ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO, COMUNA DE LA HIGUERA FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO, 2007 INFORME FINAL JULIO 2008

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ÍNDICE DE CONTENIDO PRESENTACIÓN ............................................................................................................... 14 RESUMEN EJECUTIVO ..................................................................................................... 17 I. OBJETIVOS PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO ....................................................... 17 I.1 OBJETIVO GENERAL ........................................................................................................ 17 I.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................. 17 II. DIAGNÓSTICO TURÍSTICO DE LA COMUNA DE LA HIGUERA ................................ 18 II.1 ANÁLISIS ESTRATÉGICO Y DEFINICIÓN DE LÍNEA DE BASE ................................................... 18 II.2 IDENTIFICACIÓN Y ANÁLISIS DE CIRCUITOS TURÍSTICOS ...................................................... 24 III. EVALUACIÓN DEL PATRIMONIO TURÍSTICO COMUNAL........................................ 25 IV. ESTRUCTURA TURÍSTICA TERRITORIAL...................................................................... 26 IV.1 PRIORIDADES DE DESARROLLO ...................................................................................... 26 IV.2 TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES A DESARROLLAR ........................................................ 27 V. CARTERA DE PROYECTOS ....................................................................................... 29 V.1 ORGANIZACIÓN CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA ................................... 29 VI. PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO COMUNA DE LA HIGUERA .............................. 32 VI.1 IMAGEN OBJETIVO ....................................................................................................... 32 V.2 ESTRUCTURA Y OBJETIVOS DEL PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO ...................................... 33 1.

DIAGNÓSTICO GENERAL DE LA ZONA .................................................................. 35 1.1 SISTEMATIZACIÓN DE INFORMACIÓN Y DEFINICIÓN DE LÍNEA DE BASE DE INTERVENCIÓN 35 1.1.1 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN DE NIVEL N ACIONAL ...................................... 35 1.1.1.1 MESA DE TRABAJO DE TURISMO N ACIONAL 2002-2005 ............................... 35 1.1.1.2 POLÍTICA N ACIONAL DE TURISMO................................................................ 40 1.1.2 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN A NIVEL REGIONAL ......................................... 46 1.1.2.1 ESTRATEGIA REGIONAL DE DESARROLLO 2000-2006 .................................... 46 1.1.2.1.1 LÍNEAS DE ACCIÓN .............................................................................. 46 1.1.2.1.2 COMPROMISOS DE LA ESTRATEGIA DE DESARROLLO REGIONAL CON EL SECTOR TURISMO ..................................................................................................... 47 1.1.2.1.3 LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS ............................................................... 48 1.1.2.2 PLAN REGIONAL DE GOBIERNO 2006-2010 REGIÓN DE COQUIMBO ............ 51 1.1.2.2.1 ANÁLISIS ESTRATÉGICO DEL SECTOR TURISMO ......................................... 53 1.1.2.2.2 TURISMO DIVERSIFICADO Y DE EXCELENCIA ............................................ 54 1.1.3 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN DE NIVEL COMUNAL ....................................... 58 1.1.3.1 PLAN DE DESARROLLO COMUNAL DE LA HIGUERA 2005-2009..................... 58 1.1.3.2 OTROS I NSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN COMUNAL .................................. 62 1.1.3.2.1 PLAN REGULADOR COMUNAL .............................................................. 62 1.1.3.2.2 PLAN SECCIONAL ISLA G AVIOTA........................................................... 63

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

2

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.1.3.2.3 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL COSTERO DE LA ZONA FOCAL PUNTA DE CHOROS-LOS CHOROS ........................................................................................... 64 1.1.3.2.4 “ESTUDIO DIAGNÓSTICO IMPLEMENTACIÓN DE RESERVA M ARINA I. CHOROS LA HIGUERA” ............................................................................................ 65 1.1.4 COMPATIBILIZACIÓN DE LOS I NSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN ........................... 66 1.1.5 RESULTADO DE LOS TALLERES PARTICIPATIVOS DEL SECTOR TURISMO ...................... 75 1.1.6 LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS Y DEFINICIÓN DE LÍNEA DE BASE ............................. 78 1.1.6.1 ANÁLISIS ESTRATÉGICO ............................................................................... 78 1.1.6.2 DEFINICIÓN DE LÍNEA B ASE E INTERVENCIÓN. LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS ... 82 1.2 ANÁLISIS DEL COMPONENTE SOCIO CULTURAL ........................................................ 89 1.2.1 CONSIDERACIONES PREVIAS .............................................................................. 89 1.2.2 ANTECEDENTES DEMOGRÁFICOS ........................................................................ 90 1.2.2.1 POBLACIÓN ............................................................................................... 90 1.2.2.2 EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN .................................................................. 91 1.2.2.3 CARACTERÍSTICAS DE LA POBLACIÓN ......................................................... 96 1.2.2.3.1 DISTRIBUCIÓN DE LA POBLACIÓN POR SEXO.......................................... 96 1.2.2.3.2 DISTRIBUCIÓN DE LA POBLACIÓN POR ESTRATOS DE EDAD ..................... 96 1.2.2.4 MIGRACIÓN .............................................................................................. 98 1.2.2.5 POBREZA ................................................................................................. 101 1.2.2.6 INDICADORES DE SALUD ........................................................................... 107 1.2.2.7 POBLACIÓN FLOTANTE Y SUS CARACTERÍSTICAS .......................................... 108 1.2.3 ANTECEDENTES DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS ................................................ 113 1.2.3.1 SECTOR PESCA ........................................................................................ 113 1.2.3.2 SECTOR AGROPECUARIO.......................................................................... 115 1.2.3.3 SECTOR TURISMO COMUNAL..................................................................... 116 1.2.3.3.1 ANÁLISIS DE ACCESIBILIDAD ............................................................... 117 1.2.3.3.2 CIRCUITOS TURÍSTICOS ........................................................................ 121 1.2.3.4 SECTOR MINERÍA ...................................................................................... 122 1.2.4 CONTEXTUALIZACIÓN HISTÓRICA ...................................................................... 127 1.2.4.1 PERIODO PRECOLOMBINO ........................................................................ 127 1.2.4.2 PERÍODO POST-HISPÁNICO ....................................................................... 130 1.2.4.3 ANTECEDENTES DE LOS PRINCIPALES CENTROS POBLADOS ......................... 132 1.2.5 RESULTADOS DE LA APLICACIÓN DE ENTREVISTAS EN PROFUNDIDAD .................. 134 1.2.5.1 NIVELES DE CONCIENCIA AMBIENTAL Y TURÍSTICA ...................................... 148 1.2.5.2 PATRIMONIO TANGIBLE E INTANGIBLE ......................................................... 151 1.2.5.3 RELACIÓN ENTRE POBLADOS EN CUANTO A LAS EXPERIENCIAS EN TURISMO.. 154 1.3 ANÁLISIS DEL COMPONENTE MEDIOAMBIENTAL ..................................................... 155 1.3.1 INTRODUCCIÓN Y OBJETIVOS ............................................................................ 155 1.3.2 M ARCO METODOLÓGICO PARA EL ANÁLISIS DEL COMPONENTE AMBIENTAL ..... 156 1.3.3 ASPECTOS GEOGRÁFICO ADMINISTRATIVOS...................................................... 158 1.3.3.1 LÍMITES Y POBLACIÓN ............................................................................... 158 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

3

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.3.2 EL SISTEMA DE CENTROS POBLADOS Y SU DISTRIBUCIÓN EN EL TERRITORIO COMUNAL ............................................................................................................... 159 1.3.3.3 ACTIVIDADES ECONÓMICAS ..................................................................... 160 1.3.4 CARACTERÍSTICAS DE LOS ECOSISTEMAS ............................................................ 160 1.3.4.1 CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS Y ATMOSFÉRICAS ....................................... 161 1.3.4.1.1 MACRO FACTORES Y DIVERSIDAD DE CLIMAS ...................................... 161 1.3.4.1.2 TRANSPARENCIA ATMOSFÉRICA Y CALIDAD ASTRONÓMICA DE LOS CIELOS . ......................................................................................................... 164 1.3.4.1.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES AMBIENTALES DE TIPO CLIMÁTICAS 164 1.3.4.2 CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS Y GEOMORFOLÓGICAS ........................... 165 1.3.4.2.1 CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS COMUNALES .................................... 165 1.3.4.2.1.1 UNIDADES GEOLÓGICAS ............................................................. 166 1.3.4.2.2 CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS ............................................. 171 1.3.4.2.2.1 DOMINIO DE ALTA MONTAÑA ..................................................... 171 1.3.4.2.2.2 DOMINIO DE MEDIA MONTAÑA Y QUEBRADAS I NTERIORES ............ 172 1.3.4.2.2.3 DOMINIO SEMIÁRIDO LITORAL ..................................................... 173 1.3.4.2.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES AMBIENTALES ASOCIADOS A LAS CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS Y GEOMORFOLÓGICOS DEL TERRITORIO COMUNAL 174 1.3.4.3 CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS DE LA COMUNA ................................... 175 1.3.4.3.1 SISTEMA HIDROGRÁFICO COMUNAL ................................................... 175 1.3.4.3.2 CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS DE LA COMUNA....................... 178 1.3.4.3.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES DE LA HIDROLOGÍA COMUNAL COMO RECURSO TURÍSTICO............................................................................................... 180 1.3.4.4 SISTEMAS BIÓTICOS TERRESTRES .................................................................. 180 1.3.4.4.1 ELEMENTOS VEGETALES DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES ...................... 180 1.3.4.4.2 ELEMENTOS FAUNÍSTICOS DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES ................... 184 1.3.4.4.3 SENSIBILIDAD DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES Y PRIORIDADES PARA LA CONSERVACIÓN ................................................................................................... 187 1.3.4.4.4 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES COMO RECURSOS TURÍSTICOS ................................................................................ 189 1.3.4.5 ECOSISTEMAS COSTERO-LITORALES............................................................ 190 1.3.4.5.1 CARACTERÍSTICAS DE LOS ECOSISTEMAS M ARINOS ............................... 190 1.3.4.6 ECOSISTEMAS BAJO PROTECCIÓN LEGAL................................................... 195 1.3.4.6.1 RESERVA N ACIONAL PINGÜINO DE HUMBOLDT .................................... 195 1.3.4.6.2 RESERVA M ARINA I SLA D AMAS Y CHOROS ............................................... 196 1.3.4.6.2 OTRAS ÁREAS B AJO PROTECCIÓN ...................................................... 198 1.3.4.6.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES DE LOS ECOSISTEMAS M ARINOS BAJO PROTECCIÓN ......................................................................................................... 198 1.3.4.7 PATRIMONIO PAISAJÍSTICO........................................................................ 199 1.3.4.7.1 UNIDADES DE PAISAJE ........................................................................ 199 1.3.4.7.2 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES PAISAJÍSTICAS .............................. 206 1.3.5 PROBLEMAS AMBIENTALES DE LA COMUNA ....................................................... 207 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

4

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.5.1 DESERTIFICACIÓN Y M ANEJO I NADECUADO DE LOS RECURSOS N ATURALES.. 207 1.3.5.2 SOBREEXPLOTACIÓN DE LOS RECURSOS DE AGUA SUBTERRÁNEA ................. 210 1.3.5.4 PRESENCIA DE P ASIVOS MINEROS .............................................................. 217 1.3.5.5 CONDICIONANTES Y RESTRICCIONES ASOCIADAS A LA PROBLEMÁTICA AMBIENTAL DE LA COMUNA ....................................................................................... 222 1.3.6 ADECUACIÓN DEL ORDENAMIENTO TERRITORIAL A LOS REQUERIMIENTOS DEL SECTOR TURÍSTICO ......................................................................................................... 223 1.3.6.1 ANTECEDENTES Y DOCUMENTOS ............................................................... 223 1.3.6.2 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN APLICABLES A LA COMUNA ................... 223 1.3.6.3 CONAMA, LÍNEA B ASE AMBIENTAL DEL PRDU ......................................... 224 1.3.6.4 CONAF, LIBRO ROJO DE LA FLORA N ATIVA Y DE LOS SITIOS PRIORITARIOS PARA SU CONSERVACIÓN ................................................................................................... 224 1.3.6.5 OTROS DOCUMENTOS Y ESTUDIOS ............................................................. 224 1.3.6.6 COMPONENTES DE LA IMAGEN DEL MEDIO URBANO ................................. 225 1.3.6.6.1 TRAMA URBANA Y ESTRUCTURA PREDIAL DE LAS LOCALIDADES .............. 225 1.3.6.7 ESTADO DE LA EDIFICACIÓN...................................................................... 227 1.3.6.8 ÁREAS DE INTERÉS URBANO Y PATRIMONIO INMUEBLE................................. 228 1.3.6.9 NORMATIVAS DE ORDENAMIENTO APLICABLE AL TERRITORIO COMUNAL..... 230 1.3.6.9.1 SOBRE LOS USOS DE SUELO ................................................................. 231 1.3.6.9.2 DE LA CONTAMINACIÓN AMBIENTAL ................................................... 232 1.3.6.10 NORMAS ESPECIALES DE TRATAMIENTO ARQUITECTÓNICO ......................... 232 1.3.6.11 ZONIFICACIÓN PROPUESTA POR EL ESTUDIO DEL PLAN REGULADOR COMUNAL . .............................................................................................................. 236 1.3.7 CAPACIDAD DE ACOGIDA DEL SECTOR LOS CHOROS PUNTA CHOROS .............. 238 2.

DIAGNÓSTICO Y EVALUACIÓN TURÍSTICA COMUNAL ....................................... 240 2.1 IDENTIFICACIÓN DE ACTORES Y PRODUCTOS TURÍSTICOS PARA LA DEFINICIÓN DEL SISTEMA TURÍSTICO COMUNAL .................................................................................................... 240 2.1.1 CATASTRO DE RECURSOS TURÍSTICOS ................................................................ 240 2.1.1.1 DESCRIPCIÓN DEL ENTORNO POR ZONAS DE ENCADENAMIENTO N ATURAL .. 240 2.1.1.1.1 SECTOR COSTERO .............................................................................. 241 2.1.1.1.2 SECTOR I NTERIOR................................................................................ 247 2.1.1.2 CLASIFICACIÓN Y EVALUACIÓN DE LOS RECURSOS..................................... 251 2.1.2 CATASTRO DE ACTORES TURÍSTICOS .................................................................. 252 2.1.2.1 CARACTERIZACIÓN DE LOS ACTORES TURÍSTICOS........................................ 255 2.1.2.2 FICHAS DE ANFITRIONES TURÍSTICOS ........................................................... 260 2.1.3 CATASTRO DE SERVICIOS TURÍSTICOS (PLANTA TURÍSTICA) ................................... 268 2.1.4 I DENTIFICACIÓN DE CIRCUITOS Y/O RUTAS TURÍSTICAS ........................................ 269 2.1.4.1 CONCEPTO DE RUTA TURÍSTICA ................................................................. 269 2.1.4.2 ANÁLISIS DE CIRCUITOS TURÍSTICOS............................................................ 271 2.1.5 I DENTIFICACIÓN DE INFRAESTRUCTURA DE APOYO AL SISTEMA TURÍSTICO ............. 278

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

5

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.1.5.1 EQUIPAMIENTO COMUNAL........................................................................ 278 2.1.5.2 RED VIAL COMUNAL ................................................................................. 279 2.1.5.3 RED VIAL DE LAS LOCALIDADES ................................................................. 280 2.1.5.4 ANÁLISIS RUTA COSTERA........................................................................... 281 2.1.5.4.1 DESCRIPCIÓN TRAMO III - IV REGIÓN .................................................. 282 2.1.5.4.2 DESCRIPCIÓN TRAMO COMUNA DE LA HIGUERA ................................. 283 2.1.5.4.3 POSIBLES EFECTOS DE LA RUTA COSTERA ............................................. 284 2.1.5.5 INFRAESTRUCTURA S ANITARIA .................................................................... 285 2.1.5.6 INFRAESTRUCTURA DE AGUAS LLUVIAS........................................................ 285 2.1.5.7 COBERTURA DE LOS SERVICIOS DE SALUD................................................... 286 2.1.5.8 COBERTURA DE EDUCACIÓN..................................................................... 287 2.1.5.9 EQUIPAMIENTO DE SEGURIDAD .................................................................. 288 2.1.5.10 NUEVAS I NVERSIONES O MEGAPROYECTOS ............................................... 288 2.1.6 I DENTIFICACIÓN DE IMPACTOS ECONÓMICOS DEL TURISMO ............................... 289 2.1.6.1 IDENTIFICACIÓN DE I MPACTOS ECONÓMICOS DIRECTOS DEL TURISMO ........ 291 2.1.7 INVERSIÓN TURÍSTICA EN LA COMUNA ............................................................... 295 2.1.8 CARACTERIZACIÓN DE LOS ATRACTIVOS TURÍSTICOS DE LA COMUNA DE LA HIGUERA ...................................................................................................................... 304 2.2 EVALUACIÓN DEL PATRIMONIO TURÍSTICO COMUNAL ............................................. 312 2.2.1 I DENTIFICACIÓN Y CALIFICACIÓN DE ÁREAS TURÍSTICAS ..................................... 313 2.2.1.1 RELACIÓN DE ÁREAS IDENTIFICADAS .......................................................... 315 2.2.1.2 CALIFICACIÓN DE LAS ÁREAS I DENTIFICADAS ............................................. 319 2.2.2 EVALUACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS – PUNTA DE CHOROS ............... 320 2.2.2.1 EVALUACIÓN DEL ÁREA COMO SISTEMA TURÍSTICO..................................... 320 2.2.2.2 INTERPRETACIÓN DE LOS RESULTADOS DE LA M ATRIZ DE EVALUACIÓN .......... 325 2.2.2.3 EVALUACIÓN INDIVIDUAL DE LOS ATRACTIVOS DEL ÁREA LOS CHOROS-PUNTA DE CHOROS .............................................................................................................. 327 2.2.3 EVALUACIÓN INDIVIDUAL DE ATRACTIVOS TURÍSTICOS COMUNA DE LA HIGUERA . 328 2.2.3.1 RESULTADOS DE LA APLICACIÓN DE LA M ATRIZ DE EVALUACIÓN POR ÁREAS TURÍSTICAS ............................................................................................................... 328 2.2.3.2 CALIFICACIÓN DE LOS ATRACTIVOS EVALUADOS ....................................... 333 2.2.3.3 INTERPRETACIÓN DE LOS RESULTADOS ........................................................ 335 3.

ORDENAMIENTO TERRITORIAL .............................................................................. 337 3.1 ZONIFICACIÓN TURÍSTICA COMUNAL ................................................................... 337 3.1.1 I DENTIFICACIÓN Y CARACTERIZACIÓN DE ÁREAS TURÍSTICAS ............................... 337 3.1.1.1 PRIORIDADES DE DESARROLLO TURÍSTICO ................................................... 338 3.1.1.2 TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES A DESARROLLAR .................................... 339 3.1.1.2.1 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN ACTUAL O DE DESARROLLO A CORTO PLAZO . 339 3.1.1.2.2 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN POTENCIAL O DE DESARROLLO A MEDIANO PLAZO ......................................................................................................... 342

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

6

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

3.1.1.2.3

ÁREAS DE EXPLOTACIÓN EVENTUAL O DE DESARROLLO A L ARGO PLAZO ..... ......................................................................................................... 343 3.1.2 ORGANIZACIÓN FÍSICA DEL SISTEMA TURÍSTICO COMUNAL ................................. 349 3.1.2.1 INSTRUMENTOS DISPONIBLES ...................................................................... 349 3.1.2.2 ESTRUCTURA DEL TERRITORIO COMUNAL .................................................... 351 3.1.2.3 ORGANIZACIÓN DE LAS ÁREAS TURÍSTICAS ................................................. 353 3.1.2.3.1 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN ACTUAL O DE DESARROLLO A CORTO PLAZO.. 353 3.1.2.3.2 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN POTENCIAL O DE DESARROLLO A MEDIANO PLAZO ......................................................................................................... 357 3.1.2.3.3 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN EVENTUAL O DE DESARROLLO A L ARGO PLAZO ..... ......................................................................................................... 360 3.1.3 SITIOS DE RELEVANCIA AMBIENTAL .................................................................... 364 3.1.3.2 ÁREAS DE RELEVANCIA P AISAJÍSTICA ......................................................... 366 3.1.3.3 SITIOS PERTENECIENTES AL SISTEMA N ACIONAL DE ÁREAS SILVESTRES PROTEGIDAS (SNASPE) Y/O RESERVAS M ARINAS ...................................................... 366 3.1.3.4 COMPATIBILIDAD CON PLANTAS TERMOELÉCTRICAS ................................... 367 3.1.3.4.1 EFECTOS EN EL CICLO DE UN DESTINO TURÍSTICO .................................. 368 3.1.3.4.2 EFECTOS SOBRE EL MEDIO AMBIENTE Y LOS RECURSOS N ATURALES ........ 372 3.1.3.4.3 CONCLUSIONES ................................................................................. 374 3.1.4 INICIATIVAS PRIVADAS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL ........................................... 375 3.2 LINEAMIENTOS DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL ..................................................... 378 3.2.1 CRITERIOS DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL PARA EL USO DEL SUELO COMUNAL .. 378 3.2.1.1 PLAN REGULADOR COMUNAL DE L A HIGUERA........................................... 378 3.2.1.1.1 ZONAS RECONOCIDAS ....................................................................... 378 3.2.1.1.2 ZONIFICACIÓN PROPUESTA POR EL PLAN REGULADOR COMUNAL DE L A HIGUERA ......................................................................................................... 380 3.2.1.2 ESTUDIO ZONIFICACIÓN USOS DEL BORDE COSTERO .................................. 381 3.2.1.2.1 ZONAS RECONOCIDAS ....................................................................... 382 3.2.1.2.2 ZONIFICACIÓN PROPUESTA POR EL ESTUDIO DE USOS BORDE COSTERO PARA LA COMUNA DE L A HIGUERA ........................................................................ 383 3.2.2 CRITERIOS PARA UN USO SUSTENTABLE DEL TERRITORIO COMUNAL ...................... 386 3.2.2.1 DECLARACIÓN DE ZONA DE I NTERÉS TURÍSTICO LOS CHOROS - PUNTA DE CHOROS ............................................................................................................... 386 3.2.2.2 RECOMENDACIONES PARA LA PROTECCIÓN DEL PATRIMONIO LOCAL ......... 387 4.

CARTERA DE PROYECTOS Y ACCIONES DE MARKETING .................................... 391 4.1 CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA ................................................. 391 4.1.1 INTRODUCCIÓN ............................................................................................... 391 4.1.2 PERFILES DE PROYECTOS ................................................................................... 392 4.1.2.1 PROYECTOS A NIVEL DE DESTINO TURÍSTICO ............................................... 392 4.1.2.1.1 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 1. ORGANIZACIÓN DEL DESTINO TURÍSTICO....... 392 4.1.2.1.2 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 2. MARKETING TURÍSTICO ................................. 394 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

7

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.1.2.1.3 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 3. MEJORAMIENTO INFRAESTRUCTURA BÁSICA EN ÁREAS TURÍSTICAS .................................................................................................. 396 4.1.2.1.4 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 4. POLÍTICA AMBIENTAL TURÍSTICA..................... 399 4.1.2.2 PROYECTOS A NIVEL DE PRODUCTO TURÍSTICO........................................... 402 4.1.2.2.1 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 1. DEFINICIÓN E IMPLEMENTACIÓN DE CIRCUITOS Y RUTAS TURÍSTICAS ICONOS ..................................................................................... 402 4.1.2.2.2 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 2. INCUBACIÓN DE NUEVOS PRODUCTOS Y SERVICIOS TURÍSTICOS ............................................................................................ 404 4.1.2.2.3 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 3. MEJORAMIENTO DE LOS ESTÁNDARES DE CALIDAD ......................................................................................................... 409 4.1.2.3 NIVEL FUNCIONAL O DE PRESTACIÓN DE SERVICIOS .................................... 411 4.1.2.3.1 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 1. CAPACITACIÓN DE ACTORES TURÍSTICOS ...... 411 4.1.2.3.2 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 2. IMPLEMENTACIÓN DE SEÑALÉTICA EDUCATIVA E INTERPRETATIVA TURÍSTICA ...................................................................................... 412 4.1.3 ORGANIZACIÓN CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA ..................... 413 4.2 ACCIONES DE MARKETING ESTRATÉGICO .............................................................. 417 4.2.1 CONSIDERACIONES SOBRE MARKETING TURÍSTICO ............................................. 417 4.2.1.1 EL PRODUCTO.......................................................................................... 419 4.2.1.2 EL PRECIO ............................................................................................... 420 4.2.1.3 LA PROMOCIÓN O COMUNICACIÓN ........................................................ 421 4.2.1.4 LA PLAZA O DISTRIBUCIÓN ........................................................................ 422 4.2.2 ANÁLISIS DEL CICLO DE VIDA DE PRODUCTOS Y DESTINOS TURÍSTICOS................. 423 4.2.2.1 ANÁLISIS DEL TERRITORIO COMO DESTINO TURÍSTICO .................................. 425 4.2.2.2 ANÁLISIS DEL CICLO DE VIDA DE LOS PRODUCTOS TURÍSTICOS DE LA HIGUERA ... ............................................................................................................... 426 4.2.2.3 ANÁLISIS PRODUCTO TURÍSTICO / PERFIL DE LA DEMANDA TURÍSTICA N ACIONAL ............................................................................................................... 428 4.2.2.4 ANÁLISIS FACTORES CRÍTICOS DE ÉXITO PARA LAS ÁREAS PRIORITARIAS TURÍSTICAS ............................................................................................................... 431 4.2.2.4.1 ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS / PUNTA DE CHOROS ............................ 431 4.2.2.4.2 ÁREA TURÍSTICA C ALETA LOS HORNOS / EL M ARAY ............................. 432 4.2.3 ANÁLISIS DE DEMANDA COMUNA DE LA HIGUERA............................................. 433 4.2.3.1 ESTACIONALIDAD ..................................................................................... 433 4.2.3.2 TIPO DE ESTABLECIMIENTO DE HOSPEDAJE Y CON QUIÉN REALIZA EL VIAJE .... 434 4.2.3.3 LUGAR DE PRECEDENCIA Y MEDIO DE TRANSPORTE UTILIZADO ...................... 435 4.2.3.4 PERIODO DE V ACACIONES ....................................................................... 436 4.2.3.5 VÍAS DE PROMOCIÓN Y COMUNICACIÓN ................................................. 437 4.2.3.6 RELACIÓN NIVEL SOCIO-ECONÓMICO Y EDUCACIONAL ............................. 438 4.2.3.7 NIVEL DE S ATISFACCIÓN ........................................................................... 439 4.2.3.8 EVALUACIÓN FINAL .................................................................................. 440 4.2.4 ACCIONES DE M ARKETING ............................................................................... 443 4.2.4.1 FACTORES A CONSIDERAR EN M ARKETING ESTRATÉGICO ............................ 443 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

8

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.4.1.1 COMERCIALIZACIÓN DE PRODUCTOS TURÍSTICOS TEMÁTICOS................ 443 4.2.4.1.2 ANÁLISIS FODA ................................................................................. 444 4.2.4.2 ESTRATEGIAS DE M ARKETING ..................................................................... 445 4.2.4.2.1 OBJETIVOS / MISIÓN / VISIÓN ............................................................. 445 4.2.4.2.2 ACCIONES ESTRATÉGICAS DE M ARKETING (2008-2012)....................... 446 4.2.4.2.2.1 MERCADO OBJETIVO .................................................................. 446 4.2.4.2.2.2 POSICIONAMIENTO ..................................................................... 448 4.2.4.2.2.3 LÍNEAS DE PRODUCTOS ............................................................... 448 4.2.4.2.2.4 PRECIO ...................................................................................... 448 4.2.4.2.2.5 CANALES DE DISTRIBUCIÓN ......................................................... 449 4.2.4.2.2.6 SERVICIO.................................................................................... 449 4.2.4.2.2.7 COMUNICACIÓN (PUBLICIDAD Y PROMOCIÓN DE VENTAS) .......... 450 4.2.4.2.2.8 INVESTIGACIÓN Y DESARROLLO ................................................... 451 4.2.4.2.3 ACCIONES OPERATIVAS DE M ARKETING .............................................. 452 4.2.4.2.3.1 ACTIVIDADES TÁCTICAS U OPERATIVAS......................................... 452 4.2.4.2.3.2 DESCRIPCIÓN DE LAS ACTIVIDADES ESPECÍFICAS A REALIZAR EN EL MERCADO ................................................................................................. 452 4.2.4.2.3.3 ESTRATEGIAS DE PRECIO .............................................................. 454 4.2.4.2.3.4 CONTROLES O HERRAMIENTAS DE MONITOREO ............................. 455 5.

PLAN ESTRATÉGICO DE DESARROLLO TURÍSTICO ................................................ 456 5.1 IMAGEN OBJETIVO TURÍSTICA COMUNA DE LA HIGUERA .......................................... 456 5.2 PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO COMUNA DE LA HIGUERA..................................... 461 5.2.1 CONSIDERACIONES PREVIAS ............................................................................ 461 5.2.2 ESTRUCTURA DEL PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO DE LA COMUNA DE L A HIGUERA .. ...................................................................................................................... 461 5.2.3 LÍNEAS DE ACCIÓN ESTRATÉGICAS .................................................................... 463 5.2.3.1 LÍNEAS DE ACCIÓN A NIVEL DE DESTINO TURÍSTICO .................................... 464 5.2.3.2 LÍNEAS DE ACCIÓN A NIVEL DE PRODUCTO TURÍSTICO ................................ 473 5.2.3.3 LÍNEAS DE ACCIÓN A NIVEL FUNCIONAL O DE PRESTACIÓN DE SERVICIOS ... 479 5.2.4 SÍNTESIS LÍNEAS DE ACCIÓN ESTRATÉGICAS ........................................................ 483

OTROS ÍNDICES Cuadros Cuadro Nº 1. Vinculaciones entre Directrices Nacionales y Regionales ................................. 52 Cuadro Nº 2. Recursos Asignados a Turismo de Intereses Especiales ...................................... 58 Cuadro Nº 3. Compatibilidad entre Instrumentos de Planificación ......................................... 66 Cuadro Nº 4. Resumen Lineamientos Estratégicos ..................................................................... 87 Cuadro Nº 5. Planta De Alojamiento Comuna De La Higuera ............................................... 108 Cuadro Nº 6. Actores Sociales entrevistados ............................................................................ 134 Cuadro Nº 7. Cuadro Resumen Entrevistas en Profundidad ................................................... 150 Cuadro Nº 8. Calendario de festividades comuna de la Higuera ......................................... 152

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

9

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Cuadro Nº 9. Estadística de Visitantes Temporadas 2003-2007 a la Reserva nacional Pingüino de Humboldt ................................................................................................................. 196 Cuadro Nº 10. Unidades de Paisaje Comuna de la Higuera .................................................. 203 Cuadro Nº 11. Desertificación a Nivel Comunal, IV Región .................................................... 208 Cuadro Nº 12. Caudal Máximo Factible de Explotar como Derechos de Aprovechamiento ......................................................................................................................................................... 211 Cuadro Nº 13. Demanda Total Vigente en la Quebrada de Los Choros .............................. 211 Cuadro Nº 14. Comités de Agua Potable Rural........................................................................ 212 Cuadro Nº 15. Catastro de Vertederos. Comuna de La Higuera .......................................... 216 Cuadro Nº 16. Localización de Tranques de Relaves Comuna de La Higuera .................... 218 Cuadro Nº 17. Catastro de Minas Activas y Paralizadas. Comuna de La Higuera .............. 220 Cuadro Nº 18. Actores Identificados en Área turística ............................................................ 254 Cuadro Nº 19. Expectativas de Continuidad y Re inversión Según Percepción del Mercado ......................................................................................................................................................... 259 Cuadro Nº 20. Resumen de Jerarquía de Planta Turística ....................................................... 268 Cuadro Nº 21. Situación Actual de Suministro de Agua Potable ........................................... 285 Cuadro Nº 22. Cobertura de los Servicios de Salud por Localidad ....................................... 286 Cuadro Nº 23. Equipamiento de Educación............................................................................. 287 Cuadro Nº 24. Promedio Anual de Ingreso a la RN Pingüino de Humboldt.......................... 291 Cuadro Nº 25. Proyección de Ingresos por Excursionistas ....................................................... 292 Cuadro Nº 26. Planta de Alojamiento Área Los Choros – Punta De Choros ......................... 293 Cuadro Nº 27. Proyección de Ingresos por Alojamiento de Turistas ...................................... 294 Cuadro Nº 28. Estructura Potencial de Gastos de Turistas en Los Choros y Punta De Choros por Tipo de Alojamiento............................................................................................................... 295 Cuadro Nº 29. Proyección de Gastos de Turistas en Los Choros y Punta De Choros por Tipo de Alojamiento Alta Temporada ................................................................................................ 295 Cuadro Nº 30. Proyección Total de Gastos de Turistas y Excursionistas en Los Choros y Punta De Choros Alta Temporada ............................................................................................. 295 Cuadro Nº 31. Permisos de Construcción Comuna de La Higuera Periodo 2000 - 2006 ..... 296 Cuadro Nº 32. Resumen Anual Permisos de Construcción Comuna de La Higuera Periodo 2000 – 2006 ..................................................................................................................................... 300 Cuadro Nº 33. Permisos de Construcción por Superficie Construida y Localidad Comuna de La Higuera Periodo 2000 – 2006............................................................................................. 302 Cuadro Nº 34. Permisos de Construcción y Superficie Construida Punta de Choros Periodo 2001 – 2006 ..................................................................................................................................... 303 Cuadro Nº 35. Permisos de Construcción y Superficie Construida Punta De Choros Periodo 2001 - 2006 ..................................................................................................................................... 303 Cuadro Nº 36. Calculo de Inversión en Planta Turística Punta De Choros Periodo 2000 – 2006 ................................................................................................................................................. 303 Cuadro Nº 37. Resumen de Inmersión Municipal Periodo 2000 - 2006 .................................. 304 Cuadro Nº 38. Relación de Componentes de un Sistema Turístico en Áreas Identificadas316 Cuadro Nº 39. Ítems e Indicadores de Evaluación Áreas Turísticas ....................................... 320 Cuadro Nº 40. Calificación del Conjunto de Atractivos Reconocidos Área Turística Los Choros – Punta Choros ................................................................................................................. 321 Cuadro Nº 41. Calificación de la Planta Turística Existente Área Turística Los Choros – Punta Choros ............................................................................................................................................ 321 Cuadro Nº 42. Calificación de la Infraestructura Existente Área Turística Los Choros – Punta Choros ............................................................................................................................................ 322 Cuadro Nº 43. Calificación de la Demanda Turística Actual Área Turística Los Choros – Punta Choros ................................................................................................................................. 323 Cuadro Nº 44. Evaluación del Área Turística Los Choros - Punta de Choros ........................ 324 Cuadro Nº 45. Resultado de la Evaluación Individual de Atractivos Turísticos Área Los Choros – Punta de Choros ........................................................................................................... 327 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

10

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Cuadro Nº 46. Evaluación Individual de Atractivos por Áreas Turísticas ............................... 329 Cuadro Nº 47. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área Los Choros – Punta Choros .......................................................................................................... 339 Cuadro Nº 48. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área Caleta Los Hornos – El Maray ...................................................................................................... 341 Cuadro Nº 49. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área Totoralillo Norte - Chungungo ..................................................................................................... 342 Cuadro Nº 50. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área La Higuera ...................................................................................................................................... 342 Cuadro Nº 51. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área La Higuera ...................................................................................................................................... 343 Cuadro Nº 52. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área El Trapiche – Punta Colorada ...................................................................................................... 343 Cuadro Nº 53. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área Los Morros....................................................................................................................................... 344 Cuadro Nº 54. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área Los Pajaritos.................................................................................................................................... 344 Cuadro Nº 55. Relación Atractivos Turísticos – Tipo de Turismo – Actividades – Servicios Área Cerro la Silla ................................................................................................................................... 345 Cuadro Nº 56. Vocación Turística por Atractivos Existentes .................................................... 345 Cuadro Nº 57. Organización del Área Turística Los Choros – Punta de Choros ................... 353 Cuadro Nº 58. Organización del Área Turística Caleta Los Hornos – El Maray ..................... 355 Cuadro Nº 59. Organización del Área Turística Totoralillo Norte - Chungungo .................... 357 Cuadro Nº 60. Organización del Área Turística la Higuera ..................................................... 358 Cuadro Nº 61. Organización del Área Turística El Tofo ............................................................ 359 Cuadro Nº 62. Organización del Área Turística El Trapiche – Punta Colorada..................... 360 Cuadro Nº 63. Organización del Área Turística Los Morros ..................................................... 361 Cuadro Nº 64. Organización del Área Turística Los Pajaritos .................................................. 362 Cuadro Nº 65. Organización del Área Turística Observatorio La Silla .................................... 363 Cuadro Nº 66. Cuadro Comparativo de los Posibles Beneficios e Impactos producidos por la Actividad Turística en una Comunidad ................................................................................. 369 Cuadro Nº 67. Financiamiento Cartera de Proyectos PLADETUR La Higuera ....................... 415 Cuadro Nº 68. Análisis del Ciclo de Vida de las Áreas Turísticas de la Comuna de La Higuera ........................................................................................................................................... 425 Cuadro Nº 69. Análisis del Ciclo de Vida de los Productos Turísticos de la Comuna de La Higuera ........................................................................................................................................... 427 Cuadro Nº 70. Análisis del Producto v/s Perfil de la Demanda por Productos ..................... 428 Cuadro Nº 71. Perfil Socio- Económico ...................................................................................... 438 Cuadro Nº 72. Evaluación Final ................................................................................................... 440 Cuadro Nº 73. Acciones de la Imagen Turística Objetivo ....................................................... 460

Gráficos Gráfico Nº 1. Población Por Provincia. Proyección 2006 ........................................................... 90 Gráfico Nº 2. Población Por Comuna. Proyección 2006 ........................................................... 90 Gráfico Nº 3. Evolución De La Población .................................................................................... 92 Gráfico Nº 4. Evolución De La Población .................................................................................... 93 Gráfico Nº 5. Evolución De La Población .................................................................................... 93 Gráfico Nº 6. Evolución De La Población .................................................................................... 94 Gráfico Nº 7. Incidencia De La Población Comunal ................................................................. 95 Gráfico Nº 8. Distribución De Población Por Sexo ...................................................................... 96 Gráfico Nº 9. Distribución De Población Por ................................................................................ 97 Gráfico Nº 10. Estructura Etárea De La Población Según Sexo. 2002 ...................................... 98

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

11

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Gráfico Nº 11. Población De 15 Años O Más Que Estudia, Por Sexo Y Tipo De Desplazamiento Comuna De La Higuera .................................................................................... 99 Gráfico Nº 12. Población De 15 Años O Más Que Trabaja, Sexo Masculino ........................ 100 Gráfico Nº 13. Población De 15 Años O Más Que Trabaja, Sexo Femenino ......................... 100 Gráfico Nº 14. Población en Situación de Pobreza e Indigencia 2006 ................................. 102 Gráfico Nº 15. Población En Situación De Pobreza E Indigencia 2006 .................................. 102 Gráfico Nº 16. Población En Situación De Indigencia ............................................................ 103 Gráfico Nº 17. Población En Situación De Pobreza ................................................................. 104 Gráfico Nº 18. Población En Situación De Pobreza E Indigencia 2006 .................................. 104 Gráfico Nº 19. Tasa De Natalidad Comuna De La Higuera .................................................... 107 Gráfico Nº 20. Ingresos Visitantes Snaspe IV Región................................................................. 109 Gráfico Nº 21. Ingresos Visitantes Snaspe IV Región................................................................. 110 Gráfico Nº 22. Ingresos Visitantes Snaspe IV Región................................................................. 111 Gráfico Nº 23. Ingresos Visitantes Snaspe IV Región................................................................. 111 Gráfico Nº 24. Trabajadores De Caletas .................................................................................... 113 Gráfico Nº 25. Minas Activas Y Paralizadas IV Región.............................................................. 123 Gráfico Nº 26. Minas Activas Y Paralizadas IV Región.............................................................. 124 Gráfico Nº 27. Minas Activas Y Paralizadas ............................................................................... 124 Gráfico Nº 28. Actitud Frente al Riesgo ...................................................................................... 255 Gráfico Nº 29. Planeación de la Actividad ............................................................................... 256 Gráfico Nº 30. Percepción de Saturación del Mercado ......................................................... 257 Gráfico Nº 31. Nivel de Conocimiento de la Competencia ................................................... 258 Gráfico Nº 32. Expectativas de Continuidad y Reinversión Según Percepción del Mercado ......................................................................................................................................................... 260 Gráfico Nº 33. Permisos de Construcción Comuna de La Higuera Periodo 2001 – 2006 .... 300 Gráfico Nº 34. Superficie Construida Comuna de La Higuera Periodo 2001 - 2006 ............. 301 Gráfico Nº 35. Numero de Obras por superficie Construida Comuna de La Higuera Periodo 2001 - 2006 ..................................................................................................................................... 301 Gráfico Nº 36. Temporada de año que los turistas prefieren vacacionar ............................ 434 Gráfico Nº 37. Tipo de Establecimiento que se Hospeda ........................................................ 434 Gráfico Nº 38. Con quien Realiza el Viaje ................................................................................. 435 Gráfico Nº 39. Lugar de Residencia habitual de los Turistas ................................................... 435 Gráfico Nº 40. Medio de Transporte que utilizan ...................................................................... 436 Gráfico Nº 41. Duración de Vacaciones y permanencia en la Localidad........................... 436 Gráfico Nº 42. Fuentes de la cual obtuvo información de la zona ........................................ 437 Gráfico Nº 43. Medio a través del cual se efectuó la reserva ................................................ 438 Gráfico Nº 44. Actividad, producto o servicio que se deseó realizar y no estaba disponible en esta localidad o sus alrededores .......................................................................................... 439 Gráfico Nº 45. Deseos de Volver a La Localidad .................................................................... 440 Gráfico Nº 46. Promedio Aspectos Peor Evaluados ................................................................. 441 Gráfico Nº 47. Promedio Aspectos Mejor Evaluados ............................................................... 442

Figuras Figura Nº 1. Geoforma Comunal ................................................................................................ 116 Figura Nº 2. Accesibilidad Comuna La Higuera........................................................................ 118 Figura Nº 3. Atractivos Turísticos Comuna La Higuera .............................................................. 120 Figura Nº 4. Áreas de Interés Comuna de La Higuera ............................................................. 120 Figura Nº 5. Circuitos Turísticos Comuna de La Higuera........................................................... 122 Figura Nº 6. Tipos de Climas a Nivel Comunal ........................................................................... 163 Figura Nº 7. Unidades Geológicas de la Comuna de La Higuera .......................................... 166 Figura Nº 8. Unidades Geomorfológicas de la Comuna de La Higuera ............................... 172 Figura Nº 9. Sistemas Hidrográficos de la Comuna de La Higuera ......................................... 177

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

12

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Figura Nº 10. Formaciones Vegetacionales de la Comuna de La Higuera Según Gajardo (1994) .............................................................................................................................................. 182 Figura Nº 11. Estado de la Vegetación Nativa en la Comuna de La Higuera ..................... 189 Figura Nº 12. Unidades de Paisaje Comuna de La Higuera .................................................... 206 Figura Nº 13. Comunidades Agrícolas Comuna de La Higuera ............................................. 209 Figura Nº 14. Imagen que muestra la posible ubicación del proyecto de vertedero para la Comuna de La Higuera. .............................................................................................................. 215 Figura Nº 15. Imagen de un Micro Basural en Playa la Despensa, cerca de Caleta de Hornos. ............................................................................................................................................ 216 Figura Nº 16. Pasivos Ambientales y Minería en la Comuna de La Higuera ......................... 218

Fotografìas Fotografía Nº 1. Vista de los ejemplares de guanacos posibles de observar en la zona de Los Choros-Punta Choros. ............................................................................................................ 185 Fotografía Nº 2. Vista aérea de las Islas Choros y Damas y el área definida como de Reserva Marina. ............................................................................................................................ 197 Fotografía Nº 3. Unidad de Paisaje Costas Arenosas y Embahiamientos. Al fondo unidad de Paisaje Montañosa Costera en Vertiente Occidental. Sector de Totoralillo Norte.............. 199 Fotografía Nº 4. Campo de dunas de Los Choros. Unidad de Paisaje Costas Arenosas y Embahiamientos ........................................................................................................................... 200 Fotografía Nº 5. Vista de Isla Damas. Paisaje Marino Insular ................................................... 200 Fotografía Nº 6. Unidad de Paisaje Llanos Arenosos Costeros. Punta Choros ...................... 201 Fotografía Nº 7. Unidad de Paisaje Montañosa Costera en Vertiente Occidental. Quebrada de Chungungo. ......................................................................................................... 201 Fotografía Nº 8. Quebrada de Los Choros. Unidad de Paisaje Fondo de valle. Al fondo Unidad de Paisaje Montañoso en Baja y Media Montaña. Sector Quebrada de Los Choros camino de acceso entre Ruta 5 y Los Choros. ......................................................................... 202 Fotografía Nº 9. Quebrada de Los Choros. Unidad de Paisaje Fondo de valle. Al fondo Unidad de Paisaje Montañoso en Baja y Media Montaña. Sector Punta Colorada .......... 202 Fotografía Nº 10. Vista del basural existente en Punta Choros, con quema en proceso. Foto extraída del documento Diagnóstico Ambiental Costero de la Zona Focal Punta ChorosLos Choros. Ilustre Municipalidad de La Higuera-Ámbar, 2003............................................... 217 Fotografía Nº 11. Vista hacia el NO. Al fondo se aprecia relave emplazado en la Quebrada de Los Choros aledaño al camino hacia Los Choros. Se aprecia una importante erosión pluvial y eólica de sus superficies. .............................................................................................. 220 Fotografía Nº 12. Vista hacia el este. La flecha indica la posición de una mina abandonada al costado de la Ruta 5 norte 5 km antes del cruce a La Higuera. .............. 221

Esquemas Esquema Nº 1. Relación entre Programas Nacionales y Prioridades Regionales................... 53 Esquema Nº 2. Relaciones Determinadas Del Turismo En El Sistema Socio Económico Comunal ........................................................................................................................................ 126 Esquema Nº 3. Alteraciones Ambientales por Efecto Antrópico............................................ 157 Esquema Nº 4. Sistema Turístico .................................................................................................. 313

Ilustraciones Ilustración Nº 1. Factores de un Producto-Destino ................................................................... 253

Diagramas Diagrama Nº 1. Etapas Cartera de Proyectos .......................................................................... 414

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

13

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

PRESENTACIÓN En la comuna de La Higuera, la actividad turística se vislumbra como un eje de desarrollo potencial, de gran importancia para la futura generación de recursos económicos comunales y de empleos para la población comunal. El turismo es una actividad económica, social y cultural de carácter transversal a la producción general de una zona, que ofrece importantes oportunidades de diversificar la economía local, de crear negocios de pequeña envergadura, de generar demanda de mano de obra, contribuyendo a promover la igualdad entre hombres y mujeres, porque otorga empleo a un porcentaje de mujeres relativamente superior al de otros sectores productivos. Su principal fortaleza recae en las condiciones naturales del hábitat y el paisaje y en la presencia de elementos de tipo natural y cultural susceptibles de ser incorporados a la oferta turística, todo lo cual se genera en un entorno de características peculiares en el ámbito regional. Ello implica sin embargo, el desafío de asegurar un desarrollo turístico sostenible que considere la participación de actores locales y que asegure la valoración de los ambientes naturales y el resguardo del patrimonio cultural. En este sentido, el gobierno comunal debe constituir una instancia decisiva para impulsar el desarrollo del turismo comunal, asumiendo un rol orientador de la actividad turística local a través de sus propias atribuciones y articulando las de otros estamentos públicos y privados que tienen un impacto directo en el éxito o fracaso del lugar, como destino vacacional o recreacional. El desarrollo del turismo en la comuna no sólo aparece vinculado a otras actividades económicas, sino también a otras dimensiones del desarrollo local, como son la sociocultural, ambiental y pública-administrativa, y claramente su planificación debe estar enmarcada en los lineamientos estratégicos de los planes de desarrollo comunal. El PLADETUR o Plan de Desarrollo Turístico es un instrumento de planificación de carácter participativo, que equivale a una “carta de navegación” para las autoridades y a un marco referencial para la comunidad y los empresarios involucrados en el sector turismo, como potenciales inversionistas. En consecuencia, el objetivo del PLADETUR es conducir de manera realista a la comuna hacia los objetivos turísticos que todos los actores sociales comunales plantean para ella, teniendo en cuenta los recursos con que se cuenta. Por estas consideraciones la I. Municipalidad de La Higuera convocó a una propuesta pública a fin de encargar la ejecución del Estudio Básico Diagnóstico y Plan De Desarrollo Turístico - Comuna de La Higuera, encomendando a DTS Consultores su realización. DTS Consultores Ltda. es una empresa dedicada a las consultorías en el área del Turismo, Proyectos y Sostenibilidad, que registra la ejecución de diferentes estudios ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

14

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

de desarrollo turístico en varias regiones del país, diagnosticando sistemas turísticos, diseñando productos y formulando estrategias de comercialización. En diversas oportunidades, los profesionales que conforman el equipo de DTS Consultores han participado en estudios o proyectos en la Región de Coquimbo, conjugando el conocimiento profesional de la actividad con una constante actualización de la evolución de la industria en diferentes territorios del país. El presente informe corresponde al Anteproyecto del PLADETUR, lo que significa generar un compilado de todos los informes entregados durante el año de trabajo en la comuna, a fin de contar con un documento completo y preciso con respecto a la situación actual y las proyecciones para el turismo de la Higuera. El documento se ha dividido en los siguientes grandes capítulos para hacer más fácil su lectura y comprensión. Estos capítulos son; Diagnóstico General de la Zona, Diagnóstico y Evaluación Turística Comunal, Ordenamiento Territorial, Demanda Turística e Imagen Objetivo y Plan Estratégico de Desarrollo Turístico. Diagnóstico General de la Zona. Este capítulo se desarrolla, en primer lugar, un análisis estratégico de los instrumentos de planificación que tienen incidencia en el futuro del desarrollo de la actividad turística de la comuna. Asimismo, dentro de este capítulo se elaborará un análisis del componente cultural y social de la comuna de La Higuera, así como sus actividades productivas y los niveles de conciencia turística y ambiental. Por último, en este capítulo se incorpora una caracterización de los aspectos geográficos, una descripción de los componentes ambientales y una relación de los problemas ambientales que afectan al territorio. Diagnóstico y Evaluación Turística Comunal. En este capítulo se elaboran los catastros de toda la oferta turística existente en la comuna (atractivos turísticos, planta turística, productos turísticos, infraestructura de apoyo…), además, de los actores turísticos. Asimismo, se desarrolla una identificación de los impactos económicos del turismo. Por otro lado, una vez identificados todos los recursos se desarrolla una evaluación turística mediante una matriz que permita establecer las condiciones competitivas de cada uno de ellos para formar parte de futuros productos turísticos. Ordenamiento Territorial. En este punto, se genera una propuesta de estructura o zonificación turística del territorio a partir de áreas turísticas identificadas para luego proponer lineamientos de ordenamiento territorial bajo la forma de criterios dirigidos a organizar turísticamente el territorio comunal y a propiciar su uso turístico sustentable. Cartera de Proyectos y Acciones de Marketing. A partir de la definición del sistema turístico comunal y sus pautas de ordenamiento territorial, es posible determinar hacia donde se debe dirigir la oferta turística a nivel público y privado. En este sentido, se presenta una cartera de proyecto que puede convertirse en la base del turismo en la Higuera, es decir, a partir de la cual se logre un posicionamiento, un mejoramiento de la calidad y un mínimo de productos ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

15

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

turísticos para ofrecer al visitante. Asimismo, se presentan las acciones de marketing asociadas a la capacidad de oferta de la comuna, de acuerdo a la realidad actual y potencial a partir de la cartera de proyectos, y a los perfiles de turistas actuales – determinados por la aplicación de encuestas en la comuna – y a los mercados objetivos. Plan Estratégico de Desarrollo Turístico. Este capítulo presenta, en primer lugar, la Imagen Objetivo Turística determinada a partir de todas aquellas instancias que permitieron establecer el perfil turístico de la comuna y su visión a largo plazo. En consecuencia con la imagen objetivo turística y el capítulo de acciones de marketing y cartera de proyectos, se presenta el Plan Estratégico de Desarrollo, que agrupa las acciones propuestas, en pos de alcanzar los resultados esperados.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

16

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

RESUMEN EJECUTIVO El presente resumen ejecutivo, corresponde a la presentación de los resultados de este Plan de Desarrollo Turístico, que permitirán al lector conocer la realidad turística actual de la comuna, así como las líneas de acción que permitirán establecer las prioridades en la confirmación de La Higuera como un posible destino turístico en un mediano y/o largo plazo. I.

OBJETIVOS PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO

I.1 OBJETIVO GENERAL Disponer de un instrumento de planificación y un marco de referencia para conducir el desarrollo turístico sustentable de la comuna de La Higuera. I.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a. Conocer la situación actual y potencial de la actividad turística en la comuna y las tendencias del desarrollo turístico. b. Definir la imagen-objetivo turística de la comuna de La Higuera a alcanzar en un lapso determinado de tiempo. c. Contar con planteamientos categóricos referente al desarrollo turístico de la comuna, en función de la imagen – objetivo y considerando las fortalezas, potencialidades, debilidades y limitaciones de recursos humanos y económicos. d. Identificar acciones y disponer de una Carpeta de Ideas de Proyectos destinada a poner en valor los recursos turísticos para generar productos, ponerlos en el mercado y hacer del turismo un factor de desarrollo económico y socio-cultural de la comuna. e. Contar con lineamientos claros referente a la protección ambiental y ordenamiento territorial de la actividad turística con el fin de resguardar los recursos turísticos naturales y culturales. f.

Definir un conjunto de acciones promocionales tendientes a actuar proactivamente para posicionar la oferta local en el mercado turístico.

g. Generar conciencia en la comunidad local respecto de la importancia que puede alcanzar el turismo sustentable para su calidad de vida y comprometerla en impulsar su desarrollo protegido

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

17

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

II.

DIAGNÓSTICO TURÍSTICO DE LA COMUNA DE LA HIGUERA

II.1 ANÁLISIS ESTRATÉGICO Y DEFINICIÓN DE LÍNEA DE BASE Luego de realizar una serie de acciones como la sistematización, análisis de instrumentos de planificación y talleres con comunidad y autoridades, se determinan los siguientes puntos como factores que influyen directamente en la elaboración de las estrategias de intervención del territorio. ELEMENTOS DE ANÁLISIS PARA LÍNEA DE BASE DE INTERVENCIÓN LÍNEA DE ANÁLISIS POTENCIALIDADES

INTERVENCIÓN Maximizar la integración de los habitantes al sistema turístico comunal, proyectando elementos culturales propios.

Fortalecimiento de la valoración de los elementos peculiares de la comuna que pueden ser objeto de interés turístico y su integración al sistema turístico comunal. Maximizar la participación en la oferta de atractivos complementarios al corredor Caleta Hornos Punta de Choros.

Fortalecimiento de una gestión integral del turismo en el territorio comunal que impulse programas de desarrollo armónico del sector, con prioridad en la calidad de servicios.

Maximizar las potencialidades y fortalezas de un medio natural poco modificado a lo largo del tiempo y

DETALLE El desarrollo turístico será amigable con las comunidades receptoras en la medida que más personas perciban y reciban beneficios generados por la actividad. El desarrollo turístico comunal será positivo en la medida que contribuya a mantener la identidad social, elemento que en sí constituye un atractivo. La actividad turística tendrá carácter comunal inicialmente si el movimiento actual de visitantes a la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt genera demanda de atractivos complementarios. El turismo comunal será armónico si se fortalece la participación de los actores en los procesos de toma de decisiones que afecten al sector, a fin de lograr la generación de acciones de consenso que sean implementadas en conjunto. El turismo comunal será sostenible si prioriza un uso racional de los elementos del entorno.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

18

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

DESAFÍOS

expresiones culturales propias. Diversificación de la oferta mediante la Integración de emprendedores de sectores rurales con potencialidad turística al desarrollo sectorial. Generación de encadenamiento de actores de actividades productivas, comercio y turismo, creando una oferta integral de la comuna en una visión de desarrollo común. Integración de atractivos naturales - culturales y actividades productivas locales a la oferta turística del producto ancla RN Pingüino de Humboldt. Implementación de un modelo de gestión integral del sistema turístico comunal, con participación de actores públicos y privados. Generación de un desarrollo turístico que no altere el patrimonio natural y cultural de la comuna.

LIMITANTES

Poca valoración interna de hitos culturales y bajo nivel de preparación de los actores, lo que limita su integración como agentes de cambio en el sistema turístico comunal. Bajo nivel de integración entre las localidades entre si y, entre actores a nivel de comunidades y reducido nivel de encadenamiento y articulación. Necesidad de mejorar la

El desafío del turismo es entregar las herramientas para lograr la integración de los habitantes al sistema turístico comunal. El desafío de la industria es provocar el encadenamiento productivo, paso inicial para un proceso de gestión integral del desarrollo en el territorio. El desafío del turismo es lograr el cambio entre una visión de desarrollo e integración a nivel de comunidad, por una visión de desarrollo de nivel comunal. El desafío consiste en gestionar la actividad turística comunal, a fin de que sea proactiva y competitiva en su posicionamiento en el mercado. El desafío radica en posibilitar el uso turístico de los elementos de valor patrimonial, proyectando su conservación para el goce de futuras generaciones. Los niveles de relación educación-cultura existentes dificultan la integración plena al desarrollo, representando un compromiso ineludible para la sociedad. El bajo nivel de interacción genera dificultades en la integración y la necesidad de articular acciones para modificar conductas permanentes. Las

dificultades

en

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

el 19

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

puesta en valor de atractivos, conectividad y servicios básicos que generen una base de sustentación para el desarrollo de la actividad turística en las localidades de la comuna.

Crecimiento inorgánico de la actividad, como respuesta a una demanda espontánea, de marcada estacionalidad, sin cohesión entre los actores. Dinámica de crecimiento de otros usos sobre el territorio que pueden alterar negativamente el patrimonio natural y cultural. RIESGOS

Marginación del desarrollo sectorial y pérdida paulatina de características peculiares factibles de ser valorizadas e incorporadas a la oferta turística comunal.

Bajo nivel de acogida al turista y limitada incorporación de elementos propios de la comunidad al sistema turístico.

Mantención de uso actual orientado a excursionistas con baja capacidad de

acceso, comunicaciones, seguridad, salud y saneamiento básico y la falta puesta en valor de recursos y servicios de alojamiento, alimentación y esparcimiento impiden dar plena satisfacción a los requerimientos de los turistas, limitando las posibilidades de desarrollo local y su integración sectorial. El turismo comunal debe transitar desde la etapa inicial de desarrollo reactivo, a una etapa de crecimiento orgánico y proactivo frente al mercado potencial. El medio natural poco modificado, entendido como fortaleza comunal, se afecta negativamente con la dinámica de crecimiento de usos alternativos del territorio. La globalización del mercado ha producido cambios en los niveles de estándar mínimo que exigen los turistas, constituyendo una barrera de entrada para el personal de servicios al público, lo que constituye una dificultad que se acrecienta permanentemente. La marginación de los residentes de los beneficios generados por el turismo produce como reacción negativa un bajo nivel de acogida al visitante e incluso una actitud de rechazo hacia el usuario de servicios turísticos. La falta de diversificación de la oferta reduce la capacidad de retención

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

20

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

retención de turista y con reducido gasto turístico.

Pérdida de espacios en beneficio de la pesca, acuicultura y urbanismo y mantenimiento del modelo de gestión reactiva.

Perdida de los valores patrimoniales (paisaje, flora, fauna, tradiciones, restos arqueológicos)

del turista y la afecta la imagen de la comuna como destino turístico llamativo, generando un uso turístico orientado a excursionistas, con bajo nivel de gasto y limitado impacto positivo sobre el sistema. La carencia de inversión turísticas en sectores de costa con aptitud para el desarrollo del sector, permite que sean utilizados por instalaciones de servicios a la pesca, la acuicultura o que pasar a ser destinados para usos urbanos, tanto planificados como espontáneos, lo que conlleva la imposibilidad de su recuperación para el uso turístico y la pérdida de estos espacios para el desarrollo del sector. La falta de valoración de los recursos patrimoniales y la intervención del entorno genera paulatinamente la perdida de estos recursos y la imposibilidad de su uso como objeto de actividad turística.

A partir de los factores anteriores, se definen los Ejes y Lineamientos Estratégicos para el turismo comunal, los que constituyen la Línea Base de Intervención dirigida a orientar el desarrollo del turismo y el ordenamiento del territorio comunal. El siguiente cuadro resume dichos lineamientos, a partir de las potencialidades, desafíos, limitantes y riesgos que afectan al turismo comunal.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

21

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

RESUMEN LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS PLADETUR LA HIGUERA Eje Regional

Desafíos

Limitantes

Riesgos

Lineamiento Estratégico

Maximizar la integración de los habitantes al sistema turístico comunal, y proyectando elementos culturales propios.

Diversificación de la oferta mediante la Integración de emprendedores de sectores rurales con potencialidad turística al desarrollo sectorial

Poca valoración interna de hitos culturales y bajo nivel de preparación de los actores, lo que limita su integración como agentes de cambio en el sistema turístico comunal

Diversificación mediante la integración de emprendimientos locales que generen ofertas con identidad local.

Fortalecimiento de la valoración de los elementos peculiares de la Encadenamiento comuna que Innovación y Productivo: pueden ser Emprendimiento Turismo somos objeto de interés nosotros turístico y su integración al sistema turístico comunal

Generación de encadenamiento de actores de actividades productivas, comercio y turismo, creando una oferta integral de la comuna en una visión de desarrollo común

Bajo nivel de integración entre las localidades entre si y, entre actores a nivel de comunidades y reducido nivel de encadenamiento y articulación

Marginación del desarrollo sectorial y pérdida paulatina de características peculiares factibles de ser valorizadas e incorporadas a la oferta turística comunal Bajo nivel de acogida al turista Limitada incorporación de elementos propios de la comunidad al sistema turístico

Desarrollo humano

Eje

Cultura participación: Turismo soy yo

Potencialidades

Integración de actores de distintas comunidades, generando encadenamientos que potencien el sistema turístico comunal

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

22

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Maximizar la participación en la oferta de atractivos complementarios al corredor e Diversificación: Caleta Hornos Turismo con todos Punta de Choros.

Integración de atractivos naturales culturales y actividades productivas locales a la oferta turística del producto ancla RN Pingüino de Humboldt

Fortalecimiento de una gestión integral del turismo en el territorio comunal Gestión integral: que impulse Turismo todos programas de juntos desarrollo armónico del sector, con Modernización de prioridad en la la gestión y calidad de participación servicios Maximizar las potencialidades y fortalezas de un Crecimiento medio natural sustentable: poco modificado Turismo y nuestro a lo largo del Ambiente tiempo y expresiones culturales propias.

Implementación de un modelo de gestión integral del sistema turístico comunal, con participación de actores públicos y privados.

Territorio Infraestructura

generación de un desarrollo turístico que no altere el patrimonio natural y cultural de la comuna

Necesidad de mejorar la puesta en valor de atractivos, conectividad y servicios básicos que generen una base de sustentación para el desarrollo de la actividad turística en las localidades de la comuna Crecimiento inorgánico de la actividad, como respuesta a una demanda espontánea, de marcada estacionalidad, sin cohesión entre los actores

Mantención de uso actual orientado a excursionistas con baja capacidad de retención de turistas, con reducido gasto turístico.

Mejoramiento de las condiciones de infraestructura y puesta en valor de atractivos que permitan la integración de comunidades con potencialidad turística

Pérdida de espacios en beneficio de la pesca, acuicultura y urbanismo y mantenimiento del modelo de gestión reactiva.

Mejoramiento de la calidad de los servicios turísticos y modernización de la gestión del sistema turístico comunal con integración del sector público y privado

Dinámica de crecimiento de otros usos sobre el territorio que pueden alterar negativamente el patrimonio natural y cultural

Perdida de los valores patrimoniales (paisaje, flora, fauna, tradiciones, restos arqueológicos)

Establecimiento de condiciones y criterios de uso para asegurar la sustentabilidad del desarrollo turístico comunal

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

23

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

II.2 IDENTIFICACIÓN Y ANÁLISIS DE CIRCUITOS TURÍSTICOS El análisis realizado en las etapas anteriores, permitió la identificación de áreas factibles de ser explotadas en el corto, mediano y largo plazo, a partir de lo cual se desarrollaron circuitos turísticos, pertenecientes a las áreas turísticas definidas, con condiciones para la implementación de circuitos o recorridos turísticos: CIRCUITOS TURÍSTICOS ÁREAS DE DESARROLLO CIRCUITO CIRCUITO 1. CALETA HORNOS - PUNTA DE CHOROS

TEMÁTICA Actividades Náuticas y de Playa

CIRCUITO PRECORDILLERA MORROS

2. LOS

Observación Arqueología, de flora y fauna.

CIRCUITO 3: CIRCUITO MINERO LA HIGUERA – EL TOFO - CHUNGUNGO

Importancia histórica de la minería comunal

CIRCUITO SARCO

Historia minera

4:

RUTA

EL

CIRCUITO 5: CIRCUITO ASTRONOMICO ARQUEOLOGICO

Observación naturaleza y Arqueología

CIRCUITO 6: COSTERO SUR

CIRCUITO

Recorrido combinado de entorno rural y playa.

CIRCUITO 7: CIRCUITO COSTERO NORTE

Actividades combinadas de zona interior y área de costa, relacionadas con intereses especiales.

CIRCUITO FLORIDO

Observación de flora en área de condición semidesértica

8:

DESIERTO

UBICACIÓN Y EXTENSIÓN Zona Costera Norte de la Comuna de La Higuera, desde la conexión con la Circuito 5 Norte hasta la franja litoral, Caleta Hornos y Punta de Choros Zona Norte de la Comuna de La Higuera, sector interior y pre cordillerano, entre La Higuera y el poblado de Los Morros Desde La Higuera hasta Bahía Totoralillo Norte, con potencial retorno por Circuito del Sarco hasta La Higuera Desde La Higuera, camino El Sarco hasta Totoralillo Norte, Cruz Grande y Chungungo. Sector interior y pre cordillerano entre La Higuera, Punta Colorada, Tres Cruces y el poblado de Los Morros. Zona interior de Quebrada Honda - El Maray y Zona Costera Sur, entre Caleta Hornos y Chungungo. Zona Costera desde la conexión con la Circuito 5 Norte hasta la franja litoral, Pueblo de Los Choros y Punta de Choros. Circuito 5 Norte, sector Cuesta Buenos Aires. Área costera de acceso a Bahía Totoralillo, Temblador y Chungungo. Llanos de La Varilla, acceso a Punta de Choros.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

24

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CIRCUITO 9: CHILE

SENDERO DE

Recorrido de naturaleza relacionado con intereses especiales.

Zona Norte de la Comuna, sector costero, interior y pre cordillerano, entre Punta de Choros, Los Choros, Punta Colorada, Tres Cruces, Los Pajaritos y Condoriaco.

III. EVALUACIÓN DEL PATRIMONIO TURÍSTICO COMUNAL Para generar una evaluación del patrimonio turístico existente en la comuna de La Higuera, se trabaja con el catastro de recursos turísticos, elaborado por el equipo consultor, para luego calificar su condición de actual o potencial de acuerdo a sus condiciones de pertenencia al sistema turístico. A partir de esta clasificación, se determina que solo el área Los Choros – Punta de Choros, cuenta con todos los elementos que le permiten conformar el sistema turístico. En tanto las otras áreas son consideradas como de desarrollo potencial. a) Área Turística Actual Área Los Choros – Punta de Choros b) Áreas Turísticas Potenciales Área Caleta Los Hornos - El Maray Área Totoralillo Norte – Chungungo Área La Higuera Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área El Tofo Área Observatorio Cerro La Silla De acuerdo a la condición de actual o potencial de las áreas, se procedió a evaluarlas, el área actual con una matriz general y todas las áreas con una matriz de atractivos individuales. La evaluación al área de Los Choros – Punta de Choros, en general, no obtuvo un puntaje alto, debido fundamentalmente a la baja valoración obtenida por varios indicadores que alcanzan puntajes deficientes y se manifiestan de preferencia en la planta turística. Desde el punto de vista del enfoque sistémico aplicado en esta metodología, elementos que corresponden a la gestión integral del producto obtuvieron baja calificación, como niveles de autogestión, relación con la comunidad local, estructura y relación precio-calidad del producto turístico. Los mayores puntajes los alcanza en la evaluación de sus atractivos turísticos, los que poseen una alta singularidad y se encuentran de manera concentrada en el área. Asimismo, una gran ventaja es la estacionalidad y la temporalidad de los mismos, los que pueden ser visitados en cualquier época del año y durante el día completo, no teniendo mayores restricciones. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

25

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En tanto, en la evaluación individual de los atractivos turísticos de la totalidad de las áreas de la comuna, la mejor evaluada fue el área del observatorio la Silla, por cuanto solo posee un atractivo el que tiene una alta singularidad y condiciones de uso, sin embargo, el tiempo de traslado al recurso repercute en la baja del puntaje. En el resto de las áreas las puntuaciones son similares, siendo la más alta la zona de Caleta Los Hornos – El Maray, seguido por La Higuera y Los Choros – Punta de Choros. Las zonas más bajas fueron Los Morros y Los Pajaritos, principalmente debido a la puesta en valor de los atractivos existentes. En el siguiente gráfico se exponen los porcentajes alcanzados por cada una de las zonas. EVALUACIÓN ATRACTIVOS ÁREAS TURÍSTICAS LA HIGUERA

69%

47%

46%

45%

40%

40% 35%

Caleta Los Hornos - El Maray

Totoralillo Norte Chungungo

La Higuera

Los Choros Punta de Choros

Los Morros

41%

37%

Los Pajaritos

El Tofo

El Trapiche

Observatorio Cerro La Silla

Fuente: Elaboración Propia

IV. ESTRUCTURA TURÍSTICA TERRITORIAL IV.1 PRIORIDADES DE DESARROLLO Como ya se señaló en el punto anterior, en la comuna se identificaron áreas turísticas, las que de acuerdo a su capacidad para conformar un sistema turístico, a los recursos que poseen y a la demanda que reciben, fueron caracterizadas como actuales o potenciales. Conforme a lo anterior, se definieron prioridades de desarrollo para cada una de estas áreas, de acuerdo a los resultados obtenidos en las evaluaciones elaboradas con anterioridad, es así, que las prioridades quedan como se expone a continuación.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

26

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

a.

Áreas de Explotación Actual o de Desarrollo a Corto plazo Área Los Choros – Punta de Choros Área Caleta Los Hornos - El Maray

Son áreas que poseen la mayor concentración y diversidad de recursos turísticos de la Comuna, y razonables condiciones de accesibilidad, por lo que tienen mejores posibilidades de consolidarse como destinos turísticos importantes, en el corto plazo (próximos 3 años). b.

Áreas de Explotación Potencial o de Desarrollo a Mediano Plazo Área Totoralillo Norte - Chungungo Área La Higuera Área El Tofo

Son áreas que teniendo una menor concentración y diversidad de recursos turísticos, poseen razonables condiciones de accesibilidad, por lo que podrían consolidarse como destinos turístico en un mediano plazo (entre 3 y 8 años). c.

Áreas de Explotación Eventual o de Desarrollo a Largo Plazo Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área Observatorio Cerro La Silla

Son áreas que poseen escasos atractivos turísticos y/o difíciles condiciones de accesibilidad, por lo que sus posibilidades de explotación y consolidación como destino turístico comunal son escasas, y de producirse ello difícilmente sería antes del largo plazo (más de ocho años). IV.2 TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES A DESARROLLAR Los siguientes cuadros contienen una relación de los tipos de turismo (predominantes y complementarios) y las actividades turísticas que se debieran consolidar en cada área turística de explotación actual y potencial: TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES TURÍSTICAS ÁREA LOS CHOROS - PUNTA DE CHOROS TIPO DE TURISMO TURISMO TURISMO PREDOMINANTE ECOLÓGICO

TURISMO COMPLEMENTARIO

TMO. DE SOL Y PLAYA TMO. DEPORTIVO

ACTIVIDADES OBSERVACION FAUNA (delfines, ballenas, aves, guanacos) OBSERVACION GEOLOGICA (formación de dunas) VISITA RN PINGÜINO DE HUMBOLDT ASOLEAMIENTO ACTIVIDADES DE PLAYA PESCA RECREATIVA BUCEO

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

27

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

AGROTURISMO TMO. CULTURAL

TMO. DE TRADICIONES

OBSERVACION PRODUCCION OLIVICOLA OBSERVACION ACTIVIDAD CAPRINA VISITA POBLADO TIPICO OBSERVACION ARQUEOLOGICA OBSERVACION HECHOS HISTORICOS FIESTA DE LA ACEITUNA OBSERVACION RODEO DE BURROS GASTRONOMIA FIESTA RELIGIOSA ARTESANIA

TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES TURÍSTICAS ÁREA CALETA LOS HORNOS – EL MARAY TIPO DE TURISMO TURISMO AGROTURISMO PREDOMINANTE TMO. DE TRADICIONES TURISMO TMO. DE SOL Y COMPLEMENTARIO PLAYA TMO. DEPORTIVO TMO. CULTURAL TMO. DE TRADICIONES TMO DE AVENTURAS ECOTURISMO

ACTIVIDADES OBSERVACION ACTIVIDAD CAPRINA GASTRONOMIA ASOLEAMIENTO PESCA RECREATIVA VISITA POBLADO TIPICO FIESTA RELIGIOSA ARTESANIA CABALGATAS OBSERVACION DE PAISAJE OBSERVACION DE FLORA Y FAUNA

TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES TURÍSTICAS ÁREA TOTORALILLO NORTE – CHUNGUNGO TIPO DE TURISMO TURISMO TMO. CULTURAL PREDOMINANTE

TURISMO COMPLEMENTARIO

TMO. DE SOL Y PLAYA TMO ECOLÓGICO

ACTIVIDADES OBSERVACIÓN DE HITOS DE LA MINERÍA COMUNAL OBSERVACIÓN DE FIESTAS Y ACTIVIDADES TÍPICAS ASOLEAMIENTO ACTIVIDADES DE PLAYA PESCA RECREATIVA OBSERVACIÓN DE CHUNGUNGO OBSERVACIÓN DE FLORA Y DESIERTO FLORIDO

TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES TURÍSTICAS ÁREA LA HIGUERA TIPO DE TURISMO TURISMO TMO. CULTURAL PREDOMINANTE

TURISMO COMPLEMENTARIO

TMO ECOLÓGICO

ACTIVIDADES OBSERVACIÓN DE HITOS DE LA MINERÍA COMUNAL OBSERVACIÓN DE FIESTAS Y ACTIVIDADES TÍPICAS OBSERVACIÓN DE FLORA Y DESIERTO FLORIDO

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

28

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES TURÍSTICAS ÁREA EL TOFO TIPO DE TURISMO TURISMO TMO. CULTURAL PREDOMINANTE

ACTIVIDADES OBSERVACIÓN DE HITOS DE LA MINERÍA COMUNAL OBSERVACIÓN DE CAPTADORES DE NIEBLA

IV.3 CENTROS TURÍSTICOS Y CORREDORES TURÍSTICOS

Se identifican como Centros Turísticos a nivel comunal, aquellos núcleos urbanos que deben ofrecer los servicios e instalaciones (alojamiento, alimentación, comercio, etc.) que requieren los turistas durante su paso por la comuna. CENTROS TURÍSTICOS Centros actuales o de corto Centros potenciales o de plazo mediano plazo • Caleta Los Hornos • El Trapiche

Centros eventuales o de largo plazo • La Higuera

Se identifican además los siguientes Corredores Turísticos que debieran constituir las vías principales a través de las cuáles se desplacen los flujos de turistas en la Comuna de La Higuera CORREDORES TURÍSTICOS Corredor actual

Corredor potencial o Corredor eventual o de mediano plazo largo plazo • Ruta 5 Norte (toda su • Ruta El Trapiche-Pueblo • Ruta Caleta Los Hornosextensión en la comuna). Punta de Choros y su Chungungo y su extensión extensión a Carrizalillo hasta Choros Bajos.

