H ac ia u na es trateg ia nac io nal d e Inno v ac ió n p ara la C o m p etetiv id ad , V olumen II. LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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diferenciado pero al mismo tiempo más coordinado, para la ciencia, tecnología e innovación. La responsabilidad de las áreas clave dentro de la ciencia, la tecnología y la innovación debe ser entregada a ministros o secretarios de estado específicos. La experiencia internacional demuestra que esto se puede hacer de diferentes maneras. Frecuentemente se ve una combinación de educación superior, ciencia y tecnología, con innovación agregada explícita o implícitamente. U n ejemplo es Inglaterra, donde por algún tiempo la responsabilidad de la ciencia y la innovación fue conferida al D epartamento de Comercio e Industria, mientras que la responsabilidad de toda la educación, incluyendo la educación superior y la investigación universitaria, estaba en el D epartamento de Educación. S in embargo, muy recientemente, se creó un nuevo D epartamento de Innovación, U niversidades y Habilidades, que combina las responsabilidades de ciencia e innovación, educación superior y capacitación de adultos. S iguiendo la recomendación del Consejo de Innovación, el equipo revisor piensa que es muy importante llegar a una conclusión clara sobre la asignación de estas responsabilidades en Chile. El debate sobre dónde deberían estar estas responsabilidades debería extenderse más allá del gobierno, para tomar en cuenta las opiniones de todos los interesados, tales como universidades y otras instituciones del sector terciario, CO N ICY T, CO R FO y el sector privado. Cualquiera que sea la asignación que se elija, debe establecerse un mecanismo de coordinación, que incluya por lo menos a los ministros más directamente relacionados con la ciencia, la tecnología y la innovación. La identificación de las responsabilidades de las políticas debería ir junto con una separación más clara entre política y responsabilidad de implementación. CO N ICY T y CO R FO deberían ubicarse firmemente en el terreno de la implementación y deberían operar dentro de las pautas de las políticas establecidas a nivel gubernamental; aunque, naturalmente, se les debería informar cuando las normas se estén desarrollando. Los tres mayores desafíos que debe enfrentar un nuevo sistema de gobierno ya han sido identificados. U no es establecer un marco para las políticas, basado en el establecimiento de áreas clave de prioridad en el sector económico y en el sector público, y decidir cómo serán apoyadas por una base científica fuerte y amplia. La segunda tarea es revisar los instrumentos de financiamiento actuales, y cambiar a un conjunto de instrumentos eficientes, transparentes y diversos con un mínimo de duplicación. Esta operación debería incluir todos los instrumentos que hay actualmente en ciencia, tecnología e innovación gestionados por CO N ICY T y CO R FO , así como los fondos más pequeños, como por ejemplo en LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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agricultura y pesca. El Fondo de Innovación no debería ser usado para considerar cada año si se necesita agregar algunos instrumentos, sino más bien para entregar una perspectiva de financiamiento a más largo plazo, para un conjunto estable de instrumentos de financiamiento. Esto conduce a la tercera tarea, que es también global. D ebería haber un acuerdo sobre un plan de presupuesto a mediano y largo plazo, para invertir en investigación e innovación, para sostener el crecimiento que el sistema ha visto en los últimos años, capacitando a las instituciones para que puedan diseñar su propia planificación sobre esta base. Las políticas deben estar basadas en la evidencia. Inicialmente, la evidencia disponible puede estar restringida a los resultados de la investigación, desarrollo e innovación, pero se están haciendo esfuerzos internacionales para extender la base de la evidencia al rendimiento y los resultados. El sistema chileno necesita desarrollar también ese tipo de datos basados en los resultados. En el contexto del Programa B icentenario, CO N ICY T ha comenzado estableciendo un observatorio, K AW AX , para reunir información sobre ciencia, tecnología e innovación. Esta es una iniciativa importante, pero CO N ICY T debería asegurarse de que será realmente un esfuerzo nacional, apoyado por todos los actores interesados y funcionando para el beneficio de la ciencia, tecnología e innovación.
E l d e s a r r o llo d e la in v e s tig a c ió n u n iv e r s ita r ia M uchas universidades chilenas han empezado a desarrollar actividades de investigación. Para la mayoría de ellas, sin embargo, como se mostró en este capítulo anteriormente, la investigación no sólo es nueva, sino también una parte pequeña del total de sus esfuerzos. Es importante tener en cuenta las comparaciones internacionales, que aportan realismo e identifican la magnitud del desafío que enfrentan las universidades y el gobierno chilenos. N o hay duda de que hay gran calidad en varios lugares; pero, incluso las cuatro universidades que dominan la escena en Chile están lejos de las universidades que hacen investigación en economías avanzadas, por razones que incluyen la falta de fondos y el número todavía bajo de doctorados entre el personal. Esto se refleja en su producción, por ejemplo, publicaciones en revistas del IS I. En 2007, la universidad chilena con el mayor número de estas publicaciones, tuvo 900; y el número más alto de doctorados otorgado por cualquiera de las universidades fue 70. En el extremo más bajo, una universidad informa que tiene 50 publicaciones y ha otorgado cuatro doctorados. Por el contrario, también en 2007, la U niversidad de Leiden, una conocida universidad europea de investigación de Holanda, con un número de estudiantes similar
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a las universidades chilenas más grandes, tuvo 5 500 publicaciones y otorgó unos 300 doctorados. En total, las universidades chilenas otorgaron unos 500 doctorados en 2007.14 Además, un buen número de chilenos realizan estudios de doctorado en el extranjero. U na indicación de las cantidades, se obtiene de la cuota de becas que otorga CO N ICY T para estudiar en Chile y en el extranjero.15 En 2007, de los estudiantes financiados por CO N ICY T para estudios de doctorado, 420 fueron otorgados en Chile y 179 en otros países. Las cifras comparables para el 2006 fueron 320 y 190, lo que sugiere que se otorgaron más doctorados en el país en 2007. CO N ICY T estima que financia alrededor del 80% de los doctorados otorgados a estudiantes chilenos y el resto, el M ECES U P. S in embargo, hay un número pequeño de becas para seguir estudios de doctorado en Chile, otorgadas por M ID EPLAN (14 en 2006/2007) así como becas para hacer doctorados en el extranjero, también otorgadas por M ID EPLAN . Las últimas son las B ec as P res id ente d e la R ep ú b lic a, 70% de las cuales fueron para doctorados en 2005/2006. Como el número de B ec as P res id ente d e la R ep ú b lic a ha aumentado rápidamente en el último tiempo (de 130 en 2005 a 300 en 2007) se puede esperar que dentro de algunos años el número de doctorados extranjeros conferidos a estudiantes chilenos aumente considerablemente también. Asumiendo que el número sea alrededor de 70, se llega a una estimación de 550 doctorados hechos en Chile y unos 250 en otros países. Para poner una cifra en perspectiva: las universidades en Holanda, un país con la misma población que Chile (16.5 millones), otorgó 3 000 doctorados en 2005. D e manera que, por una parte Chile está aún a un nivel mucho más bajo, pero por otra, el número de doctorados otorgado está aumentando rápidamente. Aunque la proporción de doctorados hechos en el país y los obtenidos en el extranjero está cambiando hacia el entrenamiento en el país, vale la pena repetir la advertencia hecha en el Capítulo 4 de que los recursos limitados que Chile usa para enviar a estudiantes al extranjero, no son muy eficientes (hay muchas agencias que entregan apoyo, sin una clara relación entre los campos de estudio y las prioridades de desarrollo institucionales o nacionales, etc.). Además, no hay políticas claras para estimular a estos estudiantes para que vuelvan al país una vez que han terminado sus estudios: otros países han desarrollado “ programas de repatriación” . A fines de 2008, después de que el equipo revisor terminó su trabajo en terreno, el M inisterio 14
S e debe tomar nota, sin embargo, que en una presentación hecha el 4 de diciembre de 2008, en la Academia de Ciencias de B rasil, J orge E. Allende entrega una visión detallada de cuantos doctorados concedió cada una de las universidades chilenas. En total fueron sólo 287.
15
Comunicación personal CO N ICY T.
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de Educación lanzó un ambicioso programa nuevo, llamado B ec as C h ile. S i este programa logra sus objetivos de apoyar 30 000 estudiantes de postgrado en el extranjero en los próximos diez años, esto revertirá la proporción de doctorados en Chile y en fuera del país. Este plan puede ser muy útil como manera de coordinar muchos programas más pequeños, pero no debería limitar el fortalecimiento y multiplicación de programas de doctorado dentro de Chile. S in tales programas, las universidades chilenas no podrán retener a los mejores doctorados, ya sea que se hayan graduado en Chile o en el extranjero. O tro indicador de resultado de la investigación es el número de patentes otorgadas a personal de varias universidades. La Tabla 7.13 entrega información de las cinco universidades con el mayor número de patentes: a la cabeza de la tabla está una universidad que no es una de las cinco con mayor número de publicaciones en investigación, lo que indica que diferentes instituciones dan énfasis a aspectos diferentes. Tabla 7.13 N ú m e r o d e p a te n te s o to r g a d a s a u n iv e r s id a d e s s e le c ta s Un iv e rs id a d Un iv e rs id a d Un iv e rs id a d Un iv e rs id a d Un iv e rs id a d Un iv e rs id a d
F e d e ric o S a n ta M a ria d e C o n c e p c ió n d e C h ile C a tó lic a d e C h ile d e S a n tia g o
2006 7 2 6 0 1
2003-2006 30 28 15 15 9
F u ente: U niversidad Técnica Federico S anta M aria.
Las diferencias en la actividad y enfoque de la investigación que realizan las universidades pueden también surgir como resultado de la actividad y oportunidades regionales. Algunas, por ejemplo, son centros mineros importantes y capaces de realizar investigación en colaboración con empleadores de grandes empresas mineras. O tras, están cerca de importantes áreas hortícolas o valles donde hay una prominente industria vinícola; o del desierto, con potencial para investigación sobre problemas de agua o agricultura en condiciones muy secas. A menudo los gobiernos regionales y locales están muy dispuestos a trabajar con las universidades en temas de especial de importancia económica o cultural para la región. O portunidades para un entrenamiento dedicado, asistencia de parte de expertos industriales para aportar conocimiento actualizado a la capacitación, prácticas, investigación conjunta o en colaboración con sector privado para crear parques científicos, son algunos de los muchos beneficios que genera esa especialización. S e aconseja enfáticamente a las universidades, empresas y
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gobiernos nacionales y regionales que continúen en esta dirección cada vez que existan oportunidades. El patrón que surge es el de un gran número de universidades con diferencias considerables en su actividad de investigación. S in embargo, muchas tienen la ambición de aumentar sus esfuerzos; algunas, estimuladas por un deseo de desempeñar un rol regional. Con estos antecedentes, un tema importante para el desarrollo de las instituciones terciarias chilenas es que cada institución decida qué posición o nicho desea ocupar. Hay varios roles entre los cuales escoger. Algunas universidades pueden tener la ambición de convertirse en universidades de investigación, pero no es sostenible que todas las universidades lo hagan. D e las 4 392 instituciones de educación superior en los EEU U , sólo 282 califican como universidades de investigación y de éstas, las 200 mejores son responsables del 95% de toda la investigación realizada en el sector de la educación superior. Algunas universidades pueden querer limitar sus esfuerzos en investigación a unas pocas áreas de importancia regional. O tras, pueden querer entregar educación de pregrado de alta calidad, con o sin educación de postgrado. Entre estas categorías, hay universidades que se concentran en tecnología y otras tienen objetivos más amplios. Encontrar su rol especial será un proceso difícil para las universidades chilenas y necesitarán asesoría del gobierno. El gobierno chileno tiene una tradición de gobernabilidad para la educación superior a una distancia prudente, pero claramente necesita involucrarse más si se espera que la investigación y los doctorados basados en la investigación puedan crear una masa crítica necesaria. Este proceso podría ser estimulado si CO N ICY T proporciona fondos competitivos abundantes y a largo plazo para financiar los centros de investigación universitarios; pero primero se necesita establecer consenso, basado en el principio de que hay una variedad de universidades con una variedad de misiones. Ayudar a las instituciones a encontrar y desarrollar sus lugares respectivos también puede ayudar a la descentralización y al desarrollo regional. Las universidades que quieren convertirse en universidades de investigación necesitarán aumentar el número de doctorados de su personal clave de manera significativa. Algunas universidades ya han establecido políticas claras al respecto. U n objetivo razonable, aunque exigente, sería que al menos 80-90% de todo el personal, con jornada completa y horario parcial, tuviera un doctorado en un plazo máximo de diez años. CO N ICY T podría incorporar en su programa de apoyo a los doctorados un subcomponente para abocar este tema.
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C o o p e r a c ió n in te r n a c io n a l La cooperación internacional es vital para toda universidad moderna. Como ya se ha descrito en los Capítulos 4 y 6, esto es ampliamente reconocido en Chile. Las siguientes observaciones se concentran en la cooperación internacional para propósitos de investigación. Los observatorios astronómicos internacionales, que en el pasado funcionaban en forma más bien separada, ahora colaboran considerablemente con varias universidades en Chile. Les ayudan a avanzar en calidad y a estar en contacto con la comunidad científica internacional. También les dan la oportunidad de obtener experiencia con el uso de los instrumentos, computadores y equipos electrónicos más avanzados que se pueden encontrar en el mundo. Chile tiene ahora también un acuerdo con la U nión Europea, que permite a los científicos chilenos participar con sus colegas europeos en el S éptimo Programa M arco de la U nión Europea. CO N ICY T ha firmado varios acuerdos con organizaciones extranjeras que tienen programas de intercambio de estudiantes y ofrecen oportunidades de hacer doctorados en su país. Algunos ejemplos son el programa Fulbright, el alemán D AAD (D eu ts c h e A k ad em is c h e A u s tau s c h d iens t) o el del M inisterio de R elaciones Exteriores de Francia. CO N ICY T también tiene un programa de financiamiento especial para promover la internacionalización. Con respecto a las políticas, Chile ya está involucrado en los programas de la O CD E en educación superior y ciencia, tecnología e industria, lo que le da la exposición a experiencias en políticas sobre ciencia, tecnología y educación superior a nivel mundial. El observatorio establecido recientemente para información en ciencia, tecnología e innovación es parte de una red de varios observatorios muy reconocidos de índole similar. Estas y otras iniciativas son bienvenidas y se debe estimular a las universidades, organizaciones tales como CO N ICY T y al gobierno para que continúen invirtiendo en relaciones internacionales en todos los niveles y desarrollando una estrategia bien pensada para darle seguimiento a estos contactos; debe haber un propósito claro. Por ejemplo, una universidad identificó una universidad o instituto de investigación extranjero para cada una de sus facultades o institutos; a continuación se establecieron colaboraciones efectivas con cada uno de ellos, para capacitación de personal, proyectos de investigación en conjunto y otras actividades. El diálogo entre el gobierno, las universidades y CO N ICY T podría ser más fructífero si se discutieran iniciativas adicionales en áreas específicas, como, por ejemplo, aumentar el número de personal con doctorados entre quienes trabajan a tiempo completo y por horas en las universidades. Esto LA ED U CACIÓ N S U PER IO R EN CHILE – IS B N 978-92-64-05414-1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D IAL 2009
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podría lograrse enviando a profesores al extranjero a realizar por lo menos parte de sus estudios de doctorado. También vale la pena investigar la posibilidad de crear, para América Latina, un programa equivalente al programa Erasmus europeo. Este programa, apoyado por la U nión Europea, proporciona ayuda financiera a estudiantes que desean pasar un semestre en una universidad en la U E. U na tercera posibilidad podría ser que CO N ICY T, al evaluar propuestas de apoyo a centros de investigación, incorporara vínculos internacionales como uno de los criterios decisivos.
R e c o m e n d a c io n e s •
S e podría encontrar un mejor equilibrio entre financiar una base científica amplia y apoyar áreas de prioridad estratégicas. Para ayudar a que esto suceda, se deberían definir las prioridades estratégicas. Algunos puntos focales naturales son los grupos propuestos por el Consejo de Innovación; prioridades del sector público, áreas de ciencia y tecnología genéricas e instrumentales (TIC, ciencias biológicas, ciencias de materiales, áreas clave en las ciencias sociales y las humanidades); y áreas donde el país ya es fuerte como la astronomía como la astronomía.
•
S ería más eficiente y efectivo tener menos instrumentos de financiamiento, pero más grandes y mejor enfocados. Hay demasiados instrumentos de financiamiento para promover vínculos industria-universidad, becas para doctorados y apoyo para centros de investigación; tienen un considerable grado de duplicación y algunos son demasiado pequeños. Es necesario revisar, reestructurar, simplificar y concentrar los mecanismos de financiamiento de CO N ICY T, CO R FO , M ID EPLAN y otros. El objetivo debería ser también lograr un mejor equilibrio entre la inversión a largo plazo en centros de excelencia y las inversiones en proyectos y doctorados. Esta revisión de los instrumentos de financiamiento debería incluir un extenso diálogo con los interesados y una estrecha cooperación con el Consejo de Innovación de manera de ajustarse dentro de los planes a mediano y largo plazo del Fondo de Innovación.
•
Para llenar los vacíos actuales, se debería introducir un mecanismo para financiar equipos científicos caros para las universidades, con la condición de que permitan que otras universidades los usen también. S ería útil incluir un ítem de gastos generales en las donaciones para proyectos, para ayudar a las universidades a mantener una infraestructura para la investigación.
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•
El equilibrio entre financiar infraestructura básica y financiar proyectos o programas se debe inclinar a favor del financiamiento de infraestructura. Para ayudar a lograr un financiamiento más estable de infraestructura para la investigación, se debería identificar un número limitado de universidades que potencialmente podrían dedicarse a la investigación, algunas de las cuales podrían concentrarse en prioridades regionales y se debería hacer cambios a los modelos de financiamiento existentes. Las instituciones mismas deberían decidir a qué misión o posición aspiran, con orientación del gobierno. Aquéllas que no aspiren al estatus de universidad de investigación, pueden querer entregar educación de pregrado de calidad, o limitar sus esfuerzos en investigación a unas pocas áreas tales como la tecnología.
•
Las políticas y las responsabilidades de implementación de áreas claves dentro del terreno de la ciencia y la tecnología deberían estar claramente asignadas a ministerios específicos, una vez que se hayan tomados en cuenta los puntos de vista de los interesados. S e debe establecer un mecanismo de coordinación que permita una justa representación de todos los intereses y responsabilidades y se debería desarrollar un sistema para obtener mejor evidencia de los resultados de la investigación, desarrollo e innovación para ayudar a orientar el diseño de políticas.
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FINANCIAMIENTO – 241
C a p ítu lo 8 . F in a n c ia m ie n to
Este capítulo examina la disponibilidad de recursos financieros para la educació n superior y el impacto de las innov adoras reformas financieras q ue C h ile h a implementado en los ú ltimos añ os. El financiamiento se analiz a desde aspectos como mov iliz ació n, utiliz ació n y asig nació n de recursos. L a eq uidad del sistema de financiamiento, especialmente en lo q ue se refiere a los fondos para estudiantes en situació n de desv entaja y a h a sido considerado en el C apítulo 3 . El capítulo termina con una serie de conclusiones y recomendaciones, incluy endo recomendaciones para enfrentar las necesidades de i) diseñ ar una v isió n a larg o plaz o q ue defina el rol del g obierno en el financiamiento de la educació n superior; ii) aumentar los fondos pú blicos para la educació n terciaria en té rminos de eq uidad y calidad; y iii) armoniz ar los mecanismos de asig nació n existentes para eliminar la discriminació n actual entre instituciones del C R U C H y las q ue no pertenecen al C R U C H .
I n tr o d u c c ió n La c o n tin u a e x p a n s ió n y m o d e rn iz a c ió n d e l s is te m a d e e d u c a c ió n s u p e rio r c h ile n a d e p e n d e d e la d is p o n ib ilid a d d e re c u rs o s fin a n c ie ro s y d e la e x is te n c ia d e m é to d o s p a ra a s ig n a rlo s q u e e s tim u le n u n c o m p o rta m ie n to in n o v a d o r e n tre la s in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n te rc ia ria . En e s te c o n te x to , s e d e b e d e s ta c a r q u e Ch ile h a im p le m e n ta d o re fo rm a s d e p rim e ra g e n e ra c ió n q u e n in g ú n o tro p a ís la tin o a m e ric a n o h a p o d id o e s ta b le c e r – n i s iq u ie ra m u c h o s p a ís e s d e Eu ro p a Oc c id e n ta l. En e fe c to , la in tro d u c c ió n d e c o n s id e ra b le s a ra n c e le s e n la s u n iv e rs id a d e s e s ta ta le s , e l rá p id o c re c im ie n to d e la e d u c a c ió n te rc ia ria p riv a d a , e l u s o d e m e c a n is m o s in n o v a d o re s d e a s ig n a c ió n d e re c u rs o s ta le s c o m o lo s b o n o s AFI (A porte F iscal Indirecto), e l fo n d o c o m p e titiv o p a ra e l m e jo ra m ie n to d e la c a lid a d y lo s c o n v e n io s d e d e s e m p e ñ o , y e l e s ta b le c im ie n to d e l p ro g ra m a d e c ré d ito u n iv e rs ita rio g a ra n tiz a d o s e n c o n ju n to c o n lo s b a n c o s p riv a d o s , s o n re fo rm a s p io n e ra s q u e p o n e n a Ch ile e n tre e l p e q u e ñ o g ru p o d e n a c io n e s c o n u n a a rq u ite c tu ra LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
242 – FINANCIAMIENTO fin a n c ie ra s o fis tic a d a . Pa ra e v a lu a r e l im p a c to y la c o h e re n c ia d e e s ta s re fo rm a s d e fin a n c ia m ie n to e s te c a p ítu lo a n a liz a la s s ig u ie n te s d im e n s io n e s :
•
Mo v iliz a c ió n d e re c u rs o s : ¿ e s tá Ch ile in v irtie n d o s u fic ie n te m e n te e n e d u c a c ió n s u p e rio r?
•
As ig n a c ió n d e re c u rs o s : lo s re c u rs o s p ú b lic o s , ¿ e s tá n s ie n d o d is trib u id o s d e u n a m a n e ra q u e e s tim u le la in n o v a c ió n y re c o m p e n s e e l d e s e m p e ñ o ?
•
Us o d e lo s re c u rs o s : lo s re c u rs o s d is p o n ib le s , ¿ e s tá n s ie n d o u s a d o s d e u n a m a n e ra e fe c tiv a ?
Te n ie n d o e n c u e n ta q u e Ch ile v a a s e r m ie m b ro p le n o d e la OCDE, e s te c a p ítu lo s e b a s a m u c h o , p a ra p ro p ó s ito s d e re fe re n c ia , e n c o m p a ra c io n e s c o n p a ís e s in d u s tria le s y c o n n a c io n e s la tin o a m e ric a n a s .
M o v iliz a c ió n d e r e c u r s o s Financiamiento público Ch ile o p tó , h a c e m u c h o s a ñ o s , p o r u n e n fo q u e d e fin a n c ia m ie n to m ix to p a ra la e d u c a c ió n , p o r m e d io d e l c u a l lo s re c u rs o s s e c o m p le m e n ta ría n c o n c o n trib u c io n e s c o n s id e ra b le s d e p a rte d e lo s e s tu d ia n te s y s u s fa m ilia s . Po r lo ta n to , a ú n c u a n d o e l g a s to e n e d u c a c ió n c o m o p ro p o rc ió n d e l PIB h a a u m e n ta d o d e 2.4% a 3 .4% e n tre 1990 y 2006, e s tá to d a v ía b a jo e l p ro m e d io d e la OCDE d e 5.4% . La s e s ta d ís tic a s o fic ia le s in d ic a n q u e la e d u c a c ió n re p re s e n ta m e n o s d e 20% d e l to ta l d e l g a s to d e l g o b ie rn o . Co n 14% e n 2006, la p ro p o rc ió n d e la e d u c a c ió n s u p e rio r d e n tro d e l p re s u p u e s to d e la e d u c a c ió n ta m b ié n e s b a jo , c o m p a ra d o c o n lo s p ro m e d io s d e 23 % y 24% d e la OCDE y la UE d e 23 % y 24% re s p e c tiv a m e n te . Co m o re s u lta d o , e l g a s to p ú b lic o p a ra la e d u c a c ió n te rc ia ria e s n o ta b le m e n te b a jo , c o m o p u e d e v e rs e c la ra m e n te e n la c o m p a ra c ió n d e Ch ile c o n o tro s p a ís e s d e la OCDE. Co m o lo m u e s tra la Ta b la 8.2, c o n u n 0.3 % d e l PIB, Ch ile tie n e e l n iv e l m á s b a jo d e to d o s lo s p a ís e s c o n q u e s e lo c o m p a ra , m u y p o r d e b a jo d e lo s p ro m e d io s d e 1.3 % y 1.1% d e la OCDE y la UE re s p e c tiv a m e n te .
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
FINANCIAMIENTO – 243
Ta b la 8.1 G a s to d e l g o b ie r n o e n e d u c a c ió n Año
G a s to p ú b lic o e n E d u c a c ió n c om o % d e l P IB
E d u c a c ió n c om o % d e l p re s u p u e s to d e g ob ie rn o
E d u c a c ió n s u p e rior c om o % d e l p re s u p u e s to d e e d u c a c ió n
1990
2 .4
1 1 .1
1 7 .5
1995
2 .7
1 3 .5
1 7 .3
2000
3 .9
1 6 .2
1 4 .2
2001
4 .1
1 6 .7
1 3 .9
2002
4 .2
1 7 .3
1 3 .7
2003
4 .1
1 7 .8
1 2 .9
2004
3 .9
1 7 .9
1 2 .9
2005
3 .7
1 7 .4
1 6 .0
2006
3 .4
1 6 .7
1 4 .2
F uente: In d ic a d o re s d e la Ed u c a c ió n e n Ch ile 2006, Po rta l d e l Min is te rio d e Ed u c a c ió n d e Ch ile .
Otra m a n e ra d e c o m p a ra r e l g a s to d e Ch ile e s v e r e l g a s to p o r e s tu d ia n te (Fig u ra 8.1). Co n u n 15% , Ch ile e s e l p a ís c o n e l p o rc e n ta je m á s b a jo d e la re g ió n La tin o a m e ric a n a . Aú n s in to m a r e n c u e n ta e l c a s o e x tre m o d e Bra s il, q u e e s c o n o c id o p o r s u s a lto s c o s to s p o r u n id a d y fa lta d e e fic ie n c ia e n la u tiliz a c ió n d e re c u rs o s (Sa lm i, 2008), e l g a s to d e Ch ile p o r e s tu d ia n te re p re s e n ta m e n o s d e u n te rc io d e l d e Mé x ic o y m e n o s d e la m ita d d e lo q u e g a s ta s u v e c in o m á s p o b re , Bo liv ia . De la m is m a m a n e ra , e s m e n o s d e la m ita d d e l n iv e l d e g a s to p o r e s tu d ia n te d e d ic a d o p o r la s e c o n o m ía s d e la OCDE y la Un ió n Eu ro p e a .
LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
244 – FINANCIAMIENTO Ta b la 8.2 G a s to e n e d u c a c ió n s u p e r io r c o m o p r o p o r c ió n d e l P I B (20 0 4) P a ís e s D in a m a rc a F in la n d ia S u e c ia Promedio OCDE Francia P ro m e d io E U 19 Is rae l A u s tria Irland a E s tad os U nid os A le m ania H oland a N u e v a Z e land a M éx ico P ortu g al E s p añ a R e ino U nid o Bras il A u s tralia Italia C ore a J ap ó n C h ile 1
G a s to tota l e n tod os los n iv e le s d e e d u c a c ió n
G a s to p ú b lic o e n e d u c a c ió n te rc ia ria
G a s to tota l e n e d u c a c ió n te rc ia ria
7 .2 6 .1 6 .7 5 .7 6.1 5 .4 8.3 5.4 4.6 7.4 5.2 5.1 6.9 6.4 5.4 4.7 5.9 3.9 5.9 4.9 7.2 4.8 6 .4
1 .8 1 .7 1 .6 1 .3 1.2 1.1 1.1 1.1 1.0 1.0 1.0 1.0 0.9 0.9 0.9 0.9 0.8 0.8 0.8 0.7 0.5 0.5 0 .3
1 .8 1 .8 1 .8 1.4 1.3 1.2 1.9 1.2 1.2 2.9 1.1 1.3 1.5 1.3 1.0 1.2 1.1 1.0 1.6 0.9 2.3 1.3 2 .0
Note: 1Datos 2005. Fuente: OCDE Education at a Glance, 2007.
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F ig u ra 8 .1 G a s to p ú b lic o p o r e s tu d ia n te c o m o p r o p o r c ió n d e l P I B p e r c á p ita (20 0 5) 80.0
49.8 37.1 34.8
35.9 27.0 26.3 19.0
19.7 15.3 14.9 13.1
16.2
KOREA
JAPAN
USA
EU19
OECD
ARG
PER
CHI
URU
COL
PAN
BOL
MEX
7.4
BRA
85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
Fuentes : CIN DA (2007) Ed u c ac ió n S u p e rior e n Ib e roam é ric a; OCDE (2007) Education at a Glance.
El b ajo n iv e l d e g asto p ú b lic o n o e s u n fe n ó m e n o n u e v o; e n los ú ltim os d ie z añ os, e l g asto d e Ch ile h a e v olu c ion ad o e n sin c ron ía c on e l re sto d e l m u n d o. El g asto p or e stu d ian te au m e n tó e n 7% e n té rm in os re ale s e n tre 19 9 5 y 2004 , c om p arad o c on e l 9 % e n p rom e d io p ara los p aíse s d e la OCDE. Esto su c e d ió a p e sar d e l c re c im ie n to c on sid e rab le d e m atríc u las, q u e re fle jó e l h e c h o d e q u e , p ara c om p e n sar e l b ajo n iv e l d e fin an c iam ie n to p ú b lic o, e l g ob ie rn o d e Ch ile ad op tó a p rin c ip ios d e los 19 8 0, u n a e strate g ia d e m ov iliz ac ió n d e re c u rsos b asad a e n los d os p ilare s sig u ie n te s:
•
Costo total c om p artid o e n las u n iv e rsid ad e s e in stitu c ion e s té c n ic as p ú b lic as.
•
R á p id o c re c im ie n to d e la e d u c ac ió n su p e rior p riv ad a, in c lu y e n d o in stitu c ion e s n o u n iv e rsitarias.