V. CARTERA DE PROYECTOS V.1 ORGANIZACIÓN CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA La cartera de proyectos, cuenta con una serie de iniciativas individuales para el mejoramiento del sector turístico de la comuna, en pos de un desarrollo a nivel de destino. No obstante, cada uno de estos proyectos de manera individual es una parte del conjunto, ya que sólo la implementación mayoritaria de la cartera permitirá obtener un nivel desarrollo adecuado para la consecución de los objetivos que se persiguen. Por lo anterior, en este punto se desarrollará un diagrama general de la cartera de proyectos, y una carta Gantt resumida que dé cuenta de las etapas y financiamiento total.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

29

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ETAPAS CARTERA DE PROYECTOS AÑO 1

AÑO 2

Mesa Público Privada

AÑO 3

AÑO 4

AÑO 5

Corporación de Turismo

Plan de Marketing Turístico

Modelo Infraestructura Básica

2 proyectos de inversión

3 proyectos de inversión

4 proyectos de inversión

Programa Capacitación

Programa Capacitación

Nuevos Productos

Nuevos Productos

Política Ambiental Turística

Programa Capacitación

Programa Capacitación

Productos Turísticos

Comisión Productos Turísticos

Nuevos Productos

Fondo Iniciativas Turísticas

Financiamiento Proyectos

Financiamiento Proyectos

Financiamiento Proyectos

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Certificación

Certificación

Certificación

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Fuente: Elaboración propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

30

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

A continuación se expone un cuadro resumen del financiamiento de la Corporación en los primeros cinco años. FINANCIAMIENTO CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA

DESTINO TURÍSTICO

NIVEL

LÍNEA ESTRATÉGICA

PROYECTO

Conformación Corporación Desarrollo Turístico Marketing Turístico

Gerenciamiento

--

--

--

--

--

--

Formulación del Plan y gestión de Marketing Modelo Infraestructura básica Política Ambiental Programa Capacitaciones Implementación Productos Creación Comisión Productos Puesta en marcha productos Revisión y creación productos Fondo Concursable Centro de Servicios Turísticos Museo Punta de Choros Fachadas y entorno Los Choros Infraestructura Caleta Los Hornos Quebrada Honda y El Maray Capacitaciones Implementación

15.000

3.000

3.500

4.700

5.700

31.900

--

--

--

--

--

--

Infraestructura Básica Política Ambiental Turística

PRODUCTO TURÍSTICO

Circuitos y Rutas Turísticas

Incubación productos y servicios

Mejoramiento Estándares de

AÑO 1

FINANCIAMIENTO MM S AÑO AÑO AÑO AÑO 2 3 4 5

15.000 3.000

15.000 3.000

3.000

3.000

3.000

5.000 --

15.000 5.000

--

--

--

--

3.000

20.000

2.000

TOTAL

2.000 5.000

--

3.000

3.000

3.000

3.000

9.000

30.000

40.000

50.000

140.000

30.000

30.000

30.000

90.000

20.000

40.000

60.000

5.000

5.000

5.000

5.000

10.000

10.000

2.000 10.000

3.000 20.000

3.000 30.000

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

12.000 65.000

31

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FUNCIONAL

Calidad

normas Certificación Programa de Capacitación

Capacitación de Actores Turísticos Señalética Diseño Educativa e Señalética Interpretativa Implementar TOTAL

10.000

20.000

3.000 30.000

12.000 30.000

21.000 30.000

10.000

60.000

36.000 120.000

10.000 1.800 57.800

2.600 137.100

4.400 210.100

5.200 180.900

11.000 642.900

Fuente: Elaboración propia

El cuadro resume la cartera de proyectos, mostrando las sumas de dinero necesarias para cada año de ejecución de la misma, asimismo, demuestra el presupuesto necesario para los cinco años de funcionamiento inicial de la Corporación de Desarrollo Turístico. VI. PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO COMUNA DE LA HIGUERA VI.1 IMAGEN OBJETIVO “DESARROLLAR E IMPLEMENTAR LAS ÁREAS DE DESARROLLO TURÍSTICO DE LA COMUNA DE LA HIGUERA BAJO UN ENFOQUE DE POCA INTERVENCIÓN QUE REPRESENTE UN PRODUCTO TURÍSTICO PRÍSTINO, CON UN ECOSISTEMA DISTINTIVO, RICO EN FLORA Y FAUNA TERRESTRE Y MARÍTIMA, CONTANDO CON OFERTA ESPECIALIZADA EN SERVICIOS Y ACTIVIDADES DE INTERESES ESPECIALES, EN BÚSQUEDA DE UNA DEMANDA NACIONAL E INTERNACIONAL Y BENEFICIANDO A LAS COMUNIDADES LOCALES”. A manera de síntesis, se expone un cuadro que representa la Imagen Turística Objetivo de la comuna de La Higuera, donde se expone el Polo de Desarrollo, los tipos de turismo asociados, y los principales requerimientos para alcanzar el éxito de la zona. Es necesario destacar, que si bien en cada una de las localidades podría desarrollarse una serie actividades, el éxito depende de que tanto a nivel público como privado se enfaticen las prioridades, es decir, lograr la complementación entre las distintas zonas a partir de una identidad propia. Es así, que en el cuadro se exponen los tipos de turismo más relevantes para cada una de las áreas y los requerimientos básicos para alcanzarlo. ACCIONES DE LA IMAGEN TURÍSTICA OBJETIVO ÁREA DE DESARROLLO TURÍSTICO Área Los Choros – Punta Choros Área Caleta Los Hornos – El Maray

TIPOS DE TURISMO ASOCIADO Turismo Náutico Turismo de playa Turismo Gastronómico Agroturismo Turismo Arqueológico Turismo escénico (observación del paisaje,

REQUERIMIENTOS Desarrollo de una identidad cultural Capacitaciones Infraestructura turística Infraestructura de apoyo Gestión del destino Información e

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

32

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

flora y fauna) Área Totoralillo Chungungo Área La Higuera Área El Tofo

Norte

-

Turismo Arqueológico Turismo Minero

Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área Observatorio Cerro La Silla

Turismo Astronómico Turismo Arqueológico

interpretación turística

Fuente: Elaboración propia

V.2 ESTRUCTURA Y OBJETIVOS DEL PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO El Plan de Desarrollo Turístico se ha conformado en tres niveles: Destino, Productos y Funcional, conformando una pirámide de acciones estratégicas encadenadas jerárquicamente, para establecer una integración territorial y multisectorial en torno a la actividad turística. El nivel Destino es el encargado de desarrollar una visión territorial comunal. A nivel de productos, en el corto y mediano plazo se trabajará en torno a las dos áreas de mayor potencial y crecimiento de desarrollo turístico. A nivel funcional, se abordan las acciones asociadas a la gestión operacional de los productos y servicios turísticos. El objetivo general del Plan es desarrollar un conjunto de líneas de acción estratégicas que permitan a la Comuna de La Higuera aumentar y diversificar sus posibilidades de crecimiento social y económico mejorando su competitividad como destino turístico a través de un desarrollo sostenible. Los objetivos específicos persiguen: Ordenar el desarrollo territorial turístico de la comuna. Promover participativamente el desarrollo de la comuna como destino turístico (actores turísticos locales). Organizar a los Actores involucrados en el desarrollo turístico comunal. Gestionar de manera sostenible los recursos turísticos Promover los productos turísticos en mercado objetivos. Posicionar la imagen e identidad turística de la comuna y de sus principales áreas. Mejorar la competitividad de los recursos y servicios turísticos.

El Plan implica una visión integral para poder coordinar y gestionar cada una de las actividades y productos, buscando generar en la comunidad local y en la demanda turística la visualización de una zona turística unificada, constituida por varios tipos de productos (principalmente naturales y culturales) y que se encuentra emplazada en un espacio geográfico determinado, poco intervenido.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

33

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La visión integral exige realizar algunas actividades básicas destinadas a promover entre los diferentes actores, una organización estratégica para la conformación y gestión de un destino turístico sostenible, y crear instrumentos de control para evaluar permanentemente el desarrollo turístico alcanzado. A través de esta tabla resumen se puede apreciar sistematizadamente el encadenamiento existente entre los distintos componentes que estructuran el Plan de Desarrollo Turístico. OBJETIVO GENERAL

Desarrollar un conjunto de líneas de acción estratégicas que permitan a la Comuna de La Higuera aumentar y diversificar sus posibilidades de crecimiento social y económico mejorando su competitividad como destino turístico a través de un desarrollo sostenible.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

NIVEL ESTRATÉGICO

ACCIONES

1. Ordenar el desarrollo territorial turístico de la comuna. 2. Promover participativamente el desarrollo de la comuna como destino turístico (actores turísticos locales). 3. Organizar a los Actores involucrados en el desarrollo turístico comunal. 4. Gestionar de manera sostenible los recursos turísticos

Destino

1.Organización del Destino Turístico 2. Marketing Turístico 3. Mejoramiento Infraestructura Básica en Áreas Turísticas. 4. Política Ambiental Turística

Promover los productos turísticos en mercado objetivos. Posicionar la imagen e identidad turística de la comuna y de sus principales áreas.

Producto

1. Definición e Implementación de Circuitos y Rutas Turísticas Iconos. 2. Incubación de nuevos Productos y Servicios Turísticos. 3. Mejoramiento de los Estándares de Calidad.

Mejorar la competitividad de los recursos y servicios turísticos.

Servicio

1. Capacitación Actores Turísticos. 2. Implementación de Señaletica Educativa e Interpretativa Turística.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

34

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1. DIAGNÓSTICO GENERAL DE LA ZONA 1.1

SISTEMATIZACIÓN DE INFORMACIÓN Y DEFINICIÓN DE LÍNEA DE BASE DE INTERVENCIÓN

El objetivo de esta fase de trabajo, es el sistematizar información estratégica disponible que permita visualizar el sistema turístico actual del territorio a intervenir. La idea de toda sistematización es reconstruir críticamente la práctica de un proyecto, o parte de ella, a través del ordenamiento de los elementos y vivencias que conforman el desarrollo del mismo. En el proceso de sistematización, se consideró la revisión de fuentes secundarias correspondientes a iniciativas turísticas privadas y públicas durante el período 2002 a la fecha, incluyendo investigaciones, estudios e información en general de la actividad turística, además, de instrumentos de planificación nacional y sectorial, como la Política Nacional de Turismo y el Plan Maestro de Desarrollo Turístico de la Región de Coquimbo; y aquellos territoriales que inciden en el sector como la Estrategia Regional de Desarrollo - Región de Coquimbo, el Plan de Desarrollo Comunal de La Higuera, el Plan Regulador Comunal de La Higuera y el Diagnóstico Ambiental Costero Zona Focal Punta de Choros – Los Choros, entre otros. La sistematización de la información, permite proponer una línea base de intervención conformada por lineamientos estratégicos que orienten el ordenamiento territorial turístico, la que se presenta en este Primer Informe para ser consensuada por el Comité Técnico del Estudio. Esta línea base inicial de intervención, será perfeccionada con el trabajo de investigación en terreno durante el transcurso de todo el estudio. Con el objetivo de contextualizar los instrumentos de planificación vigentes, en el plano de las orientaciones nacionales, se consideró pertinente incluir además, información sobre la Mesa de Trabajo de Turismo 2002-2005, sobre cuyos lineamientos se estructura en parte la Política Nacional de Turismo. En el plano regional, se incluye información sobre la Estrategia Regional de Desarrollo 20002006, base estratégica del Plan Regional de Gobierno 2006-2010. 1.1.1 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN DE NIVEL NACIONAL 1.1.1.1 MESA DE TRABAJO DE TURISMO NACIONAL 2002-2005 En un proceso de integración de las visiones publico-privadas sobre el sector y luego de un intenso periodo de análisis, en enero del año 2002 la Mesa de Trabajo del Turismo entregó al Presidente de la República la Agenda de Trabajo 20022005, fruto del trabajo conjunto del sector público y sector privado, que durante más de un año realizó un análisis de la situación del sector y de sus necesidades. Tanto por su carácter de instrumento consensuado, como por su ratificación al más alto nivel, la Agenda de Trabajo 2002-2005 de la Mesa del Turismo constituye

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

35

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

el marco de referencia nacional del sector y debe servir de base para generar los lineamientos estratégicos de la actividad. El documento propone 14 elementos centrales para poder desarrollar el turismo de una manera concreta en el periodo de 2002-2005, documento que fue refrendado por el Presidente del momento Ricardo Lagos, manifestando que ello implica la voluntad del Gobierno de hacer del turismo una palanca fundamental del desarrollo y progreso del país y de cada una de sus regiones. Las catorce iniciativas propuestas como Agenda de Trabajo son las siguientes: a) Creación de instancias de coordinación pública y privada. Creación de instancias de participación privada y coordinación pública en el corto plazo, cuya tarea central será apoyar la implementación efectiva de las políticas y acciones para el desarrollo turístico del país. Comité Interinstitucional de Turismo. Su materialización se realizará mediante dictación de un Decreto Supremo, el que convocará a las distintas reparticiones públicas vinculadas al turismo con la finalidad de coordinar esfuerzos públicos, impulsar el desarrollo de proyectos y eliminar los obstáculos burocráticos que desincentivan la inversión. En el ámbito regional, es fundamental que cada uno de los intendentes regionales incluya en el Gobierno Regional a SERNATUR, a través de su Director Regional. De esta manera, este funcionario conocerá cada una de las medidas tomadas en su región y podrá opinar respecto de aquéllas que tienen influencia en el desarrollo de la actividad turística. Consejo Asesor de Turismo. Este Consejo se creará para asesorar a SERNATUR con el propósito de canalizar inquietudes, análisis y propuestas del sector privado; Entre sus participantes deberá incluirse a Parlamentarios; Consejo Superior de Turismo de Chile; Corporación de Promoción Turística de Chile; Cámaras de Turismo; Cámara Chilena de la Construcción; Asociación de Municipios Turísticos; Sindicatos del Rubro; Instituciones Académicas; ONG’s y otros. Los directores regionales de turismo podrán convocar a un Consejo Asesor Regional de similares características al anterior. b) Elevar el rango institucional del actual Servicio Nacional de Turismo. En el marco del proceso de Reforma y Modernización del Estado, se propone elevar el rango institucional del SERNATUR para enfrentar adecuadamente las tareas que demandará este sector de dinámico crecimiento, lo que permitirá dotarlo de efectivas facultades de coordinación, así como diseñar instrumentos de fomento y promoción, y mejorar sus recursos humanos y financieros. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

36

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

c) Incrementar sustancialmente los presupuestos públicos destinados a la promoción turística internacional. Es imperativo instalar sólidamente a Chile como destino turístico entre los principales centros emisores de Europa, América del Norte y América Latina, incrementando la llegada de visitantes y captando al mismo tiempo nuevos mercados de Asia Pacífico y Europa Oriental. Para estos fines de promoción internacional de Chile como destino turístico, se necesita contar con mayores recursos que permitan, no sólo llegar con promoción a las cadenas de venta, sino también al público final de estos mercados. d) Fortalecer la Corporación de Promoción Turística de Chile (CPT). La CPT, institución público privada de promoción de la oferta turística de Chile en el mercado internacional, conformada en calidad de socios por grandes empresarios del rubro, cámaras de turismo, municipalidades y SERNATUR, entre otros, requiere de reingeniería para ampliar su representatividad y rango de acción. e) Estudiar iniciativas legislativas para el turismo. Durante el año 2002, se estudiará la pertinencia de proyectos de ley de turismo, tales como Ley Marco de Turismo, Ley de Pesca Deportiva y Ley de Borde Costero, entre otras, que ordenen el marco legal de la actividad turística y que faciliten la coordinación, promoción, fomento, investigación y regulación del turismo nacional. f)

Elaborar una estrategia de internacionales para el turismo.

atracción

de

inversiones

nacionales

e

Esta proposición se refiere al desarrollo de instrumentos que permitan al potencial inversionista tener un conocimiento acabado de las oportunidades que presenta Chile, en el ámbito turístico. Los ámbitos de acción identificados para lograr este objetivo son: Acceso a información confiable: el desarrollo de estadísticas, estudios y análisis de la realidad y estado de la actividad turística, permitirá entregar información útil respecto de las oportunidades, beneficios y proyecciones del sector turismo en Chile. Agilización de trámites: es fundamental que todos los servicios públicos, relacionados con el turismo, trabajen en forma coordinada para agilizar la tramitación de los proyectos de inversión. Elaborar una estrategia de atracción de inversiones: se refiere a instrumentos de fomento productivo tales como Fondo de Desarrollo e Innovación, Fondo de Investigación Agraria, y Fondo de Desarrollo Tecnológico y Productivo. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

37

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Apoyar las líneas de trabajo de oferta de terrenos para el año 2002-2005, en el marco del programa “Grandes Territorios - Grandes Oportunidades”, en el que el Ministerio de Vivienda, Urbanismo y Bienes Nacionales otorga concesiones de terrenos fiscales para el desarrollo de distintas actividades, especialmente turísticas. Difundir las oportunidades de inversión a través de publicaciones, campañas de marketing y presentaciones a tour operadores mundiales que deseen invertir en el país. g) Identificar las áreas prioritarias de desarrollo turístico en Chile. Con el propósito de priorizar áreas turísticas a fin de coordinar acciones promocionales, orientar programas de fomento productivo a nivel regional y establecer mecanismos más efectivos para la coordinación institucional, el SERNATUR trabajará principalmente sobre dos instrumentos: Definición del “Chile Turístico” para focalizar recursos y esfuerzos, empleando una base cartográfica digitalizada. Declaración de Centros y Zonas de Interés Turístico, considerando la relevancia de su patrimonio, jerarquía turística, calidad ambiental, compromiso de la autoridad local e interés del sector privado. Estas definiciones de áreas prioritarias serán consensuadas y difundidas con los actores públicos y privados a nivel nacional, regional y comunal para que sean utilizadas por los interesados. h) Establecer un sistema normativo para la calidad de los servicios turísticos. Para que el turista pueda elegir entre servicios hoteleros y gastronómicos, se requieren parámetros homogéneos y reconocidos por la demanda, de manera tal de producir un ajuste entre las expectativas y el grado de satisfacción final que la oferta entrega. El diseño de un sistema que norme la actividad turística, permitirá establecer los estándares mínimos para acceder a una clasificación y calificación de calidad de nivel internacional, que esté en permanente revisión y actualización. i) Fomento a la capacitación en turismo. La industria del turismo se ha visto fuertemente afectada por la escasa capacitación del recurso humano que opera en el sector. Se requiere entonces, contar con un diagnóstico claro que determine las necesidades de capacitación y su relación con la oferta de formación profesional. Lo anterior permitirá que los requerimientos sean conocidos por las entidades de formación y capacitación, para que en los respectivos planes de estudios se reflejen las nuevas tendencias y habilidades que solicita el sector.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

38

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Para efectos de otorgar la capacitación requerida, el sector privado podrá hacer un uso más intensivo de la franquicia tributaria del Servicio Nacional de Capacitación y Empleo. Tres iniciativas concretas en este plano son: Incorporar en la industria el concepto de la certificación del recurso humano en base a competencias laborales, a través de la extensión a nivel nacional del “Programa Certificación de Competencias Laborales en el Sector Turismo”. Elaborar módulos de capacitación para la actividad turística, susceptibles de ser trabajados mediante Internet. Paralelamente, se impulsará la aplicación en Chile del programa de capacitación “La Calidad Soy Yo”, como también otras experiencias desarrolladas por otros organismos. Formar parte del Programa de Educación y Capacitación Permanente del Banco Mundial, “Chile Aprende Más”, en el ámbito de capacitación turística, a ejecutarse entre los años 2002- 2005. j) Establecer indicadores de desarrollo sustentable para el turismo. La realización de investigaciones que permitan medir el impacto del desarrollo turístico desde la perspectiva ambiental, económica y sociocultural, harán posible contar con instrumentos para la planificación de la actividad turística a nivel local y la evaluación de los eventuales efectos negativos del crecimiento de la misma. En este sentido, SERNATUR propone, para la evaluación de los destinos turísticos más comunes, la aplicación de la metodología de indicadores de desarrollo sostenible planteada por la OMT. k) Impulsar el desarrollo turístico en áreas naturales. Impulsar el desarrollo turístico en Áreas Silvestres Protegidas a fin de facilitar su uso público, estimular y canalizar las iniciativas empresariales y elaborar una estrategia de financiamiento para la conservación de sus ecosistemas. Para estos efectos se propone crear una comisión entre CONAF y SERNATUR, que trabaje una propuesta de plan de gestión turística de los Parques Nacionales, que involucre a actores públicos y privados. l) Aumentar los recursos y destinos del programa “vacaciones tercera edad”. Nuestra sociedad ha experimentado un cambio en la estructura de su pirámide poblacional, aumentando la población adulta mayor. Por otra parte, nuestro turismo es una actividad principalmente estacional, concentrada fundamentalmente en los meses de enero y febrero, lo que genera vacancia de infraestructura, recursos ociosos y cesantía durante los meses restantes. Durante el 2002, se incrementará sustancialmente los recursos del Programa, sumándose a los destinos de La Serena, Viña del Mar y Valdivia, las ciudades de Arica e Iquique.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

39

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

m) Potenciar la dimensión turística del proyecto Sendero de Chile. Realizar un estudio de la potencialidad turística del proyecto de la CONAMA que permita resaltar, desde su planificación a su ejecución, el carácter turístico del sendero. De este modo, es posible ofrecer el proyecto como otra alternativa turística nacional, promocionándolo y difundiéndolo a través de una “Guía del Sendero de Chile”. n) Desarrollar un sistema nacional de información turística. Implica desarrollar, implementar y administrar por parte de SERNATUR y la CPT, un Sistema Nacional de Información y Servicios Turísticos, que reúna información pública y privada, tanto técnica como de oferta turística. Este sistema, debe incorporar en igualdad de condiciones a los distintos prestadores de bienes y servicios turísticos, difundiendo y transparentando así el mercado. Además, reunirá información relativa a programas en formación y capacitación de recursos humanos y oportunidades de acceso al mercado laboral. 1.1.1.2 POLÍTICA NACIONAL DE TURISMO Con su publicación en el Diario Oficial del lunes 4 de abril de 2005, el DS Nº 93 del Ministerio de Economía, éste último oficializó la Política Nacional de Turismo, entre cuyos considerandos se indica que “el turismo ha llegado a ser una actividad importante en el desarrollo del país, tanto por el aumento de empleo, directo o indirecto que genera, como por los recursos económicos que aporta a la economía nacional, a través del consumo de bienes y servicios por parte de los turistas nacionales y extranjeros”, efectos favorables que se desea proyectar en las localidades receptoras de turistas en la Comuna de La Higuera. En el ámbito de la gestión integral del desarrollo, se indica “Que el turismo ofrece la oportunidad para generar favorables efectos multiplicadores y encadenamientos productivos, a partir de actividades que se realizan en todo el territorio nacional y, por tanto, permite impulsar un proceso de desarrollo turístico bajo un esquema que integre y ordene la acción pública y privada en este ámbito”. En el ámbito de la valoración patrimonial, se reconoce “la importancia que el turismo tiene para el desarrollo económico del país, la integración social, la preservación del patrimonio natural y cultural, y el desarrollo de las regiones”. En el ámbito de la coordinación interinstitucional, le otorga una alta prioridad al señalar que “se hace necesario establecer mecanismos de coordinación entre los Ministerios y Servicios Públicos para que, en el cumplimiento de sus funciones, den rango de prioridad nacional al turismo”. Este cuerpo legal reconoce explícitamente la relación de la Política Nacional de Turismo con la instancia de participación del sector público y privado, cuyo ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

40

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

diagnóstico de la actividad turística y las propuestas para su desarrollo, conformaron la Agenda del Turismo 2002-2005. El objetivo central de la Política Nacional De Turismo “Chile País Turístico” es: Posicionar a Chile como un destino turístico, estableciendo como eje de desarrollo el turismo de naturaleza y de intereses especiales, particularmente para los mercados de larga distancia, y, al mismo tiempo, ampliando y diversificando la oferta de productos y las oportunidades de acceso al turismo interno. Fortalecimiento e Integración son elementos claves, que se aplican a ámbitos centrales como la institucionalidad del turismo, la promoción, la coordinación de los agentes turísticos y el ordenamiento territorial. VISIÓN La Visión que define la Política Nacional de Turismo propone transformar a Chile en un País Turístico, reconocido internacionalmente a través de una imagen consolidada, en el que la industria sea un elemento esencial del desarrollo económico y un aporte relevante para la calidad de vida de los chilenos, definiéndose como: El Turismo se constituirá en uno de los elementos esenciales del desarrollo económico del país y en uno de los fundamentos del mejoramiento de la calidad de vida de sus ciudadanos, posicionando, reconociendo y valorando a Chile como un país turístico competitivo, logrando una imagen consolidada como destino para el turismo de intereses especiales. MISIÓN Para concretar esa Visión, se postula como Misión optimizar la acción coordinada y armónica de todos los actores que intervienen en el turismo, para fomentar el desarrollo sustentable del sector, la promoción y la inversión, la apertura de nuevos mercados y el aumento de la calidad de los servicios: Lograr la acción coordinada y armónica de todos los actores involucrados en el desarrollo de la actividad, aprovechando las sinergias que se producen por la acción público privada en el turismo, a fin de consolidar la actividad, incentivando la generación de nuevos productos, innovando en el desarrollo de nuevos mercados turísticos, mejorando la calidad de los servicios turísticos, fomentando su crecimiento, mejorando cualitativa y cuantitativamente la promoción turística y la calidad de la oferta, potenciando la inversión, resguardando el patrimonio cultural y natural del país, y velando por su sustentabilidad. El primer eje fundamental de la Política, “Turismo Prioridad Nacional” actúa como punto de convergencia central de los demás y subraya la necesidad de dar protagonismo a la actividad a través de una política de Estado, que fortalezca la Institucionalidad y que amplíe y mejore la información técnica.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

41

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Este eje permite generar una institucionalidad en que el Estado expresa su compromiso de asignar a esta actividad económica, el más alto nivel, lo que se traduce en sus líneas estratégicas: Línea Estratégica 1 Dotar al Servicio Nacional de Turismo de una adecuada capacidad normativa y ejecutora, y de una institucionalidad acorde a los nuevos desafíos turísticos, a objeto de asegurar mecanismos que permitan hacer efectivo el mandato de coordinación encomendado a SERNATUR, transformándolo en el motor de la gestión del Estado para el sector. Línea Estratégica 2 Consolidar la generación y difusión de la información que fortalezca al sector turístico bajo los conceptos de veracidad, oportunidad, pertinencia El segundo eje, “Turistas Satisfechos, Superación de Expectativas”, apunta a la realización de las expectativas del visitante, a través del desarrollo de estrategias que mejoren la calidad de la información y de los servicios turísticos. En definitiva, es otorgar una experiencia de mayor valor que los competidores. Un turista satisfecho se traduce en mayor fidelidad, crecimiento de los ingresos y, por lo tanto, mayor rentabilidad para el sector. Línea Estratégica 1 Mejorar la calidad de los servicios turísticos. Línea Estratégica 2 Mejorar el servicio de información y orientación para el consumo turístico. El tercer eje, “Promoción Turística y Marketing Integral”, apunta a incrementar la demanda turística internacional, potenciando la imagen turística de Chile a través del diseño de una estrategia de marca, la diversificación de los mercados del turismo receptivo La reducción de la estacionalidad de la demanda turística cobra especial relevancia en el mercado doméstico, la ciudadanía necesita incentivos y motivos para viajar en el país. En este sentido la estrategia estará encaminada a aumentar la visibilidad de los productos turísticos, enfatizar las actividades asociadas a los destinos, penetrar el mercado por múltiples canales sobre la base de alianzas estratégicas. En definitiva, hacer de Chile un destino vacacional para todo el año, sobre la base de una oferta competitiva y una demanda creciente. Línea Estratégica 1 Fortalecer la alianza público-privada en el ámbito de la promoción turística nacional e internacional. Línea Estratégica 2 Fortalecer la marca turística de Chile

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

42

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica 3 Crecimiento de la presencia del destino Chile en mercados emisores. El cuarto eje, “Ordenamiento Territorial”, busca esencialmente incorporar la dimensión turística a todas las decisiones relacionadas con el manejo del territorio, promoviendo la planificación y la sustentabilidad del turismo y estimulando la inversión en áreas naturales y en infraestructura. El territorio, como soporte de las actividades turísticas, se considera un recurso escaso, que demanda compatibilizar cada una de las acciones que desde la perspectiva de otros sectores económicos intervienen en su capacidad para ofrecer un ambiente sustentable para el turismo. La aplicación de un proceso de planificación de las actividades turísticas, que asegure su sustentabilidad, constituye uno de los principales objetivos que los visitantes y las comunidades residentes exigirán a las autoridades. Esto por cuanto la atracción para un turista cada vez más interesado en conocer la naturaleza, dependerá directamente de la conservación del entorno en que se desenvuelven las actividades al aire libre. Línea Estratégica 1 Impulsar el desarrollo turístico en áreas naturales del territorio que cuenten con potencialidades turísticas y especialmente en las áreas silvestres protegidas para la práctica del ecoturismo. Línea Estratégica 2 Orientar el desarrollo de políticas y programas públicos en áreas con potencial turístico Línea Estratégica 3 Desarrollo de infraestructura acorde con la actividad turística El quinto eje, “Coordinación Público - Privada en Turismo”, enfatiza la necesidad de una fuerte integración entre ambas esferas, de manera de promover acciones y de diseñar programas que beneficien al sector. Línea Estratégica 1 Maximizar la coordinación y colaboración público privada, orientando las acciones hacia la consolidación de la industria turística Línea Estratégica 2 Articular políticas públicas coherentes, integrales, que fomenten el desarrollo del turismo, y el surgimiento de un mercado turístico El sexto eje, “Innovación y Desarrollo de Mercado”, apunta a la creación y diversificación de productos turísticos, buscando, en particular, la disminución de la estacionalidad y el desarrollo de la infraestructura turística.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

43

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica 1 Diseñar programas especiales de desarrollo turístico. Esta línea considera acciones especialmente atinentes a los objetivos de desarrollo turístico de la comuna de La Higuera como son: Fortalecer el programa Vacaciones de la Tercera Edad. Desarrollar nuevos programas que tiendan a romper con la estacionalidad del sector. Establecer programas que faciliten el acceso al turismo a otros sectores de la población, como los jóvenes y familias. Incorporar transversalmente en la oferta turística el patrimonio cultural del país. Línea Estratégica 2 Innovar en el desarrollo de nuevos productos turísticos. Esta línea considera también acciones atinentes a los objetivos de desarrollo turístico de la comuna de La Higuera: Crear nuevos productos, mediante la acción pública, que sean fundamentales para generar nuevos mercados. Establecer estrategias de intervención, utilizando las herramientas que entrega la tecnología. Crear nuevos productos de promoción y fomento que rompan con la estacionalidad de la industria. Fomentar el acceso al uso de las nuevas tecnologías a las pequeñas y medianas empresas, como herramienta de promoción y de mejoramiento de la gestión. Línea Estratégica 3 Desarrollar líneas de fomento de la industria que permitan consolidar la existencia de infraestructura turística acorde a un país competitivo. Esta línea considera las siguientes acciones atingentes a los objetivos de desarrollo turístico de la comuna de La Higuera Generar programas de fomento al turismo que consoliden la infraestructura turística del país. Fomentar el desarrollo de capacitación de los recursos humanos. Fomentar iniciativas que tiendan a generar ofertas integrales en zonas con atractivos turísticos. Creación de incentivos para el desarrollo de la inversión privada en materia de turismo. El séptimo eje, “Turismo Social”, propone estrategias que faciliten el acceso al turismo de amplios segmentos de la población, entre los que se incluya a jóvenes, adultos mayores y discapacitados.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

44

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea estratégica 1 Crear para el conjunto de ciudadanos mejores condiciones de práctica, acceso efectivo y sin discriminación a la actividad turística nacional. Para ello sugiere las siguientes acciones: Asegurar el reposo y la recreación de los segmentos de población con menos posibilidades desde el punto de vista social, financiero, cultural o de salud. Promover la integración nacional, mediante el intercambio de vivencias que entregan los viajes. Desarrollar una oferta de servicios turísticos razonables y a precios accesibles. Propiciar la integración e impulsar a los empresarios turísticos en una mejora global de su gestión comercial, para capturar este mercado potencial. Contribuir a la creación de nuevos productos turísticos para el mercado interno. Continuar y desarrollar programas que buscan fomentar el turismo en determinados sectores de la población, como jóvenes, mujeres, adultos mayores, y discapacitados, en base a la experiencia del programa Vacaciones Tercera Edad. Mejorar la accesibilidad a los servicios turísticos buscando facilitar el libre acceso a los destinos turísticos a personas con discapacidad. Desarrollar acciones tendientes a establecer redes de fomento y desarrollo del turismo a nivel local, a través de los municipios. La implementación de esta Política, que se concreta en los ejes mencionados, requiere de la participación de numerosos actores de la vida nacional y regional, para hacer realidad el desafío de convertir a Chile en un destino turístico de excelencia, que conjugue la calidad de una oferta con estándares internacionales, la inclusión de las comunidades locales y la protección del patrimonio cultural y ambiental para hacer sustentables los destinos turísticos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

45

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.1.2 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN A NIVEL REGIONAL 1.1.2.1 ESTRATEGIA REGIONAL DE DESARROLLO 2000-2006 La Estrategia Regional de Desarrollo plantea asumir el desafío de insertar a la región en el mundo global, colocando los esfuerzos en mejorar la productividad, tanto en el ámbito económico, como en el de la modernización de la gestión pública. Junto a lo anterior, la estrategia enfatiza que la misión que orienta el quehacer es el Desarrollo Integral de las Personas de la Región, en armonía con el entorno y donde ellas son el centro y fin de toda acción de los diversos actores que en él intervienen. La Estrategia Regional de Desarrollo, además reconoce como componentes fundamentales del desarrollo los siguientes factores: El territorio en su dimensión espacial y ambiental, como continente de las actividades humanas. Las actividades económicas, en su dimensión productiva, como medio de satisfacción de necesidades. La persona humana, en su dimensión social y cultural, como sujeto del desarrollo. La gestión, en su dimensión operacional, como forma y estilo de trabajo. En estrecha relación con los componentes enunciados y en correspondencia con los ejes rectores establecidos, la Estrategia Regional de Desarrollo formula los siguientes lineamientos para la acción, en los ámbitos territorial, social, económico y de gestión. 1.1.2.1.1 LÍNEAS DE ACCIÓN a) Integración regional para un desarrollo socioeconómico armónico. El énfasis se pondrá en la generación de condiciones que permitan una integración física, económica y social y faciliten el intercambio nacional e internacional. b) Construcción de una sociedad regional con igualdad de oportunidades. Para transitar hacia un mayor bienestar, es primordial sustentar el progreso sobre una base social sólida y equilibrada. Ello significa fortalecer el desarrollo de las personas en forma individual y colectiva, a través de la generación de oportunidades que les permitan incrementar sus capacidades y satisfacer sus necesidades básicas. c) Mejoramiento de la productividad regional y las condiciones de empleo. La actual estructura productiva ha permitido que la Región haya ido alcanzando grados crecientes de desarrollo, siendo necesario persistir en la consolidación ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

46

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

económica. El énfasis debe estar en el mejoramiento de la productividad regional y de las condiciones de empleo. d) Modernización de la gestión regional y participación ciudadana. La modernización de la gestión regional se basa en el establecimiento de mecanismos de interacción y conectividad, entre la institucionalidad regional y la comunidad. El énfasis se pondrá en iniciativas que promuevan la adecuación de los sistemas institucionales vigentes a las necesidades actuales para la administración en un contexto dinámico, flexible y cambiante. 1.1.2.1.2 COMPROMISOS DE LA ESTRATEGIA DE DESARROLLO REGIONAL CON EL SECTOR TURISMO A continuación se reseñan los compromisos de la Estrategia Regional de Desarrollo con el desarrollo del sector turismo, incluyendo los lineamientos estratégicos y objetivos específicos pertinentes. a) Lineamiento Estratégico: Más Integración Consolidar la infraestructura para la integración regional. Integrar físicamente la región con Argentina, a través de la pavimentación del camino del Paso Fronterizo Aguas Negras, al 2006. Consolidar el eje longitudinal interior de la región y mejorar la conectividad con las regiones de Atacama y Valparaíso, mediante el mejoramiento de la Ruta 5, sector La Serena-Caldera y la pavimentación del eje longitudinal interior: Ovalle - Monte Patria - Combarbalá - Canela Illapel. Mejorar la Red Productiva Regional, mediante la pavimentación de 100 kms. de caminos interiores productivos. Implementar un Programa de Vialidad Urbana Estructurante, con la ejecución de obras de mejoramiento del sistema vial urbano en Ovalle, Illapel, La Serena, Coquimbo y Vicuña. Desarrollar infraestructura aeroportuaria acorde a la demanda de los nuevos escenarios económicos, apoyando la construcción del Aeropuerto Internacional y la implementación de un programa de mejoramiento de pequeños aeródromos. Apoyar la modernización de la infraestructura portuaria y la consolidación de caletas pesqueras, promoviendo el mejoramiento de la infraestructura pesquera artesanal y las acciones tendientes a recuperar e integrar el borde costero en el concepto de las ciudades puerto. Consolidar infraestructura de riego (Regulación, conducción y distribución), mediante la ejecución de obras de regulación en las cuencas de los ríos Elqui, Limarí y Choapa.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

47

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Formular y aplicar una Política Regional de Ordenamiento Territorial. Proponer y aplicar un modelo de gestión territorial, mediante la ejecución de un diagnóstico de la situación actual de los instrumentos de planificación territorial, y proponer un modelo de gestión territorial. Junto a ello, tener actualizados los Planes Reguladores de todas las comunas en un plazo no superior a 5 años. Fortalecer el Sistema de Información Territorial (SIT) en coordinación con el resto del territorio nacional, para la administración de información, planificación y gestión del territorio. Integrar los diversos servicios públicos en la región al Sistema de Información Territorial, mediante convenios intersectoriales y de trabajo. Propiciar el desarrollo de ciudades y centros poblados amables y seguros. Ampliar la cobertura de servicios en localidades rurales, tendiente a completar el 100% de cobertura de agua potable y Electrificación rural, y la dotación de un sistema de saneamiento Rural al 20% de las localidades concentradas. Potenciar el desarrollo de los barrios, para fortalecer el ámbito vecinal a través del desarrollo de programas de equipamiento comunitario, espacios públicos y de recreación. Para ello se propone construir y mejorar parques urbanos en las ciudades de Ovalle, Illapel, Vicuña y Salamanca y ejecutar un Programa Regional de Equipamiento Comunitario. Fomentar el adecuado manejo de basura y desechos, mediante el impulso de un programa de normalización de los actuales vertederos, y el apoyo a la implementación de nuevos sistemas de tratamiento de residuos sólidos. Generar mecanismos y sistemas participativos para el resguardo de la seguridad ciudadana y mejorar infraestructura policial. Para los señalados efectos, aplicar el Plan Integral de Seguridad Ciudadana. 1.1.2.1.3 LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS a) Lineamiento Estratégico: Construcción de una Sociedad Regional con Igualdad de Oportunidades. Mejorar el sistema educativo regional. Ampliar, optimizar y diversificar la oferta técnico profesional de la educación media, de acuerdo a las demandas del desarrollo regional. Para ello, se considera la creación, de a lo menos, 3 Liceos preferentemente técnico profesionales, con proyectos educativos institucionales acorde a la demanda de desarrollo comunal y/o regional. Incentivar y promover la expresión y valorización del patrimonio e identidad cultural regional. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

48

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Implementar programas de apoyo a las diversas expresiones culturales y artísticas de la Región, para lo cual se consulta realizar 20 talleres de perfeccionamiento artístico en las provincias. A nivel regional, ejecutar el programa Fiesta de la Cultura, como instancia anual de expresión artística – cultural ciudadana, ocupando los espacios públicos. Implementar acciones para la valoración del patrimonio natural, histórico, cultural y arquitectónico regional. Para ello se considera ejecutar un Catastro del Patrimonio Cultural Tangible (arquitectónico, arqueológico, histórico) de la Región, por comunas y provincias y un programa de Recuperación y Preservación, incorporando la participación del sector privado e involucrando a niños y adolescentes. Fortalecer las identidades culturales locales mediante la creación de un sitio web regional para disponer información interactiva sobre Museo Mistraliano, Museo Arqueológico y Museo de Historia Regional y además establecer anualmente, a lo menos, 4 encuentros culturales e instancias de dialogo, uno a nivel regional y el resto a nivel provincial. Mejorar y construir infraestructura para el desarrollo de expresiones culturales, lo que será posible ejecutando un programa de mejoramiento y equipamiento de los Museos de la Región, y por medio del impulso a la construcción de un Centro Cultural Regional, para el cultivo y difusión de las diversas expresiones artístico-culturales. Mejorar la calidad de vida e integración social de los habitantes de la región. Desarrollar acciones de prevención y atención dirigidas a grupos en riesgo social (drogadicción, alcoholismo, microtráfico de drogas, embarazos adolescentes, prostitución infantil y otros. Junto a ello se deberá formular un Plan Intersectorial de prevención del SIDA y ejecutar un programa intersectorial para educación en sexualidad, dirigido a adolescentes. b) Lineamiento Estratégico: Mejoramiento de la Productividad Regional y las Condiciones de Empleo. Fomentar la Integración de la Región a la Economía Global. Estimular la consolidación de actividades productivas, a través de establecer y consolidar grupos de trabajo en Ias áreas de la Agricultura, Minería, Pesca, Turismo e Industria Manufacturera, con participación pública y privada, por comuna, provincia y región. Explorar mercados externos susceptibles de ser desarrollados en función de nuevos productos, para lo cual se deberá coordinar y llevar a cabo misiones exploratorias a mercados externos susceptibles de desarrollar con participación pública y privada, y consecuentemente, ejecutar el programa Estratégico de Promoción del Desarrollo Turístico a nivel nacional e internacional. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

49

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Promover la integración con regiones vecinas nacionales e internacionales, lo que se puede lograr mediante la realización de encuentros nacionales y con países vecinos para establecer alianzas estratégicas de intercambio. Cautelar la explotación sustentable de los recursos naturales. Generar y aplicar una Política de uso eficiente de los recursos naturales, a cuyo objeto se deberá formular y aplicar un modelo de gestión territorial de la banda costera y consolidar la Comisión Regional del Borde Costero y los Municipios costeros, con la agregación de competencias para su administración. Estimular la descentralización económica regional. Fortalecer los roles económicos de los territorios potenciando sus ventajas comparativas y sus aptitudes productivas, mediante la formulación de Programas Integrados del Desarrollo Productivo para las 3 Provincias con participación de las Comunas respectivas. Mejorar la competitividad de la micro, pequeña y mediana empresa. Adecuar los diversos instrumentos de fomento Productivo a las demandas Regionales, para lo que se deberá proponer las Flexibilizaciones necesarias en las instancias resolutivas pertinentes, para posibilitar el acceso a los distintos instrumentos de Fomento, y promover el fortalecimiento de Ias organizaciones empresariales. Desarrollar programas de fortalecimiento de actividades productivas típicas regionales, para lo cual se deberá elaborar Planes de Acción Integrado para cada área productiva: Pesca artesanal, Ganadería caprina, Pequeña minería artesanal y de Artesanía local, destinados a mejorar la organización, promover la tecnificación de los procesos productivos y mejorar la gestión y comercialización de la producción. c) Lineamiento Estratégico: Modernización Participación Ciudadana.

de

la

Gestión Regional y

Modernizar la gestión pública regional. Promover un estilo de gestión desburocratizado, transparente, eficiente y abierto. Para ello se deberá establecer Oficinas de Información, Reclamos y Sugerencias en la totalidad de los servicios públicos de la región, y al mismo tiempo, desarrollar una intranet gubernamental regional, que interconecte los servicios públicos. Consolidar la institucionalidad del Gobierno Regional, fortalecer y profundizar el proceso de descentralización. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

50

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Solicitar el traspaso de algunas competencias, que contribuyan al proceso de descentralización, a cuyo objeto se deberá elaborar un estudio sobre el traspaso de competencias relevantes para la gestión regional y la definición de una estrategia de acción, en el marco de las normas establecidas en la Ley Orgánica Constitucional de Gobierno y Administración Regional. Generar capacidad de análisis regional estratégico y prospectivo. Implementar espacios de discusión y análisis regional de coyuntura y prospectiva, para lo que se deberá realizar reuniones semestrales para el análisis de coyuntura regional, con participación del sector privado, público y comunidad, y establecer una metodología de análisis prospectivo y de escenarios, que posibilite la inducción de acciones, y articulación de medidas preventivas. 1.1.2.2 PLAN REGIONAL DE GOBIERNO 2006-2010 REGIÓN DE COQUIMBO En su introducción, el Plan Regional de Gobierno 2006-2010 de la Región de Coquimbo hace referencia a “una evolución del concepto de desarrollo utilizado en los instrumentos de planificación regional y local, y que lo sitúan un poco más distante del llamado crecimiento, para colocarlo en un contexto más amplio que lo económico, poniendo ahora en valor aspectos subjetivos, intangibles, sistémicos, culturales, valóricos, entre otros, que configuran lo que se entiende en estos días por desarrollo. Citando a Sergio Boisier, hoy el desarrollo es entendido como “el logro de un contexto, medio, situación o entorno, que facilite la potenciación del ser humano para transformarse en persona humana, en su doble dimensión, biológica y espiritual, capaz en esta última condición de conocer y amar. Esto significa reubicar el concepto de desarrollo en un marco constructivista, subjetivo e intersubjetivo, valorativo o axiológico, y, por cierto, endógeno, o sea, directamente dependiente de la autoconfianza colectiva en la capacidad de “inventar” recursos, movilizar los ya existentes y actuar en forma cooperativa y solidaria, desde el propio territorio”. El Gobierno de la Región de Coquimbo, estima de la mayor relevancia impulsar los procesos de desarrollo regional (y local) de características endógenas, a través de un enfoque territorial. Esto es, entender estos procesos a partir de los propios territorios, y buscar formas de incorporar este enfoque, al actual instrumental para la formulación de Políticas, Planes y Programas de desarrollo regional. De igual modo, la búsqueda del desarrollo implica el esfuerzo del conjunto de los habitantes de la región por lograr una sociedad más inclusiva, y que deje atrás tantas formas de discriminación social, para movernos a un colectivo más integrado, más dinámico, más emprendedor. Un principio básico de esta gestión, ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

51

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

es redoblar esfuerzos en lograr la incorporación transversal del enfoque de género para propiciar una cultura de igualdad, en la que hombres y mujeres accedan a una vida ciudadana plena. En esa perspectiva, el Plan Regional de Gobierno que se presenta, tiene como fin entregar una visión sistémica del conjunto de acciones que el Gobierno Regional despliega en el territorio, proporcionándole una dirección, un sentido, un norte a los procesos que la institucionalidad pública realiza y promueve para satisfacer las necesidades comunidad regional y para aprovechar las oportunidades de desarrollo que se presentan. El Plan Regional de Gobierno, como instrumento que orienta la conducción de la acción gubernamental en la región, expresa su directa vinculación con las prioridades programáticas nacionales contenidas en el Plan de Gobierno de la Presidenta Michelle Bachelet. Desde mismo, recoge las directrices anunciadas en el Mensaje del 21 de Mayo de 2006, que establece las cuatro transformaciones y las cuatro áreas prioritarias para su período de Gobierno. Del análisis de ambas fuentes de orientación: gubernamental y regional, se concluye que existe una estrecha concordancia entre dichos ejes y las prioridades de acción, con miras a una visión compartida de futuro. De esta forma se puede establecer una red de vinculaciones entre los Lineamientos Estratégicos de la Región emanados de la Estrategia Regional de Desarrollo vigente y los lineamientos del Programa de Gobierno. A su vez, de estas vinculaciones se puede advertir que las prioridades programáticas se expresan en las tres dimensiones o ámbitos básicos del desarrollo: la dimensión social; la dimensión económica y la dimensión territorial. CUADRO Nº 1. VINCULACIONES ENTRE DIRECTRICES NACIONALES Y REGIONALES

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

52

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ESQUEMA Nº 1. RELACIÓN ENTRE PROGRAMAS NACIONALES Y PRIORIDADES REGIONALES

Fuente: Elaboración propia del equipo consultor.

1.1.2.2.1 ANÁLISIS ESTRATÉGICO DEL SECTOR TURISMO El análisis estratégico, en el plano de las potencialidades relacionadas con el sector turismo, consigna que el capital regional, basado en una localización cercana a grandes mercados como el centro del país, y las condiciones ambientales y climáticas favorables para la actividad económica y turística, permiten el desarrollo en condiciones de competitividad. En el plano de los desafíos se reconoce la necesidad de incrementar la capacidad, calidad y eficiencia productiva regional, a través del mejoramiento de la calidad de los productos regionales, la introducción de nuevas tecnologías a la micro y mediana empresa, el mejoramiento de los niveles de gestión empresarial, la identificación y diversificación de los recursos naturales productivos, lineamientos que junto con ampliar la base productiva regional genera nuevos espacios posibles de incorporar como actividad de visita turística.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

53

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Se requiere fortalecer vías de integración para un desarrollo armónico regional, considerando la infraestructura necesaria para una adecuada integración física entre los territorios de la Región, los países vecinos y las nuevas configuraciones económicas y políticas subnacionales (por ejemplo, el corredor bioceánico por la región centro de Argentina), conectividad que favorece adicionalmente los desplazamientos turísticos en circuitos intra regionales y nacionales. Las limitantes aplicables al sector, corresponden a la baja capacidad de adaptación a los cambios tecnológicos, sumado a una infraestructura inadecuada e insuficiente para las necesidades actuales de la industria y a la escasa asociatividad entre empresas, dificultando la incorporación de cambios tecnológicos a la oferta. La falta de conciencia para abrir nuevas oportunidades a la diversidad productiva y a la valoración de la diversidad social, frenan las posibilidades de una integralidad del desarrollo. Elementos como la transculturización, desperfilan identidades locales y facilitan el surgimiento de riesgos sociales, disminuyen los hitos peculiares que las comunidades pueden exhibir como riqueza cultural susceptible de ser potenciada como objeto de visita turística, asegurando su preservación. Existen insuficiencias en la cobertura de servicios que se entregan a la comunidad, lo que constituye una limitante para el desarrollo sectorial. Entre los riesgos derivados del uso intensivo de recursos, se puede producir un deterioro ambiental que junto con frenar la actividad productiva y económica, puede tener serias consecuencias sobre los atractivos turísticos naturales y culturales. 1.1.2.2.2 TURISMO DIVERSIFICADO Y DE EXCELENCIA Inserto en el lineamiento estratégico “Mejoramiento de la competitividad regional y las condiciones de empleo”, al que corresponde el Eje Innovación y emprendimiento, se encuentra la línea programática del Plan Regional de Gobierno “Turismo Diversificado y de Excelencia”, que se corresponde con el lineamiento nacional “Innovación para el desarrollo: Un Chile más próspero”. En la definición de contexto y situación actual el programa “Turismo Diversificado y de Excelencia” reconoce que Chile, por su diversidad geográfica, climas, flora y fauna, es un país con grandes atractivos naturales y condiciones privilegiadas para el desarrollo del turismo. La Región de Coquimbo, no es ajena a esta realidad, sino por el contrario, está inserta en uno de los territorios más generosos del país. Además, de sus condiciones climáticas, la zona dispone de diversos atractivos que la destacan, presentando ventajas comparativas en el sector costero dado el extenso litoral que posee, dotado de playas aptas para el baño, el descanso, la pesca y los deportes náuticos. Por otra parte, se encuentran sus fértiles valles interiores que, ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

54

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

entre otras actividades, permiten desarrollar actividades relacionadas con el turismo rural, el descanso y la relajación. Conjuntamente con lo señalado en el punto anterior, la región cuenta con otros atractivos importantes como son los recursos de orden arqueológico, botánico, culturales, arquitectónicos, históricos y científicos, entre los cuales destacan restos arqueológicos de la cultura Diaguita; Parque Nacional Fray Jorge; las Reservas Nacionales de Pingüino de Humboldt y de Las Chinchillas, Museo y Casa escuela de Gabriela Mistral; Monumentos arqueológico Valle del Encanto y Observatorios astronómicos, entre otros. A este respecto, existe un desarrollo de infraestructura y servicios asociados al turismo astronómico; zonas rurales que presentan características heterogéneas disgregadas que potencian un turismo rural, apoyado por una fauna marina que permiten generar circuitos de ecoturismo. Así mismo, las características climáticas de la región, permiten fomentar el turismo durante todo el año. El segmento turismo tercera edad es una buena opción para la región. La demanda turística del período de verano, es predominantemente nacional, y en lo que corresponde al segmento extranjero, el flujo proviene principalmente de la República de Argentina, especialmente de las ciudades interiores de San Juan, Mendoza y Córdoba. Por su parte, los períodos de vacaciones y fines de semana largo son demandados, principalmente, por turistas que vienen de la Región Metropolitana. No obstante a lo anterior, y con el fin de desarrollar una actividad turística y de servicio en la región durante todo el año, y en particular, en la conurbación Serena Coquimbo, deben articularse los recursos y esfuerzos para lograr la diversificación de la oferta turística y consecuencialmente captar mayores flujos en especial en la baja temporada turística. Todo ello, en un escenario de sostenibilidad y sustentabilidad de la actividad turística en la región de Coquimbo. Este programa estratégico será abordado bajo la coordinación del comité de Innovación y Emprendimiento, sin perjuicio de la participación de integrantes de los otros comités regionales. La estrategia definida en la Región de Coquimbo para abordar un turismo diversificado y de excelencia determina el conjunto de acciones basado en los siguientes tres ejes: a) Turismo de Intereses Especiales En este aspecto, la naturaleza de características heterogéneas disgregada en una zona fascinante hace que este tipo de turismo presente en la Región grandes potencialidades para ser desarrollado; entre otros, en el Parque Nacional de Fray Jorge, en la Reserva Nacional del Pingüino de Humboldt, o en los humedales. Con estos recursos, se podrían desarrollar circuitos de ecoturismo y agroturismo,

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

55

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

caminatas, cabalgatas, entre otras actividades de contemplación de la naturaleza. Por otra parte, existe un gran potencial en el desarrollo de infraestructura y servicios asociados al turismo astronómico que aprovechen las ventajas comparativas de contar con la mejor visibilidad de los cielos (300 días despejados al año), científicamente probada por los tres Observatorios Astronómicos Internacionales ubicados en los Cerros Tololo, La Silla y Las Campanas. Junto a ello, se suman los Observatorios Turísticos que ofrecen la posibilidad de escudriñar y contemplar un universo sin fin, como los Observatorios Mamalluca, en Vicuña y el de Collowara en Andacollo. b) Región de Congresos y Eventos Elaborar y desarrollar un plan de promoción de eventos y congresos. El desarrollo urbanístico y el entorno local no pasan inadvertido para quienes buscan las facilidades que demanda la programación de una actividad de negocios. Para este tipo de inversión, la Región presenta atractivos naturales y condiciones favorables, como la cercanía con la Región Metropolitana, para desarrollar convenciones, congresos o eventos, al igual que las reuniones o actividades laborales fuera del lugar de trabajo, para las más variadas disciplinas. c) Consolidación del Turismo Vacacional Una opción interesante, para dejar de ser una región con un turismo basado fundamentalmente en la temporada de verano, es impulsar una oferta vacacional atractiva para segmentos especiales de demanda como es el turismo Vacaciones Tercera Edad y Turismo Juvenil. A ello, pueden agregarse los segmentos tradicionales con ofertas promociónales y atractivas en período de baja temporada, incorporando productos turísticos como es el caso de ecoturismo rural, turismo astronómico, minero, religioso y cultural, entre otros. El objetivo general del programa, es la diversificación de la oferta turística y captar mayores flujos en especial en la baja temporada turística. Todo ello, en un escenario de sostenibilidad y sustentabilidad de la actividad turística en la región de Coquimbo. Para ello es necesario desarrollar las siguientes líneas de acción. Implementación del Turismo de Intereses Especiales Es de especial relevancia impulsar acciones de promoción de turismo de intereses especiales, como el turismo cultural, astronómico, patrimonial, minero, religioso, ecoturismo y agroturismo. En esta línea las principales acciones son: Diseño y puesta en valor de las siguientes rutas turísticas: Valle Interior (Vicuña, Paihuano, Río Hurtado y Andacollo); Costero Norte (sector costero e interior Comuna de La Higuera); Cuenca del Choapa (Canela, Salamanca, Illapel y Los Vilos) y Corredor Limarí (Ovalle, Monte Patria, Punitaqui, Combarbalá y Río Hurtado). ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

56

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Desarrollo del Turismo de Negocios (Congresos, Convenciones y Eventos) Para el desarrollo de este producto turístico se deben ejecutar las siguientes líneas de acción: Gestionar la atracción y materialización de reuniones y eventos en la región, promoviendo la región como sede de congresos y eventos de interés para el mercado nacional e internacional. Orientar y apoyar a los Agentes públicos, Municipalidades y Empresarios para la captación y buen desarrollo de las reuniones y eventos. Gestionar el mejoramiento de la calidad del servicio en los actores del sistema con miras a incrementar cuantitativa y cualitativamente el Turismo de Negocios, Congresos y eventos en la Región. Consolidar el Turismo Vacacional Para incrementar el flujo de baja temporada se deben realizar acciones tendientes a desarrollar, con ofertas y paquetes turísticos especiales: Programa Turismo Tercera Edad Programa Turismo Juvenil Fortalecer turismo tradicional de baja temporada; vacaciones de invierno; fiestas patrias, y fines de semana largo. Este programa tiene asociado un conjunto de planes de acción para el periodo 2007-2010, cuya asignación de fondos refleja la voluntad del Gobierno Regional de apoyar el desarrollo de la actividad turística y materializar los programas definidos en función de los lineamientos estratégicos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

57

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 2. RECURSOS ASIGNADOS A TURISMO DE INTERESES ESPECIALES

1.1.3 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN DE NIVEL COMUNAL 1.1.3.1 PLAN DE DESARROLLO COMUNAL DE LA HIGUERA 2005-2009 El instrumento de planificación de nivel comunal de mayor jerarquía vigente es el Plan de Desarrollo Comunal de La Higuera 2005-2009, producto de un proceso de planificación participativa. El Pladeco se corresponde con el nivel de desarrollo logrado en la comuna, luego de una década en que los esfuerzos de las autoridades municipales estuvieron orientados a satisfacer las necesidades básicas de la población, especialmente aquellos referentes a energía eléctrica, agua potable, vivienda, comunicación. Una vez cumplida las metas que benefician a más del 90% de la población, los nuevos desafíos se orientan a mejorar la calidad de la educación, incluyendo en la malla curricular aspectos relacionados al turismo y a la agricultura empresarial.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

58

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La identidad cultural, es otro desafío que se pretende consolidar, internalizando en cada habitante de la comuna, las manifestaciones culturales propias que se han generado en siglos de historias desde, cuando los primeros españoles cruzaban las tierras con destino a la zona central del emergente país. En ordenamiento territorial, el PLADECO considera formular y poner en vigencia un Plan Regulador moderno que defina normas para la seguridad y bienestar de las áreas residenciales, áreas para desarrollar las actividades productivas – económicas y normas para proteger el patrimonio arquitectónico y sitios de interés turístico para la comuna. El Plan de Desarrollo Comunal de La Higuera obedece a los lineamientos entregados por la Estrategia Regional de Desarrollo 2000 – 2006, especialmente al desarrollo socio económico armónico, al mejoramiento de la productividad, a la construcción de una sociedad con igualdad de oportunidades y una gestión municipal moderna y participativa. Las consideraciones que el Plan de Desarrollo Comunal de La Higuera tuvo en vista en relación a la actividad turística corresponden a: La construcción de la ruta costera, que debiera estar terminada el año 2008, entre La Serena y Bahía Salada en la comuna de Caldera, abre para la comuna de La Higuera perspectivas excelentes para el desarrollo del turismo, aprovechando los setenta kilómetros de playa que posee. En la actualidad la actividad turística comunal no representa un lugar de importancia en la demanda de empleos y generación de ingresos. No obstante, cuando se conocen sus atractivos, las prioridades municipales no han apuntado a desarrollar este sector. Los principales atractivos turísticos de la comuna están en el sector costero, principalmente en Caleta Los Hornos, Los Choros y Punta de Choros, por donde se accede a la Isla Damas, en la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt y donde se encuentra una colonia de delfines. Otro atractivo turístico se relaciona con las visitas al Observatorio La Silla, donde cada vez existe mayor interés por visitarlo. El Pladeco valora como sitios de interés turístico natural los siguientes sectores: Caleta Los Hornos. Se refiere a la playa, rica en fauna marina que es muy demandada por los aficionados a la pesca deportiva. Playa Temblador. Es una playa de un kilómetro de extensión y es apreciada para la pesca y caza por la riqueza del mar. Playa de Totoralillo. No es apta para baño, pero excelente para la pesca de orilla. Los Choros. Es un pueblo pintoresco, muy lindo, que posee árboles frutales y olivos. Se celebra la fiesta de San José. Playa Los Choros. Es una playa muy extensa, de arenas grises, no apta para el baño, pero excelente para la pesca.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

59

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Playa Las Tacas y la Ventana. Poseen arenas blancas. Se demandan pata deportes náuticos, caminatas y baños. Playa Barranca. Tiene condiciones para la pesca deportiva, baño y deportes náuticos. Punta de Choros. En ella se encuentran dos caletas: San Agustín y los Corrales. Sus playas son aptas para la pesca y buceo. Al norte de Punta de Choros se encuentran una serie de playas como Las Tacas, Barrancas, La Ventana, etc. Reserva Nacional Pingüino de Humboldt. Es una unidad insular perteneciente al Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas del Estado. Contempla tres islas: Isla damas y Choros e Isla Chañaral de Aceituno. Entre los sitios de interés cultural se encuentran: La casa hermosa de La Higuera donde actualmente se ubica el Consultorio. Cruz Grande. La Dársena. Es el antiguo puerto de la Minera El Tofo. Cerro El Tofo. Lugar histórico ubicado a 800 metros de altura correspondiente a un yacimiento de hierro. El Trapiche. Pequeña localidad que destaca por sus molinos de vientos. Los Morros. Se observan interesantes petroglifos. Punta Colorada. Localidad minera, donde se localiza la ex estación de ferrocarril. Observatorio La Silla, ubicado a 2.400 metros sobre el nivel del mar y es uno de los más importantes observatorios del mundo. En relación a la planta de servicios asociados al turismo se considera: El principal problema de las localidades turísticas es que no poseen un equipamiento mínimo. Los establecimientos para alojamiento no sobrepasan la decena y son generalmente cabañas. Los camping son tres y también con un equipamiento muy precario. Los establecimientos gastronómicos también no alcanzan a la decena y son heterogéneos en calidad. Bajo nivel de imagen turística de la comuna en asociación con la Reserva Natural Pingüino de Humboldt, Bajo nivel de encadenamiento productivo y de acciones de difusión sobre la demanda turística en la reserva nacional. Existencia de Cámara de Turismo de La Higuera como interlocutor del sector con el Municipio Existencia de conflictos entre actividades turísticas, de pesca y acuicultura. Necesidad de actualizar el Pladetur en el contexto del Pladeco y transformarlo realmente en un eje estratégico de la comuna. Escepticismo de la comunidad respecto de las posibilidades de un desarrollo del sector turismo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

60

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Falta de visualización de las posibilidades que se pueden presentar con el turismo para las comunidades receptoras. Falta de valoración de los atractivos que ofrecen para el turista. Falta de proyección de los impactos por cambios en la infraestructura vial que ocurrirán en los próximos años que afectarán a localidades costeras Temor de perder la tranquilidad, la cercanía con los vecinos, la confianza y cierta inocencia de sus habitantes. Percepción de que el turista genera algunos ingresos menores en forma temporal. Percepción de que el turista genera efectos negativos como alcohol, drogas, basura, bullicio, etc. La Oficina de Turismo Comunal, definió cuatro circuitos turísticos que se caracterizan por considerar todo el territorio, no restringiéndose al sector costero que concentra los flujos de excursionistas y turistas que llegan a la comuna: Ruta 1: Caleta Hornos, El Maray y Juan Soldado. Ruta 2: Totoralillo Norte, La Higuera, Chungungo. Ruta 3. Los Choros y Punta de Choros. Ruta 4. El Trapiche, Punta Colorada, Los Morros, Los Pajaritos y alrededores. Los Objetivos Específicos que debieran alcanzarse en el Eje Estratégico Turismo corresponden a: Motivar a los actores comunales a desarrollar actividades de turismo o relacionadas al turismo. Crear las condiciones para atraer a los visitantes y empresarios turísticos locales y externos. Conocer y determinar los alcances reales del turismo en la comuna. Dar a conocer, promocionar y difundir la comuna en su conjunto en los mercados nacional e internacional. Crear alianzas estratégicas entre el sector privado y público, para el desarrollo de la actividad turística. Capacitar a los actores turísticos de la comuna. Crear alianzas estratégicas con otras comunas para desarrollar circuitos turísticos integrados. Realizar articulaciones con operadores turísticos para venta de circuitos turísticos de la comuna Las principales iniciativas definidas para alcanzar los Objetivos Específicos del Área Desarrollo Económico, Sub Área Turismo son: Seminario de atracciones turísticas de la comuna. Fomento de las actividades turísticas de la comuna. Determinación del impacto del turismo en la comuna. Formulación de un plan de marketing turístico para la comuna. Mejoramiento de la gestión de los actores turísticos de la comuna.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

61

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Generación de acuerdos y convenios con instituciones públicas y privadas relacionadas al sector turismo. Identificación de atractivos turísticos de la comuna. Difusión de las normas de preservación de los recursos asociados al turismo. 1.1.3.2 OTROS INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN COMUNAL En el curso del proceso de sistematización de información, el equipo consultor reviso otros instrumentos de planificación cuyos lineamientos inciden sobre el territorio de la comuna de La Higuera. 1.1.3.2.1 PLAN REGULADOR COMUNAL En el ámbito de los instrumentos de ordenamiento territorial, se encuentran los antecedentes correspondientes al Estudio del Plan Regulador Comunal de La Higuera, que fue elaborado por la Empresa Consultora INFRACON S.A., aprobado por el Concejo Municipal por acuerdo N° 23 de fecha 22 de Marzo de 2005 y sancionado por el Decreto Alcaldicio N° 30 de fecha 02 de Mayo de 2005. El área territorial que abarca el Plan Regulador Comunal de La Higuera corresponde a los límites urbanos de las localidades de La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada, comprendiendo por lo tanto todos los centros poblados de mayor relevancia en la comuna. El Plan Regulador constituye el instrumento director, por excelencia, de los desarrollos urbanos del territorio y sus disposiciones, en cuanto a límites urbanos, zonificación, uso de suelo, subdivisión predial, edificación, urbanización y vialidad, constituyen un justo balance entre los intereses de particulares sobre sus propiedades y los requerimientos de la sociedad en orden a propender a la generación de centros urbanos gratos y amigables. El Plan Regulador es un Instrumento de Planificación Territorial que permite ordenar el desarrollo de una comuna en función de las características propias de su territorio y su contexto inmediato, normar su crecimiento urbano, proteger su patrimonio arquitectónico, el medio ambiente y sus áreas de valor natural, lineamientos de importancia para generar un ambiento urbano agradable para el residente y el visitante. Cabe consignar que por la ausencia de normas que regulen adecuadamente el territorio, en algunas localidades de la comuna de La Higuera, se pueden observar los efectos del crecimiento espontáneo del área residencial, en que las vías de circulación no obedecen a un trazado normalizado, la ocupación de suelo es intensiva; la materialidad de los cierros limita la transparencia y corta la vista al paisaje costero; conviven construcciones de distinto nivel de altura, con o sin espacio de antejardín, continuas o discontinuas, produciendo un entorno inadecuado y poco sistémico.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

62

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Según información emanada de la Secretaria Regional Ministerial de Vivienda y Urbanismo de la Región de Coquimbo,1 “en la actualidad está en proceso de aprobación el Plan Regulador Comunal de La Higuera, trámite que depende de esa Municipalidad”. Para la normalización del crecimiento de la zona urbana de las localidades de la comuna y para el desarrollo de la actividad turística, resulta conveniente regularizar el proceso de aprobación de este instrumento de planificación territorial. El equipo consultor mantendrá a la vista los lineamientos establecidos en el proyecto de Plan Regulador en etapa de aprobación, como una información indicativa para las siguientes etapas de análisis y, en especial, en lo referido al Producto 8: Zonificación Turística Comunal. 1.1.3.2.2 PLAN SECCIONAL ISLA GAVIOTA En el plano de los instrumentos de ordenamientos territorial, se tuvo acceso a información disponible correspondiente al Estudio del Plan Seccional Isla Gaviota, Comuna de La Higuera, encargado por la Secretaría Regional Ministerial de Vivienda y Urbanismo Coquimbo en conjunto con la Ilustre Municipalidad de La Higuera y que desarrolla la consultora Infracon SA. Esta Isla se encuentra ubicada en el área de Punta de Choros, a 300 metros entre costa y costa. El territorio marítimo circundante a Isla Gaviota, se encuentra utilizado actualmente como un Área de Manejo y Explotación de recursos Bentónicos. La isla posee tres playas de arenas finas, blancas, asociadas a un mar de aguas claras color turquesa y de poca profundidad; cualidades que hacen de ellas un potencial atractivo. Dichas cualidades permiten que el turista pueda disfrutar de actividades recreativas, tales como el baño y el buceo. Esta isla es de propiedad fiscal y se encuentra asignada al Ministerio de Bienes Nacional mediante DS 234 del año 2006, destinada para la conservación del patrimonio y la biodiversidad, procurando la conservación ambiental, la protección del patrimonio; gestión y manejo de sustentable de los recursos, teniendo como “objetivo especifico la conservación y protección del eco sistema insular inserto en el desierto costero de Huasco Isla Gaviota”, objetivo que de cierta forma constituye una restricción a la ejecución de obras en la Isla, por cuanto la destinación se otorga orientado a un uso general como “parque ecológico”. Las propuestas preliminares del Estudio consideran escenarios de desarrollo mediante la zonificación de usos para posibilitar áreas de visita y equipamiento básico, para lo cual se deben establecer soluciones a los requerimientos de dotación de servicios básicos.

1

Ord. Nº 78 del 12 de Julio de 2007, del Seremi de Vivienda y Urbanismo IV Región. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

63

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.1.3.2.3 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL COSTERO DE LA ZONA FOCAL PUNTA DE CHOROS-LOS CHOROS El Estudio “Diagnóstico Ambiental Costero de la Zona Focal Punta de Choros - Los Choros”, realizado por Ámbar S.A., empresa de Consultoría e Ingeniería Ambiental, entrega una fotografía clara, con una escala detallada de los principales problemas ambientales de la zona focal y una propuesta de criterios de conservación y zonificación basada en los actuales usos de las diferentes unidades territoriales identificadas, cuya formulación contó con la activa participación de los actores y autoridades locales. El estudio se desarrolló en el sector conformado por el sistema de poblados de Los Choros - Punta de Choros y su entorno directo, definido como el Llano de Los Choros, además, de la Quebrada Los Choros hasta el sector “El Rodado”, el cuál corresponde al cruce con la Ruta 5 Norte. Este estudio para el sector Turismo, reconoce que actualmente el desarrollo de esta actividad se encuentra en un estado de acelerado crecimiento, especialmente en la localidad de Punta Choros, lugar donde se encuentra la mayor cantidad de equipamiento con condiciones adecuadas para satisfacer las demandas de los visitantes, no ocurre lo mismo en Los Choros ya que esta localidad actualmente, representa solamente un lugar de paso. Destaca la presencia de la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt, principal atractivo turístico de tipo natural, que durante el año atrae cada vez, más visitantes. Si se considera que el turismo en la Región de Coquimbo se encuentra en constante aumento, y que las principales actividades económicas en la zona focal se concentran en la pesca y la agricultura, la actividad turística representa entonces, una gran alternativa de desarrollo para el sector económico. La idea principal es que el turismo, como tal, no reemplace totalmente las actuales actividades económicas, sino que las complemente. En cuanto a problemas ambientales se indica que la principal externalidad ambiental, ligada a la actividad turística, corresponde a la gestión de los residuos sólidos del tipo domiciliarios. De la recolección de estos residuos se encarga actualmente el municipio, el cual sólo se preocupa de los residuos generados en las zonas urbanas de Los Choros y Punta de Choros, no incluyendo los de las rutas que involucran las playas y caminos de la zona. A raíz de lo anterior, durante la época estival, se produce un importante incremento en la generación de residuos no recolectados ni dispuestos adecuadamente, generando de esta forma, un importante riesgo sanitario, principalmente por la proliferación de vectores (roedores, moscas, etc.) que ponen en peligro la salud pública.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

64

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Estos residuos no recolectados, no sólo generan impactos sanitarios, sino que también provocan un fuerte deterioro del paisaje, el que es uno de los principales atractivos que la zona. El estudio propone usos potenciales acordes con la PNUBC y los usos preferentes propuestos por esta. Los usos potenciales definidos son coherentes con la zonificación presentada en PRDZC2. 1.1.3.2.4 “ESTUDIO DIAGNÓSTICO IMPLEMENTACIÓN DE RESERVA MARINA I. CHOROS LA HIGUERA” También en la línea de instrumentos de planificación territorial, se encuentra en ejecución el “Estudio Diagnóstico Implementación de Reserva Marina I. Choros La Higuera”, que está realizando la Universidad Católica del Norte, el que se inició el 15 de Junio de 2006, con un horizonte de desarrollo de 18 meses, estando radicada en Sernapesca la labor de Unidad técnica. Este estudio permitirá abordar parte de los programas del Plan General de Administración que elabora Sernapesca en conjunto con Subsecretaria de Pesca y los resultados que se esperan son: Obtener un diagnóstico del área de estudio, que incluirá temas relacionados con lo ambiental, social, legal y productivo. Obtener análisis técnico y económico de la implementación de la reserva marina. Que permita obtener costos de implementación e ingresos partir de su operación. Obtener un Plan Operacional de Administración factible de implementar para la reserva marina. El equipo consultor mantendrá un seguimiento del avance de este estudio, ya que debiera resolver una necesidad detectada en relación a la gestión integral del área, que como Reserva Marina queda bajo la tuición de Sernapesca y a los lineamientos contenidos en el Plan General de Administración, que tiene por objeto, entre otros aspectos, hacer operativos todos los programas, planes y acciones a desarrollar en la Reserva. En el plano de los instrumentos de planificación del desarrollo y atendiendo a discrepancias entre los lineamientos de la Política Nacional de Turismo y el Plan Regional de Gobierno y los documentos “Plan Maestro de Desarrollo Turístico IV Región Coquimbo” (1998) y el “Plan de Desarrollo Turístico de La Higuera” (1996), el equipo consultor ha estimado pertinente no incluirlos en el presente análisis, sin perjuicio de mantener sus planteamientos como antecedentes del proceso de desarrollo del turismo regional.

2

Plan Regional Desarrollo Zona Costera ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

65

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.1.4 COMPATIBILIZACIÓN DE LOS INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN Del análisis de los instrumentos de Planificación existentes, se pueden establecer las siguientes conclusiones: Los lineamientos macros de la Estrategia Nacional de Turismo y el Plan Regional de Gobierno 2006-2010, en lo que respecta al ámbito sectorial, son congruentes y permiten que los programas de trabajo que se generen sean conducentes al logro de objetivos comunes. Los lineamientos macros de la Estrategia Nacional de Turismo; el Plan Regional de Gobierno 2006-2010 y el Plan de Desarrollo Comunal de La Higuera 2005-2009, en lo atingente al sector turismo, son congruentes en lo general. En el análisis particular de congruencia se puede indicar que algunos lineamientos estratégicos del Plan Regional de Gobierno, con los cuales se puede establecer correspondencia con los lineamientos del Pladeco, tienen acotados sus programas de acción para el periodo y comprometidos los recursos en iniciativas que no comprenden la comuna de La Higuera. Como ejemplo, el Plan Regional de Gobierno considera una línea de “Turismo de Intereses Especiales”, con un programa de “Desarrollo del Ecoturismo”, cuyos recursos están focalizados a la “generación de un circuito por humedales y a fomentar la creación de áreas silvestres protegidas publico privadas” En este sentido, el desafío consistirá en establecer las articulaciones que permitan insertar programas de acción del Pladetur de La Higuera en las acciones prioritarias a financiar por el Gobierno Regional. CUADRO Nº 3. COMPATIBILIDAD ENTRE INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN Compatibilidad Plan Regional de Gobierno 2006-2010 y Política Nacional de Turismo Variable

Plan Regional 2006-2010

EJE ESTRATEGICO

Innovación y Emprendimiento

LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO

de

Gobierno

Política Nacional de Turismo

Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado . Línea Estratégica 3 Desarrollar líneas Mejoramiento de la de fomento de la industria que competitividad regional y las permitan consolidar la existencia de condiciones de empleo infraestructura turística acorde a un país competitivo. Capacitación y asistencia en : gestión , atención de clientes; • Fomentar el desarrollo de fidelización , calidad del capacitación de los recursos servicio, construcción de humanos. normas de calidad Innovación y Emprendimiento

Eje 2: Turistas Satisfechos, Superación de Expectativas

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

66

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO

LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO PROGRAMA

Mejoramiento de la Línea Estratégica 2 Mejorar el competitividad regional y las servicio de información y orientación condiciones de empleo para el consumo turístico. • Consolidar a través del Programa Charlas y Exposición Gráfica de Conciencia Turística la existencia Conciencia Turística a de una masa ciudadana conciente comunidad del valor del turismo en el desarrollo del país. Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado Mejoramiento de la Línea Estratégica 1 Diseñar competitividad regional y las programas especiales de desarrollo condiciones de empleo turístico. Circuito patrimonial regional: El legado de Gabriela, el • Incorporar transversalmente en la patrimonio arquitectónico oferta turística el patrimonio cultural regional, Sitios arqueológicos. del país Desarrollo de rutas. Innovación y Emprendimiento

Innovación y Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad regional y las condiciones de empleo Desarrollo de la ruta astronómica de observatorios comunales de Vicuña, Andacollo, Combarbalá

Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado Línea Estratégica 2 Innovar en el desarrollo de nuevos productos turísticos. • Crear nuevos productos, mediante la acción pública, que sean fundamentales para generar nuevos mercados

Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado . Línea Estratégica 3 Desarrollar líneas Mejoramiento de la de fomento de la industria que competitividad regional y las permitan consolidar la existencia de condiciones de empleo infraestructura turística acorde a un país competitivo. Diseñar e implementar un programa de apoyo a circuitos • Fomentar iniciativas que tiendan a y redes de gestión para la generar ofertas integrales en zonas promoción del turismo cultural, con atractivos turísticos. por territorios. Innovación y Emprendimiento

Innovación y Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad regional y las condiciones de empleo Elaborar y promover la región como destino para congresos y eventos

Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado Línea Estratégica 1 Diseñar programas especiales de desarrollo turístico. • Desarrollar nuevos programas que tiendan a romper con la estacionalidad del sector.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

67

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO

LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado Mejoramiento de la Línea Estratégica 1 Diseñar competitividad regional y las programas especiales de desarrollo condiciones de empleo turístico. Expoagro Regional. Diseñar y • Desarrollar nuevos programas que gestionar participación de tiendan a romper con la empresas y propuesta de estacionalidad del sector. fomento de la cultura rural Innovación y Emprendimiento

Innovación y Emprendimiento

Eje 7: Turismo Social Línea estratégica 1 Crear para el Mejoramiento de la conjunto de ciudadanos mejores competitividad regional y las condiciones de práctica, acceso condiciones de empleo efectivo y sin discriminación a la actividad turística nacional. • Establecer un sistema normativo que asegure un mejoramiento de los servicios turísticos. Sistema que Fomentar el mejoramiento de la incluirá un procedimiento de calidad de los servicios turísticos certificación y clasificación de los prestadores de servicios turísticos, además de un registro público de aquellos prestad Innovación y Emprendimiento

Eje 4: Ordenamiento Territorial Línea Estratégica 1 Impulsar el desarrollo turístico en áreas naturales Mejoramiento de la del territorio que cuenten con competitividad regional y las potencialidades turísticas y condiciones de empleo especialmente en las áreas silvestres protegidas para la práctica del ecoturismo. Fomentar la creación de áreas silvestres protegidas público • Impulsar la inversión de los privados privadas, para un circuito en las Áreas Silvestres Protegidas ecoturístico y su puesta en el mercado.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

68

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO PROGRAMA

EJE ESTRATEGICO LINEAMIENTO ESTRATEGICO

PROGRAMA

Innovación y Emprendimiento

Eje 4: Ordenamiento Territorial Línea Estratégica 2 Orientar el Mejoramiento de la desarrollo de políticas y programas competitividad regional y las públicos en áreas con potencial condiciones de empleo turístico. Fortalecer turismo tradicional de • Fomentar el desarrollo del turismo baja temporada, vacaciones en las comunidades locales a través de invierno, fiestas patrias, y de las municipalidades. fines de semana largo. Innovación y Emprendimiento

Eje 3: Promoción Turística / Marketing Integral

Mejoramiento de la Línea Estratégica 2 Fortalecer la competitividad regional y las marca turística de Chile condiciones de empleo • Establecer un plan de marketing Producción de material gráfico que defina las estrategias de y audiovisual Muestras a público desarrollo de la promoción nacional workshop Participar en ferias e internacional. Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado Mejoramiento de la Línea Estratégica 1 Diseñar competitividad regional y las programas especiales de desarrollo condiciones de empleo turístico. • Establecer programas que faciliten el acceso al turismo a otros sectores Programa Turismo Juvenil de la población, como los jóvenes y familias. Innovación y Emprendimiento

Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado Mejoramiento de la Línea Estratégica 1 Diseñar competitividad regional y las programas especiales de desarrollo condiciones de empleo turístico. • Fortalecer el programa Programa Turismo Tercera Edad Vacaciones Tercera Edad. Innovación y Emprendimiento

Eje 3: Promoción Turística / Marketing Integral Línea Estratégica 1 Fortalecer la Mejoramiento de la alianza público privada en el ámbito competitividad regional y las de la promoción turística nacional e condiciones de empleo internacional. • Establecer planes de marketing Diseño y puesta en valor de que consoliden al país como un rutas turísticas destino para el turismo de intereses especiales. Innovación y Emprendimiento

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

69

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Compatibilidad Plan Regional de Gobierno 2006-2010, Política Nacional de Turismo y Pladeco La Higuera 2005-2009 Plan Regional de Política Nacional de Plan de Desarrollo Variable Gobierno 2006-2010 Turismo Comunal 2005-2009 EJE Innovación ESTRATÉGICO Emprendimiento

y Eje 6: Innovación y Desarrollo de Mercado . Línea Estratégica 3 Desarrollar líneas de Mejoramiento de la fomento de la industria competitividad que permitan consolidar LINEAMIENTO regional y las la existencia de ESTRATÉGICO condiciones de infraestructura turística empleo acorde a un país competitivo. Capacitación y asistencia en : gestión , atención de • Fomentar el desarrollo PROGRAMA clientes; fidelización , de capacitación de los calidad del servicio, recursos humanos. construcción de normas de calidad EJE Innovación ESTRATÉGICO Emprendimiento

y

Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo

PROGRAMA

Turismo

Mejoramiento de la gestión de los actores turísticos de la comuna. Determinación del impacto del turismo en la comuna.

Eje 2: Turistas Satisfechos, Participación efectiva Superación de de la comunidad. Expectativas Línea Estratégica 2 Mejorar el servicio de Turismo información y orientación para el consumo turístico.

• Consolidar a través del Programa de Conciencia Charlas y Exposición Turística la existencia de Gráfica Conciencia una masa ciudadana Turística a conciente del valor del comunidad turismo en el desarrollo del país.

EJE Innovación y ESTRATÉGICO Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo Circuito patrimonial regional: El legado PROGRAMA de Gabriela, el patrimonio arquitectónico

Articulación de actores.

Eje 6: Innovación Desarrollo de Mercado

Difusión de las normas de preservación de los recursos asociados al turismo. Determinación del impacto del turismo en la comuna.

y Participación efectiva de la comunidad.

Línea Estratégica 1 Diseñar programas Turismo especiales de desarrollo turístico. • Incorporar transversalmente en la oferta turística el patrimonio cultural del país

Velar por la utilización racional del medio ambiente y cultural de la comuna.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

70

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

regional, Sitios arqueológicos. Desarrollo de rutas. EJE Innovación y ESTRATÉGICO Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo Desarrollo de la ruta astronómica de observatorios PROGRAMA comunales de Vicuña, Andacollo, Combarbalá

Eje 6: Innovación Desarrollo de Mercado

y

Articulación de actores.

Línea Estratégica 2 Innovar en el desarrollo Turismo de nuevos productos turísticos. • Crear nuevos productos, mediante la Mejoramiento de la acción pública, que sean gestión de los actores fundamentales para turísticos de la comuna. generar nuevos mercados

EJE Innovación ESTRATÉGICO Emprendimiento

y Eje 6: Innovación y Articulación de actores. Desarrollo de Mercado . Línea Estratégica 3 Desarrollar líneas de Mejoramiento de la fomento de la industria competitividad LINEAMIENTO que permitan consolidar regional y las Turismo ESTRATÉGICO la existencia de condiciones de infraestructura turística empleo acorde a un país competitivo. Generación de Diseñar e convenios para implementar un implementar circuitos programa de apoyo • Fomentar iniciativas que turísticos integrados a circuitos y redes de tiendan a generar ofertas Generación de PROGRAMA gestión para la integrales en zonas con acuerdos y convenios promoción del atractivos turísticos. con instituciones turismo cultural, por públicas y privadas territorios. relacionadas al sector turismo. EJE Innovación y ESTRATÉGICO Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo

PROGRAMA

Elaborar y promover la región como destino para congresos y eventos

Eje 6: Innovación Desarrollo de Mercado

y Participación privada en el desarrollo comunal.

Línea Estratégica 1 Diseñar programas Turismo especiales de desarrollo turístico. Realizar articulaciones • Desarrollar nuevos con operadores programas que tiendan a turísticos para venta de romper con la circuitos turísticos de la estacionalidad del sector. comuna

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

71

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

EJE Innovación ESTRATÉGICO Emprendimiento

y Eje 6: Innovación Desarrollo de Mercado

Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo Expoagro Regional. Diseñar y gestionar participación de PROGRAMA empresas y propuesta de fomento de la cultura rural EJE Innovación ESTRATÉGICO Emprendimiento

y

Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo

PROGRAMA

Fomentar el mejoramiento de la calidad de los servicios turísticos

y

Rescate de las tradiciones, valores y cultura local.

Línea Estratégica 1 Diseñar programas Turismo especiales de desarrollo turístico.

• Desarrollar nuevos Identificación de programas que tiendan a atractivos turísticos de la romper con la comuna. estacionalidad del sector.

Eje 7: Turismo Social Línea estratégica 1 Crear para el conjunto de ciudadanos mejores condiciones de práctica, acceso efectivo y sin discriminación a la actividad turística nacional. • Establecer un sistema normativo que asegure un mejoramiento de los servicios turísticos. Sistema que incluirá un procedimiento de certificación y clasificación de los prestadores de servicios turísticos, además de un registro público de aquellos prestad

Articulación de actores.

Turismo

Mejoramiento de la gestión de los actores turísticos de la comuna.

EJE Innovación ESTRATÉGICO Emprendimiento

y Eje 4: Ordenamiento Participación privada en Territorial el desarrollo comunal. Línea Estratégica 1 Impulsar el desarrollo turístico en áreas Mejoramiento de la naturales del territorio que competitividad LINEAMIENTO cuenten con regional y las Turismo ESTRATÉGICO potencialidades turísticas condiciones de y especialmente en las empleo áreas silvestres protegidas para la práctica del ecoturismo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

72

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

PROGRAMA

Fomentar la creación de áreas silvestres protegidas público • Impulsar la inversión de Fomento de las privadas, para un los privados en las Áreas actividades turísticas de circuito eco turístico Silvestres Protegidas la comuna y su puesta en el mercado.

EJE Innovación y ESTRATÉGICO Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo

PROGRAMA

Fortalecer turismo tradicional de baja temporada, vacaciones de invierno, fiestas patrias, y fines de semana largo.

EJE Innovación y ESTRATÉGICO Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo Producción de material gráfico y PROGRAMA audiovisual Muestras a público workshop Participar en ferias EJE Innovación y ESTRATÉGICO Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo

PROGRAMA

Programa Juvenil

Eje 4: Ordenamiento Participación privada en Territorial el desarrollo comunal. Línea Estratégica 2 Orientar el desarrollo de políticas y programas Turismo públicos en áreas con potencial turístico. Fomento de las actividades turísticas de • Fomentar el desarrollo la comuna. Estimulación del turismo en las a iniciativas turísticas en comunidades locales a la comuna. Realizar través de las articulaciones con municipalidades. operadores turísticos para venta de circuitos turísticos de la comuna Eje 3: Promoción Turística / Incentivos a la acción Marketing Integral privada. Línea Estratégica 2 Fortalecer la marca Turismo turística de Chile • Establecer un plan de marketing que defina las Seminario de estrategias de desarrollo atracciones turísticas de de la promoción nacional la comuna. e internacional. Eje 6: Innovación Desarrollo de Mercado

y Participación privada en el desarrollo comunal.

Línea Estratégica 1 Diseñar programas Turismo especiales de desarrollo turístico.

• Establecer programas que faciliten el acceso al Turismo turismo a otros sectores de la población, como los jóvenes y familias.

Fomento de las actividades turísticas de la comuna. Estimulación a iniciativas turísticas en la comuna.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

73

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

EJE Innovación y ESTRATÉGICO Emprendimiento Mejoramiento de la competitividad LINEAMIENTO regional y las ESTRATÉGICO condiciones de empleo

PROGRAMA

Eje 6: Innovación Desarrollo de Mercado

y Participación privada en el desarrollo comunal.

Línea Estratégica 1 Diseñar programas Turismo especiales de desarrollo turístico.

Estimulación a iniciativas turísticas en la comuna. • Fortalecer el programa Realizar articulaciones Programa Turismo Vacaciones Tercera con operadores Tercera Edad Edad. turísticos para venta de circuitos turísticos de la comuna

EJE Innovación ESTRATÉGICO Emprendimiento

y Eje 3: Promoción Turística / Marketing Integral Línea Estratégica 1 Mejoramiento de la Fortalecer la alianza competitividad LINEAMIENTO público privada en el regional y las ESTRATÉGICO ámbito de la promoción condiciones de turística nacional e empleo internacional. • Establecer planes de Diseño y puesta en marketing que consoliden PROGRAMA valor de rutas al país como un destino turísticas para el turismo de intereses especiales.

Comunicación difusión.

y

Turismo

Formulación de un plan de marketing turístico para la comuna.

Fuente: Elaboración propia equipo consultor

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

74

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.1.5 RESULTADO DE LOS TALLERES PARTICIPATIVOS DEL SECTOR TURISMO Mediante el proceso de análisis de los documentos de planificación territorial, se sistematizó información correspondiente a oportunidades y amenazas identificadas en relación al territorio comunal. La metodología de validación de esta información, consideró la revisión en terreno, mediante aplicación de lista de chequeo, obteniendo información primaria en entrevistas con actores e informantes claves en distintas localidades. Junto con lo anterior, a fin de triangular la información, se programaron talleres con actores sociales en Caleta Hornos, El Trapiche, Los Choros y Punta de Choros. En el caso de la localidad de Chungungo, el proceso de validación se realizó mediante entrevistas directas. El desarrollo de los Talleres consideró la presentación del estudio del Pladetur y sus objetivos; la presentación de DTS Consultores, empresa a cargo del estudio; la revisión de los beneficios que genera la actividad turística y estadísticas de visitantes a la RN Pingüino de Humboldt como comprobación del impacto real de la actividad en un recurso puesto en valor y presentación de las fortalezas y debilidades identificadas en la localidad. La participación de los actores en un debate libre permitió validar la información existente y agregar elementos para la caracterización de la situación comunal. Adicionalmente, se efectuó una presentación de los objetivos del Plan de Desarrollo Turístico de La Higuera a los actores claves identificados en las Bases de Licitación del Estudio, entre los que se cuentan servicios públicos con competencia sectorial en el territorio comunal, entidades de educación superior, instituciones de fomento, propietarios de terrenos, agencias de viajes, equipo técnico municipal, entre otros. En este taller, mediante un audiovisual, se presentó la potencialidad turística comunal en un recorrido por localidades; el Pladetur como instrumento de desarrollo y su integración al sistema de planificación territorial y una exposición de las relaciones y ejes que se generan en el territorio comunal. El debate posterior permitió obtener la visión de expertos sobre la temática “Potencialidad de desarrollo turístico de La Higuera”, en un análisis enriquecido por la aplicación de nuevos elementos de interés turístico ligados al patrimonio o la integración ínter comunal. Los aportes de los talleres, relacionados a los lineamientos del Plan Regional de Gobierno son los siguientes:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

75

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

a) Desarrollo humano Esta línea de acción tiene gran relevancia por cuanto busca incorporar a nuevos sectores a las oportunidades de desarrollo y de valorización del patrimonio y la cultura; delinear acciones en generar nuevas posibilidades de empleo y, necesariamente, establecer una línea de soporte a los nuevos emprendimientos que los haga sustentables en un mediano plazo. Las temáticas a trabajar para la definición de Lineamientos Estratégicos son las siguientes: Materializar programas de capacitación que permitan integrar a la actividad turística a los habitantes de zonas receptoras de visitantes. Generar acciones que tiendan a valorizar, entre los habitantes, los elementos que le dan identidad en el plano cultural. Implementar programas de fomento al emprendimiento en servicios y productos susceptibles de ser incorporados a la oferta turística. Mejorar los niveles de preparación de los habitantes de sectores con potencialidad turística. Propender a la formación e implementación de servicios de guías temáticos en pesca deportiva de mar, buceo, fotografía y caza submarina, flora y fauna del sector y otros. Generar una instancia de coordinación pública y privada del sector turismo comunal, para apoyar el desarrollo de nuevos emprendimientos turísticos en el mundo rural. Proteger el patrimonio cultural y natural de cada localidad. b) Innovación y Emprendimiento Por su condición de actividad de servicios, la relación de la actividad turística comunal con esta línea de acción incluye propuestas relativas a mejorar las formas de relacionarse entre los diferentes actores del sector, la integración de la oferta y la preservación de recursos o la incorporación de estos de manera sustentable al uso turístico, orientados especialmente al logro de una visión común del desarrollo turístico y la participación de todos los actores en una oferta que integre los atractivos comunales como un producto integral. Las temáticas a trabajar para la definición de Lineamientos Estratégicos son las siguientes: Generar encadenamiento productivo entre los actores de cada localidad Generar encadenamientos productivos entre los actores de distintas localidades. Establecer acciones para solucionar los conflictos sociales existentes Implementar programas de incorporación de las actividades productivas a la oferta turística. Crear circuitos comunales de interior interiores a partir de la costa con ofertas asociadas arqueológicas, mineras, astronómicas, culturales. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

76

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Generar paquetes turísticos integrados de la oferta de costa e interior. Fortalecimiento de los mecanismos de comercialización por acción de las oficinas de desarrollo productivo. Promover la creación de redes de desarrollo del sector Propiciar el apalancamiento de programas asociativos de actores turísticos. Realizar estudios de caracterización del turista Adecuar los programas de conciencia turística a las necesidades locales. Promover la formación de estrategias de incorporación al uso turístico de las zonas de manejo y mejorar la señalización de restricciones de uso. c) Territorio e Infraestructura Esta línea de acción concentró fuertemente el trabajo de talleres, en especial por la participación de actores provenientes de sectores que requieren solución a necesidades de infraestructura, de ordenamiento territorial, de accesibilidad, del desarrollo de localidades, del apoyo a la capacidad emprendedora y de valorización del patrimonio cultural. El objetivo “Consolidar la Infraestructura para la Integración Regional” concita principalmente el interés del sector, por cuanto se percibe la necesidad de mejorar la infraestructura básica comunal, como sustento para el desarrollo de la actividad turística, tanto en sectores que se pueden incorporar a la oferta, como en otros con uso actual pero que manifiestan carencias de infraestructura básica y de comunicaciones. Las temáticas a trabajar para la definición de Lineamientos Estratégicos compatibles con este eje de la Estrategia Regional de Desarrollo son las siguientes: Incentivar la inversión en infraestructura básica en zonas de interés. Catastrar las necesidades de mejoramiento de puesta en valor de atractivos turísticos. Mejorar infraestructura vial en apoyo de los sectores productivos y del turismo. Mejorar la forma de manejo del área Punta de Choros, buscando generar un modelo de gestión integral. Analizar alternativas de conexión vial que potencien el desarrollo del sector turismo, tanto en la generación de circuitos dentro de la comuna, como en la conexión con otras comunas. Formalizar la vigencia del plan regulador como herramienta de ordenamiento territorial y de compatibilización de usos de distintas actividades en el territorio. d) Modernización de la gestión y participación ciudadana Esta línea de acción dice relación con fortalecer los sistemas de integración de los sectores públicos y privados en la toma de decisiones, cuya expresión en las relaciones comunales con el sector publico debería considerar una instancia de ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

77

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

coordinación sectorial, por la inexistencia de oficinas de servicios públicos en la comuna y, en cuanto al sector privado, se debería direccionar tanto a la gestión integral como a la implementación de estándares de calidad de servicio que conlleven la sustentabilidad del sistema en el tiempo. e) Componente medio - ambiental Como elemento transversal en la sistematización de información aparece en forma recurrente la temática medio ambiental, que constituye uno de las principales ventajas comparativas de la comuna. Diferentes actores han expresado la valoración del medio ambiente natural poco modificado como un elemento importante del territorio comunal. En el plano del desarrollo turístico han sido precisamente recursos de esta connotación los que han puesto el nombre de la comuna en la mesa turística regional. Del mismo modo, existe consenso en la existencia y valoración de elementos del patrimonio cultural propio de una comuna con un vasto territorio, con prevalencia de una condición de aislamiento tradicional por distancias y conectividad, lo que ha permitido la mantención de usos propios y actividades patrimoniales, las que con el mejoramiento de accesos y procesos asociados a flujos masivos de visitantes corren riesgos de perdida. 1.1.6 LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS Y DEFINICIÓN DE LÍNEA DE BASE 1.1.6.1 ANÁLISIS ESTRATÉGICO Del análisis de los instrumentos de planificación nacional, regional y comunal y los aportes efectuados en los talleres participativos por los actores del sector, se puede determinar lo siguiente: a) Potencialidades: Maximizar la integración de los habitantes al sistema turístico comunal, proyectando elementos culturales propios. El desarrollo turístico será amigable con las comunidades receptoras en la medida que más personas perciban y reciban beneficios generados por la actividad. Fortalecimiento de la valoración de los elementos peculiares de la comuna que pueden ser objeto de interés turístico y su integración al sistema turístico comunal. El desarrollo turístico comunal será positivo en la medida que contribuya a mantener la identidad social, elemento que en sí constituye un atractivo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

78

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Maximizar la participación en la oferta de atractivos complementarios al corredor Caleta Hornos - Punta de Choros. La actividad turística tendrá carácter comunal inicialmente si el movimiento actual de visitantes a la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt genera demanda de atractivos complementarios. Fortalecimiento de una gestión integral del turismo en el territorio comunal que impulse programas de desarrollo armónico del sector, con prioridad en la calidad de servicios. El turismo comunal será armónico si se fortalece la participación de los actores en los procesos de toma de decisiones que afecten al sector, a fin de lograr la generación de acciones de consenso que sean implementadas en conjunto. Maximizar las potencialidades y fortalezas de un medio natural poco modificado a lo largo del tiempo y expresiones culturales propias. El turismo comunal será sostenible si prioriza un uso racional de los elementos del entorno. b) Desafíos: Diversificación de la oferta mediante la Integración de emprendedores de sectores rurales con potencialidad turística al desarrollo sectorial. El desafío del turismo es entregar las herramientas para lograr la integración de los habitantes al sistema turístico comunal. Generación de encadenamiento de actores de actividades productivas, comercio y turismo, creando una oferta integral de la comuna en una visión de desarrollo común. El desafío de la industria es provocar el encadenamiento productivo, paso inicial para un proceso de gestión integral del desarrollo en el territorio. Integración de atractivos naturales - culturales y actividades productivas locales a la oferta turística del producto ancla RN Pingüino de Humboldt. El desafío del turismo es lograr el cambio entre una visión de desarrollo e integración a nivel de comunidad, por una visión de desarrollo de nivel comunal. Implementación de un modelo de gestión integral del sistema turístico comunal, con participación de actores públicos y privados.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

79

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El desafío consiste en gestionar la actividad turística comunal, a fin de que sea proactiva y competitiva en su posicionamiento en el mercado. Generación de un desarrollo turístico que no altere el patrimonio natural y cultural de la comuna. El desafío radica en posibilitar el uso turístico de los elementos de valor patrimonial, proyectando su conservación para el goce de futuras generaciones. c) Limitantes: Poca valoración interna de hitos culturales y bajo nivel de preparación de los actores, lo que limita su integración como agentes de cambio en el sistema turístico comunal. Los niveles de relación educación-cultura existentes dificultan la integración plena al desarrollo, representando un compromiso ineludible para la sociedad. Bajo nivel de integración entre las localidades entre si y, entre actores a nivel de comunidades y reducido nivel de encadenamiento y articulación. El bajo nivel de interacción genera dificultades en la integración y la necesidad de articular acciones para modificar conductas permanentes. Necesidad de mejorar la puesta en valor de atractivos, conectividad y servicios básicos que generen una base de sustentación para el desarrollo de la actividad turística en las localidades de la comuna. Las dificultades en el acceso, comunicaciones, seguridad, salud y saneamiento básico y la falta puesta en valor de recursos y servicios de alojamiento, alimentación y esparcimiento impiden dar plena satisfacción a los requerimientos de los turistas, limitando las posibilidades de desarrollo local y su integración sectorial. Crecimiento inorgánico de la actividad, como respuesta a una demanda espontánea, de marcada estacionalidad, sin cohesión entre los actores. El turismo comunal debe transitar desde la etapa inicial de desarrollo reactivo, a una etapa de crecimiento orgánico y proactivo frente al mercado potencial. Dinámica de crecimiento de otros usos sobre el territorio que pueden alterar negativamente el patrimonio natural y cultural.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

80

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El medio natural poco modificado, entendido como fortaleza comunal, se afecta negativamente con la dinámica de crecimiento de usos alternativos del territorio. d) Riesgos: Marginación del desarrollo sectorial y pérdida paulatina de características peculiares factibles de ser valorizadas e incorporadas a la oferta turística comunal. La globalización del mercado ha producido cambios en los niveles de estándar mínimo que exigen los turistas, constituyendo una barrera de entrada para el personal de servicios al público, lo que constituye una dificultad que se acrecienta permanentemente. Bajo nivel de acogida al turista y limitada incorporación de elementos propios de la comunidad al sistema turístico. La marginación de los residentes de los beneficios generados por el turismo produce como reacción negativa un bajo nivel de acogida al visitante e incluso una actitud de rechazo hacia el usuario de servicios turísticos. Mantención de uso actual orientado a excursionistas con baja capacidad de retención de turista y con reducido gasto turístico. La falta de diversificación de la oferta reduce la capacidad de retención del turista y la afecta la imagen de la comuna como destino turístico llamativo, generando un uso turístico orientado a excursionistas, con bajo nivel de gasto y limitado impacto positivo sobre el sistema. Pérdida de espacios en beneficio de la pesca, acuicultura y urbanismo y mantenimiento del modelo de gestión reactiva. La carencia de inversión turísticas en sectores de costa con aptitud para el desarrollo del sector, permite que sean utilizados por instalaciones de servicios a la pesca, la acuicultura o que pasar a ser destinados para usos urbanos, tanto planificados como espontáneos, lo que conlleva la imposibilidad de su recuperación para el uso turístico y la pérdida de estos espacios para el desarrollo del sector. Perdida de los valores patrimoniales (paisaje, flora, fauna, tradiciones, restos arqueológicos) La falta de valoración de los recursos patrimoniales y la intervención del entorno genera paulatinamente la perdida de estos recursos y la imposibilidad de su uso como objeto de actividad turística.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

81

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.1.6.2 DEFINICIÓN DE LÍNEA BASE E INTERVENCIÓN. LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS Como resultante del proceso de análisis, es pertinente la definición de los siguientes Ejes y Lineamientos Estratégicos para el turismo comunal, los que constituyen la Línea de Base de Intervención dirigida a orientar el desarrollo del turismo y el ordenamiento del territorio comunal: Eje Regional Eje Potencialidades Maximizar la integración de los habitantes al sistema turístico comunal, proyectando elementos culturales propios.

Lineamiento Estratégico

Líneas de Acción

Desarrollo humano Cultura y participación: Turismo soy yo Desafíos Limitantes Riesgos Diversificación de la Poca valoración Marginación del oferta mediante la interna de hitos desarrollo sectorial y Integración de culturales y bajo nivel pérdida paulatina de emprendedores de de preparación de características sectores rurales con los actores, lo que peculiares factibles potencialidad limita su integración de ser valorizadas e turística al desarrollo como agentes de incorporadas a la sectorial cambio en el sistema oferta turística turístico comunal comunal Diversificación mediante la integración de emprendimientos locales que generen ofertas con identidad local. Este lineamiento representa el compromiso de promover la integración de emprendimientos locales al sistema turístico comunal, generando diversificación de la oferta y reducción de su estacionalidad. Programa de capacitación de pobladores en emprendimientos relacionados con el turismo Programa de conciencia turística en comunidades con vocación turística Programa de incentivo a inversiones locales en infraestructura y servicios turísticos Programa de integración a la oferta turística comunal de elementos culturales propios de comunidades anfitrionas

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

82

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

PLAN DE DESARROLLO TURISTICO COMUNA DE LA HIGUERA Eje Regional Innovación y Emprendimiento Eje Encadenamiento Productivo: Turismo somos nosotros Potencialidades Desafíos Limitantes Riesgos Fortalecimiento de la Generación de Bajo nivel de Bajo nivel de valoración de los encadenamiento de integración entre las acogida al turista elementos peculiares actores de localidades entre si y, Limitada de la comuna que actividades entre actores a nivel incorporación de pueden ser objeto de productivas, de comunidades y elementos propios de interés turístico y su comercio y turismo, reducido nivel de la comunidad al integración al sistema creando una oferta encadenamiento y sistema turístico turístico comunal integral de la articulación comuna en una visión de desarrollo común Lineamiento Integración de actores de distintas comunidades, generando Estratégico encadenamientos que potencien el sistema turístico comunal Este lineamiento representa el compromiso de incentivar la integración entre localidades y su provocar su encadenamiento productivo en torno a la actividad turística, a fin de generar una activación de las economías rurales de costa e interior, mediante la generación de ingresos como producto de la prestación de servicios al turista, en un sistema sustentable y comprometido con la preservación del el patrimonio natural y cultural local, valorizado como elemento distintivo de cada localidad y, por lo tanto, ingrediente particular de su oferta turística Líneas de Acción Programa de puesta en valor de atractivos turísticos naturales

Programa de puesta en valor de atractivos turísticos culturales Programa de puesta en valor de actividades productivas locales como actividades de visita turística Programa de fortalecimiento de la asociatividad en actividades ligadas al turismo en comunidades con vocación turística Programa de encadenamiento productivo de actividades productivas, comercio y turismo en el territorio comunal.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

83

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

PLAN DE DESARROLLO TURISTICO COMUNA DE LA HIGUERA Eje Regional Territorio e Infraestructura Eje Diversificación: Turismo con todos Potencialidades Desafíos Limitantes Riesgos Maximizar la Integración de Necesidad de Mantención de uso participación en la atractivos naturales - mejorar la puesta en actual orientado a oferta de atractivos culturales y valor de atractivos, excursionistas con complementarios al actividades conectividad y baja capacidad de corredor Caleta productivas locales a servicios básicos que retención de turistas, Hornos - Punta de la oferta turística del generen una base con reducido gasto Choros. producto ancla RN de sustentación para turístico. Pingüino de el desarrollo de la Humboldt actividad turística en las localidades de la comuna Lineamiento Mejoramiento de las condiciones de infraestructura y puesta en Estratégico valor de atractivos que permitan la integración de comunidades con potencialidad turística Este lineamiento representa el compromiso a asumir por la comunidad local, de integrar efectivamente a sectores con potencialidad turística al desarrollo de la actividad, mediante el mejoramiento de la infraestructura necesaria para lograr la puesta en el mercado de nuevos destinos turísticos. Líneas de Acción Programa de mejoramiento de accesos para integración de áreas de vocación turística Programa de mejoramiento de comunicaciones en áreas de vocación turística Programa de saneamiento e infraestructura básica en áreas con vocación turística Programa de señalización turística caminera de áreas con vocación turística Programa de apoyo a la integración de comunidades al mercado turístico globalizado.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

84

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

PLAN DE DESARROLLO TURISTICO COMUNA DE LA HIGUERA Eje Regional Eje Potencialidades Fortalecimiento de una gestión integral del turismo en el territorio comunal que impulse programas de desarrollo armónico del sector, con prioridad en la calidad de servicios Lineamiento Estratégico

Líneas de Acción

Modernización de la gestión y participación gestión integral: Turismo todos juntos Desafíos Limitantes Riesgos Implementación de Crecimiento Pérdida de espacios un modelo de inorgánico de la en beneficio de la gestión integral del actividad, como pesca, acuicultura y sistema turístico respuesta a una urbanismo y comunal, con demanda mantenimiento del participación de espontánea, de modelo de gestión actores públicos y marcada reactiva. privados. estacionalidad, sin cohesión entre los actores Mejoramiento de la calidad de los servicios turísticos y modernización de la gestión del sistema turístico comunal con integración del sector público y privado Este lineamiento representa la necesidad de que la actividad turística local, asuma un modelo de gestión que considere la profesionalización, el análisis de la evolución del sector y la calidad del servicio como elementos base para la modernización de la actividad, a fin de poder mantener un nivel competitivo en la industria turística. Programa de generación de instancias de participación en la gestión del desarrollo turístico local Programa de generación de instancias de participación públicoprivado en la gestión del desarrollo turístico comunal Programa de gestión integral del desarrollo comunal del sector turismo. Programa de ordenamiento territorial en áreas con vocación turística Programa de mejoramiento de la calidad en la prestación de servicios turísticos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

85

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

PLAN DE DESARROLLO TURISTICO COMUNA DE LA HIGUERA Eje Regional Eje Potencialidades Maximizar las potencialidades y fortalezas de un medio natural poco modificado a lo largo del tiempo y expresiones culturales propias. Lineamiento Estratégico

Crecimiento sustentable: Turismo y nuestro Ambiente Desafíos Limitantes Riesgos generación de un Dinámica de Perdida de los desarrollo turístico crecimiento de otros valores patrimoniales que no altere el usos sobre el territorio (paisaje, flora, fauna, patrimonio natural y que pueden alterar tradiciones, restos cultural de la negativamente el arqueológicos) comuna patrimonio natural y cultural Establecimiento de condiciones y criterios de uso para asegurar la sustentabilidad del desarrollo turístico comunal Este lineamiento representa la necesidad de que el desarrollo turístico local asuma un modelo de gestión sostenible en los planos ecológico, socio-cultural y económico.

Líneas de Acción

Programa de definición de criterios e indicadores de usos para un turismo sustentable del patrimonio natural Programa de definición de criterios e indicadores de usos para un turismo sustentable del patrimonio cultural Programa de gestión integral del desarrollo comunal del sector turismo. Programa de conciencia sobre el uso turístico sustentable, del patrimonio natural y cultural. Programa de inducción de comportamientos compatibles con el uso turístico sustentable, del patrimonio natural y cultural. Programa de seguimiento y evaluación de impactos del uso turístico sobre el medio natural y cultural.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

86

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 4. RESUMEN LINEAMIENTOS ESTRATÉGICOS Eje Regional

Desafíos

Limitantes

Riesgos

Lineamiento Estratégico

Maximizar la integración de los habitantes al sistema turístico comunal, y proyectando elementos culturales propios.

Diversificación de la oferta mediante la Integración de emprendedores de sectores rurales con potencialidad turística al desarrollo sectorial Generación de encadenamiento de actores de actividades productivas, comercio y turismo, creando una oferta integral de la comuna en una visión de desarrollo común Integración de atractivos naturales culturales y actividades productivas locales a la

Marginación del desarrollo sectorial y pérdida paulatina de características peculiares factibles de ser valorizadas e incorporadas a la oferta turística comunal Bajo nivel de acogida al turista Limitada incorporación de elementos propios de la comunidad al sistema turístico

Diversificación mediante la integración de emprendimientos locales que generen ofertas con identidad local.

Fortalecimiento de la valoración de los elementos peculiares de la Encadenamiento comuna que Innovación y Productivo: pueden ser Emprendimiento Turismo somos objeto de interés nosotros turístico y su integración al sistema turístico comunal

Poca valoración interna de hitos culturales y bajo nivel de preparación de los actores, lo que limita su integración como agentes de cambio en el sistema turístico comunal Bajo nivel de integración entre las localidades entre si y, entre actores a nivel de comunidades y reducido nivel de encadenamiento y articulación

Necesidad de mejorar la puesta en valor de atractivos, conectividad y servicios básicos que generen una

Mantención de uso actual orientado a excursionistas con baja capacidad de retención de turistas, con

Mejoramiento de las condiciones de infraestructura y puesta en valor de atractivos que permitan la integración de

Desarrollo humano

Eje

Cultura participación: Turismo soy yo

Potencialidades

Maximizar la participación en la oferta de Territorio e Diversificación: atractivos Infraestructura Turismo con todos complementarios al corredor Caleta Hornos -

Integración de actores de distintas comunidades, generando encadenamientos que potencien el sistema turístico comunal

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

87

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Punta de Choros.

Fortalecimiento de una gestión integral del turismo en el territorio comunal Gestión integral: que impulse Turismo todos programas de juntos desarrollo armónico del sector, con Modernización prioridad en la de la gestión y calidad de participación servicios Maximizar las potencialidades y fortalezas de un Crecimiento medio natural sustentable: poco modificado Turismo y nuestro a lo largo del Ambiente tiempo y expresiones culturales propias.

oferta turística del producto ancla RN Pingüino de Humboldt

Implementación de un modelo de gestión integral del sistema turístico comunal, con participación de actores públicos y privados.

generación de un desarrollo turístico que no altere el patrimonio natural y cultural de la comuna

base de sustentación para el desarrollo de la actividad turística en las localidades de la comuna Crecimiento inorgánico de la actividad, como respuesta a una demanda espontánea, de marcada estacionalidad, sin cohesión entre los actores

Dinámica de crecimiento de otros usos sobre el territorio que pueden alterar negativamente el patrimonio natural y cultural

reducido turístico.

gasto comunidades con potencialidad turística

Pérdida de espacios en beneficio de la pesca, acuicultura y urbanismo y mantenimiento del modelo de gestión reactiva.

Mejoramiento de la calidad de los servicios turísticos y modernización de la gestión del sistema turístico comunal con integración del sector público y privado

Perdida de los valores patrimoniales (paisaje, flora, fauna, tradiciones, restos arqueológicos)

Establecimiento de condiciones y criterios de uso para asegurar la sustentabilidad del desarrollo turístico comunal

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

88

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2 1.2.1

ANÁLISIS DEL COMPONENTE SOCIO CULTURAL CONSIDERACIONES PREVIAS

La metodología utilizada para la generación de la base de información consistente, implica un proceso permanente de interacción con la comunidad, que genere una relación afiatada entre equipo consultor y los actores involucrados y así obtener la apropiación de la comunidad del estudio, facilitando la posterior ejecución del Plan de desarrollo turístico comunal. En el curso de la actividad se utilizaron distintas técnicas de recolección de la información para asegurar la veracidad y triangulación de los datos, así como también las instancias de participación de la comunidad en la definición de los aspectos relevantes para su desarrollo turístico. El contacto con la comunidad y actores claves consideró las siguientes acciones: a)

b) c)

Visita a terreno del equipo consultor, a fin de realizar una revisión del entorno en zonas de potencial turístico y para establecer un acercamiento preliminar con algunos actores. Contacto personal con actores sociales y del sector en el proceso de convocatoria a talleres participativos Talleres participativos realizados en Caleta Hornos, El Trapiche, Los Choros y Punta de Choros, oportunidad en que junto con la validación de fortalezas y debilidades, se procedió a la selección de actores claves.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

89

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.2 1.2.2.1

ANTECEDENTES DEMOGRÁFICOS POBLACIÓN

La Región de Coquimbo representa el 4% de la población nacional, cifra que supera a Tarapacá, Antofagasta y Atacama, regiones ubicadas al norte del territorio. GRÁFICO Nº 1. POBLACIÓN POR PROVINCIA. PROYECCIÓN 2006

Provincia de Choapa (13,5%)

Provincia de Limarí (25,9%) Provincia de Elqui (60,6%)

FUENTE: Elaboración propia sobre antecedentes encuesta Casen 2006, Ministerio de Planificación.

Casi dos de cada tres habitantes de la región viven en la Provincia de Elqui que concentra el 60.6% de la población. Uno de cada cuatro reside en la Provincia de Limarí y solo el 13,5% en la Provincia del Choapa. GRÁFICO Nº 2. POBLACIÓN POR COMUNA. PROYECCIÓN 2006

La Higuera Vicuña Ovalle

Coquimbo

Punitaqui Illapel

Paihuano Monte Patria Río Hurtado Los Vilos Andacollo

Canela Combarbalá

La Serena

Fuente: Elaboración propia sobre antecedentes encuesta Casen 2006, Ministerio de Planificación.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

90

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Las comunas de Coquimbo (28,91%) y La Serena (28,25%) concentran, en la proyección de población 2006, al 57,1% de la población regional. Ovalle, por su parte, representa el 15,8% de los habitantes de la región. Estas tres comunas, en conjunto, agrupan al 73% de la población regional. Mientras 3 de cada cuatro habitantes viven en estas comunas, el resto del territorio acoge al 17% de sus habitantes. La Higuera representa solo el 0,57% de la población regional, siendo la comuna de menor incidencia en el contexto regional Junto con Paihuano son las dos comunas cuya población es inferior a un punto de los habitantes de la región. En contraposición, la comuna tiene un territorio de 4.158, con una densidad de solo 0,94 habitantes por Km². Esto unido a que el 67,14% corresponde a población rural implica un esfuerzo adicional en la administración comunal. Paihuano, la comuna que más se asimila a La Higuera por cantidad de habitantes, tiene un territorio de solo 1.495 Km², lo que genera una densidad de 2,95 habitantes por Km². Monte Patria, la comuna que más se asimila a La Higuera por superficie, tiene un territorio de 4.366 Km², lo que genera una densidad de 7,26 habitantes por Km²., acogiendo a 31.714 habitantes. La condición de baja cantidad de habitantes en un territorio extenso, genera dificultades de conectividad, equipamiento e implementación de redes de servicios en las localidades, lo que junto con afectar el desarrollo de la población residente, constituye elementos de restricción para la visita y estadía de turistas. 1.2.2.2

EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN

La comuna de La Higuera no siempre fue una comuna con escasa población; en la década del sesenta, poco menos de 10 mil personas habitaban en su territorio, las que paulatinamente fueron disminuyendo en la medida que la actividad minera fue perdiendo relevancia. A partir del censo de 1982 y en las dos décadas siguientes, la población representa el 40% de los habitantes existentes en 1960. La pérdida de territorio ocurrida en la década del 70, para la tercera región, puede explicar parcialmente esta situación.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

91

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 3. EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN (% BASE 1960)

100 80 60 40 20 0

1960

1970

1982

1992

2002

Serie 1 Fuente: Diagnostico Plan de Desarrollo Comunal 2005 – 2009, La Higuera.

La información correspondiente a la población por localidades de los años 1960 y 2002, muestra tendencias de crecimiento sostenido en Caleta Hornos, El Trapiche, localidades ubicadas estratégicamente al borde de la ruta 5 norte., Chungungo y Punta de Choros. La capital comunal, La Higuera, muestra variaciones positivas y negativas en los tres primeros decenios, estabilizándose entre 1992 y 2002. Los Choros y Punta Colorada muestran una tendencia a la disminución de su población. Los Choros mantiene sus niveles en las últimas tres décadas, mientras que Punta Colorada, que en 1960 tenía 552 habitantes, llegó a un mínimo de 62 en 1992 y el 2002 alcanza a 249 en un proceso que no tiene tendencias claras. Los antecedentes de población son un reflejo de las variaciones de las actividades económicas de la comuna, ya que mientras la población baja en áreas de vocación agrícola o minera, sube en zonas de vocación pesquera o turística.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

92

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 4. EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN (% BASE 1960) 500,0%

400,0%

300,0%

200,0%

100,0%

0,0%

1960

1970 La Higuera Los Choros

1982

1992

Caleta Los Hornos Punta de Choros

2002

Chungungo Punta Colorada

Fuente: Elaboración propia en base a datos de Censo de Población periodo.

Las proyecciones de población de la comuna, indican una leve baja estimada para 2006, lo que es congruente con el comportamiento histórico de esta variable. GRÁFICO Nº 5. EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN (% BASE 1960)

4000

3000

2000

1000

0

1994

2000

2003

2006

La Higuera

Fuente: Elaboración propia en base a datos de Censo de Población y proyecciones.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

93

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Si bien la población de la comuna de La Higuera muestra un incremento entre 1992 y 2002, el porcentaje de aumento es menor al registrado a nivel provincial y regional. Cabe señalar que en términos cuantitativos, el crecimiento proyectado de la población de La Serena para el período 2003-2006 es equivalente a cuatro veces la población de la comuna de La Higuera. El siguiente cuadro refleja la situación existente, en que las comunas de La Serena y Coquimbo tienen mayor crecimiento poblacional. GRÁFICO Nº 6. EVOLUCIÓN DE LA POBLACIÓN COMUNA PROVINCIA DE ELQUI EVOLUCION POBLACION PROVINCIA DE ELQUI 200000 192.858

180000

188.444

176.984 171.920 167.542 162.588

160000

140743

140000

136092

120000

100000

80000

60000

40000

21247

20000 11206 10.007 9.976

23.680 24.502 24.862

9.208 3492

2.827

3.827

3.781

4032

4.011

4.289

4.350

0 Andacollo

Coquimbo

La Higuera

La Serena 1994 2003

Paihuano

Vicuña

2000 2006

Fuente: Elaboración propia en base a datos de Censo de Población y proyecciones.

El crecimiento cuantitativo indicado, implica variaciones de importancia relativa de la población comunal en el contexto regional. Así, aquellas comunas cuya tasa de crecimiento es superior al promedio regional, incrementan su peso relativo. Las comunas de La Serena y Coquimbo, han incrementado su nivel de incidencia regional. El resto de las comunas de la región, que han crecido menos que el promedio de crecimiento regional, han disminuido en consecuencia su incidencia en la población de la región.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

94

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 7. INCIDENCIA DE LA POBLACIÓN COMUNAL SOBRE POBLACIÓN REGIONAL 30,00%

25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%

Andacoll Canela Combarb Coquimb Illapel La HigueLa Seren Los Vilo Monte P Ovalle Paihuan Punitaqu Río Hurt Salaman Vicuña 1994 2003

2000 2006

Fuente: Elaboración propia en base a datos de Censo de Población y proyecciones.

Esta dinámica de crecimiento fuertemente concentrada en La Serena y Coquimbo, conurbación que hoy supera los 381.000 habitantes, implica la generación de requerimientos de infraestructura cuya solución consume grandes recursos, lo que limita la disponibilidad de fondos para atender los requerimientos de comuna de baja población, con mucha dispersión en su territorio. En el plano de la actividad turística, la consolidación de este polo urbano trae consigo un sinnúmero de externalidades que inciden negativamente en el visitante, con disminución de su condición de acogida, lo que conlleva a un agotamiento del ciclo de vida del producto, que en el proceso perdió algunas características peculiares que le hacían diferente. Esta debilidad del área ha permitido el incremento de la actividad turística en localidades del interior del valle de Elqui y constituye una oportunidad para el desarrollo de un turismo de contacto con la naturaleza en la comuna de La Higuera.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

95

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.2.3

CARACTERÍSTICAS DE LA POBLACIÓN

1.2.2.3.1 DISTRIBUCIÓN DE LA POBLACIÓN POR SEXO En La Higuera predominan los hombres, lo que se traduce en un índice de masculinidad elevado: 127%, esto es por cada 100 mujeres, hay 127 hombres. Este índice es más pronunciado en el sector rural, donde por cada 100 mujeres hay 138 hombres. Al nivel nacional, por cada 100 mujeres hay 98 hombres. En el contexto regional, La Higuera y Salamanca son las dos comunas en que el porcentaje de hombres llega al 55% de la población. En 10 de las 15 comunas de la región la población masculina supera a la femenina. En cambio, comunas como Andacollo, Coquimbo, La Serena, Combarbalá y Ovalle muestran un predominio de mujeres en su población. GRÁFICO Nº 8. DISTRIBUCIÓN DE POBLACIÓN POR SEXO URBANO Y RURAL 60,00%

50,00%

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

0,00%

Andacoll Canela Combarb Coquimb Illapel

La HigueLa Seren Los Vilo Monte P Ovalle

POBLACION MASCULINA

Paihuan Punitaqu Río Hurt Salaman Vicuña

POBLACION FEMENINA

Fuente: Elaboración propia sobre información del Sistema Nacional de Indicadores Municipales

1.2.2.3.2 DISTRIBUCIÓN DE LA POBLACIÓN POR ESTRATOS DE EDAD La población de La Higuera tiene una distribución etárea muy semejante a la observada en el resto del territorio nacional. Los jóvenes hasta 14 años de edad representan el 25% de la población. Esto es, por cada cuatro habitantes de la comuna, uno de ellos es niño o joven. En el extremo inverso, está la población de la tercera edad que representa el 8%, que es el promedio observado al nivel país.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

96

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 9. DISTRIBUCIÓN DE POBLACIÓN POR ESTRATOS DE EDAD 60 40 20 0

0-9

10-14

15-24

25-64

65 y +

Serie 1

Fuente: Diagnostico Plan de Desarrollo Comunal 2005 – 2009, La Higuera.

En relación con la composición de la población según sexo y edad, la pirámide demográfica permite observar un comportamiento más regular en el caso de la población femenina, semejante a una pirámide clásica de crecimiento poblacional con una disminución de la representatividad de los grupos etáreos a edad más avanzada. En ambos casos (población femenina y masculina), los porcentajes de representatividad de los estratos de población menor de 15 años evidencian tasas positivas de crecimiento, que se deben fundamentalmente a un escaso crecimiento vegetativo. En el caso de la pirámide masculina existe un importante porcentaje de población que se localiza entre los 20 y los 49 años, edad de plena actividad productiva. Al mismo tiempo, existe un menor porcentaje de población entre los 15 y los 20 años. Este último comportamiento podría tener relación un desplazamiento poblacional de este estrato por razones de estudio, cuya demanda es insatisfecha en la comuna debido a la falta de establecimientos educacionales de nivel medio y superior. Sin embargo a pesar de ser esta una de las razones que podría estar generando expulsión de población de este grupo, las razones también podrían ser laborales. Por último es necesario destacar que de sostenerse en el tiempo, este comportamiento podría generar un envejecimiento de la fuerza laboral.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

97

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 10. ESTRUCTURA ETÁREA DE LA POBLACIÓN SEGÚN SEXO. 2002

Fuente: Memoria Estudio Plan Regulador Comunal de La Higuera.

1.2.2.4

MIGRACIÓN

Respecto a la migración, cabe señalar que no existen datos disponibles para caracterizar el flujo migratorio, dada que las estadísticas oficiales no entregan información específica a nivel de localidades. De esta carencia se deja constancia en el estudio del Plan Regulador de la comuna, indicando “Esto se debe a la escasez de información recolectada en los Censos Nacionales de Población y Vivienda. Además, luego de buscar exhaustivamente estudios específicos al respecto, no fue posible encontrar información o data de calidad y nivel de detalle adecuado para caracterizar este aspecto de la población comunal.” Los antecedentes del Censo de Población y Vivienda de 2002 indican que el 0.88% de la población mayor de 15 años tiene movimientos migratorios por razones de estudio, a nivel de la comuna, para enseñanza básica, con un bajo porcentaje de desplazamientos, por razones de estudio, para niveles de educación media o superior. Estas cifras pueden estar distorsionadas por el hecho de que, a la fecha del censo, las personas de La Higuera que cursaban estudios fuera de la comuna fueron censadas en su lugar de residencia por razones de estudio.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

98

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 11. POBLACIÓN DE 15 AÑOS O MÁS QUE ESTUDIA, POR SEXO Y TIPO DE DESPLAZAMIENTO COMUNA DE LA HIGUERA 8 7 6 5 4 3 2 1 0

HOMBRE EN L MUJER EN LA HOMBRE OTRA MUJER OTRA C HOMBRE OTR MUJER OTRA HOMBRE OTRA MUJER OTRA R 2 a 3 años 9 a 10 años

4 a 6 años 11 a 12 años

7 a 8 años 13 años o mas

Fuente: Elaboración propia según datos del Censo de Población y Vivienda 2002

El 31,4% de los habitantes de la comuna de La Higuera mayores de 15 años censados, indicó desplazamientos por razones de trabajo, los que en su mayoría se realizan a nivel comunal o en otras comunas de la provincia. Para el caso de los varones, se observa que aquellos cuyo rango de educación aprobada corresponde a segundo ciclo de enseñanza básica muestran mayor movilidad laboral, específicamente en el ámbito comunal. Por su parte, aquellos habitantes con mayor cantidad de años aprobados de educación, se concentran en desplazamientos a otras regiones.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

99

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 12. POBLACIÓN DE 15 AÑOS O MÁS QUE TRABAJA, SEXO MASCULINO POR TIPO DE DESPLAZAMIENTO COMUNA DE LA HIGUERA

200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0

Nunca asist

Ninguno

1 año

2 a 3 años

4 a 6 años

En la comuna En otra provincia

7 a 8 años

9 a 10 años 11 a 12 año 13 a 16 año 17 años o

En otra comuna En otra región

Fuente: Elaboración propia según datos del Censo de Población y Vivienda 2002

Por otra parte, en el caso de mujeres es el grupo de personas con educación la que declara desplazamientos por razones de trabajo en otras comunas. Sin embargo, la mayor cantidad de desplazamientos por razones de trabajo se da entre mujeres con enseñanza básica o media completa, en el ámbito comunal. GRÁFICO Nº 13. POBLACIÓN DE 15 AÑOS O MÁS QUE TRABAJA, SEXO FEMENINO POR TIPO DE DESPLAZAMIENTO COMUNA DE LA HIGUERA

60

50

40

30

20

10

0

Nunca asist

Ninguno

1 año

2 a 3 años

4 a 6 años

En la comuna En otra provincia

7 a 8 años

9 a 10 años 11 a 12 año 13 a 16 año 17 años o

En otra comuna En otra región

Fuente: Elaboración propia según datos del Censo de Población y Vivienda 2002

Esta información solo da cuenta de la situación de habitantes de la comuna al ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

100

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

momento de realización del Censo y no refleja la situación de aquellos ciudadanos originarios de La Higuera que emigraron y eran residentes en otras zonas del país. En el contexto general, las causas identificadas de migración corresponden a: 1. Desempleo: El desempleo es una de las causas más importantes de la migración. 2. Subempleo y salarios bajos: Las actividades de subempleo pocas veces permiten un nivel de vida digna para las personas. Lo mismo sucede con los empleos mal remunerados, pues los salarios son insuficientes para satisfacer las necesidades básicas. 3. Pobreza y marginación: Comúnmente se piensa que quienes migran son las personas más pobres. Si bien es cierto que la pobreza es una de las causas de la migración, el emigrar representa costos, por lo que las personas para enfrentarlos se ven obligadas a vender el patrimonio familiar y a adquirir deudas. 4. Reunificación familiar: Muchas de las personas migran tienen familiares en el lugar de destino y se generan redes de empleo que favorecen la migración. 5. Desintegración familiar: También la desintegración familiar origina la migración. Menores que buscan escapar de situaciones de violencia intrafamiliar o abuso, deciden dejar su hogar y migran, muchas veces acogidos por familiares en otras localidades. 6. Búsqueda de mejores oportunidades de vida: Las condiciones socioeconómicas de comunas de bajo nivel de actividad no permiten alcanzar un nivel de vida digna, y salen a buscarlo en otros lados. 7. La disponibilidad de empleos: Todas las causas anteriores serían insuficientes para explicar la migración, si no se toma en cuenta que si se migra en busca de trabajo, es porque en otro lugar existen fuentes de empleo. En el entorno de la comuna de La Higuera se dan varias de las causales internas que fomentan la migración: Desempleo; Subempleo y salarios bajos y Pobreza y marginación, por lo que la incorporación de actividades que generen mayores y mejores niveles de empleo, integrando a la gente y reduciendo la pobreza, deben constituir actividades prioritarias. El turismo, actividad económica de gran potencial de generación de empleo, puede contribuir al mejoramiento de las economías locales, así como lo ha hecho en Punta de Choros. 1.2.2.5

POBREZA

Según la información de la Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Casen), en su informe “Casen 2006, Región de Coquimbo”, a nivel regional el 2,8% de la población es indigente y el 13.1% se encuentra en la categoría “pobre, no indigente”, con un total equivalente al 15,9% de “pobres”.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

101

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En el contexto regional, la provincia de Elqui se encuentra bajo el promedio regional, con un 2,1% de indigentes, un 12,4 % de pobres no indigentes y un total de 14,5% de pobres. GRÁFICO Nº 14. POBLACIÓN EN SITUACIÓN DE POBREZA E INDIGENCIA 2006 REGIÓN DE COQUIMBO 2006 19,8

20

15,7

15

12,4

10 5

2,1

0

3,9

4,1

11,3

14,5

13,1

15,2

15,9

2,8

INDIGENCIA

POBREZA NO INDIGENTE ELQUI LIMARI

TOTAL POBRES

CHOAPA IV REGION

FUENTE: Informe encuesta Casen 2006, Ministerio de Planificación.

Las cifras indican que los niveles de pobreza e indigencia han bajado paulatinamente en la Región de Coquimbo, desde 1990 a la fecha en que el total de pobres desciende de un 45% al 15,9%. La disminución de la población vulnerable se observa especialmente en la línea de indigencia, en que de un 15,8% se desciende al 2,8% en un proceso decreciente de carácter permanente, tendencia que no se observa en el descenso de la línea de pobres no indigentes. GRÁFICO Nº 15. POBLACIÓN EN SITUACIÓN DE POBREZA E INDIGENCIA 2006 REGIÓN DE COQUIMBO 2006 50 40 30 20 10 0

1990

1992 INDIGENCIA

1994

1996

1998

2000

POBREZA NO INDIGENT

2003

2006

TOTAL POBRES

FUENTE: Informe encuesta Casen 2006, Ministerio de Planificación.

A nivel de la comuna de La Higuera, los registros indican que el 2% de la población se encuentra en la categoría “indigente”. Este nivel se encuentra levemente bajo el promedio provincial del 2,1% y en un 70% del indicador regional que llega al 2,8% de la población en esta categoría de alto nivel de carencia.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

102

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En cuanto a pobreza, se indica que en la comuna de La Higuera el 19,4% de la población se encuentra en la categoría “pobre no indigente”, con un total del 21,3% en situación de pobreza. De acuerdo a lo anterior, La Higuera tiene un 50% más de pobres que el promedio provincial del 14,5% y supera en 6 puntos el indicador regional que llega al 15,9% de la población en esta categoría. En cuanto a la evolución de la línea de pobreza e indigencia, los indicadores comunales siguen, en general, la tendencia regional de descenso de estos valores, como se puede apreciar en los cuadros siguientes, que muestran las fluctuaciones de ambos indicadores, en base a los antecedentes de la encuesta Casen de 1994 y 2006. GRÁFICO Nº 16. POBLACIÓN EN SITUACIÓN DE INDIGENCIA 1994 - 2006

20,0

18,7

18,0

16,9

16,4

15,7

16,0 14,2

14,0 12,0 10,0

8,9

8,0

6,9

6,0 5,5 4,0 2,0 0,0

4,0 3,2

3,7

3,0

1,8 0,9

1,1

La Sere Coquim Andacoll La Higu Paiguan Vicuña

Illapel

5,5 4,4 2,4

1,7

7,2

7,0

6,2 5,1

5,2

3,1

4,2 2,7

5,2 4,7

3,2

2,5

Canela Los Vilo Salama Ovalle Combar Monte P Punitaq Rio Hurt REGION 1994

2006

Fuente: Elaboración propia sobre antecedentes encuesta Casen 1994 y 2006, Ministerio de Planificación.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

103

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 17. POBLACIÓN EN SITUACIÓN DE POBREZA 1994 - 2006 45,0

44,0

42,0

41,1

39,3

40,0

38,1 35,9

35,0 30,0 26,0

25,0 24,5

23,3

20,0

14,9 11,7

10,0

15,9

15,7

14,0

17,0 14,3

23,3

15,2 13,1

11,6

10,9

9,1 4,7

5,0 0,0

21,7

21,1 18,3

17,3

15,0

26,6

26,4

24,7

22,4 23,3

La Sere Coquim Andacoll La Higu Paiguan Vicuña

Illapel

Canela Los Vilo Salama Ovalle Combar Monte P Punitaq Rio Hurt REGION 1994

2006

FUENTE: Elaboración propia sobre antecedentes encuesta Casen 1994 y 2006, Ministerio de Planificación.

En el contexto provincial, las comunas con mayor nivel de indigencia son Andacollo (4,6%), Vicuña (3,4%) y La Serena (3,2%). La Higuera, con un 2% se aproxima al promedio provincial de 2,1%. En cuanto a pobres no indigentes, Andacollo llega al 22,2%, La Higuera tienen un 19,4%, Vicuña un 17,2% y La Serena 12,4%, todas sobre el promedio provincial de 12,4%. GRÁFICO Nº 18. POBLACIÓN EN SITUACIÓN DE POBREZA E INDIGENCIA 2006 REGIÓN DE COQUIMBO 2006 30

25

20

15

10

5

0 LA SERENA

COQUIMBO

ANDACOLLO indigente

LA HIGUERA

PAIHUANO Pobre no indigente

VICUÑA

ELQUI

REGION

Pobres

FUENTE: Elaboración propia sobre datos de Informe encuesta Casen 2006 Mideplan.

Esta metodología para caracterizar la situación de pobreza o indigencia de la población se basa en un Enfoque de Ingresos: Una persona es pobre sólo cuando ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

104

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

su nivel de ingreso es inferior a la línea de pobreza que se ha definido en Chile. Para definir esta línea se considera el costo de una canasta de alimentos, compuesta de tal manera de satisfacer los requerimientos calóricos y proteicos para que una persona pueda vivir. El Ministerio de Planificación utiliza esta metodología para calcular los niveles de pobreza e indigencia existentes en Chile. Pobreza: En la zona urbana un hogar es pobre cuando su ingreso monetario per cápita es inferior a 2 veces el valor de una canasta básica de alimentos, ya que se considera que las familias pobres consumen el 50% de sus ingresos en satisfacer sus necesidades alimentarias. En la zona rural un hogar se considera pobre cuando su ingreso monetario per cápita es inferior a 1,75 veces el valor de una canasta básica de alimentos, donde los gastos en servicios tienen menor importancia. Por lo tanto, una persona se considera en situación de pobreza cuando vive con menos de $ 47.099 pesos mensuales en la ciudad, y cuando vive con menos de $ 31.756 pesos al mes en zonas rurales. Los montos determinados con respecto al valor de la canasta básica de alimentos corresponden a la denominada “Línea de pobreza” Indigencia: Un hogar se considera indigente si su ingreso per cápita es inferior al valor de una canasta básica de alimentos. En este caso, también el valor de la canasta de alimentos en la zona rural es inferior a su valor en la zona urbana. Una persona está en situación de indigencia cuando vive con menos de $ 23.549 pesos al mes en zonas urbanas y con menos de $ 18.146 mensuales en zonas rurales. Esta Línea de indigencia corresponde al costo de la canasta alimentaria mínima. Asimismo, se define como “indigentes” (o extremadamente pobres) a las personas que residen en hogares cuyos ingresos son tan bajos que aunque los destinaran íntegramente a comprar alimentos, no lograrían satisfacer adecuadamente las necesidades nutricionales de sus integrantes. La pobreza es en sí misma una situación que vulnera los derechos de las personas y relativiza su ciudadanía, al atentar directamente contra el principio de igualdad y no discriminación, derechos básicos que deben ser garantizados a todos. Desde el Enfoque de Necesidades Básicas, la pobreza es una situación de insatisfacción de ciertas necesidades básicas y de carencia de oportunidades. La pobreza, según esta perspectiva, es una situación en la que las personas no ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

105

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

pueden satisfacer una o más necesidades básicas, por tanto no pueden participar plenamente en la sociedad. Es la privación de los medios materiales para satisfacer de una manera mínimamente aceptable las necesidades humanas. Este concepto establece un conjunto de necesidades básicas que van mucho más allá de la falta de ingreso: incluye la necesidad de servicios básicos de salud y educación y otros servicios esenciales que la comunidad tiene que prestar para impedir que la gente caiga en la pobreza. Reconoce además la necesidad de empleo y participación. Desde el Enfoque de Capacidades y Realizaciones, la pobreza es un estado que limita el desarrollo de las capacidades humanas y esta falta de capacidades básicas tiene como resultado que no se pueden alcanzar ciertas realizaciones. Esta carencia de capacidades redunda en una falta de oportunidades. Así, la situación de pobreza o no pobreza debe evaluarse en tanto las personas tengan la capacidad para lograr realizaciones que consideran valiosas, por ejemplo, tener buena salud, tener buena educación, participar en la vida de la comunidad y otras. Los ingresos, en este caso, son un medio que debe ser transformado en un fin, por ello no se debe entender la pobreza como una falta de ingresos. 3 La pobreza y la indigencia son, por lo tanto, distorsiones del crecimiento que afecta tanto las posibilidades de satisfacer las necesidades básicas, como la plena integración a la comunidad en que estos ciudadanos están insertos. Niveles de pobreza como los que registra la comuna de La Higuera, en que el 21,3% de su población está en esta condición, implican que uno de cada cinco habitantes tiene drásticamente reducidas sus posibilidades de integración a los procesos de desarrollo, en especial las relacionadas con la generación de emprendimientos, medio por el cual podrían participar del sistema turístico. Junto con lo anterior, en comunidades pequeñas, con una red de relaciones de parentesco importante, la existencia de pobres entre parientes implica un proceso de apalancamiento al interior de las familias, con lo cual el porcentaje de la población que ve limitadas sus potencialidades de aplicación de recursos a emprendimientos es mayor. Si bien es cierto que los indicadores de pobreza han bajado permanentemente en los últimos años, el hecho cierto de que un 21,3% de la población de La Higuera se encuentra en esta condición implica un compromiso de las autoridades y los sectores productivos de generar oportunidades de integración a actividades remuneradas, línea en la cual la actividad turística, que se caracteriza por el uso de mano de obra no puede estar ajena.

3

Este enfoque surge de las reflexiones del premio Nobel de economía 1998, Amartya Sen. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

106

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.2.6

INDICADORES DE SALUD

La salud en la comuna de La Higuera es del tipo primario y se materializa en un consultorio ubicado en La Higuera y cuatro postas localizadas en El Trapiche, Caleta Los Hornos, Los Choros y Punta de Choros, atendidas por un paramédico y las rondas mensuales y estaciones médico rurales localizadas en Chungungo, Los Morros, Rancho de Tierra, Punta Colorada y Quebrada Honda. Cada una de ellas atendidas por las rondas médicas mensuales. La tasa de natalidad de 18,5 por cada mil habitantes (2006) no presenta una tendencia clara en los últimos años, lo que podría estar asociado a la baja población. GRÁFICO Nº 19. TASA DE NATALIDAD COMUNA DE LA HIGUERA (TASA POR 1000 HABITANTES)

25

20

15

10

5

0

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Serie 1

Fuente. Elaboración propia en base a antecedentes Dirección Regional de Salud y Sinim

El sistema de salud municipal percibido como de buen nivel por la comunidad, lo que implica satisfacción con el sistema. Sin embargo, considerando la infraestructura de salud como parte de los servicios de la comunidad de acogida al turista, el sistema disponible presenta diversas brechas en relación a los niveles de prestación de servicios médicos en las localidades con potencial turístico, tanto para atención de afecciones leves, como para patologías graves o de urgencia.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

107

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.2.7

POBLACIÓN FLOTANTE Y SUS CARACTERÍSTICAS

El sistema de estadísticas turísticas no registra información específica de Punta de Choros y Los Choros, únicas localidades que cuentan con establecimientos de alojamiento en la comuna. De acuerdo a los antecedentes recopilados, el área tiene una oferta de nueve establecimientos de alojamiento con una disponibilidad de 161 camas en moteles, clase de alojamiento predominante. Además tiene una oferta de cuatro campings, con 39 sitios de camping con capacidad de recibir a 195 pax. CUADRO Nº 5. PLANTA DE ALOJAMIENTO COMUNA DE LA HIGUERA LOCALIDAD Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Isla Damas Los Choros TOTALES

ESTABLECIMIENTO Cabañas y Camping Memo Ruz Cabañas Los Delfines Cabañas Punta de Choros Cabañas Gravedad Cero Complejo Turístico. Marea Alta Cabañas Amarilis El Oasis Cubas de Cidonia Camping Conaf Donde Rogelio

CAMAS

SITIOS

CAPACIDAD SITIOS

15

12

60

12

---

---

10

---

---

30

---

---

26

7

35

20

---

---

8

10

50

12

---

---

28 161

10 --39

50 --195

Fuente: Elaboración Propia sobre antecedentes Tectur e información primaria

El indicador de población flotante, en relación a la oferta de alojamiento, equivale a las pernoctaciones, que es la oferta de camas por el porcentaje de ocupación estimado. Asumiendo una ocupabilidad de 70%, correspondiente a los antecedentes obtenidos en fuentes primarias, se podría estimar una población flotante de 249 personas diarias, cifra válida para el periodo de alta temporada. Para el caso de las comuna turísticas se utiliza otra modalidad para el cálculo del número de habitantes de cada comuna, la que considera la población estimada por el INE más una corrección por población flotante. Esta población flotante se considera sólo para aquellas comunas que son

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

108

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

clasificadas como comunas balneario a través de un decreto supremo del Ministerio del Interior. Estas comunas balneario se clasifican en el mismo decreto entre comunas turísticas y comunas con turismo social. En el caso de las comunas turísticas, la población flotante se calcula de acuerdo al número de roles multiplicado por 4/3. Para las comunas con turismo social, la población flotante se calcula de acuerdo al número de roles multiplicado por 8/3. Sobre la base de la población de Los Choros equivalente a 224 habitantes y de Punta de Choros de 325 habitantes, existe una población permanente de 549 habitantes. Aplicando la formula correspondiente a “comunas turísticas” sobre la población permanente, se puede estimar una población flotante de 732 personas, cifra que incluye la población flotante estimada en función de la oferta de alojamiento. Cabe precisar que esta modalidad de cálculo se aplica a “comunas turísticas”, sectores balnearios con una planta de servicios acorde a los requerimientos de los turistas, que a juicio de la consultora, está en vías de conformación en el área. El atractivo que cuenta con registros que permiten conocer el comportamiento de los visitantes es la Reserva Natural Pingüino de Humboldt, cuya jerarquía provoca el desplazamiento de turistas al área con la única finalidad de conocer su ambiente natural protegido. Como se puede apreciar en el grafico siguiente, el sitio Snaspe ubicado en la comuna de La Higuera tiene una demanda ascendente entre 2002 y 2005, la que se estabiliza en 2006 en orden a 12.200 visitantes al año, cifra que a abril de 2007 alcanzó a 14.271 visitantes marcando un peak de demanda por este atractivo. GRÁFICO Nº 20. INGRESOS VISITANTES SNASPE IV REGIÓN 2002 - 2006 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0

2002

2003 M.N. PICHASCA R.N. LAS CHINCHILLA

2004

2005

2006

P.N. BOSQUE DE FRAY R.N. PINGÜINO DE HU

Fuente: Elaboración Propia sobre antecedentes Conaf

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

109

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Las estadísticas de visitantes a la R.N. Pingüino de Humboldt indican que en el quinquenio 2002-2006, el 72,7% de los visitantes fueron chilenos y el 27,3% extranjeros. Para el año 2007, se observa un 85% de visitantes chilenos lo que correspondería a un notable incremento del desplazamiento de connacionales haciendo turismo interno, dado que la demanda de turistas extranjeros es relativamente constante y del orden de 3500 visitantes en el año. GRÁFICO Nº 21. INGRESOS VISITANTES SNASPE IV REGIÓN POR NACIONALIDAD 2002 - 2006

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0

2002 CHI

2003 CHI

2004 CHI

2005 CHI

2006 CHI

R.N. PINGÜINO DE HU R.N. LAS CHINCHILLA

2002 EXT

2003 EXT

2004 EXT

2005 EXT

2006 EXT

P.N. BOSQUE DE FRAY M.N. PICHASCA

Fuente: Elaboración Propia sobre antecedentes Conaf

La demanda por este atractivo, está constituida fundamentalmente por adultos. En el quinquenio 2002-2006, el 83,6% de los visitantes fueron adultos y solo el 16,4% niños. Para el año 2007, se observa que el 18,9% de los visitantes fueron niños, concordante con una mayor demanda de chilenos, que generalmente está compuesta por grupos familiares, lo que sucede con los extranjeros.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

110

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 22. INGRESOS VISITANTES SNASPE IV REGIÓN POR EDAD 2002 - 2006 12000 10445

10418

10000 8146

8301

1568

1563

1665

1997

1817

2002

2003

2004

2005

2006

8000 6618 6000 4000 2000 0

ADULTOS

MENORES

Fuente: Elaboración Propia sobre antecedentes Conaf

Parte importante de la demanda por esta Reserva Natural corresponde a mujeres. El 53,2% de los visitantes del quinquenio 2002-2006 correspondió al sexo femenino y el 46,8% al sexo masculino. Para el año 2007, se observa que el 51,7% de los visitantes fueron mujeres. GRÁFICO Nº 23. INGRESOS VISITANTES SNASPE IV REGIÓN POR SEXO 2002 - 2006 INGRESO RN PINGUINO DE HUMBOLDT 2002-20 VISITANTES POR SEXO 7000

6509 5933

6000

5603 5180 4786

5148 5000 4488 4000

6632

4561

3698

3000 2000 1000 0

2002

2003

2004 FEMENINO

2005

2006

MASCULINO

Fuente: Elaboración Propia sobre antecedentes Conaf

El total de visitantes registrados el año 2006 en la RN Pingüino de Humboldt alcanzó a 12.235, de las cuales 7.623 ingresaron en los meses de enero y febrero, con un promedio diario de 129 visitantes. Estos meses concentran el 62% de la demanda.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

111

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En el periodo comprendido entre agosto y diciembre de 2006, se registra el ingreso de 2.791 visitantes, con un promedio de 18 excursionistas/día. De acuerdo a lo anterior, se puede estimar una población flotante diaria para alta temporada, relacionada con la planta de alojamiento y visita al principal atractivo, constituida por los siguientes segmentos: a) Correspondiente a usuarios de servicios de alojamiento: 249 b) Correspondiente a visitantes de la RN Pingüino de Humboldt: 129 Total población flotante diaria: 378 En función de los antecedentes estadísticos disponibles y a información primaria, esta población flotante tendría las siguientes características: Constituida en un 29 % por turistas que utilizan motel para su estadía, con un promedio de 2,5 pernoctaciones. Constituida por un 36% de turistas que usan camping para su estadía, con permanencia promedio de 3 días. Constituida en un 35% por excursionistas, con una visita de 8 a 10 horas en la comuna. Compuesta mayoritariamente por chilenos (91,0%). Turistas nacionales procedentes de la región metropolitana en un 70%. Turismo receptivo constituido preferentemente por europeos. Conformada mayoritariamente por adultos (83,6%). Compuesta en un 53% por mujeres.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

112

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.3 1.2.3.1

ANTECEDENTES DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS SECTOR PESCA

El sector pesquero, es sin lugar a dudas uno de los ejes estratégicos del desarrollo de La Higuera, como lo es también para la Cuarta Región que posee poco menos de 500 kilómetros de costa, setenta de los cuales se encuentran en la comuna en estudio. En las cinco caletas de La Higuera trabajan poco menos del 15 % de los pescadores de la región, que superan los cuatro mil, entre buzos mariscadores, ayudantes de buzo, pescadores y otros. Como se observa en el gráfico siguiente predominan los buzos y ayudantes de buzos, mientras que los pescadores son menos de cuarenta. Los buzos y sus ayudantes son los responsables de la extracción de lapas, locos, machas, crustáceos y algas. GRÁFICO Nº 24. TRABAJADORES DE CALETAS COMUNA DE LA HIGUERA

Ayudante de Pescador (3,0%) Ayudante de Buzo (24,0%)

Pescador artesanal (6,0%)

Buzo (63,0%)

Recolector de Orilla (4,0%)

Fuente: Diagnostico Plan de Desarrollo Comunal 2005 – 2009, La Higuera.