Gastos compartidos Ch ile fu e e l p rim e r p aís d e A m é ric a L atin a q u e in trod u jo aran c e le s d e p ag o e n las in stitu c ion e s p ú b lic as d e e d u c ac ió n su p e rior, a c om ie n z os d e la d é c ad a d e los 8 0. Es tod av ía e l ú n ic o p aís d e la re g ió n c on altos aran c e le s a n iv e l d e p re g rad o, c om o lo m u e stra la T ab la 8 .3 . En los otros p aíse s, c u alq u ie r in te n to d e in trod u c ir o au m e n tar los aran c e le s se h a e n c on trad o L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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c on u n a fu e rte op osic ió n p olític a, c om o lo d e m ostró c laram e n te la h u e lg a d e d ie z m e se s d e la U N A M , la u n iv e rsid ad in sig n ia d e M é x ic o, e n 19 9 9 . T ab la 8 .3 A r a n c e le s d e u n iv e r s id a d e s p ú b lic a s e n p a ís e s d e A m é r ic a L a tin a (20 0 6 ) S in arance le s
A rg e ntina, Bras il, C u b a, G u ate m ala, H ond u ras , N icarag u a, V e ne z u e la
M e nos d e U S D 500
Boliv ia, E l S alv ad or, M éx ico1, P e rú
E ntre U S D 500 – 1 000
C olom b ia, C os ta R ica
M á s d e U S D 3 000
C h ile
1
Nota: S ó lo e n u n as p oc as u n iv e rsid ad e s d e los e stad os d e l N orte . (A g u asc alie n te s, B aja Californ ia, N u e v o L e on , S on ora). Fuente: OCDE Education at a Glance 2 0 0 7 p ara Ch ile ; p ara los otros p aíse s, v isitas a te rre n o h e c h as p or J am il S alm i.
Com o h a d e m ostrad o e l an á lisis d e la in c id e n c ia d e b e n e fic ios re aliz ad o e n e l Cap ítu lo 3 , se v e q u e , d e sd e u n p u n to d e v ista d e e q u id ad , e l c ob ro d e aran c e le s e n Ch ile h a te n id o u n c ará c te r le v e m e n te p rog re siv o d e b id o a la d isp on ib ilid ad d e b e c as y p ré stam os su b sid iad os p ara e stu d ian te s d e b ajos in g re sos.1 A l c on trario, e n los siste m as d e e d u c ac ió n te rc iaria d e A m é ric a L atin a q u e c on tin ú an ofre c ie n d o e d u c ac ió n “ g ratis” , tale s c om o B rasil o P e rú , e s m á s p rob ab le q u e se a m á s re g re siv o d e b id o a la alta p rop orc ió n d e e stu d ian te s d e las fam ilias m á s ric as q u e ob tie n e n ac c e so a las m e jore s u n iv e rsid ad e s sin c on trib u ir a p ag ar e l c osto d e los e stu d ios. F u e ra d e la re g ió n L atin oam e ric an a, Ch ile e stá h oy e n tre las p oc as n ac ion e s d e l m u n d o d on d e los e stu d ian te s y su s fam ilias p ag an m á s d e U S D 1 000 al añ o p ara e stu d iar e n u n iv e rsid ad e s p ú b lic as, c om o se m u e stra e n la T ab la 8 .4 .
1
Esto n o sig n ific a, sin e m b arg o, q u e h ay a su fic ie n te s re c u rsos p ara b e c as y c ré d ito u n iv e rsitario. Com o se v e rá m á s ad e lan te e n e l c ap ítu lo, h ay u n a g ran n e c e sid ad d e fon d os p ú b lic os ad ic ion ale s p ara q u e n in g ú n e stu d ian te b ie n c alific ad o ac ad é m ic am e n te , d e fam ilia d e b ajos in g re sos, te n g a d ific u ltad p ara in g re sar o p e rm an e c e r e n la e d u c ac ió n su p e rior p or raz on e s e c on ó m ic as. L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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T ab la 8 .4 P r o m e d io d e a r a n c e le s d e u n iv e r s id a d e s p ú b lic a s e n p a ís e s O C D E y C h ile (U S D c o n v e r tid o s u s a n d o P P P s – a ñ o a c a d é m ic o 20 0 4-20 0 5) > U S D 5 000
U S A (5 027)
U S D 3 000-4 000
A u s tralia (3 855), C anad á (3 464), C h ile (3 140 ), J ap ó n (3 920), C ore a (3 883)
U S D 2 000-3 000
Is rae l (2 658), R e ino U nid o (1 859)
U S D 1 000-2 000
Italia (1 017), N u e v a Z e land a (1 764), H oland a (1 646)
U S D 500-1 000
A u s tria (837), Bélg ica (574), E s p añ a (795)
< U S D 500 S in arance le s s ig nificativ os
Francia (160), T u rq u ía (276) R e p ú b lica C h e ca, D inam arca, Finland ia, Irland a, Is land ia, N oru e g a, P olonia, S u e cia
Fuente: O C D E Education at a Glance 2 0 0 7 , M in iste rio d e Ed u c ac ió n d e Ch ile , In form e d e A n te c e d e n te s.
El n iv e l d e los aran c e le s e n Ch ile e s aú n m á s alto e n té rm in os re lativ os, c om o se m u e stra e n la T ab la 8 .5 q u e c om p ara e l n iv e l d e los aran c e le s e n Ch ile c on los d e p aíse s OCDE q u e tie n e n u n alto n iv e l d e c ostos c om p artid os (aran c e le s an u ale s m ay ore s q u e U S D 1 000). M u e stra c laram e n te q u e e l 28 % d e Ch ile re p re se n ta e l n iv e l m á s alto d e aran c e le s e n e l m u n d o, c on re sp e c to a la riq u e z a d e l p aís, c om p arad o c on só lo 11% e n los Estad os U n id os, 12% e n J ap ó n y 16 % e n Core a. A ú n e n u n iv e rsid ad e s p riv ad as, e l e sfu e rz o d e la fam ilias c h ile n as p ara p ag ar aran c e le s e s e l m á s alto d e tod os los p aíse s d e sp u é s d e los Estad os U n id os. T ab la 8 .5 A r a n c e le s c o m o p o r c e n ta je d e l I n g r e s o N a c io n a l B r u to p e r c á p ita P aís A u s tralia C anad a J ap ó n C ore a N u e v a Z e land a R e ino U nid o E s tad os U nid os Italia H oland a Is rae l C h ile
U niv e rs id ad e s P ú b licas 11.3% 10.0% 11.8% 16.3% 6.5% 5.2% 11.4% 3.3% 4.4% 12.0% 2 7 .9 %
U niv e rs id ad e s P riv ad as 21.9% n/a 18.5% 31.1% n/a 4.9% 42.0% 11.5% 4.4% 29.2% 3 2 .0 %
Fuentes : O C D E Education at a Glance 2 0 0 7 ; In form e d e A n te c e d e n te s; In d ic ad ore s Ec on ó m ic os d e l B an c o M u n d ial.
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D iv e rsificació n de re cu rsos e n u n iv e rsidade s pú b licas P ara c om p e n sar e l b ajo n iv e l d e re c u rsos p ú b lic os, las u n iv e rsid ad e s e statale s tie n e n q u e c on fiar e n otras fu e n te s d e in g re sos ad e m á s d e l p ag o d e aran c e le s. H an sid o, p or lo tan to, forz ad as a b u sc ar re c u rsos ad ic ion ale s a trav é s d e d on ac ion e s, c on tratos d e in v e stig ac ió n , c on su ltorías, p rog ram as d e e d u c ac ió n c on tin u a y otras d iv e rsas ac tiv id ad e s. L a T ab la 8 .6 , q u e m u e stra la d istrib u c ió n d e in g re sos p or fu e n te d e fon d os e n tod as las u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH , e n tre g a in form ac ió n sob re e ste n iv e l d e d iv e rsific ac ió n d e re c u rsos e x c e p c ion alm e n te alto. En p rom e d io, las u n iv e rsid ad e s re c ib e n só lo 17% d e su s in g re sos d e fu e n te s d e g ob ie rn o. P arad ó jic am e n te , alg u n as u n iv e rsid ad e s p riv ad as re c ib e n u n a c on trib u c ió n m u c h o m á s alta d e fon d os p ú b lic os q u e m u c h as d e las e statale s. L a U n iv e rsid ad d e Con c e p c ió n , p or e je m p lo, re c ib e m á s d e l d ob le d e re c u rsos p ú b lic os q u e la U n iv e rsid ad d e Ch ile . T ab la 8 .6 D is tr ib u c ió n d e in g r e s o s d e u n iv e r s id a d e s d e l C R U C H p o r fu e n te d e fin a n c ia m ie n to (20 0 6 ) U niv e rs id ad U . A u s tral d e C h ile U . T éc. F. S ta. M aria P . U . C ató lica d e V alp araís o U . M e trop olitana d e C s . d e la E d . U . d e T arap acá U . d e A ntofag as ta U . d e T alca U . d e C once p ció n U . C ató lica d e l N orte U . d e L a S e re na U . C ató lica d e S . C once p ció n U . d e A tacam a U . d e S antiag o d e C h ile U . d e M ag allane s U . d e l Bío-Bío U . d e C h ile P . U . C ató lica d e C h ile U . A rtu ro P rat U . C ató lica d e M au le U . P lay a A nch a d e C s . d e la E d . U . C ató lica d e T e m u co U . d e V alp araís o U . d e L a Fronte ra U . d e L os L ag os U . T éc. M e trop olitana T o ta l
A p oy o d e g ob ie rno1 47.1% 33.5% 33.3% 33.1% 30.3% 30.1% 29.8% 26.9% 24.7% 24.3% 24.3% 19.7% 19.0% 14.3% 13.7% 11.7% 11.6% 11.5% 10.6% 8.2% 7.7% 7.5% 7.1% 6.1% 5.6% 17 .3 %
A rance le s 23.2% 25.3% 43.6% 37.8% 36.3% 40.3% 40.5% 23.4% 29.4% 27.9% 54.3% 17.3% 44.1% 31.9% 42.7% 21.7% 29.3% 72.5% 46.6% 40.4% 52.6% 52.0% 36.6% 52.8% 39.0% 3 3 .7 %
R e cu rs os au to-g e ne rad os 29.7% 41.2% 23.2% 29.0% 33.5% 29.6% 29.7% 49.7% 45.9% 47.8% 21.4% 63.0% 36.9% 53.8% 43.6% 66.6% 59.0% 16.0% 42.8% 51.4% 39.7% 40.6% 56.3% 41.1% 55.4% 49 .0 %
Note: 1F in an c iam ie n to Dire c to (A F D) + fin an c iam ie n to in d ire c to (A F I) + re p ag os F CS U . Fuente: Estad ístic as d e l CR U CH . L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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U n a v e z m á s, Ch ile e s ú n ic o e n e ste re sp e c to. Com o lo in d ic a la F ig u ra 8 .2, las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as c h ile n as son las q u e tie n e n u n m e jor d e se m p e ñ o d e n tro d e su tip o c u an d o se trata d e g e n e rar in g re sos. L a p rop orc ió n d e re c u rsos au tog e n e rad os (in c lu y e n d o p ag o d e aran c e le s y c on tratos d e in v e stig ac ió n ) e s m u c h o m á s alta q u e e n c u alq u ie r otro p aís d e A m é ric a L atin a. P e rú , q u e e stá e n se g u n d o lu g ar c on u n 3 4 % , e stá m u y p or d e b ajo d e l 72% d e Ch ile . En e ste asp e c to, Ch ile lo e stá h ac ie n d o m u c h o m e jor q u e c u alq u ie ra d e los p aíse s d e la OCDE p ara los c u ale s h ay in form ac ió n d isp on ib le . F ig u ra 8 .2 I n g r e s o s a u to g e n e r a d o s e n in s titu c io n e s p ú b lic a s d e e d u c a c ió n s u p e r io r c o m o p r o p o r c ió n d e l to ta l d e r e c u r s o s (20 0 5)
Nota: In g re so au to-g e n e rad o re p re se n ta p rin c ip alm e n te p ag o d e aran c e le s y c on tratos d e c on su ltorías e in v e stig ac ió n . Fuentes : CIN DA . P ara P olon ia y T u rq u ía, b ase d e d atos d e l P roy e c to In te rn ac ion al Com p arativ o d e F in an c iam ie n to y A c c e sib ilid ad d e la Ed u c ac ió n S u p e rior, ob te n id o e l 2/21/2008 d e h ttp ://w w w .g se .b u ffalo.e d u /org /In tH ig h e rEd F in an c e /. P ara los Estad os U n id os, b ase d e d atos d e l Ce n tro N ac ion al d e Estad ístic as d e Ed u c ac ió n , ob te n id o e l 2/20/2008 d e l sitio h ttp ://n c e s.e d .g ov /p rog ram s/d ig e st/d 06 /T ab las/d t06 _ 3 3 8 .asp . L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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E d u c a c ió n s u p e r io r p r iv a d a H asta c om ie n z os d e los 19 8 0, Ch ile te n ía só lo se is u n iv e rsid ad e s p riv ad as. P e ro, d e sd e 19 8 1, e l g ob ie rn o h a e stim u lad o ac tiv am e n te e l su rg im ie n to d e u n g ran se c tor p riv ad o. Com o lo in d ic a la T ab la 8 .7, h oy d ía fu n c ion an 4 7 u n iv e rsid ad e s p riv ad as (in c lu y e n d o las se is u n iv e rsid ad e s c ató lic as, q u e son té c n ic am e n te p riv ad as, y otras tre s q u e , c om o las u n iv e rsid ad e s c ató lic as, e stá n e n e l CR U CH ) ju n to c on las 16 u n iv e rsid ad e s p ú b lic as, m atric u lan d o e l 6 3 % d e tod os los e stu d ian te s u n iv e rsitarios. A d e m á s, se d e b e h ac e r n otar q u e e l se c tor n o u n iv e rsitario (CF T s y IP s), q u e m atric u la 29 % d e tod os los e stu d ian te s d e e d u c ac ió n te rc iaria, e s c om p le tam e n te p riv ad o. En c on ju n to, e l se c tor p riv ad o re p re se n ta h oy u n 73 % d e tod os los e stu d ian te s c om p arad o c on 6 4 % e n 19 9 4 . T ab la 8 .7 C r e c im ie n to y m a tr íc u la d e in s titu c io n e s d e l s e c to r p r iv a d o U niv e rs id ad e s p riv ad as A ñ o acad ém ico 1980 1994 2000 2005
% ins titu cione s
% e s tu d iante s
64.2 75.0 73.8
28.4 62.6
Fuente: In form e d e A n te c e d e n te s, in form e IES A L C.
P or lo tan to, la m ay or p rop orc ió n d e l au m e n to e n la c ob e rtu ra d e e d u c ac ió n te rc iaria d e sd e 19 8 1 h a sid o p osib le p or e l rá p id o c re c im ie n to d e in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior p riv ad as fin an c iad as e n su m ay or p arte p or los e stu d ian te s y su s fam ilias. M ie n tras e l c re c im ie n to d e l se c tor p riv ad o h a sid o u n a c arac te rístic a d e m u c h os p aíse s d e A m é ric a L atin a, e l au m e n to q u e h a te n id o Ch ile h a sid o u n o d e los m á s rá p id os d e la re g ió n , c om o se m u e stra e n la F ig u ra 8 .3 .
L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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F ig u ra 8 .3 E v o lu c ió n d e la p r o p o r c ió n d e m a tr íc u la s e n la e d u c a c ió n s u p e r io r p r iv a d a (19 70-2006 )
C h ile
74
34
B raz il C o lo m b ia
46
E c u ad o r
55
21
55
C o s ta R ic a 0 R e p . D o m in ic an a P e ru
45
22
V e n e z u e la
42
11
M e x ic o
33
15
P an am a
29
7
A rg e n tin a
U ru g u ay
52
23
B o liv ia
17 16
3 0 0
72
55 56
21
10 10
20
30
40 19 70
50
60
70
2006
Fuente: CIN DA 2008 y G u ad illo G arc ía 19 9 8 .
F in an ciamie n to de in v e stig ació n A p e sar d e l in te ré s c re c ie n te d e l g ob ie rn o e n c ie n c ia y te c n olog ía, c om o lo in d ic a e l in form e d e la OCDE, sob re P olític as d e In n ov ac ió n e n Ch ile , d e 2007, y los in form e s d e l g ob ie rn o m ism o, p re p arad os p or e l Con se jo d e In n ov ac ió n , e l g asto p ú b lic o e n I& D e s p e q u e ñ o, c om o p orc e n taje d e l P IB y e n té rm in os ab solu tos. El Cap ítu lo 7 trata e l te m a d e l b ajo fin an c iam ie n to p ara in v e stig ac ió n , ilu strad o e n la T ab la 8 .8 , q u e y a h a ap are c id o c om o p arte d e la T ab la 7.4 . L a in v e rsió n d e Ch ile e n I& D, 0.6 % d e l P IB , e s u n te rc io m á s b aja q u e la d e B rasil, au n q u e e l P IB p e r c á p ita d e B rasil e s u n te rc io m e n or q u e e l d e Ch ile . El g asto d e Ch ile e n I& D re p re se n ta só lo 25% d e l p rom e d io d e la OCDE. T am b ié n e s b ajo e n re lac ió n a otros p aíse s c on u n
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F IN A N CIA M IEN T O
P IB p e r c á p ita m u c h o m á s b ajo, c om o In d ia, q u e g asta 17% m á s e n I& D c on u n te rc io d e l P IB p e r c á p ita d e Ch ile . T ab la 8 .8 G a s to b r u to e n I & D c o m o % P aís e s Finland ia J ap ó n C ore a E s tad os U nid os P rom e d io O C D E E U 27 C h ina E s p añ a R u s ia Bras il (2004) Ind ia (2004) C h ile (2 0 0 4) M éx ico A rg e ntina C olom b ia
d e l P IB
I& D com o % d e l P IB, (2005 o e l ú ltim o añ o d is p onib le ) 3.5 3.3 3.0 2.6 2.3 1.7 1.3 1.1 1.1 0.9 0.7 0 .6 0.5 0.5 0.5
Fuente: OCDE In d ic ad or d e Cie n c ia, T e c n olog ía e In d u stria 2007, OCDE.
A u n q u e e stad ístic as re c ie n te s m u e stran q u e las e m p re sas re aliz an m u c h o m á s in v e stig ac ió n y d e sarrollo q u e lo q u e se p e n sab a an te s, e l in form e d e la OCDE sob re P olític as d e In n ov ac ió n , d e 19 9 7, d e c ía, c on raz ó n , q u e las u n iv e rsid ad e s tod av ía d e se m p e ñ an u n rol im p ortan te e n la in v e stig ac ió n e n Ch ile . U n p e q u e ñ o g ru p o d e u n iv e rsid ad e s re c ib e c asi 4 0% d e l total d e l g asto e n I& D. De n tro d e l se c tor u n iv e rsitario, la m ay or p arte d e los fon d os p ara in v e stig ac ió n (d on ac ion e s d e F ON DECY T y F ON DEF ) v a a tre s in stitu c ion e s: la U n iv e rsid ad d e Ch ile , la U n iv e rsid ad Cató lic a d e Ch ile y la U n iv e rsid ad d e Con c e p c ió n , q u e e n c on ju n to re c ib e n 59 % d e tod os los fon d os p ara in v e stig ac ió n d e las u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH . Casi tod os los otros ac tore s im p ortan te s e n té rm in os d e in v e stig ac ió n son u n iv e rsid ad e s trad ic ion ale s d e l CR U CH , in c lu y e n d o la U n iv e rsid ad Cató lic a d e V alp araíso, la U n iv e rsid ad T é c n ic a F e d e ric o S an ta M aría, la U n iv e rsid ad d e P lay a A n c h a, la U n iv e rsid ad Cató lic a d e l N orte y la U n iv e rsid ad A u stral. L as u n iv e rsid ad e s p riv ad as n u e v as c ap tan só lo 3 .6 % d e l fin an c iam ie n to p ara in v e stig ac ió n q u e v a a las u n iv e rsid ad e s. L a m ay or p arte d e é ste v a a c in c o in stitu c ion e s (A n d ré s B e llo, U . d e l De sarrollo, U . d e los A n d e s, A d olfo Ib á ñ e z , y Die g o P ortale s), q u e e stá n lu c h an d o p or d e sarrollar p rog ram as d e p ostg rad o d e alta c alid ad . Cu an d o se trata d e p rod u c tiv id ad e n in v e stig ac ió n , las u n iv e rsid ad e s q u e re c ib e n la m ay or c an tid ad d e fon d os n o son n e c e sariam e n te las m á s L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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e fic ie n te s, c on sid e ran d o su c on tin g e n te d e c ap ital h u m an o. L a T ab la 8 .9 m id e la e fe c tiv id ad d e las u n iv e rsid ad e s al c om p e tir p or fin an c iam ie n to p ara la in v e stig ac ió n , c alc u lan d o la c an tid ad d e fon d os p ara in v e stig ac ió n re c ib id os p or e l p e rson al d oc e n te c on d oc torad os y q u e trab ajan c on jorn ad a c om p le ta. Es in te re san te v e r q u e las u n iv e rsid ad e s d e los d os p rim e ros lu g are s (A rtu ro P rat y L os L ag os) n o e stá n e n tre las u n iv e rsid ad e s trad ic ion ale s, líd e re s e n in v e stig ac ió n . A d e m á s, u n n ú m e ro d e p e q u e ñ as u n iv e rsid ad e s re g ion ale s tie n e n m á s é x ito q u e alg u n as d e las m á s p re stig iosas u n iv e rsid ad e s d e in v e stig ac ió n e n S an tiag o y Con c e p c ió n . L a U n iv e rsid ad d e Ch ile p are c e se r c asi tre s v e c e s m á s e fe c tiv a q u e las otras d os m á s im p ortan te s e n e l á re a d e in v e stig ac ió n , la U n iv e rsid ad Cató lic a d e Ch ile y la U n iv e rsid ad d e Con c e p c ió n . T ab la 8 .9 E fe c tiv id a d a l c o m p e tir p o r fo n d o s d e in v e s tig a c ió n (20 0 6 – m ile s d e C L P ) U niv e rs id ad e s
U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U U
. A rtu ro P rat . d e los L ag os . d e C h ile . C ató lica d e T e m u co . d e M ag allane s . A u s tral d e C h ile . T écnica Fe d e rico S anta M aría . d e la Fronte ra . d e C once p ció n . d e S antiag o d e C h ile . d e V alp araís o . d e A ntofag as ta . C ató lica d e l N orte . P ontificia C ató lica d e C h ile . P ontificia C ató lica d e V alp araís o . d e T alca . d e l Bío-Bío . C ató lica d e la S antís im a C once p ció n . d e la S e re na . d e T arap acá . M e trop olitana d e C ie ncias d e la E d u cació n . d e A tacam a . d e P lay a A nch a d e C ie ncias d e la E d u cació n . T e cnoló g ica M e trop olitana . C ató lica d e l M au le
T otal d e fond os d e inv e s tig ació n 870 780 1 108 950 8 029 622 1 081 700 333 980 1 125 101 2 046 418 199 715 1 009 671 1 593 005 3 107 655 402 385 506 413 5 381 658 1 078 440 502 312 338 463 220 803 135 701 123 ,548 48 782 36 088 27 925 8 509 3 078
N ú m e ro d e d octorad os jornad a com p le ta 28 38 433 29 23 207 98 73 426 206 58 80 127 863 175 102 76 38 58 59 36 20 35 40 40
Fuentes : Estad ístic as d e l CR U CH y CON ICY T e stad ístic as 2008 .
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Fond os d e inv e s tig ació n p or facu ltad 31 099 29 183 18 544 14 818 11 517 11 481 9 886 8 683 7 950 7 733 7 295 6 938 6 330 6 236 6 163 4 925 4 453 3 807 3 571 2 094 1 220 1 002 798 425 77
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C aptació n de fin an ciamie n to priv ado En re su m e n , e l rá p id o c re c im ie n to d e las m atríc u las e n e d u c ac ió n su p e rior e n las ú ltim as d os d é c ad as, h a sid o e l re su ltad o d e u n a e strate g ia d e e x p an sió n p rin c ip alm e n te b asad a e n la m ov iliz ac ió n d e re c u rsos p riv ad os. L a F ig u ra 8 .4 c ap ta la in te n sid ad d e la p riv atiz ac ió n e n d os d im e n sion e s, la p rop orc ió n d e e stu d ian te s m atric u lad os e n in stitu c ion e s p riv ad as y e l n iv e l d e g asto p riv ad o. M u e stra, sin d u d a, c ó m o Ch ile , m á s q u e c u alq u ie r otro p aís d e A m é ric a L atin a, h a e n c au z ad o c on é x ito la in v e rsió n d e l se c tor p riv ad o p ara e stab le c e r in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior y h a c on fiad o e n u n a c om b in ac ió n d e aran c e le s d e p arte d e los e stu d ian te s, fon d os p ara in v e stig ac ió n y c on trib u c ion e s d e p arte d e las e m p re sas p ara fin an c iar e l fu n c ion am ie n to d e l siste m a d e e d u c ac ió n te rc iaria. El tam añ o d e c ad a c írc u lo e n e l g rá fic o e s p rop orc ion al a la tasa d e m atríc u las e n e d u c ac ió n te rc iaria d e l p aís re sp e c tiv o. F ig u ra 8 .4 T a s a d e m a tr íc u la s e n e d u c a c ió n te r c ia r ia y g r a d o d e p r iv a tiz a c ió n e n p a ís e s la tin o a m e r ic a n o s e s c o g id o s
G as to p r iv ad o e n e d u cació n te r ciar ia co mo % d e l P IB
2.5
2 46 C h ile
1.5 C o lo m b ia P arag u ay
1 A rg e n tin a 0.5 C uba -20
0 33 0
26 22
20
B ras il
24
33
M e x ic o
P e ru
60
20
40
60
80
100
-0.5 % matr ícu las e n e d u cació n te r ciar ia p r iv ad a
T asa d e m atríc u las Fuente: In stitu to d e Estad ístic as, U N ES CO 2005.
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En los ú ltim os añ os, e l p aís h a p od id o atrae r in c lu so in v e rsió n e x tran je ra al se c tor p riv ad o d e la e d u c ac ió n su p e rior. S e e stim a q u e , p or lo m e n os c u atro u n iv e rsid ad e s p riv ad as, h an sid o c om p rad as ú ltim am e n te p or g ru p os in te rn ac ion ale s tale s c om o A p ollo y L au re ate . De sd e u n a p e rsp e c tiv a in te rn ac ion al, Ch ile e s h oy d ía e l p aís q u e h a alc an z ad o e l m á s alto c oe fic ie n te d e c ap tac ió n d e re c u rsos p riv ad os p ara c om p le m e n tar su in v e rsió n p ú b lic a e n la e d u c ac ió n te rc iaria. L a F ig u ra 8 .5 m u e stra q u e n in g u n a otra e c on om ía, in c lu y e n d o p aíse s d e la OCDE c om o Core a y J ap ó n , q u e h an u sad o la in v e rsió n p riv ad a c om o su p rin c ip al re c u rso p ara fin an c iar e l d e sarrollo d e la e d u c ac ió n su p e rior, tie n e u n c oe fic ie n te d e fin an c iam ie n to p riv ad o/p ú b lic o tan alto c om o Ch ile . S in e m b arg o, e l é x ito d e Ch ile e n m ov iliz ar re c u rsos p riv ad os n o e lim in a la n e c e sid ad d e c on sid e rar las im p lic ac ion e s d e l b ajo n iv e l d e l fin an c iam ie n to p ú b lic o. En sí m ism o, n o se ría u n te m a g rav e si se c on sid e rara q u e e l siste m a d e e d u c ac ió n te rc iaria e n Ch ile se d e se m p e ñ a b ie n e n d im e n sion e s tan im p ortan te s c om o la e q u id ad y la c alid ad . P e ro las ag u d as d e sig u ald ad e s soc iale s an aliz ad as e n los Cap ítu los 1 y 3 , y e l c osto q u e tie n e n p ara los alu m n os los e stu d ios a n iv e l te rc iario tan to e n e l se c tor u n iv e rsitario c om o e n e l q u e n o e s u n iv e rsitario, ju stific an am p liam e n te u n c on sid e rab le au m e n to d e los fon d os p ú b lic os p ara la e d u c ac ió n su p e rior. A d e m á s, los p lan e s d e l g ob ie rn o p ara m e jorar la c om p e titiv id ad d e la e c on om ía c h ile n a a m e d id a q u e p asa a u n a e c on om ía b asad a e n e l c on oc im ie n to, n e c e sitan e x p an d ir las ac tiv id ad e s d e in v e stig ac ió n e n las u n iv e rsid ad e s c h ile n as, c om o se e n fatiz a e n e l in form e sob re In n ov ac ió n d e la F u e rz a L ab oral. Esto im p lic a e l d e sarrollo d e p rog ram as d e p ostg rad o d e p rim e ra c lase q u e , a su v e z , n o p u e d e n c re arse a m e n os q u e la e d u c ac ió n d e p re g rad o te n g a la c ap ac id ad d e p rod u c ir titu lad os d e alta c alid ad . H ay , p or lo tan to, p le n a ju stific ac ió n p ara su b ir e l n iv e l d e l fin an c iam ie n to p ú b lic o e n b ase a la e q u id ad y la c alid ad . L os p ró x im os p asos son e n ton c e s, e stim ar u n n iv e l d e se ab le d e fin an c iam ie n to p ú b lic o, d e c id ir q u é c ate g oría d e in stitu c ion e s y e stu d ian te s d e b e rá n se r los b e n e fic iarios d e los fon d os in c re m e n tad os, y e v alu ar c u al se ría e l m e c an ism o m á s ap rop iad o p ara asig n arlos p ara log rar e ste p rop ó sito. M ie n tras n o h ay a u n a re g la e stric ta p ara d e c id ir c u á l se ría e l c orre c to n iv e l d e fin an c iam ie n to p ú b lic o, u n a m an e ra d e h ac e rlo p od ría se r q u e Ch ile se c om p arara a sí m ism o c on los p oc os p aíse s, tale s c om o Core a y J ap ó n , q u e h an se g u id o e l m ism o c am in o d e alto fin an c iam ie n to p riv ad o y altas m atríc u las p riv ad as p ara e x p an d ir la e d u c ac ió n te rc iaria d e u n a m an e ra soste n ib le . Esto sig n ific a q u e e n los p ró x im os añ os, Ch ile d e b e ría p lan ific ar e l d ob le d e su in v e rsió n p ú b lic a e n e d u c ac ió n su p e rior p ara alc an z ar e l n iv e l d e e sfu e rz o p ú b lic o c om p arab le al d e J ap ó n . L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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F ig u ra 8 .5 M o v iliz a c ió n d e r e c u r s o s p r iv a d o s c o m o e s tr a te g ia d e e x p a n s ió n
5 .00
C h ile
4 .00 C o re a co mo % d e l P IB
C o e ficie n te d e l g as to p riv ad o /p ú b lico e n e d u cació n s u p e r io r
6 .00
3.00
2.00 C o lo m b ia P e rú 1.00
P arag u ay
U SA
J ap ó n
A rg e n tin a
M é x ic o B raz il
D in am arc a
0.00 0.0
20.0
A u s tralia
4 0.0
6 0.0
8 0.0
100.0
T as a d e matr ícu las te r ciarias
Fuente: Estad ístic as OCDE y U N ES CO 2008 .
H ay d os op c ion e s p rin c ip ale s p ara e sc og e r los b e n e fic iarios d e l au m e n to e n e l fin an c iam ie n to p ú b lic o. El g ob ie rn o p u e d e q u e re r fav ore c e r a las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as o asig n ar e stos re c u rsos e n b ase a m e tas re lac ion ad as c on los ob je tiv os d e e q u id ad y c alid ad q u e se q u ie re log rar. P u e sto q u e e ste te m a e stá d ire c tam e n te v in c u lad o a los tip os d e m e c an ism os d e asig n ac ió n , e n q u e se b asa e l g ob ie rn o d e Ch ile p ara d istrib u ir los re c u rsos p ú b lic os p ara la e d u c ac ió n te rc iaria, e n la se c c ió n sig u ie n te se e x am in an los p u n tos a fav or y e n c on tra d e c ad a p rog ram a.