En el desembarque de productos del mar, La Higuera es poco importante en el ámbito regional, representando en promedio 3% del desembarque de la Región de Coquimbo. No obstante, tiene una representatividad interesante de algas y moluscos. La actividad de pescaría bentónica presenta una amplia distribución a lo largo del borde costero.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

113

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En volumen e ingreso, los principales recursos desembarcados son almeja, macha, lapa y loco. Los recursos bentónicos de fondos duros, como el loco y la lapa, abarcan toda la costa de la comuna. En la playa Los Choros se concentra la macha, que es el principal recurso bentónico de fondo blando. La recolección de algas, que es bastante representativa en algunas caletas, es de carácter ocasional y es una fuente importante de la población costera comunal que vende su producción a industrias químicas y farmacéuticas. En el gráfico siguiente se muestra el desembarque por tipo de productos en la comuna. Se puede señalar que, no obstante la poca representatividad que tiene el desembarque de productos de mar de las caletas de la comuna, en el contexto regional, es sin lugar a dudas uno de los sectores prioritarios en el desarrollo de la comuna de La Higuera. La cantidad de mano de obra ocupada, de alrededor de 600 personas es ya un indicador de su importancia para la economía comunal. Por otra parte, la diversificación que puede experimentar por las áreas de manejo asignadas y la consolidación de la acuicultura, la consolidará como eje del desarrollo comunal. La actividad pesquera constituye una expresión propia de La Higuera, en la relación del hombre con el medio ambiente, que luego de superar una etapa de extracción poco sustentable, hoy exhibe los resultados de un manejo racional de la explotación de los recursos del mar. Esta actividad económica, que se desarrolla en el litoral y que de alguna forma compite con el uso del territorio con la actividad turística, debe evolucionar en busca de la complementación, a fin de evitar conflictos intersectoriales. Existe una alta valoración de esta actividad, sobre la cual las comunidades de las localidades costeras tienen clara conciencia de que el trabajo asociado al mar; es la principal e histórica actividad que les genera trabajo y posibilidades de autosubsistencia, se consideran esencialmente hombres de mar. Respecto de las otras actividades desarrolladas, como por ejemplo: cultivos de Olivos, la señalan como complementarias, pero no como la principal o razón de vida como sienten la extracción y pesca artesanal. Esta valoración interna, entendida como un elemento socio cultural positivo, confiere a la pesca una connotación positiva que se debe trabajar con la finalidad de generar una línea de integración de ambos sectores, a fin de posibilitar la puesta en valor de actividades vivenciales relacionadas con la pesca como objeto de visita turística.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

114

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.3.2

SECTOR AGROPECUARIO

Para caracterizar el sector agropecuario comunal baste señalar que está constituido por 216 explotaciones agropecuarias que constituyen el 1,8% de las explotaciones agropecuarias de la región y 312 mil hectáreas que representan el 8% de la superficie agrícola regional. Las cifras anteriores señalarían que el sector no es importante en la comuna, no obstante lo es, no por la producción que genera, sino por la población ocupada en él; de cada diez familias de la comuna, una se dedica a la agricultura. La actividad agrícola está muy limitada por la escasez de agua de lluvia y escasa disponibilidad de agua para riego, no obstante el interés de inversionistas del sector agrícola y experiencias de validación de cultivos, refleja que la comuna dispondría de potencialidad para desarrollar a futuro una agricultura empresarial importante. Cuando el análisis se concentra en el agricultor actual y la agricultura que practica, el desarrollo que se puede esperar lograr es muy restringido. Son productores con una idiosincrasia muy particular, son de edad avanzada, de escasa escolaridad y mucho de ellos son propietarios irregulares de sus tierras, lo que les impide postular a financiamiento. De acuerdo a ODEPA en La Higuera se encuentran explotaciones de agricultores de subsistencia, explotaciones de pequeños empresarios, propiedades de medianos productores y de grandes, predominando los dos primeros grupos que representan más de la mitad de las explotaciones. El sector agropecuario tiene elementos que se pueden integrar al sistema turístico, como objeto de visita o conformando souvenir, entre los cuales se cuentan: Producción olivícola de Los Choros, en que es factible integrar como objeto de visita turística un recorrido que comprenda elementos de la producción tradicional de aceite de oliva, instalaciones modernas de producción y áreas con olivos centenarios, junto con la visita a un centro de comercialización de aceitunas, aceite de oliva y souvenir generados en base a esta producción local. Actividad caprina en distintos puntos de la comuna, integrando circuitos o productos de agroturismo, tanto en la comercialización, como en la realización de actividades vivenciales de ordeña, producción de quesos y/o degustación de carnes. Cultivo de flores en diferentes sectores de la comuna, como expresión demostrativa de la aplicación de tecnología a la producción agrícola, con visita a instalaciones, comercialización de claveles y generación de nuevos productos como souvenir del sector. Actividad tradicional de rodeo de burros en Los Choros, valorizada como objeto de visita turística para grupos de interés.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

115

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.3.3 SECTOR TURISMO COMUNAL Su población al 2002 alcanzaba a 3.721 habitantes, con un 29% urbano localizado en La Higuera y el 71% restante rural distribuido en 7 aldeas y aproximadamente 8 caseríos o grupos de casas. Esta condición se relaciona con el tipo de recursos naturales que dispone este territorio y con las posibles formas de explotación que posee para sustentar población. Así, primero los enclaves de minería fueron los centros de mayor importancia. Posteriormente, la pesca ocupa discretamente estas áreas, cuyo poblamiento está siendo dinamizado recientemente por actividades del rubro y turísticas incipientes. En el marco planteado, interesa conocer la estructura espacial, la distribución de áreas y relaciones funcionales de la Comuna, Se destacan al menos 3 ejes o líneas fuerza en la estructura del sistema comunal: Eje de la Línea Costera Eje de la Ruta 5 Eje de la Quebrada Los Choros FIGURA Nº 1. GEOFORMA COMUNAL

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

116

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Es a lo largo de algunos de estos ejes donde se localizan los asentamientos humanos comunales, respondiendo a su relación actual o pasada con los recursos naturales de explotación, condicionados en forma importante por la existencia de agua. A la percepción en terreno y a los antecedentes de las actividades económicas comunales, se suma la autodefinición de la comunidad reconociéndose pescadora, pirquinera, agricultora y ganadera, con tradiciones y cultura asociadas a estas actividades, que marcan el carácter rural que tiene el patrón de asentamientos poblados que se detecta. Eje de la Línea Costera Caleta Los Hornos–Chungungo (sector sur) y Los Choros–Punta de Choros (sector norte). Eje de la Ruta 5 Este eje en su recorrido por la Comuna, atraviesa las quebradas Honda, Los Choros Altos, Los Choros y Pajonales. Todas las localidades en estudio se vinculan a la Ruta 5, ya sea porque su trazado las atraviesa como es el caso de Caleta Los Hornos y El Trapiche, o bien porque acceden a ella por caminos secundarios como La Higuera, Punta Colorada, Punta de Choros, Los Choros y Chungungo. Eje de la Quebrada Los Choros Es el único eje transversal, permitiendo la relación entre el interior del territorio y el sector norte del borde costero. 1.2.3.3.1 ANÁLISIS DE ACCESIBILIDAD Uno de los argumentos más recurrentes de la población en relación a sus dificultades, se relaciona con la lejanía de los centros donde deben recurrir para satisfacer sus necesidades. Esta lejanía, se puede expresar en distancia o, mejor aún, en tiempo de viaje, lo que representa de mejor manera las condiciones de accesibilidad. Dado la posición aparentemente intermedia que tiene la Higuera, entre Vallenar y La Serena, interesa saber hacia dónde es más rápido ir para satisfacer las necesidades. Se puede afirmar que el punto de encuentro a igual tiempo de viaje, entre esas dos ciudades está a unos 20 Km. más al norte de la Punta Colorada, a unos 90 minutos de viaje.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

117

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La capital comunal ejerce un liderazgo frente al resto de las localidades de su comuna, principalmente porque allí se localiza importante equipamiento y servicios. Tiempo de Viaje desde La Higuera: En 20 minutos es posible llegar a El Trapiche. Dentro de la media hora de viaje se puede alcanzar Caleta Los Hornos, Punta Colorada y Quebrada Honda. Antes de una hora se llega a Tres Cruces, Chungungo y Los Choros y a La Serena. Para llegar a Punta de Choros se requiere algo más de una hora. FIGURA Nº 2. ACCESIBILIDAD COMUNA LA HIGUERA

Desde la perspectiva del turismo y en función de los recursos naturales y actividades asociadas, que explican la ocupación del territorio, costas y algunas rutas interiores, interesa identificar los puntos de interés que posee el territorio, aún cuando respecto de la actividad turística, permanecen en la categoría de potenciales. 1. Sitios de interés natural: Caleta Los Hornos Playa La despensa Playa Temblador Playa Los Choros Playa Las Tacas y La Ventana ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

118

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Playa La Barranca Punta de Choros Reserva Nacional Pingüino de Humboldt 2.

Sitios de interés cultural La Higuera Cruz Grande El Trapiche Los Morros Punta Colorada Observatorio La Silla Los Choros

3. Zonas de interés ambiental Reserva Nacional Pingüino de Humboldt Sistema Dunario y humedales costeros de Punta de Choros Napas subterráneas Fauna: Loros Tricahue, Guanacos Flora - Desierto Florido 4. Zonas de interés histórico, cultural y científico: Ex embarcadero Dársena Ruinas del mineral de El Tofo Antiguo trazado ferrocarril eléctrico (La Higuera-Totoralillo Norte) Antiguas instalaciones proc. minerales, Punta de Choros y El Molle Sistema de túneles y piques mineros en La Higuera Iglesias de El Maray, y de San José en Los Choros Observatorios Internacionales de Las Campanas y La Silla 5. Zonas de interés arqueológico: Sitios de importancia en sector de Punta de Choros, Chungungo. Petroglifos (Los Morros, Los Pajaritos, Olla de Caldera).

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

119

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FIGURA Nº 3. ATRACTIVOS TURÍSTICOS COMUNA LA HIGUERA

FIGURA Nº 4. ÁREAS DE INTERÉS COMUNA DE LA HIGUERA

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

120

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.3.3.2 CIRCUITOS TURÍSTICOS Respecto de la potencialidad de desarrollar circuitos turísticos se visualiza el análisis de al menos los siguientes: 1. Circuito Minero La Higuera – El Tofo – Chungungo: Éste circuito se localizaría en La Higuera y sus principales atractivos están dados por los túneles mineros; Maray, La Higuera, Trapiche, entre otros. 1. Circuito Ruta El Sarco: Este circuito se localiza en La Higuera - Totoralillo Norte. Área que cuenta con atractivos como la antigua fundición, caleta pesquera, flora y fauna y vestigios arqueológicos. 2. Circuito Astronómico - Arqueológico: Éste circuito se localizaría en Punta Colorada incluye plantaciones de claveles, una estación ferroviaria, actividad minera y los servicios básicos. Por otro lado, Los Morros cuenta petroglifos, tambos, vestigios arqueológicos, loros tricahues, iglesia. Se analiza la factibilidad de instalación de un Observatorio. 3. Circuito Costero Sur: Éste circuito se localizaría en El Maray y sus principales atractivos están dados por entorno rural, iglesia jesuita y paisaje de campo. El circuito, incluye la localidad de Chungungo, la Dársena, y la localidad de Totoralillo Norte, que cuenta con actividad pesquera, vestigios de antigua fundición y arqueológicos. 4. Circuito Costero Norte: Este circuito se localizaría en Punta de Choros y sus principales atractivos están constituidos por la Reserva Nacional Pingüino Humboldt, delfines playas, cementerio del Itata, pueblo de Los Choros. 5. Circuito Desierto Florido: Este circuito se localizaría en Caleta Hornos y sus principales atractivos son la caleta pesquera y los acantilados incluyendo la Quebrada Juan Soldado, donde su principal atractivo es la flora y fauna. 6. Circuito Sendero de Chile: Áreas correspondientes a la comuna en Microgramo: 1 Punta Choros – Los Pajaritos y Microtramo 2 Los Pajaritos – Condoriaco

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

121

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FIGURA Nº 5. CIRCUITOS TURÍSTICOS COMUNA DE LA HIGUERA

La actividad turística comunal no representa un lugar de importancia en la demanda de empleos y generación de ingresos. No obstante, cuando se conocen sus atractivos, es evidente que las prioridades municipales no han estado en desarrollar este sector. El principal problema de las localidades turísticas es que no poseen un equipamiento mínimo. Los establecimientos para alojamiento no sobrepasan la decena y son generalmente cabañas. 1.2.3.4 SECTOR MINERÍA Los antecedentes publicados por el Ministerio de Minería, indican que este sector tiene un bajo nivel de actividad en la región. De un total de 431 establecimientos mineros catastrados en la región, tanto en minería metálica como no metálica, solo el 34.4% se encuentra activo mientras que el 65.6% está paralizado.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

122

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 25. MINAS ACTIVAS Y PARALIZADAS IV REGIÓN INFORMACIÓN POR COMUNAS 60

50

40

30

20

10

0

Andacollo Canela CombarbaCoquimbo

Illapel

La Higuer La Serena Los Vilos Monte Pa Activa

Ovalle

Punitaqui Río Hurta Salamanc Vicuña

Paralizada

Fuente: Elaboración Propia sobre fichas de Mapa Minero IV Región Ministerio de Minería.

La mayor cantidad de faenas mineras en actividad y también cerradas corresponden a minas cuya pasta principal es cobre y sus variaciones. Las faenas con mayor porcentaje de faenas en operación están centradas en la extracción de oro (36%) y cobre-oro (34%). Las minas de cobre tienen un 24% de operación y las de oro-cobre (27%). En general la minería tiene fluctuaciones en su nivel de actividad, en relación directa a los precios del producto. En la actualidad se aprecia un mayor dinamismo en el sector minero en la región.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

123

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 26. MINAS ACTIVAS Y PARALIZADAS IV REGIÓN INFORMACIÓN POR PASTA PRINCIPAL 120

100

80

60

40

20

0

Apatita

Caliza

Caolín Carbonat

Cobre Cobre-Or Cuarzo Activa

Hierro LapislázuMangane

Oro

Oro-Cobr Oro-Cobr

Talco

Yeso

Paralizada

Fuente: Elaboración Propia sobre fichas de Mapa Minero IV Región Ministerio de Minería.

Según los registros de Sernageomin la actividad minera de la comuna de La Higuera se centra en las explotaciones de Cobre, Hierro, Oro y Oro-Cobre, con un total de 29 minas catastradas. Adicionalmente la comuna registra laboreos correspondientes a minería pirquinera, de gran importancia social, donde se concentra los estratos más marginales de la población y la que está en estado de indigencia. GRÁFICO Nº 27. MINAS ACTIVAS Y PARALIZADAS COMUNA DE LA HIGUERA

16 14 12 10 8 6 4 2 0 Cobre

Hierro

Oro Activa

Oro-Cobre

Paralizada

Fuente: Elaboración Propia sobre fichas de Mapa Minero IV Región Ministerio de Minería.

Desde el punto de vista del turismo, siendo la minería una actividad económica en torno a la cual ha girado históricamente el desarrollo en la comuna, existen hitos en diversos puntos de su territorio que dan cuenta de elementos de interés ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

124

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

histórico, del arte o técnica de la minería, de la ingeniería aplicada a la explotación minera o de formas o costumbres relacionadas. Estos hitos pueden, con una adecuada puesta en valor, ser objeto de visita turística; conformando un circuito temático o constituyendo elementos de diversificación de la oferta. La puesta en valor puede tener diversas expresiones, entre las que se podría considerar la habilitación de paneles informativos; centros de divulgación y exposición de elementos de minería y procesos mineros; habilitación de áreas mineras de visita turística; generación de souvenir relacionados con la temática; habilitación de rutas; recreación de actividades; participación vivencial en faenas mineras; realización de eventos conmemorativos; entre otros Entre los elementos identificados que pueden asumir este carácter en una primera etapa de desarrollo se consignan: Ruta del Sarco, entre La Higuera y Totoralillo Norte. Restos de fundiciones y muelles de Totoralillo Norte. Dársena de Cruz Grande Restos de Mina El Tofo. Trazado de ferrocarril El Tofo – Cruz Grande. Túnel minero y piques de alimentación del túnel, en especial Pique San Juan, en La Higuera. Planta El Molle Plantas de molienda en El Trapiche Faenas de pirquineros en La Higuera.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

125

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ESQUEMA Nº 2. RELACIONES DETERMINADAS DEL TURISMO EN EL SISTEMA SOCIO ECONÓMICO COMUNAL

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

126

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.4

CONTEXTUALIZACIÓN HISTÓRICA

Como una breve introducción a la caracterización sociocultural, productiva e histórica de la comuna de la Higuera, se entregan a continuación algunos antecedentes arqueológicos e históricos para comprender y analizar su patrimonio y sus condiciones socio económicas actuales. 1.2.4.1 PERIODO PRECOLOMBINO En el territorio de lo que hoy corresponde a la comuna de La Higuera existen evidencias arqueológicas que permiten reconocer un poblamiento temprano de cazadores y agricultores. Debido a las características micro climáticas, la riqueza costera de pesca y mariscos, se cree que los grupos denominados Changos fueron quienes se establecieron en la zona. Este sector se inserta en la Prehistoria chilena en la sub área del Norte Chico o Semiárido, que también incluye la Región de Copiapó, Región de Coquimbo y Provincia de Petorca en la Región de Valparaíso. Período Paleoindio Los estudios arqueológicos dan cuenta de una larga historia cultural que se inicia con el arribo de las primeras poblaciones humanas a la zona durante el periodo Paleoindio (12.000 a 9.000 a.p.) durante el cual se asentaron grupos de cazadores recolectores especializados en la caza de mega fauna - hoy extinta-, y poseedores de una industria lítica muy formatizada y singular, la cual está asociada a los restos de fauna extinta. (Núñez et al. 1983) Período Arcaico (11.000 al 2.000 a.p.). Posteriormente, importantes cambios medioambientales, desencadenaron la progresiva extinción de la mega fauna, debido en gran medida a las mayores temperaturas y aridez, dando inicio a una nueva etapa denominada Período Arcaico (11.000 al 2.000 a.p.), la cual se caracteriza por procesos de experimentación y adaptación a nuevos ambientes, un progresivo aumento demográfico e importantes cambios en las estrategias de subsistencia y en la complejidad social. Se registra una diversificación e intensificación de la caza y la recolección, apareciendo los artefactos de molienda. También aparecen cementerios y evidencias de actividades rituales. Los cazadores recolectores de este período incorporan en sus patrones de movilidad los sectores costeros y cordilleranos. El Período Arcaico ha sido subdivido cronológicamente para la costa del semiárido en 5 fases. Durante la I Fase (10.000 a 8.000 a.p.) se observa una diversificación en los recursos animales y vegetales explotados. Los grupos humanos subsistían en base a la caza y recolección. Los artefactos diagnosticados a este tipo de ocupación, son litos geométricos de probable uso ritual, micro morteros de arenisca y grandes puntas pedunculadas (Llagostera 1989). ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

127

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Durante la Fase II (6500 a.p), debido a cambios climáticos, se produjeron profundas modificaciones en las estrategias de movilidad y subsistencia. Se privilegió la costa, por ser un entorno más estable a los cambios climáticos. Aparecen cementerios con esqueletos en posición hiperflectada, de cúbito lateral derecho, sobre una base de piedras y cubiertos de conchas (túmulos primarios), asociados a piedras tacitas, horadadas, percutores o manos de moler con pigmento rojo, artefactos de concha y hueso. La Fase III se caracteriza porque arriban a la zona pescadores especializados que pueden ser relacionados con la Cultura del Anzuelo de Concha procedentes del Norte Grande vía ruta costera. Entre los artefactos diagnósticos de la fase III están los anzuelos de concha, hojas bifaciales, barbas para arpón (para caza de lobos marinos), abundantes piedras tacitas, piedras horadadas, pigmento rojo y verde, puntas de proyectil, penetradores de peces, pesas de red, cuchillos, raspadores discoidales, largos collares de miles de cuentas discoidales de concha, piedras azules y verdes y punzones de hueso. (Kuzmanic y Castillo 1986). La Fase IV corresponde a los mismos grupos pero que no registran el característico anzuelo de concha. Sin embargo, se mantienen los patrones de entierro y los artefactos diagnósticos: piedras tacitas, piedras horadadas, pigmento rojo y verde, puntas de proyectil, pesas de red, cuchillos, raspadores discoidales, punzones de hueso, penetradores de peces y los largos collares de miles de cuentas discoidales de concha y piedra. (Ibid.) La Fase V corresponde a Quebrada Honda, durante la cual el patrón funerario tiene precedentes en Fases III y IV, pero hay algunos rasgos que indican los primeros contactos con grupos Molle, como presencia de tembetás, pipas en T invertida, plaquitas metálicas, y la demarcación de las tumbas con círculos de piedras grandes. No se registra cerámica. Período Agroalfarero Temprano: El Complejo Cultural el Molle (0-800 d.C.) Hacia el inicio de nuestra era arriban a la zona poblaciones portadoras de la tecnología alfarera, probablemente provenientes del Noroeste Argentino, que mantienen relaciones con III Región (Norte Chico) y probablemente con la V (Chile Central). Así se inicia el Período Agroalfarero Temprano que en la IV Región corresponde al Complejo Cultural El Molle. En general son sitios en el interior que corresponden aldeas, estructuras dispersas y aleros; Estos grupos habrían practicado la agricultura y fabricaban una alfarería de tipo monócroma, con vasijas restringidas sin asas, y con decoraciones incisas (Niemeyer et al 1989Ibid.). También recolectaban frutos de El Molle, El Algarrobo y El Chañar con los cuales podrían haber elaborado harina y chicha; numerosos molinos, conanas y manos de moler dan cuenta de la actividad de molienda. Quizá también practicaban una ganadería incipiente ya que se han registrado trozos de lana y de textiles. (Ibid)

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

128

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Período Medio: La Cultura Ánimas 800-1200 d.C. Alrededor del 800 d.C. arriban a la zona poblaciones que configuran lo que se conoce como Cultura Las Ánimas (Castillo 1989), la cual es la base sobre la que posteriormente se configura la Cultura Diaguita, que se ubicaría cronológicamente en el Período Intermedio Tardío. Estas poblaciones vuelven a volcarse a la explotación intensiva del litoral costero, registrándose instrumental de pesca especializada, aunque se habría mantenido la agricultura (poroto, zapallo y maíz), recolección de algarrobo, también de registran textilería, cestería y cordelería. La caza del camélido es importante y es probable que también haya ejemplares domésticos (llamas y/o alpacas). (Ibid) Destaca el desarrollo del trabajo en metales, tanto en artesanía en plata y cobre con aros y cintillos, como en la manufactura de anzuelos de pesca, pinzas y punzones. También hay cuentas de collar de malaquita. Hay puntas líticas pequeñas pedunculadas. El complejo alucinógeno se compone por tubos y palillos de hueso y tabletas de conchas, tableta de madera, cuentas de collar muy diversas y ofrendas al camélido. (Ibid) Período Intermedio Tardío: La cultura diaguita (fases I y II). La cultura Diaguita se divide en Diaguita I (inicial), Diaguita II (clásico) y Diaguita III (inca). (Ampuero 1989) Los artefactos más diagnósticos de la Fase I son la cerámica decorada. Que desarrollaron un patrón funerario a poca profundidad (40 a 100 cm.), donde la mayoría son entierros individuales, con ofrendas que generalmente se componen de una a tres vasijas cerámicas alrededor de la cabeza. Así mismo se mantenía la costumbre del sacrificio y ofrenda de camélidos alrededor del cuerpo o cubriéndolo, al igual que en Ánimas. Se registran jarros zapatos. Su economía habría estado basada en la ganadería, la agricultura y en los sitios costeros, en la pesca, caza y recolección marina (peces, lobos de mar, aves). Durante la Fase II el patrón funerario cambia levemente el cual consiste en sepulturas elaboradas con piedras lajas, se siguen registrando a poca profundidad (40 a 60 cm), se mantiene el eje de los cuerpos oeste-este. Lo que cambia es que son relativamente abundantes las sepulturas colectivas, quizá utilizadas por grupos familiares. Las ofrendas cerámicas son pucos decorados exteriormente, y con el interior engobe rojo. Aparecen las espátulas de hueso con representaciones antropomorfas o zoomorfas, aros de cobre y plata, cuchillos, cinceles, anzuelos, pinzas, abundantes agujas, puzones, arpones, torteros de piedra y hueso. También se ofrenda abundante cerámica utilitaria, y aparece el jarro pato., también se registran piezas mellizas o dobles, costumbre que se mantiene en la fase III. La deformación craneana de tipo tabular erecta es común en hombres y mujeres Período Tardio: Fase Diaguita Inca (diaguita III) Alrededor del 1400 d.C. se produce el contacto cultural con los incas con lo cual se inicia el Período Tardío, el cual supone la transculturación incas-diaguita (Ampuero 1989). Este período concluye con la llegada de los españoles. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

129

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El contacto con los incas da paso a cambios trascendentales en los ámbitos sociales, culturales y económicos de estas poblaciones, que pasan a estar regidas por un poder central y comienzan a ser trasladadas en calidad de mitimaes hacia el sur, el norte y hacia Argentina, para llevar a cabo las tareas requeridas por el Inca. Aparecen nuevas formas y decoraciones cerámicas además de una intensificación en su producción (Fase Diaguita III), a metalurgia también cobró más importancia y mayor escala como se constata en el sitio Viña del Cerro, aparece la arquitectura monumental (pukaras y tambos) y tramos del camino del Inca. (Ampuero 1989). 1.2.4.2 PERÍODO POST-HISPÁNICO4 A partir de la llegada de los españoles, los pueblos indígenas sufrieron un fuerte proceso de explotación y desarticulación, desapareciendo los núcleos políticos locales. Los diaguitas fueron distribuidos en las diversas encomiendas de la zona. Muchos indígenas como forma de escape y refugio, acudieron a la costa y se reorganizaron en grupos familiares, retomando las costumbres milenarias del modo de vida costero. A partir del siglo XVIII, los viajeros españoles comienzan a hablar de “Los Changos”, como grupos pescadores que utilizaban el anzuelo, el arpón y la balsa de cuero de lobo. Se registran descripciones de changos incluso hasta mediados del siglo XIX. Muchos de los pescadores artesanales de hoy, son herederos de esta antigua tradición. Tras la Conquista española el área agrícola se destinó al cultivo de aceitunas y el campo a la crianza de ganado mayor, trabajando también, minerales de oro. La Higuera fue, durante la Colonia y hasta el siglo XVIII importante sitio de paso y descanso para los que usaban el camino costero a Huasco, los que bajaban desde Incahuasi a través del Valle de Los Españoles (San Félix) o la quebrada de Marquesa, el que se comunica con el valle del Elqui. La historia de esta comuna está íntimamente ligada a la historia de la minería en Chile. A mediados del siglo XIX se descubren minerales de cobre, lo que contribuyó a la actividad económica y el poblamiento de la zona. En el inicio de la Independencia fue una zona de aprovisionamiento y recambio para las caravanas que viajaban desde Freirina y San Ambrosio hasta el puerto de Coquimbo para cargar cobre. La comuna de la Higuera fue reconocida como tal 1891 por el Presidente José Manuel Balmaceda. De acuerdo a antecedentes entregados por la Municipalidad, el nombre de La Higuera proviene de la familia Higuera que poseía la fundición minera más importante de ese tiempo y era la propietaria del lugar.

4 Esta reseña histórica esta hecha en base al material proporcionado por la Municipalidad de La Higuera y en base a los estudios anteriores presentes en los términos de referencia.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

130

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La comuna se destacó por el auge minero de la zona (cobre, plata, oro, hierro), lo que provocó un gran desenvolvimiento económico, social y cultural que se vio reflejado en la calidad de vida de la población que habitaba en la zona. En la segunda mitad del siglo XIX tenía dos fundiciones con 3 hornos y su producción sé trasladaba hasta un sitio costero contiguo a Quebrada Honda, donde se habilitó el puerto de Totoralillo, que también tenía dos fundiciones. Destacan en este lapso las actividades mineras de Urmeneta y Errazúriz, la testamentaria Vicuña, que construyó el puerto, Lambert y Pedro Pablo Muñoz, que fue el benefactor del pueblo al dotarlo de escuela y terrenos para edificios administrativos: Correo, sitio de postas y Registro Civil. Su primera forma administrativa fue de Subdelegación. La estructura de comuna es coincidente con el inicio de la explotación del hierro en los cordones de Los Tofos, que corren por la cordillera de la Costa de norte a sur. Esta actividad se inicia en 1890 y los primeros dueños fueron los serenenses Félix Vicuña y Eulogio Cerda, luego en 1904, las faenas del sector las atendió la Compañía Francesa de Fundiciones que trasladaba el material a Corral, donde se fundía. A comienzos del siglo XX el yacimiento fierrero fue vendido a la empresa norteamericana Bethelehem que permaneció allí hasta 1954. La comuna controlaba entonces el puerto de Cruz Grande, por donde corrió el primer ferrocarril eléctrico de Sudamérica, el que recorría 24 kms. En dicha localidad, además, se construye la Dársena mecanizada de embarque de hierro, la que estaba hecha enteramente de metal, esta obra fue construida por los ingleses en 1915. En esa época, surgen otros centros mineros de hierro en Punta Colorada e Incahuasi que mantienen faenas hasta 1960. Al declinar la demanda internacional, en 1960, se produce una fuerte erosión económica y de servicios delegados, siendo en 1970 nacionalizada y pasando a depender de la Compañía de Acero del Pacífico (CAP). La mayoría de los campamentos desaparecen provocando un reordenamiento de la subsistencia comunal en base al desarrollo de Los Choros como oferta agrícola y pesquera, aparte de explotar todo el sector marítimo como zona de turismo aventura gracias a la limpieza de sus grandes playas y varias áreas que a modo de reservas nacionales protegen especies marinas que habitan ahí. Actualmente la situación es muy distinta, los diversos yacimientos que se explotaban en la comuna cesaron sus actividades y por ende hoy en día las familias basan su actividad económica en la crianza de ganado caprino, pequeña minería, pequeña agricultura y pesca artesanal y la acuicultura principalmente. Todas estas actividades son inestables y generan bajos ingresos, lo que se constituye en el principal indicador para estratificar a La Higuera como comuna de extrema pobreza.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

131

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.2.4.3 ANTECEDENTES DE LOS PRINCIPALES CENTROS POBLADOS La comuna de la Higuera tiene una superficie de 4.158,2 kilómetros cuadrados. Se encuentra en el extremo norte de la región, limita al sur con las comunas de La Serena y Vicuña al nororiente con la Tercera Región de Atacama, específicamente con las comunas de Alto del Carmen, Vallenar y Freirina. Es la tercera comuna de mayor superficie en la Región, siendo superada por Vicuña que posee una extensión de 7.609 km² y Monte Patria que tiene un territorio de 4.366 km². Caleta Los Hornos Se ubica 36 Kms de La Serena a un costado de la Ruta Norte. Es la segunda localidad más poblada de la comuna y sus habitantes se dedican principalmente a la extracción de pescados y mariscos. Caleta Los Hornos es un lugar obligado para turistas y viajeros de paso, que buscan una gastronomía en base a productos del mar y que desean disfrutar de la pesca de orilla. Esta localidad cuenta con dos playas: “Playa Caleta Los Hornos”, ubicada a los pies de la caleta, es pequeña y pedregosa en algunos sectores, de arenas oscuras y rica en fauna marina (pescados y mariscos). “Playa La Despensa”, se localiza al costado norte de Caleta Los Hornos. Es una playa extensa de 2 kms. de longitud aproximadamente, de suaves arenas de color amarillo, rica en fauna marina y de fuerte oleaje. Esta playa no es apta para el baño, pero en ella se pueden practicar ciertos deportes náuticos, disfrutar de una tarde de sol y llevar a cabo largas caminatas. Quebrada Honda Este poblado se ubica pasando el Puente Juan Soldado y se caracteriza por ser una localidad eminentemente agrícola, con excepción de algunas familias que se dedican a la crianza del ganado caprino. Geográficamente se ubica a 42 kms. al norte de La Serena. Más al interior a 5 kms. de Quebrada Honda se ubica la “Estancia El Maray” en donde se cría ganado y se cultivan árboles frutales. La Higuera La Higuera es la capital comunal, siendo también la localidad más antigua con más de 160 años, su origen está muy ligado al descubrimiento de grandes minerales de cobre. La minería atrajo a grandes familias, entre ellas, la familia Higuera que habría dado posteriormente el nombre a la localidad y a la comuna. Cuenta con una población de 1.318 habitantes agrupados en 303 familias, dedicadas a la crianza de ganado caprino, pequeña minería y precaria agricultura de hortalizas.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

132

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Chungungo Se encuentra a 65 kms. de La Serena (40 kms. por la Ruta 5 Norte y 25 kms. de camino secundario de tierra). Sus habitantes se dedican a la pesca artesanal (pescados y mariscos) principalmente, a pesar de que hay familias dedicadas a la crianza de ganado caprino y pequeños agricultores de olivos, los que sin embargo, constituyen la minoría de las familias. Vecino a Chungungo, se encuentra el pequeño villorrio de “Cruz Grande”, antiguo campamento de la mina El Tofo, donde se puede hallar el antiguo puerto metalero “La Dársena”. El Trapiche Se ubica a un costado de la ruta norte a 77 kms de La Serena. Su población se dedica al cultivo de claveles, al procesamiento de minerales y a la crianza de ganado caprino. Se caracteriza por sus molinos de grandes aspas, sus trapiches y sus claveles que pueden ser explotados turísticamente. Los Choros Se ubica a 94 kms. de La Serena (74 kms. por la Ruta 5 Norte y 20 kms. de camino secundario de tierra). Se caracteriza por ser un pueblo pintoresco cuyos habitantes se dedican a la agricultura (cultivo de olivos) y a la actividad pesquera (pesca artesanal de orilla). Este pueblo es atractivo por sus árboles frutales y olivos que embellecen a esta localidad. Los principales productos corresponden a las aceitunas de mesa (Sevillana) y el aceite de oliva. En la actualidad la comunidad agrícola estaría más interesada en el potencial turístico del área que en las tradicionales actividades de cultivo de olivos y crianza de ganado caprino. Frente a esta localidad se destaca la Playa Los Choros, que comprende 9.500 mts. de playa, casi recta y expuesta a los vientos del suroeste. Esta playa es ideal para la pesca de orilla, extrayéndose principalmente lenguado y corvina. Además, existen grandes bancos de choros, machas y otras especies. Punta de Choros Este pueblo se ubica a 20 kms. de Los Choros y se caracteriza por poseer una caleta de admirable belleza, en donde se encuentra la Unidad Administrativa del área de Punta de Choros, perteneciente a la CONAF. El pueblo alberga a una población dedicada a la pesca y a la extracción de mariscos. Tiene su origen a partir de un asentamiento de pescadores y algunos antecedentes indican que provenían de la III Región de la zona de Carrizalillo o de Chañaral de Aceituno.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

133

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Existen actualmente dos caletas reconocidas por la Armada de Chile: San Agustín y Los Corrales, relacionadas con dos organizaciones y sus respectivas Áreas de Manejo de Recursos Bentónicos. Actualmente, el desarrollo de esta actividad se encuentra en un estado de acelerado crecimiento, especialmente en la localidad de Punta Choros, lugar donde se encuentra la mayor cantidad de equipamiento con condiciones adecuadas para satisfacer las demandas de los visitantes En este sector se pueden encontrar las siguientes playas: Playa La Barranca, llamada también “Playa Blanca”, Playa Las Tacas, Playa El Águila y Playa Los Bolones la que se localiza más al norte de playa El Águila. Fuera de las playas, encontramos en esta zona la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt que comprende 3 islas: Damas, Choros y Chañaral. Punta Colorada Se ubica a 87 kms de La Serena. Tiene una población de 97 habitantes distribuidos en 24 familias dedicadas a la pequeña minería y a la crianza de ganado caprino. Su origen se remonta al establecimiento del ferrocarril en los primeros años de 1900. La estación de ferrocarril fue centro de concurrencia de mineros, crianceros y pequeños agricultores. 1.2.5

RESULTADOS DE LA APLICACIÓN DE ENTREVISTAS EN PROFUNDIDAD

Las entrevistas en profundidad fueron aplicadas en los centros poblados que contaran con servicios y equipamientos turísticos, lo que permitió que las personas que ahí habitaban tuvieran una visión de los problemas que se enfrentan a la hora de generar experiencias en turismo, así como también, pudieran expresar sus ideas con respecto a las proyecciones que poseían las distintas localistas respecto al turismo. Las entrevistas se aplicaron en los poblados de Punta de Choros, Los Choros y Caleta Hornos. CUADRO Nº 6. ACTORES SOCIALES ENTREVISTADOS

Punta de Choros

Los Choros

Marcos Cortes Cristian cortes Guillermo Ruz Julia Eneyde Morales Nancy Royas Macarena Albornoz Silvia Gutiérrez Fidel Inda José Rozas Julia Morales

Guarda parque CONAF Alcalde de mar Cabañas Memo Restaurante Eneyde Presidenta junta de Vecinos Ecofuturo Cabañas Amarilis Presidente Junta de Vecinos Camping el Oasis Comunidad Agrícola Los Choros

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

134

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Caleta Hornos

Eduardo Ambler Eliseo Martínez Paola Campos

Presidente Junta de Vecinos Presidente comité de Agua Potable Restaurante Entre Rocas

Fuente: Elaboración Propia

A continuación, se presenta un análisis de la información recopilada a partir de los instrumentos aplicados. a) Punta de Choros Breve historia El pueblo de Punta de Choros tiene una historia reciente. En la zona donde actualmente se emplaza la localidad, hace alrededor de unos 30 años, era más bien un lugar de habitación semi permanente, donde los pescadores y mariscadores pasaban temporadas para la recolección de los recursos. Incluso la misma Isla Dama en ese entonces era habitada de manera semi permanente por los mismos y otros pescadores y mariscadores que tenían ahí sus “ranchos” o “campamentos” que utilizaban cuando se dedicaban a la recolección de los recursos. Esto se debía a que la zona que hoy corresponde a Punta de Choros, era un lugar con una alta concentración de moluscos, lo que lo transformaba en un lugar obligado de habitación semi permanente durante cada año. En pocas palabras, el pueblo actual de Punta de Choros se debe a en primer lugar al Loco y la posterior área de manejo que hoy en día administra el Gremio de Pescadores y Mariscadores, en segundo lugar a la creación, en el año 1990, de la reserva de Pingüinos de Humboldt administrada actualmente por CONAF. En último lugar, la instalación permanente de los habitantes de Punta de Choros fue posible gracias a la sesión que la comunidad Agrícola Los Choros, ya que ocupaban informalmente parte de los terrenos del borde costero de la Comunidad Agrícola antes mencionada, la cual regularizó la situación cediendo los terrenos ocupados a favor de la Asociación Gremial de Pescadores, mediante una segregación del lugar donde se localiza el poblado y las caletas. Un hecho anterior también definiría la ocupación de estos territorios por las familias de pescadores, según las entrevistas realizadas entre los años 60 y 70 las familias que habitaban la isla Dama, quienes hacían sus “rucos” para una ocupación semipermanente de la isla, fueron en varias oportunidades notificados de la obligación de dejar la isla, hasta que por medio de la Gobernación Marítima se produce el desalojo de las familias. Este hecho produjo que las familias se asentaran en la zona de lo que actualmente es el pueblo y que luego años más tarde la Comunidad agrícola Los Choros, cediera a los antiguos habitantes 18 hectáreas para que el pueblo se emplazara y los pobladores pudieran optar a proyectos apara acceder a la casa propia. En los años 90 se crea formalmente la reserva pingüinos de Humboldt así como también el área de manejo con la intención de una protección al medio

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

135

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ambiente y un uso racional de los recursos que dan vida tanto a la flora y fauna de la Reserva como a las actividades productivas que sostienen a las familias que habitan actualmente Punta de Choros. En el año 1991, Punta de Choros es reconocido formalmente como pueblo perteneciente al área administrativa del municipio de La Higuera. Con la creación de la Reserva pingüinos de Humboldt y el paulatino aumento de los turistas y visitantes a la Isla Dama las familias habitantes de Punta de Choros han tenido lentamente una transformación desde un poblado de pescadores y mariscadores a un lugar de servicios turísticos. Actualmente ambas actividades son complementarias tanto desde el punto de vista socio económico como ambiental. A mediados de la época de los 90, personas que en un principio eran ajenas al pueblo, quienes vislumbraron el potencial turístico de la zona empiezan a establecerse con los primeros servicios turísticos de alojamiento y actividades de buceo. Según las entrevistas realizadas, en el año 1994 se construyen las primeras cabañas asociadas a servicios de actividades submarinas. Años después, comienzan a aparecer iniciativas de emprendimiento turístico tanto de personas que llegaron atraídas por las posibilidades de emprendimiento que ofrecía la zona como por los mismos habitantes de Punta de Choros. Hoy en día, Punta de Choros cuenta con una variedad de opciones de servicios de alojamiento, restaurantes, almacenes y de embarcaciones, con sus respectivos permisos, que realizan viajes a Isla Dama. Actualmente, Punta de Choros es un poblado que se sustenta de la recolección de los recursos del área de manejo y de los recursos económicos que deja el turismo, a partir de los servicios de restaurantes que las familias han establecido en el pueblo, cuyo menú es predominante es en base a los productos que extraen los pescadores y mariscadores. Las actividades económicas y productivas antes mencionadas, definen un calendario de actividades en las cuales los habitantes de Punta de Choros participan dependiendo de su condición de género y su rol social. Los primeros meses del año los habitantes de Punta de Choros están dedicados al turismo, empleándose en distintos servicios que hoy existen. Enero y sobre todo febrero son los meses de mayor afluencia de visitantes y turistas, por lo tanto, las personas están dedicadas a trabajar para reunir una cantidad de dinero, que según algunas entrevistas realizadas, les permiten mantenerse económicamente hasta el mes de noviembre, en que se levanta la veda del loco donde las actividades se trasladan a la extracción y luego comercialización del molusco. Lo anterior, se traduce en que entre los meses de noviembre y marzo, el pueblo Punta de Choros goza de un relativo dinamismo económico, lo que permite a sus habitantes mantenerse por el resto del año.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

136

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Asimismo, ambas actividades, el turismo y la recolección de moluscos y la pesca, resultan complementarias ya que, por ejemplo, en la época de mayor afluencia de turistas la mayoría de los buzos y mariscadores, que en noviembre se dedicaron a la extracción de recursos del área de manejo, en enero y febrero se dedican a realizar los viajes hacia y desde La Isla Dama. De esta manera, los restaurantes y servicios asociados al turismo entregan una amplia oferta de productos del mar. Son los meses que van de abril a septiembre cuando el pueblo de Punta de Choros sufre una fuerte caída en sus actividades económicas, y por ende también una migración no menor, ya que incluso muchas personas que teniendo una vivienda en el pueblo migran a otras zonas para realizar otro tipo de actividades económicas. Es decir, en Punta de Choros aun existiría un grupo de personas que mantiene una suerte de patrón de asentamiento semipermanente, el que continúa siendo regido por la existencia de recursos y las actividades económicas asociadas. Actividades productivas En Punta de Choros predominan dos fuentes de actividad económica y productiva. Por una parte, la actividad de Buzos mariscadores entrega gran parte de las entradas económicas a las familias, como también lo hacen los diferentes servicios turísticos que estos mismos ofrecen. Los buzos mariscadores están agrupados en un Gremio de pescadores y mariscadores, quienes tienen a su cargo un área de manejo de la cual extraen principalmente el loco y en menor medida los erizos y lapas. El área de manejo se creó hace unos 12 años cuando Sernapesca impone un uso racional del recurso, esto debido a la sobreexplotación del recurso. Actualmente el cuidado del área está a cargo del gremio, el cual debe todos los años efectuar un estudio monitoreado por Sernapesca para determinar la cuota de extracción por socio durante cierta época del año, para asegurar una adecuada tasa de crecimiento y de reproducción de las especies que extraen. Cada año, durante los meses de agosto y enero se levanta la veda al loco, período en el que los buzos mariscadores se dedican a extraer su cuota para luego comercializar los productos con las empresas pesqueras, quienes procesan y venden los productos. Según las entrevistas realizadas, a pesar que el periodo del levantamiento de la veda es entre las fechas del 15 de de agosto al 20 de enero, el tiempo de recolección de locos se da en los primeros 20 días después de la apertura de la veda, durante el cual todos los socios extraen la totalidad de la cuota asignada por Sernapesca. Además, del loco se extraen los erizos y la lapas pero en menor cantidad.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

137

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Durante el resto del año los integrantes del gremio, que son en su mayoría mariscadores más que pescadores, se dedican a la pesca artesanal con red o con espineles. Por otra parte acabada la época de recolección y venta del loco muchos de los integrantes del gremio, durante los meses de enero y febrero, se dedican a transporta a los visitantes a Isla Dama. Según las entrevistas realizadas, el turismo tiene su época más fuerte en los meses de vacaciones escolares, siendo febrero el mes donde se ve un aumento considerable de la población. Según las entrevistas realizadas a los actores, se señala que en febrero “estamos todos locos con el turismo” (entrevistas en profundidad, fase 1). Según los lugareños, el turismo tiene un ciclo desde octubre hasta marzo, donde el pico es en febrero. Los visitantes que llegan a Punta de Choros durante los meses de octubre a diciembre vienen en su mayoría en tours que son organizados por las agencias de turismo localizadas en La Serena las cuales realizan una visita a la Isla Dama y en algunas ocasiones toman el servicio de restaurante en el pueblo. Durante los meses de febrero el pueblo se repleta de visitantes y turistas donde según las entrevistas los servicios de alojamiento- sean cabañas, piezas, o campings- y los restaurantes están permanente activos atendiendo a los visitantes, así como los almacenes obtienen su mayor ganancia. Otras actividades productivas menores en Punta de Choros, son la ganadería caprina y la elaboración de subproductos para la venta informal y el consumo de subsistencia. Asimismo, algunas mujeres hacen recolección del huiro para la venta. Relación con el medio ambiente Para los habitantes de Punta de Choros el mar posee una importancia significativa ya que este se define como la fuente donde se fundamentan sus actividades económicas y productivas. Tanto las actividades de pesca y recolección, como el turismo, se sustentan en los recursos que entregan el mar y su flora y fauna asociada. Según las entrevistas realizadas, la riqueza de flora y fauna marina es lo que permite la gran diversidad de especies marinas y de aves que conviven en la reserva Pinguinos de Humboldt. Por lo tanto, respecto de la pesca y recolección es importante destacar que los buzos cuentan con un área de manejo que es adecuadamente administrada, asegurando una extracción racional de los recursos y por ende la existencia de la Reserva. Un elemento a destacar es la importancia que ha tenido el turismo en la protección, valoración y conocimiento del medio ambiente en los habitantes de Punta de Choros.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

138

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Según entrevistas realizadas, antiguamente la explotación de los recursos faunísticos asociados al mar también incluía la caza de pingüinos para la alimentación así como también los huevos de ciertas aves, sin embargo la llegada de visitantes interesados en observar y conocer la fauna presente en la reserva ha desencadenado que estas costumbre hayan ido desapareciendo con el afán de proteger el recurso turístico que desde hace unos 10 años les entrega beneficios económicos. Así mismo el conocimiento de la flora y fauna presente en la zona se ha ampliado considerablemente, toda vez que los mismos habitantes del pueblo se han visto en necesidad de conocer más su entorno, para desarrollar las iniciativas turísticas como las visitas a la isla o la misma promoción de otros servicios y actividades. Sin embargo, persisten problemas como la existencia de micro basurales en el pueblo y la presencia de desperdicios flotando en el mar. La existencia de los micro basurales, según las entrevistas realizadas, se debe tanto a que no existe una conciencia ambiental ligada a una conciencia turística de parte de los habitantes de Punta de Choros, como así también la inexistencia de un sistema de recolección de basura eficaz. Otro elemento a considerar es el impacto que puede generar durante los meses de enero y febrero el permanente tráfico de embarcaciones desde y hacia la isla Dama con la consiguiente contaminación de las aguas y el efecto de en los ciclos reproductivos y alimenticios de las especies que habitan la reserva y sus inmediaciones marítimas. Organizaciones En Punta de Choros es posible identificar tres organizaciones que claramente definen el quehacer del pueblo y sus proyecciones Asociación Gremial de Pescadores El gremio de Pescadores y Mariscadores de Punta de Choros agrupa alrededor de 160 socios, quienes tienen a su cargo la administración dos áreas de manejo ubicadas en la Isla Choros y en la Isla Gaviota de las cuales, por ejemplo el año pasado, sacaron 349.000 unidades luego del estudio realizado y aprobado por Sernapesca. Asimismo, el gremio tendría a su cargo la mantención y administración del muelle, sin embargo esta tarea no estaría del todo clara por la falta de una indicación formal de las autoridades y de las responsabilidades que les compete, a pesar de esto harían una mantención relativa del muelle ya que en varias ocasiones lo han arreglado y pintado. Sin embargo el muelle no sería apto para el uso turístico, hecho que se hace necesario solucionar para una correcta atención de los turistas y así evitar posibles accidentes. Otro elemento a destacar, es que el gremio posee estatutos que establecen relaciones de reciprocidad y colaboración entre socios, en caso de accidente o ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

139

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

desgracia, siendo en el caso de muerte de uno de ellos, el gremio debe otorgar anualmente la mitad de la cuota de extracción a la familia y su viuda. El gremio de pescadores en Punta de Choros se constituye como la organización con más recursos económicos y poder de convocatoria. En cuanto a los recursos es importante mencionar que la comunidad Agrícola Los Choros cedió los terrenos al gremio para el emplazamiento del Pueblo de Punta de Choros, por lo cal también el gremio cuenta con varios terrenos dentro del pueblo, los cuales en eventuales proyectos de desarrollo han ido cediéndolos. Así mismo el gremio posee buena relación con los bancos y otras entidades financieras, por lo cual, a pesar que actualmente tienen grandes sumas por pagar, es la organización con más posibilidades de acceso a crédito debido también a los recursos en infraestructura y terrenos que ya posee, por lo cual generalmente las iniciativas que proyectan los habitantes de Punta de Choros generalmente buscan el apoyo y/o patrocinio del gremio. Comunidad Agrícola Los Choros La Comunidad Agrícola Los Choros está conformada por 184 comuneros quienes son propietarios de la tierra dependiendo de los derechos que posean, es decir cada comunero debe tener al menos un derecho que se corresponde a 10 ha. de terrenos sin costa y una ha. de terreno con orilla de mar. Los terrenos que posee la comunidad agrícola abarcan una extensión considerable, que circundan los Pueblos de Punta de Choros y los Choros. Según las entrevistas realizadas la comunidad agrícola, se conforma de una antigua hacienda que durante la reforma agraria es expropiada por no ser productiva, y son entregado los derechos a la gente que se dedicaban al ganado caprino, y al cultivo de olivos. La comunidad agrícola actualmente está conformada por una diversidad de socios en cuanto a procedencia y derechos que poseen. Esto se debe a que los antiguos propietarios fueron vendiendo sus derechos a compradores que eran totalmente externos a la zona, quienes compraron viendo el potencial de los terrenos, por eso hoy en día la comunidad está conformada por socios que tienen un alto poder adquisitivo y que poseen más de un derecho y que por lo general no viven en la zona, sino que son grandes empresarios de Santiago u otras ciudades, así mismo permanecen socios descendientes de los primeros comuneros y que han mantenido los derechos a la través de generaciones de los cuales algunos de los viven en Los Choros, y otros son los empresarios turísticos que han comprado derechos para instalar sus iniciativas de cabañas y servicios en la costa del pueblo de Punta de Choros. En los terrenos que corresponde comunidad en el año 2005 la Universidad de la Serena ha desarrollado proyectos para la protección y conocimiento de los recursos bióticos a partir de un fondo de protección ambiental de la CONAMA, cuyo objetivo fue mejorar el conocimiento de la diversidad de la biota asociada ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

140

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

a fin de capacitar a la Comunidad y pobladores para el uso sustentable y de mejor calidad de este ambiente costero, así como mejorar el nivel de empoderamiento comunitario de estos recursos, elementos que es necesario corroborar su impacto en la población en cuanto a la instalación de una conciencia ambiental. Actualmente, la Comunidad Agrícola estaría analizando la posibilidad de la instalación de un Proyecto Eólico de la Empresa Energía Renovable Chile, lo que implicaría la instalación de las torres eólicas, proyecto en el cual la comunidad arrendaría las tierras en las que se instalaran los generadores y el parque eólico. Este proyecto puede traer beneficios, como nuevas fuentes de trabajo y la dotación de energía eléctrica en los pueblos, sin embargo, también es necesario considerar el impacto que podría tener la instalación y operación de estas estructuras en los ciclos de desplazamiento y reproducción de la población de Guanacos que habitan en las quebradas y cerros pertenecientes a los terrenos de la comunidad agrícola. Los impactos específicos de la instalación de este proyecto eólico, no es posible determinarlos sin un estudio de impacto ambiental, no obstante, la instalación de las torres eólicas se desarrollaría en terrenos donde hoy en día conviven especies de fauna, por lo que se desprende que la intervención del espacio traería como consecuencia algún tipo de efecto en las poblaciones de guanacos o en otras que actualmente ocupan el territorio. Junta de Vecinos de Punta de Choros Al ser Punta de Choros un pueblo reciente, la Junta de Vecinos es una organización muy joven y que actualmente está en proceso de cambio de directiva. La organización se habría conformado recientemente debido a la necesidad de organización para postular a los beneficios que entregaba el municipio de la Higuera en cuando a resolver problemas de urbanización, salud, seguridad y recolección de desperdicios y construcción de áreas verdes. La junta de vecinos, en su directiva pasada, habría logrado ciertos avances para el pueblo de Punta de Choros, prueba de esto es la reciente creación del Cuerpo de Bomberos de Punta de Choros. Sin embargo, según la presidenta saliente, los servicio que dependen de la administración municipal – como la mantención de áreas verdes y el servicio de recolección de basura- se ven obstaculizados debido a la distancia y a los caminos que separan Punta de Choros y la Higuera, así como también, a la falta de una persona de la municipalidad encargada del nexo permanente con los requerimientos y necesidades de los habitantes de Punta de Choros. Por lo anterior, se plantea la necesidad de un canal de comunicación expedito para plantear estos hechos, y los eventuales requerimientos que surjan. La directiva entrante de la Junta de vecinos, es la misma que la directiva del gremio de pescadores, lo que según las entrevistas realizadas, ayudará a tener más poder de convocatoria y más posibilidades de generar proyectos que ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

141

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

beneficien a todo el pueblo, así como lograr una comunicación más expedita con el municipio. Cámara de Turismo La cámara de Turismo pretendió ser una organización gremial de empresarios turísticos de la zona, la cual se habría conformado hace unos años por iniciativa del municipio, para potenciar el mejoramiento de los servicios de turismo en la comuna y para fomentar la asociatividad entre los medianos y pequeños empresarios turísticos de los pueblos de Punta de Choros, Los Choros, Caleta Hornos, La Higuera y Quebrada Onda entre otros. En un principio esta iniciativa habría agrupado a varios emprendedores turísticos, en la cual se desarrollaron algunas actividades y talleres, sin embargo a poco andar se desarticuló, quedando hoy en día una directiva que no tiene capacidad de convocatoria ni los recursos para el desarrollo de proyectos. CONAF Uno de los organizamos con mayor fuerza en Punta de Choros es CONAF, ya que emplaza sus oficinas de administración de la reserva Pingüinos de Humboldt en el mismo Pueblo. El plan de manejo de la reserva, establece las normativas de visita y uso de las Islas Chañaral, Choros y Dama, disposiciones que los guarda parques que permanecen en la reserva y sus oficinas en Punta de Choros se encargan de fiscalizar. Según el plan de manejo tanto la Isla Choros como la Isla Chañaral sólo pueden ser visitadas y recorridas con objetivos científicos y previa aprobación de los organismos centrales de la CONAF. Es decir, no pueden ser usadas con fines turísticos, por lo tanto la explotación turística de la reserva se circunscribe a la Isla Dama la cual sólo pueden visitarla 60 personas cada día, solo se puede pernoctar no más de dos noches por persona, está prohibido hacer fuego, todos los residuos y basuras deben ser llevados de vuelta a Punta de Choros. Por lo tanto, CONAF se relaciona estrechamente con todas las personas que prestan servicios turísticos en Punta de Choros, ya que este organismo está encargado de la protección del atractivo turístico que define la llegada de los visitantes. En este sentido, según las entrevistas realizadas, la relación con los integrantes del gremio de pescadores, quienes en enero y febrero se dedican a transportar a los visitantes a la isla dama, así como con los pequeños empresarios turísticos que poseen servicios de cabañas y alimentación y con la comunidad en general, es una relación expedita y sin conflictos. Esto se debe principalmente a que las personas que trabajan en turismo en Punta de Choros ha ido paulatinamente ampliando su conciencia ambiental, debido a la necesidad que han sentido en relación a ampliar el conocimiento de la flora y fauna de la Reserva para entregar un mejor servicio a los turistas y de la importancia de mantenerla para seguir siendo un destino anualmente visitado. Así mismo es

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

142

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

importante mencionar que CONAF ha realizado talleres turísticos acerca de la reserva a los habitantes de Punta de Choros. Eco-futuro: organización de Mujeres emprendedoras Otra organización relacionada con el turismo es Ecofuturo que está conformada por 12 mujeres, quienes a través de proyectos Fosis han venido desarrollando una experiencia de emprendimiento en Punta de Choros. El objetivo de las mujeres que conforman esta organización es dar servicio de alimentación en las cercanías del Muelle y una de las caletas a los visitantes a la Isla Dama, para esto se han capacitado en turismo a través del SENCE y han logrado proyectos Fosis para financiar la construcción de pequeñas cocinerías en las inmediaciones del muelle, donde el año pasado comenzaron a vender sus productos, y que según las entrevistas realizadas fue una experiencia positiva tanto en términos económicos como personal y organizacional, para esta temporada están buscando nuevos financiamientos para, mejorar las condiciones de atención a los clientes. b) Los Choros Breve Historia A diferencia de Punta de Choros y Caleta Hornos, el pueblo de Los Choros posee una rica historia que comienza con la llegada de los españoles al territorio. Según la historia oral recogida en terreno, los españoles, en su recorrido por territorio hacia el valle central, al encontrar agua, habrían dejado un pequeño grupo de soldados en lo que hoy corresponde a los Choros, quienes habrían plantado los primeros Olivos del Pueblo. Prueba de la estadía de los españoles es también la Iglesia de Los Choros que data del siglo XVI. Ya durante la época republicana Los Choros también estuvo íntimamente ligado a las actividades mineras que se desarrollaron en el Tofo y el puerto de Cruz Grande. Así los Choros a principios del siglo XX seria el escenario de la historia del naufragio del Itata. Durante más de la mitad del siglo pasado Cruz Grande era una pequeña ciudad minera que daba vida a un hospital, teatro, escuelas y comercio asociados a las actividades mineras que se realizaban en la Mina de el Tofo. La producción era embarcada en el puerto dando vida la operación de la Dársena. Los barcos que recalaban en Cruz Grande transportaban el mineral, alimentos, pasajeros y trabajadores mineros de los distintos puntos de explotación minera en norte de Chile. Uno de esto barcos, que según las entrevistas realizadas andaba en busca de trabajadores para las faenas de más al norte del país, era el Itata. Sin embargo este barco no pudo llegar a puerto y naufrago frente a las costas de Los Choros.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

143

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Del naufragio sobrevivieron unos pocos quienes como relata el señor Fidel Inda, profesor de la escuela lo Choros, “Y llegaron aquí a Los Choros, al frente de esas casitas que están antiguas, ahí había gente, eh, trabajando, no recuerdo los nombres, pero había gente que estaba sajando…. y ellos iban sacando cuchillo, así que se amanecían. … toc… toc!! … golpean la puerta, y aparece un hombre desnudo. Y creyeron que era asaltante, en ese tiempo, alguna cosa y él le dijo “no, yo soy un náufrago, que se dio vuelta el barco” y bla, bla, todo le contó el cuento. Y la gente se alborotó, se reunió y fue en ayuda de ellos. A tocar las campanas de la iglesia. Tocaron las campanas de la iglesia, se reunió toda la gente, les pidió que trajeran sus mulares, mulares eran y partieron en rescate de la gente que pudiesen encontrar o los cadáveres que hubiese que rescatar. Y eran tantos que empezaron a traerlos de la playa a lomo de mula….” (Entrevista Fidel Inda, Los Choros. Fase 1) Actualmente, este episodio dio base a una tradición que se realiza todos los años en Semana Santa cuando los habitantes de los Choros van a dejar flores y a visitar la tumba del Itata, donde descansan los restos de los náufragos. Luego que decae la actividad minera en la región el pueblo de los Choros vuelve a su vocación agrícola del olivo y a la pesca y recolección de los recursos marinos. Actividades productivas Las actividades productivas predominantes en los Choros son la agricultura del olivo y la pesca y buceo. La agricultura del olivo deriva en la venta de aceituna de mesa y en el aceite de oliva. Según las entrevistas realizadas el ciclo productivo de la oliva consta de la preparación de la tierra, la siembra, la poda desde los meses de septiembre a abril. Luego de la cosecha se la procesa para su venta, el proceso de sajado es artesanal. La producción de aceite oliva, hasta hace muy poco, se realizaba artesanalmente en prensas mecánicas, sin embargo, actualmente el comité olivícola está en un proyecto de sistematización de la producción del aceite. La venta del aceite es informal aunque están en la consecución de la resolución sanitaria. Las técnicas artesanales ocupadas para la producción del aceite es un elemento que en la medida que se ponga en valor puede ser un elemento turístico interesante para desarrollar experiencias de agroturismo, por lo tanto es un elemento que debe ser mantenido y rescatado. Por otro lado las actividades de pesca y mariscos también poseen un área de manejo en la cercanía de la playa los Choros, en el sector del Apolillado.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

144

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Así mismo en menor medida existen algunos servicios turísticos que principalmente atienden a las personas que van caminos a Punta de Choros. Existe un restaurante que atiene a tours y que también tiene cabañas. Por último, otra actividad que tiene una pequeña presencia es la ganadería caprina y la extracción de subproductos para la venta informal y la auto subsistencia. Relación con el medio ambiente Los habitantes de los Choros se relacionan con su medio ambiente a partir de las actividades productivas y de sus tradiciones locales. La actividad agrícola de los olivos define un ciclo de preparación, poda y cosecha de los frutos que abarca más de la mitad del año. La producción de aceite de oliva, hasta hace muy poco era de manera totalmente artesanal con una tecnología antiquísima, pero actualmente, el comité Olivícola está desarrollando un proyecto para la producción semi industrial del aceite, elemento que es positivo para mejorar la calidad de vida y de producción del producto, sin embargo, los conocimientos técnicas asociadas a la tecnología artesanal es un elemento que aún define la relación de los agricultores con el entorno, la cual rápidamente puede ir desapareciendo si no se toma en cuenta que esos conocimientos son patrimonio del pueblo y que debe ser puesto en valor tanto turísticos como histórico. Por otra parte la presencia de camélidos – guanacos- en las zonas aledañas a quebradas en todo el territorio que circunda Los Choros y que pertenecen a la Comunidad Agrícola es un hecho que enorgullece a los pobladores de Los Choros, y de lo cual tienen una conciencia ambiental adecuada de su proyección, ya que un proyecto anterior, ejecutado por la Universidad de la Serena, les habría entregado los conocimiento para valorar y proteger a los guanacos. Debido a que el gremio de pescadores tiene un área de manejo existe una explotación racional y adecuada de los recursos marinos. Por último las tradiciones asociadas al rodeo de burros que se realiza todos los años a mediados del mes de octubre, durante el cual se lleva a los animales al corral y se los marca o “señala” también establece una relación de conocimiento permanente con la fauna presente en los terrenos que circundan Los Choros. El mayor problema ambiental que tiene Los Choros es el manejo de la basura, ya que en las cercanías del pueblo existen extensiones no menores de basurales debido a que, según las entrevistas realizadas, la municipalidad de Higuera no entrega un servicio adecuado de recolección de los desechos. Este hecho implica que animales domésticos y silvestres visiten los basurales en busca de comida, esparciendo los desechos y transformándose en vectores de posibles ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

145

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

infecciones y contaminación propia del proceso de descomposición. Incluso en las conversaciones sostenidas con las personas del pueblo este hecho habría producido incluso la muerte de algunos animales domésticos por la ingesta de alimentos y otros elementos en descomposición. Sin embargo esta situación estaría siendo solucionada por la nueva administración municipal. Otro elemento que habla de la conciencia ambiental es que hace un tiempo existió una Comisión ambiental preocupada del correcto manejo de la basura y de informar a los visitantes la importancia de mantener limpio el entorno, sobretodo la playa Los Choros en épocas de verano, la cual se convertiría en un camping informal. Sin embargo esta comisión parece no haber prosperado debido a la falta de recursos y a la imposibilidad de generar un cambio de actitud en los visitantes. Organizaciones Comité Olivícola En el Pueblo de los Choros se localiza el Comité Olivícola conformado por un grupo de productores de oliva quienes están desarrollando un proyecto de producción semi industrial de aceite de Oliva para su venta de manera más extensiva a la región, actualmente están en los trámites para obtener los permisos sanitarios correspondientes. Comunidad Agrícola los Choros La comunidad Agrícola los Choros es la misma antes mencionada, destaca acá la relación que la comunidad establece con los habitantes en pos del cuidado de la flora y fauna asociada a los terrenos de la comunidad., Junta de Vecinos Los Choros La junta de vecinos de Los Choros data del año 1971y actualmente tiene 68 socios activos, en la presidencia de la organización permanece hace varios periodos quien también es profesor de la escuela Unidocente de Los Choros, su gestión imprime al poblado una administración con liderazgo y con conciencia turística y patrimonial ya que Don Fidel Inda, el presidente, es una persona dedicada a rescatar las tradiciones locales, la historia oral y a fomentar un desarrollo turístico. La junta de vecinos mantiene un quehacer activo en las actividades deportivas comunitarias y también turísticas fomentando las iniciativas que buscan desarrollar el pueblo Actualmente estarían en un proceso de cambio de directiva, pero manteniendo la presidencia, por lo tanto es posible prever que la administración de la organización no cambiara drásticamente.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

146

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Gremio de pescadores En los Choros la extracción del los recursos del mar es una actividad productiva importante, por lo tanto también existe una organización gremial que agrupa a los mariscadores y pescadores, que administran el área de manejo que les corresponde en el sector de el apolillado. A diferencia de la asociación gremial de Punta de Choros, los pescadores y mariscadores de Los Choros se mantienen más externos a las actividades que se dan en los Choros, ya que por un lado tiene su área de manejo un tanto retirado de los accesos del pueblo. b) Caleta Hornos Actividades productivas Las actividades productivas predominantes en Caleta Hornos son la pesca y marisquería y el turismo. Las actividades productivas asociadas al mar también son predominantes como la recolección de moluscos y buceo racionados en su área de manejo correspondiente, o la pesca con espíneles y redes que es minoritaria dentro de este ámbito productivo. Un área económica determinante es el turismo, o más bien la presencia de restaurantes que dan servicios de alimentación a los viajeros que pasan desde y hacia la Serena. Caleta Hornos se sitúa inmediatamente a un costado de la carretera panamericana, hecho que es determinante en la actividad económica del pueblo ya que la gran mayoría, sobre todo las mujeres se emplean los distintos establecimientos de alimentación que existen en el pueblo. Los clientes de estos establecimientos varían dependiendo de la época del año y de la calidad del servicio que ofrecen, un grupo mayoritario de clientes son los transportistas que pasan a servirse el almuerzo por ejemplo. Otro grupo son los visitantes de fin de semana que llegan a almorzar a los restaurantes como paseo dominical. También por último están los turistas que se dirigen a Punta de Choros, para visitar Isla Dama. Esta actividad económica, se constituye como una de las más importantes del pueblo junto con la pesca y el buceo. También existen un grupo minoritario de personas que se dedican a la pequeña minería, son pirquineros que explotan vetas que generalmente son de su propiedad y que luego venden su producción a ENAMI. Por último otra actividad que tiene una pequeña presencia es la ganadería caprina y la extracción de subproductos para la venta informal y la auto subsistencia.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

147

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Organizaciones Junta de vecinos La junta de vecinos de Caleta Hornos cumple funciones de organizar a los vecinos para la resolución de los problemas como la recolección de basura, alumbrado público y generación de proyectos de infraestructura deportiva. Últimamente se ha dedicado a generar estrategias para mejorar la conectividad telefónica y televisiva del pueblo. En cuanto al ámbito turístico el presidente de la junta de vecinos reconoce no estar muy activo, pero está en conocimiento de las necesidades de los prestadores de servicios turísticos del poblado. Otro punto a señalar es que el presidente de la Junta de vecino esta pronto a asumir como concejal debido a los cambios administrativos que han ocurrido en la municipalidad. Sindicato de Pescadores El sindicato de pescadores tiene su área de manejo en las cercanías de las Costas de Totoralillo, pero según las entrevistas realizadas hacen una ocupación esporádica de la caleta que se ubica en caleta Hornos. Es importante recalcar que debido a la construcción de una central termoeléctrica el sindicado deberá instalar su área de manejo en otro lugar. Gremio de Pescadores Esta agrupación tiene su área de manejo en las cercanías de las costas de caleta Hornos, desde donde extraen principalmente moluscos, la pesca con redes y espineles sería una actividad secundaria ya que en los últimos habría mermado la cantidad de peces. También están el Comité del Agua Potable, una organización de Adulto Mayor, y un Centro de Madres. 1.2.5.1 NIVELES DE CONCIENCIA AMBIENTAL Y TURÍSTICA A partir de las entrevistas realizadas, de los talleres y de las visitas a los pueblos de Punta de Choros, Los Choros y Caleta Hornos fue posible identificar ciertos elementos que hablan del nivel de la conciencia turística que tienen sus habitantes. Lo mismo ocurre con la conciencia ambiental. a) Conciencia Turística En primer lugar, un elemento a considerar para analizar los niveles de conciencia turística en los poblados, es la forma en cómo los visitantes llegan a Punta de Choros y a la Isla Dama.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

148

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los turistas que llegan a Punta de Choros llegan atraídos por la posibilidad de visitar la reserva nacional Pingüinos de Humboldt y de navegar junto a los delfines que habitan en las inmediaciones esta. Hace alrededor de 12 años los habitantes de Punta de Choros empiezan a percibir un tímido aumento en la población flotante, que llegaba en busca de ciertos servicios turísticos. Así empiezan a aparecer los primeros negocios asociados a esta demanda. La constitución de estas experiencias turísticas, están sustentadas en una suerte de intuición turística que se ha ido desarrollando con los años entre los habitantes de Punta de Choros. Lentamente fueron llegando algunos empresarios que vieron el potencial turístico de la zona, pero que sin embargo se han instalado en el pueblo con poca o nula articulación entre los otros prestadores de servicios turísticos presentes en el pueblo. Este hecho se debe principalmente a que los turistas llegan sin la necesidad de una promoción organizada y definida, sino que más bien la sola isla Dama y los delfines y su fama de lugares de una belleza única en Chile, genera la llegada casi espontánea de cada vez más personas a Punta Choros. Lo anterior no implica que en Punta de Choros no exista ningún tipo de conciencia turística, sino que más bien es una conciencia casi intuitiva de hospitalidad mediada por los beneficios económicos esta les trae. Bajo este concepto los habitantes de Punta de Choros han ido adquiriendo ciertos elementos de conciencia turística tanto por los años que ya llevan recibiendo visitantes, como por algunas experiencias anteriores de capacitación y proyectos turísticos. Sin embargo la existencia de una conciencia turística asociada a una identidad turística, en la cual se conciban como un destino turístico en la IV región es más bien inexistente. La visión de un destino turístico, con productos y servicios encadenados bajo estándares de calidad homogéneos o al menos claramente definidos en su diferencia, no es una capacidad instalada en los prestadores de servicios de Punta de Choros. Esta situación, se amplía cuando se observa la nula articulación entre los poblados presentes. Incluso según los habitantes de Caleta Hornos y Los Choros la relación en términos turísticos con Punta de Choros es casi inexistente, ya que según ellos los prestadores de servicios de punta de Choros ya estarían a otro nivel en cuanto a equipamiento y habilidades para la atención de los turistas. Esto se potenciaría de parte de los prestadores de servicios de Punta de Choros ya que estos no verían ningún interés en asociarse con ellos ya que no les resulta necesario para atraer a los turistas.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

149

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En este sentido, igualmente existiría en los otros poblados, excepto contadas situaciones, más que una conciencia turística un entusiasmo por desarrollar iniciativas turísticas. Sin embargo, una vez que se aplicaron las entrevistas entre las personas de Punta de Choros surge la necesidad de lograr que los visitantes permanezcan más tiempo en Punta de Choros, lo que constituye una oportunidad para los otros poblados en la creación de atractivos complementarios a la reserva nacional. b) Conciencia Ambiental La conciencia ambiental existente en la zona se relaciona a la mantención de los recursos que generan las distintas actividades productivas. En este sentido, según las entrevistas realizadas habría una conciencia de la importancia de proteger la reserva pingüinos de Humboldt, como así mismo la de cuidar a los camélidos presentes en el territorio. Sin embargo, una conciencia ambiental asociada a una conciencia turística que implique la mantención de los espacios públicos limpios y expeditos, de las costas y sus aguas sin desperdicios, de un adecuado tratamiento de los desperdicios domiciliarios es un punto débil entre los pobladores de la zona. Esta situación se da tanto por las condiciones sanitarias que poseen los poblados, como por la inexistencia de un sistema adecuado y eficaz para el tratamiento de la basura. Situación que debe ser subsanada en la eventualidad de la generación de futuros proyectos turísticos si se quiere ser exitoso.