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A s ig n a c ió n d e r e c u r s o s T odos s om os ig uales . P er o alg unos s on m á s ig uales q ue otr os . G e org e Orw e ll
V arie dad de me can ismos de fin an ciamie n to pú b lico M ie n tras m u c h os d e los g ob ie rn os c on fían e n p re su p u e stos h istó ric os/n e g oc iad os p ara su s in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior, u n as p oc as n ac ion e s h an in trod u c id o p u n tos d e v ista in n ov ad ore s q u e v in c u lan la asig n ac ió n d e re c u rsos a alg u n os c rite rios ob je tiv os q u e e stá n c ad a v e z m á s b asad os e n e l d e se m p e ñ o. A lg u n os p aíse s ap lic an u n a fó rm u la d e fin an c iam ie n to, otros asig n an fon d os d e in v e rsió n d e ac u e rd o a u n a b ase c om p e titiv a, otros u san c on v e n ios d e d e se m p e ñ o, y u n os p oc os h an u sad o u n siste m a p ion e ro b asad o e n u n a asig n ac ió n d e b on os (S alm i y H au p tm an , 2006 ). P e ro Ch ile e s ú n ic o p orq u e e n tre los in stru m e n tos u sad os p or e l g ob ie rn o p ara fin an c iar la e d u c ac ió n te rc iaria, p u e d e e n c on trarse tod o e l ran g o d e p osib le s m e c an ism os d e asig n ac ió n , d e sd e los m á s trad ic ion ale s h asta los m á s in n ov ad ore s. El siste m a d e asig n ac ió n e n Ch ile e s c om p le jo, n o só lo p or e l n ú m e ro d e in stru m e n tos u sad os sin o p or la v arie d ad d e c rite rios q u e d an d e re c h o a las in stitu c ion e s y e stu d ian te s a b e n e fic iarse c on re c u rsos p ú b lic os d e u n a u otra m an e ra. P ara p re se n tar la g am a c om p le ta y la d iv e rsid ad d e los m e c an ism os d e fin an c iam ie n to p ú b lic o e x iste n te s, la T ab la 8 .10 d e talla las p rin c ip ale s c arac te rístic as d e c ad a m od alid ad , in c lu y e n d o c rite rios n e c e sarios p ara te n e r d e re c h o a las p re stac ion e s y las c an tid ad e s in v olu c rad as. En 2006 , 56 % d e tod o e l fin an c iam ie n to p ú b lic o fu e tran sfe rid o d ire c tam e n te a las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria p ú b lic as y p riv ad as, y 4 4 % a los e stu d ian te s, d e u n a u otra m an e ra. El p re su p u e sto d e ap oy o d ire c to re p re se n tab a só lo u n 3 7% d e l total d e l fin an c iam ie n to p ú b lic o.
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T ab la 8 .10 M e c a n is m o s d e fin a n c ia m ie n to p ú b lic o (20 0 7 ) M e c a n is m o s d e F in a n c ia m ie n to
B e n e fic ia rio s : in s titu c io n e s y e s tu d ia n te s
C a n tid a d (m illo n e s de C LP )
P ro p o rc ió n d e l fin a n c ia m ie n to to ta l
122 714
34.0%
26 352
7.3%
1 631
0.5%
Financiam ie nto p ú b lico d ire cto a las ins titu cione s
Aporte Fiscal Directo – AFD
U niv e rs id ad e s d e l C R U C H
Fond os com p e titiv os I (M E C E S U P )
U niv e rs id ad e s e ins titu tos técnicos d e l CRUCH
Fond os com p e titiv os II (Fon d o d e Desarrollo In stitu cion al)
U niv e rs id ad e s d e l C R U C H
C onv e nios d e D e s e m p e ñ o1
4 u niv e rs id ad e s p ú b licas
0
0.0%
Fond os d e inv e s tig ació n I (Fon d ecy t) Fond os d e inv e s tig ació n II (Fon d ef) A p oy o a los e s tu d iante s /Financiam ie nto ind ire cto a las ins titu cione s Bonos (Aporte Fiscal In d irecto – AFI)
T od as las u niv e rs id ad e s
23 236
6.4%
T od as las u niv e rs id ad e s
11 371
3.2%
Ins titu cione s con m atrícu las d e 27 500 alu m nos con m e jore s re s u ltad os e n P S U (15% d e nu e v os ing re s os ) T od as las ins titu cione s tie ne n d e re ch o
18 864
5.2%
62 800 e s tu d iante s m atricu lad os e n u niv e rs id ad e s C R U C H (12% d e los e s tu d iante s ) 38 579 e s tu d iante s m atricu lad os e n u niv e rs id ad e s d e l C R U C H
40 000
11.1%
74 700
20.7%
21 327e s tu d iante s m atricu lad os e n ins titu cione s acre d itad as (20 u niv e rs id ad e s d e l C R U C H , 15 u niv e rs id ad e s p riv ad as nu e v as y 14 ins titu tos técnicos )
41 720
11.6%
360 589
10 0 %
Be cas P rés tam o e s tu d iantil s u b s id iad o (Fon d o S olid ario) P rés tam o e s tu d iantil g arantiz ad o (C ré d ito con Av al d el E stad o – C AE ) T o ta l 1
Note: Distrib u c ió n re al a c on v e n ios d e d e se m p e ñ o c om e n z ó só lo e n 2008 . Fuente: In form e d e A n te c e d e n te s, CIN DA in form e d e Ch ile , IN G R ES A 2008 .
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F IN A N CIA M IEN T O –
F ortale z as y de b ilidade s de los me can ismos de asig n ació n de re cu rsos e x iste n te s P ara an aliz ar su s fortale z as y lim itac ion e s, la F ig u ra 8 .7 org an iz a e stos d iv e rsos m e c an ism os e n b ase a d im e n sion e s d e d e se m p e ñ o y c om p e titiv id ad . El d e se m p e ñ o se re fie re a si e l m e c an ism o d e asig n ac ió n e stá o n o d ire c tam e n te v in c u lad o a alg ú n in d ic ad or q u e m id a la ob te n c ió n d e re su ltad os. L a se g u n d a d im e n sió n re fle ja e l g rad o e n q u e los re c u rsos se asig n an , e n b ase a la c om p e titiv id ad . S ig u ie n d o e sta ló g ic a, e l Cu ad ran te 1 re p re se n ta e l e n foq u e m á s trad ic ion al d e asig n ac ió n q u e e s e l d e re c h o a p re su p u e sto (A p or te Fis cal D ir ecto – A F D) q u e se e n tre g a a las 25 u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH p or trad ic ió n . L a p e q u e ñ a p orc ió n d e A F D asig n ad a e n b ase a c rite rios ob je tiv os (5% ) ap are c e e n e l Cu ad ran te 2. El Cu ad ran te 3 , re ag ru p a los m e c an ism os d e asig n ac ió n d ire c tos e in d ire c tos q u e in c orp oran u n a c om b in ac ió n d e d e se m p e ñ o y c om p e titiv id ad , tale s c om o los d iv e rsos fon d os c om p e titiv os a los q u e p u e d e n p ostu lar las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria y la v arie d ad d e d on ac ion e s, b e c as y p ré stam os q u e p u e d e n re c ib ir los e stu d ian te s m e jor p re p arad os ac ad é m ic am e n te . F in alm e n te , e l Cu ad ran te 4 m u e stra las otras d on ac ion e s/b e c as q u e e stá n e se n c ialm e n te lig ad as a c arac te rístic as soc iale s e sp e c iale s d e los e stu d ian te s. T am b ié n in c lu y e las d on ac ion e s q u e p u e d e n h ac e r a las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior los c on trib u y e n te s p riv ad os, c on e l in c e n tiv o d e u n a re d u c c ió n d e im p u e stos d e 50% .
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F ig u ra 8 .6 M a tr iz d e m e c a n is m o s d e fin a n c ia m ie n to : d im e n s io n e s d e d e s e m p e ñ o y c o m p e titiv id a d
A s ig n a c io n e s n e g o c ia d a s D e re c h o s (9 5 % d e A F D )
F ó rm u la d e fin an c iam ie n to (5 % d e AFD ) C o n v e n io s d e D e s e m p e ñ o Q 1
Q 2
S in c rite rio s d e d e s e m p e ñ o
C o n c rite rio s d e d e s e m p e ñ o Q 4
Q 3
B e c as b as ad as e n n e c e s id ad (C o T , BN M , B Z E , B I, B P R , B A E S )
A y u d a e s tu d ian til y b e c as b as ad as e n m é rito (B B , B J G M , B d P , B E A , B P ,B M )
A y u d a e s tu d ian til (e x e n c ió n d e im p u e s to s artíc u lo 6 9 , le y 18 .6 8 1)
C ré d ito u n iv e rs itario b as ad o s e n m é rito (F S C U , C A E ) B o n o s b as ad o s e n m é rito (A F I) F o n d o s c o m p e titiv o s (M E C E S U P , F D I, F o n d e c y t, F o n d e f)
M e c a n is m o s c o m p e titiv o s Fuente: A d ap tad o d e J osé J oaq u ín B ru n n e r (2007) M e rc ad os U n iv e rsitarios: L os N u e v os Esc e n arios d e la Ed u c ac ió n S u p e rior. In form e F in al d e P roy e c to F ON DECY T N ° 105013 8 . S an tiag o d e Ch ile .
A l u sar u n a g ran v arie d ad d e m e c an ism os d e asig n ac ió n , e l g ob ie rn o d e Ch ile p u e d e se g u ir v arios im p ortan te s ob je tiv os d e p olític as al m ism o tie m p o: e x p an sió n d e l ac c e so a trav é s d e l c re c im ie n to d e l se c tor p riv ad o (A F I, CA E), m e joram ie n to d e la c alid ad (A F I, M ECES U P , P C), y au m e n to d e la e q u id ad (b e c as, F S CU , CA E). Estos m e c an ism os d e fin an c iam ie n to h ac e n alg u n as c on trib u c ion e s p ositiv as:
•
El A F I e s, e n te oría, u n fu e rte in c e n tiv o p ara las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior p ara au m e n tar su c alid ad , y a q u e p u e d e n re c ib ir re c u rsos ad ic ion ale s y ob te n e r p re stig io ad ic ion al atray e n d o a e g re sad os d e la e d u c ac ió n se c u n d aria d e m á s alto re n d im ie n to. Ch ile , ju n to a K az ajstá n , G e org ia y H u n g ría, e s u n o d e los p oc os p aíse s d e l m u n d o q u e se b asa e n e ste tip o d e m e c an ism o d e d e m an d a lig ad o al d e se m p e ñ o ac ad é m ic o d e los e stu d ian te s q u e in g re san a la e d u c ac ió n su p e rior. U n e stu d io h e c h o e n 2002 sob re e l im p ac to d e l A F I (B e rn asc on i y R ojas) e n c on tró u n a re lac ió n p ositiv a e n tre la re p u tac ió n d e las u n iv e rsid ad e s, se g ú n la L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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c lasific ac ió n d e la re v ista Q u é P asa y la p rop orc ió n d e e stu d ian te s A F I q u e p ostu laron a e sas u n iv e rsid ad e s. L a e x iste n c ia d e l m e c an ism o A F I tam b ié n h a e m p u jad o a m á s u n iv e rsid ad e s q u e n o p e rte n e c e n al CR U CH a ad op tar los re su ltad os d e la P S U c om o su p rin c ip al c rite rio d e se le c c ió n .
•
En los ú ltim os d ie z añ os, e l M ECES U P se h a c on v e rtid o e n u n fon d o c om p e titiv o altam e n te e fe c tiv o p ara p rom ov e r e l m e joram ie n to d e la c alid ad y la in n ov ac ió n p e d ag ó g ic as. A l u sar c rite rios y p roc e d im ie n tos ob je tiv os, su p e rv isad os p or u n c om ité m on itor c on re p re se n tac ió n in te rn ac ion al, e l p rog ram a h a d e sarrollad o u n a c u ltu ra d e e fic ie n c ia y tran sp are n c ia e n la asig n ac ió n d e in v e rsió n . S e d istin g u e c om o u n o d e los fon d os c om p e titiv os d e m ay or é x ito c on q u e se h a asoc iad o e l B an c o M u n d ial.
•
P ara c om p le m e n tar los p roy e c tos d e l M ECES U P q u e fin an c ian in n ov ac ion e s e sp e c ífic as e n fac u ltad e s y d e p artam e n tos, los c on v e n ios d e d e se m p e ñ o in trod u c id os re c ie n te m e n te asp iran a log rar u n a tran sform ac ió n total d e las u n iv e rsid ad e s c om o in stitu c ion e s. A ú n c u an d o e s d e m asiad o p ron to p ara e v alu ar si los c on v e n ios d e d e se m p e ñ o log rará n su s ob je tiv os, v ale la p e n a d e stac ar q u e Ch ile h a e n foc ad o su u so d e u n a m an e ra orig in al c om p arad a c on la e x p e rie n c ia d e otros p aíse s (F ran c ia, Din am arc a, A u stria, Esp añ a, e tc .), al p artir c on c u atro p roy e c tos p iloto e n u n a b ase c om p e titiv a. L as le c c ion e s d e la fase p iloto se rá n e v alu ad as an te s d e q u e los c on v e n ios d e d e se m p e ñ o p u e d an se r e x te n d id os a tod o e l siste m a d e e d u c ac ió n su p e rior, n o c om o u n m e c an ism o c om p e titiv o c om o e l M ECES U P , sin o c om o u n in stru m e n to d e l M in iste rio d e Ed u c ac ió n p ara p rom ov e r m e joras e n e l d e se m p e ñ o in stitu c ion al, m e d id o fre n te a ob je tiv os y re fe re n c ias d e c om p arac ió n n e g oc iad as.
•
L os fon d os c om p e titiv os son la fu e n te p rin c ip al d e l fin an c iam ie n to d e la in v e stig ac ió n u n iv e rsitaria y e stá n , e n su m ay or p arte , c an aliz ad as a trav é s d e tre s p rog ram as: F ON DECY T , q u e e n tre g a ap oy o e n b ase a p roy e c tos, F ON DA P , q u e ap oy a a g ru p os d e in v e stig ad ore s, y F ON DEF , q u e ap oy a la in v e stig ac ió n h e c h a c on la c olab orac ió n d e la in d u stria y COR F OIN N OV A , q u e e n tre g a ap oy o a los c e n tros d e in v e stig ac ió n . Este e n foq u e c om p e titiv o al fin an c iam ie n to d e la in v e stig ac ió n e stim u la u n a c u ltu ra d e e x c e le n c ia a trav é s d e la ob je tiv id ad y la tran sp are n c ia e n la asig n ac ió n d e re c u rsos.
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•
F in alm e n te , c om o se d e sc rib e e n e l Cap ítu lo 3 , Ch ile tie n e u n a v arie d ad d e p rog ram as d e ay u d a a los e stu d ian te s, p ara au m e n tar la e q u id ad (d os p rog ram as d e d on ac ion e s, d ie z p rog ram as d e b e c as y d os p rog ram as d e c ré d itos e stu d ian tile s se p arad os). El n u e v o p rog ram a d e c ré d itos e stu d ian tile s (CA E) p re se n ta tre s rasg os p ositiv os. P rim e ro, p e rm ite al g ob ie rn o c ap tar c ap ital p riv ad o d e m an e ra sig n ific ativ a. En los d os p rim e ros añ os d e fu n c ion am ie n to (2006 y 2007), se otorg aron c asi U S D 200 m illon e s e n c ré d itos a los e stu d ian te s, m ie n tras h ab ía u n a c on trib u c ió n d e l g ob ie rn o d e só lo U S D 28 m illon e s, lo q u e re p re se n ta u n c oe fic ie n te d e c ap tac ió n d e 1 a 7.1. En se g u n d o lu g ar, c am b iar la re sp on sab ilid ad d e la g aran tía p or m orosid ad a las u n iv e rsid ad e s m ism as, ay u d a a los e stu d ian te s d e b ajos in g re sos a te n e r ac c e so a c ré d itos, sin la b arre ra d e la g aran tía q u e im p lic an los p rog ram as d e c ré d ito u n iv e rsitario e n m u c h os p aíse s. En te rc e r lu g ar, al v in c u lar la ac re d itac ió n in stitu c ion al a la p artic ip ac ió n e n e l p roc e so d e ac re d itac ió n d e l g ob ie rn o, ap oy a in d ire c tam e n te e l ase g u ram ie n to d e la c alid ad d e l siste m a d e e d u c ac ió n su p e rior.
A u n n iv e l sisté m ic o, la arq u ite c tu ra fin an c ie ra d e l siste m a d e e d u c ac ió n su p e rior e n Ch ile se p u e d e d e sc rib ir c om o u n m on taje d e tre s p ilare s. L os d e re c h os d e las u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH re p re se n tan c e rc a d e u n te rc io d e tod o e l fin an c iam ie n to p ú b lic o (3 2.3 % ); u n q u in to (19 .0% ) e s asig n ad o a trav é s d e m e c an ism os b asad os e n e l d e se m p e ñ o tale s c om o la fó rm u la d e fin an c iam ie n to (5% d e A F D), los fon d os d e in v e rsió n c om p e titiv a (p rin c ip alm e n te M ECES U P ) y los fon d os c om p e titiv os d e in v e stig ac ió n (CON ICY T ); fin alm e n te , c asi la m itad d e los re c u rsos (4 8 .7% ) son asig n ad os a trav é s d e los alu m n os o e n re lac ió n a e llos m ism os (A F I, b e c as y p ré stam os) q u ie n e s, a su v e z , p ag an aran c e le s a las in stitu c ion e s d on d e e lig e n e stu d iar. S in e m b arg o, los d iv e rsos m e c an ism os d e fin an c iam ie n to tie n e n v arias c arac te rístic as n e g ativ as. El te m a m á s im p ortan te e stá re lac ion ad o c on e l A F D, e l p re su p u e sto d e c on trib u c ió n d ire c ta a las 25 u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH . L a m ay or p arte d e l A F D (9 5% ) se d istrib u y e sin c rite rios ob je tiv os; só lo u n a p e q u e ñ a p arte (5% ) se asig n a sig u ie n d o u n a fó rm u la q u e re c on oc e p rin c ip alm e n te e l d e se m p e ñ o d e las u n iv e rsid ad e s e n in v e stig ac ió n , c on c e n trá n d ose e n e l n ú m e ro d e p e rson al d oc e n te c on g rad os ac ad é m ic os av an z ad os y p rod u c c ió n c ie n tífic a m e d id a p or e l n ú m e ro d e p u b lic ac ion e s p or c ad a in v e stig ad or. L a F ig u ra 8 .8 , q u e e n tre g a in form ac ió n sob re la asig n ac ió n p or e stu d ian te p ara c ad a u n iv e rsid ad , m u e stra c laram e n te la g ran d isp arid ad e n tre las in stitu c ion e s b e n e fic iad as. L a asig n ac ió n an u al p or e stu d ian te v aría e n tre U S D 23 3 y 2 500. L a U n iv e rsid ad d e T alc a, q u e e stá e n p rim e r lu g ar d e la lista d e re c e p tore s, L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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re c ib e m á s d e l d ob le d e l p rom e d io n ac ion al y d ie z v e c e s m á s q u e la u n iv e rsid ad m á s p ob re d e l siste m a. Oc h o u n iv e rsid ad e s ob tie n e n m e n os d e la m itad d e l p rom e d io n ac ion al. Ch ile e s e l ú n ic o p aís e n e l m u n d o c on tale s v ariac ion e s e n tre su s u n iv e rsid ad e s p ú b lic as y c on alg u n as u n iv e rsid ad e s p riv ad as q u e re c ib e n c on sid e rab le m e n te m á s re c u rsos p ú b lic os q u e m u c h as u n iv e rsid ad e s p ú b lic as, tan to e n té rm in os re lativ os c om o ab solu tos, las q u e son d istorsion e s se rias. P ara ilu strar la d im e n sió n d isfu n c ion al d e e ste d ob le e n foq u e d e d istrib u c ió n , la F ig u ra 8 .9 p re se n ta u n a c om p arac ió n d e la d istrib u c ió n d e re c u rsos e n tre la p rim e ra c ate g oría (9 5% ), q u e re fle ja e se n c ialm e n te la trad ic ió n h istó ric a, y la se g u n d a p orc ió n (5% ), q u e u sa c rite rios ob je tiv os a trav é s d e la fó rm u la d e fin an c iam ie n to d e sc rita e n e l p á rrafo an te rior. L a g ran d ife re n c ia e n tre las c u otas re sp e c tiv as re c ib id as p or v arias u n iv e rsid ad e s b ajo los d os m e c an ism os, c on firm a q u e la d istrib u c ió n total sig u e u n a ló g ic a e rrad a. P or e je m p lo, e n e l c aso d e la U n iv e rsid ad d e Ch ile , la c ifra -4 .9 1 in d ic a q u e si la u n iv e rsid ad h u b ie ra re c ib id o su p re su p u e sto c om p le to b asad o e n los c rite rios d e fó rm u la d e fin an c iam ie n to, su p rop orc ió n d e l total d e p re su p u e sto n ac ion al se ría 5 p u n tos p orc e n tu ale s m á s b ajo. En otras p alab ras, e n lu g ar d e re c ib ir c asi 21% d e l total d e la asig n ac ió n d ire c ta d e l g ob ie rn o, te n d ría d e re c h o a só lo 16 % . De b id o a q u e la c u ota d e la fó rm u la d e fin an c iam ie n to e s tan p e q u e ñ a, n o c u m p le e l p rop ó sito d e c om p e n sar las d e sig u ald ad e s d e l siste m a. El A F D, p or lo tan to, fu n c ion a e n c on tra d e las m e tas d e e fic ie n c ia q u e se d e se a log rar c on los otros in stru m e n tos d e fin an c iam ie n to (A F I, c on v e n ios d e d e se m p e ñ o, M ECES U P ).
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F ig u ra 8 .7 D is tr ib u c ió n d e r e c u r s o s A F D e n tr e u n iv e r s id a d e s d e l C R U C H (C L P 1 0 0 0 ) U . d e T alc a
1,009
U . d e C h ile
898 733
P . U . C ato lic a U . C ato lic a d e l N o rte
652
U . d e T arap ac a
565
U . T e c . F . S ta. M aria
560
U . A u s tral d e C h ile
554
U . M e tro p o litan a C s . d e la E d .
551
U . d e A tac am a
549
U . C ato lic a d e V alp arais o
5 12
P R O M E D IO
469
U . d e S an tiag o d e C h ile
443
U . d e C o n c e p c io n
440
U . d e A n to fag as ta
4 08
U . d e M ag allan e s
38 7
U . d e la S e re n a
35 6
U . d e lo s L ag o s
34 2
U . d e la F ro n te ra
339
U . d e B io B io
26 7
U . C ato lic a d e M au le
19 0
U . A rtu ro P rat
171
U . d e V alp arais o
16 7
U . C ato lic a d e T e m u c o
16 2
U . d e P lay a A n c h a C s . d e la E d .
15 1
U . T e c n o lo g ic a M e tro p o litan a U . C ato lic a d e S . C o n c e p c io n
119 93
Nota: U n iv e rsid ad e s p ú b lic as e n osc u ro, p riv ad as e n c laro. – Fuente: M IN EDU C. L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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F ig u ra 8 .8 C o m p a r a c ió n d e la a s ig n a c ió n d e 9 5% y 5% a la s u n iv e r s id a d e s d e l C R U C H (d ife r e n c ia e n p o r c e n ta je d e n tr o d e la d is tr ib u c ió n to ta l) -6 .00 U . d e C h ile P .U . C ató lic a d e C h ile
-4 .00
0.00
-2.00
2.00
-2.5 5 -0.74
P .U .C ató lic a d e V alp araís o
0.24
U . T é c .F e d e ric o S ta. M aría
7U . A u s tral
3.8 9 -2.8 7 -1.4 5
U . C ató lic a d e l N o rte
0.73 -0.6 9
U . d e V alp araís o U . d e A n to fag as ta
-0.9 2
U . d e la S e re n a
0.30
U . d e l B ío -B ío
0.25 0.4 3
U . d e la F ro n te ra -0.24
U . d e M ag allan e s
4 .6 2
U . d e T alc a -0.21
U . d e A tac am a U . d e T arap ac a U . A rtu ro P rat U . M e tro p o litan a
3.73 -0.9 5 -1.4 6 0.01
U . d e P lay a A n c h a U . T e c n o ló g ic a M e tro p o litan a U . d e lo s L ag o s
-0.03 0.5 5 1.8 3
U . C ató lic a d e l M au le U . C . d e la S an t. C o n c e p c ió n U . C ató lic a d e T e m u c o
6 .00
-4 .9 1
U . d e C o n c e p c ió n
U . d e S an tiag o
4 .00
0.37 0.07
Fuente: P re se n tac ió n d e l R e c tor d e U n iv e rsid ad d e l B ío B ío, 2008 .
L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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A d e m á s d e las fallas in h e re n te s a los m e c an ism os A F D, la d ic otom ía e n tre in stitu c ion e s q u e son m ie m b ros d e l CR U CH y las q u e n o lo son , p rod u c e u n a situ ac ió n d e d isc rim in ac ió n de facto e n d os n iv e le s: p rim e ro, e n tre las u n iv e rsid ad e s p riv ad as q u e re c ib e n su b sid ios p ú b lic os (A F D, M ECES U P ) p orq u e son p arte d e l CR U CH y aq u é llas q u e n o tie n e n d e re c h o a re c ib irlos, y e n se g u n d o lu g ar, e n tre los e stu d ian te s CR U CH q u e tie n e n m á s op ortu n id ad e s d e b e c as y tie n e n ac c e so a p rog ram as d e p ré stam os altam e n te su b sid iad os y los otros e stu d ian te s q u e p u e d e n p e d ir d in e ro p re stad o só lo a trav é s d e l p rog ram a d e p ré stam os g aran tiz ad os. U n a c lara ilu strac ió n d e e sta d e sig u al d iv isió n d e re c u rsos e s e l h e c h o d e q u e c e rc a d e tre s c u artos d e los su b sid ios p ú b lic os q u e son p ara las u n iv e rsid ad e s p riv ad as, son c ap tad os p or u n iv e rsid ad e s p riv ad as d e l CR U CH (73 .8 % ) aú n c u an d o e stas u n iv e rsid ad e s m atric u lan só lo a u n 19 % d e tod os los e stu d ian te s q u e asiste n a in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior p riv ad as. V isto e n e l c on te x to d e l total d e l siste m a d e e d u c ac ió n su p e rior, e l m on op olio d e l CR U CH e s in c on siste n te c on la n atu rale z a d iv e rsa y c om p e titiv a d e l siste m a. N o sirv e a los p rop ó sitos d e e fic ie n c ia n i d e e q u id ad . En e se re sp e c to, e s p re oc u p an te ob se rv ar q u e la c u ota re lativ a d e l d e re c h o a A F D h a au m e n tad o e n tre 2000 y 2007 d e 29 % a 3 2% d e l total d e l fin an c iam ie n to p ú b lic o (F ig u ra 8 .9 ). F ig u ra 8 .9 E v o lu c ió n d e la d is tr ib u c ió n d e lo s fo n d o s p ú b lic o s (20 0 0 -20 0 7 ) 2007
2000
29 .1
32.3
33.7
4 8 .7 19 .0
37.2
D e re c h o s
Fondos c o m p e titiv o s
F in an c iam ie n to a trav é s d e lo s e s tu d ian te s
Fuente: Estad ístic as d e l M IN EDU C, 2008 .
El A F I h a sid o c ritic ad o d e sd e v arios fre n te s. A ú n c u an d o h ay in d ic ac ion e s d e q u e p u e d e h ab e r ay u d ad o, e n form a in d ire c ta, a m e jorar la c alid ad d e la e d u c ac ió n te rc iaria al in trod u c ir alg ú n g rad o d e c om p e te n c ia L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
F IN A N CIA M IEN T O –
e n tre las in stitu c ion e s e n su s p rim e ros d ías d e fu n c ion am ie n to (B e rn asc on i y R ojas, 2002), h ay u n a se n sac ió n d e q u e h oy d ía las u n iv e rsid ad e s e in stitu tos q u e log ran atrae r e stu d ian te s A F I e stá n m á s m otiv ad as p or raz on e s d e p u b lic id ad q u e p or u n a p re oc u p ac ió n au té n tic a d e u n a m e jor c alid ad . De sd e u n p u n to d e v ista d e e fic ie n c ia, e l h e c h o d e q u e la asig n ac ió n A F I se h ay a c on g e lad o d u ran te los ú ltim os d oc e añ os, m ie n tras e l A F D au m e n tó e n c e rc a d e 3 0% e n té rm in os re ale s e n tre 19 9 5 y 2007, v a e n c on tra d e l p rin c ip io d e asig n ar re c u rsos p ú b lic os e n b ase a alg u n a m e d id a d e d e se m p e ñ o. En los p rim e ros añ os d e 19 9 0, c e rc a d e l 3 0% d e los e stu d ian te s re c ié n in g re sad os te n ían d e re c h o al A F I, p e ro h oy d ía e sa p rop orc ió n h a d ism in u id o a la m itad . De sd e u n p u n to d e v ista d e e q u id ad , los p u n taje s d e la P S U e stá n altam e n te c orre lac ion ad os c on e l orig e n soc ioe c on ó m ic o (Cap ítu lo 3 ). El A F I, p or lo tan to, d e sin c e n tiv a la ad m isió n d e e stu d ian te s d e am b ie n te s d e sfav ore c id os, p e rju d ic an d o e sp e c ialm e n te a las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior d e las re g ion e s. Esc og e r e stu d iar e n u n a u n iv e rsid ad d e l CR U CH d a a los e stu d ian te s ac c e so a m e jore s op ortu n id ad e s d e ay u d a e stu d ian til (b e c as y p ré stam os su b sid iad os F S CU ) lo q u e tam b ié n h ac e m á s d ifíc il q u e las u n iv e rsid ad e s p riv ad as, q u e n o p e rte n e c e n al CR U CH , p u e d an atrae r a los m e jore s e stu d ian te s.