Actividades productivas y económicas

CUADRO Nº 7. CUADRO RESUMEN ENTREVISTAS EN PROFUNDIDAD Caleta Hornos - Pesca artesanal y buceo en áreas de manejo

Choros - Pesca artesanal y buceo en áreas de manejo

Punta de Los Choros - Pesca artesanal y buceo en áreas de manejo

- Servicios de Restoranes

- Agricultura del olivo (aceite de oliva y aceitunas)

- Servicios turísticos de alojamiento y alimentación y transporte marítimo

- Crianceros en poca cantidad

- Crianceros en poca cantidad

- Crianceros en mínima cantidad

- minería de pirquineros

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

150

Organizaciones

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

- Junta de vecinos

- Junta de vecinos

- Junta de vecinos

- Sindicato de pescadores (totoralillo)

- Gremio de pescadores

- Gremio de pescadores

- Gremio de pescadores

Comité Olivícola

Ecofuturo

Comunidad Agrícola Los Choros

Comunidad Agrícola Los Choros

Conciencia ambiental

Baja

Media

Media

Conciencia Turística

CONAF

Mínima

Mínima

Baja

Fuente: Elaboración propia

1.2.5.2 PATRIMONIO TANGIBLE E INTANGIBLE Entre las tradiciones más arraigadas en la zona está la celebración de los santos patronos de cada iglesia de los pueblo, a estas fiestas concurren los bailes chinos de cada pueblo. Las celebraciones de los santos patronos es una tradición religiosa católica presente en la ruralidad chilena, sobre todo en el Norte del país. La fiesta consiste en la realización de una procesión en honor al santo respectivo donde participan las bandas y bailes de las distintas cofradías que asisten. La procesión es un acto religioso durante el cual el sacerdote ofrece una misa, mientras se desarrolla la procesión que consiste en pasear al santo que durante todo el año ha permanecido en la iglesia del pueblo. El objetivo de la fiesta es agradecer al patrono por la producción del año recién pasado y pedir por la protección del pueblo y por la fertilidad de la tierra y el mar. La fecha de la realización de las fiestas depende del santoral católico presente en nuestro calendario. En la comuna hay 5 cofradías de bailes las cuales se diferencian en los bailes chinos o danzantes- y los instrumentos. Las cofradías están organizadas jerárquicamente y dependen del arzobispado de La Serena. Así mismo, se relacionan de manera recíproca, es decir, si una cofradía de un pueblo no asiste ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

151

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

a la fiesta de otro un pueblo, la cofradía de éste no asistirá a su fiesta. En las fiestas no solamente participan los bailes de la comuna sino que también asisten cofradías de otras comunas. Otra fiesta que se realiza es la Fiesta de la Aceituna en Los Choros, la que se realiza durante la primera semana de vacaciones de invierno. Esta es una fiesta relativamente nueva ya que sólo lleva realizándole hace unos 5 años. Surgió como una forma de reconocer el trabajo y la importancia de la producción olivícola de Los Choros, así mismo busca agradecer el trabajo de toda una vida de las personas dedicadas a la agricultura de la oliva. En la fiesta se realizan diferentes actividades: concursos de habilidad por ejemplo sajar la aceituna, lanzamiento del cuesco, adivinar cantidad de aceitunas en una botella, elección de rey y reina de la aceituna entre la población de la tercera edad, degustaciones de comidas con elementos del olivo (pan, quesos, aceites, pasteles etc.). El tercer día hay una peña folklórica familiar donde se entregan los premios a los ganadores, el premio es una medalla de madera de olivo, los reyes son elegidos por la junta de vecinos y el “trofeo” es un árbol de olivo en miniatura. El cuarto día se realiza una misa a la Chilena y acción de gracias por la cosecha Otra celebración o evento que se realiza a mediados de octubre en Los Choros es el Rodeo de Burros en el mes de octubre organizado por el club de Huasos de Los Choros. Durante el evento van a buscar los burros que permanecen todo el año en las quebradas, se los señala y se realiza un rodeo, y además se elaboran algunos subproductos del burro como la mortadela de Burro. CUADRO Nº 8. CALENDARIO DE FESTIVIDADES COMUNA DE LA HIGUERA Fecha 19 marzo 21 mayo

Evento San José Procesión de la Virgen de Santa Rita Fiesta San Pedro

Lugar Los Choros Trapiche

Los Choros

26 septiembre

Fiesta de la Aceituna Fiesta de San Agustín Fiesta de la Merced

2° semana octubre

Rodeo de Burros

Los Choros

21 octubre

Nuestra Señora del Rosario

Chungungo

24 junio 2° semana de Julio 28 agosto

Caleta Hornos

Pta. de Choros La Higuera

Fuente. Elaboración propia de acuerdo a las informaciones recopiladas en terreno

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

152

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Dentro del patrimonio intangible también es posible notar que la historia del naufragio del Itata define en buena medida la memoria oral de los habitantes de la zona, sobre todo de Los Choros. El naufragio del Itata da cuenta de la influencia de un pasado minero fructífero y bullente de vida. Del puerto de Cruz Grande en actividad permanente y de la Mina el Tofo en operación dando trabajo y divisas a la gente de la zona. Con la llegada de los sobrevivientes del naufragio del Itata, que provenía del puerto de Cruz Grande, los habitantes de Los Choros se sienten protagonistas de la historia regional colocándolos en los relatos de la zona y visibilizándolos como personas que participaron y vivieron de la edad de oro de la Higuera. El patrimonio arqueológico en la comuna, está representado por la gran cantidad de sitios arqueológicos, sean conchales, enterramiento, industrias líticas, lugares de faenamiento o habitación dan cuenta de una ocupación extensiva de la zona en los periodos precolombinos. En este resulta necesario poner en valor, ya que las playas de toda la comuna son receptáculo de la historia de los primeros pescadores y mariscadores, así como también de los primeros cerámicas y artesanos. Que los habitantes de los Choros puedan hacer una pequeña identificación de los restos arqueológicos que permanente encuentran durante están desarrollando su faenas productivas constituiría un elemento importante para el desarrollo del turismo y de la identidad local. En este sentido resulta interesante, según las entrevistas realizadas, un posible proyecto en conjunto con la Universidad de La Serena, de generar un museo en Punta de Choros, donde se pongan en valor los hallazgos más importantes. Asimismo, dentro de la comuna de la Higuera el patrimonio material asociado a las antiguas faenas mineras representan un lugar de memoria e historia que define en buena medida su identidad y su potencial turístico. Todos los vestigios del complejo minero de El Tofo y el puerto de Cruz Grande, con el primer ferrocarril eléctrico de Sudamérica, la dársena, el muelle e incluso los naufragios, constituyen un patrimonio único que en términos históricos, arqueológicos y arquitectónicos que lamentablemente hoy día no están en puesto en valor ni patrimonialmente hablando ni menos turísticamente El potencial turístico que tienen estos elementos probablemente podrían construir una ruta turística patrimonial, encadenando actividades como la pesca deportiva, las visitas a las instalaciones de la mina y del muelle, y la visita a de lugares de buceo con características tanto arqueológicas como deportivas. Sin embargo, para la puesta en valor de este patrimonio se hace urgente generar investigaciones históricas, antropológicas y arqueológicas que constituyan un fundamento para el reconocimiento de su valor histórico y de sus posibilidades turísticas. Lo mismo ocurre con las construcciones que datan de la época colonial, como es la Iglesia de Los Choros que requiere de una restauración hecha por un equipo profesional, ya que esta estaría en peligro de sufrir un grave daño patrimonial. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

153

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Elementos a valorizar o a considerar para la puesta en valor - Casco antiguo los Choros - Cementerio del Itata - Iglesias de El Maray, y de San José en Los Choros - Museos de sitio o en su defecto en los Choros - Complejo Cruz grande, Dársena y Ruinas del mineral de El Tofo 1.2.5.3 RELACIÓN ENTRE POBLADOS EN CUANTO A LAS EXPERIENCIAS EN TURISMO En el trabajo de campo realizado fue posible percatarse que la relación entre poblados bajo una visión de encadenamientos de servicios y atractivos es prácticamente nula. Debido a que los turistas en la gran mayoría llegan por iniciativa propia al lugar las personas que actualmente tienen experiencias en turismo no se han visto en la necesidad de asociarse. Además, la relación entre poblados se dificulta por los problemas de conectividad que presentan, en ese sentido, la inexistencia de un transporte público permanente y frecuente limita las posibilidades de comunicación entre los centros poblados. Asimismo, la precariedad de la conectividad telefónica también dificulta la posibilidad de comunicación, y por último la casi inexistencia de conexión a Internet también las posibilidades relación entre poblados. En conclusión preliminar a la investigación en curso, esta primera etapa arrojó una serie de elementos a potenciar para ir conformando una identidad turística, problemas a resolver para mejorar el nivel de calidad de los que se entrega a los visitantes y capacidades a instalar para desarrollar la zona como un destino turístico integrado. El reconocer la historia y memoria local, a través de la valorización del patrimonio tangible e intangible, contribuirá a dilucidar una identidad turística adecuada y pertinente a los recursos y el medio ambiente del lugar. La resolución de problemas de conectividad y equipamiento, ayudará generar un destino turístico articulado en sus servicios y atractivos. Y por último, la formación y el intercambio de experiencias, permitirá entregar las capacidades para enfrentar el desafío de construirse como un destino consolidarse dentro de la Región de Coquimbo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

154

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3 ANÁLISIS DEL COMPONENTE MEDIOAMBIENTAL 1.3.1 INTRODUCCIÓN Y OBJETIVOS Uno de los principios básicos que definen el concepto de turismo sustentable, es que éste debe desarrollarse en los ámbitos económico, ecológico y sociocultural. Dicha definición general establece como requisito insoslayable, en lo que a los aspectos ecológicos se refiere, un adecuado conocimiento de los sistemas naturales sobre y con los cuales se desarrolla y planifica esta actividad. Este conocimiento debe abarcar tanto el ámbito del planificador turístico incluyendo los administradores de los territorios, como también a los usuarios de él. Lo anterior es particularmente importante cuando las tendencias de la demanda que predominan hoy en el turismo mundial, se orientan al uso y aprovechamiento de atractivos naturales, especialmente aquellos que conservan sus características propias, con la menor alteración antrópica, propiciando también un uso controlado de esos recursos a través de un turismo selectivo, no masivo, donde las mismas motivaciones e intereses de los turistas propician el cuidado y protección de ese patrimonio. El análisis del componente ambiental dentro del Pladetur La Higuera constituye una labor tendiente a diagnosticar las características del soporte ambiental sobre el cual se desarrolla la actividad turística en la actualidad, estableciendo las potencialidades y las restricciones del territorio y sus asentamientos para su desarrollo. Se plantean para este informe los siguientes objetivos centrales: Caracterizar en forma detallada del marco ambiental y territorial de la Comuna de La Higuera. Diagnosticar en base a recopilación de antecedentes y trabajo de terreno sobre los problemas ambientales existentes. En términos generales, La Higuera es una comuna con una predominancia de las condiciones naturales del paisaje, baja intensidad de uso de los suelos y escasa ocupación humana del territorio. Es un territorio dominado por las condiciones ambientales semiáridas, con una escasez generalizada del recurso agua, lo que además de restringir el desarrollo de ciertas actividades como la agricultura, le da el aspecto más notorio al paisaje. En este escenario de restricciones ambientales, se abren paralelamente una serie de posibilidades importantes para el desarrollo local en actividades como el turismo, basado principalmente en el aprovechamiento sustentable de los atributos naturales del territorio.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

155

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.2 MARCO METODOLÓGICO PARA EL ANÁLISIS DEL COMPONENTE AMBIENTAL El presente capítulo, se estructura en una serie de componentes ambientales cuyo análisis comprende una fase descriptiva y otra orientada a reconocer en ellas las potencialidades ambientales, así como también, las condicionantes o restricciones ambientales para el desarrollo turístico comunal. Esta forma de presentación de la información ambiental, entregará al municipio una herramienta operativa para la toma de decisiones en diversas materias como por ejemplo, áreas a conservar y proteger por su relevancia ambiental, inversiones en restauración de componentes ambientales así como también en consolidación de actividades o prácticas sustentables ambientalmente. La información utilizada en este capítulo ha tenido diversas fuentes bibliográficas así como también aportes realizados por los equipos técnicos municipales, talleres participativos realizados dentro del marco del Pladetur, trabajo de terreno y experiencia del equipo consultor. Las componentes ambientales caracterizadas corresponden a las comprometidas por el equipo Consultor en la Oferta Técnica del estudio, organizadas en una serie de secciones funcionales a la descripción de ellos, las que corresponden a: a. Aspectos Geográfico Administrativos de la Comuna b. Características de los Ecosistemas Características Climáticas y Atmosféricas Características Geológicas y Geomorfológicas Características Hidrológicas de la Comuna Sistemas Bióticos Terrestres Ecosistemas Marino-Litorales Ecosistemas Bajo Protección Legal Patrimonio paisajístico c. Problemas Ambientales Manejo de los Recursos Naturales Manejo de Residuos Manejo del Recurso Agua d. Adecuación del Ordenamiento Territorial a los Requerimientos del Sector Turístico e. Capacidad de Acogida del Sector Los Choros - Punta Choros En el diagrama a continuación se muestra el contexto relacional de los componentes ambientales analizados:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

156

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ESQUEMA Nº 3. ALTERACIONES AMBIENTALES POR EFECTO ANTRÓPICO

Ambiente Climático Semiárido (Cálido y Seco)

Diversidad de Relieves (Litorales, Costeros, de Fondos de Valle, Andinos)

Diversidad de Ecosistemas Marinos (litorales, submareales, intermareales)

Formaciones vegetacionales xeromórficas

Sistemas Hidrográficos Arreicos de origen costero y preandino

Heterogeneidad Espacial del Territorio Comunal

Diversidad de Paisajes

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

Alteraciones Ambientales por Efecto Antrópico (Contaminación, Sobreexplotación de Recursos Naturales, Manejo de Residuos)

Condiciones Oceanográficas

157

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.3 ASPECTOS GEOGRÁFICO ADMINISTRATIVOS A continuación, se entrega una caracterización del territorio comunal en términos de límites, superficies, aspectos demográficos y características del sistema urbano, basados fundamentalmente en los antecedentes aportados por el Plan Regional de Desarrollo Urbano de la Región de Coquimbo y en la Memoria Explicativa del Plan Regulador Comunal de la Comuna de La Higuera, recientemente elaborado y en proceso de aprobación. 1.3.3.1 LÍMITES Y POBLACIÓN La Higuera limita al este con la comuna de Vicuña, al sur con la comuna de La Serena, al oeste con el Océano Pacífico y al norte con la III Región de Atacama. El territorio comunal posee una superficie de 413.250 hectáreas, correspondiendo al 10% de la superficie de la Región. Desde el punto de vista de los roles y funciones urbanas dentro del sistema Regional el sistema urbano de la Higuera presenta escaso tamaño y se clasifica como un subsistema de La SerenaCoquimbo5. Según el decreto DFL-3 3-18715 del Ministerio del Interior publicado el 5-12-1989, los límites específicos de la Comuna de la Higuera corresponden a6: Al Norte: la línea recta, desde la Punta Zorros junto al Mar Chileno, hasta la primera cumbre al oeste del portezuelo Las Ventanas: la línea de cumbres que limita por el norte la hoya de la quebrada Los Choros, desde la primera cumbre al oeste del portezuelo Las Ventanas hasta el Cerro Blanco, la línea recta que une el Cerro Blanco con el Cerro Valentín, la línea recta que une el Cerro Valentín con el Cerro Capacho: la línea de cumbres, desde el Cerro Capacho hasta el Cerro Pata de Sapo, pasando por el portezuelo El Molle, el cordón de Cachiyuyo y el Cerro Cachiyuyo: la poligonal que, pasando por la cota 452 une el cerro Pata de Sapo con la cota 693: la línea de cumbres que limita por el oriente desde la cota 693 hasta la cota 1180, pasando por el cordón del Zapallar. La poligonal que une las cotas 1180 y 1116, pasando por los cerros Yerbas Buenas y El Guacho, trigonométricos Pajonales y Chañar y cota 1124: y la línea de cumbres que limita por el norte la hoya de la quebrada Los Choros, desde la cota 1116 hasta la línea de cumbres que limita por el poniente la hoya del Río del Carmen. Al Este: la línea de cumbres que limita por el poniente la hoya del Río del Carmen, desde la línea de cumbres que limita por el norte la hoya de la Quebrada Los Choros hasta la línea de cumbres que limita por el oriente la hoya de la citada Quebrada Los Choros: y la línea de cumbres que limita por el oriente la hoya de la Quebrada Los Choros, desde la línea de 5

Seremi Minvu.2005. Plan Regional de Desarrollo Urbano, Región de Coquimbo. Hábitat Ltda. Ilustre Municipalidad de La Higuera-Infracon S.A. 2004. Estudio Plan Regulador Comunal de La Higuera. 2004. Memoria.

6

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

158

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

cumbres que limita por el poniente la hoya del Río del Carmen hasta el Cerro Manantiales, pasando por los Cerros Chacritas, El Molle y Bucalemu. Al Sur: la línea de cumbres que limita por el sur las hoyas de las quebradas Los Choros, Honda y Los Hornos, desde el Cerro Manantiales hasta la línea de cumbres que limita por el oriente la hoya de la Quebrada Juan Soldado, pasando por los cerros La Laja, La Olla y Salapor: la línea de cumbres que limita por el oriente la hoya de la Quebrada Juan Soldado: y la línea de cumbres que limita por el sur la hoya de la Quebrada Juan Soldado, desde el Cerro Juan Soldado hasta la desembocadura de la Quebrada Juan Soldado. Al Oeste: El Mar Chileno, desde la desembocadura de la Quebrada Juan Soldado hasta la Punta Zorros. El territorio comunal se encuentra débilmente ocupado por 3.721 habitantes, lo cual equivale al 0,6% de la población regional. Esta población es la resultante de un proceso de decrecimiento que entre 1970 y 1992 significó una disminución constante que luego tuvo una leve recuperación entre este último año y el 2002. Sin embargo, la tendencia que este hecho muestra es del todo negativa, ya que si se proyectara la población de acuerdo al comportamiento entre 1970 y 2002 la población en los próximos 10 años disminuiría desde los 3.721 habitantes actuales a 2.716, y si se proyectara de acuerdo al comportamiento del último decenio censal, ésta crecería levemente desde 3.721 habitantes a 3.958, con lo cual no lograría alcanzar los 5.506 habitantes que poblaron el área en 1970. 1.3.3.2 EL SISTEMA DE CENTROS POBLADOS Y SU DISTRIBUCIÓN EN EL TERRITORIO COMUNAL El sistema de centros poblados de la comuna de La Higuera, está compuesto principalmente por 7 asentamientos rurales más algunos caseríos o lugares habitados por pescadores, pirquineros o crianceros en caletas, majadas o viviendas de carácter rudimentario que muchas veces no son habitadas en forma permanente. Los asentamientos poblados se clasifican como aldeas debido a sus tamaños reducidos y corresponden a La Higuera - cercana a la Ruta 5 y a la Ex-mina El Tofo, Caleta Hornos en el litoral, las cuales se complementan con los centros poblados de Cruz Grande, Los Choros y Punta Choros, hacia la costa y El Trapinche y Punta Colorada, Junto a la Ruta 5, hacia el extremo norte de la Región. De ellos, solamente La Higuera, ejerce un cierto rol de primacía administrativa social y política debido a que es cabecera comunal, en tanto todas, sin excepción, son funcionalmente dependientes de la cabecera regional. La localización de dichos centros responde a los requerimientos de las actividades desarrolladas en este territorio que fueron y son en la actualidad la minería, la pesca artesanal y en menor medida, la actividad agropecuaria. Su emplazamiento ha seguido el patrón de ocupar las quebradas y la zona costera en el caso de las caletas pesqueras. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

159

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La vinculación entre dichos centros se realiza exclusivamente a través de la Ruta 5 y de los caminos locales con carpetas de ripio y tierra, muchos de los cuales son más bien sendas de penetración. Como ya se ha indicado, dentro del sistema de centros poblados, el asentamiento de La Higuera tiene la jerarquía de aldea y que cumple un incipiente rol de centro urbano al ser cabecera comunal. No obstante lo anterior, debido a sus dimensiones no satisface plenamente las necesidades de servicios y actividad urbana que demandan los habitantes del territorio comunal, los cuales dependen a este respecto, del centro regional La Serena - Coquimbo que se encuentra a 60 kilómetros de distancia de la cabecera comunal. 1.3.3.3 ACTIVIDADES ECONÓMICAS A pesar de lo dicho anteriormente las principales actividades económicas de la comuna son por una parte, los “servicios sociales y comunales” que se desarrollan en los centros poblados, y por otra la “pesca artesanal”; las “actividades agropecuarias” y la “explotación de minas y canteras”, que se desarrollan en el área rural. Por otra parte, se observa que dentro de la estructura económica de la comuna se destaca su especialización en las actividades pesqueras y en la explotación de minas y canteras. En este sentido, en lo que respecta a la actividad pesquera, cabe destacar que los desembarques anuales que se realizan en las 6 caletas pesqueras que operan en la comuna totalizan 4.228 toneladas anuales, lo cual significa casi el 7% de los desembarques que realiza la pesca artesanal en la Región. Por su parte, la pequeña minería que se desarrolla en el subsistema de La Higuera, produce 53.699 gramos de oro al año, lo cual representa casi el 10% de la producción anual de oro en la Región. En este mismo sentido, cabe destacar la especialización o rol turístico que se vislumbra a través de la actividad denominada “restaurantes y hoteles”, la cual a pesar de representar sólo 43 personas ocupadas, debido al pequeño tamaño de la actividad total de la comuna, éstas 43 personas al pesar más dentro de ella que las 5.235 personas dedicadas a este rubro dentro del total de la actividad económica regional, indica especialización en este rubro. 1.3.4 CARACTERÍSTICAS DE LOS ECOSISTEMAS En esta sección se describen las componentes ambientales que caracterizan los sistemas ecológicos del territorio comunal, de acuerdo a los diversos aspectos comprometidos en los términos de referencia del estudio, es decir, clima, geomorfología, recursos hídricos, vegetación y fauna. Se agrega adicionalmente una caracterización del patrimonio paisajístico como expresión de la heterogeneidad espacial del territorio comunal, así como también un análisis respecto de la inserción de áreas de interés turístico dentro de instrumentos de planificación territorial actualmente existentes en la comuna y finalmente una ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

160

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

aproximación metodológica al análisis de la capacidad de acogida turística del sector Los Choros-Punta Choros. 1.3.4.1 CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS Y ATMOSFÉRICAS 1.3.4.1.1 MACRO FACTORES Y DIVERSIDAD DE CLIMAS En términos generales el clima constituye uno de los factores ambientales más relevantes que posibilitan o restringen desarrollos turísticos particulares. La comuna de La Higuera presenta un clima de generalizada y marcada tendencia cálida y árida. Por su posición latitudinal, la comuna constituye el límite norte de la IV Región con los ambientes de una mayor y más marcada tendencia árida, gobernado por condiciones anti ciclonales cálidas gran parte del año (Anticiclón del Pacífico Sur Oriental). Dichas condiciones anti ciclonales definen situaciones atmosféricas de buen tiempo, las que se ven matizadas con depresiones térmicas costeras denominadas vaguadas costeras que son las que generan las nubosidades características de los ambientes costeros. Las condiciones de mal tiempo corresponden principalmente a la llegada de situaciones frontales típicas de Chile Austral y Central que avanzan hacia el norte trayendo precipitaciones hacia estas latitudes y desplazando las condiciones anti ciclonales hacia el norte u occidente. Como característica general de los climas de estos ambientes semiáridos de Chile, es posible establecer de acuerdo a registros de precipitaciones históricas una tendencia general hacia la aridización de los ambientes, rasgo que ha afectado indudablemente a la comuna de La Higuera. Por ejemplo, registros para La Serena (promedios móviles de 30 años), indican una disminución generalizada de los promedios de precipitaciones desde valores promedio cercanos a los 170 mm a principios de siglo hasta cerca de 80 mm en la actualidad. La zona costera se caracteriza por la presencia de mucha humedad (85%) y mucha nubosidad (principalmente en las mañanas), con temperaturas muy moderadas, por ejemplo, presenta una media anual de 14,7° C (La Serena) y una oscilación térmica diaria que no sobrepasa los 6° C. La zona interior se caracteriza por la ausencia de nubosidad. Hacia el interior de la comuna las temperaturas y la oscilación térmica diaria aumentan con respecto a la costa. Las precipitaciones se encuentran concentradas en los meses de invierno (Mayo-Agosto), con una localización más marcada en la costa y en los ambientes más cordilleranos. Los montos medios fluctúan entre los 80-100 mm. En años secos las precipitaciones son prácticamente inexistentes.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

161

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La propuesta de zonificación teórica de la sequía para la IV Región Conte (1986), establece que en el territorio comunal de La Higuera, la intensidad de estos episodios sería muy alta7, lo que indica una alta probabilidad de ocurrencia. En la Figura Nº 6, se muestran los distintos tipos de climas identificables en la comuna (5), de acuerdo a una clasificación basada en promedios anuales y mensuales de temperatura y precipitación. Los climas corresponden a: Clima desértico costero con nubosidad abundante: Bajo esta denominación de clima encontramos sectores sobre la franja litoral. En la comuna está bien representado por una franja costera, de ancho decreciente, que va desde el límite norte de la comuna, hasta la quebrada Los Choros. Este clima se caracteriza por sus temperaturas media mensuales que varían entre 10 y 20° C, lo que determina que todo el año se ofrezca desarrollo vegetativo potencial, esto es, temperaturas superiores a 10° C; una alta humedad relativa media (siempre superior a 65%) y más de 100 días nublados al año. Clima desértico transicional: Este sub tipo climático lo encontramos representado en una franja de norte a sur a lo largo de todo el territorio comunal, coincidente con el interfluvio de media montaña. El desierto transicional, si bien registra aún la influencia del océano en su sector más bajo, posee temperaturas máximas y medias más altas y temperaturas mínimas, en particular absolutas, más bajas respecto del clima desértico costero con nubosidad abundante. Desierto frío de montaña: El desierto frío de montaña, lo podemos encontrar en la comuna, en una franja de norte a sur a lo largo de todo el límite oriental. Las condiciones de continentalidad, representadas por la marcada oscilación térmica diaria y mensual, se acentúan en la alta montaña dando origen al desierto frío. Por sobre la capa de inversión térmica, las temperaturas disminuyen según el gradiente general en función de la altura, al mismo tiempo que la mayor distancia al océano incrementa los valores extremos y la sequedad del aire. Los cielos permanentemente despejados, permiten el ingreso y también el egreso de la radiación solar, observándose temperaturas mínimas inferiores a los 0°C en forma permanente durante el invierno. Clima de estepa con nubosidad abundante: Este clima tiene escasa representación a nivel comunal y lo encontramos en una pequeña franja 7 Conte, A. 1986. Vulnerabilidad de los eventos naturales catastróficos de los valles Elqui, Limarí y Choapa. IV Región. Revista Geográfica de Chile Terra Australis 29: 103-130

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

162

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

costera desde el sur de la quebrada Los Choros y hasta el límite sur de la comuna. Este tipo climático es bien representado por las condiciones observables en La Serena, en donde se registran 113, 18 días cubiertos al año y tan solo 74,3 despejados, con una humedad relativa siempre superior al 78%. Las temperaturas no descienden nunca bajo los 0°C ni superan los 30°C. Clima de estepa templada marginal: Corresponde a una pequeña área, ubicada en la Quebrada Honda Este sector corresponde al comprendido entre las isoyetas de 100 y 200 mm anuales. Su temperatura media es siempre superior a los 10°C y su oscilación térmica fluctúa entre los 11 y 14°C, como producto de valores máximos que superan los 30°C y mínimas absolutas que descienden de los 0°C. FIGURA Nº 6. TIPOS DE CLIMAS A NIVEL COMUNAL

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

163

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.4.1.2 TRANSPARENCIA ATMOSFÉRICA Y CALIDAD ASTRONÓMICA DE LOS CIELOS La calidad astronómica de los cielos de las regiones II, III y IV de nuestro país constituye un valioso patrimonio ambiental y cultural reconocido a nivel internacional como el mejor existente en el hemisferio sur para desarrollar la actividad de observación astronómica, permitiendo a esta zona del país albergar varios observatorios astronómicos, como los de Cerro Tololo, La Silla, Las Campanas y Paranal. La alteración de la calidad lumínica de los cielos es una situación propia del ámbito urbano regional, principalmente relacionada con los grandes conglomerados poblacionales como La Serena, Coquimbo, Ovalle y Vicuña. La necesidad de proteger la calidad ambiental de los cielos señalados amenazada por la contaminación lumínica producida por las luces de ciudades y de la actividad minera e industrial de las regiones señaladas, tuvo como resultado la promulgación del D.S. N°686/Minecon, Norma de Emisión para la Regulación de la Contaminación Lumínica. Dicha Norma establece plazos de cumplimiento para el control de las emisiones lumínicas, contribuyendo de esta forma a la conservación de estos atributos naturales pertenecientes al patrimonio regional. Existe además en la región un organismo asesor financiado por estos observatorios, cuya función es la promoción de esta norma, para lo cual interactúa directamente con municipios como La Serena y Vicuña. Estos últimos están realizando esfuerzos importantes para el control de la contaminación lumínica, mediante la normalización del alumbrado de áreas verdes y alumbrado público, cumpliendo de esta manera con los estándares fijados por la mencionada normativa. Los cielos de la comuna de la Higuera presentan condiciones muy favorables para el desarrollo de la observación astronómica. Las ventajas corresponden a: Baja Humedad relativa del aire (50% o menor). Baja nubosidad atmosférica, cielos transparentes. Cerca de un 80% de las noches se encuentran despejadas. Baja cantidad de fuentes emisoras Durante la noche, la capa de inversión se sitúa a menor altura que los observatorios, permaneciendo las nubes a 1000 m de altura (la Silla se encuentra a 2.400 msnm. y las Campanas a 2.300 msnm.). Se añaden a estas características favorables de orden natural, la escasa emisión lumínica de los asentamientos poblados, debido principalmente a su reducido tamaño. 1.3.4.1.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES AMBIENTALES DE TIPO CLIMÁTICAS Potencialidades Ambientales: la escasez generalizada de la humedad atmosférica favorece la transparencia de los cielos, condición fundamental para la instalación de infraestructura asociada a la observación astronómica. Los ejemplos de los observatorios La Campana y La Silla son ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

164

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

buenos indicadores de ello. Del mismo modo la baja humedad atmosférica en los ambientes interiores de la comuna favorece también la alta radiación solar anual registrada en los territorios comunales teniendo importantes efectos morfo genéticos sobre las plantas y siendo un factor decisivo como regulador de la productividad de los ecosistemas. Restricciones Ambientales: La escasez de precipitaciones y la irregularidad interanual de ellas constituye una de las más importantes condicionantes ambientales de la comuna. Esta característica produce una escasez generalizada de escurrimientos superficiales, desarrollándose sistemas hidrográficos principalmente arreicos, de alimentación pluvial esporádica y de origen pre cordillerano. La deficiencia del recurso agua juega un papel relevante como condicionante para el carácter general de los ecosistemas y fisonomía de los paisajes, para los nuevos desarrollos urbanos y como recurso para desarrollos económicos como por ejemplo, agricultura de primores y turismo masivo estacional. 1.3.4.2 CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS Y GEOMORFOLÓGICAS En conjunto con los efectos ambientales asociados a los climas, probablemente los rasgos geológicos y geomorfológicos de un territorio son los elementos paisajísticos más conspicuos y de mayor significancia visual al momento de ponderar calidades o valores estéticos del paisaje. En este sentido entonces es relevante conocer sus elementos constitutivos, sus formas y sus relaciones espaciales y temporales. 1.3.4.2.1 CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS COMUNALES Las características geológicas de un territorio constituyen parte importante de su patrimonio ambiental no solo como un recurso económico minero, que es la orientación más clásica de él, sino como aporte a la configuración de los paisajes y en el último tiempo como recurso turístico, especialmente dentro de un ámbito de divulgación científico-cultural y educacional. La descripción de los componentes geológicos de la Comuna se basa en los antecedentes aportados por SERNAGEOMIN8. Para el territorio comunal se identifican rocas de edades muy variadas siendo las más antiguas de edad paleozoicas. Las características de las unidades geológicas identificadas corresponden a (Figura N° 7):

8

Servicio Nacional de Geología y Minería, 1982 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

165

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.4.2.1.1 a.

UNIDADES GEOLÓGICAS

Unidades Paleozoicas Rocas Metamórficas de la Costa (Pz): Corresponde a un conjunto de rocas que presentan un grado de metamorfismo medio a bajo, conformado por esquistos, filitas y cuarcitas que se encuentran intensamente deformadas y que afloran en el margen occidental de la Cordillera de la Costa, entre los 28° y 29°15’ Latitud Sur, así como en las islas Damas, Choros y Gaviota. Mineralógicamente corresponden a esquistos de actinolita-epidota, cuarzomicáceos y granitíferos. Son de color gris a gris-verdoso y presentan esquistocidad bien desarrollada con abundantes venillas rellenas con cuarzo, las que, en algunos sectores atraviesan los planos de esquistocidad y, en otros, ocupan estos espacios. Los minerales esenciales, observados en los esquistos corresponden a cuarzo, muscovita, granate, actinolita, epidota, clorita, biotita y plagioclasa, con apatita, turmalina, esfeno y opacos, como minerales accesorios. Las filitas son de color gris y presentan cuarzo como mineral principal, al igual que las cuarcitas. En las islas Choros, Damas, y en Punta Choros se reconocen esquistos granitíferos y esquistos de actinolita-epidota, de bajo grado de metamorfismo, también asignables a la facies de esquistos verdes. FIGURA Nº 7. UNIDADES GEOLÓGICAS DE LA COMUNA DE LA HIGUERA

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

166

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

b.

Unidades del Triásico al Cretácico Inferior Formación Canto del Agua (Tjca): Corresponde a un conjunto de sedimentitas marinas, areniscas y conglomerados cuarcíferos, lutitas, calizas brechozas y calcarenitas, portadoras de fauna fósil. La formación sobreyace a esquistos y filitas de las rocas Metamorfitas de la Costa e infrayace a brechas andesíticas y a andesitas porfíricas del Grupo Bandurrias. En el área de estudio, afloran en zonas muy puntuales ubicadas en las zonas altas de la planicie de Los Choros, en el límite norponiente de la comuna. Corresponde a una secuencia de aproximadamente 2.100 m de areniscas y conglomerados cuarcíferos, lutitas, calizas, calizas brechosas y calcarenitas. Según su contenido fosilífero, a la formación Canto del Agua se le asigna un rango de edad Triásico Medio-Lias (242 a 176 m.a.). Grupo Bandurrias (Kb): Conjunto de rocas predominantemente volcánicas con intercalaciones sedimentarias, clásticas y calcáreas marinas, que presentan una relación de engrane lateral de facies con calizas del Grupo Chañarcillo (Neocomicano) y que afloran entre los 28º y 30º Lat. S. En el área de estudio, este grupo aflora de manera muy extensa en el sector litoral, en la Cordillera de la Costa al poniente de la Quebrada Los Choros Altos y en gran parte del área central de la comuna, localizándose principalmente en unidades de montaña de fuertes pendientes. Esta unidad sobreyace a sedimentitas marinas de la formación Canto del Agua, e infrayace a la Formación Cerrillos y a las Gravas de Atacama (Neógeno). Esta instruida, también por extensos plutones de la Franja Central. Los afloramientos más occidentales y estratigráficamente más bajos se encuentran en la costa, entre las quebradas Carrizalillo y Honda. En la Punta Mar Brava aflora una secuencia de andesitas porfiricas (ocovitas), brechas andesíticas, brechas sedimentarias, calizas rojizas y calcarenitas lenticulares, fosilíferas, areniscas y lutitas. Las andesitas son de color gris oscuro a verdoso y al microscopio presentan textura porfírica, con masa fundamental afanítica, compuesta por microlitos de plagioclasa y minerales de alteración; algunas de estas lavas presentan amígdalas rellenas por clorita. Entre Caleta Ramadilla y Cruz Grande las rocas volcánicas muestran fuerte epidotización. Las rocas calcáreas corresponden a esparitas, con algunos extraclastos de feldespatos y la silicificación es común. Las rocas sedimentarias clásticas afloran en Punta Mar Brava y están constituidas por brechas clásticas con clastos de lutita y arenisca (1-40 cm.) portadora de fauna de edad neocomicana que, hacia el sur gradúan a lutitas con intercalaciones de areniscas brechosas. La fauna recolectada en las diferentes intercalaciones clásticas y calcáreas marinas permite asignar a ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

167

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

este grupo una edad principalmente neocomicana (120 m.a.), que es concordante con el rango de edad del Grupo Chañarcillo, con el cual engrana en el sector nororiental de la comuna. El grupo Bandurrias, así definido se correlaciona hacia el sur, por continuidad areal con el Grupo Ovalle y representa un arco de islas volcánicas que se desarrolló durante el Neocomicano desde Copiapó al sur. Grupo Chañarcillo (Kc): Grupo que presenta de rocas predominantemente volcánicas con intercalaciones sedimentarias, clásticas y calcáreas marinas, que presentan una relación de engrane lateral de facies con calizas del Grupo Bandurrias. Aflora de manera localizada en el sector nororiente de la comuna, engrandando con el Grupo Bandurrias. Formación Pucalume (Kp): De presencia muy puntual dentro de la comuna aflora en el extremo oriental de ésta. Se compone de sedimentitas clásticas, con intercalaciones volcánicas. Presenta conglomerados, areniscas y lutitas pardo rojizas continentales, brechas andesíticas con intercalaciones de tobas y dacitas calcáreas y escasa flora y fauna fósil marina. Su edad se estima relacionada con el Cretácico inferior. c.

Unidades del Cretácico Superior al Terciario Formación Cerrillos (Ksc): Rocas epiclásticas (conglomerados, brechas y areniscas) en su sección inferior y volcánico epiroclásticas (andesitas, brechas, conglomerados, con intercalaciones calcáreas finas) en su sector superior. La Formación sobreyace con discordancia angular y de erosión a los Grupos Chañarcillo y Bandurrias, mientras que su techo en parte lo constituye la formación Los Elquinos. Dentro del área de estudio, la Formación Cerrillos aflora en una gran extensión hacia el sector oriental de la comuna, en las partes altas de la cuenca de la quebrada Los Choros. La Formación Cerrillos aflora en una franja casi continua entre los 28° y 30° de Lat. S. El espesor de la secuencia es difícil determinarlo debido a la presencia de fallas, pliegues y numerosos stocks que las instruyen. En el área tiene una edad post-aptiana (107 m.a.), pues subyace, discordantemente a los Grupos Chañarcillo y Bandurrias. Estos antecedentes, sumados a los fosilíferos, permiten asignar una edad cretácica superior generalizada para esta unidad, entre 95 y 66 m.a. Formación Los Elquinos (Tle): Corresponde a una secuencia de origen continental, constituida por lavas, tobas y brechas de composición basáltica o riolítica que se ubica de manera relativamente puntual en el extremo suroriental de la comuna en el sector cordillerano andino.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

168

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Estimaciones permiten asignar una edad paleógena baja a esta unidad pues sobreyace a la Formación Cerrillos. Sus características litológicas indican una intensa actividad volcánica de tipo intermedio a ácido, cuyos productos se depositaron en un ambiente continental. Gravas de Atacama (Tega): Bajo esta denominación informal se agrupa un conjunto de sedimentos, poco a medianamente consolidados, de origen aluvial que incluye conglomerados de bolones, gravas, arenas y ripios, con intercalaciones limosas, acumulados cobre las unidades de roca preexistente en la zona, y disectados por las quebrada modernas. Se dispone horizontalmente en el interior, como una carpeta que sella las estructuras y unidades más antiguas, mientras que hacia la costa engrana con sedimentos marinos de la Formación Coquimbo. En el área de estudio se presenta como significativos niveles aterrazados en torno a la Quebrada Los Choros Altos y al curso medio de la Quebrada Los Choros. También se presenta en el sector norte de la comuna, correspondiendo al sector meridional de la depresión de Domeyko. Corresponden a depósitos fluvioaluviales, en parte torrenciales, que se acumularon en valles y depresiones como resultado de los procesos de agradación y pedimentación, asociados al último solevantamiento del los Andes. Estos depósitos se encuentran erosionados y parcialmente cubiertos por sedimentos cuaternarios no consolidados que estructuran pequeños abanicos aluviales y/o conos de deyección de desarrollo por lo general reducido En el sector de Domeyko, inmediatamente al norte de la comuna, se desarrolló una depresión tectónica entre la Cordillera de la Costa y la Cordillera Principal, rellena por una carpeta de sedimentos de carácter aluvial poco consolidados, constituidos por conglomerados arenosos, gravas, arenas y limos, con algunos niveles carbonatados que conforman una gran planicie disectada por las quebradas actuales. La formación no posee estratificación clara y los bolones presentan un buen redondeamiento (0.7 a 0.8), alcanzando diámetros de hasta 60 cm., predominando la fracción entre 10 y 20 cm. Dataciones radiométricas permiten asignarle una edad miocena media a superior (entre 16.5 y 5 m.a.). Sin embargo la edad mínima, según otros autores, se puede extender hasta el Plioceno (1.8 m.a.), ya que hacia la costa engranan con sedimentos marinos (Formación Coquimbo), cuya edad va del mioceno al pleistoceno. Formación Coquimbo (Tec): Conjunto de sedimentos marinos que aflora en la zona costera entre los 28° y 30° Lat. S. En su sección inferior incluye areniscas amarillas de grano medio a grueso (en parte limosa), con niveles de coquinas y, en su parte superior, areniscas amarillentas y conglomerados (localmente bolones), con niveles carbonatados y fosilíferos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

169

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los sedimentos se disponen en forma horizontal sobre las unidades preexistentes (Metamorfitas de la Costa, Formación Canto del Agua, intrusivos de las franjas occidental y central) y están cubiertos por depósitos aluviales cuaternarios y arenales modernos. Hacia el interior, en las grandes quebradas engranan con las Gravas de Atacama. Esta formación tiene un buen exponente en la desembocadura de las quebradas Los Choros y Honda (en esta última se presentan disectados e inclinados). La litología de la parte inferior corresponde a una arenisca amarilla, de grano medio a grueso, limosa en parte, medianamente consolidada, con intercalaciones de coquinas. Se presentan numerosos lentes de granulometría más fina y más gruesa, estratificación gradada y cruzada. Las coquinas forman bancos de 40 cm. a 2 m y están bien cementadas. Los conglomerados de la parte superior muestran buen redondeamiento de clastos y bolones, con matriz de arenisca calcárea; en algunos casos, la matriz es poco abundante y los clastos están cementados, dejando espacios vacíos en los casos de selección mala. Posee una edad principalmente neógena, entre 23,5 a 18.8 m.a., y permite definir un ambiente de depositación asociado a aguas bajas, litoral e infralitoral, y cálidas. d.

Depósitos Cuaternarios

Estos depósitos deben su origen a la acción erosiva y depositacional de agentes tales como el agua, el viento y la fuerza de gravedad. Los de mayor relevancia corresponden a sedimentos aluviales, coluviales y eólicos. Los primeros se presentan rellenando el fondo de las quebradas Los Choros y Honda y formando abanicos de pequeño y moderado tamaño; los segundos estructurando conos y faldas de detritos. Depósitos Aluviales (Qal): Constituidos por gravas, arenas y ripios, con mala o ninguna estratificación y selección pobre, que se ubican en las quebradas actuales. Son producto del rejuvenecimiento del paisaje, ocurrido con posterioridad al aterrazamiento de las Gravas de Atacama y de la Formación Coquimbo que aún está activo en el presente. Se pueden distinguir dos subgrupos: depósitos de quebradas mayores y conos coluvioaluviales. Los primeros se distribuyen en toda el área de estudio como relleno de los principales valles. Constituidos principalmente por ripios, gravas y arenas, con una estratificación y selección pobres. Se originaron en épocas de mayor pluviosidad en que existió escorrentía superficial por las quebradas Los Choros y Honda y, actualmente, quedan condicionados a las ocasionales crecidas que se presentan durante precipitaciones intensas y concentradas en el tiempo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

170

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los depósitos asociados a conos coluvio-aluviales corresponden a acumulaciones de materiales originados al pie de farellones rocosos y en zonas de fuertes pendientes. Depósitos eólicos (Qe): Corresponden a coberturas de arenas y campos de dunas distribuidos en la zona costera, especialmente en el área de Los Choros-Punta Choros y al norte de Caleta Hornos. Se disponen generalmente sobre sedimentos marinos de la Formación Coquimbo. 1.3.4.2.2 CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS En términos generales, el territorio comunal se encuentra inserto dentro de tres grandes dominios morfogenéticos (ambientes generadores de formas y dinámicas del relieve): Dominio de Montaña, de Media Montaña y Quebradas Interiores y Dominio Semiárido Litoral (Figura 3). En cada uno de estos dominios geomorfológicos, es posible identificar una serie de geoformas que responden principalmente a procesos morfogenéticos pasados en condiciones paleoambientales o paleoclimáticas. Constituye por lo tanto una muestra importante de la evolución geomorfológica de ambientes sub húmedos, principalmente cuaternarios que evolucionaron hacia ambientes semiáridos como los actuales. En otras palabras las geoformas actuales se estructuraron en situaciones climáticas distintas a las actuales, lo que evidencia un paleoclima más húmedo y lluvioso que el actual, que generó formas de erosión y depositación significativa en el dominio de media montaña. Por otra parte, también es relevante en esta configuración el proceso de solevantamiento general debido a la tectónica de placas, que llevaron a un rejuvenecimiento del paisaje41 durante el cuaternario, provocando la disección de niveles de aterrazamiento anteriores (terciariopleistocénicos). 1.3.4.2.2.1

DOMINIO DE ALTA MONTAÑA

Se compone de la siguiente unidad: Sistema Andino Principal: Corresponde a la unidad de mayor desarrollo superficial, teniendo los rasgos característicos de paisajes de alta montaña. Las altitudes de este sistema van aumentando significativamente de oeste a este, llegando a sobrepasar los 3.500 m.s.n.m.m. en el extremo oriental de la comuna (cordones Alto de Peralta y Del Cóndor; Cordillera de La Punilla). Este ambiente cordillerano andino se encuentra disectado por numerosas quebradas inactivas o afuncionales en la actualidad pero que evidencian paleoambientes de mayor pluviosidad. Debido a su altura en las partes altas de la cordillera se acumula precipitación nival, que se infiltra y alimenta acuíferos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

171

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.4.2.2.2

DOMINIO DE MEDIA MONTAÑA Y QUEBRADAS INTERIORES

Se compone de las siguientes unidades: Sistema Cordillera Costera: Se emplaza al oeste de la comuna y presenta una dirección general norte-sur, siendo disectado por la Quebrada Los Choros a través de un valle epigenético en el sector de Angostura, es decir, un valle disectado durante el proceso de solevantamiento del sistema montañoso. Las alturas máximas son cercanas a los 1.000 m.s.n.m., destacando los cerros del sector El Tofo. Hacia el sector sur la Cordillera Costera se confunde con el Sistema Andino Principal. Debido a su posición cercana a la costa actúa como barrera orográfica para la humedad costera por lo que su vertiente occidental, presenta condiciones de humedad más altas que la vertiente oriental. FIGURA Nº 8. UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS DE LA COMUNA DE LA HIGUERA

Sistema de Conos Coluvio-Aluviales: De amplia distribución y desarrollo en las zonas de contacto entre el Sistema de Montaña y los fondos de valle de las quebradas Los Choros y Los Choros Altos, corresponden a acumulaciones de materiales localizados al pie de farellones rocosos y ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

172

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

zonas de altas pendientes. El origen de estos conos se remonta a épocas de mayor pluviosidad del pleistoceno reciente con una mayor actividad de las vertientes y de las formas deposicionales de base. Actualmente la dinámica más frecuente está asociada a movimientos gravitacionales de materiales gruesos y actividad superficial en presencia de escurrimientos esporádicos. Llano Algarrobillo: Corresponde a un nivel de aterrazamiento generado por el relleno de una depresión tectónica entre la Cordillera de la Costa y la Cordillera Principal en el sector norte de la comuna en el límite con la III Región. Esta planicie se encuentra disectada por las quebradas de origen posterior. Esta unidad continúa hacia el norte, hasta el sector de Domeyko, en la III Región. Sistema de Terrazas Fluviales Altas Terciarias: Se emplazan a lo largo de las Quebradas Los Choros y Los Choros Altos y corresponden a niveles de aterrazamiento aluvial de períodos terciarios tardíos. Presentan pendiente subhorizontales y se encuentran profundamente disectados por las quebradas actuales. El nivel de disección ha provocado que, en torno a la Quebrada Los Choros, estas unidades pierdan continuidad, presentándose como niveles de terrazas remanentes y parcialmente cubiertas por los conos coluvio-aluviales del piedmont. Terrazas fluviales bajas cuaternarias y lechos de crecida esporádicos: Corresponde a depósitos aterrazados en torno a las quebradas principales de la comuna: Los Choros, Los Choros Altos y Quebrada Honda. Estas formas se generaron por un proceso de rejuvenecimiento del paisaje asociado a levantamientos tectónicos, que provocaron la disección de las terrazas terciarios y el relleno posterior con material aluvial. 1.3.4.2.2.3

DOMINIO SEMIÁRIDO LITORAL

Se compone de las siguientes unidades: Piedmont disectado con paleodrenaje: Se localiza en la zona de contacto entre la Cordillera Costera y la Plataforma de Sedimentación Marina Solevantada del sector Los Choros. Al norponiente de la comuna. Corresponde a una superficie relativamente inclinada que se encuentra disectada ampliamente por drenes afuncionales. Presenta importantes áreas con recubrimiento de arenas de origen eólico con distintos grados de estabilidad. Terraza de sedimentación marina sector Llano Los Choros y Cordón Dunario Litoral: Se localiza en el sector norponiente de la comuna y corresponde a una extensa planicie subhorizontal sin disección notoria cubierta por arenas de origen eólico. Esta planicie se extiende fuera de la comuna hacia el norte, hasta el sector Carrizalillo, en la III Región, siendo un significativo exponente de plataformas de origen marino solevantadas. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

173

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En la costa de la unidad anterior, y al norte de la desembocadura de la Quebrada Los Choros, se emplaza un extenso sistema dunario activo que cubre la plataforma de origen marino. Superficie de abrasión marina solevantada: Se extiende longitudinalmente por el área litoral desde Punta Mar Brava hacia el sur, siendo disectada por la desembocadura de la Quebrada Honda en el sector de Caleta Los Hornos. Se presenta como una serie de niveles aterrazados, ondulados e inclinados asociados al proceso de solevantamiento continental. Su límite superior, en contacto con la Cordillera de la Costa se puede establecer aproximadamente en los 200 m.s.n.m.m. Terraza de sedimentación y abrasión marina sector Quebrada Honda: En este sector, asociado a la desembocadura de la Quebrada Honda se presentan niveles de aterrazamiento inclinados que corresponden a terrazas de sedimentación marina solevantada que se asocian a las formas existentes en el Llano Los Choros, pero que adquieren un carácter de remanente pues se encuentran significativamente disectadas por la Quebrada Honda y sus tributarios. 1.3.4.2.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES AMBIENTALES ASOCIADOS A LAS CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS Y GEOMORFOLÓGICOS DEL TERRITORIO COMUNAL Los recursos geológicos pueden ser utilizados turísticamente dentro de un ámbito de turismo de intereses especiales, con una orientación científica o educacional. Por su relación con la minería pueden tratarse en forma complementaria a los aspectos culturales de esta actividad. Los aspectos a tratar pueden ser por ejemplo: Circuitos turísticos mostrando la diversidad de tipos de rocas y minerales complementando con muestras de actividad minera (desde la pequeña minería a la gran minería). Circuitos en los que se muestren ejemplos de los procesos geológicos y geomorfológicos que han dado forma al relieve existente en la actualidad, poniendo énfasis en sistemas de modelado paleoambientales, a la diversidad de geoformas asociadas a procesos morfogenéticos marinos, fluviales, de montaña y otros. Lo anterior debe ser contextualizado con indicaciones a la escala geológica (edades aproximadas). Por otro lado, no existen restricciones ambientales que se relacionen con las características de ambas componentes, en materias por ejemplo de áreas inestables o potencialmente riesgosas para el desarrollo turístico.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

174

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

A continuación se entregan algunos ejemplos de características geológicas y geomorfológicas posibles de mostrar como parte de circuitos turísticos en los alrededores de algunas localidades de la Comuna, basados en la información entregada por la memoria Explicativa del Plan Regulador Comunal de la Higuera9. Punta Choros: Basamento de rocas metamórficas sobreyaciendo a una terraza de abrasión y sedimentación marina solevantada, que se presenta con una cobertura de arenas de origen eólicos de edad cuaternaria. Los Choros: Se emplaza sobre dos unidades. Por un lado, la parte alta de la localidad se emplaza en una terraza de abrasión y sedimentación marina cubierta por arenas modernas, mientras que la parte baja se emplaza sobre terrazas fluviales bajas de origen moderno asociadas a la Quebrada Los Choros y su lecho de crecida episódico. El Trapiche: Depósitos coluviales y aluviales en el sur, depósitos aluviales en el sector norte asociados a la Quebrada Los Choros y a su lecho de crecida episódico. En los cerros aledaños existen afloramientos de rocas granodioriticas. Punta Colorada: Depósitos aluviales asociados a la Quebrada de Los Choros y Zapallar. Chungungo: Intrusitos graníticos y rocas sedimentarias. Área distal de conos torrenciales asociados a una microcuenca costera. La Higuera: Depósitos coluviales y aluviales asociados a pequeñas cuencas de drenaje general Este-Oeste. Relieve conformado por rocas sedimentarias de la Formación Las Bandurrias así como también intrusitos granodioríticos. Caleta Los Hornos: Intrusitos de Granodioríta en la parte alta, niveles de terrazas marinas solevantadas y depósitos cuaternarios de origen aluvial en la parte baja asociados al sistema de la Quebrada Honda. 1.3.4.3 CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS DE LA COMUNA 1.3.4.3.1 SISTEMA HIDROGRÁFICO COMUNAL Las características hidrográficas de un territorio resultan de la combinación de los caracteres climáticos con aquellos vinculados al relieve. En el primer caso es el clima el gran factor que define la disponibilidad de precipitaciones y su expresión en el escurrimiento superficial y en la recarga de los acuíferos y en el segundo

9 Ilustre Municipalidad de La Higuera-Infracon S.A. 2004. Estudio Plan Regulador Comunal de La Higuera. 2004. Memoria.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

175

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

caso en lo que respecta al patrón de distribución espacial de las cuencas y su relación con la presencia de precipitaciones líquidas o sólidas. La comuna de la Higuera presenta condiciones semiáridas generalizadas lo que definen ambientes mayoritariamente secos con escasa disponibilidad de recursos de agua superficiales y subterráneos, estos últimos restringidos a algunos acuíferos de importancia local. Tal como se ha indicado, en la comuna no existe escurrimiento superficial permanente el que solo se presenta durante la ocurrencia de precipitaciones intensas y sostenidas. Como excepción a esta característica generalizada del territorio comunal, en las secciones superiores de las Quebradas Los Choros y Honda se han indicado, especialmente en años hidrológicos normales, algunos escurrimientos superficiales de muy baja magnitud. En el territorio comunal se presentan cuatro sistemas hidrográficos, el primero y más importante corresponde al sistema hidrográfico de Los Choros, el segundo a Quebrada Honda, el tercero a todo el sistema de microcuencas costeras y finalmente el cuarto y último al sistema del Llano de Los Choros. Todos estos sistemas (especialmente los tres primeros) corresponden a cuencas arreicas que solo presentan escurrimiento episódico en presencia de lluvias importantes (Figura Nº 9). La Cuenca de la Quebrada Los Choros es de tipo Preandino, con una superficie aproximada de 4.058 km² y nacientes sobre los 3.500 m.s.n.m.m. (Cordillera de La Punilla) en los que se verifica cierto volumen de almacenamiento nival en años lluviosos. Su dren principal presenta una longitud total cercana a los 100 Km. con una dirección general oriente-poniente y con un ancho que varía entre unos 2.000 m (en el sector de Punta Colorada) y 90 m (sector de Angostura)10. La Quebrada Los Choros recibe, en el sector de Tres Cruces dos tributarios de importancia, por el Norte la Quebrada del Pelícano y por el Sur la Quebrada Grande. Posteriormente, hacia el oeste recibe la Quebrada Zapallar (Sector Punta Colorada), la Quebrada Agua Grande (entre Punta Colorada y El Trapiche) y, finalmente la Quebrada Los Choros Altos. En la quebrada los Choros, al oeste de Punta Colorada y en la Quebrada Los Choros Altos, los drenes presentan valles y un lechos con una amplitud que no responden a las condiciones climáticas actuales, sino que responden a paleoclimas más lluviosos que generaron amplios niveles de aterrazamiento. En la actualidad las quebradas presentan escurrimiento temporal en años extremadamente lluviosos. Se destacan algunos episodios relevantes. Así, en 1984 el caudal escurrió durante algunas semanas seguidas y su volumen fue suficiente para cortar la Ruta 5 Norte. El año 1987 se produjo otro evento pluvial relevante 10

Instituto Geográfico Militar, 1984. Geografía de Chile. Hidrografía. Santiago.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

176

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

en que el agua escurrió por aproximadamente 15 días, cortando numerosos caminos secundarios, arrastrando un significativo volumen de detritos. Este fenómeno se registró en numerosas quebradas tributarias, como en Quebrada El Pelícano y Quebrada Los Choros Altos. Esta cuenca presenta la particularidad de contener el oasis más meridional de Chile, Los Choros Bajos, en que se cultivan olivos y chacras y que se nutre de las aguas subterráneas que descienden desde la cuenca superior y que se acumulan en el curso medio e inferior. En la Quebrada se presentan dos sectores de escorrentía relativamente más permanente: el primer se prolonga desde 13 Km. aguas arriba de Tres Cruces hasta unos 17 Km. Aguas arriba de la misma localidad. El segundo tramo de recuperaciones se verifica desde el sector llamado Junta de Chigoles (21 Km. al oriente de Tres Cruces) hasta aproximadamente 2 Km. aguas arriba103. En ambos casos el afloramiento está asociado al estrechamiento de la quebrada que, a su vez, condiciona la geometría de los sedimentos permeables que rellenan su fondo. FIGURA Nº 9. SISTEMAS HIDROGRÁFICOS DE LA COMUNA DE LA HIGUERA

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

177

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La Cuenca de la Quebrada Honda es significativamente más pequeña, alcanzando los 223 km² de superficie, con sus fuentes ligadas a cordones montañosos vinculados con la Cordillera de la Costa. El recurso hídrico que presenta la quebrada es de tipo subterráneo, estimándose que el caudal no supera los 30 lt/seg. Su dren principal, la Quebrada Honda posee dirección oriente-poniente y se extiende por aproximadamente 25 Km., presentando escurrimiento temporal asociado a precipitaciones intensas. Sin embargo, se presenta un sector de afloramiento relativamente permanente en el sector Corral de Piedra, donde el ancho de la quebrada es muy pequeño. Respecto a los sistemas hidrográficos costeros estos nacen de la Cordillera de la Costa la que constituye una unidad muy homogénea desde aproximadamente la Quebrada de Los Choros hasta Quebrada Honda. Posee alturas cercanas a los 1000 m.s.n.m y su posición cercana a la línea litoral deja escaso espacio para el desarrollo de planicies litorales. Estas características le otorgan un carácter caótico a los escurrimientos, debido a la fuerte pendiente. Dentro de las cuencas costeras se pueden mencionar, Quebrada Cruz Grande (19,6 km²), El Olivo (14,9 km²), Chungungo (7,9 km²), Totoralillo (7,2 km²), Temblador (12,6 km²), y Tilgo (11 km²)11. Otras quebradas dentro de este margen cordillerano costero son la Quebrada de Chávez, La Cochina, Yerbas Buenas, Agua Salada, y Juan Soldado, esta última actúa como límite físico entre las comunas de La Higuera y La Serena. 1.3.4.3.2 CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS DE LA COMUNA Los principales recursos de agua subterránea se encuentran asociados a los materiales fluviales y aluviales de las principales cuencas hidrográficas de la comuna, estando los acuíferos (materiales permeables que permiten el movimiento del agua subterránea) localizados principalmente en posiciones topográficamente bajas de los valles. Dentro de los acuíferos más relevantes a nivel comunal está el acuífero de Los Choros, Los Choros Altos, Agua Grande, Pajonales, Grande, Pelícano y Honda. Existen depósitos aluviales en las quebradas tributarias secundarias que, por su escaso espesor y cobertura, no resultan atractivos como reservorios de agua subterránea. La información del recurso hidrogeológico está basada principalmente en antecedentes de la Empresa Nacional de Minería12, los que indican para cada uno de los acuíferos comunales lo siguiente:

11 Cereceda, P y R. Schemenauer. 1996. Calidad Química de las Aguadas Costeras e hidrogeomorfología del Norte de la IV Región de Chile. Universidad de la Serena. Geoespacios-10.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

178

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Acuífero Subcuenca Los Choros: Presenta un ancho variable, de entre 300 m en el sector alto (al oriente de Tres Cruces); 510 m en el sector medio y 680 m en su sector bajo cercano a la desembocadura. Se destaca que en el sector de Punta Colorada el acuífero alcanza una amplitud de hasta 1.500 m. debido al notorio ensanchamiento de la quebrada. El espesor de este acuífero varía entre 25 m. en el sector alto, 75 m. en el sector medio y 35 m. en el sector distal. Cabe señalar que el acuífero presenta una base relativamente impermeable, posibilitando el flujo de agua subterránea de oriente a poniente. Estimaciones de caudal continuo de este acuífero se estiman en 287 l/s para el sector alto, 717 l/s para el medio y 1.433 l/s para el bajo. Acuífero Subcuenca Los Choros Altos: En esta cuenca se distinguen dos acuíferos uno superior asociado a los actuales depósitos, y uno inferior confinado de más baja permeabilidad. El acuífero superior presenta un ancho de hasta 650 m en el sector bajo de la quebrada y un espesor estimado de 45 m. Por su parte el acuífero inferior tiene estimado un espesor saturado medio de 70 m aproximadamente. El caudal continuo del acuífero superior se estima en 59,1 l/s Acuífero Subcuenca Quebrada Agua Grande: Su ancho medio varía entre 200 m en la parte alta y 600 m en el sector de confluencia con la Quebrada Los Choros. El espesor medio varía entre 15 m. en la parte alta y 35 m. en la parte baja. Su caudal continuo se ha estimado en 33,9 l/s, Acuífero Subcuenca Quebrada Pajonales: Su ancho es de 850 m con unos 45 m de espesor. Su caudal continuo se estima en 41,3 l/s Acuífero Quebrada Grande: El ancho medio estimado es de 120 m. y su espesor de 15 m. Su caudal continuo se estima en 28 l/s. Subcuenca Quebrada Pelícano: Presenta un acuífero con un ancho medio que varía entre los 200 m. en su parte alta y 400 m. en su parte baja, y que presenta un espesor que varía entre 15 y 50 m para estos mismos sectores. El caudal continuo estimado alcanza los 662 l/s. Cuenca Quebrada Honda: Su ancho varía entre 200 y 600 m., mientras que su espesor varía entre 15 y 55 m. (en sus partes alta y baja respectivamente). El caudal continuo estimado es de 53 l/s.

12 Empresa Nacional de Minería IV Región, 1995. Hidrogeología Preliminar Comuna La Higuera. Coquimbo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

179

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.4.3.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES DE LA HIDROLOGÍA COMUNAL COMO RECURSO TURÍSTICO La escasez del recurso agua a nivel comunal entrega más bien restricciones al desarrollo turístico en la medida que el abastecimiento de este elemento tanto para agua potable como para riego depende casi exclusivamente de sistemas altamente sensibles como lo es la extracción de recursos de agua subterráneos. La escasez generalizada de precipitaciones en la comuna condiciona la prácticamente inexistencia de escurrimientos superficiales lo que constituye una de las principales restricciones ambientales de la comuna13. 1.3.4.4 SISTEMAS BIÓTICOS TERRESTRES 1.3.4.4.1 ELEMENTOS VEGETALES DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES La característica de climas semiáridos imperantes en la comuna de La Higuera determinan ecosistemas altamente gobernados por la falta de agua, aspecto que se expresa en las características de los sistemas bióticos con especies tanto vegetales como animales adaptadas a ambientes semiáridos, con déficit hídricos permanentes, irregularidad de las lluvias e inexistencia de escurrimientos superficiales. Probablemente este sea el rasgo más distintivo de los ecosistemas terrestres de la comuna. Desde el punto de vista biogeográfico, la Comuna de La Higuera, se localiza en una zona límite, entre los ecosistemas de carácter mesomórfico y xeromórfico, con características propias de la Estepa Desértica. Tal como se ha indicado la IV región se emplaza en una zona de transición entre el clima seco absoluto de más al norte y los climas más templados que predominan hacia el sur. La irregularidad anual de las lluvias permite que el crecimiento de la vegetación se caracterice aun por un constante estado de tolerancia y de latencia, además de un desarrollo irregular y de grandes adaptaciones a las condiciones xerófitas en determinados hábitats. De acuerdo a lo anterior, las asociaciones vegetales de la comuna de La Higuera presentan así un marcado xerofitismo en su composición. La mayor parte del territorio comunal presenta una cubierta vegetal, compuesta principalmente por asociaciones de matorrales y matorrales con suculentas, abarcando aproximadamente un 70 y 30 % del territorio comunal respectivamente. Según Gajardo (1994)14, se identifican para la comuna 4 grandes formaciones vegetacionales, cuyo patrón de distribución presenta franjas longitudinales (Figura 5), estas corresponden a: 13

La problemática ambiental del recurso agua incluyendo el manejo de los acuíferos más importantes se analiza en la sección 5 de este informe. 14 Gajardo, R. 1994. La Vegetación Natural de Chile: Clasificación y distribución geográfica. Ed. Universitaria. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

180

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

a) Formación del Desierto Costero del Huasco: Constituye el sector sur del desierto costero, en que la vegetación tiene mayor grado de continuidad y permanencia, bajo la influencia ocasional de precipitaciones. No existe información muy abundante sobre las características que presentan su flora y su vegetación, pero presenta una transición que señala el límite sur de muchas especies y el límite norte de otras. Dentro de esta subregión, encontramos las siguientes comunidades vegetales: Heliotropium stenophyllum – Oxalis gigantea: Agrupación vegetal muy compleja, que probablemente incluye varias asociaciones. Se encuentra ampliamente repartida y en el sector sur de la formación se aleja bastante de la influencia del mar y de sus neblinas, correspondiendo quizás a una unidad más emparentada con el desierto florido. Muchas de las especies que constituyen esta comunidad son frecuentes en el matorral estepario de la Región de Coquimbo. Encelia tomentosa – Nolana paradoxa: Comunidad que representa una fisonomía arbustiva, con una cobertura muy baja y en cuya composición participan muchas especies efímeras, típicas del desierto florido. Sarcocornia fruticosa – Juncus acutus: Comunidad vegetal típica de las aguadas, que en la zona son principalmente salobres. Se encuentra alterada por la influencia humana de muchos siglos, presentando una fuerte participación de especies introducidas y ruderales.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

181

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FIGURA Nº 10. FORMACIONES VEGETACIONALES DE LA COMUNA DE LA HIGUERA SEGÚN GAJARDO (1994)

b) Formación del Desierto Florido de las Serranías: Su distribución abarca principalmente los sectores montañosos intermedios, presentando en muchas ocasiones comunidades vegetales de matorral que han sido fuertemente raleadas por la explotación efectuada por el hombre, ya sea para la obtención de leña o carbón, o por el pastoreo de caprinos. Presenta una alta diversidad florística, aunque a la fecha no existen estudios detallados de su composición botánica. Es probable que cuente con varias comunidades, pero por falta de información no es posible precisar mayormente su composición. Dentro de esta sub-región, encontramos las siguientes comunidades vegetales: Balsamocarpon brevifolium: grupo de especies vegetales caracterizado por la presencia de algarrobilla y de numerosas especies arbustivas poco conocidas y de alto endemismo. Esta comunidad se encuentra muy alterada por la intervención humana, pues existen referencias que en el pasado el matorral habría tenido una mayor densidad que la presente actualmente. c) Estepa Alto-Andina de la Cordillera de doña Ana: Formación vegetal compleja y transicional que abarca una gran superficie. No cuenta con suficiente información sobre su vegetación y es posible que corresponda a dos o más unidades diferentes. Se extiende entre el sur de la región de Atacama hasta el norte de la región de Coquimbo. Dentro de esta subregión, encontramos las siguientes comunidades vegetales:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

182

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Stipa crysophylla – Adesmia gayana: comunidad típica de esta formación y se encuentra ampliamente repartida, presentando una gran riqueza florística. Atriplex atacamensis – Tessaria absinthioides: Comunidad que se encuentra ligada a la presencia de agua en forma permanente. La mención de Thessaria absinthioides, nos indica un carácter ruderal65. En esta zona la agrupación que se encuentra en el límite sur de su distribución en esta formación, correspondiendo a sectores donde aún existen fuertes influencias desérticas. Fabiana imbricata – Ephedra andina: Comunidad de gran riqueza florística, alta cobertura y que está ampliamente repartida, de preferencia ocupando sustratos arenosos o aluviales. Patosia clandestina – Juncus balticus: comunidad que constituye las vegas de los Andes Mediterráneos, repartiéndose con mayor o menor fidelidad a lo largo de toda su extensión. En muchos lugares se encuentra seriamente empobrecida y alterada por la influencia de un pastoreo excesivo. d) Formación de Matorrales esteparios costeros de Coquimbo: Formación de arbustos bajos de hojas duras, a veces reducidos, que se distribuyen sobre las grandes terrazas costeras y en las laderas de los macizos montañosos cercanos al océano. En temporadas favorables hay un gran desarrollo de una estrata herbácea primaveral, con lo cual fisionómicamente se aproxima al desierto florido, pero normalmente hay extensas áreas de suelo descubierto. Dentro de esta sub-región, encontramos las siguientes comunidades vegetales: Adesmia microphylla – Cassia coquimbensis: comunidad que se encuentra extensamente repartida, en especial sobres sustratos arenosos. En ciertas circunstancias, las poblaciones de adesmia microphylla pueden alcanzar una gran densidad. Heliotropium stenophyllum – Fuchsia lycioides: agrupación que ocupa de preferencia los sectores más planos de las terrazas litorales, con una fisonomía de matorral bajo poco denso, donde predominan las especies herbáceas de desarrollo primaveral. Myrthiantes coquimbensis- Trichocereus coquimbana: comunidad de carácter excepcional por la presencia de Myrthiantes coquimbensis (Lucumillo), una especie arbustiva de myrtaceae, de distribución reducida y de carácter relictual. Se encuentra solamente en algunos requeríos y laderas expuestas directamente a la influencia marina.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

183

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Alona filifolia – Plantago hispidula: Comunidad vegetal de densidad muy baja, con predominio de hierbas anuales, pero también presenta en sus estructura arbustos aislados. Se ubica cerca de la costa en sectores erosionados. Lithrea caustica – Porlieria chilensis: comunidad sub arbórea limitada en su distribución al lecho de las quebradas. Gutierrezia resinosa – Atriplex semibaccata: conjunto florístico que se desarrolla en terrenos planos o en laderas que han sido cultivadas, constituyendo una de las primeras etapas de la sucesión. Flourensia thurifera – Heliotropium stenophyllum: comunidad muy repartida y frecuente, ubicándose de preferencia en las laderas rocosas de los cerros. Adesmia tenella – Erodium cicutarium: comunidad pratense que se encuentra ampliamente repartida en los sectores de post-cultivo. Azara celastrina – Schinus latifolius: comunidad de muy diversa composición, distribuida en sectores abrigados de las terrazas litorales. Avena barbata – Erodium bothrys: Asociación pratense propia de sectores de post – cultivo, en primavera la densidad de la estrata herbácea es muy alta. Fabiana barriosii – Junellia selaginoides Tessaria absinthioides – Pleocarphus revolutus: Comunidad muy repartida, que se encuentra ocupando los aluvios en el lecho de las grandes quebradas. 1.3.4.4.2 ELEMENTOS FAUNÍSTICOS DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES La característica de los elementos faunísticos terrestres es que se encuentran altamente gobernados en su estructura por las condiciones ambientales semiáridas imperantes. Se reconocen, sin embargo dentro de la fauna de vertebrados algunas especies nativas de mamíferos como por ejemplo15, el zorro culpeo (Pseudalopex culpaeus), el zorro chilla (Pseudalopex griseus), el ratoncito común (Akodon olivaceus), el lanchón orejudo de Darwin (Phyllotis Darwin), la lauchita de las espinas (Oryzomys longicaudatus) y la chinchilla chilena (Chinchilla laniger), el degú (Octodon bridgesi), la yaca (Thylamys elegans). Hacia la cordillera se puede encontrar el Puma (Puma Concolor), el Gato Colocolo (Lynchailurus colocolo), el Quique (Galictus cuja), el Chingue 15 Ilustre Municipalidad de La Higuera-Ámbar. 2003. Diagnóstico Ambiental Costero de la Zona Focal, Punta Choros-Los Choros. Comuna de la Higuera, VI Región.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

184

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

(Conepatus chinga), la vizcacha (Lagidium viscacia), además, de libres y conejos que habitan también este tipo de ambientes. Adicionalmente se observan en la zona costera poblaciones de guanacos (Lama guanacoide), los que presentan un eje de desplazamiento a través de la Quebrada de Los Choros entre la Ruta 5 y el poblado de Los Choros. De igual manera existen poblaciones de guanacos en zonas más interiores, las que muy probablemente no tienen conexión con las poblaciones más costeras. También es posible identificar en el territorio comunal al cururo (Spalacopus cianus), de amplia distribución altitudinal, encontrándose hasta los 3.500 msnm, tiene vida subterránea, alimentándose de bulbos de plantas, siendo su principal predador el aguilucho. FOTOGRAFÍA Nº 1. VISTA DE LOS EJEMPLARES DE GUANACOS POSIBLES DE OBSERVAR EN LA ZONA DE LOS CHOROS-PUNTA CHOROS.