H acia u n siste ma de asig n ació n má s con siste n te El c rite rio d e l g ob ie rn o c h ile n o p ara fin an c iar la e d u c ac ió n te rc iaria h a e v olu c ion ad o e n las d os d é c ad as re c ie n te s h ac ia u n siste m a sofistic ad o c on u n a v arie d ad d e m e c an ism os, in c lu y e n d o alg u n os in n ov ad ore s. S in e m b arg o, v isto e n e l c on te x to in te rn ac ion al, e l n iv e l d e fin an c iam ie n to p ú b lic o e s b astan te b ajo y h ay in c on siste n c ias e n tre los d iv e rsos m e c an ism os d e asig n ac ió n . Com o e l g ob ie rn o c on sid e ra op c ion e s p ara re form ar e l siste m a fin an c ie ro, u san d o in form ac ió n e n tre g ad a p or su p rop io Con se jo A se sor P re sid e n c ial p ara la Ed u c ac ió n S u p e rior y e l p re se n te in form e d e la OCDE, é ste p u e d e se r u n m om e n to ap rop iad o p ara q u e Ch ile d e fin a u n a v isió n a larg o p laz o, d ise ñ an d o e l rol d e l g ob ie rn o e n e l fin an c iam ie n to d e la e d u c ac ió n te rc iaria. Esto g u iaría las d e c ision e s sob re e l n iv e l d e fin an c iam ie n to p ú b lic o d e se ab le y la m an e ra m á s e fic ie n te y e q u itativ a d e d istrib u ir e stos re c u rsos e n tre in stitu c ion e s y e stu d ian te s. Con re sp e c to al n iv e l d e fin an c iam ie n to, e l g ob ie rn o d e Ch ile p od ría b asar la asig n ac ió n d e re c u rsos ad ic ion ale s e n los p rin c ip ios d e fortale c im ie n to d e la m isió n d e “ b ie n p ú b lic o” d e la e d u c ac ió n te rc iaria y c om p e n sar las fallas d e m e rc ad o. En p rim e ra in stan c ia, los fon d os ad ic ion ale s d e b e rían d e d ic arse a m e jorar la e d u c ac ió n d e p ostg rad o y la in v e stig ac ió n , e n re c on oc im ie n to d e los b e n e fic ios e x te rn os a larg o p laz o q u e se ac u m u lan c on u n a b ase m á s fu e rte e n c ie n c ia y te c n olog ía y u n a L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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soc ie d ad m á s c oh e sion ad a c on u n p rofu n d o se n tid o d e v alore s c om p artid os, q u e tran sc ie n d a los b e n e fic ios p riv ad os c ap tad os p or los in d iv id u os. En se g u n d a in stan c ia, se m ov iliz arían su fic ie n te s fon d os p ara am p liar las m e d id as d e ay u d a e stu d ian til n e c e sarias p ara fac ilitar la p artic ip ac ió n d e tod os los e stu d ian te s ac ad é m ic am e n te c alific ad os d e fam ilias d e b ajos in g re sos. Esto ay u d aría a sob re p on e rse a las im p e rfe c c ion e s d e l m e rc ad o d e c ap itale s y asim e trías d e in form ac ió n q u e lim itan la c ap ac id ad d e los in d iv id u os p ara ob te n e r p ré stam os ad e c u ad os p ara fin an c iar su s e stu d ios. L as sig u ie n te s m e d id as e sp e c ífic as p od rían se r c on sid e rad as p ara rac ion aliz ar e l siste m a total d e fin an c iam ie n to d e la e d u c ac ió n te rc iaria, d e ac u e rd o c on los p rin c ip ios d e tallad os arrib a, y las d ire c tric e s e stab le c id as p or e l g ob ie rn o d e Ch ile e n añ os re c ie n te s, c on re sp e c to a v in c u lar e l fin an c iam ie n to c on e l d e se m p e ñ o y e stim u lar la san a c om p e te n c ia e n tre tod as las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior.
A FD P u e sto q u e e l A F D n o e stá v in c u lad o a c rite rios d e d e se m p e ñ o, y q u e in d ire c tam e n te d isc rim in a e n c on tra la m ay oría d e los e stu d ian te s m atric u lad os e n la e d u c ac ió n te rc iaria, e l g ob ie rn o d e Ch ile d e b e ría c on sid e rar tran sform ar e l A F D d e m an e ra d e ab ord ar e stos d os te m as. L a m an e ra m e n os p e rtu rb ad ora d e ab ord ar e l h e c h o d e q u e e l A F D n o e sté lig ad o al d e se m p e ñ o, se ría am p liar g rad u alm e n te la p arte d e l A F D q u e n o e stá b asad a e n la fó rm u la, y al m ism o tie m p o re d u c ir e l se sg o d e in v e stig ac ió n d e la fó rm u la. U n p osib le e n foq u e se ría se g u ir e l m od e lo h olan d é s, q u e v in c u la los re c u rsos al n ú m e ro d e titu lad os, c om o u n a m an e ra d e e stim u lar a las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria a se r m á s e fic ie n te s. El p rim e r e sc e n ario ab ord aría e l h e c h o d e q u e e l A F D n o e stá v in c u lad o al d e se m p e ñ o ac tu alm e n te . T am b ié n se ría d e se ab le ir e lim in an d o la d isc rim in ac ió n q u e su rg e d e l p ag o d e A F D só lo a m ie m b ros d e l CR U CH y e stab le c e r u n a situ ac ió n p are ja. Este n u e v o siste m a re fle jaría los sig u ie n te s d os p rin c ip ios: i) tod os los e stu d ian te s c h ile n os c u y as in stitu c ion e s te rc iarias c u m p le n re q u isitos e se n c iale s d e c alid ad y re sp on sab ilid ad , te n d rían d e re c h o a su b sid ios p ú b lic os a trav é s d e la ay u d a e stu d ian til, si p e rson alm e n te fu e ran e le g ib le s; y ii) los p roc e d im ie n tos p ara asig n ar fon d os p ú b lic os d ire c tos se rían c on siste n te s c on la d iv e rsid ad d e las in stitu c ion e s y la n atu rale z a c om p e titiv a d e l siste m a d e e d u c ac ió n su p e rior e n Ch ile . U n a v e z q u e e stos p rin c ip ios fu e ran ac e p tad os, e l g ob ie rn o d e b e ría c on sid e rar los m é ritos d e v arios m od e los d e fin an c iam ie n to p osib le s p ara im p le m e n tarlos, a la lu z d e las c irc u n stan c ias h istó ric as, p olític as, L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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e c on ó m ic as y soc iale s e sp e c ífic as d e Ch ile . S e p od ría c on te m p lar tre s alte rn ativ as e n e l m e d ian o p laz o:
•
U n siste m a d u al c on fig u rad o e n form a d ife re n te , d on d e só lo las in stitu c ion e s te rc iarias p ú b lic as, e s d e c ir, las 16 u n iv e rsid ad e s p ú b lic as e x iste n te s, re c ib irían fin an c iam ie n to d ire c to a c am b io d e re aliz ar fu n c ion e s d e b ie n p ú b lic o tale s c om o p rog ram as d e d oc torad o e in v e stig ac ió n b á sic a e n d isc ip lin as q u e re q u ie re n u n a alta in v e rsió n e n in frae stru c tu ra. N in g u n a in stitu c ió n p riv ad a, in c lu y e n d o las otras n u e v e q u e son m ie m b ros d e l CR U CH , re c ib iría fin an c iam ie n to d ire c to. H ab ría, sin e m b arg o, u n p rog ram a d e b e c as y c ré d ito u n iv e rsitario e x te n d id o a los e stu d ian te s m atric u lad os e n in stitu c ion e s p riv ad as e le g ib le s. L os c rite rios se rían d e fin id os b asá n d ose e n e l c u m p lim ie n to d e re q u isitos d e ase g u ram ie n to d e la c alid ad (e v alu ac ió n p ositiv a p or m e d io d e u n siste m a d e ac re d itac ió n m e jorad o) y e n la re n d ic ió n d e c u e n tas sob re e l fin an c iam ie n to (d e c larac ion e s fin an c ie ras de au d itorías in d e p e n d ie n te s). El g ob ie rn o te n d ría la op c ió n d e e stab le c e r lím ite s a los aran c e le s d e las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as.
•
U n siste m a d e fin an c iam ie n to d ire c to m á s am p lio, d on d e tod as las in stitu c ion e s p ú b lic as ac re d itad as y las p riv ad as sin fin e s d e lu c ro re c ib irían re c u rsos b á sic os v in c u lad os a su n ú m e ro d e e stu d ian te s y alg u n os se n c illos c rite rios d e d e se m p e ñ o tale s c om o e l n ú m e ro d e g rad os otorg ad os. A las in stitu c ion e s d isp u e stas a p artic ip ar e n e l p rog ram a se le s p od ría e x ig ir im p le m e n tar u n a e stru c tu ra d e aran c e le s u n iform e o ac e p tar lim itac ion e s sob re los aran c e le s q u e p u e d e n c ob rar, c om o tam b ié n c u m p lir c on re q u isitos d e ase g u ram ie n to d e la c alid ad y re n d ic ió n d e c u e n tas c om o se in d ic a m á s arrib a y tal v e z otras c on d ic ion e s.
•
U n siste m a d e p ag o tip o b on o a los e stu d ian te s, p or m e d io d e l c u al se tran sfirie ra a tod as las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria, u n a c an tid ad e q u iv ale n te al c osto d e re fe re n c ia d e los e stu d ios, b asad o e n e l n ú m e ro d e e stu d ian te s q u e e sc og e n e stu d iar e n c ad a in stitu c ió n y g rad u arse e n e lla.
L a e le c c ió n e n tre e stas op c ion e s d e p e n d e d e l p u n to d e v ista asu m id o p or e l g ob ie rn o c h ile n o, los in te re sad os y e l p ú b lic o, sob re d os te m as. P rim e ro, ¿ se ría c orre c to re tirar e l fin an c iam ie n to p ú b lic o d e las in stitu c ion e s p riv ad as, sin fin e s d e lu c ro q u e , c om o m ie m b ros d e l CR U CH , sie m p re h an g oz ad o d e é l, y lim itar e ste fin an c iam ie n to a u n g ru p o p e q u e ñ o d e in stitu c ion e s fin an c iad as p ú b lic am e n te , q u e ac tu alm e n te só lo se c om p on e d e u n iv e rsid ad e s? S i n o e s así, la op c ió n u n o se d e sc arta. S e g u n d o, si e s ap rop iad o e x te n d e r los su b sid ios p ú b lic os a las in stitu c ion e s te rc iarias L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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p riv ad as, ¿ d e b e ría e ste fin an c iam ie n to d ire c to e star, e n p rin c ip io, d isp on ib le n o só lo p ara in stitu c ion e s p riv ad as sin fin e s d e lu c ro sin o tam b ié n p ara las q u e tie n e n fin e s d e lu c ro? S e re c ord ará q u e e n e l Cap ítu lo 5 e l e q u ip o re v isor re c om e n d ó u n c am b io e n la le y p ara p e rm itir q u e alg u n as u n iv e rsid ad e s p riv ad as te n g an e statu s d e in stitu c ion e s c on fin e s d e lu c ro y tam b ié n IP s y CF T s. P ara in form ar ac e rc a d e l d e b ate sob re e ste se g u n d o te m a, la F ig u ra 8 .11 e stab le c e á re as d e d ife re n c ia e n tre in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria c on y sin fin e s d e lu c ro. M u e stra las d im e n sion e s m á s im p ortan te s q u e d e b e n se r tom ad as e n c u e n ta c u an d o se c on sid e re e l e statu s le g al d e las u n iv e rsid ad e s p riv ad as. S e ñ ala q u e la d istin c ió n e n tre u n iv e rsid ad e s c on y sin fin e s d e lu c ro n o e s sie m p re b in aria, p e ro q u e h ay u n a se c u e n c ia d e p e n d ie n d o d e l m arc o le g islativ o y las c arac te rístic as d e las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iarias in v olu c rad as. L os fac tore s m á s im p ortan te s, e n té rm in os d e l d e re c h o a fin an c iam ie n to A F D, se rían : e l e statu s trib u tario d e la in stitu c ió n y h asta q u é p u n to re in v ie rte su s g an an c ias p ara p rop ó sitos e d u c ativ os o las d istrib u y e e n tre su s ac c ion istas. En la op in ió n d e l e q u ip o re v isor, e l p rin c ip io d e n iv e lar e l te rre n o n o re q u ie re q u e e l g ob ie rn o d e Ch ile d é e l m ism o tratam ie n to fin an c ie ro a in stitu c ion e s q u e d istrib u y e n g an an c ias a su s ac c ion istas q u e a aq u é llos q u e re in v ie rte n su s g an an c ias e n e d u c ac ió n . L os p rim e ros p u e d e n sie m p re e stab le c e r se d e s sin fin e s d e lu c ro o su b sid iarias si d e se an b e n e fic iarse c on fon d os d ire c tos (n o c om p e titiv os) p ara la d oc e n c ia o in v e stig ac ió n . S in e m b arg o, p u e d e h ab e r raz on e s p ara p on e r b on os a d isp osic ió n d e in stitu c ion e s c on fin e s d e lu c ro, q u e re c ib e n e stu d ian te s d e b ajos in g re sos p ag an d o aran c e le s re d u c id os, d ism in u y e n d o así tam b ié n la n e c e sid ad d e ap oy o e stu d ian til d e p arte d e l Estad o. Cu alq u ie ra q u e se a la op c ió n p re fe rid a, e l g ob ie rn o n e c e sitaría d ise ñ ar e im p le m e n tar u n p lan d e tran sic ió n c u id ad osam e n te form u lad o q u e in c lu y e ra ap orte s ad ic ion ale s d e re c u rsos p ara u n fon d o c om ú n y u n p aq u e te d e ay u d a e stu d ian til. Esto trataría la situ ac ió n p artic u lar d e las u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH , c u y o fin an c iam ie n to p ú b lic o c om ú n se v e ría afe c tad o p or e l c am b io e n los m e c an ism os d e asig n ac ió n .
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F ig u ra 8 .10 Á r e a s c la v e d e d ife r e n c ia c ió n e n tr e in s titu c io n e s d e e d u c a c ió n s u p e r io r p r iv a d a s c o n y s in fin e s d e lu c r o E n tid ad s in lu cr o
C r ite r io s
C o r p o r ació n co n lu cr o
M o tiv ació n B ie n e s p ú b lic o s
G an an c ias P r o p ie d ad
In te re s ad o s
In d iv id u o (s ), c o rp o rac ió n , fo n d o , fu n d ac ió n , o tras m an e ras d e c o n s titu ir u n a in s titu c ió n
A c c io n is tas
D is tr ib u ció n d e lu cr o
S in d is trib u c ió n , re in v e rtid a e n in frae s tru c tu ra, ap o rte s a e d u c ac ió n
T o talm e n te d is trib u id a a ac c io n is tas
Imp u e s to s ap licab le s
E x e n to s ( re n ta, p ro p ie d ad e s , Im p u e s to s )
E x e n c ió n te m p o ral
Im p u e s to s to tale s a tas as c o rp o rativ as
S u b s id io P ú b lico
D e re c h o s 100%
Fuente: Elab orad o p or J am il S alm i, R ic h ard H op p e r y S v av a B jarn son .
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D e re c h o s 0%
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A FI Con sid e ran d o la n atu rale z a d isc rim in atoria soc ialm e n te d e la se le c c ió n d e la P S U , a la c u al e l A F I e stá e stre c h am e n te lig ad o, y e l h e c h o d e q u e e l A F I fu n c ion a só lo p ara u n a p e q u e ñ a c an tid ad d e e stu d ian te s q u e in g re san a la e d u c ac ió n te rc iaria p or p rim e ra v e z , se re c om ie n d a e lim in ar c om p le tam e n te e ste m e c an ism o d e la m an e ra e n q u e e stá fu n c ion an d o ac tu alm e n te . P ara q u e se p u e d a u sar d e m an e ra sig n ific ativ a c om o u n in c e n tiv o al d e se m p e ñ o, e l A F I te n d ría q u e b asarse e n c rite rios q u e son m á s in c lu siv os soc ialm e n te y n e c e sitarían se r c on sid e rab le m e n te m á s g ran d e s e n té rm in os d e n ú m e ro d e alu m n os y re c u rsos in v olu c rad os.
Fondos com p etitiv os De sp u é s d e c asi d ie z añ os d e fu n c ion am ie n to, e l M ECES U P h a d e m ostrad o su s fortale z as. De b e ría se r c on firm ad o c om o la p rin c ip al v ía d e l g ob ie rn o p ara asig n ar fon d os d e in v e rsió n a las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria. El fin an c iam ie n to d e l F on d o d e De sarrollo In stitu c ion al (F DI) d e b e ría e star totalm e n te in c lu id o d e n tro d e l M ECES U P p ara e v itar d u p lic ac ió n . F in alm e n te , si e l g ob ie rn o d e c id e d e sh ac e r e l m on op olio d e l CR U CH c om o lo re c om ie n d a e ste in form e , la c om p e te n c ia p or fon d os p ú b lic os d e in v e rsió n d e b e ría ab rirse a tod as las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria ac re d itad as.
C onv enios de des em p eñ o U n a v e z q u e los p rog ram as q u e se e stá n p rob an d o se an im p le m e n tad os, d e b e ría h ac e rse u n a re v isió n in d e p e n d ie n te p ara e v alu ar e l g rad o d e é x ito d e los c on v e n ios d e d e se m p e ñ o e id e n tific ar á re as q u e d e b e n m e jorar. El g ob ie rn o e n ton c e s p od ría c on sid e rar e l u so d e c on v e n ios d e d e se m p e ñ o c om o u n in stru m e n to g e n e ral p ara p rom ov e r las am p lias re form as in stitu c ion ale s e in n ov ac ion e s e n la e d u c ac ió n te rc iaria, p e rm itie n d o q u e tod as las in stitu c ion e s ac re d itad as, p ú b lic as y p riv ad as sin fin e s d e lu c ro, te n g an d e re c h o a p artic ip ar.
S ub v enciones y b ecas En lu g ar d e c on tin u ar ad m in istran d o p or lo m e n os 12 p rog ram as d e su b v e n c ion e s y b e c as, e l M in iste rio d e Ed u c ac ió n p od ría re v isar los d iv e rsos p rog ram as c on e l p rop ó sito d e in te g rarlos e n u n solo p rog ram a c on u n p e q u e ñ o n ú m e ro d e op ortu n id ad e s se p arad as. T am b ié n d e b e se r e lim in ad o
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tod o tip o d e d isc rim in ac ió n e n tre e stu d ian te s q u e e stá n m atric u lad os e n u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH y los q u e n o lo e stá n .
C r é dito univ er s itar io El M IN EDU C d e b e ría c on sid e rar se riam e n te fu sion ar los d os p rog ram as d e c ré d ito u n iv e rsitario e x iste n te s e n u n siste m a u n ific ad o, tan to p or raz on e s d e e fic ie n c ia c om o d e e q u id ad . El F S CU e stá fu e rte m e n te su b sid iad o y su fre d e b ajos n iv e le s d e d e v olu c ió n , m ie n tras q u e e l p rog ram a d e p ré stam os g aran tiz ad os re p re se n ta u n c osto m u c h o m e n or al Estad o y tie n e p ote n c ial d e m e jor d e v olu c ió n d e p arte d e los g rad u ad os. T e n e r u n solo p rog ram a d e p ré stam os su p rim iría las c arac te rístic as d isc rim in atorias d e l siste m a d u al q u e h ay ac tu alm e n te e n tre e stu d ian te s d e l CR U CH y los q u e n o son d e l CR U CH .
A um entos del financiam iento p ú b lico Estos se rían asig n ad os c om o se in d ic a a c on tin u ac ió n . P ara re c u rsos q u e v an a c u b rir c ostos re c u rre n te s, e l g ob ie rn o se b asaría e n e l A F D re form ad o c om o se d isc u tió an te riorm e n te ; p rog ram as d e b e c as y c ré d ito u n iv e rsitario; y c on v e n ios d e d e se m p e ñ o. L os re c u rsos p ú b lic os p ara am p liar ac tiv id ad e s d e in v e stig ac ió n se rían d istrib u id os a trav é s d e u n p rog ram a sim p lific ad o d e fon d os p ara la in v e stig ac ió n , p on ie n d o m á s é n fasis e n g ru p os y c e n tros d e in v e stig ac ió n y e n in frae stru c tu ra p ara aq u e llas u n iv e rsid ad e s q u e c alific aran c om o u n iv e rsid ad e s d e in v e stig ac ió n , c om o se d isc u tió e n e l Cap ítu lo 7. A d e m á s, p ara au m e n tar, p e ro h ac e r m á s d in á m ic as, las op ortu n id ad e s p ara los e stu d ian te s d e d oc torad o, se ría im p ortan te c re ar, p or e je m p lo, d e n tro d e F ON DECY T , b e c as d e p ostd oc torad o p ara ay u d ar a q u e c ie n tífic os jó v e n e s b ie n c alific ad os se p u e d an e stab le c e r. M u c h os d e e stos p rog ram as e x iste n , p or e je m p lo, c om o p arte d e l p rog ram a In ic iativ as p ara In v e stig ac ió n d e Ex c e le n c ia, e n Irlan d a – v e r Cu ad ro 8 .1. F in alm e n te , los fon d os ad ic ion ale s p ara p rop ó sitos d e in v e rsió n se rían c an aliz ad os a trav é s d e u n m e c an ism o c om p e titiv o e fic ie n te y tran sp are n te c om o e l M ECES U P . A m e d id a q u e e l g ob ie rn o d e Ch ile v ay a form u lan d o u n a p olític a fin an c ie ra c on solid ad a p ara la e d u c ac ió n te rc iaria, se rá im p ortan te p re star m u c h a ate n c ió n a la e c on om ía p olític a d e las re form as q u e se e stá n c on sid e ran d o. Es p rob ab le q u e c u alq u ie r m e d id a q u e d e safíe e l m on op olio d e l CR U CH e n c u e n tre re siste n c ia d e p arte d e las in stitu c ion e s d e e ste org an ism o y d e c u alq u ie ra d e los g ru p os d e b e n e fic iarios c u y os d e re c h os y p riv ile g ios se rían afe c tad os n e g ativ am e n te . P ara log rar e l c on se n so y c on c ie n c ia n e c e sarios p ara se g u ir ad e lan te c on é x ito, e l g ob ie rn o n e c e sitará c om u n ic ar am p liam e n te y d e la m an e ra m á s tran sp are n te , las raz on e s p ara L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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los c am b ios p rop u e stos. Estos in c lu y e n las d isp arid ad e s e in c on siste n c ias ac tu ale s; e l p rop ó sito d e l g ob ie rn o d e q u e 50% d e los jó v e n e s p artic ip e n d e la e d u c ac ió n te rc iaria, lo q u e im p lic a u n a e x p an sió n d e l siste m a a u n a e sc ala q u e só lo p u e d e v e n ir d e las in stitu c ion e s m á s n u e v as q u e n o son d e l CR U CH ; y la n e c e sid ad e c on ó m ic a d e l p aís d e au m e n tar e l n ú m e ro d e e stu d ian te s q u e op te n p or u n a form ac ió n té c n ic a d e g ran c alid ad . L os fon d os p ú b lic os ad ic ion ale s p od rían u sarse p ara ofre c e r in c e n tiv os fin an c ie ros q u e h ic ie ran la n u e v a e stru c tu ra d e fin an c iam ie n to m á s atrac tiv a p ara tod os los in te re sad os. F in alm e n te , se d e b e ría ap lic ar m e d id as d e tran sic ió n a los c am b ios e n los té rm in os d e las b e c as y c ré d ito u n iv e rsitario, c on c lá u su las p rote c toras p ara los e stu d ian te s q u e y a e stá n e n e l siste m a.
U tiliz a c ió n d e r e c u r s o s V arias c arac te rístic as e stru c tu rale s y fu n c ion ale s lim itan la c ap ac id ad d e las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria p ara fu n c ion ar tan e fic ie n te m e n te c om o p od rían h ac e rlo. Com o se in d ic ó e n e l Cap ítu lo 5, la larg a d u rac ió n d e los e stu d ios d e p re g rad o y las n orm as d e la ad m in istrac ió n p ú b lic a a las q u e las u n iv e rsid ad e s e stá n le g alm e n te lig ad as, e stá n e n tre las lim itac ion e s m á s im p ortan te s e n e se asp e c to. El h e c h o d e q u e la d u rac ió n te ó ric a d e los e stu d ios d e p re g rad o e n las u n iv e rsid ad e s c h ile n as se a g e n e ralm e n te u n añ o y a m e n u d o d os añ os m á s q u e g rad os sim ilare s e n N orte am é ric a o Eu rop a, re p re se n ta u n c osto soc ial d e g ran m ag n itu d p ara e l p aís. A lin e ar la d u rac ió n d e los e stu d ios d e p re g rad o c on la p rá c tic a in te rn ac ion al, c om o se re c om ie n d a e n e l Cap ítu lo 5, p e rm itiría la re orie n tac ió n d e u n a c an tid ad im p ortan te d e re c u rsos q u e ac tu alm e n te se u san e n la e d u c ac ió n te rc iaria, c on e l c on sig u ie n te ah orro p ara los e stu d ian te s y su s fam ilias. U n a c on se c u e n c ia re lac ion ad a c on la larg a d u rac ió n d e los e stu d ios e s e l b ajo n iv e l d e e fic ie n c ia q u e c arac te riz a alg u n as p arte s d e l siste m a d e e d u c ac ió n te rc iaria. L a T ab la 8 .11 m id e la tasa d e titu lac ió n ap are n te , se g ú n las p rin c ip ale s á re as d e e stu d io. L as c ie n c ias d e la salu d ob tie n e n c on m u c h o los m e jore s re su ltad os (8 7% ). Com p arad os c on e l p rom e d io d e la tasa d e titu lac ió n ap are n te d e 58 % , la e fic ie n c ia in te rn a e s u n a p re oc u p ac ió n e n v arias d isc ip lin as c lav e , in c lu y e n d o le y e s (4 0% ), c ie n c ias n atu rale s y m ate m á tic as (4 2% ), al ig u al q u e arte y arq u ite c tu ra (4 5% ). L a tasa d e titu lac ió n ap are n te se c alc u la c om p aran d o e l n ú m e ro d e e stu d ian te s d e p rim e r añ o e n 2006 c on e l n ú m e ro d e alu m n os d e p rim e r añ o e n 2002 (c in c o añ os an te s).
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Cu ad ro 8 .1 I n ic ia tiv a d e I n v e s tig a c ió n d e E x c e le n c ia e n I r la n d a El Con se jo p ara la In v e stig ac ió n d e la Cie n c ia, In g e n ie ría y T e c n olog ía (IR CES T ), e stab le c id o e n 2001, ad m in istra la In ic iativ a Em b ar k . El p rop ó sito d e e ste n u e v o p rog ram a, fin an c iad o c om o p arte d e l P lan N ac ion al d e De sarrollo, e s p rom ov e r la e x c e le n c ia e n la in v e stig ac ió n a trav é s d e la in n ov ac ió n . U n c om p on e n te im p ortan te d e Em b ark c on siste e n b e c as y d on ac ion e s p ara d oc torad os y p ostd oc torad os a e stu d ian te s q u e se d e d ic an a u n a c arre ra a tie m p o c om p le to e n e l c am p o q u e h an e le g id o p ara h ac e r in v e stig ac ió n ; p ara ap oy ar su s in te re se s d e in v e stig ac ió n a trav é s d e fin an c iam ie n to g aran tiz ad o c on la ay u d a d e in form e s d e e x p e rtos; y e m p od e rar la e c on om ía irlan d e sa a trav é s d e la c re ac ió n , d e sarrollo y c om p e titiv id ad n ac ion al. L a In ic iativ a Em b ark g astó EU R 12 m illon e s (2002-2004 ) p ara fin an c iar “ in v e stig ac ió n in n ov ad ora y ap asion an te ” e n las In stitu c ion e s T e rc iarias Irlan d e sas, p ara u n total d e 8 8 p roy e c tos. L os fon d os fu e ron asig n ad os a “ los in v e stig ad ore s d e m ay or tale n to e n Irlan d a q u e d e sarrollaran u n a am p lia g am a d e p roy e c tos e n las c ie n c ias, in g e n ie ría y te c n olog ía c om o p arte d e l P rog ram a d e B e c as d e In v e stig ac ió n B á sic a, fin an c iad o e n c on ju n to p or En te rp rise Ire lan d y la In ic iativ a Em b ark d e l Con se jo d e In v e stig ac ió n Irlan d é s” . L a In ic iativ a Em b ark ad m in istra e l P rog ram a d e B e c as P ostd oc torale s, e l P rog ram a d e In v e stig ac ió n B á sic a, e l P rog ram a d e B e c as d e P ostg rad o p ara In v e stig ac ió n y e l P rog ram a d e P ostg rad o d e In v e stig ac ió n e n Ed u c ac ió n ; y tie n e p lan e s p ara ofre c e r n u e v os p rog ram as e n e l fu tu ro. El P rog ram a d e B e c as d e P ostg rad o, q u e e stá e n su se x to añ o, otorg ará u n os EU R 4 .8 m illon e s ap rox im ad am e n te , a u n m á x im o d e 55 e stu d ian te s. Estos e stu d ian te s se rá n e v alu ad os p or u n a c om isió n in te rn ac ion al d e p are s. En 2007, e l M in istro d e Ed u c ac ió n y Cie n c ia, e l Con se jo Irlan d é s p ara la In v e stig ac ió n e n Cie n c ia, In g e n ie ría y T e c n olog ía (IR CS ET ) y e l Con se jo Irlan d é s p ara las H u m an id ad e s y las Cie n c ias S oc iale s (IR CH S S ) asig n aron fon d os d e h asta EU R 8 m illon e s p ara c re ar c in c o P rog ram as d e P ostg rad o p ara la In v e stig ac ió n e n Ed u c ac ió n e n las h u m an id ad e s, c ie n c ias, c ie n c ias soc iale s, te c n olog ía e in g e n ie ría. Este p rog ram a b e n e fic ió a u n os 50 n u e v os e stu d ian te s d e d oc torad o c on e stos e x itosos p rog ram as. El P rog ram a d e B e c as p ara In v e stig ac ió n d e P ostg rad o h a sid o in trod u c id o re c ié n e n 2008 . Este e s u n p rog ram a d e EU R 11.8 m illon e s p ara fin an c iar “ form ac ió n te m p ran a d e c arre ras p ara u n os 16 5 in v e stig ad ore s a n iv e l d e d oc torad o y m ae stría e n las c ie n c ias, in g e n ie ría y te c n olog ía” . L os ob je tiv os d e e ste p rog ram a son la c re ac ió n d e c on oc im ie n to y b e n e fic io a la soc ie d ad al se le c c ion ar a e stu d ian te s q u e tie n e n tale n to e n las c ie n c ias, in g e n ie ría y te c n olog ía. Fuente: h ttp ://w w w .ir c s e t.ie /a b o u t_ e m b a r k /in d e x .h tm l
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L a situ ac ió n h a m e jorad o u n p oc o e n los ú ltim os añ os, y a q u e la tasa d e titu lac ió n ap are n te p ara la c oh orte d e 19 9 7 fu e só lo 53 % . H a h ab id o u n a c lara m e joría, e n e sp e c ial e n tre las u n iv e rsid ad e s p riv ad as d e l CR U CH q u e h an v isto su tasa ap are n te d e titu lac ió n au m e n tar d e 26 .7% e n 19 9 8 a 4 2.3 % e n 2002. P e ro e s im p ortan te d e stac ar q u e la e fic ie n c ia in te rn a e s p rob ab le m e n te p e or e n la re alid ad p orq u e los d atos u sad os e n la T ab la 8 .11 p ara los e stu d ian te s d e p rim e r añ o n o d istin g u e n e n tre e stu d ian te s q u e in g re san p or p rim e ra v e z y q u ie n e s e stá n re p itie n d o e l p rim e r añ o. T e n ie n d o e n c u e n ta los re su ltad os d e G on z á le z e t al, c itad os e n e l Cap ítu lo 4 , q u e só lo 8 .6 % d e los g rad u ad os c om p le taron su s p rog ram as y ob tu v ie ron su s g rad os d e n tro d e l p e ríod o d e d u rac ió n d e los c u rsos, q u e e n te oría e s d e c in c o añ os, e s p rob ab le q u e m u c h os, tal v e z la m ay oría, d e los titu lad os d e 2006 c om e n z aran su s p rog ram as an te s d e 2002. A m e d id a q u e e l S iste m a d e In form ac ió n sob re Ed u c ac ió n S u p e rior d e l M in iste rio form a su b ase d e d atos y su c ap ac id ad an alític a, la e fic ie n c ia in te rn a e s u n o d e los te m as p rioritarios a los q u e d e b e ría d e d ic ar ate n c ió n . Esto p od ría h ac e rse re aliz an d o e stu d ios d e tallad os d e c oh orte s d e e stu d ian te s a trav é s d e u n a se c c ió n tran sv e rsal d e las u n iv e rsid ad e s, p ara ob te n e r u n c u ad ro m á s c laro d e las v e rd ad e ras c au sas d e te rm in an te s d e la re p e tic ió n y la d e se rc ió n , e id e n tific ar m e d id as ad e c u ad as p ara re m e d iarlas. T ab la 8 .11 T a s a s a p a r e n te s d e g r a d u a c ió n p o r d is c ip lin a p a r a la c o h o r te d e 20 0 2
D is cip linas A g ricu ltu ra, p is cicu ltu ra oce anog rafía A rte y arq u ite ctu ra C ie ncias natu rale s y m ate m á ticas C ie ncias s ociale s Leyes H u m anid ad e s E d u cació n T e cnolog ía S alu d T o ta l
A lu m nos d e p rim e r añ o e n 2002 (A )
G rad u ad os e n 2006 (B)
T as a d e titu lació n (B/A )
3 001 2 879
1 440 1 307
48% 45%
3 246 9 208 2 268 1 233 7 997 16 674 4 227 50 733
1 351 6 035 902 729 6 193 7 969 3 693 2 9 6 19
42% 66% 40% 59% 77% 48% 87% 58%
Fuente: A n u ario d e e stad ístic as d e l CR U CH (2006 ).