Entre los quirópteros puede citarse el piuchén (Desmodus rotundus), el murciélago de Atacama (Myotis atacamensis), el murciélago orejón (Histiotus macrotus), que alcanza mayor. En cuanto a los reptiles, estos corresponden a especies muy adaptadas a la sequedad, puede citarse como ejemplo, la iguana (Callopistes maculatus atacamensis) que habita en la zona litoral, Garthia gaudicaudi, Liolaemus nigromaculatus copiapoensis y finalmente a L. nigromaculatus atacamensis, L. chilensis, L. nitidus, L. gravenhorsti, en hábitats rocosos y de matorrales. También es posible reconocer al matuasto (Phymaturus flagellifer), la culebra de cola larga (Philodryas sp.), el lagarto Gekko (Homonota docorbigny) y el iguánido Urostrophus valerias. Finalmente, se destaca la Iguana (Callopistes palluma) presente en laderas xerofíticas de menor altura.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

185

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La fauna de batracios es bastante escasa. Con relación a la avifauna, es importante destacar que desde la Región de Atacama, se inicia el área de distribución geográfica de numerosas aves nativas chilenas que a causa de la barrera biogeográfica que conforma el desierto, están ausentes hacia el norte, como son entre otros, por ejemplo, el fio-fio, el diucón, la rara, la golondrina chilena, el siete colores, el cachudito, etc. En la región xeromórfica como es el caso del área de estudio, es típico de la costa árida el minero común caminante (Geositta cunicularia cunicularia), que anida en arenales y laderas de tierra blanda. En sectores cordilleranos, sobre los 2000 m., viven el churrete de alas blancas (Cinclodes atacamensis atacamensis) y el churrete cordillerano del norte (C. Fuscus albiventris), este viviendo preferentemente en los ojos de agua. Un ave oriunda del Perú es el chirigue peruano (Sicalis olivascensis), que habita en las cordilleras y pampas del norte. También en la cordillera vive bajo los 2500 m. el mero del norte (Agriornis montana), que se alimenta de lagartijas y vive a veces en minas abandonadas. En cambio, un ave típica de Atacama y que no remonta más allá de los 1000 m., es el bailarín chico del norte (Anthus corredera). En los sectores cultivados suele vivir el fringilo corbatita (Sporophila telasco) y un ave insectívora que anida entre piedras o en cortezas de árboles, el chercán de Atacama (Troglodytes musculus atacamensis). Como visitante de verano, debe citarse a la golondrina bermeja (Hirundo rustica) y que en otoño emigra hacia los países del norte. En el litoral árido suele encontrarse un ave muy pequeña, el minero chico (Geositta marítima) y la garuma (Larus modestus), que aunque vive en la costa, curiosamente anida al interior en el suelo rocoso del desierto y se mantiene de pie junto a sus huevos durante todo el día para proteger al nido del sol con su sombra, y en la noche los incuba y protege del frío. La avifauna de la región mesomórfica es muy diversa y algunas especies conviven con las domésticas. Se puede citar la tenca común (Mimus thenca), que no se acerca a los cultivos; algo más escasa es la tenca de alas blancas (Mimus triurus); luego está el chercán común (Troglodytes musculus), que se alimenta preferentemente de insectos; el run-run (Hymenops perspicillata), ave de pantanos, lechos de ríos, ciénagas y que caza insectos al vuelo. La diuca del norte (Diuca diuca) de gran extensión latitudinal; también el cometocino del norte (Phrygilus atriceps), que vive en laderas de cerros. Otras especies de gran distribución en el país y que son factibles de encontrar en la comuna de La Higuera son el jilguero común o canario (Carduelis barbatus), que vive especialmente en terrenos cultivados, la loica chilena (Sturnella loica), ave de terrenos bajos y húmedos; el diucón común (Pyrope pyrope), el cual forra su nido con musgos y líquenes; también está el chirigüe común (Sicalis luteiventris), tal vez el ave más abundante después de la diuca.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

186

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Otras aves que coexisten en la comuna son: el tordo argentino o mirlo (Molothrus bonaerensis), de costumbres parasitarias, poniendo los huevos en nidos de diuca, de chincol y de trile; este último (Agelaius thilius) vive preferentemente en los pajonales y se alimenta de insectos. Otras especies de gran distribución, son el bailarín (Elanus leucurus); el aguilucho común (Buteo polyosoma), que alcanza hasta la cordillera andina, al igual que el águila (Geranoaetus melanolencus), el que desdeña la carroña y se alimenta de animales vivos como conejos, roedores, culebras; también el concón común (Strix rufipes); la lechuza blanca (Tyto alba); el halcón perdiguero (Falco femoralis), el chorlo de campo (Oreopholus ruficollis). En sectores cordilleranos de mayor altitud, hacia el límite oriental de la comuna, encontramos también al piuquén (Cloephaga melanoptera), la perdicita cordillerana (Attagis gayi), la becasina (Gallinago paraguaiae) y el cóndor (Vultur griphus), además de especies escasas, como es el caso del chorlito cordillerano (Phegornis mitchellii). Un ave considerada especie simpátrica, que se ha visto amenazada por años debido a la captura motivada por sus características ornamentales y el alto precio que por el se paga en el mercado negro, es el loro tricahue, el cual es posible de encontrar algunos sitios de laderas en la quebrada Los Choros (loreras. Sector Los Pajaritos). Esta especie tiene una organización social que incluye el apostamiento de vigías, los individuos son fácilmente alterables por la presencia de elementos extraños en su hábitat. Dichos efectos no han sido evaluados, pero se sospecha afectan las conductas alimentarias, reproductivas y sobrevivencia de las crías. 1.3.4.4.3 SENSIBILIDAD DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES Y PRIORIDADES PARA LA CONSERVACIÓN La comuna de La Higuera, se encuentra dentro de las comunas de la Región de Coquimbo con mayor proporción de especies de flora en categorías EP o VU, con un 16%. En el Anexo Nº 1 se presenta un listado de especies en la comuna que se encuentran en alguna categoría de conservación (CONAF, 2002)16. Respecto a la fauna la situación es también altamente sensible encontrándose aproximadamente un 40% de las especies de vertebrados identificadas en la comuna dentro de categorías de conservación I, R, P o V. Un 27,5% de especies que se encuentran en categorías vulnerables o en peligro de extinción. Dentro de las áreas terrestres relevadas a nivel regional como prioritarias para la conservación de la biodiversidad se identifican dos de ellas dentro de la comuna de la Higuera. Estas corresponden a: Sector Costero entre Punta Teatinos y Caleta Hornos: Esta área abarca territorios de las comunas de La Serena y la Higuera. Corresponde a un extenso sector de ambiente costero y litoral en torno a la Ruta 16

GORE, CONAF, Universidad de La Serena. 2002. Libro Rojo de la Flora Nativa y de Los Sitios Prioritarios para su Conservación. Región de Coquimbo. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

187

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Panamericana, desde Punta Teatinos hasta Quebrada de Juan Soldado. Corresponde a la modificación realizada durante el año 2005 al sitio originalmente propuesto. La modificación considera incluir con mayor superficie al sector del cerro de Juan Soldado, eliminando Caleta Hornos y Quebrada Honda, además de Cuesta Buenos Aires y Bosque El Maray. Corresponde a una zona de alto endemismo amenazada por una fuerte tendencia a la urbanización y potencial desarrollo de complejos turísticos. Al día de hoy se están desarrollando dos loteos para parcelas de agrado en esta zona dentro de los territorios de la Comuna de La Serena. Se reconocen en esta zona seis especies En Peligro que corresponden a Calceolaria picta, Eulychnia breviflora, Monttea chilensis Gay, Myrcianthes coquimbensis, Peperomia doellii y Senecio coquimbensis. El área determinada como prioritaria abarca una superficie de 12.000 há y en ella se reconoce 252 Especies Nativas, 177 Especies Endémicas de Chile (21 de la región), 6 especies En Peligro y 31 especies en categoría Vulnerable. Sector Localizado en la parte alta de la Cuenca de Los Choros: Corresponde a un área ubicada en la quebrada de Los Choros, al oeste del sector de Punta Colorada aproximadamente a 50 km en dirección de Tres Cruces y Chingoles. En éste sector se encuentra la principal población de algarrobilla. El área determinada como prioritaria abarca una superficie de 12.000 há y en ella se reconocen 50 Especies Nativas, 30 Especies Endémicas de Chile, 2 especies En Peligro y 6 especies en categoría Vulnerable. Se agregan a estos sitios prioritarios, algunos sitios de interés como los arenales de Los Choros, El Bosque El Maray, Cuesta Buenos Aires y relieves costeros en los alrededores de Chungungo. Respecto a las áreas con presencia de especies denominadas de desierto florido como por ejemplo geófitas, no hay definición clara de la localización de las áreas de mayor relevancia, sin embargo definitivamente los fondos de valle y llanos, incluyendo áreas de conos de deyección y glasis de todos los sistemas montañosos costeros y de media montaña son potencialmente poseedores de comunidades de estas características siendo su mayor expresión durante primavera de años lluviosos. Para la Región de Coquimbo se aplicó una metodología tendiente a estimar el grado de destrucción del hábitat o impacto sobre la vegetación existente. Esto se calculó como el valor máximo de los indicadores de destrucción de hábitat en el que se incluye el pastoreo, agricultura, industria, caminos, ciudades, extracción de leña/fabricación de carbón. Para la Comuna de La Higuera se aprecia (Figura 7) que los impactos altos se encuentran localizados en áreas cercanas a la Ruta 5, estando gran parte del territorio comunal con una calificación de moderado.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

188

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FIGURA Nº 11. ESTADO DE LA VEGETACIÓN NATIVA EN LA COMUNA DE LA HIGUERA

1.3.4.4.4 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES DE LOS ECOSISTEMAS TERRESTRES COMO RECURSOS TURÍSTICOS a) Potencialidades Ambientales La comuna dispone de ecosistemas del tipo semiáridos gobernados por la baja disponibilidad del recurso agua, hecho que se manifiesta en las características de las especies las que en su gran mayoría manifiestan adaptaciones especiales para equilibrar las deficiencias hídricas. Este aspecto se puede rescatar como recurso turístico desarrollando circuitos en los que se muestre la estructura de las comunidades semiáridas. Por otro lado, esta comuna posee algunas singularidades en materia de biodiversidad regional, como por ejemplo, dos sitios prioritarios para la conservación, así como también una serie de elementos faunísticos de valor ecológico como loreras de tricahue y poblaciones de guanacos. Dentro de las iniciativas a nivel comunal y regional para fortalecer la conciencia ambiental en materia de protección de atributos naturales y culturales de la comuna de La Higuera se puede mencionar el Proyecto Sendero de Chile. En la actualidad la CONAMA Región de Coquimbo se encuentra licitando el estudio ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

189

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

para la modificación del trazado Punta Choros-Samo Alto, cuyo objetivo central es acceder a las áreas donde se concentra la mayor biodiversidad comunal mejorando paralelamente la conexión con la III Región. El trazado propuesto contempla una mayor cercanía con las áreas de mayor interés ecológico de la comuna como por ejemplo, las poblaciones de algarrobilla emplazadas en el sector alto de la Quebrada de Los Choros (sitio prioritario a nivel regional), poblaciones de tricahue en el sector de Los Pajaritos (las más septentrionales de Chile), buitreras, poblaciones de guanacos costeros, desierto florido, humedal y el área de la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt y de la Reserva Marina Isla Damas y Choros recientemente creada. El trazado específicamente contempla bajar desde Algarrobo de la Laja hasta Los Pajaritos donde es posible observar poblaciones de Loro Tricahue y lugares de observación de cóndores, desde este punto se interna por la Quebrada de Los Choros hasta Punta Colorada, siguiendo hasta Los Choros, el humedal de La Boca y finalmente Punta de Choros. El sentido de llegar hasta el área costera es integrar las áreas de reservas terrestres y marinas así como conectar con los tramos diseñados en la Región de Atacama que siguen fundamentalmente un patrón costero, potenciando de esta manera la integración interregional a través de sus atributos ambientales. Paralelamente la zona de Los Choros y Punta Choros se han desarrollado proyectos de conservación de las poblaciones de guanacos costeras y del humedal de la Boca. Estos Proyectos han sido coordinados por CONAMA a través del Fondo de Protección Ambiental con la participación de la Universidad de La Serena, así como de una serie de instituciones locales como la Comunidad Agrícola de Los Choros, Juntas de Vecinos y Escuelas Rurales. b) Restricciones Ambientales Las restricciones más importantes provienen de los acentuados procesos de alteración de la vegetación y de los hábitats naturales debido principalmente a actividades de larga data como por ejemplo, la actividad caprina y la minería. 1.3.4.5 ECOSISTEMAS COSTERO-LITORALES 1.3.4.5.1 CARACTERÍSTICAS DE LOS ECOSISTEMAS MARINOS Los ecosistemas marinos y particularmente litorales de la comuna de la Higuera probablemente constituyan los ambientes de mayor relevancia ecológica a nivel comunal, principalmente por la alta diversidad de ecosistemas y comunidades que existen en ellos. Paralelamente la fauna marina costera de la comuna de La Higuera es muy importante desde el punto de vista económico, especialmente porque sustenta la industria pesquera artesanal de la comuna. Destacan como ecosistemas particulares los Ecosistemas Marinos propiamente tales (incluyendo los sistemas insulares de Isla Damas, Choros, Gaviota, Islotes Tilgo, ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

190

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Isla Chungungo e Islotes Pájaros 1 y 2) los Ecosistemas Litorales Submareales e intermareales y los Humedales Costeros. Antes de caracterizar estos ecosistemas es necesario indicar que una de las principales características de las costas de Chile, y en especial de la Región de Coquimbo, es la presencia de ciertas particularidades hidrodinámicas, denominadas surgencias de aguas subsuperficiales hacia capas de agua superiores. Este proceso se expresa espacialmente en la forma de centros de surgencia, los cuales sustentarían la alta producción de peces pelágicos y podrían tener algún rol fundamental sobre la estructuración y funcionamiento de las comunidades bentónicas de la zona costera regional y de esta forma de una parte importante de los ecosistemas marinos y también terrestres17. Para el caso de la Región de Coquimbo, el centro de surgencia permanente más importante es Punta Lengua de Vaca localizado cerca de la bahía Tongoy. Uno de estos centros, de menor tamaño que el anterior, existe en el sector costero de La Higuera y se caracteriza por ser de menor intensidad respecto a los otros 3 centros de la región. La presencia de este centro de surgencia tiene considerable influencia por sus características, sobre la productividad de todo el ecosistema marino del sector de Punta Choros. A continuación se caracterizarán las componentes más relevantes, fundamentalmente faunísticas, de los ecosistemas marinos identificados en la comuna18: Dentro de los ecosistemas marinos comunales, los elementos más destacables corresponden a las componentes faunísticas, especialmente, los mamíferos como el lobo marino de un pelo (Otaria flavescens) y la nutria marina o chungungo (Lontra felina). En lo que respecta al lobo marino, los antecedentes indican la existencia de aproximadamente 19 apostaderos de lobos marinos a lo largo de las costas de la Región de Coquimbo19. Las poblaciones más importantes se localizan en isla Choros (490 individuos), Isla Chungungo (255) individuos, Isla Pájaros (236) e Isla Lobos (1532 individuos). Respecto a la nutria marina (Lontra felina), esta especie se distribuye en la costa utilizando de preferencia áreas de litorales rocosos que les permitan construir sus madrigueras, destacándose las poblaciones existentes en Isla Choros en la que se registró la depredación de L. felina sobre las crías del junco (Pelecanoides garnotii), especulando también el consumo sobre el Pingüino de Humboldt (S. Humboldti). Es posible que el grado de inalterabilidad en la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt en isla Choros, permita que se mantengan las interacciones tróficas entre los animales que componen la comunidad. Mamíferos: en los 17

Instituto de Fomento Pesquero. (IFOP).2000. Investigación e Identificación de Usos del Borde Costero de la IV Región. 18 GORE-Mas Región. 2003. Plan Regional de Desarrollo de la Zona Costera. 19 Siefeld, W. Et al. 1997. Monitoreo de la pesquería y censo del lobo marino común el litoral de la IV Región. Proyecto FIP 95-28. Subsecretaría de Pesca.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

191

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

alrededores de Isla Damas y Choros permanece una colonia foránea de aproximadamente 60 delfines nariz de botella, así como también toninas, que junto con ballenas, solo son visitantes ocasionales entre los meses de septiembre y marzo. Existen aproximadamente cuatro islas frente a las costas de la Región de Coquimbo que concentran poblaciones importantes de especies de aves marinas; estas islas corresponden a Isla Damas, Isla Choros, Isla Tilgo e Islas Pájaros 1 y 2 todas frente a las costas de la Comuna de la Higuera Dentro de las especies más relevantes está el piquero (Sula variegata) con aproximadamente 18.170 parejas; la gaviota dominicana (Larus dominicanus) y el pingüino de Humboldt (Spheniscus humboldti). Ecosistemas Marinos Litorales Submareales e Intermareales: Las comunidades intermareales pueden ser clasificadas en comunidades de sistemas rocosos y en comunidades de fondos blandos (Ej. playas). De Acuerdo a Stotz et al (2003)20 la comunidad rocosa submareal presenta una zonación vertical variada, a diferencia de la indicada en la literatura. Dentro de la comunidad se incluyen especies de importancia comercial como Lessonia nigrescens (huiro o chascón) y Lessonia trabeculata (huiro pato o palo blanco), Concholepas concholepas (loco), y algunos fisurelidos (lapas). Esto resalta la relevancia de las comunidades de roqueríos intermareales como parte fundamental tanto de las interacciones de relevancia ecológica como social, y aunque las diferencias espaciales en la distribución y abundancia de organismos bentónicos de la región puede ser altamente variable, las poblaciones de organismos de importancia comercial, y gran parte de las especies que están presentes a escala regional, están ausentes en sectores de alta influencia extractiva como os Vilos. Las comunidades intermareales tienen un patrón de distribución en mosaico, formado por pequeños parches de diferentes especies, lo que les confiere su particularidad y complejidad en la red de interacciones ecológicas que se forman. En cuanto a la zona submareal, ésta se caracteriza por la presencia de comunidades asociadas a dos tipos de sustrato: duros y blandos. Los primeros corresponden a la proyección hacia el submareal de los ambientes rocosos costeros, y el segundo a la presencia de playas de arenas. Cada uno de estos sistemas condiciona la existencia de estructuras comunitarias distintas.

20

Stotz, W.B., J. Aburto, L.M. Caillaux, S.A. Gonzalez. 2003. Rocky subtidal community zonation along the exponed coast of north central Chile. Universidad Católica del Norte, facultad de Ciencias del Mar. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

192

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Comunidades de fondos duros: La costa rocosa de la región se caracteriza por ambientes expuestos a la acción del oleaje, con un submareal conformado por un substrato donde predominan los fondos duros. Estos corresponden a los ambientes típicos para el desarrollo de los recursos comerciales como loco, lapas, erizo y jaibas, asociados a praderas de algas pardas, las cuales cumplen un rol estructurador. En el submareal rocoso, se pueden distinguir varios tipos de comunidades de composición distinta. En el sector somero, entre los 0 y 5 metros de profundidad, se observan comunidades asociados a fondos blanqueados, donde existen algas calcáreas crustosas y presencia de erizos negros; bajo este estrato se desarrollan comunidades de huirales de las especies Lessonia trabeculata y Macrocystis integrifolia. Comunidades de fondos blandos: Las comunidades de fondos blandos se distribuyen en el sistema de playas de arena de la región. Estas se caracterizan por presentar comunidades discretas en los ambientes submareales, designándose por la importancia relativa de las especies presentes de moluscos bivalvos comerciales. El recurso de mayor distribución y abundancia en las playas de región, corresponde a la macha (Mesos desma donacium), la cual se encuentra en las playas Los Choros, Coquimbo, Lagunillas, Tongoy y Pichidangui, siendo la primera la de mayor importancia en función de los niveles de abundancia. La bahía de Coquimbo representó hasta el año 1996 el banco de machas de mayor importancia, el cual colapso en los años siguientes, registrando actualmente una leve recuperación. Entre los moluscos importantes por su abundancia destaca la almeja, la cual está constituida por varias especies; Culengue (Gary solida), presente principalmente en el sector Los Choros, Taquilla (Mulinia sp), en las playas Tongoy y Peñuelas. Entre las almejas de menor importancia se encuentran el tacón (Semele solida), presente en Los Choros, y la Taca (Prototaca taca) en las playas de Tongoy y Pichidangui. Dentro del grupo moluscos se encuentran la mayor parte de los recursos que sustentan la actividad pesquera artesanal de la comuna, a través de sus 7 caletas, que cuentan en total con 11 áreas de manejo, y cuyas especies objetivo son, en 10 casos Loco (Concholepas concholepas) – Lapa (Fisurella sp.) y en tan sólo 1 caso (Caleta Los Choros) la Almeja (Gari solida y Semele solida). Aunque el recurso de mayor distribución en las playas de la región, corresponde a la macha (Mesodesma donacium). En la actualidad parte de estos ecosistemas marinos se encuentran bajo régimen de protección legalmente establecida, particularmente lo que corresponde a las áreas de manejo de las caletas pesqueras.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

193

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Respeto a las Áreas de Manejo de las Caletas, es posible indicar que son creadas como una forma de minimizar la sobre explotación de los recursos bentónicos. La actividad extractiva de recursos bentónicos se desarrolla ancestralmente, abasteciendo a la población costera de alimento fresco, de bajo precio y altamente nutritivo. Sin embargo, después de la década del ’80 –periodo en que se estableció un mercado para los recursos bentónicos en el exterior–, se incrementó el valor comercial de estos recursos, generando cambios en la actividad extractiva y sobre explotando los recursos. Desde la década del 90’ en adelante, se ha incentivado una estrategia de explotación sustentable de estos recursos. Los beneficios de esta estrategia deben ser evaluados en el largo plazo debido a que la recuperación ecosistémica y cultural de este sector productivo es un proceso complejo. Las áreas de manejo son un ejemplo de lo anterior a través de las cuales se establecido planes de explotación bentónica, contribuyendo así a evitar la degradación del medio marino mediante planes de explotación sustentables. Los beneficios de sistema de áreas de manejo han fomentado su implementación en el país, alcanzando, en el caso de la Región de Coquimbo, una extensión territorial del 30% del total lineal de la costa regional. En cuanto a la actividad de pesquería bentónica, ésta presenta una amplia distribución, desarrollándose en las 31 caletas de la región. En el caso del recurso loco y lapa, bentónicos de fondos duros, éstos se encuentran distribuidos prácticamente en toda la costa de la Región de Coquimbo; en cambio, la macha, principal recurso bentónico de fondo blando, se sitúa en la playa de Los Choros, Coquimbo y Tongoy. En la Comuna de la Higuera existen siete caletas pesqueras que corresponden a Apolillado, San Agustín, Los Corrales, Choreadero, Chungungo, Totoralillo Norte y Hornos. Las áreas de manejo abarcan un total de 14 sectores los que corresponden a: Sector El Apolillado Sector Pta. Choros (entorno Isla Gaviota) Sector Los Choros B Sector Choreaderos Sector Chungungo Sector Chungungo B Sector Chungungo C Sector Chungungo D Sector Chungungo E Sector Totoralillo Norte A Sector Totoralillo Norte B Sector Totoralillo Norte C Sector Hornos Sector Hornos B

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

194

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Es necesario mencionar dentro de estos sistemas ecológicos costeros el humedal de La Boca, emplazado en la salida natural de la Quebrada de Los Choros hacia el Océano Pacífico. Este sistema tiene la particularidad de que presenta agua solo estacionalmente, y en él es posible observar algunos ejemplares de gaviotín monja y playero de las rompientes. 1.3.4.6 ECOSISTEMAS BAJO PROTECCIÓN LEGAL Dentro de los ecosistemas bajo protección legal existentes en la comuna se cuenta la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt y la recientemente creada Reserva Marina Isla Damas y Choros. Las características de ambas áreas protegidas son: 1.3.4.6.1 RESERVA NACIONAL PINGÜINO DE HUMBOLDT Esta reserva fue creada en el año 1990, con el objetivo central de conservar los recursos faunísticos, vegetacionales y paisajísticos que en ella se encuentran representados. La superficie total es de 859,3 ha y la componen las Islas Damas (60,3 ha), Choros (291,7 ha) y Chañaral (507,3 ha), esta última localizada en la III región. Dentro de las especies de flora más relevantes, se pueden mencionar a: Echinopsis coquimbana, Copiapoa coquimbana, Balbisinia peduncularis, Hordeum murinum, Calandrinia grandiflora, neoporteria subgibbosa, Echinopsis sp. Dentro de las especies de aves más características se pueden mencionar: el Pingüino de Humboldt (Spheniscus humboldti), yeco (Pelecanoides garnotti), Piquero (Sula variegata), la bandurria, el Chincol, Churrete costero, Gaviotín sudamericano, Gaviota dominicana (Larus dominicanus), Guanay (Leucocarbo bougainvilli), Cormoranes (Phalacrocorax olivaceus), entre otros. Adicionalmente existen mamíferos como el lobo marino de un pelo (Otaria flavescens) y la nutria marina o chungungo (Lontra felina). Dentro de las características físicas generales de estas islas se pueden mencionar: Isla Damas: se ubica a unos 5 kilómetros de distancia de la costa, frente a Punta de Choros. Tiene una extensión de 2.000 m y un ancho medio de 200 a 300 m. El suelo es arenoso y con materia orgánica y grava. Esta isla es la más baja de las tres que se encuentran frente a Punta de Choros (se incluye Isla Gaviota), su cumbre más alta se localiza en el sector norte y alcanza una altura de 44 m. Presenta playas extensas de arena blanca de conchuela molida. Desde el punto de vista geológico, presenta la característica de estar formada por dos formaciones geológicas: la mitad suroriental la ocupa la roca del basamento cristalino análogo al de las islas Choros y Chañaral (Región de Atacama), mientras que toda la porción noroccidental está constituida por una intrusión granítica mesozoica.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

195

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Isla Choros: se localiza a 1500 m al Suroeste de Isla Damas. Corresponde a una meseta alargada de 3.950 m de longitud y 1.000 m. de ancho promedio. Sus suelos son de tipo limoso. El relieve de esta isla muestra la presencia de tres terrazas, la primera se generó por el actual nivel del mar; la segunda terraza está representada por un acantilado que se levanta en forma abrupta y que alcanza hasta 30 m, la costa de la isla está representada así por acantilados y rompientes rocosas; finalmente, en el eje central de la isla, se localiza un cordón de cerros donde se encuentra la tercera terraza. De acuerdo a la información proporcionada por la oficina regional de CONAF Región de Coquimbo, en la Tabla 1 se muestra la cantidad de visitantes que ingresaron a la Reserva para los años 2003-2007. De ella se desprende un incremento importante de aproximadamente un 47 % de visitantes entre los años 2003 al 2007. A la fecha se ha sobrepasado prácticamente en un 17 % la cantidad de visitantes registrados en toda la temporada 2006. CUADRO Nº 9. ESTADÍSTICA DE VISITANTES TEMPORADAS 2003-2007 A LA RESERVA NACIONAL PINGÜINO DE HUMBOLDT Temporada 2003 2004 2005 2006 2007

Cantidad de Visitantes 9709 9966 12442 12235 14271

1.3.4.6.2 RESERVA MARINA ISLA DAMAS Y CHOROS A través de D.S. Nº 151 del 28 de Abril de 2005, se declaró Reserva Marina el espacio marítimo entorno a Isla Damas y Choros de la IV Región de Coquimbo. El área de Reserva Marina corresponde a la columna de agua, fondo de mar y rocas contenidas en el polígono resultante de la proyección circular con radio de una milla náutica, proyectada desde línea de costa (Fotografía N° 2). Se excluye del área de reserva el área de manejo denominada Isla Choros. La Isla Choros es considerada como una zona de alto interés para la explotación del recurso Loco (Concholepas concholepas) y Lapa (Fisurella spp.), por parte de buzos mariscadores provenientes de caletas como Coquimbo, Hornos y Chungungo, así como de otras caletas. La alta productividad de esta localidad ha determinado una sobre explotación de dichos recursos poniendo en riesgo su sustentabilidad. Proteger el stock parental del recurso Loco (principal fuente de ingresos de la comunidad) en Isla Choros, aseguraría una exportación larval hacia las zonas de fijación y/o explotación circunscritas en áreas de manejo aledañas, generando en consecuencia un aumento significativo del reclutamiento de estas poblaciones. . De acuerdo a lo anterior, los objetivos fijados para la Reserva se orientan a:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

196

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Conservar y proteger los ambientes marinos representativos de las Islas Choros - Damas, asegurando el equilibrio y la continuidad de los procesos bio-ecológicos a través del manejo y uso sustentable de la biodiversidad y el patrimonio. Preservar las poblaciones residentes de las especies principales: Delfín nariz de botella (Tursiops truncatus), Chungungo (Lontra felina), Pingüino de Humboldt (Spheniscus humboldtii) y Lobo marino común (Otaria flavescens). Conservar las poblaciones residentes de aquellas especies comerciales tales como: Loco (Concholepas concholepas), Lapa (Fisurella spp.) y Erizo rojo (Loxechinus albus). Favorecer el desarrollo del conocimiento científico y tecnológico, a fin de generar bases sólidas al momento de tomar decisiones relacionadas con la conservación, el manejo y aprovechamiento de los recursos naturales de la Reserva. Promover el desarrollo de actividades de educación ambiental y ecoturismo, que permitan elevar el nivel de conocimiento y comprensión por parte de la población local, a fin de fortalecer el uso racional de los recursos de la reserva. Promover activamente la participación de las comunidades en temáticas de conservación y manejo sustentable de los recursos naturales de la Reserva. FOTOGRAFÍA Nº 2. VISTA AÉREA DE LAS ISLAS CHOROS Y DAMAS Y EL ÁREA DEFINIDA COMO DE RESERVA MARINA.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

197

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.4.6.2 OTRAS ÁREAS BAJO PROTECCIÓN Como una forma de preservar la calidad astronómica de los cielos se declaró área de interés científico a los sectores alrededor de los observatorios La Silla y Las Campanas. En estas áreas se recomienda restringir parte de la actividad minera. Los decretos específicos corresponden a: Decreto Ministerio de Minería N°109 del 09/11/1977 que declara Área de Interés Científico en el entorno del Observatorio La Silla y Decreto Ministerio de Minería N°43 de 28/03/1978 que declara Área de Interés Científico en el entorno del Observatorio Las Campanas. Desde el punto de vista turístico estas áreas favorecen la instalación de proyectos vinculados a la observación astronómica. 1.3.4.6.3 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES DE LOS ECOSISTEMAS MARINOS BAJO PROTECCIÓN Potencialidades Las potencialidades de estos atributos son máximas para la comuna. Gran parte de la oferta turística comunal se focaliza en elementos y particularidades de los ecosistemas costeros lo que tienen como característica fundamental su alta diversidad. Se incluyen en ellos las áreas de la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt y Reserva Marina Isla Damas y Choros, el humedal costero de la Boca y todo el sistema marino submareal e intermareal. Restricciones Estos sistemas de alto valor ecológico requieren de acciones claras de gestión orientadas a su preservación como componente ambiental, debido a su fragilidad como sistemas naturales y a la fuerte presión a la que son sometidos entre otras cosas por sobre explotación de recursos, particularmente bentónicos y deterioro por usos turísticos no planificados, al no disponer por ejemplo de condiciones mínimas de infraestructura para satisfacer la demanda o nociones claras sobre sus capacidades de carga del sistema. Paralelamente la falta de sistemas de manejo y disposición de residuos produce situaciones de riesgo sanitario y de contaminación directa en la columna de agua y suelos, lo cual tiene un impacto directo en la fauna de los ecosistemas costeros. Asociado con esto, el flujo de embarcaciones no reguladas hacia la zonas de avistamiento de Delfines nariz de botella (Tursiops truncatus) sin un protocolo formal, podría generar perturbaciones severas en su organización social, provocando en casos extremos el abandono de esta especie de la zona.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

198

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.4.7 PATRIMONIO PAISAJÍSTICO 1.3.4.7.1 UNIDADES DE PAISAJE Los elementos de la superficie de la tierra se encuentran integrados de tal forma que se presentan en la forma de conjuntos o configuraciones caracterizadas por una combinación dinámica, por consiguiente inestable de elementos diferenciados de naturaleza física, biológica y antrópica, todo lo cual se denomina paisaje. El estudio del paisaje constituye por lo tanto la síntesis ambiental de un territorio en el que se conjugan las variables de naturaleza física como el clima y el relieve con aquellos de naturaleza biótica y en algunos sectores con los de naturaleza antópica. En la comuna de la Higuera existen una serie de configuraciones paisajísticas de calidad estética variable que resultan de combinaciones de elementos diferenciados todos los cuales aportan a la configuración y a la diversidad espacial del territorio comunal. Esta diferenciación paisajística debe ser entendida como expresión de la heterogeneidad espacial del territorio comunal y por lo tanto, como parte fundamental de su patrimonio ambiental. Las unidades de paisaje que diferencian el territorio comunal corresponden a: Costas Arenosas y Embahiamientos FOTOGRAFÍA Nº 3. UNIDAD DE PAISAJE COSTAS ARENOSAS Y EMBAHIAMIENTOS. AL FONDO UNIDAD DE PAISAJE MONTAÑOSA COSTERA EN VERTIENTE OCCIDENTAL. SECTOR DE TOTORALILLO NORTE.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

199

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FOTOGRAFÍA Nº 4. CAMPO DE DUNAS DE LOS CHOROS. UNIDAD DE PAISAJE COSTAS ARENOSAS Y EMBAHIAMIENTOS

Costa Rocosa Paisaje Marino con Áreas Insulares FOTOGRAFÍA Nº 5. VISTA DE ISLA DAMAS. PAISAJE MARINO INSULAR

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

200

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Llanos Arenosos Costeros FOTOGRAFÍA Nº 6. UNIDAD DE PAISAJE LLANOS ARENOSOS COSTEROS. PUNTA CHOROS

Montañoso Costero en Vertiente Occidental FOTOGRAFÍA Nº 7. UNIDAD DE PAISAJE MONTAÑOSA COSTERA EN VERTIENTE OCCIDENTAL. QUEBRADA DE CHUNGUNGO.

Fondo de valle Quebrada de Los Choros y Llanos Intermontanos

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

201

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FOTOGRAFÍA Nº 8. QUEBRADA DE LOS CHOROS. UNIDAD DE PAISAJE FONDO DE VALLE. AL FONDO UNIDAD DE PAISAJE MONTAÑOSO EN BAJA Y MEDIA MONTAÑA. SECTOR QUEBRADA DE LOS CHOROS CAMINO DE ACCESO ENTRE RUTA 5 Y LOS CHOROS.

FOTOGRAFÍA Nº 9. QUEBRADA DE LOS CHOROS. UNIDAD DE PAISAJE FONDO DE VALLE. AL FONDO UNIDAD DE PAISAJE MONTAÑOSO EN BAJA Y MEDIA MONTAÑA. SECTOR PUNTA COLORADA

Baja y Media Montaña Quebrada Honda El Maray Cuesta Buenos Aires Asentamientos Humanos

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

202

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En el cuadro a continuación se presenta una caracterización de cada una de estas grandes unidades y subunidades paisajísticas indicando para cada una de ellas los atributos de mayor valor paisajístico así como también indicaciones sobre el grado de susceptibilidad o fragilidad paisajística que ellas poseen21 CUADRO Nº 10. UNIDADES DE PAISAJE COMUNA DE LA HIGUERA Unidad

Descripción

Playas arenosas y/o de rodados incluye campos dunarios Playa Despensa, Totoralillo Norte , Costas Arenosas Temblador Playa Los Choros, Playa y Embahiamientos Las Tacas y La Ventana, Playa La Barranca

Elementos de Mayor Valor Paisajística

Susceptibilidad

- Valor estético significativo por la combinación de elementos marinos y terrestres. - Valor cultural importante como áreas de descanso y recreación - El mar constituye en un foco de polarización de las visuales. - Paisajes altamente singulares

- Altamente susceptibles por ocupación estacional de veraneantes. - Proceso importante de ocupación del suelo para fines inmobiliarios o de infraestructura.

Campo de Dunas Punta Choros

- Rasgos Morfológicos dunarios singulares

- Altamente susceptibles por tránsito de vehículos

Costa Rocosa

Áreas costeras no arenosas con predominio de afloramientos rocosos y acantilados, como por ejemplo, costa al sur de Caleta Hornos, y áreas intermedias entre Playa La Despensa y Chungungo

- Alta naturalidad del paisaje. En general paisajes poco intervenidos. - Predominio de vistas panorámicas. - El mar constituye en un foco de polarización de las visuales - Paisajes singulares

- Proceso creciente de ocupación del suelo para fines inmobiliarios o de infraestructura por ejemplo, loteos

Paisaje Marino con Áreas Insulares

Islas Choros y Damas. Por su cercanía a la costa Isla Gaviota

- Alta Naturalidad - Significativo valor biológico por constituir Reserva Nacional y Reserva Marina

- Altamente sensible a la cantidad de visitas

21

Para efectos del análisis se entenderá por: Unidad o Sub Unidad de Paisaje: Porción de espacio geográfico que presenta una configuración de elementos característicos a ella y por lo tanto diferentes a los constituyentes de otra unidad. Cuenca Visual: Corresponde a la superficie observada desde distintos puntos de observación, y que permite definir una unidad espacial con límites definidos. Calidad Visual: Está definido por las características estéticas de los elementos constituyentes de un determinado paisaje. Fragilidad Visual: Está definido como la capacidad de un determinado paisaje de absorber visualmente elementos ajenos a él.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

203

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

se incluye como parte integrante de los paisajes de bahía en el sector de Punta Choros.

Llanos Arenosos Costeros

Corresponde a las terrazas de sedimentación marina en el área de Los Choros sector Llano Los Choros Montañosa Corresponde a Costera en toda la vertiente Vertiente occidental de la Occidental cordillera costera, al norte de Playa La Despensa hasta Chungungo aproximadamente Baja y Media Corresponde al Montaña paisaje desarrollado sobre todos los ambientes montañosos comunales. Son paisajes de escasa o nula ocupación humana, sin embargo, muy alterados por la actividad ganadera, que ha modificado su fisonomía por disminución de la cobertura vegetacional. Corresponde a los Fondo de Valle grandes fondos de la Quebrada de valle de la de los Choros y Cuenca de Los Llanos Choros. Intermontanos Principalmente los desarrollados entre Punta Colorada y Punta Choros y Los Choros Altos Quebrada Honda-El Maray Corresponde al valle de Quebrada Honda

- Diversidad de rasgos morfológicos, rocosos y playas arenosas. - Paisajes altamente singulares

- Morfología mayoritariamente plana - Paisaje con rasgos de intervención antrópica moderados - Paisaje monótono - Vistas panorámicas - Paisaje de rasgos altamente naturales - Paisaje de morfología diversa - Importante cobertura vegetacional

- Procesos de ocupación para parcelas de agrado - Tránsito de Vehículos - Disposición de basuras domésticas - Sensible a la ocupación para fines inmobiliarios o de infraestructura en general (Ruta costera)

- Alta naturalidad del paisaje - Paisaje monótono y recurrente

- - No presenta rasgos de sensibilidad significativos en la actualidad

- Presentan rasgos de intervención paisajística importantes, actividad minera (incluye pasivos mineros), asentamientos poblados, infraestructura (vial, eléctrica) y otros elementos antrópicos.

- Importante presión por usos industriales, mineros y de infraestructura en general

- Valle estrecho de alta naturalidad - Elementos vegetacionales altamente singulares (bosquetes de maitén y arrayán) en la

- Desarrollo de minería. Apertura y ensanche de caminos. - Áreas de alta

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

204

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Hacienda El Maray

Cuesta Buenos Aires

Corresponde a las laderas cordilleranas costeras que enmarcan la Ruta 5 norte entre Caleta Hornos y el planalto de La Higuera

- Paisaje singular con importantes vistas panorámicas hacia el SO, sector de bahía en caleta Hornos, vistas hacia el cerro Juan Soldado y Quebrada Honda.

Asentamientos Humanos

Estas macrozonas no son graficadas en la figura adjunta. Corresponden a los asentamientos urbanos de la región, los que por sus dimensiones pueden ser considerados como subunidades paisajísticas

- Paisajes que no destacan considerablemente como recurso estético en cuanto a su valor por estilos arquitectónicos singulares y bien conservados, salvo algunos pequeños asentamientos que a la escala del análisis no tienen representación

singularidad ecológica de reducido tamaño - No presenta sensibilidad aparente.

- No presentan sensibilidad aparente.

Fuente: Elaboración propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

205

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FIGURA Nº 12. UNIDADES DE PAISAJE COMUNA DE LA HIGUERA

1.3.4.7.2 POTENCIALIDADES Y RESTRICCIONES PAISAJÍSTICAS

El rasgo más relevante lo constituye la alta naturalidad de las unidades de paisaje reconocidas para la comuna, pese al grado de alteración que muestran algunas unidades especialmente en las que se ha concentrado la mayor presión antrópica como los fondos de quebrada. Paralelamente la comuna presenta una diversidad importante de tipos de paisajes lo que se traduce en un potencial para una oferta turística diversificada. La presencia de importantes recursos turísticos asociados a la zona costera, de rápido desarrollo, constituye también una oportunidad percibida como significativa. Se destacan en particular zonas que reúnen una amplia diversidad de atractivos y recursos naturales, de valor paisajístico, ambiental, cultural e histórico. Esta notoria variabilidad presenta máxima expresión en las localidades de Punta de Choros, Chungungo y Caleta Los Hornos. El desarrollo del turismo rural podría encontrar también un nicho propicio en diversas localidades, destacando Los Choros como antiguo emplazamiento humano, agrícola y minero.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

206

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.5

PROBLEMAS AMBIENTALES DE LA COMUNA

1.3.5.1 DESERTIFICACIÓN Y MANEJO INADECUADO DE LOS RECURSOS NATURALES La Región de Coquimbo, manifiesta un marcado deterioro ambiental, representado básicamente por importantes niveles de erosión, disminución de la capacidad de sustentación de la vegetación por parte del recurso suelo, la creciente vulnerabilidad ante eventos hidrológicos extremos como sequías o inundaciones, que afectan seriamente la calidad de vida de la población y el desarrollo económico. Además, el agotamiento de los recursos hídricos, por explotación y degradación de la calidad de las aguas, y los conflictos entre sectores económicos por la competencia en el aprovechamiento de los recursos hídricos y de suelo, son problemas que deben ser resueltos dentro del manejo racional de los recursos naturales de cada cuenca22. El subsistema físico de la Región de Coquimbo, lo constituyen los 4.055.108 ha de la superficie física de la región, de las cuales del orden de 128.800 ha constituyen la superficie bajo riego y el resto de la superficie corresponde a territorios del secano (CONAF, 2004)23. Las áreas de secano de nuestra región presentan diferentes niveles de degradación de sus recursos, evidenciando algunas áreas niveles de degradación de suelos y vegetación altos y muy altos. La principal manifestación del deterioro ambiental está representada por la Desertificación, fenómeno que consiste en un complejo que presenta diferentes procesos de degradación tales como la disminución de la cobertura vegetal total, de la cobertura de especies leñosas, el reemplazo de especies herbáceas y gramíneas perennes por anuales, la reducción de la infiltración de agua, la pérdida de materia orgánica del suelo y la mayor erosión hídrica y eólica, todo lo anterior asociado a la actividad antrópica. Según diversas fuentes, puede asegurarse que el 50% de la superficie regional presenta un estrato herbáceo muy degradado y que la pérdida anual del recurso vegetal es del 2%. A continuación se presenta, para cada comuna, el resultado de una caracterización efectuada por CONAF, en el contexto del Programa de Acción Nacional Contra la Desertificación. En este trabajo, la caracterización de la desertificación se basa en tres elementos:

22 INIA. 2005. Diseño, implementación y seguimiento Plan Integral de Desarrollo del Secano, IV Región de Coquimbo. 23 CONAF/GORE IV REGION/ Universidad Austral de Chile-Universidad de La Serena, 2004. Catastro de Uso del Suelo y La Vegetación. Cuarta Región de Coquimbo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

207

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El índice de aridez (Ia), que corresponde a la superposición de los regímenes de aridez, según la longitud de la estación seca y según el índice de xerofitismo (razón entre déficit hídrico y precipitación anual). Tendencia del proceso de desertificación Categoría o tipo de desertificación que afecta a cada territorio comunal. CUADRO Nº 11. DESERTIFICACIÓN A NIVEL COMUNAL, IV REGIÓN24 Comuna La Serena La Higuera Coquimbo Andacollo Vicuña Paihuano Ovalle Rio Hurtado Monte Patria Combarbalá Punitaqui Illapel Salamanca Los Vilos Canela

Ia A7 A8 A6/A7 A7 A7 A7 A6 A6/Sa (*) A6 (*) A6 A6 Sa6/A6/A5 A6/A5 (*) Sa5/A6 Sa5/A6

Tendencia Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr Pr

Categoria M M M G M L M M M G G G G G G

Ia : Índice de Aridez G : Grave; M: Mediana; L: Leve A : Árido; Sa: Semiárido Pr : Progresivo (*): Comunas con importantes sectores de alta cordillera que no fueron analizados en el trabajo.

Como puede verse en la Tabla anterior, la comuna de La Higuera presenta un régimen árido con un índice de aridez 8, una tendencia progresiva en el desarrollo del proceso de desertificación y un estado actual moderado. En la Comuna de la Higuera existen Por otra parte, otra de las organizaciones presentes en la comuna, con una carga histórica, cultural y organizacional significativa especialmente en las regiones del semiárido chileno, es la comunidad agrícola. En efecto, en la comuna existen tres comunidades agrícolas reconocidas oficialmente, la comunidad de Los Choros, Quebrada Honda y Olla de Caldera la que comparte territorios con la comuna de Vicuña (Figura 10). La característica fundamental de estas formas organizacionales es que tienen una forma de tenencia de la tierra y de gestión y explotación de los recursos singular, caracterizada fundamentalmente por la tenencia común de la tierra. Su 24

CONAF – INDAP Prodecop, 1997. Plan de Desarrollo Forestal Ambiental IV Región de Coquimbo. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

208

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

organización está reconocida por el Estado y normada por legislación específica, a través del Decreto con Fuerza de Ley D.F.L. 5 de 1967, dictado en complemento de la Ley 16.640. FIGURA Nº 13. COMUNIDADES AGRÍCOLAS COMUNA DE LA HIGUERA

Comunidades Agricolas en la Comuna de la Higuera.

# Y # Los Choros Y # Y # Y

# Localidadesimhiguera.shp Y Redvialhiguera.shp Comuagrihiguera.shp Los Choros Olla de Caldera Quebrada Honda La higuera.shp

50000

# Y

Olla de Caldera Quebrada Honda # Y

0

# Y

50000

100000 Meters

Estas comunidades en conjunto abarcan una superficie de 773.390 km² lo que representa el 18.5% del territorio comunal. La primera, es propietaria de toda la planicie marina de la desembocadura de la Quebrada Los Choros y buena parte de la quebrada misma. Tiene inserta en sí las localidades de Los Choros y Punta de Choros. Sus comuneros se dedican a la agricultura, a la crianza y, últimamente a las actividades inmobiliarias y turísticas derivadas del atractivo que ejerce el territorio de Punta de Choros y sus islas. La Comunidad Agrícola Quebrada Honda se ubica en la quebrada del mismo nombre y sus miembros se dedican en lo fundamental a la crianza y en menor medida a la agricultura. La Comunidad Olla de Caldera tiene la mayor parte de su territorio en la Comuna de Vicuña y poca interacción tiene con la comuna de La Higuera, ya que la mayor parte de sus comuneros realizan sus actividades desde esa comuna.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

209

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.5.2 SOBREEXPLOTACIÓN DE LOS RECURSOS DE AGUA SUBTERRÁNEA La condición semiárida de la comuna y la inexistencia de cursos de agua superficiales focaliza el abastecimiento de agua potable para las distintas localidades mediante extracciones de agua subterránea contenida en acuíferos. Esta situación determina que el uso y manejo del agua subterránea sea un tema de máxima importancia para el desarrollo de la comuna, en particular si se quiere dar a la Comuna una proyección turística. Dentro de los acuíferos de mayor importancia por su magnitud y por la cantidad de usuarios que tiene, está el de la Quebrada de Los Choros. Pese a la optimista percepción de los habitantes de los Choros con respecto a la abundante disponibilidad de agua en el acuífero, la Dirección General de Agua desarrolló un Estudio Técnico en julio del año 2005, cuyo objetivo fue analizar la situación real del acuífero de la Quebrada de Los Choros25, como fuente de abastecimiento de agua, en tres sectores distintos que corresponden a los Choros Alto (399 km²), Punta de Choros (451 km²) y Tres Cruces(2688 km²), del acuífero de con el fin de validar la procedencia de Declarar Área de Restricción por parte de la Dirección General de Aguas. Como resultado de este estudio se demostró que “existe riesgo de grave disminución de este acuífero, causado por: el descenso generalizado de los niveles estáticos en el largo plazo, que afecten la capacidad de los acuíferos, debido a una insuficiente recarga en relación con la explotación existente o debido al peligro de contaminación del acuífero por intrusión de aguas que perjudiquen los aprovechamientos usuales.” (D.G.A. 2006) Del informe se concluye que el aporte del derretimiento de nieve, es muy limitado y que la recarga se produce básicamente como consecuencia de la percolación de las precipitaciones. Encontrándose esta percolación, limitada por el pequeño porcentaje real que ocupa el relleno acuífero, equivalente aproximadamente al 5,2% del área total de la cuenca y por las precipitaciones del tipo torrencial, que sólo se presentan escasos días en el año. El último registrado fue en el año 1997, cuando bajaron las quebradas y la quebrada los Choros se transformó en lo que se conoce como río los Choros, dejando aislado al pueblo, sin agua potable y sin luz. Dicho evento no es tan frecuente en la zona. La D.G.A, declaró que el caudal factible de explotar como derechos de aprovechamiento de agua, en la cuenca de la Quebrada Los Choros, se resumen en la siguiente tabla:

25

La Cuenca de la Quebrada de Los Choros se ubica en la IV región, entre las coordenadas UTM Norte 6.720.000 y 6.780.000 y UTM Este 360.000 y 270.000, Datum Psad 56, Huso 19. El área total de la cuenca asciende a 4.058 km², con una precipitación media anual que no asciende a los 50 mm/año. Debido a la escasa pluviometría no existe escurrimiento superficial sostenidos en el tiempo a lo largo del cauce de la quebrada, solo algunos tramos presentan afloramientos pero de pequeña magnitud (15-30 l/s). ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

210

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 12. CAUDAL MÁXIMO FACTIBLE DE EXPLOTAR COMO DERECHOS DE APROVECHAMIENTO Sector Choros Altos Punta Colorada Tres Cruces Total

Q (m3/s) 1,16 0,70 1,00 2,86

Los valores corresponden a valores técnicos los que buscan mantener una sostenibilidad en el largo plazo, a fin de lograr estabilizar los niveles de agua subterránea y que los caudales de bombeo impuestos sean factibles de explotar en el largo plazo; “no perjuicio a terceros, es decir, que la explotación de derechos aguas arriba, no afecten la explotación (niveles) de los sectores de agua abajo.” (D.G.A. Medición 2005). Esto por la interconexión subterránea y superficial del agua. Según la D.G.A, la demanda vigente en los sectores del acuífero bajo análisis en la Quebrada de Los Choros a la fecha de 6 de junio del 2005 corresponde a: CUADRO Nº 13. DEMANDA TOTAL VIGENTE EN LA QUEBRADA DE LOS CHOROS Sector Choros Altos Punta Colorada Tres Cruces TOTAL

Q (m3/s) 1,160 0,846 1,175 3,181

La demanda anteriormente mencionada expresada en metros cúbicos es 3.181 l/s, valor que sobrepasa al caudal correspondiente a los derechos factibles de constituirse que corresponde a 2.860 l/s. La D.G.A de acuerdo a los antecedentes técnicos disponibles recomendó que el entregar derechos definitivos de agua para el aprovechamiento común en los Choros Alto, Punta colorada y Tres Cruces, genera riesgo de descenso generalizado de los niveles freáticos del agua, afectando su capacidad productiva a causa de una recarga de agua insuficiente, debiendo por lo tanto, declararse Área de Restricción como medida preventiva para preservar el recurso agua. Se recomendó como medida paliativa, dar como derechos provisional de explotación del agua sólo a un 25% de los derechos otorgables como definitivos en el acuífero. Desde el punto de vista administrativo la extracción y distribución del agua subterránea se ha resuelto a través de los Comités de Agua Potable Rural de la comuna. Según el informe Línea Base de la Comuna de la Higuera (ULS, REGINA,

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

211

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2006)26 los Comités de A.P.R. de la comuna de La Higuera “son siete, la característica común de estos Comités es la captación de agua, a través de pozos, a excepción del Comité de Caleta Hornos que tiene un sistema de osmosis inversa, al igual que el Comité de Chungungo. CUADRO Nº 14. COMITÉS DE AGUA POTABLE RURAL Nombre comité

Localidad abastecida

Alcantarillado

Chungungo

Nº de socios 250

Chungungo Los Choros

Los Choros

116

No

Punta Colorada

Punta Colorada

138

No

El Trapiche

El Trapiche

97

No

La Higuera

La Higuera

299

No

Punta de Choros

Punta de Choros

156

No

Caleta de Hornos

Caleta de Hornos

279

No

No

Fuente: Archivos D.O.H. Citado en Informe Línea Base comuna de la Higuera ULS-Universidad de Regina, 2006.

La D.G.A, inició en el año 2006 un proceso de georreferenciación y medición de caudal de todas las norias y pozos profundos de las comunidades agrícolas regionales a fin de regularizar la situación y propiedad de cada uno de ellos entregándoles a estas comunidades la responsabilidad de administrarlos de manera comunitaria o de la forma en que estimen conveniente. Mención especial merece como proyecto de innovación tecnológica en materia de aprovechamiento de recursos naturales, el sistema de atrapanieblas que estuvieron operando en el cerro El Tofo en Chungungo entre los años 1986 -1996. Dichos sistemas en su momento abastecieron a la población de la localidad de Chungungo en un porcentaje importante. Al día de hoy la infraestructura se encuentra abandonada no obstante se están desarrollando algunas labores para su vuelta en operación. A continuación se presentan las características de los sistemas de abastecimiento de agua potable para las áreas pobladas más relevantes de la comuna: Área de Caleta de Hornos: En el área costa sur de la comuna, en Caleta de Hornos el problema de la escasez de agua se suple con la existencia de un estanque que surte a 358 arranques domiciliarios. La administración del pago y consumo del agua potable está a cargo del Comité de Agua potable de Caleta de Hornos, creado sin fines de lucro con el único objetivo de beneficiar a la comunidad.

26 Universidad de La Serena-Universidad de Regina. 2006. Línea de Base Comuna de La Higuera. Proyecto TIER-2.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

212

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Cuando escasea el agua comienza a trabajar la planta de osmosis inversa extrayendo el agua desde el mar, supliendo las necesidades de la población. Área de Quebrada Honda: El vital recurso agua; es extraído desde napas subterráneas con motobombas eléctricas en los diferentes huertos que allí existen y permiten el abastecimiento domiciliario y de la agricultura que allí se puede realizar. En los últimos años se están plantando árboles de aceitunas pensando en un futuro como fuente de ingresos y potencial turístico por parte de algunos lugareños. El acuífero se mantiene constante y no registra mermas en el nivel de agua subterránea, pero el nivel puede verse amenazado en caso de que no se produzcan lluvias en lo que resta del año. En la zona interior de la Quebrada Honda se registran 2 afloramientos de agua, de vertiente natural. En la Estancia El Maray se pudo ratificar en terreno que existe una vertiente natural de agua por afloramiento que escurre las 24 horas del día sin interrupción y se acumula en un estanque por gravedad, permitiendo el regadío para el cultivo de alfalfa para forraje y riego de árboles frutales. La única amenaza para esta afloración continua es que no se registren lluvias este año y no baje la quebrada. En cuyo caso la solución para esta estancia sería la extracción del agua de noria, que posee las instalaciones. Área costera de Punta de Choros: En esta área no se registran problemas de agua, todas las casas poseen arranques domiciliarios de agua, las que son abastecidos por un estanque que administra la misma comunidad. El abastecimiento de agua no revierte mayores problemas para provisionar a restaurantes u otras actividades que se realizan. Ésta situación, se revierte en los meses de verano, generando problemas de agua tanto a la población habitual como a la población flotante. Aún existe la posibilidad de inscribir derechos de explotación de agua. En cuanto a la calidad del agua se considera que no presenta problemas, como una particularidad posee un sabor salobre que es considerado típico de este lugar y los residentes no presentan ningún tipo de queja al respecto. Área de Choros Bajos: En esta área el acuífero está en lo que se clasifica como sobre - explotado, no obstante no hay problemas de abastecimiento. El nivel freático del agua se encuentra a 2 metros de profundidad, lo que asegura un riego para los cultivos de olivo y consumo humano. Al igual que en los casos anteriores, el nivel de agua se ve afectado si escasean las lluvias, pero se tiene la alternativa de realizar pozos de mayor profundidad para alcanzar las venas de agua subterránea y resolver el problema. Cada unos de los huertos posee su propio pozo de agua para riego ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

213

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

y hasta la actualidad no se han originado conflictos de ningún tipo a causa del agua. Con respecto a la propiedad de los pozos de agua se asume; que los pozos pertenecen a quien lo tiene en su propiedad mayoritariamente cercada y derecho de uso, en lo referente a lo informal, pero como se dijo anteriormente se está formalizando el proceso de inscripción de los pozos. Los derechos de agua en su mayoría se encuentran inscritos y desde noviembre del año 2006 se constituyeron en el Comité de Regantes a fin de postular a proyectos comunitarios. Área El Oasis: Propiedad privada de la familia Rosas. No tiene problemas de abastecimiento de agua siendo extraída desde napas subterráneas (2 norias), con la que se riegan árboles de aceitunas, que producen varias toneladas al año las que van al consumo, venta directa y a la planta de producción de aceite de oliva de la cooperativa de Choros bajos. La actividad turística ha sido posible en este oasis en gran parte gracias a la presencia de agua que ha permitido la existencia de zonas de camping y piscina para el turista, entregando un buen servicio. Aunque no tiene ningún tipo de publicidad para atraer turistas, su capacidad diaria es para aproximadamente 50 personas. Localidad de la Higuera: Esta localidad se abastece de agua proveniente del Trapiche y es bombeada hasta que llega a un estanque que la distribuye en los arranques domiciliarios y que al igual que en otros sectores es redistribuida a la población. Área del Trapiche: Ésta área es la que menos problemas presenta con el abastecimiento de agua, sus napas subterráneas son abundantes abasteciendo no solamente a la localidad sino también a Chungungo y a La Higuera entre otras localidades. La zona del Trapiche fue característica por sus trapiches para moler el mineral extraído de los alrededores, de ahí los restos de pasivos ambientales. La población residente principalmente mujeres; han mantenido la práctica de plantar claveles desde hace mas de 30 años, para ello ha sido vital la existencia del agua. Por ser agua subterránea no presenta contaminación con los residuos mineros de la superficie producto de los relaves de años anteriores. 1.3.5.3 MANEJO DE RESIDUOS DOMICILIARIOS La Comuna de la Higuera no dispone de ningún vertedero autorizado por las autoridades sanitarias. Todos los residuos generados en los distintos asentamientos poblados, son manejados precariamente mediante vertederos y zanjas, generándose en muchos casos basurales clandestinos especialmente en los

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

214

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

alrededores de los asentamientos poblados, principalmente balnearios, durante la mayor afluencia de turistas. No obstante lo anterior existe un sistema de recolección municipal de residuos domiciliarios que recolectan estos residuos de las localidades más importantes que corresponden a La Higuera, Caleta Hornos, El Trapiche, Los Choros y Punta Choros, Chungungo y Punta Colorada. Los residuos no son actualmente reciclados, ni reciben ningún tipo de tratamiento. En el caso de La Higuera son llevados directamente a un botadero cercano al cementerio. En el caso de Caleta Hornos son dispuestos en una quebrada al interior de la localidad. En ambos casos el sistema corresponde a una zanja abierta. La falta de sistemas de disposición y manejo de basuras autorizados genera una serie de problemas ambientales de carácter sanitario, como por ejemplo, malos olores y vectores sanitarios ya que constituyen focos de infección y proliferación de moscas, animales domésticos incluso fauna nativa. La proliferación de moscas constituye abiertamente una restricción para el desarrollo de la actividad gastronómica y de restaurantes principalmente. Paralelamente, la inexistencia de control en las áreas de los basurales posibilita la llegada de personas que rastrojean en la basura transformándose también en focos potenciales de incendios. Frente a la situación recientemente presentada el Municipio de la Higuera tiene como iniciativa llevar a efecto un futuro vertedero a un costado de la ruta 5 Norte a la altura de Punta Colorada. Dicho proyecto se encuentra en la actualidad en etapa de evaluación por parte de los equipos técnicos municipales (Figura 11). FIGURA Nº 14. IMAGEN QUE MUESTRA LA POSIBLE UBICACIÓN DEL PROYECTO DE VERTEDERO PARA LA COMUNA DE LA HIGUERA.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

215

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FIGURA Nº 15. IMAGEN DE UN MICRO BASURAL EN PLAYA LA DESPENSA, CERCA DE CALETA DE HORNOS.

En el año 2003 la Comisión Nacional del Medio Ambiente Región de Coquimbo, realizó un catastro de la situación del manejo de los residuos domésticos para las 15 comunas de la Región27. En este estudio se establece que en la comuna la situación era extremadamente deficitaria, situación que no ha mejorado sustancialmente al día de hoy; los vertederos clandestinos catastrados fueron seis y se encuentran asociados a las cercanías de los centros urbanos o localidades (Cuadro N° 15). CUADRO Nº 15. CATASTRO DE VERTEDEROS. COMUNA DE LA HIGUERA Comuna

Coord_N

Coord_E

La Higuera

6735328

287759

La Higuera La Higuera

6741671 6763952

277101 261773

La Higuera

6763952

261773

La Higuera

6721084

282063

La Higuera

6751293

304997

Ubicación 1,5 Km. al N de La Higuera 1,5 Km. al N de Chungungo 1Km. al N de Los Choros 3 Km. al NE de Punta de Choros 3 km al E de Caleta Hornos 6 km al E de Punta Colorada

Nombre

Año cierre

La Higuera

colapsado

Chungungo Los Choros Pta de Choros Caleta Hornos

colapsado colapsado

S/i

P. Colorada

cerrado

colapsado

27 CONAMA, 2003. Catastro de la situación del manejo de los residuos domésticos para las 15 comunas de la Región

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

216

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FOTOGRAFÍA Nº 10. VISTA DEL BASURAL EXISTENTE EN PUNTA CHOROS, CON QUEMA EN PROCESO. FOTO EXTRAÍDA DEL DOCUMENTO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL COSTERO DE LA ZONA FOCAL PUNTA CHOROS-LOS

CHOROS. ILUSTRE MUNICIPALIDAD DE LA HIGUERA-ÁMBAR, 2003.

1.3.5.4 PRESENCIA DE PASIVOS MINEROS La tradición minera de la comuna de la Higuera ha traído como una de sus principales consecuencias la existencia de una serie de pasivos mineros que se encuentran distribuidos sobre el territorio comunal y que en su gran mayoría, se encuentra sin ningún control y manejo ni menos a un plan de monitoreo o seguimiento. Los efectos más directos son de carácter visual – paisajístico y como factor de alteración de la calidad físico química de los suelos en las áreas inmediatas de emplazamiento. Paralelamente, existen una serie de riesgos potenciales sobre la salud de las personas ya sea como material particulado que ingresa a las vías respiratorias o como fuente contaminante para las aguas subterráneas. Debido a que gran parte de estos pasivos se emplazan en las cercanías de quebradas, existe el riesgo potencial de remoción en masa frente a episodios de crecidas torrenciales. Paralelamente debido a su constitución granulométrica de material fino, es fácilmente erosionable por efecto del viento adquiriendo una dinámica de movimiento del tipo dunar, lo que puede se claramente apreciado en el depósito de relaves que existe aledaño al camino hacia Los Choros en las cercanías con la Ruta 5. Según el catastro de SERNAGEOMIN28, la comuna de la Higuera posee aproximadamente 57 Tranques de relave, gran parte en abandono, distribuidos casi en un tercio en la Quebrada de Los Choros (Figura N° 15).

28 SERNAGEOMIN IV Región, 2003. Registro de Plantas y Depósitos de Relaves de la IV Región. Información preliminar, actualizada al año 2003.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

217

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FIGURA Nº 16. PASIVOS AMBIENTALES Y MINERÍA EN LA COMUNA DE LA HIGUERA

CUADRO Nº 16. LOCALIZACIÓN DE TRANQUES DE RELAVES COMUNA DE LA HIGUERA Empresa

Sector

Planta Agua Grande

Agua Grande

Planta Baritina Planta Blanquita

Punta Colorada Qda. Cimarrones Junta de Chingoles (Los Pajaritos) Junta de Chingoles (Los Pajaritos) Junta de Chingoles (Los Pajaritos) Qda. Agua Grande Qda. Los Choros (Trapiche)

Planta Chingoles Planta Chingoles Planta Chingoles Planta Don Mario Planta Don Moisés Planta Don Moisés Planta Dos Espinos Planta Elena Planta Elena Planta Elena Planta El Trapiche

Qda. Los Choros (Trapiche) Qda. Los Choros (Los Pajaritos) Qda. Los Choros Qda. Los Choros Qda. Los Choros (Ex Qda. Los Choros

Cantidad Volumen Estado m3 Operacional 1 2,600 Abandonado Absorbido 1 2,600 por el medio 1 50 Abandonado 1

75,000

Abandonado

2

64,000

Abandonado

3 1 1

40,000 100 5,600

2

5,800

Abandonado Paralizado Abandonado En Operación

1 1 2 3 1

5 300 150 500 9,000

Solo restos Abandonado Abandonado Abandonado Abandonado

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

218

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Rivera) Planta El Rivera) Planta El Rivera)

Trapiche

(Ex

10,000 Qda. Los Choros

Trapiche

2

(Ex

Planta Enriqueta Planta La Pajita Planta La Pajita Planta La Pajita Planta La Pajita

895,550 18,000 250

Abandonado En Operación En Operación Abandonado Abandonado Abandonado Paralizado En Operación Abandonado Abandonado Abandonado Abandonado Abandonado Abandonado Abandonado En Operación En Operación Abandonado Abandonado Paralizada

6,400 35

0 Abandonado

2,300 Qda. Los Choros

3

Planta La Tesoro Planta Las Breas Planta El Molle Planta El Molle Planta El Molle Planta Plantille Planta Plantille Planta Punta Colorada

Qda. Los Choros 1 Qda. Cimarrones 1 Qda. Cimarrones 2 Qda. Cimarrones 3 Qda. Cimarrones 4 Qda. Los Choros (Pta del Viento) 1 Qda. Las Breas 1 Los Molles 1 Los Molles 2 Los Molles 3 Qda. La Higuera 1 Qda. La Higuera 2 Punta Colorada 1

Planta San Ramón

Qda. Los Choros

1

Planta San Ramón Planta Santo Domingo Planta Sor Teresa Planta Aldo Planta Santa Rosa Planta Los Morros

Qda. Los Choros Qda. Los Choros Qda. Los Choros Qda. Los Choros Qda. Los Choros Los Morros Total

2 1 1 1 1 1 57

46,000 0 600 1,800 1,800 64,000 250 52,000 80,000 85,000 1,500 11,500 2,000 6,500 5,200

Fuente: SERNAGEOMIN, 2003.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

219

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FOTOGRAFÍA Nº 11. VISTA HACIA EL NO. AL FONDO SE APRECIA RELAVE EMPLAZADO EN LA QUEBRADA DE LOS CHOROS ALEDAÑO AL CAMINO HACIA LOS CHOROS. SE APRECIA UNA IMPORTANTE EROSIÓN PLUVIAL Y EÓLICA DE SUS SUPERFICIES.

Con respecto a la situación minera, de las 19 minas registradas por el catastro de Sernageomin (2003), la gran mayoría se encuentra en abandono. CUADRO Nº 17. CATASTRO DE MINAS ACTIVAS Y PARALIZADAS. COMUNA DE LA HIGUERA Distrito El Trapiche El Trapiche El Trapiche El Trapiche La Higuera La Higuera La Higuera La Higuera La Higuera La Higuera

Nombre Santa Rosa Miramar Santa Elena La India Ana María Gabriela El Tofo DINA RA La Potrerillo La Sol

Tipo minería Subterránea Subterránea Subterránea Subterránea

Pasta Au Au-Cu Cu Cu

Situación_ Paralizada Paralizada Paralizada Paralizada

Subterránea Rajo Abierto Subterránea Subterránea Subterránea Subterránea

Au-Cu Fe Au Cu Cu Cu

Paralizada Paralizada Paralizada Paralizada Paralizada Paralizada

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

220

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La Higuera La Higuera Los Morros Los Morros Los Morros Los Morros Los Morros Los Morros Los Morros

Ema Rajo Abierto India Rajo Abierto La IV Centenario Subterránea Las Pascualas Subterránea Las Mercedes Subterránea La Florcita Subterránea Soledad Subterránea La Peinecillo Subterránea Amalia Subterránea

Cu-Au-Ag Trabajando Cu-Au-Ag Trabajando Au Cu Au Au Au Au Au

Paralizada Paralizada Paralizada Paralizada Paralizada Paralizada Trabajando

Fuente: SERNAGEOMIN, 2003.

FOTOGRAFÍA Nº 12. VISTA HACIA EL ESTE. LA FLECHA INDICA LA POSICIÓN DE UNA MINA ABANDONADA AL COSTADO DE LA RUTA 5 NORTE 5 KM ANTES DEL CRUCE A LA HIGUERA.