U n a d e las m ay ore s lim itan te s p ara ase g u rar u n e fic ie n te u so d e los re c u rsos su rg e d e las e stric tas re g las d e g ob ie rn o a las q u e e stá n su je tas las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as. L as n orm as d e l se rv ic io p ú b lic o, e sp e c ialm e n te e n lo L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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q u e re sp e c ta a p olític as d e re c u rsos h u m an os, ad m in istrac ió n fin an c ie ra y e l ab aste c im ie n to d e b ie n e s y se rv ic ios, n o e n tre g an la fle x ib ilid ad n e c e saria p ara u sar los re c u rsos d isp on ib le s d e la m an e ra m á s e fic ie n te y e fe c tiv a. P or e je m p lo, las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as n o p u e d e n c on tratar n in g ú n m ie m b ro n u e v o d e l p e rson al d oc e n te p or m e d io d e n e g oc iac ion e s d ire c tas, d e b e n h ac e rlo a trav é s d e c on c u rso p ú b lic o. U n a v e z c on tratad os, los m ie m b ros d e l p e rson al d oc e n te y ad m in istrativ o son fu n c ion arios p ú b lic os, lo q u e sig n ific a q u e la e v olu c ió n d e su s c arre ras y re m u n e rac ion e s e stá n só lo le v e m e n te lig ad as a su d e se m p e ñ o re al. N o h ay u n a e d ad ob lig atoria p ara ju b ilarse . Com o re su ltad o, m u c h as u n iv e rsid ad e s in form an q u e tie n e n d ific u ltad p ara m an e jar la tran sic ió n d e ac ad é m ic os an tig u o a ac ad é m ic os jó v e n e s d e m an e ra e straté g ic a. L a ob lig ac ió n d e re aliz ar tod as las ac tiv id ad e s d e ab aste c im ie n to a trav é s d e l p ortal p ú b lic o, C h ileC om p r a, h ac e e l p roc e so in n e c e sariam e n te e n g orroso p ara la c om p ra d e b ie n e s y se rv ic ios d ire c tam e n te re lac ion ad os c on la n atu rale z a ac ad é m ic a d e las u n iv e rsid ad e s, tale s c om o e q u ip os c ie n tífic os e sp e c ializ ad os c om p rad os e n p e q u e ñ as c an tid ad e s. Con trole s fin an c ie ros ex -ante, p ara tod as las tran sac c ion e s c au san d e m oras a trav é s d e l p roc e so. L a T ab la 8 .12 d e talla á re as d on d e las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as e n fre n tan n orm as lim itan te s c om p arad as c on la situ ac ió n d e las u n iv e rsid ad e s p riv ad as, p e rte n e z c an o n o al CR U CH . T ab la 8 .12 A r e a s c la v e d e r e g u la c ió n U niv e rs id ad e s p ú b licas
U niv e rs id ad e s p riv ad as delC R U C H
U niv e rs id ad e s p riv ad as no C R U C H
R e cib e n p arte d e s u p re s u p u e s to re g u lar d e p arte d e l E s tad o
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C on d e re ch o a financiam ie nto d e l M ECESUP
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L im itad a
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L im itad a
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R e g u lacione s e ince ntiv os
P u e d e n re cib ir d onacione s Fle x ib ilid ad p ara contratar y d e s p e d ir m ie m b ros d e la facu ltad Fle x ib ilid ad p ara e s tab le ce r s u e ld os S u je tos a re g las d e control financie ro d e p arte d e l g ob ie rno (controle s y au d itorias ex -an te) S u je tos a re g las d e ab as te cim ie nto d e l g ob ie rno P u e d e n tom ar u n p rés tam o com e rcial a larg o p laz o
Nota: S ó lo p ara u n iv e rsid ad e s ac re d itad as y e n á re as e sp e c ífic as. Fuente: v isitas a te rre n o, e n e ro 2008 . L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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Com o re su ltad o, las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as y p riv ad as n o c om p ite n e n u n c am p o p are jo. Este p rob le m a, q u e e s c om ú n e n la m ay oría d e los p aíse s q u e tie n e n u n se c tor d e e d u c ac ió n su p e rior p ú b lic a d om in an te , tie n e alg o d e p arad oja e n e l c aso d e Ch ile , d on d e las m atríc u las e n e l se c tor p riv ad o su m an d os te rc ios d e l total d e la p ob lac ió n e stu d ian til y e l g ob ie rn o e stim u la ac tiv am e n te la c om p e te n c ia e n tre in stitu c ion e s p ú b lic as y p riv ad as a trav é s d e l siste m a d e b on os A F I, los fon d os c om p e titiv os d e in v e stig ac ió n y e l siste m a d e c ré d ito u n iv e rsitario g aran tiz ad os. L a p arad oja e s q u e , au n q u e las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as re c ib e n la m ay or p arte d e su s fon d os d e fu e n te s p riv ad as, d e b e n se g u ir n orm as d e la ad m in istrac ió n p ú b lic a m ie n tras q u e las u n iv e rsid ad e s p riv ad as d e l CR U CH , q u e re c ib e n u n a p arte c on sid e rab le d e su s in g re sos d e fu e n te s p ú b lic as, n o e stá n re strin g id as p or las m ism as n orm as, aú n e n té rm in os d e c on trol fin an c ie ro p ara la p orc ió n d e fon d os p ú b lic os d e su s re c u rsos. El Cap ítu lo 5 y a h a re c om e n d ad o c am b ios e n e stas á re as. U n a m an e ra d e ob te n e r u n a id e a d e la e fic ie n c ia re lativ a d e las u n iv e rsid ad e s e s v e r su e fic ie n c ia al c om p e tir p or fon d os d e in v e rsió n asig n ad os a trav é s d e l p rog ram a M ECES U P . L a F ig u ra 8 .12 m id e la d ife re n c ia e n tre la c an tid ad d e fon d os c om p e titiv os re c ib id os p or c ad a u n iv e rsid ad d e l CR U CH y e l n ú m e ro d e su s e stu d ian te s (la p rop orc ió n d e su s e stu d ian te s c om p arad a c on e l total d e la p ob lac ió n e stu d ian til e n las u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH ). U n n ú m e ro p ositiv o in d ic a q u e la u n iv e rsid ad e s m á s e fic ie n te q u e lo q u e in d ic aría la c an tid ad d e alu m n os q u e tie n e ; u n n ú m e ro n e g ativ o e s u n a se ñ al d e b ajo re n d im ie n to c on re sp e c to a e stos c rite rios.
L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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F ig u ra 8 .11 E fic ie n c ia p a r a c a p ta r fin a n c ia m ie n to d e l M E C E S U P P u b lic U n iv e rs itie s U . d e C h ile
3.7
U . d e L a S e re n a
2.4
U .de Los Logos
1.6
U . d e S an tiag o d e C h ile
1.5
U . d e T arap ac a
1.4
U . M . d e C s . d e la E d u c ac io n
1.4
U . d e L a F ro n te ra
1.4
U . d e l B io -B io
1.4
U . d e A n tac am a
1.4
U . d e P . A . d e C s . d e la E d u c ac io n
1.3
U . T e c . M e tro p o litan a
1.3
U . d e V alp arais o
1.3
U . A rtu ro P rat
1.3 1.1
U . d e M ag allan e s U . d e T alc a
1.0 0.9
U . d e A n to fag as ta
P riv ate U n iv e rs itie s P . U . C ato lic a d e V alp arais o
1.6
U . A u s tral d e C h ile
1.5
U . C ato lic a d e M au le
1.4
U . T e c . F . S ta. M aria
1.4
U . d e C o n c e p c io n
1.3
U . C ato lic a d e l N o rte
1.3
P . U . C ato lic a d e C h ile
1.2
U . C ato lic a d e S . C o n c e p c io n
1.1
U . C ato lic a d e T e m u c o
0.9 0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
Fuente: M IN EDU C y M ECES U P .
El an á lisis p re se n tad o e n e ste g rá fic o d e stac a d os d e sc u b rim ie n tos im p ortan te s. P rim e ro, d e n tro d e l CR U CH , las u n iv e rsid ad e s p riv ad as tie n d e n a m ostrar m e jor d e se m p e ñ o q u e las p ú b lic as. H ay tre s u n iv e rsid ad e s p riv ad as, d e n tro d e las c in c o p rim e ras, e n té rm in os d e e fic ie n c ia p ara c ap tar re c u rsos d e l M ECES U P , y 7 e n tre las 14 q u e ob tie n e n u n a p orc ió n m ay or o ig u al, c om p arad a c on e l tam añ o d e su s m atríc u las. Esto v alid aría la L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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d isc u sió n an te rior ac e rc a d e l p e so d e las n orm as d e la ad m in istrac ió n p ú b lic a sob re las u n iv e rsid ad e s e statale s. S e g u n d o, la v ariac ió n e n tre las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as e s tam b ié n m u y sig n ific ativ a, lo q u e in d ic a q u e , fre n te a las m ism as re stric c ion e s ad m in istrativ as, las au torid ad e s d e alg u n as u n iv e rsid ad e s tie n e n m u c h o m á s é x ito q u e otras al d e fin ir p riorid ad e s e straté g ic as y d ise ñ ar p roy e c tos g an ad ore s. P ara c re ar u n c am p o d e ac c ió n a u n m ism o n iv e l, las au torid ad e s c h ile n as d e b e rían p e rm itir q u e las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as fu n c ion aran c on p roc e d im ie n tos ad m in istrativ os y re g las d e g e stió n fin an c ie ra e q u iv ale n te s a las q u e g oz an las in stitu c ion e s p riv ad as. V arios p aíse s, c om o e l R e in o U n id o, A le m an ia, J ap ó n , S in g ap u r y T ailan d ia, h an c am b iad o e l e statu s d e su s u n iv e rsid ad e s e statale s p ara d arle s m á s au ton om ía d e g e stió n . Estas re form as ad m in istrativ as h an v ariad o d e sd e fle x ib iliz ar las n orm as re stric tiv as h asta d ar a las u n iv e rsid ad e s e l e statu s d e c orp orac ion e s d e d e re c h o p riv ad o. El g ob ie rn o c h ile n o d e b e ría c on sid e rar e l c am b io d e e statu s d e las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as p ara d arle s e l g rad o d e au ton om ía d e g e stió n c on e l q u e e starían e n lín e a c on la n atu rale z a c om p e titiv a d e l siste m a d e e d u c ac ió n te rc iaria. Esto ab arc aría e sp e c ialm e n te tre s d im e n sion e s:
•
T od as las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as d e b e rían te n e r la p osib ilid ad d e m an e jar su s re c u rsos h u m an os d e m an e ra d e p od e r atrae r, re m u n e rar y re c om p e n sar d oc e n te s y p e rson al ad m in istrativ o c alific ad os, e stric tam e n te e n b ase a c rite rios d e d e se m p e ñ o.
•
L os c on trole s fin an c ie ros se rían ap lic ad os d e sp u é s d e q u e se h an re aliz ad o las tran sac c ion e s; n o d e b e rían se r u n im p e d im e n to p ara lle v ar a c ab o p rá c tic as fle x ib le s d e g e stió n .
•
S e d e b e ría an aliz ar c u id ad osam e n te las n orm as d e C h ileC om p r a, e n re lac ió n c on las n e c e sid ad e s e sp e c ífic as d e ab aste c im ie n to d e las u n iv e rsid ad e s, p ara d istin g u ir e n tre las c ate g orías d e b ie n e s y se rv ic ios q u e p u e d e n se r c om p rad os m á s e fic ie n te m e n te u san d o C h ileC om p r a y aq u é llos e n los c u ale s p u e d e se r c on trap rod u c e n te b asarse e x c lu siv am e n te e n u n siste m a c om ú n . De la m ism a m an e ra, e n té rm in os d e c on trole s fin an c ie ros y au d itorías, los re c u rsos p ú b lic os d e b e rían se r tratad os d e la m ism a m an e ra, sin im p ortar q u é tip o d e u n iv e rsid ad g asta e l d in e ro; p or e l c on trario, e l u so d e re c u rsos p riv ad os d e b e ría se r re g u lad o p or n orm as sim ilare s tan to e n las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as c om o e n las p riv ad as, sin im p ortar si son o n o m ie m b ros d e l CR U CH .
Otra d im e n sió n d e p ote n c ial in e fic ie n c ia, v in c u lad a al e statu s d e las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as, e s q u e p u e d e n te n d e r a e m p le ar u n a m ay or L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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p rop orc ió n d e p e rson al ad m in istrativ o q u e las u n iv e rsid ad e s p riv ad as. N o h ay e stad ístic as d isp on ib le s p ara las u n iv e rsid ad e s q u e n o p e rte n e c e n al CR U CH , p e ro la c om p arac ió n e n tre u n iv e rsid ad e s p ú b lic as y p riv ad as d e l CR U CH (F ig u ra 8 .12) m u e stra q u e , al c on trario d e la situ ac ió n d e otros p aíse s d e la re g ió n , h ay u n alto g rad o d e e fic ie n c ia e n la d istrib u c ió n d e re c u rsos h u m an os, al m e d irlos p or e l n ú m e ro d e p e rson al ad m in istrativ o d iv id id o p or e l n ú m e ro d e ac ad é m ic os. L as ú n ic as fu e ra d e lín e a son la U n iv e rsid ad d e Ch ile y la U n iv e rsid ad d e L a S e re n a, y e s p re oc u p an te la re lac ió n 3 a 1 e n tre la U n iv e rsid ad d e Ch ile y la U n iv e rsid ad Cató lic a d e Ch ile . S e su g ie re q u e las u n iv e rsid ad e s q u e n o e stá n sin c ron iz ad as, h ag an u n e je rc ic io d e p u n tos d e re fe re n c ia p ara c om p re n d e r p or q u é tie n e n re lativ am e n te m á s p e rson al ad m in istrativ o q u e las otras in stitu c ion e s d e l CR U CH y e v alu ar su s n e c e sid ad e s d e re c u rsos h u m an os c on e l p rop ó sito d e m e jorar e l e q u ilib rio e n tre p e rson al ac ad é m ic o y n o ac ad é m ic o. L a n atu rale z a altam e n te c om p e titiv a d e l m e rc ad o c h ile n o p ara la e d u c ac ió n te rc iaria, tam b ié n tie n e c on se c u e n c ias n o b u sc ad as, e n té rm in os d e l u so e fe c tiv o d e los re c u rsos d isp on ib le s e n tre las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as. M u c h as u n iv e rsid ad e s tie n d e n a e stab le c e r se d e s e n c iu d ad e s fu e ra d e su c am p u s p rin c ip al, e sp e c ialm e n te e n S an tiag o, e n e l c aso d e las u n iv e rsid ad e s re g ion ale s. L as e sp e c ialid ad e s ofre c id as p or e stas se d e s saté lite s n o e stá n sie m p re v in c u lad as a las á re as p rin c ip ale s d e fortale z a o p riorid ad d e e stas u n iv e rsid ad e s, lo q u e lle v a a u n a d isp e rsió n d e e sfu e rz os y re c u rsos n o g aran tiz ad os p or c on sid e rac ion e s e straté g ic as, fu e ra d e l d e se o d e au m e n tar la e x p osic ió n d e la u n iv e rsid ad d e sd e e l p u n to d e v ista d e su n om b re . S e su g ie re q u e los e q u ip os d e ac re d itac ió n p re ste n m ay or ate n c ió n a e ste fe n ó m e n o y h ag an re c om e n d ac ion e s ap rop iad as. L as in stitu c ion e s d e b e rían im p le m e n tar su s p lan e s d e e x p an sió n d e u n a m an e ra e straté g ic a c on siste n te c on su s v e n tajas ac ad é m ic as c om p arativ as. Este te m a p od ría tratarse tam b ié n a trav é s d e c on v e n ios d e d e se m p e ñ o fu tu ros.
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F ig u ra 8 .12 P r o p o r c ió n d e p e r s o n a l a d m in is tr a tiv o e n u n iv e r s id a d e s p ú b lic a s y p r iv a d a s U n iv e r s id ad e s p ú b licas 3.7
U . d e C h ile U . d e L a S e re n a
2.4 1.6
U .de Los Logos U . d e S an tiag o d e C h ile
1.5
1.4
U . d e T arap ac a
1.4
U . M . d e C s . d e la E d u c ac io n U . d e L a F ro n te ra
1.4
U . d e l B io -B io
1.4
U . d e A n tac am a
1.4
U . d e P . A . d e C s . d e la E d u c ac io n
1.3
U . T e c . M e tro p o litan a
1.3 1.3
U . d e V alp arais o U . A rtu ro P rat
1.3
U . d e M ag allan e s
1.1 1.0
U . d e T alc a
0.9
U . d e A n to fag as ta
U n iv e r s id ad e s p r iv ad as P . U . C ato lic a d e V alp arais o
1.6
U . A u s tral d e C h ile
1.5
U . C ato lic a d e M au le
1.4
U . T e c . F . S ta. M aria
1.4
U . d e C o n c e p c io n
1.3
U . C ato lic a d e l N o rte
1.3
P . U . C ato lic a d e C h ile
1.2
U . C ato lic a d e S . C o n c e p c io n
1.1
U . C ato lic a d e T e m u c o
0.9 0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4 .0
Fuente: Estad ístic as d e l CR U CH .
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P r in c ip a le s c o n c lu s io n e s d e l c a p ítu lo O b se rv ació n g e n e ral •
Ch ile p re se n ta u n a c om b in ac ió n ú n ic a d e c arac te rístic as y e n foq u e s fin an c ie ros q u e son d ifíc ile s d e e n c on trar e n alg u n a otra p arte d e l m u n d o. Com p arad o c on otros p aíse s d e A m é ric a L atin a, e in c lu so c on la m ay oría d e las n ac ion e s m á s in d u strializ ad as y d e sarrollad as, e l siste m a d e e d u c ac ió n su p e rior d e Ch ile se d e stac a p or e l b ajo n iv e l d e fin an c iam ie n to p ú b lic o. A l m ism o tie m p o, h a im p le m e n tad o au d ac e s re form as fin an c ie ras e n las á re as d e m ov iliz ac ió n y asig n ac ió n d e re c u rsos, y ay u d a e stu d ian til.
M ov iliz ació n de re cu rsos •
H ac e m u c h os añ os, Ch ile op tó p or u n e n foq u e d e fin an c iam ie n to m ix to, p or m e d io d e l c u al los re c u rsos p re su p u e starios se c om p le m e n tan c on c on trib u c ion e s c on sid e rab le s d e p arte d e los e stu d ian te s y su s fam ilias. Com o re su ltad o, e l g asto p ú b lic o e n e d u c ac ió n su p e rior, in c lu y e n d o e l fin an c iam ie n to d e la in v e stig ac ió n , e s n otab le m e n te b ajo.
•
S in e m b arg o, Ch ile e stá al m ism o tie m p o e n tre los p aíse s d e l m u n d o q u e h an log rad o e l m á s alto n iv e l d e l total d e los c ostos c om p artid os e n las in stitu c ion e s te rc iarias.
•
A d e m á s, u n a p rop orc ió n c on sid e rab le d e l au m e n to d e c ob e rtu ra d e la e d u c ac ió n te rc iaria d e sd e la tran sic ió n d e m oc rá tic a, h a sid o m an e jad o a trav é s d e u n se c tor p riv ad o q u e c re c e rá p id am e n te , fin an c iad o p or los e stu d ian te s y su s fam ilias y m atric u lan d o c asi u n 70% d e l total d e la p ob lac ió n e stu d ian til.
A sig n ació n de re cu rsos •
A p e sar d e l b ajo n iv e l d e l fin an c iam ie n to p ú b lic o, e l g ob ie rn o tie n e u n a am p lia g am a d e in stru m e n tos p ara d istrib u ir re c u rsos d e l Estad o.
•
M u c h os d e los in stru m e n tos d e asig n ac ió n d e re c u rsos, A F I, M ECES U P , c on v e n ios d e d e se m p e ñ o, p or e je m p lo, son m u y sofistic ad os e n p rop ó sito y d ise ñ o. P e ro se n e c e sita u n a m ay or arm on iz ac ió n e n tre los d iv e rsos in stru m e n tos fin an c ie ros u sad os
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ac tu alm e n te p ara e lim in ar in e fic ie n c ias y d istorsion e s.
•
las
in h e re n te s
in c on siste n c ias,
El siste m a fin an c ie ro m u e stra d os c laras c arac te rístic as p ositiv as, c om p arad as c on p rá c tic as c om u n e s e n la m ay oría d e los p aíse s d e l m u n d o. P rim e ro, Ch ile e n tre g a fin an c iam ie n to p ara e l p re su p u e sto b á sic o d e u n n ú m e ro d e u n iv e rsid ad e s p riv ad as q u e re c ib e n u n 4 8 % d e tod as las su b v e n c ion e s p ú b lic as a la e d u c ac ió n te rc iaria. S e g u n d o, p ara tran sfe rir re c u rsos a in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior, e l p aís se b asa m á s e n e l fin an c iam ie n to in d ire c to – v in c u lad o a alg u n a m e d id a d e d e se m p e ñ o e stu d ian til o in stitu c ion al – q u e e n p ag os d ire c tos.
U n a d e las m ay ore s d e b ilid ad e s d e l siste m a fin an c ie ro e s q u e la m ay oría d e los fon d os p ú b lic os e stá n re se rv ad os p ara las u n iv e rsid ad e s trad ic ion ale s d e l CR U CH afian z ad as e n su s p riv ile g ios h istó ric os. Otra se ria d e sv e n taja e s q u e e l 9 5% d e la asig n ac ió n d e l p re su p u e sto d ire c to n o c orre sp on d e a c rite rios d e d e se m p e ñ o. Com o re su ltad o, Ch ile e s tal v e z e l ú n ic o p aís e n e l m u n d o c on tale s v ariac ion e s d e asig n ac ió n d e p re su p u e sto e n tre su s u n iv e rsid ad e s p ú b lic as, d on d e la q u e m á s re c ib e , g oz a d e u n a c on trib u c ió n d ie z v e c e s m ay or q u e la q u e re c ib e m e n os. Es in te re san te v e r q u e u n as p oc as u n iv e rsid ad e s p riv ad as re c ib e n c on sid e rab le m e n te m á s re c u rsos p ú b lic os q u e la m ay oría d e las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as. En tre las in stitu c ion e s p riv ad as, las 9 u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH c ap tan tre s c u artas p arte s d e las su b v e n c ion e s p ú b lic as al se c tor p riv ad o au n c u an d o m atric u lan só lo al 19 % d e la p ob lac ió n e stu d ian til c orre sp on d ie n te .
U tiliz ació n de re cu rsos •
L as n orm as d e g ob ie rn o n o d an in c e n tiv os y fle x ib ilid ad su fic ie n te s a las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as p ara q u e u se n los re c u rsos d isp on ib le s d e la m an e ra m á s e fic ie n te y e fe c tiv a. P or lo tan to, n o p u e d e n c om p e tir al m ism o n iv e l c on las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior p riv ad as.
•
N o p are c e h ab e r u n a su fic ie n te su p e rv isió n fin an c ie ra d e las in stitu c ion e s p riv ad as d e e d u c ac ió n su p e rior.
•
El h e c h o d e q u e e n las u n iv e rsid ad e s c h ile n as, los p rog ram as d e p re g rad o d u ran , e n te oría, g e n e ralm e n te u n añ o y a m e n u d o d os añ os m á s q u e c u rsos sim ilare s e n N orte am é ric a o Eu rop a, re p re se n ta u n c osto soc ial d e g ran m ag n itu d p ara e l p aís.
L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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L a b aja e fic ie n c ia e n v arias d isc ip lin as im p ortan te s, c om o le y e s, c ie n c ias n atu rale s, m ate m á tic as y arq u ite c tu ra e s u n a c au sa d e p re oc u p ac ió n .
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Con d os n otab le s e x c e p c ion e s, las u n iv e rsid ad e s d e l CR U CH son m u y e fic ie n te s e n la d istrib u c ió n d e e m p le ad os ad m in istrativ os e n re lac ió n al p e rson al ac ad é m ic o.
R e c o m e n d a c io n e s R e come n dació n g e n e ral •
Ch ile n e c e sita d ise ñ ar u n a v isió n a larg o p laz o q u e d e fin a e l rol d e l g ob ie rn o e n e l fin an c iam ie n to d e la e d u c ac ió n te rc iaria. Esto g u iaría las d e c ision e s ac e rc a d e l n iv e l d e se ab le d e fon d os p ú b lic os y la m an e ra m á s e fic ie n te y e q u itativ a d e d istrib u ir e stos re c u rsos e n tre in stitu c ion e s y e stu d ian te s.
M ov iliz ació n de re cu rsos •
H ay p od e rosas raz on e s d e e q u id ad y c alid ad p ara su b ir e l n iv e l d e l fin an c iam ie n to p ú b lic o p ara la e d u c ac ió n te rc iaria.
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Ch ile p od ría c om p ararse c on los p oc os p aíse s, c om o Core a y J ap ó n , q u e h an se g u id o e l m ism o c am in o d e alto fin an c iam ie n to p riv ad o y altas m atríc u las e n in stitu c ion e s p riv ad as, y p lan ific ar p rog re siv am e n te d ob lar su in v e rsió n p ú b lic a e n la e d u c ac ió n te rc iaria d e n tro d e u n os p oc os añ os.
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El g ob ie rn o d e Ch ile d e b e ría b asar la asig n ac ió n d e re c u rsos ad ic ion ale s e n los p rin c ip ios d e fortale c im ie n to d e la m isió n d e “ b ie n p ú b lic o” d e la e d u c ac ió n te rc iaria y c om p e n sar las d e fic ie n c ias d e l m e rc ad o. En e se c on te x to, e l fin an c iam ie n to d e la in v e stig ac ió n tam b ié n se d e b e ría au m e n tar.
A sig n ació n de re cu rsos S e su g ie re n las sig u ie n te s m e d id as e sp e c ífic as p ara rac ion aliz ar e l siste m a d e fin an c iam ie n to g e n e ral, e n lín e a c on los p rin c ip ios d e sc ritos an te riorm e n te y las d ire c c ion e s d e las p olític as e stab le c id as p or e l g ob ie rn o d e Ch ile e n añ os re c ie n te s, c on re sp e c to a v in c u lar e l fin an c iam ie n to c on e l d e se m p e ñ o y e stim u lar la san a c om p e te n c ia e n tre tod as las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n su p e rior. L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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A FD . El A F D d e b e ría tran sform arse p ara q u e te n g a u n a m ay or b ase e n e l d e se m p e ñ o. El g ob ie rn o p od ría am p liar g rad u alm e n te la p arte d e l A F D q u e e stá b asad a e n u n a fó rm u la y h ac e rla m á s e n foc ad a a los re su ltad os.
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T am b ié n se ría d e se ab le e lim in ar la ac tu al d isc rim in ac ió n e n tre in stitu c ion e s q u e p e rte n e c e n y las q u e n o p e rte n e c e n al CR U CH , ad op tan d o los d os p rin c ip ios sig u ie n te s: i) tod os los e stu d ian te s c h ile n os c u y as in stitu c ion e s te rc iarias c u m p le n los re q u isitos e se n c iale s d e c alid ad y re sp on sab ilid ad te n d rían d e re c h o a su b v e n c ion e s p ú b lic as a trav é s d e la ay u d a e stu d ian til, si e llos fu e ran p e rson alm e n te e le g ib le s; y ii) los p roc e d im ie n tos p ara e l fin an c iam ie n to p ú b lic o d ire c to a las in stitu c ion e s se ría c on siste n te c on la d iv e rsid ad in stitu c ion al y la n atu rale z a c om p e titiv a d e l siste m a d e e d u c ac ió n te rc iaria e n Ch ile . S e su g ie re n tre s alte rn ativ as p ara h ac e r e sto:
− U n siste m a d u al c on fig u rad o d e m an e ra d ife re n te , e n e l q u e só lo las 16 u n iv e rsid ad e s p ú b lic as e x iste n te s re c ib irían fin an c iam ie n to d ire c to a c am b io d e re aliz ar fu n c ion e s d e b ie n p ú b lic o, c om o p rog ram as d e d oc torad o e in v e stig ac ió n b á sic a e n d isc ip lin as q u e re q u ie ran alta in v e rsió n e n in frae stru c tu ra. Esta, c om o tod as las alte rn ativ as, se ac om p añ aría d e u n am p lio p rog ram a d e b e c as y p ré stam os p ara e stu d ian te s q u e se m atric u laran e n in stitu c ion e s p riv ad as e le g ib le s. − U n siste m a d e fin an c iam ie n to d ire c to m á s e x te n so e n e l c u al tod as las in stitu c ion e s p ú b lic as y p riv ad as sin fin e s d e lu c ro, ac re d itad as, re c ib ie ran re c u rsos b á sic os v in c u lad os a su n ú m e ro d e e stu d ian te s, sie m p re q u e c u m p lie ran c on c on d ic ion e s d e c alid ad , tran sp are n c ia fin an c ie ra y c ob ro d e aran c e le s a los e stu d ian te s. − U n siste m a d e p ag o d e b on os p or e stu d ian te , e n e l c u al se tran sfirie ra u n a c an tid ad e q u iv ale n te al c osto re fe re n c ial d e los e stu d ios a in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria e le g ib le s e n b ase al n ú m e ro d e e stu d ian te s q u e e sc og ie ra e stu d iar y g rad u arse e n c ad a in stitu c ió n . •
A FI. S e re c om ie n d a la e lim in ac ió n d e l A F I, e n v ista d e la tran sform ac ió n p rop u e sta d e l A F D y la e x p an sió n d e los p rog ram as d e ay u d a e stu d ian til.
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Fondos C om p etitiv os . U n m e c an ism o c om p e titiv o, ob je tiv o y tran sp are n te c om o e l M ECES U P se ría e l p rin c ip al in stru m e n to p ara L A EDU CA CIÓ N S U P ER IOR EN CH IL E – IS B N 9 78 -9 2-6 4 -054 14 -1 © OCDE Y EL B IR D/B A N CO M U N DI A L 2009
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asig n ar fon d os p ú b lic os a tod as las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria.
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C onv enios de des em p eñ o. S i los c on v e n ios d e d e se m p e ñ o tie n e n é x ito d u ran te la fase p iloto, e l g ob ie rn o p od ría us ar los c om o u n in stru m e n to g e n e ral p ara p rom ov e r re form as in stitu c ion ale s e in n ov ac ion e s e n tod as las in stitu c ion e s p ú b lic as y sin fin e s d e lu c ro ac re d itad as.
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A y uda es tudiantil de m antenció n y b ecas . El M IN EDU C d e b e ría c on sid e rar la fac tib ilid ad d e in te g rar tod os los p rog ram as d e b e c as y ay u d as e n u n o só lo, c on u n p e q u e ñ o nú m er o d e se c c ion e s se p arad as, q u e n o d isc rim in ara c on tra e stu d ian te s d e in stitu c ion e s q u e n o p e rte n e c e n al CR U CH .
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C r é dito univ er s itar io. L os d os p rog ram as d e c ré d itos e stu d ian tile s e x iste n te s d e b e rían fu sion arse , tan to p or raz on e s d e e fic ie n c ia c om o d e e q u id ad .
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L os au m e n tos d e fin an c iam ie n to p ú b lic o se asig n arían d e la sig u ie n te m an e ra: p ara c u b rir c ostos re c u rre n te s, e l g ob ie rn o se b asaría e n e l A F D re form ad o, los p rog ram as d e b e c as y d e c ré d ito u n iv e rsitario. L os re c u rsos p ú b lic os p ara e x te n d e r las ac tiv id ad e s d e in v e stig ac ió n se rían d istrib u id os a trav é s d e u n p rog ram a sim p lific ad o d e fon d os d e in v e stig ac ió n , p on ie n d o m á s é n fasis e n g ru p os y c e n tros d e in v e stig ac ió n y e n in frae stru c tu ra. L os fon d os ad ic ion ale s p ara p rop ó sitos d e in v e stig ac ió n se rían c an aliz ad os a trav é s d e u n siste m a d e asig n ac ió n d e re c u rsos e fic ie n te y tran sp are n te c om o e l M ECES U P .
U tiliz ació n de re cu rsos •
P ara c re ar u n te rre n o d on d e se p u e d a c om p e tir e n form a p are ja, las au torid ad e s c h ile n as p od rían p e rm itir a las u n iv e rsid ad e s p ú b lic as fu n c ion ar b ajo p roc e sos ad m in istrativ os y re g las fin an c ie ras e q u iv ale n te s a las d e las in stitu c ion e s p riv ad as.
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T od as las in stitu c ion e s d e e d u c ac ió n te rc iaria p od rían m an e jar su s re c u rsos d e ac u e rd o c on p rá c tic as d e c on tab ilid ad e stá n d are s y tran sp are n te s, y p re p arar in form e s fin an c ie ros an u ale s c on au d itorías in d e p e n d ie n te s.
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Ch ile d e b e ría g rad u alm e n te in c lin arse p or p rog ram as d e p re g rad o m á s c ortos d e ac u e rd o c on la te n d e n c ia m u n d ial.
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P ara m e jorar la e fic ie n c ia in te rn a, e l S iste m a d e In form ac ió n sob re Ed u c ac ió n S u p e rior d e b e ría e m p re n d e r e stu d ios d e tallad os d e las c oh orte s d e e stu d ian te s p ara ob te n e r u n c u ad ro m á s c laro d e la in c id e n c ia y c au sas d e la re p e tic ió n d e añ os y la d e se rc ió n , e id e n tific ar m e d id as ap rop iad as p ara solu c ion ar e stos p rob le m as.
R efer encias B e rn asc on i an d R ojas (2002). A F I: u n A p orte a la Calid ad . C alidad en la Educació n 17, Dic ie m b re , p . 109 -14 3 . B ru n n e r, J -J . y D. U rib e (2007). M er cados univ er s itar ios : el nuev o es cenar io de la educació n s up er ior . S an tiag o: Ed ic ion e s U n iv e rsid ad Die g o P ortale s. CIN DA (2007). Educació n S up er ior en Ib er oam é r ica. Infor m e 2 0 0 7 . S an tiag o: Ce n tro In te ru n iv e rsitario d e De sarrollo. G u ad illa, Carm e n G arc ia (19 9 8 ). S ituació n y p r incip ales diná m icas de tr ans for m ació n de la educació n s up er ior en A m é r ica L atina. Carac as: U N ES CO In te rn ation al In stitu te for H ig h e r Ed u c ation in L atin A m e ric a an d th e Carib b e an . IES A L C (2006 ). In form e sob re la Ed u c ac ió n S u p e rior e n A m é ric a L atin a y e l Carib e 2000-2005. L a m e tam orfosis d e la e d u c ac ió n su p e rior. Carac as: U N ES CO In stitu to In te rn ac ion al p ara la Ed u c ac ió n S u p e rior e n A m é ric a L atin a y e l Carib e . T h orn , K ., H olm -N ie lse n , L . y J . S . J e p p e se n (2004 ). “ A p p roac h e s to R e su lts-b ase d F u n d in g in T e rtiary Ed u c ation : Id e n tify in g F in an c e R e form Op tion s for Ch ile ” . W orld B an k R e se arc h P olic y P ap e r N o. 3 4 3 6 . W ash in g ton DC: B an c o M u n d ial. M ö n c k e b e rg , M aría Oliv ia (2007), El Neg ocio de L as U niv er s idades En C h ile, P rim e ra e d ic ió n , Dic ie m b re 2007. OCDE (2007) Infor m e s ob r e P olíticas de Innov ació n. P aris: OCDE. S alm i, J . y A . M . H au p tm an (2006 ). “ In n ov ac ion e s e n e l F in an c iam ie n to d e la Ed u c ac ió n T e rc iaria: U n a Ev alu ac ió n Com p arativ a d e M e c an ism os d e A sig n ac ió n .” W ash in g ton D.C., B an c o M u n d ial. Ed u c ation W ork in g P ap e r S e rie s N u m b e r 4 . S e p tie m b re 2006 .
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INFORMACIÓN, TRANSPARENCIA Y RENDICIÓN DE CUENTAS – 289
C a p ítu lo 9: I n fo r m a c ió n , T r a n s p a r e n c ia y R e n d ic ió n d e C u e n ta s
Este capítulo analiza la cantidad y la calidad de la información disponible para los usuarios de la educación superior y para q uienes diseñ an las políticas. C omienza analizando h asta q ué punto las fuentes de información disponibles a los estudiantes potenciales apoyan una elección informada. D a una mirada a la situación actual de las fuentes oficiales q ue proporcionan información a los estudiantes y a q uienes deciden las políticas de la educación superior. El capítulo discute planes actuales del g obierno para ampliar y consolidar la información de la educación superior a trav é s de la creación de un S istema de Información sobre Educación S uperior. A naliza la oblig ación leg al q ue tienen las instituciones de informar detalladamente sobre materias financieras y otro tipo de información, la situación del cumplimiento de estos requisitos y sus implicaciones para la transparencia y rendición de cuentas. E l capítulo concluye con recomendaciones para mejorar los requisitos y prá cticas de información y rendición de cuentas, con especial é nfasis en el rol de S istema de Información sob re educación superior y la necesidad de una información financiera má s sólida y completa de parte de las instituciones terciarias.
Introducción En el sistema de educación terciaria en Chile, hay más de 200 instituciones que ofrecen sobre 6 000 programas de estudio. Los interesados necesitan información para poder decidir si siguen estudios a nivel terciario, y si es así, qué programas son los más adecuados a sus necesidades; necesitan comprender el valor de las destrezas, calificaciones y credenciales que pueden obtener. Algunos desean poder estimar las ganancias económicas y financieras que recibirán de su potencial inversión, el tiempo que les tomará completar el curso escogido y la cantidad de ingresos a los que tendrán que renunciar mientras estudian. Algunos querrán comprender otros beneficios potenciales, tales como mayor satisfacción personal y LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN CHILE – ISBN 978-92-64-05414-1 © OCDE Y EL BIRD/BANCO MUNDIAL 2009
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laboral, y cómo el hecho de obtener un tipo de grado académico ahora, puede abrirles muchas puertas para continuar su educación en el futuro. M uchos están interesados en la calidad, ex periencia y práctica pedagógica de los instructores, además de la cantidad y calidad de la infraestructura y bibliotecas que podrán usar. Algunos querrán saber hasta qué punto el valor del nombre de la institución que otorga un grado en especial, se mantendrá a través del tiempo. O tros se fijarán ex clusivamente en la posibilidad de pagar el programa en el corto plazo, su capacidad o la de su familia para pagarlo, y la disponibilidad de ayuda financiera. O tros pueden enfocar sus decisiones basándose en el consejo de amigos, familia, grupos de pares u otras personas que tengan influencias. Es muy comú n, por ejemplo, escoger la institución que los padres, profesores o consejeros creen que es la más adecuada en relación al desempeñ o académico del estudiante en el colegio. Cualquiera que sea el proceso de la decisión, las buenas decisiones requieren el acceso a información oportuna y precisa en una gran variedad de temas. Los gobiernos también necesitan información acerca del carácter, relevancia y desempeñ o de los sistemas de educación terciaria. N ecesitan juzgar su efectividad para formar las destrezas necesarias para la economía nacional y si proporcionan un acceso equitativo a las oportunidades de aprendizaje. Los gobiernos también desean saber si las instituciones terciarias son capaces de tener acceso, producir y diseminar investigación y conocimiento; cuán eficientemente usan los fondos pú blicos, y si el producto que entregan a los estudiantes es de calidad adecuada. B uscan determinar si se les debería permitir a las instituciones que obtengan ganancias financieras de sus actividades y/o si merecen un tratamiento tributario preferencial. Los dos grupos (individuos y gobiernos) difieren en cuanto a la cantidad y la calidad de la información que necesitan. Los individuos generalmente se preocupan más del costo y el valor del grado, que de la eficiencia con la que los insumos se usan para producirlo. Los gobiernos se preocupan más de cómo la asignación de recursos lleva a resultados y si estos resultados son óptimos. Este capítulo analizará la cantidad y la calidad de la información disponible a los usuarios de la educación terciaria, y a quienes diseñ an las políticas de gobierno.
Inform a ción a los e s tudia nte s p ote ncia le s Los chilenos que piensan ingresar a la educación terciaria tienen acceso a varias fuentes de información para ayudarlos en el proceso de tomar decisiones. U n observador casual en S antiago y otras ciudades importantes, queda impresionado ante la cantidad de letreros con espacios dedicados a avisos sobre universidades u otras instituciones o programas terciarios. Los LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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espectadores de televisión también encuentran numerosos avisos. Como podría esperarse, todos estos avisos tratan de entregar información que es generalmente verdadera, aunque sea parcial y selectiva con respecto a las instituciones a las que se refieren y se esperaría que sirvieran como un punto de partida para una bú squeda más metódica de los posibles estudiantes. La publicidad de las instituciones acreditada, casi invariablemente hace resaltar el estatus de institución “ acreditada” , lo que confirma el rol importante que ha llegado a tener el sistema de acreditación en la educación superior en Chile. La mayoría de los avisos no especifica el tipo de acreditación que ha recibido la institución (G estión Institucional, Investigación, Calificaciones del P ersonal, V ínculación con el medio). S in embargo, la información esencial que necesitan los potenciales alumnos se transmite por la descripción de “ acreditada” , que se centra en la gestión institucional y la enseñ anza de pregrado. O tras áreas pueden ser destacadas individualmente por las instituciones, pero son menos directamente importantes para los potenciales que deben elegir una opción de estudio. S in embargo, puede ser ú til que la C omisión N acional de A creditación se preocupe más de educar a los estudiantes potenciales acerca de los tipos de acreditación y lo que significan en la práctica. En general, el activo mercado publicitario avala un sector de educación superior dinámico donde las instituciones compiten para atraer a los potenciales estudiantes. Los estudiantes que buscan información adicional tienen muchas opciones. La mayoría de los que el equipo revisor entrevistó, conocían F uturolab oral como la principal fuente de información sobre los posibles ingresos de los titulados. El Capítulo 4 , sobre R elevancia, analiza el contenido y uso de F uturolab oral con respecto a si los estudiantes deberían o no seguir estudios de educación superior, desde una perspectiva de éx ito en el mercado laboral. Este sitio proporciona una cantidad considerable de información ú til en general, así como detallada por programas de estudio: sobre el total de matrículas en la educación superior por niveles, titulados, promedio de sueldos y tasa de retorno. El sitio informa sobre ganancias, datos sobre tasas de empleo, y sectores de la economía en que están empleados los titulados segú n profesiones en particular. T ambién destaca estudios nacionales e internacionales sobre tendencias del mercado laboral y la demanda de trabajo especializado. F uturolab oral es, en general, un instrumento impresionante – comparable a algunos de los portales de información más avanzados de los países de la O CD E – y una fuente importante para los estudiantes futuros. P ero los estudiantes deben decidir no sólo si deben estudiar, sino también qué y dónde estudiar; F uturolab oral también sirve de acceso a cinco fuentes de información importantes acerca de las opciones de estudio disponibles.
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S e puede obtener información objetiva sobre opciones de estudio de diferentes fuentes: agencias del Estado, tales como la S ecretaría de Estado en Educación, el C onsejo S uperior de E ducación (CS E) y la Comisión N acional de Acreditación (CN A) tienen la responsabilidad de reunir y publicar una gran variedad de información. El D irectorio de E ducación S uperior, que es administrado por la D iv isión de E ducación S uperior del M IN ED U C, es una guía objetiva para los programas académicos. S e puede buscar por tipo de institución (universidad pú blica o privada, IP o CF T ), por tipo de grado, y por región. S i ex iste la información, la base de datos indica si el curso se imparte en el campus principal o en una sede, si es un curso diurno o vespertino, la duración del programa, su costo, y matrículas recientes. A principios de 2008 , el contenido de la base de datos se relacionaba con las ofertas de estudio desde 2004 , pero no está claro con cuanta frecuencia se pone al día la información. Los estudiantes a quienes el equipo revisor entrevistó, no indicaron este sitio como la fuente principal de información. M ejor conocida es la base de datos ÍN D IC E S administrada por el CS E. Aquí se puede encontrar información sobre la evolución histórica de la educación superior en Chile, la clasificación tripartita de las instituciones, las diferentes clases de grados y la autoridad que los otorga en las diferentes instituciones. Este sitio ex plica el proceso a través del cual se concede a las instituciones el permiso para funcionar, cómo son ex aminadas, supervisadas y finalmente, cómo se les otorga la autonomía. T ambién ex plica los roles de varias entidades regulatorias y de aseguramiento de la calidad. S e ex plican los requisitos legales mínimos para ingresar a la universidad y se ofrece un consejo sensato a los potenciales estudiantes sobre qué tener en cuenta cuando seleccionen un programa de estudios. El sitio w eb ÍN D IC E S , también ex plica las leyes de protección al consumidor que se aplican a la educación superior: los estudiantes de primer añ o tienen un período de gracia de diez días durante el cual se pueden retirar de una institución y recibir un reembolso del 9 9 % de cualquier arancel pagado. T ambién pueden presentar quejas que son de naturaleza contractual al S erv icio N acional del C onsumidor (S ER N AC), o al CS E (cuando se trata de universidades) o al M IN ED U C (con respecto a CF T s y IP s), si la queja se refiere a la calidad de la educación. El CS E recibe una gran variedad de quejas que van desde disputas administrativas menores a publicidad engañ osa y hasta la entrega de servicios educacionales deficientes. El CS E determina el curso de acción adecuado en cada caso e informa al demandante sobre las acciones que se han tomado.
LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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T abla 9 .1 F ue nte s s e le cta s de inform a ción s ob re la e duca ción s up e rior Institución M iniste rio d e E d uca ción – D IV E S UP
F ue nte s d e info rm a ción D ire cto rio d e E d uca ción S up e rio r
P rincip a le s tip o s d e info rm a ción d isp o nib le C o m p e nd io d e p ro g ra m a s d e e stud io B a se d e d a to s d e A y ud a E stud ia ntil y B e ca s C o m p e nd io E sta d ístico
M iniste rio s d e E d uca ción
F uturo la b o ra l
B a se d e d a to s so b re o cup a cio ne s co n info rm a ción d e nú m e ro d e titula d o s y sue ld o s p a ra m á s d e 1 0 0 o cup a cio ne s.
CSE
IN D IC E S
Info rm a ción g e ne ra l so b re e v e ntua le s a lum no s B a se d e d a to s d e p ro g ra m a s d e e stud io , nú m e ro y d istrib ución d e e stud ia nte s d e p re g ra d o e n e d uca ción sup e rio r (to ta l y p rim e r a ñ o ), E stud ia nte s d e p o stg ra d o , p ro fe so re s, institucio ne s, institucio ne s a cre d ita d a s, o rig e n d e lo s e stud ia nte s, e tc. B a se d e d a to s d e institucio ne s d e e d uca ción sup e rio r Info rm a ción so b re a y ud a e stud ia ntil y b e ca s P ro g ra m a d e co m p a ra ción
C o nse jo d e R e cto re s
S itio w e b d e l C o nse jo d e R e cto re s
Info rm a ción so b re la P S U C o m p e nd io a nua l d e e sta d ística s co n d a to s d e m a trícula s p o r tip o d e p ro g ra m a d e g ra d o Info rm a ción so b re a y ud a e stud ia ntil
A cre d ita ción na cio na l C o m isión d e A cre d ita ción
C N A sitio w e b
E sta tus d e a cre d ita ción d e univ e rsid a d e s, IP s y C F T s. Info rm e s d e A cre d ita ción Institucio na l co n C o m e nta rio s D e ta lla d o s
Univ e rsia .cl
S itio w e b Univ e rsia .cl p a ra C h ile
A m p lia info rm a ción d e inte ré s p a ra e stud ia nte s a ctua le s y futuro s
R e v ista Q ué P a sa
E ncue sta A nua l so b re Univ e rsid a d e s
C la sifica ción d e la s institucio ne s d e m á s p re stig io , p ro g ra m a s d e e stud io m e jo r ca lifica d o s
D ia rio E l M e rcurio
S itio w e b d e A lte rna tiv a s A ca d é m ica s
A rtículo s p a ra p o sib le s e stud ia nte s d e e d uca ción sup e rio r B a se d e d a to s so b re p ro g ra m a s d e e stud io
D ia rio E l M e rcurio
P ro g ra m a d e T e le v isión so b re A lte rna tiv a s A ca d é m ica s
Info rm a ción p e rio d ística so b re p ro g ra m a s d e e stud io y te m a s d e E d uca ción S up e rio r
F uente: Equipo revisor. LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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U n servicio importante para la protección del consumidor provisto por el CS E es la lista de instituciones de educación terciaria que están cerradas. Como parte de la ex plicación de cómo se otorgan los permisos para funcionar, el CS E ex plica la autoridad que tiene para hacer que el M inisterio cierre instituciones que no han logrado recibir su licencia para funcionar. El sitio w eb da el nombre de 3 6 instituciones que no han logrado completar satisfactoriamente su proceso de licenciamiento desde 1 9 9 6 hasta la fecha. El CS E recomendó que el M IN ED U C revocara el reconocimiento oficial de estas instituciones y se vieron obligadas a dejar de funcionar. En cuanto a las instituciones que se encuentran en proceso de obtener la licencia, ÍN D IC E S informa acerca de la fecha de su inscripción y la fecha en que se espera que se les conceda la autonomía. T ambién hay información sobre las instituciones que han obtenido su autonomía, junto con la fecha en que les fue conferida. La mayoría de los candidatos, sin embargo, visita ÍN D IC E S buscando información específica sobre los programas de estudio que se ofrecen. S imilar en cuanto a la información que comprende el D irectorio de E ducación S uperior del M inisterio, la base de datos de programas de estudio de Índices entrega más características y, tal vez lo que es más importante, información más actualizada. La base de datos permite a los estudiantes encontrar información sobre un solo programa o comparar una lista de todos los programas en cierta área de estudio, tipo de institución, tipo de grado o región. P ara cada programa, la base de datos incluye información sobre requisitos de ingreso, matrícula, arancel, puntajes promedio en la P S U , cuánto tiempo se ha estado ofreciendo el programa y, cuando está disponible, el porcentaje de personal docente a tiempo completo y si hay algú n tipo de ayuda específica disponible para el programa. S e informó al equipo revisor que las instituciones son muy escrupulosas con respecto a poner al día sus datos en Índices, y una de las razones es que esta información es una de las fuentes principales en las que se basa la revista Q ué P asa para su clasificación anual. Los estudiantes entrevistados por el equipo revisor parecían estar familiarizados y satisfechos con la base de datos de Índices. S in embargo, el CS E mismo reconoce que no está en posición de verificar la precisión de los datos entregados por las instituciones. Aú n cuando Índices es probablemente la fuente de datos más completa acerca de programas específicos, su información no puede ser considerada totalmente fidedigna. La Comisión N acional de Acreditación (CN A) publica sus decisiones y mantiene un sitio w eb con amplia información sobre los resultados de sus decisiones de acreditación. Además de listas de instituciones y programas que han sido acreditados, el sitio informa sobre los acuerdos, o informes enviados a las instituciones con un resumen de la decisión sobre LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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acreditación y las razones que la apoyaron. Estos informes contienen resú menes francos sobre la evaluación de las fortalezas y debilidades de la institución o programa hecha por los pares evaluadores. La información sobre la evaluación que se entrega es clara y específica; cualquier estudiante interesado que se dé el tiempo de consultar estos informes puede obtener fácilmente una impresión clara de los atributos y valor del programa o institución. El sistema de aseguramiento de la calidad en Chile merece una felicitación por este nivel de transparencia. S in embrago, un sistema con más de 600 000 estudiantes y 6 000 programas tendrá que confiar cada vez más en canales diversos, descentralizados y, en muchos casos, comerciales, para proporcionar información a los estudiantes interesados. F uera de la publicidad que las instituciones mismas organizan, un grupo creciente de agencias privadas está tomando progresivamente un rol activo para satisfacer las demandas de información sobre la educación superior. S e están multiplicando los sitios en internet dedicados a la educación terciaria, incluso algunos que aconsejan a los posibles alumnos. U no de estos sitios, U niv ersia, entrega amplia información sobre temas relacionados con educación superior desde una perspectiva Ibero-americana, y ha dedicado sitios para la mayoría de los países de América Latina, incluyendo a Chile. La información que proporciona compite con Indices en su amplitud, y el sitio ha atraído la atención de autoridades y administradores universitarios. O tros sitios manejados por diarios importantes ofrecen servicios similares y hay incluso programas de televisión, específicamente dirigidos al creciente nú mero de estudiantes interesados en seguir estudios terciarios. Claramente, la fuente de información comercial más influyente, es la clasificación anual publicada por la revista Q ué P asa. D esde 2000, la revista ha publicado una encuesta anual sobre la calidad de las universidades. Clasifica las instituciones en términos de su prestigio general, la selección de los alumnos, universidades más importantes pú blicas y privadas; también clasifica sus programas de estudio individuales. U n rasgo distintivo de la clasificación de Q ué P asa es que no se basa sólo en las estadísticas publicadas, como las de los puntajes de la P S U y la proporción de los estudiantes que han recibido becas de mérito. En lugar de eso, busca la opinión de los empleadores y, específicamente, aquéllos que tienen responsabilidad de tomar decisiones para contratar empleados en un grupo representativo de importantes empresas. Como resultado, la clasificación de Q ué P asa es una medida influyente del valor de mercado de los grados obtenidos, y sirve de equilibrio a medidas con un enfoque más académico del desempeñ o institucional. La oferta y demanda de información es producto de la persistente y creciente demanda de educación terciaria y la competencia entre las LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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instituciones para atraer estudiantes. Ex iste amplia información para los potenciales consumidores que desean tomar una decisión informada de manera metódica. S in embargo, debido a que los alumnos interesados generalmente tienen entre 1 8 y 24 añ os de edad, los factores subjetivos pueden influenciar a un porcentaje no despreciable de ellos. El equipo revisor supo de un caso en particular, en el que una institución terciaria había matriculado a un nú mero considerable de estudiantes, en programas de estudio para una carrera en la que las posibilidades de empleo en Chile eran casi nulas. Las quejas al M IN ED U C y al CS E fueron acompañ adas de llamados al gobierno para que estableciera normas que ex ijan que las instituciones de educación superior demuestren una demanda razonable de titulados de sus programas de parte del mercado laboral. Aú n cuando el análisis del mercado laboral es realmente importante cuando se toman decisiones de ofrecer programas de estudio, el gobierno debería respetar el derecho de las instituciones para tomar estas decisiones internamente, y luego hacerse responsables de ellas a través del sistema de acreditación. N o es aconsejable llevar los riesgos de fracaso de los posibles alumnos en el mercado laboral futuro, a las instituciones. El dinamismo del sector de educación terciaria en Chile es, en general, una virtud; su capacidad de respuesta debería servir muy bien a la economía nacional en el largo plazo. Los reglamentos legales de los programas de estudio que las instituciones autónomas pueden ofrecer, serían menos efectivas para estimular el desarrollo de cursos con buenas perspectivas de carrera, que los continuos esfuerzos para mejorar la calidad de la información disponible a los alumnos interesados, junto con los esfuerzos para mejorar la calidad y relevancia de la instrucción.
Inform a ción p a ra e l dis e ñ o de p olítica s y e v a lua ción Las necesidades de información de los diseñ adores de políticas difieren considerablemente de aquéllas de los posibles estudiantes. Los diseñ adores de políticas necesitan información sobre los recursos del sistema y la utilización de los recursos, así como su eficiencia, resultado e impacto. U n sistema nacional de información para la educación superior debería permitir juicios continuos sobre la efectividad de las instituciones, el cumplimiento de sus responsabilidades, lo apropiado de sus privilegios y el valor que están dando a su financiamiento. Los datos sobre educación terciaria reunidos tradicionalmente por el M IN ED U C entregan una base razonable para el análisis de las tendencias generales del sistema. H ay estadísticas descriptivas estándar que incluyen cifras como nú mero de matrículas y titulados. D atos sobre las transferencias del gobierno a instituciones del CR U CH y de asignaciones y uso de fondos LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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en programas de apoyo estudiantil financiados por el gobierno, han sido igualmente publicados con regularidad. S e estudian las cifras macroeconómicas sobre el porcentaje del P IB que se gasta en educación superior, junto con datos sobre equidad obtenidos de las encuestas CAS EN realizadas cada tres añ os. CO N ICY T publica datos sobre el destino de los fondos competitivos otorgados para sus programas de investigación. Además, Chile ha cooperado activamente con organizaciones internacionales como O CD E, U N ES CO , P N U D y el B anco M undial para realizar estudios de educación. La principal publicación de estadísticas de educación de la O CD E, E ducation at a G lance, informa sobre varios indicadores a nivel terciario para Chile. S in embargo, a medida que el sistema ha crecido, madurado y se ha diversificado, la cantidad y calidad de la información disponible para los diseñ adores de políticas no se ha actualizado. Las estadísticas descriptivas a menudo no alcanzan los niveles de precisión necesarios para hacer distinciones más claras en el desempeñ o de las instituciones y del sistema. El equipo revisor notó varios ejemplos de datos cuya disponibilidad y precisión no era óptima:
•
N o había cifras disponibles de matrículas netas del grupo de estudiantes con edad de postular a la educación terciaria; las instituciones no separan sus informes de cifras de matrículas por edad de los estudiantes. Esta es una omisión importante, considerando que una proporción considerable de estudiantes terciarios son adultos que ingresan o vuelven a la educación superior, después de pasar algunos añ os como parte de la fuerza laboral.
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N o hay información disponible sobre la proporción de estudiantes a tiempo completo, con respecto a los que lo hacen en forma parcial, o los que estudian cursos diurnos en relación a los que toman cursos vespertinos. Las cifras más detalladas sobre cursos diurnos en relación a cursos vespertinos son de un informe del P N U D de 2006, sobre la equidad, más bien que de estadísticas del M IN ED U C.
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Los índices de deserción y permanencia, además del tiempo en que se han completado los estudios para obtener el grado, se miden por aprox imación o estimación.
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N o hay información disponible sobre la cantidad de créditos no subvencionados otorgados por bancos privados a estudiantes terciarios.
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N o hay información confiable sobre estudiantes internacionales en Chile y estudiantes chilenos en el ex tranjero.
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H ay escasa información sobre el personal académico y sus características. Las instituciones no han sido obligadas a informar sobre la edad del personal docente, los sueldos, condiciones de empleo (a tiempo completo o por horas), ni sobre las actividades del personal tales como el tiempo dedicado a investigación con respecto al tiempo de enseñ anza.