En la zona de la comuna de la Higuera, se registran una serie de pasivos mineros que están desplazándose lentamente por efecto del viento hacia el este, llevando el material particulado hacia las zonas residenciales urbanas casi de manera imperceptible por efecto de la erosión eólica de superficie. Un claro ejemplo perceptible principalmente para los turistas es en el ingreso a la quebrada de los Choros (Ver foto 12), se puede observar el desplazamiento de este material particulado desplazándose hacia el este afortunadamente no existe población residente en esa zona que sufra los efectos de estos desplazamientos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

221

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.5.5 CONDICIONANTES Y RESTRICCIONES ASOCIADAS A LA PROBLEMÁTICA AMBIENTAL DE LA COMUNA Manejo de Residuos: La inexistencia de áreas autorizadas para la disposición y manejo de residuos constituye una restricción al desarrollo turístico. La inexistencia de vertederos autorizados produce una serie de problemas ambientales por vectores sanitarios, riesgo de incendio, contaminación potencial de acuíferos y suelos y otros de carácter visuales. La existencia de estos basurales puede afectar las conductas alimenticias de fauna silvestre como zorros y otros mamíferos menores que encuentran en la basura una fuente alternativa de alimentos. Lo anterior da cuenta de la urgente necesidad de la implementación sitios de disposición de residuos, así como planes de gestión de los mismos, de acuerdo a la normativa vigente. Recurso Agua: La disponibilidad del recurso agua es extremadamente sensible a nivel comunal. La condición semiárida de la comuna y la inexistencia de cursos de agua superficiales focaliza el abastecimiento de agua potable mediante la explotación de agua subterránea, lo que ha significado una sobre explotación de los reservorios más importantes de la comuna localizados en el acuífero de la Quebrada de Los Choros. Esta situación determina que el uso y manejo del agua subterránea sea un tema de máxima importancia para la proyección turística de la comuna. Esta situación o condición, hace muy difícil el aprovechamiento productivo de las potencialidades de los suelos de la comuna, restringiendo su uso a la disponibilidad de este recurso para su riego o exigiendo eficientes sistemas de riego tecnificado. Merece especial atención el tema del diseño e implementación de sistemas de alcantarillado (evacuación de aguas servidas), lo que permitirá minimizar el riesgo ambiental de contaminación subsuperficial y de los mantos freáticos. Erosión producto del sobre talaje: El mal manejo de la ganadería caprina y la importante demanda por recursos forestales para su uso como leña para calefacción y en el pasado para hacer funcionar las plantas fundidoras, ha producido a través de los años una importante pérdida de la cubierta vegetal, acelerando los procesos erosivos y de desertificación. Pasivos Mineros: Los pasivos mineros Otro problema, que merece ser tratado en forma urgente es el manejo de los relaves y residuos mineros en abandono (pasivos ambientales), ya que representan un riesgo latente para la población.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

222

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.6

ADECUACIÓN DEL ORDENAMIENTO TERRITORIAL A LOS REQUERIMIENTOS DEL SECTOR TURÍSTICO

1.3.6.1 ANTECEDENTES Y DOCUMENTOS Las fuentes utilizadas en la elaboración del presente capítulo, corresponden por una parte a estudios de nivel regional (IV Región de Coquimbo), de cuya información se realiza una desagregación, que se ha debido contextualizar en el medio comunal de La Higuera. Junto a ello se ha asignado especial importancia a la revisión del Estudio del Plan Regulador Comunal de La Higuera, que propone un conjunto de consideraciones y normativas, acordes con las necesidades y requerimientos para el desarrollo de la actividad turística en la comuna. El señalado estudio fue elaborado por la Empresa Consultora INFRACON S.A. y en la actualidad se encuentra aprobado por el Consejo Municipal y sancionado por Decreto Alcaldicio, pero aún no ha sido tramitada su puesta en vigencia. Este etapa de análisis ha incluido una fase de trabajo destinada verificar y validar la información con datos en terreno, haciendo posible su incorporación en el presente Diagnóstico. También en el plano de los instrumentos de ordenamiento territorial, se analizó la información disponible relativa al estudio del Plan Seccional Isla Gaviota, que también está siendo elaborado por la Empresa Consultora INFRACON S.A. 1.3.6.2 INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN APLICABLES A LA COMUNA En la Comuna de La Higuera actualmente sólo se encuentra vigente el Límite Urbano de Caleta Los Hornos (Decreto MINVU N°17 del 05/01/1978), el cual regula una parte del centro poblado. Cabe señalar que en el año 1997 la SEREMI MINVU elaboró el estudio Plan Seccional Punta Choros de la Comuna de La Higuera, (CEC Ltda., 1997), el cual no fue tramitado para aprobación. El Estudio del Plan Regulador Comunal de La Higuera, se encuentra terminado, incluida la Declaración de Impacto Ambiental. Cuenta con aprobación del Consejo Regional de Desarrollo, pero a la fecha no ha sido tramitada su puesta en vigencia. Otro antecedente de planificación territorial existente, es el estudio Plan Regional de Desarrollo de la Zona Costera, Región de Coquimbo, elaborado por el Programa Más Región. Finalmente, se encuentra actualizado recientemente, a Diciembre de 2006, el Plan Regional de Desarrollo Urbano de la Región de Coquimbo. No existe otro instrumento legal de ordenamiento territorial aplicable a la Comuna. Sin embargo, cabe señalar que existen innumerables leyes y reglamentos que son aplicables al territorio, o más bien a partes de él según sea ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

223

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

de qué se trate. Así, la DGA tiene tuición sobre el recurso hídrico, en tanto Vialidad sobre los caminos públicos; CONAF en la protección de bosques y zonas protegidas, CONAMA en la protección del medioambiente, SAG respecto a las áreas agrícolas, el MINVU en los poblados y viviendas rurales, etc. 1.3.6.3 CONAMA, LÍNEA BASE AMBIENTAL DEL PRDU Este informe presenta un análisis de los componentes básicos que se debieran incluir en el desarrollo de una Línea de Base Ambiental de un Plan Regional de Desarrollo Territorial. Dicho análisis se ha centrado principalmente en la recolección y el análisis de información existente en los distintos organismos regionales, así como su actualización y más importante aún la validación de la información por los distintos responsables temáticos en la Región. Esto último, con el fin de establecer la situación ambiental de la IV Región, que da cuenta de las características de sus recursos y de los efectos presentes de la intervención humana en el territorio a planificar u ordenar. 1.3.6.4 CONAF, LIBRO ROJO DE LA FLORA NATIVA Y DE LOS SITIOS PRIORITARIOS PARA SU CONSERVACIÓN Región de Coquimbo: La Ley General de Bases del Medio Ambiente establece que se mantendrán actualizados inventarios de flora silvestre, a objeto de conservar la diversidad biológica y la preservación de dichas especies. En consecuencia, el Gobierno Regional de la IV Región, acogió, y financió mediante el Fondo Nacional de Desarrollo Regional (FNDR), la iniciativa de la Corporación Nacional Forestal (CONAF), para mejorar y actualizar la información de la flora regional desarrollando el estudio: "Libro Rojo de la Flora Nativa de la región de Coquimbo y de los Sitios Prioritarios para su Conservación". 1.3.6.5 OTROS DOCUMENTOS Y ESTUDIOS A) Borde Costero IV Región (IFOP): Este trabajo entrega una propuesta de zonificación para el borde costero de la IV Región con énfasis en las principales bahías de la IV Región, (Higuera, Coquimbo, Guanaqueros, Tongoy y Conchalí); realizando un primer diagnostico de los usos del borde costero de la Región de Coquimbo, dimensionándolos y visualizándolos en términos espaciales. Además, se realiza una completa evaluación de la estructura ambiental oceanográfica y geomorfológica a escala regional como de bahías principales. Simultáneamente, y debido a la falta de propuestas específicas a nivel regional, se generó un plan para estructurar una política regional de uso de borde costero mediante estrategias de manejo y metodologías basadas en criterios establecidos por la imagen objetivo y planes de desarrollo de cada una de las comunas presentes y los sectores socioeconómicos involucrados en el desarrollo regional. Finalmente, se estableció un ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

224

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

primer intento de zonificación basado en los usos determinantes, propuesto por la Política Nacional de Uso de Borde Costero, usos de protección y perspectivas de uso múltiple. Estas tres grandes categorías permiten realizar un diagnostico del uso actual de borde costero, relacionarlos con potenciales conflictos debido a la fragilidad de ciertos ecosistemas, y proyectar un desarrollo de diferentes actividades bajo las condicionantes de externalidades y compatibilidades de los diferentes actividades sectoriales de la IV Región. b) Plan Regional de Desarrollo de la Zona Costera, Región de Coquimbo (MásRegión): El PRD Zona Costera es un instrumento que posibilita la implementación de los lineamientos estratégicos, y más específicamente de aquellos objetivos planteados en la Estrategia Regional de Desarrollo, formulada por el Gobierno Regional para el periodo 2000-2006, y que están directa e indirectamente relacionados con la Zona Costera regional. Por otra parte, esto permite que los servicios públicos regionales de los sectores pesca y turismo cuenten con un plan de acción y con un instrumento de monitoreo participativo; además del plan de desarrollo de la Zona Costera, donde están compatibilizados los intereses de los diferentes actores locales que residen y/o trabajan en esta unidad territorial. Estos intereses fueron recogidos a través de talleres participativos organizados para tales efectos. El objetivo planteado en el estudio es elaborar un Plan de Desarrollo Regional para la Zona Costera de carácter participativo, consensuado y alineado con la Estrategia Regional de Desarrollo de la Región de Coquimbo, período 20002006. 1.3.6.6 COMPONENTES DE LA IMAGEN DEL MEDIO URBANO 1.3.6.6.1 TRAMA URBANA Y ESTRUCTURA PREDIAL DE LAS LOCALIDADES De acuerdo al planteamiento del Estudio P.R.C. de La Higuera, es posible advertir en las localidades de la Comuna, que un proceso espontáneo de ocupación del suelo ha dado origen en algunos casos, a la conformación de una trama urbana irregular en la cual no se establece la “calle” tradicional, con dos lados paralelos entre sí, sino que el espacio público - la calle – resulta ser irregular otorgando un carácter “orgánico” el cual - con un tratamiento adecuado -, puede ser de gran valor urbano y representar mejor la identidad del lugar, mejorando a su vez la condición de atractivo, tanto para el residente como para el visitante. a) La Higuera: La Higuera tiene actualmente una trama en forma de estrella, cuyo centro es la plaza, el que será reforzado con la construcción de un nuevo Edificio Consistorial. Su trama se ha ido extendiendo radialmente, en lo principal hacia el oriente y hacia el poniente a lo largo del camino de acceso norte, rodeando la profundidad de la quebrada en el sector de La Borra. En general se trata de una trama irregular con poca profundidad y que no alcanza a conformar una

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

225

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

sucesión de manzanas. Todo ello está fuertemente condicionado por las pendientes y terrazas del terreno. b) Caleta Los Hornos: Caleta Los Hornos tiene tres topologías de trama urbana bien diferenciada. La primera -asociada a la ocupación original - un tanto irregular pero con manzanas con calles por ambos lados. La segunda, en el lado sur es de tipo aterrazado ya que ocupa la ladera del sector sur-poniente de la caleta. La tercera es la ocupación de la meseta levemente inclinada de más reciente ocupación, la cual se ordena en calles rectas de sentido oriente–poniente conformando manzanas más o menos octogonales. c) Chungungo: En Chungungo, se aprecia muy fuertemente la trama en forma de largas terrazas con ocupación de los predios que dan a las calles, sin llegar a conformar manzanas. Este patrón se ha repetido de alguna forma en las nuevas ocupaciones de la parte alta de la ladera. d) Punta de Choros: La trama urbana de Punta de Choros consiste en manzanas rectangulares circunscrita en un gran rectángulo, producto de una Segregación de la Comunidad Agrícola Los Choros e) Los Choros: La ocupación de Los Choros probablemente tenía un carácter de caserío agrícola. Esto se ve reflejado en que, en su área histórica, la forma de edificación continua a la calle obligó a tener un acceso de servicio por la parte posterior de los predios. Esta topología impide la formación de manzanas. Se puede apreciar que con el correr del tiempo en algunos casos, se ha edificado también por la parte posterior, probablemente para algún miembro de la misma familia. Este patrón ha sido seguido con posterioridad en la terraza intermedia y en la zona sur. f) El Trapiche: La trama urbana de El trapiche está caracterizada por la diferencia entre los predios de la población asentada recientemente y aquellos de la periferia que no se integran directamente a la localidad pero que sin embargo son considerados como parte de ella. La mayor parte de los predios conforman manzanas ordenadas sobre calles casi paralelas a la Ruta 5. La red vial está dominada por el paso de la señalada Ruta, la cual divide el pueblo en dos partes.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

226

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

g) Punta Colorada: La trama urbana de Punta Colorada está dividida en dos grandes áreas por los terrenos del ferrocarril (hoy FERRONOR). La parte sur-poniente en la cual los predios – de gran tamaño - se ordenan sobre el paso de la Ruta D-115 al sur del una calle, y el sector nororiente en el cual todo se ordena sobre una cuadrícula. Cabe señalar que en la primera fila los predios siguen el patrón descrito en Los Choros, es decir con acceso también por el fondo del sitio. El resto de la cuadrícula está conformada por manzanas del tipo tradicional. 1.3.6.7 ESTADO DE LA EDIFICACIÓN a)

Espacios Públicos: Calles y Avenidas: Al respecto se debe considerar que, excepto algunos cientos de metros de La Higuera, ninguna localidad tiene sus calles pavimentadas, y en la mayor parte de los casos, tampoco existen soleras, aceras ni menos arboledas o jardines. Áreas Verdes y Deportes: El entorno general de la comuna es muy escaso en áreas verdes ya que la vegetación preponderante son los matorrales, suculentas, cactáceas y otro tipo de flora que es capaz de vivir en estas áreas con gran escasez de agua. Esta situación se refleja muy marcadamente también en las localidades, en las cuales la vegetación es muy escasa y sólo es posible advertirla en algunas arboledas junto a las calles, en plazas cuidadas y algunos sectores donde existe naturalmente agua (generalmente en el subsuelo).

A continuación se describe la situación particular de cada localidad: La Higuera: Tiene algunas hileras de árboles añosos y en mal estado en sus calles más antiguas. Eventualmente se aprecia algún árbol a la vera de una calle, pero no es un elemento urbano que domine. En el camino de acceso a la localidad se está implementado un parque municipal que incluye una piscina. En esta área es posible percibir vegetación con árboles. Tiene una cancha grande, dos canchas al interior de la escuela y otra fuera de ella. Caleta Los Hornos: Al igual que el resto de las localidades, son escasas las áreas verdes. Tiene conformada su plaza y un jardín a la vera de la Ruta 5 en regular estado. Tiene cancha grande, una multicancha y la cancha de la escuela. No hay facilidades para deportes náuticos. Chungungo: Tiene habilitada su plaza principal. Existen muy pocos árboles. Tiene habilitada una cancha grande y una multicancha en el sector de Cruz Grande y otra multicancha en Chungungo mismo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

227

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Punta de Choros: Tiene terrenos para tres plazas, sin mayor tratamiento paisajístico. Dentro del perímetro del pueblo existe sólo una cancha. Fuera de él hay tres canchas más. Sus calles no tienen arboledas conformadas. Los Choros: Tiene una pequeña plaza en su centro conformada y alhajada convenientemente. Varias de sus calles tiene arboledas, aunque algo añosas y deterioradas, le dan carácter al pueblo. Tiene una multicancha y una cancha grande. El Trapiche: Cuenta con una plaza recién conformada. Tiene una cancha en la escuela y una multicancha y cancha grande en el lado norte de la Ruta 5, lo cual es fuente de peligro para los niños al cruzar la carretera. Las calles no tienen arboledas consolidadas. Punta Colorada: Prácticamente no tiene áreas verdes. Existe una plaza habilitada con juegos infantiles y vegetación incipiente. Tiene una multicancha, una cancha en la Escuela y una cancha grande. 1.3.6.8 ÁREAS DE INTERÉS URBANO Y PATRIMONIO INMUEBLE En la Comuna no existe ningún inmueble declarado Monumento Nacional. No obstante, el Inventario del Patrimonio Inmueble elaborado por la Dirección Regional de Arquitectura del MOP registra 16 anotaciones para la Comuna de La Higuera, de los cuales 9 son de La Higuera, 6 en Los Choros y uno en Los Molles. Anotaciones del Inventario de Edificación Patrimonial DA, MOP

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

Denominación IGLESIA DE SAN JOSE INMUEBLE INMUEBLE INMUEBLE CONSULTORIO LA HIGUERA VIVIENDA DE ADOBE PULPERÍA DE LA HIGUERA VIVIENDA OBRERA P. LIXIDACION LOS MOLLES ENTORNO PLAZA PLAZA Y ENTORNO VIVIENDAS OBRERAS CALLE 21 DE MAYO CALLE MARTA BRUNET CALLE PEDRO P. MUÑOZ CALLE SAN JOSE (CALLE LARGA)

Dirección San José 21 de Mayo 21 de Mayo San José Av. O’Higgins Av. O’Higgins José Miguel Carrera 103 Marta Brunet Los Molles Plaza San José Plaza San José Gabriela Mistral Pueblo Los Choros Poblado La Higuera Poblado La Higuera Pueblo Los Choros

Localidad Los Choros Los Choros Los Choros Los Choros La Higuera La Higuera La Higuera La Higuera Los Molles La Higuera La Higuera La Higuera Los Choros La Higuera La Higuera Los Choros

Coincidente con este inventario, se señala a continuación en cada localidad, aquellos elementos urbanos que tienen algún interés especial. A continuación se

explica cada uno de ellos, considerando la probable mejoría de su condición de atractivo turístico, que pudiera resultar de su puesta en valor. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

228

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

a) La Higuera: En La Higuera se estima de interés la trama urbana del centro y el Eje Gabriela Mistral. En el primero se estima de interés su forma de edificación continua en la línea de calle – muy característica de la IV Región – la cual forma calles de aspecto homogéneo y bien confinado. Por otro parte, en torno a la Plaza y al eje Gabriela Mistral se encuentran algunas tipologías de viviendas muy características. Además, se repite la edificación continua tal como es el caso de la Pulpería, y algunos edificios típicos de los campamentos mineros que se alinean a lo largo de Gabriela Mistral. El Eje Gabriela Mistral se encuentra coronado en su extremo oriente por el edificio del Teatro y el futuro Edificio Consistorial y en el otro por la Iglesia, que sin tener un interés arquitectónico especial constituye un hito por su ubicación. Dentro de los edificios con algún grado de interés se Consultorio.

menciona el edificio del

b) Caleta Los Hornos: Caleta Los Hornos tiene escasas áreas de interés. Solamente son rescatables algunos elementos de fachada continua a la calle en su trama más antigua y las vistas de costa que se producen desde el borde de la meseta superior. c) Chungungo: El área de Chungungo-Cruz Grande, tiene 4 elementos de interés. El primero, aunque alejado de la localidad, tiene interés por la magnitud de la obra y su historia: la Dársena. En segundo término los edificios de Cruz Grande, que aunque no forman un conjunto, tienen algún interés arquitectónico: La Escuela y algunas viviendas del ex campamento donde hoy funciona el Jardín Infantil y un edificio de las antiguas instalaciones que hoy están en el recinto del camping de CMP. En Chungungo mismo, la calle principal tiene valor urbano arquitectónico, ya que tiene la particularidad de conformar una avenida – plaza de armoniosas proporciones. La edificación continua, o semi continua con línea a la calle le da un aspecto confinado que contrasta con la vastedad del entorno. Asimismo resulta atractivo el espacio frente a la Iglesia y algunas edificaciones de la topología de los antiguos campamentos. d) Punta de Choros: Punta de Choros tiene una trama urbana y edificaciones muy recientes carentes de todo interés urbano. Sólo es rescatable la vista que se genera frente a la Caleta Los Corrales al fin de la calle principal.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

229

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

e) Los Choros: La localidad de Los Choros tiene una trama urbana de interés urbano con edificaciones con un carácter muy marcado y propio de la IV Región. Su rasgo más característico son sus calles de fachada continua con línea en la calle y conformada por edificios de adobe o quincha con fachadas dominadas por el lleno sobre el vano. Asimismo su plaza conforma un espacio público de interés. El otro elemento de importancia es la Iglesia San José, la cual, si bien ha sufrido numerosas transformaciones, mantiene su volumetría original. f) El Trapiche: El Trapiche no tiene áreas de interés urbano – arquitectónico. g) Punta Colorada: En Punta Colorada, a pesar de ser un centro poblado formado a principios del siglo XX, no tiene elementos de interés urbano arquitectónico. El antiguo ferrocarril probablemente tenía elementos de interés, sin embargo los últimos vestigios de ellos fueron derruidos. h) El Maray: En este pequeño lugar existe una antigua capilla y un edificio contiguo, que concita el interés público. Su estructura es de adobe con envigado de maderas nobles. 1.3.6.9 NORMATIVAS DE ORDENAMIENTO APLICABLE AL TERRITORIO COMUNAL Considerando que el Plan Regulador Comunal, pronto deberá entrar en vigencia, se procede a analizar las condicionantes de zonificación, uso de suelo, subdivisión predial, edificación, urbanización y vialidad, que deberán observarse dentro del área territorial que establece su Ordenanza Local, que incluye las localidades de La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Los Choros, Punta de Choros, El Trapiche y Punta Colorada. Las señaladas temáticas tienen especial incidencia en la identidad local y la imagen turística a proyectar, rescatándolas de una actual de condición de deterioro visual y pérdida de su grado de interés.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

230

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1.3.6.9.1 SOBRE LOS USOS DE SUELO Tipos de Uso de Suelo Según lo establecido en el Título 2, Capítulo 1 Artículo 2.1.24 de la OGUC, los usos de suelo se agrupan en seis tipos, susceptibles de emplazarse simultáneamente en la misma zona, correspondiendo al presente Plan compatibilizar los efectos de unos y otros; estos usos de suelo son los siguientes: 1. Residencial 2. Equipamiento 3. Actividades Productivas 4. Infraestructura 5. Espacio Público 6. Área Verde Definiciones sobre los Tipos de Usos de Suelo Atendiendo lo señalado en los Artículos 2.1.25 al 2.1.31 de la OGUC, se definen como sigue: 1. Residencial: Preferentemente vivienda, incluyendo hogares de acogida y hospedaje, sea Restaurante, Bar o Discoteca a no ser que la zona en que se emplacen lo permita. La Ordenanza local establece normas específicas por separado para vivienda y hospedaje. El uso residencial admite el funcionamiento de actividades complementarias de pequeños comercios, servicios artesanales y profesionales, en porcentajes de superficie en función del total construido residencial. 2. Equipamiento: Construcciones destinadas a la prestación de servicios necesarios para complementar otras actividades - de residencia y productivas- incluyendo las interrelaciones y actividades anexas que se generan a partir de ellas. 3. Actividades Productivas: Comprende todo tipo de industrias y aquellas instalaciones de impacto similar como grandes depósitos, talleres o bodegas industriales, estableciéndose sus condicionantes en los Artículos 26 y 55, limitantes a su localización sin perjuicio del cumplimiento de las normas ambientales y demás disposiciones pertinentes. 4. Infraestructura: Se refiere a infraestructura vial, de aguas lluvias, portuaria, aeroportuaria, ferroviaria, de telecomunicaciones, terminales de transporte terrestre y obras de mayor envergadura tales como: centrales de generación o distribución de energía, plantas de captación, tratamiento o distribución de agua potable o de aguas servidas, vertederos y plantas de transferencia de basuras. La Ordenanza local establece normas específicas por separado para los usos que aplican en el Plan regulador Comunal. 5. Espacio Público: Se refiere al sistema vial, plazas y áreas verdes públicas, en su calidad de bienes nacionales de uso público.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

231

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

6. Área Verde: Se refiere a las áreas verdes de uso público y a los parques, plazas y áreas libres destinadas a áreas verdes, que no son Bienes Nacionales de uso público, cualquiera sea su propietario, ya sea una persona natural o jurídica, pública o privada, aplicando en ellas lo establecido en el Título 2, Capítulo 1, Artículos 2.1.30. y 2.1.31 de la OGUC. 1.3.6.9.2 DE LA CONTAMINACIÓN AMBIENTAL El tratamiento de la temática ambiental establecida en la Ordenanza del Plan Regulador Comunal, pone especial énfasis en cautelar que se cumplan todas las normas de calidad y de emisión, contenidas en la Ley 19.300 de Bases del Medio Ambiente. Así, cualquier contaminante generado por fuentes fijas tales como: la producción de ruidos, malos olores, vibraciones, gases, vapores, humos, polvo, líquidos; la contaminación lumínica o cualquier otro tipo de contaminación ambiental, deberá reducirse, abatirse o controlarse de tal forma que no sobrepase niveles mínimos o máximos permisibles establecidos en las respectivas normas, sean éstas de calidad primaria, secundaria o de emisión, o que señale el cuerpo legal o reglamentario o que se establezca por la autoridad competente, según correspondiere, sin perjuicio de lo establecido en la OGUC y demás normas relacionadas con la materia. Los proyectos de urbanización y en general todos los proyectos sometidos a la competencia de la Dirección de Obras Municipales, deberán ceñirse estrictamente a lo establecido en el D.S. 686/98 del Ministerio de Economía Fomento y Reconstrucción sobre contaminación lumínica. Los proyectos o actividades que se ejecuten al interior del área urbana y que por sí mismos les correspondiese someterse al Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental, según lo establecido en el listado del Artículo 11 de la Ley 19.300 de Bases del Medio Ambiente y/o del Artículo 3 del Reglamento de del Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental, deberán cumplir con los procedimientos establecidos a fin de obtener la calificación ambiental favorable antes de tramitar los permisos correspondientes en la Dirección de Obras Municipales. 1.3.6.10

NORMAS ESPECIALES DE TRATAMIENTO ARQUITECTÓNICO

Disposiciones Generales En las zonas específicamente señaladas en el Plano se hará exigible el cumplimiento de las normas especiales de la presente Ordenanza sobre el tratamiento arquitectónico y urbanístico. En opinión de la Empresa Consultora DTS, es absolutamente conveniente poner en vigencia estas disposiciones, por cuanto su aplicación permite corregir una importante debilidad del área en estudio al presentarse en la actualidad un paisaje urbano escasamente atractivo por falta de mantención y con diversos grados de deterioro. Al mismo tiempo, su aplicación deberá contribuir a mejorar

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

232

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

y poner el valor el ambiente urbano y su patrimonio local, con beneficio para la comunidad residente y su nivel de atracción turística. Ámbito de Aplicación La aplicación de las normas especiales responden por una parte, al tipo de patrones asimilables a la morfología y condiciones de ocupación de las primeras edificaciones en La Higuera, Los Choros y Chungungo – años 1830 al 1860 y principios de1900 - y que determinaron el desarrollo de una arquitectura que recoge patrones estilísticos propios, con un tratamiento de fachadas continuas, sin antejardín, muros de adobe (en algunos casos) y de churqui (estructura de caña y barro), cubiertas originales de totora y hoy, planchas metálicas, marcos de vanos en madera natural, entre otros. Por otra parte, se aplica también a inmuebles individualizados por sus características de estilo, pero que de distintas épocas, no forman un conjunto y/o no tienen continuidad en una cuadra. Además, de aquellas construcciones que poseen valor en sí misma y se desea mantenerlas (Dársena). De acuerdo con las propuestas de ordenamiento del Estudio del Plan Regulador Comunal, las Zonas de Conservación Histórica constituyen parte del patrimonio cultural y arquitectónico de las distintas localidades. Parte de los inmuebles individualizados forman parte del Inventario de Patrimonio Cultural Inmueble de la IV Región de Coquimbo y realizado por la Dirección de Arquitectura del Ministerio de Obras Públicas; otros fueron incorporados por sus características particulares e interés de preservación. De esta forma, todo elemento considerado patrimonial tanto por los organismos pertinentes como por el presente Plan Regulador, se considerará como valioso para el desarrollo de la Comuna de La Higuera y sus localidades, por lo que se deberá promover su conservación y mantención como fuente de conocimiento para la población presente y futura. Las Zonas de Conservación Histórica definidas en el Plan Regulador Comunal corresponden a: a) Zona ZCH-1: Esta zona caracteriza la totalidad del área fundacional de las localidades de La Higuera, Los Choros y Chungungo. En todas sus vías y construcciones será necesario contar con la aprobación de la Secretaría Regional Ministerial de Vivienda y Urbanismo IV Región para la remodelación, transformación y/o cambio de destino, conforme a los objetivos de la Zona de Conservación Histórica y Patrimonial, señalados en los Artículos 13 y 55 de la Ordenanza. b) Zona ZCH-2: Esta zona a diferencia de la anterior, corresponde a la Dársena de Chungungo (obra civil realizada a comienzos de 1900), cuyo objetivo es proteger y preservar dicha construcción por sus valores históricos y patrimoniales. También cualquier obra de modificación, restauración u otras deberá contar con la aprobación de la Secretaría Regional Ministerial de Vivienda y Urbanismo IV Región.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

233

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Para los efectos de autorizaciones que otorgue el Director de Obras Municipales en la Zonas ZCH, se entenderá por: •

•

•

•

•

Intervención: Proceso que implica la ejecución de obras de construcción, conservación, reciclaje y ampliación de edificaciones existentes y su entorno. Preservación: El conjunto de procesos necesarios para la mantención de la importancia arquitectónica, arqueológica, histórica, artística, científica, paisajística, biológica y social del patrimonio cultural o natural. Este proceso implica acciones de restauración y reconstrucción. Restauración: El proceso de mantener el estado original de un inmueble, sitio o ambiente, ya sea protegiéndolo anticipadamente del daño o peligro, o retardando su deterioro con el mínimo de intervención. Reconstrucción: El proceso de restablecer o recrear el estado original o previo de un inmueble, sitio o ambiente, mediante la incorporación preferente de nuevos materiales. Esta reproducción auténtica, total o parcial, estará fundamentada en documentación comprobada por evidencia científica a través de estudios de tipología. Construcción de obra nueva: Los proyectos de obra nueva en predios eriazos, deberán cumplir con las disposiciones establecidas en el presente documento, privilegiando consolidar la continuidad e imagen del conjunto y e deberá construir de modo que se contribuya a la restauración de la unidad y continuidad formal de las Zonas ZCH.

Tratamiento Volumétrico: El tratamiento volumétrico propuesto por el estudio del Plan regulador Comunal, indica que responderá al tipo de patrones de emplazamiento de las edificaciones existentes, en las zonas señaladas en el Plano de cada localidad, correspondiente áreas conformadas por volúmenes puros con fachadas continuas, con techos tragados hacia la calle con una inclinación no inferior a 30º. Por otra, indica que hará exigible la ocupación de la línea oficial en toda su extensión y el empleo de fachadas con demarcación de zócalos y enmarcación de vanos mediante el empleo de maderas naturales barnizadas o pintadas según paleta de color para la zona. También se exigirá que en predios baldíos, el cierro sea opaco de mampostería de adobe, piedra o ladrillo hasta 2 m. de altura, revocado o estucado y pintados a la cal de color blanco o según la paleta de color de la zona. Estos cierros deberán considerar una terminación de teja de arcilla. Lo mismo que para el resto de las zonas del Plan, aplica el diseño de ochavos en las esquinas. Para los inmuebles localizados en las zonas ZCH, se establece que quedan prohibidas las modificaciones volumétricas que afecten su visibilidad y continuidad dentro del conjunto, exceptuándose la eliminación de agregados a la obra original, que hayan disminuido su valor arquitectónico. Igualmente quedan expresamente prohibidas las alteraciones en pendientes y aguas de techos, así también como el cambio en la materialidad de ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

234

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

enmarcaciones de vanos y paleta de colores que privilegiará los colores coloniales de rojos, azules, amarillos, tierras o sepias y blancos cal y beige. Fachadas: Las fachadas de los edificios localizados en la zona ZCH, no podrán modificarse y de ser necesaria su restauración, se realizará marcando zócalos y manteniendo el estilo y proporciones originales del edificio, empleando en lo posible los mismos materiales o bien en casos especiales, debidamente justificados, aquellos que por textura, color y calidad general cumplan con los requisitos anteriores. Todo proyecto de intervención dentro de las Zonas ZCH, que implique pintura de fachadas, deberá considerar la paleta de colores existente, quedando cada caso sujeto a la autorización previa del Director de Obras. Materiales de fachada: En paramentos verticales, se privilegiará el uso de materiales tradicionales o en su reemplazo de albañilería estucada y pintada según paleta decolores para la zona, siempre demarcando zócalos, cuya altura dependerá de los requerimientos del emplazamiento - derivado de las condiciones topográficas y de suelo - y cuando no los haya, la demarcación deberá seguir la altura dominante de los zócalos de la cuadra que localiza el proyecto de intervención. Cubiertas de Techumbres: Cualquier tipo de obras de intervención, incluidas nuevas construcciones, deberán recoger la estructura formal y material dominante en el sector. En ningún caso se permitirán techos planos o cubiertas de otros materiales distintos a los indicados en esta norma. En relación a sus pendientes, se considerarán las de propiedades vecinas en el caso de edificación continua; las pendientes mínimas de techo serán de 30º en relación a la horizontal, pudiendo llegar a una inclinación máxima de 40º. En ningún caso las aguas lluvias podrán ser evacuadas hacia los deslindes medianeros y las cubiertas tragadas hacia la acera deberán considerar canaletas y bajadas de aguas lluvias, pintadas según color de fachada, con obras de canalización bajo la acera y evacuación hacia la calzada, debidamente recibas por la Dirección de Obras Municipales. Materiales de techumbres: En las techumbres de nuevas construcciones consideradas en estructura de albañilería, se deberá privilegiar el uso de cubiertas de teja de arcilla; en cualquier otra obra de intervención y en su reemplazo, se consulta cubierta metálica en plancha o emballetada, debidamente pintada de color rojo colonial. En casos debidamente fundamentados, se podrá colocar materiales de cubierta que simulen teja de arcilla, los que deberán ser previamente autorizados por el Director de Obras. Vanos: Los vanos de ventanas de los paramentos hacia la vía pública deberán mantenerla proporción dominante existente, pudiendo considerar reja metálica sencilla incluida en el ancho del marco, sin sobresalir del plomo del muro de fachada. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

235

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

c.1) Materiales: La materialidad de vanos de puertas y ventanas de los paramentos hacia la vía pública, responderá exclusivamente a madera natural con terminación de barniz o pintura según paleta de colores para esta zona. Publicidad y Avisaje: Los avisos publicitarios en fachadas de inmuebles de las Zonas ZCH, deberán instalarse abatidos contra el muro, dando preferencia a elementos de madera de diseños y colores sobrios, evitándose para su confección la predominancia de materiales metálicos o plásticos, así como dimensiones que cubran las fachadas, que son objeto de interés de esta Zona. Cabe señalar que una vez analizadas las normativas especiales de tratamiento arquitectónico, que ha propuesto el Estudio del Plan regulador Comunal, resulta claramente entendible su intencionalidad de rescatar identidad y mantener armonía con su entorno propio, a través de cautelar que las futuras intervenciones, promuevan una mejoría tanto de la calidad de vida del residente, como en su presentación al visitante. A juicio de DTS, las potencialidades turísticas de las localidades que conforman el contexto urbano comunal, tienen una mejor opción de desarrollo bajo condición de ser aplicadas con rigurosidad y permanencia en el tiempo. 1.3.6.11 ZONIFICACIÓN PROPUESTA POR EL ESTUDIO DEL PLAN REGULADOR COMUNAL Para los efectos de la aplicación de la Ordenanza Comunal de La Higuera, las zonas consignadas por el Plan Regulador atendiendo a su grado de consolidación son las siguientes: ÁREA CONSOLIDADA: Son las Áreas Urbanas que cuentan efectivamente con urbanización, entendiéndose por tales, aquellas en que se ha subdividido el terreno y se han realizado las obras de edificación debidamente conectadas a las redes de servicios de utilidad pública o que por el contrario, cuentan con otro sistema autorizado por la reglamentación vigente. a) Zonas Mixtas (Residencial y Equipamiento) • Zona ZM-1Mixta de Media Densidad La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. • Zona ZM-2Mixta de Baja Densidad El Trapiche. b) Zonas de Conservación Histórica (Residencial y Equipamiento) • ZONA ZCH-1Conservación de Conservación Histórica y Patrimonial La Higuera, Chungungo y Los Choros. • ZONA ZCH-2Conservación Histórica Dársena Chungungo. c) Zonas de Equipamiento Exclusivo • ZONA ZEQ-1: Equipamientos Varios La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. • ZONA ZEQ-4: Equipamiento de Deporte La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros y Punta Colorada.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

236

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

•

ZONA ZEQ-5: Equipamiento de Esparcimiento Caleta Los Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, y Punta Colorada.

Hornos,

d) Zonas de Áreas Verdes (Áreas Verdes, Plazas y Parques Urbanos) • Zona ZAV-1: Plazas y Áreas Verdes La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. • Zona ZAV-2: Parques Urbanos La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. AREAS ESPECIALES: Son las áreas planificadas atendiendo a su especial destino o naturaleza y que están sujetas a condicionantes de diverso grado, en cuanto al uso de suelo y normas específicas. • • • • •

ZONA ZE-1: Recuperación Ecológica La Higuera y Punta Colorada. ZONA ZE-6: Protección al Paisaje Chungungo y Punta de Choros. ZONA ZE-7: Desarrollo Urbano Especial según Plan Seccional Dársena Chungungo. ZONA ZE-8: Desarrollo Urbano Especial según Plan Seccional Chungungo Norte. ZONA ZE-9: Desarrollo Urbano Especial según Seccional en Isla Gaviota Punta de Choros.

AREAS DE RESTRICCIÓN: Son las áreas planificadas conforme a las naturalezas geomorfológicas o hidrológicas de ciertos sectores, implicando riesgo para la población. a) Zonas Restringidas • Zona ZR-1: Riesgo Hidrológico La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. • Zona ZR-2: Riesgo Geomorfológico La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Los Choros y El Trapiche. • Zona ZR-3: Riesgo por Marejadas Caleta Los Hornos, Chungungo y Punta de Choros. AREA DE EXPANSION URBANA: Áreas de Extensión Urbana: Son las áreas planificadas contiguas a las áreas consolidadas, capaces de recibir el crecimiento en extensión previsto para un horizonte de 30 años. a) Zonas Mixtas (Residencial y Equipamiento) • Zona ZME-1: Mixta de Media Densidad en Expansión Punta Colorada • Zona ZME-2: Mixta de Media Densidad en Expansión Condicionada La Higuera. Por Pendientes • Zona ZME-3: Mixta de Baja Densidad en Expansión Condicionada Punta de Choros. Por Pendientes con Predios Intermedios • Zona ZME-4: Mixta de Baja Densidad en Expansión Condicionada Punta de Choros. Borde Costero Superior.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

237

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Del análisis del capítulo de Zonificación propuesta por del Estudio del Plan Regulador Comunal, se puede establecer que si bien todas contribuyen a su objetivo primordial, para los efectos del Plan de Desarrollo Turístico de La Higuera, se procederá a revisar en profundidad todas aquellas áreas que tengan relación con una posible visita turística, a objeto de particularizar su tratamiento contribuyendo a definir medidas de protección, mejoramiento y puesta en valor de los atractivos. 1.3.7 CAPACIDAD DE ACOGIDA DEL SECTOR LOS CHOROS PUNTA CHOROS El hecho que en la determinación de la capacidad de carga turística intervengan factores que tienen que ver más bien con intereses y apreciaciones humanas hace que el concepto y los procedimientos para definirla sean controvertidos. Como una forma de minimizar el relativismo del concepto se han diseñado en la literatura correspondiente una serie de indicadores de sustentabilidad los que sirven para evaluar una determinada información, para que así las instancias decisorias puedan reducir las probabilidades de adoptar inadvertidamente decisiones desafortunadas. Para el caso específico del sector de Los Choros-Punta Choros, la estimación de la Capacidad de Carga del territorio se realizará utilizando algunas guías metodológicas existentes para el país, referencias internacionales en la materia y la experiencia del consultor y equipo municipal29a este respecto razón por las cual dicho análisis requiere de avanzar a las siguientes etapas del estudio de tal manera de poder elaborar indicadores reales de alta confiabilidad. Una serie de indicadores de turismo sostenible para regiones o destinos determinados puede servir de ayuda a los planificadores y gestores del turismo para anticipar y prevenir (o modificar) las actividades turísticas que pueden amenazar los atributos claves del entorno. Por consiguiente, los indicadores son hoy un instrumento para los gestores y una inversión para el futuro, ya que reducen el riesgo de dañar inadvertidamente los recursos naturales básicos de los que depende la industria. Este modelo proporciona indicadores clave e indicadores de destinos específicos. Estos últimos divididos en dos partes: Indicadores de Gestión de Ecosistemas Específicos y de Sitios Específicos, ambos aplicables por sus características al sector de Los Choros y Punta Choros. Dentro de los indicadores potencialmente a utilizar para el área de análisis podemos mencionar: Presión: Este indicador muestra los niveles de presión de los turistas sobre el sitio.

29 Indicadores de sostenibilidad para la Actividad Turística a Nivel Comuna. Proyecto de Investigación Universidad Internacional SEK. Huges, G. 2002. Indicadores Medioambientales. Annals of Tourism Research en Español. Vol. 4 Cifuentes, M. 1994. Determinación de la Capacidad de Carga Turística en Áreas Protegidas. WWF

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

238

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Intensidad de Uso: La evaluación de la intensidad de uso indica los niveles potenciales de exceso de uso de los recursos. Impacto Social: Este indicador es importante porque, sin incluir los efectos culturales y sociales del desarrollo en los procesos de gestión del turismo, la noción del turismo sostenible sería incompleta. Control de Desarrollo: Este indicador se usa simplemente para determinar si los proyectos son objeto o no de estudios ambientales previos de acuerdo con la legislación vigente a nivel nacional, regional o local. Gestión de Desechos: El indicador clave para la gestión de desechos es el porcentaje de aguas residuales que se tratan o en forma complementaria lo relativo a los residuos sólidos domésticos. Proceso de Planificación: Este indicador, al igual que el del control de desarrollo, está basado en una clasificación de uno a cinco; el uno indica que no existe un proceso formal de planificación que rija la actividad y el desarrollo turístico, y las clasificaciones sucesivamente mayores indican el incremento del uso y de la eficacia de ese proceso. Ecosistemas Críticos: Este indicador está basado en el entendimiento de que a medida que las especies son más raras, son probablemente más interesantes para los turistas y, por consiguiente, más vulnerables

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

239

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2. DIAGNÓSTICO Y EVALUACIÓN TURÍSTICA COMUNAL 2.1 IDENTIFICACIÓN DE ACTORES Y PRODUCTOS TURÍSTICOS PARA LA DEFINICIÓN DEL SISTEMA TURÍSTICO COMUNAL 2.1.1

CATASTRO DE RECURSOS TURÍSTICOS

El catastro de recursos turísticos, tiene como objetivo generar un inventario participativo de atractivos y recursos turísticos (naturales y culturales) localizados en la comuna. Este inventario comprenderá al menos: localización, accesibilidad, fotografía, atributos principales, carácter (natural, cultural o de interés específico), equipamiento, instalaciones y calificación (jerarquía) para obtener rangos de priorización para la posible implementación de productos turísticos integrados. Se considera el establecimiento de las fortalezas y limitaciones que presente el atractivo, a fin de determinar sus niveles de proyección y las brechas que debe superar para su puesta en valor. En esta etapa se elaboran fichas individuales para cada recurso, atractivo y producto turístico (predios, servicios y / o rutas) identificado. Esta ficha ha sido elaborada especialmente para levantamientos territoriales turísticos de acuerdo a criterios internacionales (OEA-CICATUR). Las fichas de programados

atractivos

turísticos,

producción

local

y

acontecimientos

2.1.1.1 DESCRIPCIÓN DEL ENTORNO POR ZONAS DE ENCADENAMIENTO NATURAL En este punto, se desarrollará una descripción de las zonas que se generan naturalmente en la comuna, reseñando los elementos que habitualmente se reconocen como parte de una oferta actual o potencial de atractivos turísticos. Un primer grupo de elementos con características de afinidad, corresponden a los ubicados en el borde mar y por comprender atractivos orientados a un público de intereses generales, son los que tienen mayor demanda espontanea u organizada de vacacionistas y excursionistas, con fuerte incidencia temporal en el verano. Un segundo grupo de elementos que, por su condición mediterránea y bajo nivel de jerarquía no han sido capaces de generar demanda, se encuentran en los sectores de terraza superior y pre cordillera, con un nivel de integración potencial, de carácter complementario y que permite diversificar la oferta, en especial para un turista de intereses especiales.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

240

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.1.1.1.1 SECTOR COSTERO Caleta Los Hornos A 36 kms. de la capital regional, por la Ruta 5 Norte, se encuentra la localidad de “Caleta Los Hornos”, entrada sur de la Comuna. Es la segunda localidad con mayor población. Caleta Los Hornos, es la única localidad costera de la comuna de La Higuera que se encuentra en el borde de carretera, lo que le confiere un alta grado de conectividad y accesibilidad siendo un lugar de paso obligado para usuarios de la ruta cinco norte. La localidad tiene una oferta de establecimientos de alimentación tipo picada, en base a productos del mar, cuyo mercado principal son los transportistas, quienes cuentan con una oferta con precios preferenciales por su condición de clientes frecuentes. Esta demanda, se complementa con la atención a pasantes (turistas, profesionales y trabajadores en tránsito), con oferta de menú y platos a la carta. Se destaca la existencia del restaurante Entre Rocas, que por su ubicación, vista, infraestructura y servicios reúne las condiciones para ser considerado como parte de la oferta turística de restaurante. Asimismo, se detectó un proyecto en construcción y próximo inicio de operaciones, con 300 m² de superficie y vista que podría complementar esta oferta. La conexión con la carretera no está bien consolidada, faltando pistas de aceleración y desaceleración en ambos sentidos. Es necesario, además, mejorar las condiciones de carpeta de áreas de circulación internas para peatones y vehículos. En lo referente a organizaciones sociales, cuenta con junta de vecinos, asociación gremial trabajadores del mar, clubes deportivos y centro de madres. Caleta Los Hornos posee red de distribución de agua potable rural, en base a osmosis inversa que cubre las necesidades de la localidad. Además, dispone de servicio de alcantarillado. Esta localidad, cuenta con tendido eléctrico, pero presenta falencias en cuanto a iluminación pública. El transporte regular es servido por vehículos tipo furgón de pasajeros con frecuencias variables según características de la demanda. Caleta Los Hornos no dispone en la actualidad de servicios de alojamiento, existiendo un proyecto de cabañas en construcción. Se registra afluencia de excursionistas motivados por gastronomía, pesca, observación de paisaje y actividades de playa. En época de verano se observa el

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

241

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

camping espontaneo en la zona de playas ocasionando deterioro ambiental y riesgo sanitario. Los elementos de atracción de esta área corresponden a: Playa Caleta Los Hornos: ubicada a los pies de la caleta, pequeña y pedregosa, de arenas oscuras, rica en fauna marina (pescados y mariscos). El mar es de color verde oscuro y de tranquilo oleaje. Existen algunas formaciones de rocas en el interior, con algunas áreas aptas para el baño. Es de propiedad privada y no se encuentra habilitada para el baño. Playa La Despensa: se localiza al costado norte de Caleta Los Hornos. Es una playa extensa de 2 kms. de longitud aproximadamente, de arena color amarillo, rica en fauna marina y de fuerte oleaje. Esta playa no es apta para el baño, pero en ella se puede practicar deportes náuticos y asoleamiento. Es de propiedad privada y no se encuentra habilitada para el baño. Área Totoralillo Norte - Chungungo Chungungo se encuentra a 65 kms. de La Serena (40 kms. por la Ruta 5 Norte y 25 kms. de camino rural). Su población se dedica a la pesca artesanal y en menor escala a la crianza de ganado caprino y pequeña agricultora de olivos Junto a Chungungo, se encuentra el villorrio de Cruz Grande, antiguo campamento de la mina El Tofo y Dársena para embarque de mineral. Ambos poblados conforman una unidad con alto grado de interdependencia. La localidad no cuenta con una oferta de establecimientos de alimentación. Se detectó un establecimiento de alojamiento tipo pensión, que satisface las necesidades locales y de trabajadores que requieren pernoctar en el área. La conexión con la ruta 5 norte se sirve por dos caminos. Un camino de 25 km con tratamiento de bischufita, en dirección sur, que pasa cerca de El Temblador y Totoralillo Norte y que remata en una intersección ubicada a 40 kms de La Serena y otro camino de montaña, ripiado, que asciende hasta El Tofo y empalma a 63 kilómetros de La Serena. En Chungungo se puede observar viviendas de adobe y madera, tiene iglesia, plaza y teléfono público comunitario. En cuanto a organizaciones sociales se destaca una junta de vecinos, club deportivo, centro de madres y gremio de pescadores. Se abastece de agua en un sistema mixto, tanto por una planta de osmosis inversa como por agua por acarreo, lo que limita el desarrollo del sector. Durante un tiempo, se abasteció parcialmente a través del Proyecto Camanchaca, ubicado en el cerro El Tofo. Carece de sistema de alcantarillado. Cuentan con luz eléctrica y alumbrado público.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

242

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Gran parte de los terrenos de Chungungo están saneados y la población posee títulos de dominio, sin embargo, existen terrenos que pertenecen a la C.M.P. Dentro de Chungungo se encuentra el loteo Villa Canadá, el cual está constituido por casas de particulares en terrenos no saneados. En Cruz Grande existe un camping privado de la C.M.P y además encontramos dos canchas deportivas. Se registra afluencia de visitantes motivados por las playas aledañas a la localidad: Playa Temblador, Playa Totoralillo Norte, Playa Cruz Grande, en búsqueda de descanso y la práctica de la pesca de orilla. El segundo domingo del mes de Octubre se realiza la festividad religiosa en devoción a la Virgen de Andacollo. Los atractivos relacionados con esta área corresponden a: Totoralillo Norte: bahía de 2 kms de largo aproximadamente, cuyo saco corresponde a piedras y bolones. El acceso está provisto por una desviación del camino que lleva a Chungungo. Se encuentra a 60 kms de La Serena. Antiguamente, se encontraba la fundición de las minas de cobre de La Higuera y fue el lugar de embarque de este mineral, para lo cual existían dos muelles. La conexión para el traslado de mineral en carretas era por la Ruta del Sarco, camino apropiado para vehículos doble tracción. Hoy se encuentran los vestigios de las instalaciones de fundición, la caleta de pescadores con área de manejo y cultivos de ostión y un caserío cuyos habitantes no disponen de agua, luz eléctrica ni alcantarillado y tampoco tienen regularizada su propiedad. No existen servicios de salud o educación. Esta bahía no es apta para el baño, porque es pedregosa en sus orillas y presenta bolones y rocas en los costados, sin embargo, es propicia para la pesca de roca (escollera). Playa Temblador: situada al norte de Totoralillo Norte y a 63 kms de La Serena. A ella se puede llegar a través del mismo camino que lleva a Chungungo, para posteriormente tomar un desvío que conduce a la playa. El Temblador es de finas arenas, color gris, con regular oleaje, lo que la hace una playa alternativa para el baño. También es un excelente lugar de pesca y caza por la riqueza en cuanto a los productos del mar. Tiene una longitud de 1 km. aproximado y 30 mts. de ancho de playa. El área registra una larga disputa por su propiedad, existiendo el asentamiento de uno de los litigantes y cobro de estacionamiento, produciéndose en oportunidades situaciones incomodas al visitante e incluso, de riesgo físico, lo que limita su desarrollo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

243

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Playa Cruz Grande: ubicada a los pies del ex-campamento de Cruz Grande, es pequeña, de suaves arenas, aguas verdes y tranquilas. La empresa C.M.P. habilitó la playa, limpiándola y construyendo un camping particular. Playa Chungungo Viejo: se ubica al norte de Chungungo, a ella se puede acceder a través de un camino rural en malas condiciones que sale del pueblo. Es una playa abierta y ventosa de 1 km. de longitud y de 100 mts. de ancho aproximado. Las arenas son de color gris claro. Las aguas son de fuerte oleaje, no aptas para el baño, aunque con precauciones puede ser utilizada para tal fin. Sin embargo, son propicias para la pesca y deportes náuticos. Ruinas de El Tofo y Proyecto Camanchaca: El mineral de hierro de El Tofo se trasladaba por un tren eléctrico, el primero de la zona y llegaba a la dársena de Cruz Grande para ser cargado directamente a los barcos gracias a una imponente estructura metálica. El área del ex campamento de El Tofo y los restos del Proyecto Camanchaca, coronan el cerro que separa Chungungo de La Higuera, cuya cima se encuentra a 11 km y a 619 m.s.n.m. Este proyecto tuvo como finalidad, captar agua de las neblinas costeras dotando así al pueblo de Chungungo del vital elemento. El fenómeno es causado por la Cordillera de la Costa, la que produce un efecto de barrera que no deja pasar los vientos marinos y esto se traduce en densas neblinas formadas por pequeñas gotas de agua que por su escaso tamaño y peso no caen, siendo retenidas por los atrapanieblas (un bastidor de madera de eucaliptos con una malla rachel que capta las gotitas), generando materia prima para abastecimiento de agua potable. Punta de Choros A 114 kms de La Serena y a 20 kms. de Los Choros se encuentra el pueblo de “Punta de Choros” que posee dos caletas de pescadores y servicios para embarque turístico. En Caleta San Agustín se encuentra la unidad administrativa de CONAF a cargo de la Reserva Natural Pingüino de Humboldt. La población se dedica a la pesca y a la extracción de mariscos, teniendo a su cargo una importante área de manejo y una significativa participación en la producción regional. La prestación de servicios a turistas, tanto de alojamiento, alimentación, buceo asistido y transporte náutico constituye la otra fuente de ingresos a la economía local. El desarrollo de la localidad es ordenado, posee tres calles principales, una escuela básica, posta, jardín infantil, multicancha, junta de vecinos, club deportivo, centro de madres, cuerpo de bomberos y asociación gremial de pescadores.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

244

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El área registra afluencia de turistas que disponen de alojamiento en camping y cabañas, además, de alimentación en restaurantes urbanos y a orilla de costa. Se registra la instalación de carpas en las distintas playas aledañas a la localidad, sin servicios. En este sector se localizan los siguientes elementos atractivos: Playa La Barranca: llamada también “Playa Blanca”, se ubica al norte de la caleta de Punta de Choros, presenta una extensión de 250 mts. Es de gran belleza natural, sus arenas son puras, muy blancas y luminosas. Es una playa protegida del viento y del oleaje. Es de propiedad privada y no se encuentra habilitada para el baño. Playa Las Tacas: se ubica al norte del cerro La Bandera, es una playa de arenas blancas formada fundamentalmente por material calcáreo de conchas de moluscos. Predomina la composición biogena de la arena, lo que le otorga una gran luminosidad a la playa y una muy especial y notable blancura a las arenas de las dunas. Es de propiedad privada y no se encuentra habilitada para el baño. A partir de esta playa se observan hermosas dunas que se extienden a lo largo de 3.500 mts. de costa, de extraordinaria belleza e interés científico. Este sector de dunas es designado como una zona de conservación. Playa La Ventana: se ubica al norte de playa Las Tacas. La arena es fundamentalmente de origen animal compuesta por conchuela finamente pulida, lo que le otorga el color blanco brillante. Esta misma arena es la que el viento arrastra hacia el norte formando la duna. Las olas de esta playa revientan lejos de la orilla y se caracterizan por ser de color verde claro. La playa culmina hacia el norte con una formación rocosa, que forma un arco bajo el cual pasa la ola en marea alta. Al costado norte de esta formación rocosa, se ha formado un caletón denominado por los pescadores “Herradura de La Ventana”, que es estrecho, con piso de arena fina y de poca profundidad. Además, está rodeado de piedras, bolones muy irregulares y pulidos, con fuerte pendiente. Es de propiedad privada y no se encuentra habilitada para el baño. Playa El Águila: se encuentra a continuación de la “Herradura de La Ventana”. Está provista de arena gruesa y conchuela. Es una playa de 350 mts. de largo, en donde se localiza en su extremo sur un pequeño lugar resguardado del viento, de arena blanca y de especial belleza. Tiene aguas muy transparentes y luminosas por la conchuela blanca en el fondo. El oleaje es inestable y cuando, éste no es fuerte se forman algunas pozas aptas para el baño. Playa Los Bolones: se localiza más al norte de playa El Águila. Es una playa de piedras bien pulimentadas y regularizadas, se caracteriza por ser un sector agreste, rocoso, acantilado y abrupto. A unos 500 mts. de la orilla naufragó el barco “Almirante Lynch” (1917), lo que puede revestir algún interés turístico. Es de propiedad privada y no se encuentra habilitada para el baño.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

245

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Reserva Nacional Pingüino de Humboldt: además, de las playas como atractivo turístico de la zona se encuentra la Reserva Nacional Pingüino de Humboldt que comprende 3 islas: Damas, Choros y Chañaral, de las cuales sólo se describirán dos, por localizarse en la comuna. Además, se describirá la isla Gaviota. La reserva es una unidad completamente insular, perteneciente al Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas del Estado. La superficie total de la reserva es de 859,3 has. El clima imperante es templado, con abundante nubosidad matinal, despejándose a medio día dando paso a un sol intenso en verano. La precipitación anual es 30 mm. y la temperatura media anual es de 18 ºC. Para acceder a las islas, se debe pedir autorización en las oficinas de CONAF, ubicadas en La Serena o en la caleta de Punta de Choros. Es posible contratar los servicios de traslado a los pescadores de la caleta y acceder por vía marítima a la isla Damas, lo que toma aproximadamente 45 min. y a la isla Choros 40 min. sin desembarco. Isla Damas: se localiza a 5.000 mts. por mar, desde la caleta de Punta de Choros. Tiene una superficie de 60,3 has. Su máxima extensión es de sólo 2 kms. El suelo es arenoso con materia orgánica y grava. Esta isla es más baja que las otras, presentando su cumbre más alta en el extremo norte, alcanzando una altura de 44 mts. (Monte Norte). Cuenta con servicios que permiten excursión y camping. Presenta dos playas: “La Poza” (Caleta de los Baños), apta para el baño, utilizada como embarcadero y donde sólo es posible acampar con autorización de CONAF. La otra playa es “Las Tijeras”, no es apta para el baño. Ambas, son de arenas de conchuela molida con aguas muy transparentes y luminosas. Existen dos sectores de dunas en la isla, ubicados cerca de las playas La Poza y Las Tijeras. Isla Choros: Se localiza a 1.500 mts. al suroeste de la isla Damas. Es una meseta alargada de 3.950 mts. de largo y 1 km. de ancho, de suelos de tipo limosos. Está deshabitada. En general, la isla ofrece un paisaje agresivo e inhóspito con peligrosos acantilados y rompientes rocosas. Sin embargo, el sector norte de la isla es la parte más plana y apta para el asentamiento humano. En las costas de esta isla y mar adentro es posible avistar una colonia de delfines nariz de botella, que concitan el interés de visitantes por la posibilidad de observar delfines en medio libre. En el mes de enero es posible también el avistamiento de ballenas. Isla Gaviota: se encuentra frente a Punta de Choros, cercana al continente. Tiene una superficie de 178 has. Su máxima longitud es de 2.125 mts. Las alturas máximas se elevan apenas entre 30 a 40 m.s.n.m.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

246

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Las playas que se observan en esta isla son de bolones, conchuelas y arenas. Existen diferencias entre la costa norte y sur de la isla. La primera tiene una playa de 250 mts. resguardada del oleaje y del viento. La costa tiene una hermosa vista panorámica de la bahía Choros y las islas adyacentes y está orientada hacia el sol. Está completamente deshabitada. La costa sur de la isla está fuertemente expuesta a la acción del viento y se encuentra de espalda al sol. La isla Gaviota reviste interés arqueológico pues hay numerosas evidencias de antiguos asentamientos humanos. 2.1.1.1.2 SECTOR INTERIOR Área Quebrada Honda Quebrada Honda es un poblado eminentemente agrícola, aunque también existen familias dedicadas a la crianza de ganado caprino. Geográficamente se ubica a 42 kms. al norte de La Serena (40 kms. a través de la Ruta 5 Norte y 2 kms. de camino rural). Su población es de 69 personas que conforman 27 familias. En Quebrada Honda se observan casas de madera y de adobe. La localidad cuenta con una capilla, una cancha, una junta de vecinos y una sede comunitaria. Cuenta con red de distribución de agua potable rural. En esta localidad podemos encontrar hermosos sitios naturales como el valle ubicado entre Quebrada Honda y la estancia El Maray, además, de senderos apropiados para cabalgatas. No existen servicios de alojamiento ni alimentación. Tampoco hay almacenes, la población debe abastecerse en La Serena. El atractivo reconocible en el área corresponde a la Estancia El Maray: El Maray: a 5 kms. de Quebrada Honda, abarca aproximadamente 7.000 has. Su propietario tiene como actividad principal la crianza de ganado caprino en pesebreras y al cultivo de árboles frutales como perales, membrillos, ciruelos, limones, higueras, duraznos entre otros. Como elementos destacados se mencionan lugares de observación de flora y fauna, caminos pintorescos, senderos naturales, además de la presencia de una antigua iglesia con una data aproximada de 200 años, con altar, confesionario, vestiduras sacerdotales, una Biblia en latín, una virgen y un Cristo tallado en madera. La Iglesia fue construida en barro y paja y su tejuela es de alerce y bosque con especies nativas al interior de la quebrada. Área La Higuera Esta área comprende a La Higuera, capital comunal, que se encuentra a 60 kilómetros de La Serena, con conexión asfaltada a la Ruta 5 Norte. Su población ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

247

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

se dedica a la crianza de ganado caprino, pequeña minería y precaria agricultura de hortalizas, flores y olivos. Sus edificaciones están construidas de adobe y madera. Cuenta con iglesia, plaza, parque, escuela primaria, biblioteca, consultorio rural, retén de Carabineros, jardín infantil, Municipalidad, infocentro y servicios comunitarios, además, de organizaciones sociales como junta de vecinos, centro madres, sindicato, clubes deportivos y asociación minera. La Higuera carece de servicios de alojamiento y alimentación. Sus elementos distintivos se relacionan con la actividad minera: Vestigios del Auge Minero en La Higuera: se identifican elementos de interés que requieren acciones de puesta en valor para su uso turístico como el Túnel que atraviesa la localidad, y que servía de medio para movilizar carros de transporte de mineral, el que se complementa con el Pique San Juan. Otros elementos que se mencionan como de interés corresponden a la Casona y el Teatro. En esta línea de atractivos cabe mencionar la ex planta minera El Molle y el Camino del Sarco, que permitía la conexión en el tiempo del auge minero de La Higuera con la función y puerto de Totoralillo Norte. El Trapiche Se ubica a un costado de la Ruta 5 Norte, a 77 kms. de La Serena. Su población se dedica al cultivo de claveles, al procesamiento de minerales y a la crianza de ganado caprino. Las viviendas son de madera y ladrillo. Cuenta con escuela con internado para alumnos del área rural, iglesia y una sede social. Tiene junta de vecinos, centro de madres, clubes deportivos y baile religioso, plaza y posta. El Trapiche provee de agua a La Higuera y Punta Colorada. Dispone de agua potable, luz eléctrica y alcantarillado. No dispone de servicios de alojamiento ni alimentación. Los Choros Ubicado a 94 kms. de La Serena (74 kms. por la Ruta 5 Norte y 20 kms. de camino rural). Se caracteriza por ser un pueblo pintoresco cuyos habitantes se dedican a la agricultura (cultivo de olivos) y a la actividad pesquera (pesca artesanal de orilla y área de manejo). Este pueblo es atractivo por sus árboles frutales y olivos que embellecen a esta localidad. Algunas viviendas son de material sólido y otras de adobe, la distribución de ellas es ordenada. Cuenta con una calle principal en la cual se puede encontrar la iglesia, la plaza, feria artesanal y la sede de la junta de vecinos. En cuanto a ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

248

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

organizaciones sociales se destaca la Junta de Vecinos, centro de madres, clubes deportivos y asociación gremial de mariscadores y pescadores. Además, cuenta con escuela y posta. La afluencia de turistas se caracteriza por visitantes de paso que llegan a Punta de Choros. Existe un establecimiento de alojamiento y alimentación. Los elementos distintivos del área son: Playa Los Choros: comprende 9.500 mts. de playa, casi recta y expuesta a los vientos del suroeste. En la desembocadura de la quebrada Los Choros, la playa de muy poca pendiente, tiene bolones que disminuyen de tamaño y densidad hacia el norte para luego desaparecer completamente. La playa Los Choros tiene piedras en grandes extensiones, es muy ventosa y con fuerte oleaje por lo que no es apta para el baño, aunque en verano, con precauciones y sólo en la orilla, puede ser utilizada para tal fin. Sin embargo, esta playa es ideal para la pesca de orilla, extrayéndose principalmente lenguado y corvina. Producción Olivícola: el área tiene una producción tradicional de aceitunas, las que se procesan para su venta al público y producción de aceite de oliva. Las plantaciones se destacan por la presencia de olivos centenarios en producción. Si bien existe una actividad tradicional de molienda en maray para generación de aceite de oliva, se dispone de una planta de proceso semi industrial. Rodeo de Burros: en la zona se conservan burros que se crían en medio libre y que pertenecen a los habitantes del pueblo, por lo que en el mes de Octubre se realiza la reunión de éstos en Los Choros, congregándose entre 250 a 450 burros. En la oportunidad se contabilizan y se marcan, en medio de actividades tradicionales y comida típica. Observación de Fauna: en la zona existe una tropilla de guanacos costeros que reúne a cerca de 250 ejemplares en medio libre, con desplazamientos ocasionales por el Llano de la Varilla, circulando incluso por el camino. Por otra parte, el área de humedal de La Boca reúne una interesante muestra de aves y reptiles que pueden ser objeto de visita de turistas con fin de observación La avifauna de las dunas costeras de Los Choros y del humedal de La Boca, representa el taxón de vertebrados más abundante y diverso de este ecosistema desértico del norte de Chile Área Punta Colorada – Pajaritos – Los Morros Esta área corresponde a una zona interior, pre cordillerana, cuyo punto de acceso radica en Punta Colorada. Punta Colorada: La población de Punta Colorada se dedica a la pequeña minería y a la crianza de ganado caprino. El tipo de vivienda es de madera y adobe. La localidad ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

249

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

cuenta con una escuela básica, junta de vecinos, dos capillas, un centro de madres y un club deportivo. La zona carece de posta, teléfono público, servicio de alojamiento y alimentación. Si bien la información existente indica que la afluencia de turistas es nula, se sostiene que la localidad puede ser atractiva para aquellos que gustan de lo histórico como lo es la infraestructura de la estación de ferrocarriles que tuvo su esplendor durante el auge minero. Los Pajaritos: Esta localidad dista 115 kms de La Serena, (82 kms. por la Ruta 5 Norte y 33 kms. por un camino rural). Su actividad principal se ligaba a la pequeña minería, existiendo evidencias de planta de tratamiento de minerales. Hoy cuenta con una mínima población debido al cierre de actividades mineras. Posee numerosos recursos naturales como esteros (afluencia del río Los Choros), caminos pintorescos, lugares de observación de fauna (loro tricahue), senderos apropiados para cabalgatas, valles, quebradas “Las Juntas” y “Quebradas de Las Cañas”, cerro Tres Cruces y montañas. La afluencia de turistas a la localidad es nula. No posee servicios de alojamiento y alimentación. Se reconoce la existencia de recursos naturales como esteros (afluencia del río Los Choros), caminos pintorescos, lugares de observación de fauna (loro tricahue), senderos apropiados para cabalgatas, valles, quebradas “Las Juntas” y “Quebradas de Las Cañas”, cerro Tres Cruces y montañas Está en estudio su integración al micro tramo Punta de Choros – Los Pajaritos del Sendero de Chile. Los Morros: A 130 kms, 48 de los cuales implican recorrer un camino ripiado de montaña, se encuentra la localidad de Los Morros, cuyos residentes se dedican a la minería como trabajadores independientes (pirquineros) o trabajadores de yacimientos aledaños. El tipo de vivienda que se observa es de barro y madera. La localidad cuenta con una iglesia, escuela primaria hasta 6º básico y casa del profesor, junta de vecinos, centro de madres y club deportivo. El agua se extrae de pozos (norias). No cuentan con electricidad pero hay paneles fotovoltaicos que abastecen de energía. El sistema de eliminación de excretas es a través de pozo negro.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

250

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La afluencia de turistas a la localidad es nula. No existen servicios de alojamiento y alimentación. Los elementos distintivos corresponden a: Sitio Arqueología Agua del Torito: a un kilometro al oeste de Los Morros, se encuentra el sitio arqueológico Aguas del Torito, área de petroglifos visitables con un recorrido establecido. Es una iniciativa comunal que valorizó la zona y capacitó a pobladores para prestar servicios básicos de guías. Observación de Fauna: se reconoce como atractivo la existencia de una colonia de Loro Tricahue, que habita en una barranca colindante con Los Morros, con una población de 70 loros tricahue aproximadamente y que utilizan el poblado como área de extensión de su hábitat. 2.1.1.2 CLASIFICACIÓN Y EVALUACIÓN DE LOS RECURSOS Para la clasificación y registro de los atractivos turísticos que conforman el Catastro incorporado en el PLADETUR, se ha utilizado una tipología que ha sido empleada en otros Inventarios de la Región de Coquimbo y de otras regiones del país, de modo que sean compatibles y complementarios entre sí. Esta tipología, representa a todos los tipos de recursos que pueden encontrarse en la comuna de La Higuera, y que eventualmente, podrían ser incorporados a la oferta local. Estos se dividen en; Atractivos naturales y culturales, eventos organizados y equipamiento turístico. Los que a su vez se dividen en categorías y tipos. Por otro lado, para calificar la calidad y/o capacidad competitiva de los distintos recursos turísticos relevados se ha definido una metodología particular que considera varios indicadores, los que tienden fundamentalmente a considerar la capacidad o potencialidad que tiene cada recurso para captar flujos turísticos, individualmente y por sí sólo, considerando su situación actual y las posibilidades de atraer nuevos segmentos o mayores volúmenes de demanda. Es posible que en algunos casos la capacidad individual de algún recurso mejore si se ofrece en forma de “paquetes turísticos” o en conjunto con otros recursos vecinos, situación que no puede ser considerada en esta ocasión, por cuanto la puesta en valor de un recurso no implica necesariamente la explotación simultánea de sus complementos. Adicionalmente, la importancia de calificar los recursos turísticos desde esta perspectiva radica en que proporciona información estratégica a los potenciales inversionistas o empresarios, respecto de sus posibles mercados objetivos y segmentos de demanda, antecedente especialmente valioso si se trata de pequeños campesinos o micro empresarios, que tienen escaso conocimiento de los mercados y la actividad turística nacional.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

251

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Esta calificación, puede orientar a futuros empresarios y operadores turísticos, no sólo respecto de una correcta identificación de sus potenciales clientes, sino también en cuanto al nivel y características que debieran tener las instalaciones, actividades, servicios y productos a ofrecer, para satisfacer adecuadamente los requerimientos de esa demanda. Las formas de clasificación y evaluación de los recursos, además de todos los elementos de interés por localidad y por clasificación se encuentran en Anexo Nº 2. Las fichas de catastro de atractivos turísticos, acontecimientos programados y producción local se encuentran en Anexo Nº 3, Anexo Nº 4 y Anexo Nº 5 respectivamente. 2.1.2

CATASTRO DE ACTORES TURÍSTICOS

El levantamiento de información correspondiente al Catastro de Atractivos y Servicios Turísticos permitió identificar a anfitriones turísticos locales, ubicados principalmente en el área de la prestación de servicios de alojamiento y alimentación. Cabe precisar que solamente en las localidades de Punta de Choros y Los Choros se produce una actividad turística formal, incluyendo alojamiento en establecimientos que componen la planta turística. Adicionalmente, se produce una extensión de esta zona turística, en el uso eventual de los establecimientos gastronómicos de Caleta Los Hornos, por lo que se incluyen estos actores en el listado. En el trabajo de terreno, la consultora identificó y estableció contactos con potenciales prestadores de servicios, en rubros como alojamiento (Caleta Los Hornos, Quebrada Juan Soldado, Punta de Choros, Los Choros, El Maray, Chungungo); alimentación (Chungungo, Caleta Los Hornos, Totoralillo Norte, Punta de Choros); Actividades complementarias como muestras de elementos culturales prehispánicos e hispánicos (Chungungo, Punta de Choros); guías de pesca o buceo (Caleta Los Hornos, Chungungo, Los Choros, Punta de Choros). Algunos de estos potenciales prestadores de servicios han mantenido sus proyectos en estado de idea durante algunos años, en búsqueda informal de apalancamientos o subsidios estatales o municipales, por lo que no existe la seguridad de que incorporen definitivamente al sector. Además, algunos de estos potenciales prestadores tienen una proyección de bajo perfil, orientados a un mercado local, por lo que incluso, en el caso de que se implementaran, no cumplirían con los requerimientos de mercado definidos para este estudio. En otros casos, existen restricciones individuales, de potenciales e incluso actuales prestadores, que no desean formalizarse para no correr el riesgo de perder beneficios sociales, a lo que se agregan restricciones de infraestructura que

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

252

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

limitan la posibilidad de generar algunos proyectos, en especial de agua potable y alcantarillado. Por lo anterior, y de acuerdo al marco metodológico en que se desarrolla el estudio, no se consideran en este capítulo servicios potenciales, sin perjuicio de que en la etapa de formulación de ideas de proyectos, se considera especialmente un perfil para cada emprendedor identificado. En relación a los actores formalizados, si bien el levantamiento de información de la planta de servicios turísticos permitió reconocer a 24 unidades prestadores de servicios, algunos de ellos no tienen las características que permiten reconocerlos como anfitriones turísticos. En este sentido, cabe considerar que un destino-producto está constituido por dos factores que se integran para generar las conveniencias y servicios requeridos por el turista. En primer lugar, están los elementos tangibles de atractividad, que corresponden a equipamiento y a la planta turística y, en segundo lugar, los elementos intangibles, que corresponden a actitudes y calidad de la atención personal, entre los que se encuentra la hospitalidad, cordialidad y cultura turística. Son precisamente estos elementos intangibles los que generan diferenciación en las experiencias del visitante y son claves en el logro de adecuados niveles de satisfacción. Reconocemos a aquellos empresarios que son capaces de crear “push factor” como anfitriones en un producto-destino. ILUSTRACIÓN Nº 1. FACTORES DE UN PRODUCTO-DESTINO

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

253

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 18. ACTORES IDENTIFICADOS EN ÁREA TURÍSTICA NOMBRE DE ACTOR Macarena Albornoz Jorquera Rogelio León B Cesar Villarroel G Juan Sepúlveda Hidalgo Nancy Rojas Olivares Jesús Trepiana Sociedad Comercial Iduya Ana María Ossandón Guillermo Ruz C Juan Sepúlveda Hidalgo CONAF María Flor Cortes Álvarez Hugo A Valle Rojo Juan Arturo Contreras Antonio Soler Cosin Clara González Pasten José Aguilera Salinas Guillermo Barrera Rogelio León B Julia Eneyde Morales Raquel González Pasten Nancy Rojas Decia Muñoz Nelida Videla

EMPRENDIMIENTO Agrupación de Mujeres Emprendedoras Ecofuturo Cabañas Don Rogelio Cabañas Gravedad Cero Cabañas Las Añañucas Amarilis Cabañas Los Delfines Cabañas Marea Alta Cabañas Punta de Choros Cabañas y Camping El Oasis Cabañas y Camping Memo Ruz Cámara de Turismo Comuna de La Higuera Camping Isla Damas Camping Los Corrales Camping Titin Comité Olivícola Cabañas Cubas de Cidonia Restaurante Alto Aquí Restaurante Brisa Marina Restaurante Chatito Nias Restaurante Donde Rogelio Restaurante Eneyde Restaurante Entre Rocas Restaurante Los Delfines Restaurante Miramar Restaurante La Caleta

LOCALIZACION Punta de Choros Los Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Los Choros Punta de Choros La Higuera Punta de Choros Punta de Choros Punta de Choros Los Choros Punta de Choros Caleta Los Homos Caleta Los Homos Punta de Choros Los Choros Punta de Choros Caleta Los Homos Punta de Choros Caleta Los Homos Caleta Los Homos

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

254

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.1.2.1 CARACTERIZACIÓN DE LOS ACTORES TURÍSTICOS Para la recopilación de información de las características de los anfitriones turísticos se sostuvieron entrevistas con los actores, recopilando información en un cuestionario que permitió condensar antecedentes sobre variables como actitud frente al riesgo, planeación del negocio, visión sobre el mercado, conocimiento de la competencia e identificación de ventajas competitivas. En relación a la actitud frente al riesgo, un poco más de la mitad de los actores tiene una gran propensión a enfrentar situaciones de riesgo en las actividades comerciales. (54%); un 15% tiene una actitud media frente al riesgo, por lo que evalúa sus decisiones y el 31% muestra una baja capacidad de asumir riesgos o niveles de rechazo a situaciones riesgosas, lo que corresponde en la mayoría de los casos a empresarios ubicados en el tramo alto del grupo etáreo. GRÁFICO Nº 28. ACTITUD FRENTE AL RIESGO

Baja 31%

Alta 54% Media 15%

Fuente: Elaboración propia equipo consultor.

En relación a la planificación previa del emprendimiento, solo un 8% reconoció haber efectuado un estudio completo de la factibilidad del negocio en forma previa a su inicio de obras o de actividades. Un 31% indicó haber efectuado alguna proyección, reconociendo que los niveles de inversión o de ingresos no se ajustaron a lo presupuestado, especialmente por no contar con una base de datos adecuada para el análisis. Sin embargo, la mayoría de los empresarios (61%), inició el proyecto sin un estudio previo, política que han mantenido en las ampliaciones que han debido realizar para incrementar sus niveles de atención.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

255

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Como producto de estas conductas, se observa en algunos emprendimientos un crecimiento inorgánico y poco armónico, tanto en la materialidad de las construcciones como en su distribución y ocupación de suelo, lo que repercute en el nivel global de la oferta del destino. Cabe añadir que la mayoría de los entrevistados indico que al momento de iniciarse en la actividad no tenían una experiencia previa en hotelería o restauración, lo que limita la capacidad de aplicar conocimientos en el diseño y operación del establecimiento. GRÁFICO Nº 29. PLANEACIÓN DE LA ACTIVIDAD

8% 31%

Proyeccion completa Alguna proyeccion Sin proyeccion previa

61%

Fuente: Elaboración propia equipo consultor.

En relación al nivel de percepción de saturación del mercado, el 38% considera que existe un mediano nivel de saturación, es decir, que la oferta actualmente puesta a disposición de la demanda, es suficiente para cubrir sus necesidades y que la introducción de nuevos actores supondría una baja en los niveles de ocupación. Un 31% por su parte, considera que la oferta está saturada, es decir, que los espacios de crecimiento de la industria son pequeños o de alto nivel de riesgo. Una cantidad similar cree, al contrario, que el nivel de saturación es bajo, lo que permite el crecimiento de la oferta. En general estas opiniones están influenciadas por el alto nivel de estacionalidad, ya que si bien es cierto la mayoría reconoce que la oferta de alojamiento no es capaz de responder a la demanda en alta temporada, también indican que los niveles de ocupación en baja temporada no permiten llegar al punto de equilibrio, por lo que la rentabilidad del negocio es relativa.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

256

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Esta percepción también está influenciada, tanto en los prestadores de servicios en cabañas como de camping, por la generación de una oferta informal de arriendo de casas o de sus patios, con menores valores, lo que desincentiva la inversión. GRÁFICO Nº 30. PERCEPCIÓN DE SATURACIÓN DEL MERCADO

Alto nivel 31%

Bajo nivel 31%

Mediano nivel 38%

Fuente: Elaboración propia equipo consultor.