Las instituciones pú blicas sólo deben informar en detalle el uso de los fondos pú blicos, no sobre el uso total de los fondos; también deben tener auditorías de sus declaraciones financieras. La gran mayoría de las instituciones – pú blicas o privadas – dicen que publican los resultados de sus auditorías anualmente, pero no ex iste un formato estándar para la clasificación, registro o información financiera. Las cifras de matrículas entregadas por las instituciones difieren consistentemente con las cifras obtenidas de las encuestas de hogares. El ú ltimo punto indica una seria deficiencia dentro del sistema de información. Las instituciones se enfrentan a diferentes incentivos y consecuencias por entregar información a diferentes fuentes; es ampliamente sabido que en Chile se entregan cifras diferentes “ segú n quién las pida y para qué” . S e piensa que esto ocurre con mayor frecuencia con respecto a las matrículas de instituciones con más de una sede. Las instituciones tienen interés en mostrar una mayor proporción de matrículas en su casa central o sede principal más que en sus otros recintos universitarios. Igualmente, las universidades privadas informan sobre su personal académico en términos de jornadas completas (J CE), en lugar de un cálculo en base a personal individual. Las estadísticas se mantienen en base a J CE por nivel de calificación académica, pero esto no permite una evaluación precisa del verdadero porcentaje de académicos que se desempeñ an por horas frente al personal a jornada completa en alguna universidad o programa. S in embargo, se producen otras inconsistencias debido a que no hay procedimientos para presionar a las instituciones que no envían sus informes y así obtener sus datos, lo que significa que las cifras que pueden aparecer como cifras totales a nivel nacional, al revisarlas acuciosamente, se ve que están incompletas. Esto es lo que sucede, por ejemplo, con la base de datos de IN D ICES , del CS E, que en lo demás entrega información correcta. El análisis más reciente de las instituciones (2008 ), deja en claro que, aú n cuando se recibieron informes de todas las universidades menos una, 1 1 de los 4 4 IP s y 1 6 de los 8 7 CF T s no los enviaron. Esta laguna no se menciona regularmente en los otros análisis de ÍN D ICES . El equipo revisor averiguó vía M IN ED U C que el CS E, no ex ige que le envíen las cifras ni intenta hacer una estimación para incluir los datos que faltan si las instituciones no LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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informan voluntariamente. Esto sugiere que es más probable que en lo que se refiere a participación en la educación terciaria, estén más correctos los datos de las encuestas de hogares que las cifras informadas por las instituciones en las que se basa el M IN ED U C, y que es muy probable que las matrículas en IP s y CF T s hayan sido mal informadas. El gobierno tampoco tiene mucha información acerca del uso que hacen las instituciones de los fondos que reciben. Las instituciones privadas deben informar sus actividades a las autoridades tributarias chilenas. Los CF T s y IP S con fines de lucro, se rigen por las mismas normas que cualquier otra empresa privada, ex cepto que están libres de pagar impuestos sobre las propiedades que usan para propósitos educativos. Las universidades privadas, que por ley no pueden tener fines de lucro, también gozan de esta ventaja y no pagan impuestos por las ganancias que obtienen de actividades educativas (aranceles pagados por los alumnos). D eben informar sus ingresos y actividades a las autoridades tributarias, pero tienen bastante libertad en cuanto a las inversiones y gastos que se les permite. Es ampliamente sabido que, en Chile, esta libertad permite a las universidades privadas realizar actividades que son equivalentes a recibir ganancias, sin dejar de cumplir con los requisitos legales de las instituciones sin fines de lucro. D ebido a que en cierta medida Chile está permitiendo una educación superior con fines de lucro de facto, con una estructura legal y regulatoria para instituciones sin fines de lucro, se está perdiendo una oportunidad importante de usar las políticas pú blicas para mejorar la calidad de la educación terciaria. M uchos otros países de la O CD E, especialmente aquéllos con un gran porcentaje de financiamiento de la educación superior de parte del sector privado, tienen sistemas tributarios que dan un tratamiento diferente al gasto dedicado a actividades básicas de educación frente a otras “ actividades de negocios” . El resultado neto produce considerables ventajas tributarias y financieras para instituciones cuyo gasto apoya su misión educativa. El sistema de acreditación ha progresado en la detención de los abusos de ganancias de facto en instituciones privadas sin fines de lucro. Las instituciones, en su mayoría, no pueden ex istir sin tener acceso a crédito universitario garantizados por el gobierno; para esto, las instituciones deben estar acreditadas y, por lo tanto, sus finanzas deben ser revisadas. En los casos en que hay graves divergencias entre la misión educativa y las prioridades financieras, las instituciones corren el riesgo de no ser acreditadas. S in embargo, el sistema de acreditación no es la manera más eficiente de obligar a las instituciones a cumplir con el espíritu de la ley, que busca asegurar que los recursos de la educación terciaria sean reinvertidos para mejorar la calidad de la educación. S e necesita una legislación más LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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adecuada para evitar que las instituciones sin fines de lucro obtengan ganancias de facto, o para permitir que tengan ganancias pero bajo regímenes tributarios apropiados. J unto a una aplicación cuidadosa, estas medidas podrían eliminar la habilidad de las instituciones para dedicarse a desarrollar actividades no declaradas, con las que producen ganancias a ex pensas de su misión educativa. Este punto es especialmente importante porque, en la ú ltima década, una demanda creciente de educación terciaria y la disposición de los estudiantes para pagar cursos específicos, ha sido constantemente mayor que el costo de matricular a estudiantes marginales y otorgar una cantidad mayor de grados. Como consecuencia, una gran preocupación de las políticas pú blicas de la educación superior en Chile, giran en torno a cómo manejar las tensiones que resultan con respecto a la calidad. Las políticas sobre la educación terciaria buscan obligar a los proveedores a ofrecer un producto de calidad que satisfaga a los individuales y, al mismo tiempo, al legítimo interés del Estado de crear una fuerza laboral calificada. D entro de este escenario dinámico de la educación terciaria, hay espacio para prestar más atención a la manera en que las políticas tributarias pueden levantar una mayor inversión enfocada en actividades que lleven directamente a mejorar la calidad de la educación y cómo se puede evitar que las instituciones que están ex entas del pago de impuestos, obtengan ganancias de facto. F inalmente, el equipo revisor detectó una tendencia perjudicial entre las instituciones de educación terciaria hacia una cultura de “ uso selectivo” de la información que desincentiva la entrega de información precisa. La competencia por atraer estudiantes crea incentivos para que cualquier institución publicite datos que pueden ser débiles desde un punto de vista metodológico, pero que sin embargo, describen a la institución con la mejor luz posible. S i una institución entrega tal información, otras estarán en desventaja al publicar datos más precisos, obtenidos con metodología más rigurosa, en la que no aparecen tan eficientes. Ante la ausencia de un acuerdo acerca de las metodologías para la recolección de datos, la “ inflación de indicadores” y uso selectivo de las estadísticas se ha hecho muy comú n, desafortunadamente. En efecto, el equipo revisor supo que algunas instituciones mantienen un conjunto de indicadores precisos – sólo para uso interno – en base a los cuales juzgan el desempeñ o de la institución. Estas mismas instituciones mantienen un segundo conjunto de indicadores de acuerdo con metodologías de estándares menos estrictos de uso general, y éstos están disponibles al pú blico.
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E l S is te m a de Inform a ción s ob re E duca ción S up e rior (S IE S ) S e están tomando medidas para solucionar los vacíos de información que han sido identificados anteriormente. La más importante es la creación de un S istema de Información para la Educación S uperior dirigido por la D ivisión de Educación S uperior dentro del M IN ED U C. La Ley 20.1 29 del añ o 2006, que crea el S istema N acional de Aseguramiento de la Calidad de la Educación S uperior, trata la necesidad de información completa y de buena calidad. Los artículos 4 9 -5 2 de la ley dan instrucciones al M inisterio para crear y mantener un S istema N acional de Información sobre la Educación S uperior, para que las instituciones recopilen y proporcionen los contenidos necesarios y entrega al M inisterio la autoridad para sancionar el incumplimiento de estos mandatos. El S istema de Información sobre la educación superior se ha propuesto eliminar los vacíos de información de parte de las universidades, obligando a las instituciones a informar usando una metodología simple y definiciones estándar. El S istema de Información sobre Educación S uperior desea producir datos comparables para los siguientes indicadores, separados por programas de estudio, áreas de conocimiento e instituciones:
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Admisión y matrícula de estudiantes
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T asas de deserción y permanencia de estudiantes de primer añ o y de todos los alumnos matriculados.
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T itulados.
El S istema de Información sobre Educación S uperior también busca recoger datos completos y comparables sobre el personal académico, y los aspectos financieros y organizacionales de las instituciones. H asta la fecha, el S istema de Información sobre Educación S uperior ha desarrollado y distribuido formularios estandarizados para la entrega de datos en todas las áreas identificadas arriba, ex cepto para aspectos financieros y organizacionales de las instituciones. U na metodología estandarizada permitiría también un análisis comparativo de las características de los estudiantes tales como género, edad, puntajes de P S U , antecedentes socioeconómicos, rendimiento educacional anterior, e ingresos de la familia. T al vez el rasgo más importante del S istema de Información sobre Educación S uperior es el plan para que los datos sean validados por el M IN ED U C. S e está diseñ ando el S istema de Información sobre Educación S uperior de manera que permita una comparación cruzada de los datos, con
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otras fuentes confiables de información del gobierno, manteniendo una apropiada privacidad y confidencialidad. El progreso que ha habido hasta ahora en el S istema de Información sobre Educación S uperior representa un paso importante hacia la eliminación de aspectos no confiables en la información de áreas clave del sistema de educación superior chileno. El M IN ED U C debería continuar sus esfuerzos para asegurar que las instituciones cumplan con este sistema. T ambién debería promover la difusión y análisis de manera que los diseñ adores de políticas puedan rápidamente aprovechar los datos mejorados y comparables. Con respecto a la investigación y la formación de la capacidad de CT I, en algunas áreas claves es difícil obtener datos o no están actualizados. Las ú ltimas estadísticas oficiales de CO N ICY T y R ICY T sobre investigación y desarrollo son en su mayoría de 2004 . U na cantidad considerable de información relacionada con investigación está enfocada en los aportes y está dispersa entre fuentes diferentes. En los ú ltimos añ os, se ha intentado crear un S istema de Información sobre Educación S uperior CT I con sede en CO N ICY T , una iniciativa que recibió apoyo del B anco M undial con un proyecto de financiamiento a la ciencia y la innovación. El S istema de Información sobre Educación S uperior, conocido como K AW AX , aú n no ha alcanzado su potencial. La Comisión N acional de Innovación para la Competitividad ha logrado compilar una cantidad impresionante de datos de una variedad de fuentes, pero no parecen ser recogidos en forma regular, estar actualizados, ni fácilmente disponibles al pú blico.
R e s ulta dos Ex isten numerosas fuentes de información para satisfacer las necesidades de los posibles estudiantes de educación superior. Aú n cuando ninguna fuente es amplia y completa, juntas permiten un acceso razonable a los datos necesarios para tomar decisiones informadas. Las debilidades del sistema de información se deben en gran parte a la falta de sistemas de clasificación, registro y comunicación estandarizados y a que no se verifica la información entregada por las instituciones ni se controla si está completa. T ambién surgen al no abordar los incentivos contradictorios que enfrentan las instituciones cuando informan sus datos. Como resultado, Chile no tiene la información precisa y de alta calidad necesaria para una evaluación acuciosa del desempeñ o del sistema de educación terciaria en áreas prioritarias. Llenar estos vacíos de información es de vital importancia para el buen funcionamiento de todo el sistema. El informe del Consejo Asesor LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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P residencial para la Educación S uperior aprueba el mayor uso de criterios de desempeñ o para la asignación de recursos pú blicos y el equipo revisor está de acuerdo con esta recomendación. Aumentar el uso de financiamiento basado en el desempeñ o intensifica la necesidad de información confiable y comparable a través de todo el sistema. Como Chile está pronto a convertirse en miembro pleno de la O CD E, debería redoblar sus esfuerzos para producir, diseminar y usar información completa, confiable y comparable para el diseñ o de políticas y la protección de los intereses de los estudiantes.
R e com e nda cione s •
El M IN ED U C debería continuar aumentando sus esfuerzos para recoger, verificar y difundir información confiable y comparable a través del S istema de Información sobre Educación S uperior.
•
S e debería poner especial atención en obtener una sólida información financiera y otros datos sobre el uso de los recursos institucionales – no sólo de los fondos pú blicos. El gobierno debería usar políticas tributarias para promover la inversión de los recursos institucionales en actividades que mejoren la calidad de la educación y eliminen el impulso no declarado de obtener ganancias, que está en conflicto con la misión educativa de las instituciones.
•
Los esfuerzos de las autoridades de educación terciaria por estandarizar los requisitos de clasificación, registro e informe de los datos y por hacer cumplir altos estándares de información, pueden ser más beneficiosos que obligar a las instituciones a hacer demostraciones ex -ante detalladas de las demandas del mercado laboral para los graduados de sus programas de estudio.
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C a p ítulo 1 0 . C onclus ione s y R e com e nda cione s
E ste capítulo comienz a con un b rev e resumen de las conclusiones y recomendaciones del C omité A sesor P residencial para la E ducación S uperior, destacando que el informe del C onsejo y el del equipo rev isor está n, en g ran medida, de acuerdo. L ueg o, el capítulo describ e las conclusiones y recomendaciones propias del equipo rev isor sob re cada aspecto de la educación superior.
Introducción Este capítulo resumirá las conclusiones y recomendaciones del equipo revisor. Antes de hacerlo, hará un breve resumen de las conclusiones del Consejo Asesor P residencial para la Educación S uperior, que publicó su informe en enero de 2008 . En enero de 2008 , el equipo revisor se reunió con los miembros del Consejo para informarse acerca de su trabajo, pero el Equipo y el Consejo prepararon sus recomendaciones en forma separada. S in embargo, hay un alto grado de consenso entre el análisis y las recomendaciones de los dos grupos. El equipo revisor cree que este informe podría ser complementario al informe del Consejo: desarrollar el análisis, destacar muchas de las mismas preocupaciones, y presentar estrategias prácticas para implementar soluciones a los problemas.
C onclus ione s y re com e nda cione s de l C ons e jo A s e s or P re s ide ncia l p a ra la E duca ción S up e rior La descripción que se da aquí de las conclusiones del Consejo se concentrará en aquéllas que el Consejo incluyó en su informe general, aunque también se han publicado informes interesantes sobre las discusiones de los cuatro subcomités del Consejo.
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El sistema y su gobernabilidad El informe del Consejo dice que la gobernabilidad del sistema debe distinguir cuatro funciones:
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La definición y financiamiento de las políticas pú blicas, deben ser responsabilidad de la actual D ivisión de Educación S uperior, posiblemente transformada en una S ubsecretaría o un M inisterio de Educación S uperior, Ciencia y T ecnología separado, que pudiera reemplazarlo.
•
El aseguramiento de la calidad, compartido por la Comisión de Acreditación y el Consejo S uperior de Educación (licenciamiento).
•
P rotección de los derechos de los estudiantes como usuarios de educación – el Consejo unánimemente recomendó el establecimiento de una agencia independiente para proteger los derechos de los estudiantes.
•
R epresentación de los intereses de las instituciones que componen el sistema – se necesita una entidad en la que estén representados y puedan ex presarse los intereses de todas las instituciones de educación terciaria.
I nstituc iones de educ ac ió n sup erior El Consejo reconoce la naturaleza positiva de la diversidad institucional que caracteriza el sistema chileno. Concluye, sin embargo, que aú n hay buenas razones para dar financiamiento especial a las universidades pú blicas, tales como: la necesidad de tener instituciones que no estén vinculadas a ninguna ideología y mantengan un enfoque intelectual pluralista, la necesidad de reducir las desigualdades regionales a través de las instituciones pú blicas regionales, y la necesidad de apoyar disciplinas en las que los retornos privados sean muy bajos y los retornos sociales muy altos (las humanidades, por ejemplo). El Consejo recomienda que el Estado defina las condiciones del apoyo financiero especial a estas instituciones. El Consejo:
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H ace notar la necesidad de distinguir claramente entre universidades e instituciones técnicas con y sin fines de lucro – aunque hubo desacuerdo entre los miembros del Consejo sobre si permitir o no que las universidades con fines de lucro funcionaran legalmente.
•
R ecomienda unánimemente la remoción de las restricciones regulatorias y administrativas que impiden que las universidades LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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pú blicas compitan en forma flex ible con las otras instituciones de educación terciaria.
•
Está dispuesto a permitir que todas las instituciones sin fines de lucro tengan derecho a financiamiento pú blico a través de convenios de desempeñ o y fondos competitivos, pero cree que las universidades privadas que se benefician con financiamiento pú blico deben rendir cuentas más precisas sobre el uso de esos fondos.
•
R ecomienda una mayor relación entre el sector no universitario (IP s y CF T s) y el universitario; y
•
R ecomienda que el estado establezca y financie IP s y CF T s pú blicos.
A c c eso, eq uidad y ayuda estudiantil El Consejo hace una recomendación general acerca de la necesidad de volver a evaluar la P S U y considerar otras alternativas, pero no da recomendaciones precisas. El Consejo está a favor de un programa de crédito universitario unificados para todos los estudiantes terciarios, recomendando que los criterios gobernabilidad para elegirlos y las cantidades para becas y préstamos sean los mismos para todos los estudiantes, sin importar la institución a la que asisten y si es pú blica o privada. S in embargo, no todos los miembros del Consejo estuvieron de acuerdo en los detalles. Algunos querían continuar con criterios de elegibilidad que combinan la necesidad y el mérito; otros pensaban que el derecho a ayuda debería estar basado sólo en la necesidad financiera. La mayoría estuvo de acuerdo en llevar todos los créditos universitarios al programa de préstamos subsidiado por el estado (F S CU ), con más dinero para becas de mantención para estudiantes de los tres quintiles de más bajos ingresos, y tener aranceles de referencia más cercanos a los valores reales. U n grupo minoritario de miembros propuso abolir los aranceles para los estudiantes de los tres quintiles más bajos durante los dos primeros añ os de estudio en universidades y del primer añ o en instituciones técnicas, y financiar sus estudios a través de un programa de préstamos unificados de ahí en adelante.
F inanc iamiento El consejo define los siguientes principios básicos:
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Es aconsejable continuar combinando dos formas de financiamiento complementarias, el financiamiento directo de las instituciones y el financiamiento basado en la demanda;
•
N o debería haber discriminación entre universidades pú blicas y privadas;
•
T odas las instituciones que reciben fondos pú blicos deben cumplir con criterios estrictos de elegibilidad.
•
En lo que se refiere al financiamiento directo a las instituciones, algunos miembros del Consejo propusieron modificar el AF D vinculándolo más estrechamente al desempeñ o, otros propusieron hacerlo disponible a todas las instituciones que cumplan los criterios de elegibilidad; pero no hubo consenso ni definición precisa de los cambios propuestos.
En cuanto al financiamiento indirecto, algunos miembros sugirieron vincularlo o limitar el AF I a los quintiles de bajos ingresos, otros querían mantenerlo como está. El Consejo también recomienda que:
•
T odas las instituciones acreditadas deberían tener derecho a fondos competitivos;
•
S e necesita verificar que todas las donaciones, especialmente las que se hacen a instituciones privadas, sean usadas para propósitos genuinamente de mejoramiento educativo, y debería haber alguna forma de programa de incentivos para ayudar a las instituciones que no han logrado atraer donaciones.
A seguramiento de la c alidad y rendic ió n de c uentas El Consejo recomienda:
•
N ormas y controles estrictos para otorgar licencias y un sistema de acreditación más objetivo y transparente con mejor protección contra conflictos de interés de parte de los pares evaluadores;
•
D isponer recursos para ayudar a instituciones que no han logrado acreditarse;
•
Adaptar mejor los criterios de acreditación a las instituciones que no son universidades;
•
M ejorar la rendición de cuentas de las instituciones; y
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•
Establecer un sistema de información más dinámico y confiable.
C ienc ia, tec nología e inv estigac ió n El Consejo hace un llamado al gobierno y al sector productivo para que contribuyan más a la educación terciaria. Las recomendaciones específicas son aumentar los fondos para estudiantes de doctorado tanto en instituciones pú blicas como en las privadas acreditadas, y crear un mecanismo de financiamiento directo para las instituciones que los reciben. El Consejo advierte acerca de la ex cesiva concentración de fondos en los grupos identificados por el Consejo de Innovación, e invita al gobierno a apoyar la investigación básica en ciencia y matemáticas. El Consejo también recomienda incentivos para estimular lazos entre las universidades y las industrias, y más financiamiento para la investigación en general.
C onclus ione s y re com e nda cione s de l e q uip o re v is or El informe del equipo revisor comienza con una visión general del sistema chileno en el Capítulo 1 . El Capítulo 2 resume lo que Chile ya ha logrado en relación a la educación superior y los problemas que aú n hay que resolver. Estos problemas se discuten en mayor detalle en los Capítulos 3 a 9 , que contienen las conclusiones y recomendaciones del equipo revisor sobre diversos aspectos de la educación superior, como se describe más adelante.
C ap ítulo 3 : A c c eso y Eq uidad – p roc esos de admisió n y retenc ió n El equipo revisor reconoce los objetivos declarados por el gobierno chileno de corregir las desigualdades en los procesos de admisión y garantizar a todos los jóvenes con talento el derecho a acceder a la educación superior; pero también que estos proyectos loables pero ambiciosos todavía tienen que llevarse a cabo completamente. U na cantidad menor de estudiantes de grupos de ingresos más bajos está accediendo a la educación terciaria de lo que se podría predecir por su tasa de graduación de educación secundaria. Las brechas de equidad parecen ensancharse durante el proceso de admisión a la educación superior, que depende en gran parte del desempeñ o en la P S U . Los estudiantes de grupos de bajos ingresos, de colegios municipales o de sex o femenino, tienen menos probabilidad de obtener un lugar en una universidad del CR U CH de su elección en el proceso de admisión, que los alumnos de grupos de ingresos más altos, de colegios privados (especialmente los privados no subvencionados) o de sex o masculino. Y si son aceptados, tienen menos LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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probabilidad de poder acceder a algú n tipo de apoyo financiero. H ay alguna evidencia - pero menos clara - de que las oportunidades son diferentes en las distintas regiones. Los estudiantes de grupos de bajos ingresos también están poco representados en las universidades privadas, IP s y CF T s - siendo más evidente en las universidades privadas y menos en los CF T s. Esto no tiene tanto que ver con los sistemas de admisión como con la ayuda disponible a los alumnos de estas instituciones. Y , a través de la limitada información disponible, parece que los estudiantes de grupos de ingresos más bajos y de las escuelas municipales tienen mayor probabilidad de abandonar la universidad. Los que se gradú an, tienden a demorarse más para completar los cursos. La mayoría de estas brechas de equidad tiene sus raíces en la diferente preparación que dan las escuelas secundarias. H ay en proceso importantes iniciativas nacionales para mejorar la educación secundaria para los estudiantes más pobres y aquéllos que asisten a escuelas municipales. S in embargo, no se puede confiar en que estas iniciativas resuelvan todos los temas de equidad en el futuro cercano. P areciera que se necesita una mayor acción para reducir las desventajas competitivas que enfrentan algunos grupos en el proceso de admisión actual y mejorar la probabilidad de graduación. El equipo revisor hace las siguientes recomendaciones:
•
Las iniciativas para mejorar la educación secundaria de los alumnos más pobres y de los que asisten a escuelas municipales, que ya se están implementando, deben seguir adelante con firmeza.
•
S e propone un análisis y revisión de la P S U , para tratar los problemas de equidad que afectan a los jóvenes chilenos cuyas familias y circunstancias escolares los ponen en desventaja para competir por lugares en la educación superior y mejorar la identificación de aquéllos que son más capaces de beneficiarse con la educación superior. S e sugieren dos opciones de la ex periencia internacional. La primera es cambiar hacia una prueba o ex amen nacional de finalización de la educación secundaria que también establezca un estándar mínimo para el ingreso a la universidad. La segunda opción es reformar la P S U incluyendo ensayos y pruebas de capacidad de razonamiento y potencial de aprendizaje.
•
S e proponen algunos cambios para las etapas del sistema de admisión a la universidad posteriores a la P S U . S ería ú til para los estudiantes y para asegurar la transparencia, que las universidades privadas se unieran con las universidades del CR U CH en un sistema LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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comú n de asignación de vacantes, incluyendo una unidad central para procesar las postulaciones.
•
P ara permitir que el sistema de asignación comú n sirva a más universidades con una gama más amplia de orientaciones y mejorar las posibilidades que tienen los alumnos menos aventajados de obtener vacantes en las instituciones de su elección, se propone cambiar de la práctica actual del CR U CH de asignar lugares segú n el puntaje total basado en la P S U , a un sistema de admisión más multidimensional en el cual se estimule a las universidades para que adopten criterios apropiados a sus diversas orientaciones y (si lo deciden así) dar prioridad a los postulantes de grupos menos ventajosos o poco representados. S e sugieren tomar medidas de protección contra la adopción de criterios no objetivos o prácticas de admisión cuestionables.
•
S e sugiere que el M IN ED U C estudie opciones para dar a los jóvenes de escuelas menos aventajadas, que aspiran a ingresar a la universidad, mayor ayuda en la preparación para la prueba nacional de ingreso o test de finalización de la educación secundaria.
•
El M IN ED U C también podría considerar el financiamiento de cursos de “ acceso” sin costo de matrícula o de bajo arancel, que permitan a los jóvenes de grupos poco representados con potencial universitario, pero que terminaron la escuela sin dar la prueba nacional de ingreso universitario, para mejorar sus calificaciones de acceso a la universidad. U na prueba de habilidad verbal y no verbal, también conocida como prueba de aptitud, evaluaría el potencial para los estudios universitarios.
•
S e propone que se tomen más medidas para ayudar a la retención de jóvenes que están mal preparados, de grupos de bajos ingresos y escuelas municipales, ofreciéndoles cursos de “ refuerzo de conocimientos” , posteriores a la admisión y antes de que los estudiantes comiencen el currículo universitario formal., para mejorar sus posibilidades de completar los estudios. H ay también una responsabilidad de parte de las universidades chilenas de adaptar las ex igencias iniciales de los cursos, currículos y enseñ anza para el conjunto de estudiantes más diverso de hoy. S e sugiere que el M IN ED U C acuerde con las instituciones nuevos objetivos relacionados con la tasa de completación o supervivencia y establezca un sistema para recoger las estadísticas correspondientes.
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C ap ítulo 3 : A c c eso y Eq uidad – ayuda estudiantil El equipo revisor dice que el costo de la educación superior en Chile es muy alto, comparado con estándares internacionales. El gobierno de Chile ha establecido un sistema de ayuda financiera para estudiantes de bajos ingresos, incluyendo becas de arancel, becas de mantención y crédito universitario. Los fondos para becas han aumentado considerablemente en los ú ltimos añ os. Aú n así, sólo un 1 3 .8 % de todos los alumnos inscritos en una institución de educación terciaria recibe una beca de algú n tipo, comparado con el 5 1 % en los Estados U nidos. Además, las cantidades entregadas no son suficientes para pagar los aranceles completos. S ólo el 3 0% de todos los estudiantes terciarios en universidades que no son del CR U CH , de los dos primeros quintiles, y sólo 4 0% de los estudiantes de IP de estos quintiles, tienen un préstamo CAE. La probabilidad de obtener una beca o préstamo de apoyo es notablemente más baja para los estudiantes de CF T s, aunque los CF T s capacitan un gran nú mero de los estudiantes más pobres. El equipo revisor considera que el nuevo programa de préstamos a los estudiantes (CAE), muestra varias características positivas, incluyendo su capacidad de usar capitales privados; el hecho de que la responsabilidad de la garantía financiera contra el no pago sea de las universidades mismas; y su vínculo con el proceso de acreditación. Es el instrumento financiero con mayor impacto positivo desde el punto de vista de la redistribución de recursos pú blicos a estudiantes de bajos recursos. La implementación de un sistema de aranceles de referencia ha demostrado ser problemático, debido a la complejidad de la metodología. Las recomendaciones del equipo revisor son las siguientes:
•
T anto por razones de equidad como de eficiencia, se propone que el M IN ED U C fusione los programas actuales de becas en uno solo, con un pequeñ o nú mero de “ ventanas” , y también unir los dos programas de crédito universitario que ex isten en este momento.
•
S ería preferible fusionar los dos programas de préstamos en el CAE más bien que en el modelo F S CU , porque el CAE es más promisorio puesto que es más sostenible financieramente. El CAE podría ser aú n más eficiente y equitativo introduciendo un elemento de pago relacionado con el ingreso o, por lo menos, siguiendo un programa de devolución graduado que reflejara mejor la curva de ingresos de los titulados. S e debería hacer serios esfuerzos para cubrir una proporción mayor de alumnos necesitados.
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•
S i en el mediano plazo, el CAE no tuviera éx ito en el pago de los préstamos y la participación financiera de los bancos comerciales, el G obierno de Chile podría considerar un sistema de préstamos contingente al ingreso, parecido a los sistemas que tienen países como Australia, N ueva Z elanda o el R eino U nido.
•
D ado que el costo privado de la educación es tan alto en Chile, el gobierno debería ampliar aú n más las oportunidades de becas y préstamos, y asegurarse de que todas las condiciones de los programas sean equitativas y apropiadas, teniendo en cuenta la diversidad de los estudiantes y los diversos objetivos de la educación superior. El propósito debe ser asegurarse de que ningú n estudiante calificado se vea privado de ingresar a la educación superior y completar sus estudios, en la universidad o sector no universitario, por razones financieras.
•
El M IN ED U C debería estudiar cuidadosamente las ventajas y desventajas de mantener el sistema de aranceles de referencia en su compleja forma actual. U na manera más simple de establecer los aranceles de referencia sería comparar las cinco universidades mejor clasificadas con respecto a su proceso de acreditación. Algunas medidas complementarias para proteger a los estudiantes contra aranceles ex cesivos podrían ser: i) pedir a las instituciones de educación superior cuyos aranceles aumenten más rápidamente que el promedio nacional, que justifiquen las razones por las cuales sus costos están creciendo en forma desproporcionada; o ii) publicar una lista de instituciones cuyos precios sobrepasan el promedio nacional.
C ap ítulo 4 : R elev anc ia – v ínc ulos c on el merc ado laboral El equipo revisor se da cuenta de que en Chile hay una preocupación seria sobre la relación de gran parte de los resultados de la educación terciaria, con las necesidades del mercado laboral, especialmente en el sector universitario. H ay una falta de sistemas de información de fácil acceso para el usuario, que ayuden a los posibles alumnos y a sus familias a elegir su carrera e institución. Los vínculos entre las instituciones de educación superior y el mundo del trabajo son débiles. El equipo revisor recomienda que:
•
Chile debería construir sobre las fortalezas que tiene futurolab oral, por medio de: (a) la entrega de una interpretación más completa de los datos del mercado laboral que contiene el sitio w eb, dirigido a los estudiantes, a sus familias y a los consejeros vocacionales especializados; (b) la actualización de la información en forma
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regular; (c) la entrega de un análisis con miras más avanzadas para ayudar a las instituciones a evitar la réplica de cursos que están disponibles en otros lugares o a desarrollar cursos nuevos para los cuales no hay demanda del mercado laboral; (d) el desarrollo de vínculos con otras fuentes que se encuentran en internet así como el C onsejo S uperior de E ducación.
•
El país debería establecer un sistema de información unificada sobre la calidad de los programas académicos, la tasa de deserción de los estudiantes y sus causas. Con el tiempo, esta base de información debería ex tenderse para incluir Encuestas S istemáticas de S eguimiento de G raduados, y estudios sobre la satisfacción de los empleadores con respecto a los titulados.
•
D ebería haber lazos más estrechos entre las necesidades de los empleadores y los programas académicos de las instituciones de educación terciaria, que incluyeran la participación y el compromiso de ambas partes. Los empleadores deberían involucrarse en mayor medida en: a) la dirección de las instituciones; b) la identificación de cursos nuevos relevantes y en el desarrollo y renovación de los currículos; c) las prácticas, como parte de los requisitos de los cursos (donde sea apropiado).
C ap ítulo 4 : R elev anc ia – artic ulac ió n del sistema y v ías p ara h ac erlo El equipo revisor estima que hay barreras innecesarias que impiden que los estudiantes chilenos pasen desde la educación secundaria (especialmente la secundaria vocacional) a la educación superior; y muy pocas vías que hacen posible que los alumnos avancen dentro del sistema terciario. Es difícil trasladarse desde una formación técnica a nivel terciario más bajo a un estudio universitario en la misma disciplina sin tener que comenzar todo nuevamente desde un principio. El equipo revisor recomienda que:
•
Las barreras institucionales y legales para avanzar y las vías a través del sistema de educación terciaria, podrían ser eliminadas y crear nuevos caminos. S e debería desarrollar un M arco de Calificaciones N acionales, que abarcara todas las calificaciones, académicas y vocacionales, desde la educación secundaria hasta el doctorado. P arece razonable crearlo a partir de las bases dispuestas por el marco de calificaciones adoptado por Ch ilecalifica. S e podría diseñ ar este marco para facilitar el acceso a instituciones terciarias a estudiantes de todos los ambientes, incluyendo la educación LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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secundaria y estudios técnico profesional, trabajo terciarios previos, y también facilitar la transferencia entre instituciones así como la progresión desde un grado de más bajo nivel a otro más alto dentro del sistema terciario, por medio de procedimientos para acumular y transferir créditos de los cursos realizados. P ara apoyar esto, los créditos de todas las instituciones de educación terciaria deberían ser compatibles. El marco también podría hacer posible el reconocimiento de calificaciones equivalentes nacionales e internacionales, y la acreditación de estudios previos. Las calificaciones podrían estar basadas en resultados y competencias logradas, no en tiempo/horas de estudio. Con todas estas medidas, un M arco de Calificaciones N acionales debería ayudar y estimular un proceso de aprendizaje que dure toda la vida.
•
S e debería establecer un Centro N acional de Información y R econocimiento (N acional R ecog nition Information C entre, N A R IC ) para acordar y certificar las equivalencias entre calificaciones chilenas y ex tranjeras, abriendo así oportunidades a los chilenos para que su educación y sus competencias sean reconocidas en el ex tranjero cuando postulen a trabajos o a estudios de pre o postgrado.
C ap ítulo 4 : R elev anc ia – c ursos y c urríc ulos El equipo revisor considera que los programas académicos deben estar más de acuerdo con las necesidades actuales y futuras de un mundo competitivo y globalizado del cual Chile quiere formar parte importante. Los programas universitarios a menudo no responden a los requisitos del mundo del trabajo y los currículos son generalmente inflex ibles y demasiado especializados. S egú n estándares internacionales, los cursos son ex tremadamente largos y la carga de trabajo de estudiantes y docentes, muy pesada, factores que conducen a un alto índice de deserción y bajas tasas de permanencia. El equipo revisor recomienda que
•
S e debe hacer una revisión completa del currículo enseñ ado en instituciones de educación terciaria, con el fin de: i) identificar áreas donde el currículo es innecesariamente inflex ible y demasiado especializado y desarrollar un plan de acción para enfrentar estos problemas sin sacrificar la calidad general de los programas; ii) introducir elementos curriculares adicionales tales como trabajo de equipo, destrezas comunicacionales, conciencia intercultural,
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espíritu empresarial y aprendizaje de un segundo idioma a un alto nivel de competencia.
•
S e debería revisar la carga académica de los programas de educación terciaria en las instituciones de educación superior chilenas, teniendo en cuenta tanto las necesidades nacionales como los estándares internacionales, para desarrollar programas académicos menos recargados y más eficientes así como también establecer una mayor articulación con los niveles anteriores de educación para reducir la brecha de conocimiento relevante necesario para el ingreso a la educación terciaria.
•
H acer un mejor uso de la variada gama de oportunidades ex istentes en todo el sistema de educación superior, aseguramiento de la calidad y mecanismos de financiamiento, podría legitimar las diferentes misiones de las instituciones, incluyendo aquéllas con un claro enfoque vocacional, y entregar incentivos para aumentar los lazos con el área de negocios y con la industria.
C ap ítulo 4 : R elev anc ia – internac ionaliz ac ió n La internacionalización de la educación superior en Chile ha sido identificada como una prioridad importante por el gobierno chileno. S in embargo, el equipo revisor considera que no hay un plan nacional claro para lograr esto, y que el progreso, hasta la fecha, ha sido irregular. El equipo revisor recomienda que:
•
D ebería haber un mayor grado de compromiso nacional para incorporar el desarrollo y competencia en un segundo idioma en los programas de pregrado. Esto requerirá un alineamiento de los objetivos de un segundo idioma en la educación terciaria, con los de las escuelas secundarias, y un compromiso coordinado con la formación de profesores de idiomas en todos los niveles.
•
D ebería incrementarse la participación de estudiantes terciarios y personal académico en intercambios internacionales, y disponer de apoyo financiero para estudiantes destacados que no pudieran de otra manera participar en estos intercambios.
•
S e debería establecer un sistema de información consistente y comparable a nivel internacional para reunir información confiable sobre los estudiantes y docentes que participan en programas académicos ex tranjeros y sobre estudiantes y personal académico ex tranjero que realizan trabajo académico en Chile.
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•
S e debería desarrollar una estrategia e implementar un plan para convertir a Chile en uno de los lugares escogidos para la educación internacional.
C ap ítulo 5 : V isió n, G obernabilidad y G estió n El equipo revisor reconoce la historia que ha moldeado la administración de la educación superior en Chile, pero sugiere algunos ajustes para cumplir las necesidades actuales. S e considera que algunos rasgos del sistema han sobrepasado su vida ú til como los siguientes: el concepto de la L icenciatura y el derecho ex clusivo de las universidades para otorgar estos grados profesionales; la división entre universidades que son miembros del CR U CH y las que no lo son; el requisito impuesto a las universidades estatales de funcionar como parte de la administración pú blica; y las restricciones que les impiden tener la calidad de instituciones con fines de lucro. El equipo revisor recomienda que:
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Chile debería cambiar hacia un sistema de educación superior más flex ible y mejor articulado entre los tres tipos de instituciones ex istentes. D ebería eliminarse el vínculo entre grados profesionales y académicos (como por ejemplo, el requisito legal de tener una licenciatura antes de obtener algunos grados profesionales); Chile debería dejar de tener una lista cerrada de 1 8 grados profesionales universitarios definidos legalmente, que tienen como requisito una licenciatura y que sólo pueden ser otorgados por universidades. Las universidades y los IP s deberían tener la libertad de ofrecer los grados que fueran capaces de ofrecer, dentro de un marco amplio de tres ciclos similar al del proceso de B olonia.
•
D ebería haber una clara separación entre grados en educación y títulos profesionales, y desarrollar sistemas de certificación en campos relacionados con la salud, tecnología y leyes.
•
La actual división entre el CR U CH y otras universidades es anacrónico y debería ser abolida. El apoyo pú blico a las instituciones de educación superior debería ser asignado en base a las funciones sociales que desempeñ an, con reglas claras para seleccionar a quiénes pueden ser elegidos para recibirlo: no debería depender de si pertenecen o no al Consejo de R ectores, sino más bien si realizan funciones sociales que merezcan tener apoyo con fondos pú blicos. En Chile, todas las universidades y demás instituciones de educación superior deberían estar efectivamente
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representadas y participar en discusiones con el gobierno y con organismos de cooperación internacional.
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S i el Consejo de R ectores va a continuar representando los intereses de todas las universidades o instituciones de educación terciaria de Chile en sus relaciones con el gobierno y la cooperación internacional, las posibilidades de ser miembro deberían estar abiertas a todas ellas.
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El gobierno central debería encargar ejercicios periódicos de planificación estratégica, con la estrecha participación de las instituciones terciarias, para evaluar si las instituciones están produciendo, en forma colectiva, las competencias técnicas y profesionales que el país necesita; dar la atención adecuada al acceso y equidad; realizar suficiente investigación de alta calidad, relevante a las necesidades de la sociedad y la economía; y dar un valor agregado a los recursos pú blicos dedicados a la educación terciaria.
•
P ara permitir a las instituciones de educación superior combinar de la mejor manera posible el doble requisito de autonomía institucional y responsabilidad pú blica, conservando siempre su diversidad, debería haber cambios en la legislación y en las políticas pú blicas que logren los siguientes objetivos:
− La naturaleza pú blica de las universidades autónomas, pertenecientes al Estado, debería basarse en la naturaleza de la orientación o del espíritu pú blico de su trabajo y sus objetivos estratégicos, no en su adhesión formal a las normas peculiares de contabilidad y administración de personal de la administración pú blica. − S e debería estimular a las universidades pú blicas para que introdujeran prácticas modernas de gestión en sus planes y operaciones estratégicas. T ambién se les debería permitir contratar rectores y otros académicos de fuera de las filas de académicos de la universidad. − El proceso de toma de decisiones corporativas en las universidades debería ser perfeccionado: se debería dejar de asumir que el personal académico representado en cuerpos colectivos participa directamente en la toma de decisiones. El gobierno institucional y la responsabilidad pú blica deberían ser reforzados dando espacio en los directorios a otros miembros LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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que representen a la sociedad civil o a los empresarios. Al mismo tiempo, se debería estimular la rendición de cuentas.
− La ley que impide que las universidades funcionen en base a la obtención de ganancias debería ser reemplazada por una nueva legislación que permita la ex istencia de instituciones con fines de lucro, junto a las otras que no tienen fines de lucro o que pertenecen al Estado, sujetas a claras reglas de rendición de cuentas. − T odas las instituciones que reciban alguna forma de apoyo o fondos pú blicos, ya sean pú blicas o privadas, deberían estar sujetas a las mismas normas de rendición de cuentas y transparencia en cuanto al uso de estos recursos.
C ap ítulo 6 : C alidad – ac reditac ió n El equipo revisor considera que se ha logrado un progreso considerable en el desarrollo de un marco sólido de aseguramiento de la calidad en la educación superior en Chile en los ú ltimos añ os. Chile tiene ahora un proceso descentralizado y semi-independiente de acreditación de instituciones y programas basado en un informe hecho por pares, consistente con los que ex isten en los países más avanzados, aunque aú n persisten algunas peculiaridades ú nicas de Chile. Ahora hay un mayor reconocimiento de la acreditación como un medio para diferenciar a las instituciones por su calidad, y las instituciones mismas han aceptado completamente el principio de una revisión periódica hecha por sus pares. Chile debe ser felicitado por los cambios logrados en un tiempo relativamente corto. N o obstante, establecer y ganar aceptación por los principios de aseguramiento de la calidad es sólo un primer paso. El próx imo paso es asegurar que el marco de aseguramiento de la calidad sea efectivo para mejorar la calidad real, y que estimule la innovación y el mejoramiento continuos en la calidad de la enseñ anza y el aprendizaje, la investigación académica y las actividades de ex tensión. Los criterios de acreditación actuales han sido criticados por ser demasiado vagos, por dejar un amplio margen para la interpretación subjetiva de los pares evaluadores y no estar suficientemente adaptados a la variedad de instituciones y sus diferentes misiones. P robablemente, el elemento más débil del marco de calidad en Chile, sigue siendo el aseguramiento y promoción en la enseñ anza de pregrado. N o hay investigación con evidencia consistente de que los procesos de LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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acreditación hayan aportado beneficios a nivel institucional. S e necesita cambiar desde una cultura de evaluación hacia una cultura de una gestión responsable, autónoma y eficiente de las instituciones, en la cual los procesos de evaluación, acreditación y aseguramiento de la calidad estén incorporados permanentemente en el trabajo estratégico y operativo de las instituciones. El equipo revisor hace las siguientes recomendaciones:
•
Aunque la acreditación institucional es voluntaria actualmente, se debería estimular seriamente a todas las instituciones terciarias para que se preparen para ella y la soliciten. S e recomienda esto para asegurar que todas las instituciones de educación superior sean y se vean como organizaciones bien administradas que ofrecen calidad y valor a sus estudiantes; que la mayor cantidad posible de estudiantes tenga derecho a apoyo financiero, cuando la acreditación es una condición para ese apoyo, y que los fondos pú blicos destinados a subvencionar a los estudiantes sean bien gastados.
•
Los criterios de acreditación, y el modo en que son interpretados por los pares evaluadores, deberían ser apropiados para la naturaleza de las instituciones que buscan la acreditación y lo suficientemente flex ibles para tomar en cuenta las diferentes misiones, respetando ciertos principios básicos.
•
Los requisitos básicos para la acreditación de todas las instituciones de educación terciaria deberían incluir una gestión efectiva, altos estándares de enseñ anza y aprendizaje, métodos de enseñ anza basados en competencias, adecuados a los objetivos de los cursos y necesidades de los estudiantes de la institución, participación de los empleadores en las decisiones programáticas y diseñ o de cursos, y buenos resultados en términos de permanencia y nú mero de titulados en los programas, asegurados inter alia por un seguimiento y actuación sobre la información de los ex -alumnos.
•
La CN A debería dar prioridad al mayor desarrollo del marco de aseguramiento de la calidad, incorporando criterios apropiados a cada tipo de institución de educación terciaria; mayor participación de los empleadores tanto en la acreditación institucional como en los programas; mayor participación de los estudiantes; información más completa al pú blico para asegurar una mejor comprensión de lo que significa que una institución está “ acreditada” ; y que sea comparable internacionalmente. P ara asegurarse de que todas las instituciones terciarias tengan confianza en el sistema de acreditación, la CN A también necesita reducir el riesgo de que los pares emitan informes LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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inapropiados o sesgados, por medio de una selección cuidadosa y un mejor entrenamiento de los pares evaluadores e introduciendo una evaluación periódica de su trabajo.
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U na vez que la mayoría de las instituciones del sistema hayan obtenido la acreditación, será importante “ poner más alta la vara” estableciendo niveles de referencia más estrictos. D e otra manera, el sistema de acreditación puede llegar a ser menos relevante y un medio menos efectivo de mejorar la calidad.
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P ara la acreditación de programas, será importante identificar e introducir una gama más amplia de agencias de acreditación independientes. En este contex to, las asociaciones profesionales podrían tener un rol importante.
C ap ítulo 6 : C alidad – formac ió n de p rofesores El equipo revisor considera que, debido a que el éx ito o fracaso de los estudiantes de educación superior depende de la calidad de la educación primaria y secundaria, el entrenamiento de un nú mero suficiente de profesores de buena calidad es crucial para el desempeñ o en la educación terciaria. El equipo cree que se han dado pasos importantes en la dirección correcta, desde que el informe de la O CD E en 2004 comentó sobre la necesidad de mejorar la preparación de los profesores, pero esos esfuerzos deben intensificarse. Las recomendaciones son las siguientes:
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Aú n cuando la formación de profesores ya ha recibido un mayor presupuesto, la dimensión y el ritmo del cambio necesitan acelerarse, lo que requiere programas más completos y un gasto considerablemente más alto.
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La calidad y la disponibilidad de un suficiente nú mero de profesores debería ser tan importante para el M IN ED U C, como la calidad y cantidad de médicos y enfermeras para el M inisterio de S alud. El M IN ED U C debería diseñ ar un medio concreto – y un P lan de Acción a largo plazo, para cumplir objetivos alcanzables pero ambiciosos. Es necesario aumentar en gran medida el nú mero de profesores de alto calibre, especialmente en matemáticas, física y en otras ciencias y en idiomas. Esto significa promover una mayor colaboración entre las facultades de educación y las de otras asignaturas en las universidades.
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El M IN ED U C debería obtener la colaboración de otros interesados en el tema y llegar a un consenso con ellos sobre el plan de acción que se ha recomendado.
C ap ítulo 7 : I nv estigac ió n y desarrollo El equipo revisor estima que se necesita invertir más en investigación, desarrollo e innovación si se desea que Chile mantenga su progreso económico y social. Los niveles actuales de inversión, tanto de parte del gobierno como del sector privado, son considerablemente más bajos que lo que se esperaría de un país con el P IB de Chile. T ambién se sugieren cambios en los procedimientos actuales para el apoyo y financiamiento de la investigación. P rimero, se podría encontrar un mejor equilibrio entre el financiamiento de una base científica amplia y el apoyo a áreas de prioridad estratégica. S egundo, sería más eficiente y efectivo tener menos instrumentos de financiamiento, pero más grandes y mejor enfocados. H ay demasiados instrumentos de financiamiento, con bastante duplicación, para promover los vínculos industria-universidad, becas para estudios de doctorado y apoyo a centros de investigación; y algunos son demasiado pequeñ os. T ercero, el equilibrio entre el financiamiento de una infraestructura básica (edificios, equipos, insumos, masa crítica de personal) y financiamiento de proyectos, debe inclinarse más a favor del financiamiento de infraestructura, que está relativamente dejado de lado en Chile. Cuarto, se necesita la ayuda y planificación del gobierno para desarrollar la investigación universitaria, en universidades con la misión y la capacidad de conducir investigación valiosa a nivel nacional, regional o sectorial. El equipo revisor hace las siguientes recomendaciones:
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S e debería buscar un mejor equilibrio entre el financiamiento de una base amplia de las ciencias y el apoyo a áreas de prioridad estratégica que deben ser definidas. Los grupos propuestos por el Consejo de Innovación son puntos focales naturales; las prioridades del sector pú blico; áreas genéricas, que apoyen la ciencia y la tecnología (T IC, ciencias biológicas, ciencias materiales, áreas clave en las ciencias sociales y las humanidades); y áreas en las que el país ya es fuerte, como la astronomía.
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S ería más eficiente y efectivo tener menos instrumentos de financiamiento pero más grandes y mejor enfocados. H ay demasiados instrumentos de financiamiento, con bastante duplicación, para promover los vínculos industria-universidad, becas para doctorados y apoyo a centros de investigación; y algunos LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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son muy pequeñ os. Es necesario revisar, re-estructurar, simplificar y concentrar los mecanismos de financiamiento de CO N ICY T , CO R F O , M ID EP LAN y otros. El objetivo también debería ser alcanzar un mejor equilibrio entre la inversión a largo plazo en centros de ex celencia, e inversiones en proyectos y estudios de doctorado. Esta revisión de los instrumentos de financiamiento debería incluir un ex tenso diálogo con las partes interesadas, y una estrecha cooperación con el Consejo de Innovación de manera de estar de acuerdo con los planes a mediano y largo plazo del F ondo de Innovación.
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Con el propósito de llenar los vacíos actuales, se debería introducir un mecanismo para financiar equipos científicos más caros para las universidades, con la condición de que ellas permitan que otras universidades los usen también. S ería ú til, también, incluir gastos de mantención en las becas para proyectos, de manera de ayudar a las universidades a mantener una infraestructura para la investigación.
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El equilibrio entre financiamiento de infraestructura básica y financiamiento de proyectos o programas, debe inclinarse más a favor de la infraestructura. P ara ayudar a lograr un financiamiento de infraestructura más estable, se debería identificar un nú mero de universidades potencialmente más enfocadas a la investigación, algunas de las cuales pueden muy bien privilegiar prioridades regionales, y se debería hacer cambios en los modelos de financiamiento ex istentes. Las instituciones individuales deberían decidir, con asesoría del gobierno, a qué posición y misión aspiran. Aquéllas que no tengan la intención de obtener un estatus de universidad de investigación, pueden desear entregar educación de pregrado de alta calidad, o limitar sus actividades de investigación a unas pocas áreas de relevancia regional, o poner énfasis en temas especiales tales como la tecnología.
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La responsabilidad de las políticas y su implementación en áreas claves dentro del dominio de la ciencia y la tecnología, debería estar claramente asignada a ministerios específicos, teniendo en cuenta el punto de vista de los involucrados en ellas. S e debería establecer un mecanismo de coordinación que permita una representación justa de todos los intereses y responsabilidades y se debería desarrollar una mejor evidencia de los resultados de la investigación, desarrollo e innovación para ayudar a orientar en el diseñ o de políticas.
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C ap ítulo 8 : F inanc iamiento – general El equipo revisor reconoce que Chile ofrece una combinación ú nica de características y enfoques con respecto al financiamiento de la educación superior, que son difíciles de encontrar en alguna otra parte del mundo. Comparado con otros países de América Latina e incluso con naciones más industrializadas y desarrolladas, la educación terciaria en Chile se destaca por el bajo nivel de financiamiento pú blico. Al mismo tiempo, ha implementado osadas reformas financieras en áreas de movilización de recursos, asignación de recursos y ayuda estudiantil. S in embargo, se recomienda que:
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Chile necesita diseñ ar un plan a largo plazo que defina el rol del gobierno en el financiamiento de la educación superior. Esto guiaría las decisiones sobre el nivel deseable de financiamiento pú blico y la manera más eficiente y equitativa de distribuir estos recursos entre instituciones y estudiantes.
C ap ítulo 8 : F inanc iamiento – mov iliz ac ió n de rec ursos H ace muchos añ os, Chile optó por un financiamiento mix to, por medio del cual los recursos presupuestarios se complementan con contribuciones considerables de parte de los estudiantes y sus familias. Como resultado, el gasto pú blico en la educación superior es notablemente bajo, incluyendo el financiamiento para investigación universitaria. Al mismo tiempo, sin embargo, Chile está entre los países del mundo que han alcanzado el nivel más alto de costos compartidos en las instituciones terciarias estatales. U na proporción significativa del aumento en la cobertura de la educación superior desde la transición a la democracia ha sido manejada a través de un sector privado que ha aumentado rápidamente, financiado esencialmente por los estudiantes y sus familias y matriculando a casi un 7 0% del total de la población estudiantil. El equipo revisor hace las siguientes recomendaciones:
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H ay fuertes razones tanto de equidad como de calidad, para aumentar los fondos pú blicos para la educación terciaria.
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Chile podría compararse con los pocos países, como Corea y J apón, que han seguido la misma vía de un alto financiamiento privado y alto nú mero de matrículas privadas, y planificar progresivamente doblar su inversión pú blica en la educación terciaria en los próx imos añ os.
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El gobierno de Chile debería basar la asignación de recursos adicionales en el fortalecimiento de la misión de servicio pú blico de la educación terciaria y compensar las deficiencias del mercado. En ese contex to, también deberían aumentar los fondos para investigación.
C ap ítulo 8 : F inanc iamiento – asignac ió n de rec ursos El equipo revisor considera que, a pesar del bajo nivel de financiamiento pú blico, el gobierno se basa en una amplia gama de instrumentos para distribuir los recursos estatales. M uchos de los instrumentos de asignación, AF I, M ECES U P , convenios de desempeñ o, por ejemplo, son bastante sofisticados en su propósito y diseñ o. P ero se necesita una mayor armonización entre los diversos instrumentos usados actualmente para eliminar las inherentes inconsistencias, ineficiencias y distorsiones. El sistema de financiamiento muestra dos claros rasgos positivos comparados con lo que se hace comú nmente en la mayoría de los países del mundo. P rimero, Chile aporta financiamiento básico al presupuesto de algunas universidades privadas, que reciben 4 8 % de toda la subvención a la educación terciaria. S egundo, para transferir recursos a las instituciones de educación superior, el país se basa más en el financiamiento indirecto – ligado en cierta medida al desempeñ o de los estudiantes o de las instituciones – que en pagos directos. N o obstante, una gran debilidad del sistema de financiamiento es que la mayoría de los fondos pú blicos están reservados para las universidades tradicionales del CR U CH protegidas por sus privilegios históricos. O tro serio problema es que 9 5 % de la asignación directa de fondos, no corresponde a ningú n criterio de desempeñ o. Como resultado, Chile es tal vez el ú nico país del mundo con tales variaciones en la asignación de recursos entre las universidades estatales, en que la que ocupa el primer lugar recibe una contribución por estudiante, diez veces superior a la que obtiene menos. U nas pocas universidades privadas reciben recursos pú blicos mucho más abundantes que la mayoría de las universidades estatales. Entre las instituciones privadas, las 9 del CR U CH obtienen tres cuartas partes de las subvenciones pú blicas que se entregan al sector privado aú n cuando matriculan sólo un 1 9 % de la población estudiantil correspondiente. El equipo revisor recomienda las siguientes medidas específicas para racionalizar el sistema total de financiamiento, de acuerdo con los principios detallados anteriormente y las políticas del gobierno de Chile en los ú ltimos añ os, con respecto a vincular el financiamiento al desempeñ o y estimular la competencia sana entre todas las instituciones de educación superior.
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S e debería transformar el AF D para basarlo más en el desempeñ o. El gobierno podría ex pandir gradualmente la parte del AF D basada en una fórmula y enfocarlo más en los resultados.
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S ería también deseable eliminar la actual discriminación entre instituciones que pertenecen y las que no pertenecen al CR U CH , adoptando los dos principios siguientes: i) todos los estudiantes chilenos cuyas instituciones terciarias cumplan requisitos esenciales de calidad y rendición de cuentas, deberían tener derecho a subvenciones pú blicas a través de la ayuda estudiantil, si ellos mismos son elegibles; y ii) los procedimientos para el financiamiento pú blico directo a las instituciones deberían ser consistentes con la diversidad de las instituciones y la naturaleza competitiva del sistema de educación terciaria en Chile. S e sugieren tres maneras de hacer esto:
− U n sistema dual, configurado de manera diferente, en el cual sólo las 1 6 universidades pú blicas actuales recibieran financiamiento directo a cambio de cumplir funciones de bien pú blico tales como programas de doctorado e investigación básica en disciplinas que necesitaran inversión en infraestructura cara. Estas, como otras alternativas, deberían ir acompañ adas de un programa de becas y crédito universitario para quienes se matriculen en instituciones privadas que tengan derecho a estos beneficios. − U n sistema más amplio de financiamiento directo donde todas las instituciones acreditadas pú blicas, y las privadas sin fines de lucro, recibieran recursos básicos vinculados al nú mero de sus estudiantes, sujetas al cumplimiento de condiciones relacionadas con la calidad, la transparencia financiera y los aranceles cobrados a los estudiantes. − U n sistema de pago por estudiante, en la forma de bonos, por medio del cual se transfiera una cantidad equivalente al costo de referencia de los estudios, a todas las instituciones de educación terciaria elegibles, en base al nú mero de estudiantes que escogieran estudiar en cada institución. •
S e sugiere eliminar el AF I en su forma actual, en vista de la transformación que se propone del AF D y de la ex pansión del programa de ayuda estudiantil. P ara poder ser usado de manera significativa, como un incentivo al desempeñ o, el AF I tendría que basarse en criterios que son socialmente más inclusivos y sería
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necesario que fuera considerablemente mayor en términos de la cantidad de alumnos y recursos involucrados.
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Con respecto a los fondos competitivos, un mecanismo competitivo, objetivo y transparente como el M ECES U P sería el modo principal para asignar fondos pú blicos de inversión a todas las instituciones terciarias acreditadas.
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S i los convenios de desempeñ o tienen éx ito durante la fase piloto, el gobierno podría usarlos como un instrumento general para promover amplias reformas e innovaciones institucionales en todas las instituciones acreditadas, pú blicas y privadas sin fines de lucro.
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A yudas y b ecas. El M IN ED U C debería considerar la factibilidad de integrar todos los programas de ayudas y becas en uno solamente, con un pequeñ o nú mero de opciones separadas, que no discriminara en contra de los estudiantes de instituciones que no son miembros del CR U CH .
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C ré dito univ ersitario. Los dos programas de crédito universitario ex istentes deberían ser fundidos en uno solamente, tanto por razones de eficiencia como de equidad.
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Los aumentos de fondos pú blicos se asignarían de la siguiente manera: para cubrir costos recurrentes, el gobierno debería basarse en el AF D reformado, las becas y crédito universitario y los convenios de desempeñ o. Los recursos pú blicos para ex pandir actividades de investigación, se distribuirían a través de un programa simplificado de fondos para la investigación, poniendo más énfasis en grupos y centros de investigación y en infraestructura. Los fondos adicionales para propósitos de inversión serían canalizados a través de un sistema de asignación eficiente y transparente como el M ECES U P .
C ap ítulo 8 : F inanc iamiento – utiliz ac ió n de rec ursos El equipo revisor considera que las normas de gobierno no entregan suficientes incentivos ni dan flex ibilidad a las universidades pú blicas para que usen los recursos disponibles de la manera más eficiente y efectiva. P or lo tanto, no pueden competir a un mismo nivel con las instituciones de educación terciaria privadas. N o parece haber suficiente supervisión financiera de las instituciones de educación superior. El hecho de que, en teoría, los estudios de pregrado en universidades chilenas duren generalmente uno o dos añ os más que los cursos conducentes a grados similares en los Estados U nidos de N orteamérica o Europa, representa un LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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costo social de gran magnitud para el país. La baja eficiencia interna es una preocupación en varias disciplinas importantes, como leyes, ciencias naturales, matemáticas y arquitectura. Con dos notables ex cepciones, las universidades del CR U CH son bastante eficientes en la distribución de empleados administrativos con respecto al personal académico. El equipo revisor recomienda que:
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P ara que haya un nivel parejo, las autoridades chilenas podrían permitir que las universidades estatales funcionaran con procesos administrativos y normas de gestión financiera equivalentes a aquéllas que se aplican a las instituciones privadas.
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T odas las instituciones de educación superior privadas podrían manejar sus recursos segú n prácticas de contabilidad estándar y transparentes, preparar informes financieros anuales y tener auditorías independientes.
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Chile debería pasar gradualmente a programas de primer grado más cortos de acuerdo con la tendencia mundial.
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P ara mejorar la eficiencia interna, el S istema de Información de la Educación S uperior debería realizar estudios detallados de cohortes de estudiantes para obtener una impresión más clara de la incidencia y las causas de la repetición de añ os y la deserción de los estudios e identificar soluciones apropiadas.
C ap ítulo 9 : I nformac ió n, T ransp arenc ia y R esp onsabilidad El equipo revisor considera que ex isten muchas fuentes de información para satisfacer las necesidades de los posibles estudiantes de educación terciaria. S i bien ninguna fuente es suficientemente amplia y completa, juntas entregan un grado razonable de acceso a la información necesaria para que los estudiantes puedan tomar decisiones informadas. Las debilidades significativas que hay en el sistema de información, se deben en gran parte a la falta de formatos estandarizados de clasificación, registro y notificación y a que la revisión y verificación de los datos informados por las instituciones no se hace en forma completa. T ambién surgen al no solucionar los conflictos ocasionados por los incentivos que enfrentan las instituciones al informar sus datos. Como resultado, Chile no tiene la información de alta calidad y precisa que se requiere para una evaluación ex acta del desempeñ o del sistema de educación terciaria en áreas clave. Es de importancia crítica para tener un sistema totalmente sano, llenar estos vacíos de información. El informe del LA ED U CACIÓ N S U P ER IO R EN CH ILE – IS B N 9 7 8 -9 2-64 -05 4 1 4 -1 © O CD E Y EL B IR D /B AN CO M U N D I AL 2009
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Consejo Asesor P residencial para la Educación S uperior avala el mayor uso de criterios de desempeñ o para la asignación de recursos pú blicos; el equipo revisor está de acuerdo. U n mayor uso de fondos, basados en el desempeñ o, intensifican la necesidad de contar con información confiable y comparable a través de todo el sistema. A medida que Chile se convierte en miembro pleno de la O CD E, debería redoblar sus esfuerzos para producir, difundir y usar datos e información completa, confiable y comparable para el diseñ o de políticas y la protección de los intereses de los estudiantes. El equipo revisor hace las siguientes recomendaciones:
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El M inisterio de Educación debería continuar y ampliar sus esfuerzos para reunir, verificar y difundir información confiable y comparable, a través del S istema de Información sobre Educación S uperior.
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S e debería prestar especial atención a la obtención de información financiera sólida, además de otros datos sobre el uso de recursos institucionales – no sólo los que se entregan pú blicamente. El gobierno debería usar políticas tributarias para promover la inversión de recursos institucionales en actividades que mejoren la calidad de la educación y eliminen un impulso no revelado por obtener ganancias, que está en conflicto con la misión educativa de las instituciones.
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Los esfuerzos de las autoridades para estandarizar los requisitos de clasificación, registro e informe de datos y hacer cumplir altos estándares de información tienen más probabilidades de ser beneficiosos que los esfuerzos para ex igir a las instituciones que hagan detalladas demostraciones ex – ante de la demanda del mercado laboral por titulados en los programas de estudio que ofrecen.
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