En relación al nivel de conocimiento de la competencia, en variables como precios, formas de pago, modalidades de cobro, servicios ofrecidos y procedimientos, el 46% indicó que tenía un buen nivel de información, situación deseable por cuanto contribuye a la superación de la oferta y genera un estimulo para ofrecer elementos competitivos. Uno de cada tres indico conocer algunas de las variables consultadas en relación a su competencia, o declaro tener un conocimiento completo de estas variables, pero solo referido a algunos competidores, condición que limita su visión de posición en el mercado. Por otra parte, uno de cada cinco indicó no conocer plenamente el tipo y nivel de oferta de la competencia o manifestó que no le interesaba o hacia esfuerzos para conocerlo, actitud que no es compatible con los modelos de gestión de calidad de la Mype.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

257

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 31. NIVEL DE CONOCIMIENTO DE LA COMPETENCIA

Bajo conocimiento 23% Gran conocimiento 46%

Mediano conocimiento 31%

Fuente: Elaboración propia equipo consultor.

En relación a la percepción del mercado, el 77% considera que el mercado está en crecimiento, un 15% que se encuentra en manutención y un 8% que presenta indicios de disminución, lo que se concentra en los niveles más básicos de la oferta. En respuesta a la pregunta “¿Está plenamente convencido de que puede mantenerse en el mercado en los próximos tres años”?, un 77% indica su pleno convencimiento de permanecer en el rubro a mediano plazo, mientras que el 23% considera que no, tanto por razones de cambio de giro o de salud que le obligaran a salir del mercado. En respuesta a la pregunta: Dada la situación económica, ¿cree usted que es el momento más adecuado de reinvertir en su empresa?, un 38% considera que es adecuado seguir invirtiendo y un porcentaje similar cree que solo se debe realizar manutención, mientras el 23% considera que es la hora de recuperar el capital invertido. La tabulación cruzada de las actitudes o cursos de acción que los actores adoptan según su percepción del mercado, indican que el 80% que considera que el mercado está en crecimiento se mantendrá en los próximos tres años, mientras el 20% lo abandonará, tanto por razones físicas como económicas, o apostando a la obtención de plusvalía. En cuanto a la re inversión, el 50% de este grupo mantiene la intención de aumentar su oferta, mientras un 30% solo la mantiene y el 20% indica que es el momento de recuperar la inversión, cifra congruente con la intención de abandonar el mercado.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

258

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El segmento que considera que el mercado está en mantención tiene una opinión dividida sobre qué hacer. La mitad piensa que continuara y la otra mitad que abandonara la industria. En cuanto a inversión el 50% considera que solo se debe hacer mantención y el resto que lo pertinente es recuperar lo invertido. En general, este segmento no presenta una tendencia clara y corresponde al grupo más conservador de la oferta. El segmento que considera que el mercado está en reducción tiene una opinión dividida sobre qué hacer. La mitad piensa que continuara y la otra mitad que abandonara la industria. En cuanto a inversión el 50% considera que solo se debe hacer mantención y el resto que lo pertinente es recuperar lo invertido. En general, este segmento no presenta una tendencia clara y corresponde al grupo más conservador de la oferta. Por su parte, los actores que consideran que el mercado entro en una fase de disminución, se visualizan manteniéndose en el mercado, correspondiendo a empresarios con inversiones amortizadas en propiedad propia, cuyos ingresos satisfacen sus expectativas, lo que además se refleja en consideran apropiado realizar mantenciones en su oferta. CUADRO Nº 19. EXPECTATIVAS DE CONTINUIDAD Y RE INVERSIÓN SEGÚN PERCEPCIÓN DEL MERCADO

Percepción/acción Mercado en crecimiento Mercado en mantención Mercado en disminución

Continuidad

Abandono

Re inversión

mantención

Recuperación

80%

20%

50%

30%

20%

50%

50%

0%

50%

50%

100%

0%

0%

100%

0%

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

259

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 32. EXPECTATIVAS DE CONTINUIDAD Y REINVERSIÓN SEGÚN PERCEPCIÓN DEL MERCADO 100% 80% 60% 40%

Mercado en crecimiento Mercado en mantencion

20%

Mercado en disminucion

Co nt in ui da Ab d an do Re no in ve rs M io n an te nc Re io cu n pe ra ci on

0%

Fuente: Elaboración propia equipo consultor.

2.1.2.2 FICHAS DE ANFITRIONES TURÍSTICOS Las siguientes fichas corresponden a los antecedentes de los anfitriones turísticos identificados, los que fueron seleccionados del listado de actores turísticos, en función de su capacidad de generar elementos intangibles en la acogida al turista.

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer. Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno

Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial Recursos Humanos, Financieros, etc.)

(Comercial, Recursos

Guillermo Ruz C La Puntilla, Punta de Choros Cabañas y Camping Memo Ruz 8 años en la industria. Sin experiencia previa en el sector. Alojamiento en cabañas, departamentos y camping Buceo asistido y clases buceo Producto bien posicionado, con clara identificación de mercado y sus ventajas competitivas Instructores especializados. Cabañas sin servicios de mucama Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura. Ubicado en borde costa, en un área protegida del viento sur predominante Poblado que constituye el punto de acceso a la RN Pingüino de Humboldt. Residente permanente en el área y abocado a la gestión del establecimiento, el que constituye su fuente principal de ingresos

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

260

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos Públicas y Privadas.

de

Instituciones

Utiliza difusión vía Sernatur, referencias de clientes y pagina Web. Mercado medio y medio alto No registra apalancamientos

Nombre del Actor Turístico

Nancy Rojas Olivares

Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales

Pilpilen Sitio 33, Punta de Choros Cabañas y Restaurante Los delfines 7 años en la industria. Sin experiencia previa en el sector. Alojamiento en cabañas y servicio de alimentación en restaurante Ubicado en la calle lateral oeste del pueblo, sin construcciones en la vista a la costa Producto posicionado, con clara orientación de mercado Empresa familiar con profesionales del área Cabañas sin servicios de mucama Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura Poblado que constituye el punto de acceso a la RN Pingüino de Humboldt. Residente permanente en el área y abocado a la gestión del establecimiento. Publicita la venta de las cabañas. Dedicación parcial de tiempo por cuanto la empresa familiar opera restaurante, cabañas, ferretería y minimarket en Punta de Choros y ferretería en Coquimbo Utiliza difusión vía Sernatur, referencias de clientes y pagina Web. Mercado medio No registra apalancamientos

Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra

Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial Recursos Humanos, Financieros, etc.)

(Comercial, Recursos

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos de Instituciones Públicas y Privadas.

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales

Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer. Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra

Juan Sepúlveda Hidalgo Manzana G, Sitio 12, Punta de Choros Cabañas Añañucas Amarilis Sin experiencia previa en el sector, con alto grado de compromiso con el desarrollo turístico comunal Alojamiento en cabañas Cabañas con ambiente familiar, bien mantenidas. Sin servicio de mucama ni desayuno. Cabañas sin servicios de mucama

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

261

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial Recursos Humanos, Financieros, etc.)

(Comercial, Recursos

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos de Instituciones Públicas y Privadas.

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales

Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial (Comercial, Recursos Humanos, Recursos Financieros, etc.) Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos Públicas y Privadas.

de

Instituciones

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales

Tipo de Producto o Servicio que ofrece

Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura Poblado que constituye el punto de acceso a la RN Pingüino de Humboldt. Residente permanente en el área y abocado a la gestión del establecimiento. Hijo tiene un camping en operación en el área. Utiliza difusión vía Sernatur, referencias de clientes y pagina Web. Mercado medio No registra apalancamientos. Realiza gestión como Presidente de la Cámara de Turismo de La Higuera.

Cesar Villarroel G Los Corrales s/n, Punta de Choros Cabañas Gravedad Cero Buen nivel de conocimiento de las actividades subacuáticas y contacto con el medio Cabañas en sector urbano de Punta de Choros, en borde de mar. Cuenta con botes y equipamiento para realizar excursiones submarinas. Desayuno opcional Cabañas bien ubicadas, con atención permanente y equipamiento de botes y kayak. Instructores de buceo autorizados Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura Poblado que constituye el punto de acceso a la RN Pingüino de Humboldt. Buen nivel de gestión de la oferta, difusión en pagina Web atractiva y generación de actividades Utiliza difusión vía Sernatur, referencias de clientes y pagina Web. Mercado medio y medio alto No registra apalancamientos.

Jesús Trepiana Los Corrales s/n, Punta de Choros Cabañas Marea Alta Buen nivel de gestión. Presenta actitudes positivas frente al riesgo y anticipación a los hechos. Alojamiento en cabañas para 6 pax y en

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

262

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial Recursos Humanos, Financieros, etc.)

(Comercial, Recursos

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos Públicas y Privadas.

de

Instituciones

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales

Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial Recursos Humanos, Financieros, etc.)

(Comercial, Recursos

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente)

sitios de camping. Oferta opcional de excursiones marinas, terrestres, subacuáticas en convenio Cabañas bien ubicadas, con atención permanente y vista al mar Cuenta con personal de llamada con experiencia Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura Poblado que constituye el punto de acceso a la RN Pingüino de Humboldt. Adecuada gestión de la oferta, difusión en página Web atractiva y generación de actividades. La empresa constituye su fuente principal de ingresos Utiliza difusión vía Sernatur, referencias de clientes y pagina Web. Mercado medio y medio alto No registra apalancamientos.

Ana María Ossandón El Oasis, Hijuela Nº 1, Los Choros Cabañas y Camping El Oasis Empresa familiar con buen nivel de complementariedad entre sus integrantes. Alojamiento en cabañas y en sitios de camping, piscinas, observación de fauna y entorno natural. 4 Habitaciones en construcción. Restaurante para pasantes en proyecto Oferta única en el área por su entorno. Disparidad de tipo de construcción por carecer de plan de desarrollo Personal formado en el trabajo Vegetación y fauna de interés. Playa con condiciones para pesca cercana. Poblado que constituye el punto de acceso a la RN Pingüino de Humboldt. Generación de ambiente familiar y acogedor. Infraestructura financiada con recursos propios. La familia cuenta con ingresos propios producto de empleo permanente. Utiliza difusión vía Sernatur, y referencias de clientes. Mercado medio y medio alto

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

263

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Apoyos recibidos Públicas y Privadas.

de

Instituciones

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales

Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer. Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno

Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial (Comercial, Recursos Humanos, Recursos Financieros, etc.) Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos Públicas y Privadas.

de

Instituciones

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Recursos

Empresarial Humanos,

(Comercial, Recursos

Registra apalancamiento en infraestructura de riego para el área de olivos en que se inserta el complejo.

Wilma Aguirre Avenida San José s/n, Los Choros Cabañas y Restaurante Donde Rogelio Empresaria visionaria con gran aplicación a lograr su visión. Problemas de salud limitan su gestión Alojamiento en 3 cabañas ligadas a restaurante ubicado en el acceso a Los Choros Oferta única en la localidad de Los Choros Personal calificado Poblado con elementos de interés ambiental. Dificultades en disposición final de basuras Poblado que constituye paso obligado a la RN Pingüino de Humboldt. Infraestructura financiada con recursos propios. Encadenamiento con transportistas turísticos Utiliza difusión vía Sernatur, y referencias de clientes. Mercado medio y medio alto No registra apalancamientos

Antonio Soler Cosin Playa Las Conchas, Punta de Choros Cabañas Cubas de Cidonia Empresario con sensibilidad especial relacionada con temas esotéricos Alojamiento en cabañas en conjunto ubicado al borde de Playa Las Conchas. Adicionalmente servicios de relajación y regresiones Oferta única en la localidad de Punta de Choros Personal calificado con estudios universitarios en regresión área de playa sin equipamiento, que carece de electricidad y alcantarillado Sector colindante con Punta de Choros. Camino de acceso no consolidado Infraestructura financiada con recursos propios, con los que proyecta

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

264

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Financieros, etc.)

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos Públicas y Privadas.

de

Instituciones

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales

Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio

Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno

Gestión Empresarial Recursos Humanos, Financieros, etc.)

(Comercial, Recursos

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos de Instituciones Públicas y Privadas.

crecimiento de la oferta actual en dos cabañas y 3 departamentos dobles. Emprendimiento de reciente inicio en etapa de consolidación. Oferta dirigida a grupos de intereses especiales. Difusión mediante pagina Web y letrero caminero Mercado medio y medio alto No registra apalancamientos

María Flor Cortes Álvarez Los Corrales, Punta de Choros Camping Los Corrales Emprendimiento proyectado en terreno familiar disponible con buena ubicación y vista. Requiere mejorar gestión comercial y planteamiento del negocio Alojamiento en 6 sitios de camping en terreno de 10.000 m², ubicado al costado de la Caleta Corrales, Punta de Choros. Adicionalmente ofrece servicios estacionamiento El terreno presenta tres usos: • Camping • Estacionamiento • Almacenamiento de algas Es necesario mejorar su sectorización, demarcar los limites de cada uso y generar un recinto para camping Personal sin calificación Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura Sector colindante con Caleta Los Corrales, área de embarque a la RN Pingüino de Humboldt Empresaria no reside en el sector Funcionamiento temporal. Requiere implementar procedimiento de reservas y plan general del proyecto Difusión mediante referencias Mercado medio No registra apalancamientos

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

265

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno

Gestión Empresarial Recursos Humanos, Financieros, etc.)

(Comercial, Recursos

Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos de Instituciones Públicas y Privadas.

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio

Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno

Gestión Recursos

Empresarial Humanos,

(Comercial, Recursos

Hugo A Valle Rojo San Agustín, Punta de Choros Camping Titin Pescador y comunero Alojamiento en 20 sitios de camping ubicados al costado de la Caleta San Agustín, Punta de Choros. Adicionalmente ofrece productos del mar Camping con buena ubicación, orientado a un público juvenil, con instalaciones adecuadas Personal sin calificación Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura Sector colindante con Caleta San Agustín, área de embarque a la RN Pingüino de Humboldt Empresario y su familia con residencia permanente en el área y disponibilidad de mano de obra. Gestiona y administra sus ingresos Difusión mediante referencias Mercado medio No registra apalancamientos

Agrupación de Mujeres Emprendedoras Ecofuturo Los Corrales, Punta de Choros Centro Gastronómico Eco Futuro Grupo de emprendedoras con capacidad de apalancamiento Servicio de alimentación en patio de comidas a pasantes, pasajeros de las cabañas del área y a grupos de organizaciones y empresas Es la única alternativa de alimentación ubicada en el borde de mar, pero no tiene privilegiada la vista. Buen nivel de organización interna Personal con calificación Poblado con deficiencias de urbanismo y extracción de basura Sector colindante con Caleta Los Corrales, área de embarque a la RN Pingüino de Humboldt Agrupación de mujeres con buen nivel de organización y gestión.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

266

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Financieros, etc.) Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos de Instituciones Públicas y Privadas.

Nombre del Actor Turístico Localización y accesibilidad Establecimiento Antecedentes Personales Tipo de Producto o Servicio que ofrece o desea ofrecer.

Evaluación técnica del Producto o Servicio

Calificación de la Mano de Obra Condiciones Ambientales del Entorno Condiciones Turísticas del Entorno Gestión Empresarial (Comercial, Recursos Humanos, Recursos Financieros, etc.) Mercado (puntos de ventas, perfil del cliente) Apoyos recibidos de Instituciones Públicas y Privadas.

Están en un proceso de consolidación de la oferta. Difusión mediante referencias Mercado medio Apoyo FOSIS

Raquel González Pasten Calle Las Rocas s/n, Caleta Los Hornos Restaurante Entre Rocas Empresaria con visión de negocio y espíritu de trabajo Servicio de alimentación en único restaurante con vista de Caleta Los Hornos, orientado a turistas y grupos de organizaciones y empresas Es la única alternativa de alimentación ubicada con vista en la localidad y con buena separación de área de comedor y cocina Personal con calificación Poblado con deficiencias de urbanismo y consolidación de accesos Sector colindante con Caleta Los Hornos, en situación de dominio Adecuada actitud frente al riesgo. Buen conocimiento del mercado y proyección de la demanda Difusión mediante referencias Mercado medio y medio alto No registra recepción de apoyo

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

267

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.1.3

CATASTRO DE SERVICIOS TURÍSTICOS (PLANTA TURÍSTICA)

El catastro de servicios turístico se elaboró a partir de reconocimientos en terreno del equipo consultor, quienes al realizar las visitas en la comuna aplicaron fichas a los establecimientos que permitieron realizar un inventario y calificar la planta turística de acuerdo a estándares de jerarquía, mercados y situación de uso. Lo anterior, se detalla en Anexo Nº 6, donde se establece la clasificación, categorización y la manera en que se realizó el inventario de los servicios catastrados. Asimismo, en el Anexo Nº 7 se pueden encontrar las fichas del catastro de planta turística. Los resultados de lo anteriormente expuesto, determinaron que en el sector alojamiento, los establecimientos que presentan mejor calificación son: Cabañas Gravedad Cero Centro Turístico Memo Ruz Complejo Turístico Marea Alta El Oasis Los mejores niveles de calificación de la oferta están conferidos por su mayor capacidad para captar nichos más altos de mercado, la situación de uso y el tipo de demanda. En la oferta de camping, las instalaciones de camping en Isla Damas por su condición peculiar tienen una jerarquía claramente mayor que el resto de la oferta del área. Le siguen en calificación los establecimientos Centro Turístico Memo Ruz y Complejo Turístico Marea Alta, en sus áreas de camping que comparten espacio con la oferta de cabañas. En el sector alimentación, los establecimientos Restaurante Los Delfines, Entre Rocas y Donde Rogelio tienen una mayor jerarquía, conferida tanto por su infraestructura y nivel de servicios, como por el encadenamiento con operadores de transporte turístico que generan demanda organizada con mayor diversificación de procedencia de usuarios y la situación de demanda actual. Cabe considerar, en general, que la calificación determinada corresponde al análisis de los factores referidos a su nivel o categoría, los mercados y segmentos de demanda predominantes y su uso actual. CUADRO Nº 20. RESUMEN DE JERARQUÍA DE PLANTA TURÍSTICA JERARQUÍA 2.4.3.2.2. 2.4.3.2.2. 2.4.3.2.2.

ESTABLECIMIENTO ALOJAMIENTO Cabañas Gravedad Cero Centro Turístico Memo Ruz Complejo Turístico Marea Alta

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

268

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.4.3.2.2. 1.4.2.2.1. 1.4.2.2.1. 1.4.1.2.2. 1.4.1.2.2. 1.3.1.2.2. 2.4.4.2.1. 1.2.1.2.1. 1.2.1.2.1. 2.2.2.1.2 2.2.2.1.2 1.3.2.4.4. 1.2.1.3.1. 1.2.1.3.1. 1.2.1.3.1. 1.2.1.3.1.

2.1.4

El Oasis Cabañas Amarilis Cabañas Los Delfines Cabañas Cubas de Cidonia Cabañas Punta de Choros Cabañas Donde Rogelio CAMPING Camping Isla Damas Camping Los Corrales Camping Titin ALIMENTACION Restaurante Los Delfines Restaurante Entre Rocas Restaurante Donde Rogelio Restaurante Chatito Nía Restaurante Donde Hernán Restaurante Eneide Restaurante Grupo Ecofuturo

IDENTIFICACIÓN DE CIRCUITOS Y/O RUTAS TURÍSTICAS

2.1.4.1 CONCEPTO DE RUTA TURÍSTICA Inicialmente, el concepto de “ruta turística” se utilizó para definir el corredor o camino utilizado por turistas itinerantes, que se trasladaban por vía terrestre entre dos destinos turísticos (localidades o puntos geográficos), apreciando los atractivos complementarios que se ubicaban en el trayecto. En la actualidad, y frente a la proliferación de una nueva oferta turística local que pretende mostrar el patrimonio natural y cultural (atractivos, actividades, costumbres, tradiciones, etc.) de las comunidades rurales, ese concepto ha evolucionado, como respuesta a la necesidad de organizar y estructurar productos afines y complementarios, adquiriendo una connotación más temática y particular. La “Ruta Turística” puede ser definida como un itinerario o recorrido temático propio de una comunidad o área geográfica, que permite el conocimiento de sus valores y atractivos más particulares, capaz de atraer visitantes y motivar su desplazamiento a lo largo de ella, visitando los atractivos, realizando actividades y utilizando los servicios que han sido habilitados con ese objeto. Representa el producto básico del turismo rural estructurado y constituye una oferta organizada y elaborada que incluye atractivos, actividades, instalaciones y servicios turísticos propios del área, susceptible de ser comercializada en forma integrada o parcialmente. Se debe calificar más bien como un macro producto

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

269

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

que posee características específicas que lo diferencian de otros productos turísticos tradicionales: Responde a una imagen motivadora atractiva, particular y predeterminada. Se circunscribe a un espacio geográfico definido. Posee una extensión espacio - temporal posible de recorrer en plazos razonables, con tiempos mínimos y máximos establecidos. Debe ser factible de visitar parcialmente o de integrarse a recorridos propios de otros ámbitos territoriales. Debe contener e integrar diferentes productos y servicios. Tiene una gestión unitaria, pero incorpora a distintos agentes intermediarios (operadores y prestadores de servicios turísticos) privilegiando la participación de los miembros de la comunidad local. La elaboración de este macro producto debe ser capaz de generar una demanda en el mercado y de su solidez y coherencia, así como de la capacidad de atracción de sus productos y de la calidad de sus servicios, dependerá no sólo el éxito de la Ruta y su permanencia en el tiempo, sino también su sustentabilidad. La determinación de una imagen propia puede responder a diferentes motivaciones (histórica, geográfica, gastronómica, arquitectónica, cultural, étnica, etc.), pero en lo posible debe ser única, novedosa, motivadora y consistente, de modo que por sí misma represente una invitación para realizar el viaje y descubrir las características y particularidades de su oferta. Para que la Ruta resulte creíble y tenga fuerza en el mercado, su diseño debe ser atractivo y coherente, manteniendo la unidad y complementariedad entre sus componentes y la imagen adoptada, pero ofreciendo al mismo tiempo una cierta diversidad que genere sinergias, revalorizando cada uno de los productos que la integran, propiciando y justificando la visita a todos ellos. Una de las más evidentes ventajas que ofrece la integración de productos en una Ruta o circuito turístico, es que el conjunto de ellos tiene mayor capacidad de atracción que la mayoría de sus integrantes por separado, justificando desplazamientos, permanencias y gastos que por sí solos no los provocarían. Toda Ruta debe circunscribirse a un espacio geográfico determinado, a una unidad cultural o una comunidad reconocible, estableciendo recorridos e itinerarios que se extiendan por distancias y tiempos razonables, que no abarquen más de quince hitos o alternativas a visitar, en un plazo máximo de dos a tres días. Más allá de esas magnitudes, la Ruta debiera dividirse en tramos o sub circuitos. El objetivo de una Ruta es favorecer la movilidad de los turistas, de modo que se desplacen de un lugar a otro, a lo largo de ella y según un itinerario establecido. En consecuencia sus componentes (atractivos, servicios, instalaciones, eventos) no deben ser autosuficientes sino complementarios, para aprovechar las sinergias que se producen. Una Ruta debe necesariamente ofrecer e integrar al menos ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

270

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

atractivos, actividades, alojamiento, alimentación, entretenciones e información, y eventualmente guías y transporte local. La conformación de una Ruta debe responder a los intereses de los diversos actores de la actividad turística, pero principalmente de su mercado objetivo (los turistas), de los agentes operadores y prestadores de servicios turísticos y de la comunidad local. Éstos deben establecer modalidades de asociación para determinar las formas de gestión y coordinación que permitan la consolidación, comercialización y operación de la oferta local y la Ruta constituye sólo el soporte para esa oferta. El tipo de asociación que se establezca debe tener como objetivos la correcta puesta en valor del patrimonio turístico, la adecuada habilitación de las instalaciones y servicios requeridos, la coordinación con otros actores involucrados (municipios, artesanos, comerciantes, etc.) y la comercialización de la oferta incorporada a la Ruta, dejando a sus miembros y asociados la responsabilidad de operar los productos y servicios ofrecidos a los visitantes. Una de las principales razones que justifica la asociación de los actores locales en este tipo de organizaciones, es que por una parte la acción unificada permite una reducción de los costos que implica la gestión integral de este tipo de actividades (puesta en valor, operación, comercialización de la oferta) y por otra, la oferta integrada facilita el acceso a los mercados y genera una mayor demanda de visitantes. En todo caso, el éxito y el dinamismo de una Ruta no depende solamente de la iniciativa y capacidad de gestión de la persona a cargo de la organización, sino también del compromiso, dedicación y espíritu de solidaridad de sus asociados, de la calidad de las actividades, instalaciones y servicios proporcionado y de los sistemas de control de calidad y evaluación de resultados que se adopten. 2.1.4.2 ANÁLISIS DE CIRCUITOS TURÍSTICOS El concepto de Ruta Turística lleva implícito que el producto considera tanto el recorrido por circuitos, como las pernoctaciones derivadas recorridos de plazo máximo de dos a tres días, comprendiendo atractivos de jerarquía tal que motiven el desplazamiento de turista con el solo fin de visitarlos. Por lo anterior, en este capítulo se analizan opciones de áreas con potenciales condiciones para la implementación de circuitos o recorridos turísticos, incorporando las siguientes fichas individuales:

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión

CIRCUITO 1. CALETA HORNOS - PUNTA DE CHOROS Actividades Náuticas y de Playa Zona Costera Norte de la Comuna de La Higuera, desde la conexión con la Circuito 5 Norte hasta la franja litoral, Caleta

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

271

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía

Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios (Atractivos Y Equipamiento) N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Descripción y Comentarios

Hornos y Punta de Choros Circuito con varios hitos de costa, caletas y poblados costeros Actividades náuticas guiadas Pesca recreativa Actividades de Playa RN Pingüino de Humboldt No se identifican atractivos afines de jerarquía compatible. Observación de guanacos y cactáceas Localidad de Los Choros Caleta Punta de Choros Centro de Información Ambiental de CONAF Observación de Desierto Florido 20 Fortalezas: Entorno característico borde costero accidentado y playas de arena enmarcadas por dunas y la RN Pingüino de Humboldt. Oportunidades: Disponibilidad de servicios especializados y condición natural con posibilidades de desarrollo Debilidades: Restricción de operación climática o estacional Amenazas: Oferta alternativa de buceo cercana al origen de la demanda y variaciones en las condiciones medio ambientales. Corresponde a un conjunto de localidades costeras, en que se emplazan caletas de pescadores de la comuna de La Higuera, agrupados principalmente en dos polos Caleta Hornos - Chungungo y Los Choros - Punta de Choros. Estos polos no cuentan con un camino de conexión costera, sirviéndose de la Circuito 5 norte para el enlace Chungungo – Punta de Choros. No corresponde al concepto de circuito, ya que retorna por el camino de ingreso. No se reconoce la disponibilidad de servicios de alojamiento o alimentación para este segmento de mercado en el área Caleta de Hornos - Chungungo, los que si existen en el área norte, focalizados en Punta de Choros. La calidad de la infraestructura de caminos y servicios de apoyo es deficitaria. La señalización turística y caminera global no es adecuada. Las zonas de potencial uso para pesca recreativa corresponden a áreas de manejo entregadas a la administración de agrupaciones de pescadores artesanales, lo que dificulta su uso para la pesca recreativa. Se reconoce la disponibilidad de servicios de actividades náuticas guiadas de buen nivel provistas por prestadores en Punta de Choros, con demanda real del grupo objetivo, lo que constituiría un atractivo puntual ubicado en el final del recorrido.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

272

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios N° Referencias Revisadas Análisis Foda

CIRCUITO 2. PRECORDILLERA LOS MORROS Observación Arqueología, de flora y fauna. Zona Norte de la Comuna de La Higuera, sector interior y pre cordillerano, entre La Higuera y el poblado de Los Morros Circuito con atractivo único al final del camino. No existen área de observación de petroglifos y loros Tricahue en Los Pajaritos, a 15 km. Iglesia de Laura Vicuña y Fiesta Religiosa Áreas con condiciones naturales para observación astronómica 9 Fortalezas: Atractivo recientemente puesto en valor Oportunidades: Apoyo municipal a la gestión Debilidades: Dificultad de acceso y falta de servicios

Descripción y Comentarios

Amenazas: Otros sitios arqueológicos con mayor equipamiento y mejor accesibilidad en la región Corresponde a un área de petroglifos visitadle con un recorrido establecido, complementado con una colonia de Loro Tricahue ubicado en una barranca baja, de fácil acceso, colindante con la localidad de Los Morros. Es una iniciativa local que logró valorizar la zona y capacitó a pobladores para prestar servicios básicos de guías. No corresponde al concepto de circuito, ya que solo es un punto de atracción ubicado a 43 kms de la Circuito 5 Norte. No se reconoce la disponibilidad de ningún tipo de servicios de alojamiento o alimentación en el área del recorrido. La calidad de la infraestructura de caminos y servicios de apoyo es deficiente. Corresponde a un camino de montaña con baja mantención y difícil topografía en un área despoblada. La señalización turística y caminera no es adecuada.

CIRCUITO 3: CIRCUITO MINERO LA HIGUERA – EL TOFO - CHUNGUNGO Temática del Importancia histórica de la minería comunal Circuito Ubicación Y Desde La Higuera, pasando por El Tofo y Chungungo, hasta Extensión Bahía Totoralillo Norte, con potencial retorno por Circuito del Sarco hasta La Higuera Tipo De Circuito Circuito con hitos de la historia minera y la tecnología aplicada a su explotación. Atractivos De No existen Jerarquía Otros Atractivos Observación de flora local

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

273

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Afines Recursos Complementarios N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Descripción y Comentarios

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Descripción y Comentarios

Actividades de playa Pesca recreativa Recursos de costa 9 Fortalezas: Atractivo característico de la historia minera comunal. Oportunidades: Memoria colectiva comunal relacionada con el tema minero. Debilidades: Necesidad de puesta en valor de elemento característicos para su uso turístico Amenazas: Dificultades de acceso Éste circuito se localizaría en La Higuera y sus principales atractivos están referidos a vestigios y restos del pasado minero de la Comuna tales como las instalaciones de la planta minera de El Molle, el pique San Juan y el antiguo túnel de La Higuera, instalaciones del El Tofo y Totoralillo Norte, restos de la Dársena de Cruz Grande, y la Circuito del Sarco, entre otros.

CIRCUITO 4: RUTA EL SARCO Historia minera Desde La Higuera, camino El Sarco hasta Totoralillo Norte, Cruz Grande y Chungungo. Circuito con atractivos de características similares en todo su desarrollo. No existen Áreas de costa y recursos de playa. Observación de flora local 9 Fortalezas: Atractivo relacionado con la historia minera local. Oportunidades: Disponibilidad de los elementos componentes. Debilidades: Escasa diversificación y valoración de los elementos del circuito. Amenazas: Dificultades de acceso y falta de puesta en valor. Este circuito se localiza en La Higuera - Totoralillo Norte. Área que cuenta con atractivos como la antigua Fundición, vestigios del puerto metalero de Cruz Grande, Caleta pesqueras, áreas de playa y posibilidades de observación de flora y fauna.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

274

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión

CIRCUITO 5: CIRCUITO ASTRONOMICO - ARQUEOLOGICO Observación naturaleza y Arqueología

Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Descripción y Comentarios

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión

Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Sector interior y pre cordillerano de la Comuna, entre La Higuera, Punta Colorada, Tres Cruces y el poblado de Los Morros. Circuito con atractivo único al final del camino No existen Sitio arqueológico Lugar de observación de aves 9 Fortalezas: Atractivo recientemente puesto en valor Oportunidades: Apoyo municipal a la gestión. Posible proyecto para apoyo a la observación astronómica. Debilidades: Dificultad de acceso y falta de servicios. Amenazas: Otros sitios arqueológicos y observatorios, con mayor equipamiento y mejor accesibilidad en la región Éste circuito que se localizaría en Punta Colorada, incluye plantaciones de claveles, restos de instalaciones de una estación ferroviaria, actividad minera y servicios básicos. Por otro lado, Los Morros cuenta petroglifos, vestigios arqueológicos, Loros Tricahues, Iglesia. Se analiza la factibilidad de instalación de un Observatorio.

CIRCUITO 6: CIRCUITO COSTERO SUR Recorrido combinado de entorno rural y playa. Zona interior de Quebrada Honda - El Maray y Zona Costera Sur, que abarca Caleta Hornos, Playas Caleta Hornos, La Despensa, El Temblador, Totoralillo Norte, Cruz Grande y Chungungo. Circuito con 2 atractivos complementarios. No existen Vestigios de instalaciones ligadas a la minería local. Lugar de observación de aves y entornos paisajísticos. 9 Fortalezas: Recursos combinados de entornos naturales típicos. Oportunidades: Grados de interés por ambientes no intervenidos. Debilidades: Dificultad de acceso y falta de servicios.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

275

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Descripción y Comentarios

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios

N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Descripción y Comentarios

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión

Amenazas: Alto costo de la inversión en mejoramiento y puesta en valor de los recursos. Éste circuito se localizaría en El Maray y sus principales atractivos están dados por entorno rural, iglesia jesuita y paisaje de campo. El circuito, incluye la localidad de Chungungo, la Dársena, y la localidad de Totoralillo Norte, que cuenta con actividad pesquera, vestigios de antigua fundición y arqueológicos.

CIRCUITO 7: CIRCUITO COSTERO NORTE Actividades combinadas de zona interior y área de costa, relacionadas con intereses especiales. Zona Costera Norte de la Comuna de La Higuera, desde la conexión con la Circuito 5 Norte hasta la franja litoral, Pueblo de Los Choros y Punta de Choros Circuito con un atractivo de interés ubicado al final del recorrido. Actividades náuticas guiadas RN Pingüino de Humboldt Observación de flora y fauna Humedal La Boca Sistema Dunario Bahía Los Choros Cadena de playas entre Punta de Choros y Apolillado Observación de guanacos y cactáceas Localidad de Los Choros Caleta Punta de Choros Centro de Información Ambiental de CONAF 20 Fortalezas: Entorno característico (RN Pingüino de Humboldt). Oportunidades: Disponibilidad actual de servicios. Debilidades: Restricción de operación climática o estacional. Amenazas: Oferta alternativa cercana al origen de la demanda. Este circuito se localizaría entre el Pueblo de Los Choros y el pueblo de Punta de Choros. Sus principales atractivos están constituidos por visitas a la Reserva Nacional Pingüino Humboldt, observación de delfines en medio libre, playas, cementerio del Itata, pueblo de Los Choros y recorrido por cadena de playas ubicadas entre Punta de Choros y Apolillado.

CIRCUITO 8: DESIERTO FLORIDO Observación de flora en área de condición semidesértica Circuito 5 Norte, sector Cuesta Buenos Aires. Área costera de acceso a Bahía Totoralillo, Temblador y Chungungo. Llanos de

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

276

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Descripción y Comentarios

Temática del Circuito Ubicación Y Extensión Tipo De Circuito Atractivos De Jerarquía Otros Atractivos Afines Recursos Complementarios N° Referencias Revisadas Análisis Foda

Descripción y Comentarios

La Varilla, acceso a Punta de Choros. Circuitos de amplio recorrido por caminos mixtos de pavimento y tierra. No existen Observación de flora y fauna propia de la cordillera costera del norte chico, cactus y guanacos. Lugar de observación flora y fauna complementaria. 9 Fortalezas: Fenómeno natural de alto interés paisajístico y medioambiental, disponible en grandes extensiones naturales. Oportunidades: Apoyo institucional a la gestión. Políticas de preservación medioambiental. Debilidades: Fragilidad del recurso. Altos grados de contaminación por residuos y deshechos. Amenazas: Otros sitios arqueológicos con mayor equipamiento y mejor accesibilidad en la región Este circuito se localizaría en diversas áreas naturales de la Comuna, en que sus principales atractivos son sus llanos floridos, caletas pesqueras y acantilados, con centros de Interés ligados a la observación de flora y fauna.

CIRCUITO 9: SENDERO DE CHILE Recorrido de naturaleza relacionado con intereses especiales. Zona Norte de la Comuna, sector costero, interior y pre cordillerano, entre Punta de Choros, Los Choros, Punta Colorada, Tres Cruces, Los Pajaritos y Condoriaco. Circuito con atractivo único al final del camino No existen Sitio arqueológico Lugar de observación de flora y fauna. 9 Fortalezas: Atractivo de interés natural y medioambiental, relacionado con grupos de intereses especiales. Oportunidades: Proyecto institucional de implementación de tramo local del Sendero de Chile. Debilidades: Dificultad de acceso y falta de servicios en el área. Amenazas: Otros tramos de Circuitos con mayor equipamiento y mejor accesibilidad en la Región. En la actualidad está en fase de estudio la implementación del tramo local del sendero de Chile en áreas

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

277

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

correspondientes a la Comuna de La Higuera en el Microtramo 1: Punta Choros – Los Pajaritos y Microtramo 2: Los Pajaritos – Condoriaco.

2.1.5

IDENTIFICACIÓN DE INFRAESTRUCTURA DE APOYO AL SISTEMA TURÍSTICO

2.1.5.1 EQUIPAMIENTO COMUNAL La cobertura actual de equipamiento refleja la gravitación hacia el centro mayor - La Serena- característico del sistema de centros poblados que componen las localidades de la comuna de La Higuera, al no disponerse en esta de servicios y equipamiento. En lo fundamental, siete localidades analizadas tienen sólo el equipamiento básico de educación y salud primaria, locales para las organizaciones comunitarias, algo de deporte y una gran carencia en áreas verdes. Lo mismo ocurre con Seguridad, ya que sólo hay un retén en la cabecera comunal La Higuera y un retén móvil temporal en Caleta Los Hornos. Cabe destacar que, en general, las localidades tienen el mismo equipamiento básico, destacando sólo La Higuera que posee la Municipalidad, un teatro, una biblioteca pública, un gimnasio, una oficina del Registro Civil, Registro Electoral y el Consultorio General. El otro elemento diferenciador está en El Trapiche con la localización allí de un Internado. En localidades: Equipamiento básico de educación Equipamiento básico salud primaria Locales para las organizaciones comunitarias, Locales de deporte Retén móvil temporal en Caleta Los Hornos. En La Higuera: Municipalidad, Teatro, Biblioteca Pública, Gimnasio, Oficina Del Registro Civil, Registro Electoral Consultorio General Retén de Carabineros en La Higuera

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

278

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.1.5.2 RED VIAL COMUNAL a) Red Vial Pública MOP: La red vial pública del MOP está estructurada por la Ruta 5 norte, que cruza la comuna desde su límite Sur en el Puente Juan Soldado, hasta su límite norte. La Ruta 5 tiene dos pistas de 3.5 m. de ancho cada una, con pavimento en regular estado de conservación. De Sur a Norte, se pueden distinguir cuatro tramos relativamente homogéneos: Desde el puente Juan Soldado hasta Caleta Los Hornos, su trazado es sinuoso tanto en altimetría como en su eje horizontal, con algunos tramos rectos lo que brinda una velocidad promedio de unos 70 – 80 Km./h. Desde Caleta Los Hornos comienza un tramo en ascenso – llamado cuesta Buenos Aires – el cual, a pesar de su denominación de “cuesta” presenta un trazado adecuado para desarrollar hasta 60 Km./h con vehículos livianos. Desde la cima de la cuesta, comienza un tramo casi recto de unos 25 Km. de longitud hasta El Trapiche. Entre El Trapiche y Punta Colorada el trazado sigue el cauce de la Quebrada Los Choros, con un trazado más bien recto y sin grandes variaciones en altimetría. Hacia el norte, y ya fuera de la comuna, la ruta 5 comienza a subir por la Quebrada Pajonales, para luego cruzar la dificultosa cuesta del mismo nombre. La Ruta 5, por su nivel de servicio, es el Eje de mayor importancia, tanto para el transporte interregional como comunal y sirve de enlace para acceder a las áreas de potencial interés turístico. Cabe señalar que esta Ruta tiene dos puntos de interacción importantes con localidades de la comuna, la cual no está exenta de problemas: Caleta Los Hornos, y El Trapiche, en los cuales la carretera secciona la localidad y no están claramente establecidos, señalizados y consolidados los accesos y pistas de desaceleración, factor de riesgo para visitantes. b) Red Vial Pública Secundaria: El resto de la red vial secundaria, en las áreas de conexión hacia la costa y los primeros tramos hacia la cordillera tiene carpeta con tratamiento de bischufita, lo que le otorga un buen nivel con el consiguiente riesgo en días de alta humedad. Hacia la zona pre cordillerana tiene carpeta de ripio. Los principales caminos que brindan acceso a localidades o caseríos de la comuna son: Ruta D-190 Ruta 5 (sector Quebrada Honda), Chungungo. Bischufita en estado regular. Tiene un relativo buen trazado, con problemas puntuales de erosión por aguas lluvias. Sirve al tránsito desde Chungungo hacia La Serena. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

279

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Ruta E- 149 Ruta 5 (sector Quebrada Honda) – Quebrada Honda – El Maray. Ripio en regular estado, tramos con calamina en mal estado. Sirve a los comuneros de la Comunidad Agrícola Quebrada Honda. Tiene problemas de corte con la crecida de la quebrada. Ruta D-180 Chungungo – El Tofo – Ruta 5. Tratamiento de bischufita en regular estado. Trazado muy sinuoso y angosto que sube hasta El Tofo. Sirve para el tránsito entre Chungungo y La Higuera. Ruta D-110 Ruta 5 (El Trapiche) a Punta de Choros. Bischufita en buen estado. Único acceso a Los Choros y Punta de Choros. Ruta D137 Ruta 5 (Puntilla del Viento) Agua Grande. Ripio en mal estado. Único acceso al sector de Agua Grande. Ruta D –115 y D105. Punta Colorada – Los Morros. Ripio en mal estado. Estos caminos penetran la Quebrada de los Choros y sus serranías, brindando acceso a crianceros y pirquineros de la zona. A su vera se están instalando empresas con emprendimiento de nuevos cultivos. Camino a los Observatorios. (Ruta 5 – La Silla y variante Las Campanas). Carpeta de tierra con buena mantención. c) Huellas y Senderos: Existe un gran número de huellas y senderos que son utilizados a caballo aunque una buen parte de ellos es posible transitarlos en camionetas y/o vehículos 4x4. 2.1.5.3 RED VIAL DE LAS LOCALIDADES La red vial urbana de todas las localidades está conformada por calles sin pavimento – a excepción del acceso a La Higuera – José Manuel Carrera, y sus calles Pedro Pablo Muñoz, Arturo Prat y un tramo en torno a su plaza. Por esta razón no se hará más referencia a la carpeta de rodado de ellas. El sistema de tránsito es bi direccional en todas ellas, a excepción de las calles pavimentadas de La Higuera donde existe un circuito unidireccional. Solamente se registraron problemas de riesgos para peatones y vehículos en los tramos de paso de la Ruta 5 por Caleta Los Hornos y El Trapiche, en los cuales las detenciones o cruces de vehículos, así como también el cruce de peatones no está debidamente implementado, ni siquiera señalizado, con el consiguiente peligro de vida para peatones, conductores y pasajeros. Adicionalmente, en el tramo de paso de la Ruta D-110 por Los Choros se reportan molestias por el levantamiento de polvo así como también por peligro para los peatones, sobre todo en época estival. Según los antecedentes de las series de mediciones vehiculares entregados por la Encargada de Turismo de la I. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

280

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Municipalidad de La Higuera, en el verano 2003 se registró un promedio de 10-12 vehículos a la hora, lo cual – para una localidad acostumbrada a una gran tranquilidad - esta cantidad de vehículos le resulta muy molesto, sobre todo por la alta velocidad de conducción en su paso por Los Choros. Con todo, la cantidad de vehículos que circulan en las localidades analizadas no generan en ningún tipo de problema de congestión o demoras, lo cual no justifica estudios adicionales. 2.1.5.4 ANÁLISIS RUTA COSTERA El proyecto Ruta Costera, tiene como premisa básica la de ser una vía estructurante que interconecte centros poblados desde Arica en la primera región hasta Pargua en la Región de los Lagos, generar el desarrollo de zonas aisladas al permitirles explotar sus recursos, así como también de mejorar notablemente su calidad de vida. Por otra parte el desarrollo del país hace necesario la creación de una vía alternativa a la actual Ruta 5, a fin de que ante una eventual interrupción exista una vía alternativa de emergencia. Respecto de su trazado este debe estar normalmente entre 1 a 3 kilómetros de la costa con un máximo de 20 a 25 kilómetros en casos excepcionales, ya que, se pretende minimizar el impacto ambiental sobre el entorno urbano y además no entorpecer su desarrollo y crecimiento. Debido a esto no debería cruzar por Ciudades, Caletas, Balnearios, etc., las cuales accederán a ella mediante caminos transversales, es decir, debe ser un camino colector de conexión costera y no una costanera que dé servicio al borde costero mismo. En lo que se refiere a su estándar, éste no es necesariamente homogéneo, ya que, en algunos tramos corresponde a la misma Ruta 5 y en otros a caminos de Ripio o de bajo estándar, los cuales se irán mejorando en relación del nivel de transito que a futuro soporten, a raíz del desarrollo generado al haber abierto nuevas áreas de atractivo turístico, inmobiliario e integrar zonas aisladas. El estándar general de diseño considera velocidades mínimas que varían entre los 40 a 70 km./h. permitiendo áreas restrictivas de 30 km./h. en cortos tramos. El ancho de la calzada tendrá un mínimo de 6 metros, más bermas de 1,0 m y 0.5 m de sobre ancho de compactación. Respecto a la reserva está constará de 35 m., a cada lado de los cercos, en los cuales regirá la prohibición de construir viviendas o estructuras definitivas de acuerdo a lo contemplado en la Ley de Caminos, para este tipo de vías. La Ruta Costera tendrá una extensión total de 3.340 kms. distribuidos en diez regiones de los cuales se encuentran actualmente en operación: 2.348 kms. representando un 70 %; del 30% restante se tiene planificado construir un 23 %, es decir, 768 kms. antes del año 2006, con lo cual, el Proyecto alcanzará un 93% de avance a la fecha, la construcción del 7% restante, se estima que se realizará antes del 2010.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

281

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La construcción de Variantes que representan una fuerte inversión, se desarrollará en la medida que sea necesario, en función del tránsito generado y las nuevas condiciones económicas vigentes. Las variantes que se vislumbran como prioritarias son: 1.- Caleta Coloso – Caleta El Cobre – Paposo 2.- Cobquecura – Pte. Itata – Tomé 3.- Mehuín – Curiñanco – Niebla 2.1.5.4.1 DESCRIPCIÓN TRAMO III - IV REGIÓN A partir de Caldera, la Ruta Costera se separa de la Ruta 5; y en los siguientes cuatro tramos su trazado se encuentra en etapa de construcción con una extensión de 174 km. terminando en la ciudad de Huasco, se tiene proyectado finalizar esta etapa del proyecto a fines del año 2005, la cual interconectará los siguientes caletas o balnearios: Caldera – Puerto Viejo (34 Km.); Puerto Viejo- Bahía Salada (46 Km.); Bahía Salada-Carrizal (49 Km.); Carrizal – Huasco (45 Km.) El trazado se desplaza por la vertiente oriente de los cerros costaneros, evitando pasar por los balnearios y los futuros desarrollos turísticos e inmobiliarios. El estándar de los anteriores tramos corresponderá a un nivel de pavimento básico, faltando por realizar algunos viaductos para salvar quebradas, pero que inicialmente serán suplidos por pequeñas cuesta en ambas laderas. Justificación: Este extenso sector de la costa de Chile es uno de los que presenta una mayor potencialidad de desarrollo de un turismo de alto nivel, tal es así que se consideran seriamente la instalación de complejos inmobiliarios de una gran inversión además de un aeropuerto internacional cerca de uno de ellos ( Bahía Cisnes), todo esto ha hecho que las autoridades regionales tomen conciencia de la importancia que tiene la Ruta Costera para Atacama en su conjunto, y han destinado fondos en la medida de su capacidades económicas para la materialización del proyecto. Especial mención merece la Dirección Regional de Vialidad que ha estado impulsando dichos esfuerzos. Paralelo al turismo existen potencialidades pesqueras tanto como habilitación de caletas o industrias procesadoras, lo cual permitiría descongestionar y descontaminar los puertos de Huasco y Caldera. Desde Huasco y hacia el Límite con la Cuarta Región existen 83 Km., que correspondían a caminos informales (huellas), los que han sido reemplazados por una carpeta consolidada, existiendo la necesidad de construir un puente para completar el enlace.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

282

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Justificación: Similar a la anterior, agregando el hecho que cuando ambos tramos, más lo correspondiente a la Cuarta Región, se encuentren habilitados será una muy buena alternativa para evitar cruzar el desierto por la actual Ruta 5. 2.1.5.4.2 DESCRIPCIÓN TRAMO COMUNA DE LA HIGUERA El camino costero de la cuarta Región comienza en la Caleta Apolillado y termina en Pichidangui con una extensión a futuro de 392 km. los cuales se han dividido en cinco tramos que a continuación se describen: a. El primer tramo se denomina Caleta Apolillado (Limite regional) – Caleta Los Choros posee una longitud de 15 km. correspondiendo a una huella por los arenales, el camino con pavimento básico debería haberse terminado a fines del año 2005. Justificación: El potencial de desarrollo de la zona costera entre la Cuarta Región y la Tercera Región depende fundamentalmente de la continuidad que pueda dársele desde el sur, por lo tanto la integración de ambas regiones por la costa es prioritario para el desarrollo de iniciativas privadas como la de Bahía Sarco y Punta de Choros, dada la sinergia que se produciría al integrarse ambas iniciativas. b. Desde El Balneario Los Choros el trazado de la Ruta Costera se conectará temporalmente con la Ruta 5 por un camino ripiado de 25 kms., hoy estabilizado con carpeta de rodado de bischufita. Justificación: Como se requiere cierta premura en la interconexión de ambas regiones y existe un camino transversal de acceso de la Ruta 5 a la Caleta Los Choros se ha propuesto hacerle un pavimento económico, ya que, igual a futuro seguiría sirviendo como interconexión con la capital comunal (La Higuera). c. Desde el acceso de Caleta Los Choros (en la Ruta 5) hasta Caleta Los Hornos hay 30 kms., pasando por la Cuesta Buenos Aires, y corresponde a la actual Ruta 5. Justificación: No se contemplan inversiones en este sector, a excepción de las referidas a conservaciones normales. Variante: Existe una variante considerada a futuro en la Ruta Costera Tramo Comuna de La Higuera: a. Caleta Los Choros - Caleta Los Hornos: de 41 km. de extensión por la ribera costera, pasando por la Caleta Chungungo. Se consideraba hacer inicialmente una senda de penetración (antes del 2006) basada en las huellas actualmente existentes, a fin de incentivar el uso de esta ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

283

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

alternativa, lo que no se ha materializado a la fecha. Posteriormente, se contemplaba su mejoramiento en función de su tránsito e importancia que pudiera adquirir a futuro. Justificación: Permite acortar en 19 kms. el acceso por el sur a la Caleta Los Choros, además de evitar la Cuesta Buenos Aires, y dando posibilidades de desarrollo turístico a la Caleta Chungungo. Cabe considerar que esta variante, cuya materialización permitiría integrar la zona costera de la comuna, se encuentra solo en etapa de idea, por lo que no existe un horizonte para su ejecución. 2.1.5.4.3 POSIBLES EFECTOS DE LA RUTA COSTERA En primer término hay que decir que la construcción de esta Ruta no pone en desmedro aquellos sectores que hoy utilizan la Ruta 5, ya que ella seguirá sirviendo, tal cual lo hace hoy. El nuevo proyecto genera una alternativa de conexión, incorporando nuevas áreas al flujo comunal y regional. Las expectativas que ha creado el proyecto de la Ruta Costera deben ser analizadas a la luz de los cambios que podrían operar en la accesibilidad de algunos sectores de la comuna. Dado que es Ruta incorpora un nuevo Eje de dirección norte-sur entre La Serena y Huasco en la III Región, resulta evidente que los cambios ocurrirían principalmente en las relaciones funcionales de esa dirección y no tendría mayores efectos sobre las relaciones este-oeste. Se estima que la situación comunal, en este escenario, no tiene mayor efecto sobre la capital comunal, quizás con la sola excepción de la relación La Higuera – Chungungo, la cual quedaría en igualdad de tiempo de viaje ya sea por El Tofo o por Caleta Los Hornos. Se puede apreciar que con la Ruta Costera, la expresión espacial de la isocrona desde La Serena se “abre” en dirección norte por la costa. La isocrona de 60 minutos que antes llegaba hasta El Trapiche por la Ruta 5 y no alcanzaba a llegar a Totoralillo Norte por la costa, en la nueva situación llega prácticamente hasta Los Choros por la costa, incorporando vastos sectores al área de influencia de La Serena. En este sentido, valga también señalar que este cambio es también positivo para Caleta Los Hornos por cuanto esta localidad está en una rótula estratégica en la cual confluyen la Ruta 5 y la nueva Ruta Costera, siendo la puerta sur de la comuna. También resulta evidente que de este proyecto se benefician Chungungo, Los Choros y Punta de Choros, pero siempre con una mirada extra-comunal, en desmedro del rol de primacía que le corresponde a una capital comunal. Este proyecto refuerza el Eje norte – sur, lo que implica facilitar el predominio funcional de la capital regional sobre esta parte de la comuna. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

284

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Para el sector turismo, la apertura de esta ruta costera constituye una oportunidad de desarrollo de la zona litoral comprendida en su trazado, la que solo será efectiva si es acompañada de la infraestructura que posibilite la generación de servicios y planta turística y de la aplicación de un plan maestro de desarrollo, que promueva el ordenamiento territorial en el área, y especialmente en los nuevos frentes de desarrollo que se abrirán en la zona de costa. En el caso que se implemente la ruta costera como un camino de penetración y no se acompañe de una planificación estratégica de su desarrollo, la comuna tiene un serio riesgo de reducción de su potencial, por el uso no organizado de los recursos; la degradación y perdida del medio ambiente y recursos patrimoniales y el uso masivo de áreas de alta vulnerabilidad ecológica. 2.1.5.5 INFRAESTRUCTURA SANITARIA La infraestructura sanitaria se refiere a la dotación de agua potable y alcantarillado. Agua Potable Sólo siete localidades de la Comuna tienen sistema de Agua Potable Rural. El resto funciona con pozos o norias propias con sistemas semiartesanales en algunos casos. A modo de resumen, en el CUADRO N° se entrega la situación de cada una de estas siete localidades. CUADRO Nº 21. SITUACIÓN ACTUAL DE SUMINISTRO DE AGUA POTABLE LOCALIDAD Caleta Los Hornos Chungungo

La Higuera Los Choros Punta de Choros El Trapiche Punta Colorada

ABASTECIMIENTO Pozo propio, Planta de osmosis inversa Pozo El Trapiche Pozo propio, Planta de osmosis inversa Pozo El Trapiche Pozo propio Pozo propio en Los Choros Pozo propio Pozo propio

SISTEMA Red APR Mixto, red APR y camión algibe Aducción desde el Trapiche, red APR Red APR Red APR Red APR Red APR

Fuente: I. Municipalidad de La Higuera

Alcantarillado Solo las localidades de Caleta Los Hornos y El Trapiche cuentan con alcantarillado. 2.1.5.6 INFRAESTRUCTURA DE AGUAS LLUVIAS

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

285

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El escurrimiento de aguas lluvias en todas las localidades estudiadas es del tipo superficial. Dado que, salvo el camino de acceso algunas calles en La Higuera, no tienen pavimento ni solera, el agua lluvia escurre según la pendiente natural hasta los cauces naturales, lo cual provoca -en algunos casos- deterioro de la carpeta de ripio, cortes de calles y daños en inmuebles. Los cauces – canales y quebradas naturales – no tienen tratamiento de ninguna especie, ni mantención ni limpieza. La mayor parte de los cruces de esos cauces se hace por badenes naturales, los cuales frecuentemente se cortan en días de lluvia. Sin embargo, salvo casos de apegamiento puntuales observados en la plaza de Chungungo, no se registran grandes dificultades de drenaje que no pudieran ser resueltas con un adecuado manejo del drenaje superficial y su conveniente encauzamiento hacia canales y quebradas. En el ámbito rural, las crecidas de las quebradas cortan en los días de mayores precipitaciones los caminos secundarios, ya que la mayor parte de sus cruces se hace por badenes. En los caminos interiores estos badenes no tienen ningún tratamiento especial, por lo que el riesgo de corte es alto. Los problemas observados en terreno se encuentran explicitados en el capítulo dedicado a Riesgos Naturales. 2.1.5.7 COBERTURA DE LOS SERVICIOS DE SALUD La cobertura de los servicios de salud es percibida como buena por la comunidad, en comparación a lo que existía hace algunos años. Las localidades analizadas que concentran el 93% de toda la población, están cubiertas por la atención primaria de su Consultorio General ubicado en La Higuera, las 3 Estaciones Médico Rural y su ronda médica, y las tres Postas Rurales con sus paramédicos y la ronda médica. El edificio del Consultorio de La Higuera, es altamente inadecuado para cumplir sus funciones, ya que se trata de una casona antigua que poco o nada tiene que ver con el programa arquitectónico que necesita un consultorio de este tipo. Si bien el terreno es adecuado para el actual edificio, el carácter arquitectónico que tiene plantea la necesidad de construir un consultorio nuevo en otro lugar. En Punta de Choros, principal centro turístico, existe un local nuevo para la EMR, actualmente en operaciones. CUADRO Nº 22. COBERTURA DE LOS SERVICIOS DE SALUD POR LOCALIDAD Localidad

Tipo

La Higuera

Consulto rio General

Médico 1

Dentist a 1

Matron a 1

Paramé dico 3

Ronda

Ambulan cia 2

Local

Radio

Requiere Edificio Nuevo

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

286

X

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Caleta Los Hornos Chungung o Punta de Choros

Posta Rural EMR

Los Choros

Posta Rural Posta Rural EMR

El Trapiche Punta Colorada

1

X

1

EMR

1

X

X

X

X

X

X

X

1

X

Dispone Edificio Nuevo X

1

X

X

X

X

X

X

2.1.5.8 COBERTURA DE EDUCACIÓN En el Cuadro Nº 23 se muestra el listado de equipamiento de Educación existente en la comuna. Cabe señalar, que en las jornadas de participación, aparece como una aspiración muy sentida el poder contar con un establecimiento de enseñanza media en la comuna. El hecho que no exista este tipo de establecimiento en la comuna obliga a los estudiantes a radicarse en la Serena, lo cual crea un problema demográfico y sociológico que no ayuda a consolidar a la población en la comuna. Según los parámetros de la planilla INCAL, no habría demanda suficiente para un liceo, por lo que no es muy clara la posibilidad de contar con uno. En los talleres participativos se constato el interés existente en contar con un Liceo Técnico, con especialidades relacionadas con los servicios turísticos, planteamiento que se debe analizar en el marco de los lineamientos estratégicos del sector. CUADRO Nº 23. EQUIPAMIENTO DE EDUCACIÓN Localidad Punta de Choros El Trapiche Agua Grande Los Morros Caleta Los Hornos Punta Colorada Cruz Grande

Nombre del Establecimiento Escuela Punta de Choros Escuela José Santos Ossa Escuela Agua Grande de La Higuera Escuela Enrique Molina Escuela Carlos Condell Escuela Punta Colorada Escuela San Andrés

Parvularia

Básica

Adultos

27 110

16

Total 27

19

129

5

5

8

8

122

22

160

37

37

29

29

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

287

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los Choros

Escuela Los Choros La Higuera Escuela Pedro Pablo Muñoz La Higuera Jardín Infantil Capullito Punta Jardín Infantil Colorada Campanitas al Viento Caleta Los Jardín Infantil Hornos Sirenita El Trapiche Jardín Familiar Cariñositos Chungungo Jardín Familiar Pececitos Punta de Jardín Familiar Choros Las Gaviotas Los Choros Jardín Familiar Frutilandia TOTAL

28 28

205

28 14

247

65

65

18

18

34

34

16

16

15

15

20

20

6

6

218

571

55

844

2.1.5.9 EQUIPAMIENTO DE SEGURIDAD Respecto a seguridad, sólo existe un Retén de Carabineros en La Higuera con un edificio y equipamiento adecuado, y un retén Móvil no permanente en Caleta Los Hornos a la vera de la Ruta 5. En el verano el área de Punta de Choros solo tiene patrullaje motorizado. En general, se trata de una comuna tranquila desde el punto de vista de la seguridad ciudadana. Sin embargo, la sensación de lejanía que tiene la población se transforma a veces en sentimiento de desprotección cuando ocurren hechos delictivos. Durante las jornadas de participación se detectó el interés de la comunidad por implementar en Punta de Choros un retén móvil para el período de verano, ya que con el aumento significativo de la población flotante en los meses de enero y febrero se requiere la presencia de carabineros. 2.1.5.10 NUEVAS INVERSIONES O MEGAPROYECTOS En cuanto a las inversiones privadas, en la comuna no se registran inversiones o intenciones de gran magnitud. Las inversiones estatales de mayor envergadura conocidas corresponden a la cartera de proyectos de la Dirección de Vialidad del Ministerio de Obras Públicas, en cuanto a la construcción del Camino Costero – aún sin financiamiento – y las inversiones en mantención y mejoramiento de la red vial en la comuna. De los proyectos mayores que tiene en cartera el Municipio para postular a

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

288

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

financiamiento está el edificio Consistorial, el Nuevo Consultorio de La Higuera, la Construcción del Gimnasio Techado de El Trapiche y los proyectos de alcantarillado para las localidades y el mejoramiento de los sistemas de Agua Potable. En el sector privado, se tiene poca certeza de la factibilidad y fecha de materialización de los proyectos. Si bien se está en pleno proceso de construcción de algunos proyectos de cultivos en la zona de Tres Cruces, nada se percibe respecto a los posibles proyectos agrícolas de la Quebrada Los Choros Alto, Llano de La Higuera u otros lugares. El sector minero muestra la reactivación derivada del alto y sostenido precio del cobre, con proyectos menores y un proyecto de magnitud que ha provocado el rechazo de la comunidad de Los Choros, por uso intensivo de agua de la napa. En el sector acuícola existen iniciativas en etapa de idea, pero sin materializarse aún. Se estima que este sector puede activarse, por lo que se requiere disponer de terrenos aptos para sus actividades. Sin duda que el mayor dinamismo se observa en el área inmobiliaria ligada al borde costero. El proceso de subdivisión y venta de parcelas, observado (terreno y publicaciones) en el sector Los Choros-Punta de Choros, muestra un proceso sin ninguna planificación, pudiendo llegar a ser perjudicial para sus dueños, además de posibles efectos ambientales. En todo caso el Plan Regulador propuesto explicita los usos de suelo en la zona urbana y por tanto favorece la localización de todo tipo de inversiones. 2.1.6

IDENTIFICACIÓN DE IMPACTOS ECONÓMICOS DEL TURISMO

El desarrollo turístico tiene la potencialidad de generar diversos beneficios económicos directos para una región, ya sea utilidades para operadores, puestos de trabajo, o financiamiento de Áreas Naturales Protegidas a través de cobros por concepto de ingreso a éstas. El turismo de naturaleza, y el ecoturismo en particular, son sectores importantes de esta industria porque tienen la capacidad de crear utilidades y puestos de trabajo, etc. en regiones remotas que históricamente se han beneficiado poco de programas de desarrollo económico en comparación con aquellas regiones más pobladas (Boo 1990, Lindberg & Hawkins 1993 Kottke 1988). Unos pocos puestos de trabajo o incrementos en los ingresos de personas o empresas que ofrecen servicios o productos consumidos por la industria turística, pueden ser significativos en comunidades donde la población es baja y/o donde las actividades económicas rentables son limitadas. El impacto económico del turismo, es decir el cambio en las ventas, ingresos, puestos de trabajo y otros parámetros generados por la industria en un área ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

289

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

definida, particularmente si este es significativo frente otros fuentes de ingresos, puede crear o incrementar el respaldo político para la conservación del área y de los atractivos visitados por los turistas, particularmente entre la población y el gobierno local. Los impactos económicos del turismo, como cualquier otra actividad, pueden ser agrupados en tres categorías: Impactos directos Impactos indirectos Impactos inducidos Los impactos directos son aquellos derivados directamente del turista, como dinero gastado en comprar un tour de un operador o guía libre, o el gasto porque el turista pernocta en un establecimiento de hospedaje. El establecimiento de hospedaje a su vez compra productos y servicios, es decir insumos, de otras empresas, generando así un impacto indirecto. Asimismo, los empleados del operador, guía o establecimiento de hospedaje gastan un porcentaje de sus sueldos comprando una serie de productos y servicios de necesidad personal o familiar, generando impactos inducidos. Por supuesto, si el operador o sus empresas proveedoras compran insumos provenientes de otras localidades, entonces el impacto indirecto es reducido y por lo tanto el dinero escapa y por ende el beneficio local es limitado. Los impactos indirectos e inducidos pueden ser estimados, a través de un mecanismo que puede identificar estos escapes de dinero del sistema económico local, es decir los detalles sobre las conexiones y flujos de dinero dentro de la misma. Para áreas pequeñas con economías no muy diversificadas, donde se carece de información para modelar los procesos económicos, los mejores métodos se centran en encuestas de empresas locales, turistas, y residentes locales (Kottke 1998). Una prioridad común para gobiernos locales y regionales es de generar mayores beneficios económicos para la población local (Lindberg & Hawkins 1993). En el caso del turismo, el método tradicional es de utilizar políticas que atraen a una mayor cantidad de visitantes. Sin embargo, debido a los impactos ambientales y socioculturales que un turismo masivo puede implicar, generalmente es preferible hacer tres cosas: 1) incrementar el gasto por turista;

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

290

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2) incrementar y/o mejorar las conexiones relacionados a impactos indirectos a nivel local, es decir tratar de evitar o disminuir la tendencia que dinero escapa de la región; 3) incrementar la participación de la población local en la industria y en los puntos antes mencionados. El gasto por turista puede ser incrementado, por ejemplo, a través del desarrollo de pequeñas industrias que proveen productos que turistas desean comprar, pero que actualmente no existen, como son artesanías, comidas típicas, o paseos cortos de observación de flora y fauna etc. Atraer a un tipo de turista con un poder adquisitivo mayor es otra opción, a través de la creación de atractivos o productos exclusivos y de alta calidad con sus respectivos sistemas de marketing. Se pueden mejorar las conexiones indirectas a través del uso de mayores insumos de procedencia local, es decir productos y servicios provenientes de la localidad. Sin embargo, implementar estos mecanismos no es simple y necesariamente requiere de inversión por parte del gobierno y empresas locales, ya que se requiere de capacitación y acceso a financiamiento con bajos niveles de interés. 2.1.6.1 IDENTIFICACIÓN DE IMPACTOS ECONÓMICOS DIRECTOS DEL TURISMO En la comuna de La Higuera, solo el área Los Choros y Punta de Choros cuenta con servicios de alojamiento, lo que posibilita la generación de una demanda turística. Por lo tanto, dado que solo en esta área es posible determinar la existencia de turismo como actividad económica, la identificación de los impactos económicos directos de la actividad se centrara en esta zona. Existe una variedad de métodos para determinar el impacto económico del turismo en un área definida, los cuales son resumidos ampliamente en Kottke (1988) y Walpole & Goodwin (2000). Sin embargo, todos ellos precisan contar con información estadística de variables como llegadas, pernoctaciones, empleo, data de la cual no se dispone en el área Los Choros – Punta de Choros. A fin de establecer un parámetro de los beneficios que la actividad provoca en el área Los Choros – Punta de Choros, ser genero una proyección del impacto directo basada en la única información estadística confiable existente, que corresponde al ingreso a la Reserva Natural Pingüino de Humboldt y en estimaciones de ingresos de la planta de alojamiento y alimentación. CUADRO Nº 24. PROMEDIO ANUAL DE INGRESO A LA RN PINGÜINO DE HUMBOLDT AÑO 2003 2004 2005 2006

TIPO DE VISITANTES CHILENOS EXTRANJEROS TOTAL 7.365 2.344 9.709 6.813 3.153 9.966 9.045 3.397 12.442 8.786 3.449 12.235

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

291

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

PROMEDIO

8.002

3.086 11.088

Fuente: CONAF

Si bien el promedio anual de ingreso a la RN Pingüino de Humboldt durante los últimos 4 años corresponde a 11.088 visitantes, para los efectos de proyección se trabajara sobre la base del promedio de los dos últimos años, habida consideración que hasta Mayo de 2007 se supero el ingreso anual en un 20%. CUADRO Nº 25. PROYECCIÓN DE INGRESOS POR EXCURSIONISTAS

DEMANDA ANUAL

ÍTEM

12.339 TRANSPORTE NAUTICO 12.339 ALMUERZO 12.339 OTROS GASTOS TOTALES

% INGRESOS DEMANDA ALTA ALTA TEMPORADA TEMPORADA 6.000 74.031.000 66,8 49.452.708 3.000 37.015.500 66,8 24.726.354 1.000 12.338.500 66,8 8.242.118 123.385.000 82.421.180

COSTO COSTO UNITARIO UNITARIO PROMEDIO PROMEDIO

Los excursionistas que arriban a la RN Pingüino de Humboldt fueron 12.339 personas en promedio en el bienio 2005 – 2006, de los cuales el 66,8% se concentro en la alta temporada. Anualmente, en base al costo promedio de los servicios requeridos por estos visitantes, la comunidad del área habría recibido ingresos por un total de M$ 123.385, de los cuales casi el 60% (M$ 74.031), corresponderían a Transporte Náutico en visita al área, un 10% a otros gastos, como refrigerio o compras y un 30% a alimentación, segmento de la industria que habría percibido M$ 37.016. En concordancia con lo expuesto inicialmente, en el sentido de que los impactos directos son los gastos realizados directamente por el turista, no se incluye en esta proyección la parte del gasto correspondiente a transporte, chofer, guía y beneficios del operador que organiza el viaje, por cuanto estos dineros no se incorporan efectivamente a la economía local y, adicionalmente, los impactos indirectos e inducidos benefician a las ciudades en que las empresas y las personas que trabajan en ellas tienen su residencia. En esta línea, tampoco se incorporan como gasto directo el pago de precio de entradas al área silvestre protegida, que representa $ 1.600 por adulto y $ 600 por niño, dado que estos recursos son incorporados a los ingresos propios de CONAF y su destino corresponde a los presupuestos anuales de la institución. Los antecedentes del Estudio de Gasto Turístico, que sirven de referencia para la proyección del gasto directo producido por el movimiento turístico, dicen relación con el movimiento correspondiente a alta temporada, por lo que las proyecciones de este segmento de ingresos se deben acotar a dicho periodo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

292

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los excursionistas que visitan la zona, que se concentran en un 66,8% en alta temporada, habrían generado ingresos directos por un total de M$ 82.421, de los cuales casi el 60% (M$ 49.453), corresponderían a Transporte Náutico en visita al área, un 10% a otros gastos, como refrigerio o compras y un 30% a alimentación, segmento de la industria que habría percibido M$ 24.726. De acuerdo con la información primaria recopilada y que se condensa en las fichas de Equipamiento Turístico, el área registra 9 establecimientos con oferta de alojamiento en cabañas, totalizando 36 unidades y 218 camas; a las que se agregan 5 departamentos dobles, con una oferta total de 41 unidades y 228 camas. Atendiendo a otro nicho de mercado, se registran 6 establecimientos que ofrecen servicios de camping, con 63 sitios que permiten acoger a 315 pasajeros en esta modalidad. CUADRO Nº 26. PLANTA DE ALOJAMIENTO ÁREA LOS CHOROS – PUNTA DE CHOROS

CABA ÑAS

CAMAS CABAÑAS

DEPTOS

CAMAS DEPTOS

UNIDA DES

TOTAL CAMAS

SITIOS

CAPACIDAD PAX EN SITIOS

4

20

2

4

6

24

10

50

3

18

3

6

6

24

5

32

5

32

5

30

5

30

5

30

5

30

7

35

Cabañas Amarilis

4

24

4

24

El Oasis

2

11

2

11

10

50

Cubas de Cidonia

5

25

5

25

Camping Los Corrales

6

30

Camping Titin

20

100

Camping Conaf

10

50

63

315

ESTABLECIMIENTO

Cabañas y Camping Memo Ruz Cabañas Los Delfines Cabañas Punta de Choros Cabañas Gravedad Cero Complejo Turístico. Marea Alta

Donde Rogelio

3

28

TOTALES

36

218

5

10

3

28

41

228

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

293

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 27. PROYECCIÓN DE INGRESOS POR ALOJAMIENTO DE TURISTAS

CLASE ALOJAMIENTO CABAÑAS CAMPING DEPARTAMENTO TOTALES

OFERTA DIARIA 36 315 5

COSTO UNITARIO PROMEDIO 28.711 2.614 22.689

INGRESO % INGRESO MAXIMO OCUPACION TEMPORADA DIARIO 1.033.613 80 74.420.168 823.529 75 55.588.235 113.445 75 7.657.563 1.970.588 137.665.966

La estructura general de precios, que en el caso de cabañas en baja temporada dice relación con el número de pasajeros, en alta temporada se relaciona directamente con la unidad de hospedaje puesta en el mercado. La proyección de oferta en relación a valores promedios permite indicar que las cabañas pueden tener un ingreso neto diario máximo de $ 1.033.613, camping de $ 823.529 y departamentos o habitaciones de $ 113.445, lo que en el periodo de alta temporada, considerando porcentajes de ocupación asimilables a la situación del área y validados por entrevistas con actores, podría generar un ingreso directo de M$ 135.338. De acuerdo a las cifras del Estudio de Gasto Turístico de la Región de Coquimbo, la estructura de gasto es diferenciada según el tipo de alojamiento utilizado: Alojamiento: Hoteles/Hosterías, 44,3%; Cabañas/Moteles, 47,5%; Apart-hotel, 53,3%; Residenciales, 39,4%; Casa/Departamentos Arrendado, 36,6%; y Camping, 36,0%. Alimentación: Hoteles/Hosterías, 36,8%; Cabañas/Moteles, 36,6%; Apart-hotel, 33,3%; Residenciales, 50,1%; Casa/Departamentos Arrendado, 36,0%; y Camping, 36,0%. Compras: Hoteles/Hosterías, 6,1%; Cabañas/Moteles, 4,5%; Apart-hotel, 1,9%; Residenciales, 1,6%; Casa/Departamentos Arrendado, 13,5%; y Camping, 21,1%. Transporte: Hoteles/Hosterías, 6,2%; Cabañas/Moteles, 5,1%; Apart-hotel, 7,7%; Residenciales, 2,8%; Casa/Departamentos Arrendado, 3,7%; y Camping, 3,6%. Diversión: Hoteles/Hosterías, 4,1%; Cabañas/Moteles, 3,8%; Apart-hotel, 2,4%; Residenciales, 4,5%; Casa/Departamentos Arrendado, 6,7%; y Camping, 5,6%. De acuerdo al tipo de alojamiento disponible en el área Los Choros – Punta de Choros, se podría considerar que la estructura de gastos correspondería a:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

294

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 28. ESTRUCTURA POTENCIAL DE GASTOS DE TURISTAS EN LOS CHOROS Y PUNTA DE CHOROS POR TIPO DE ALOJAMIENTO Tipo Alojamiento Alojamiento Alimentación Compras Transporte Diversión Cabañas/Moteles 47,5 36,6 4,5 5,1 3,8 Hoteles/Hosterías 44,3 36,8 6,1 6,2 4,1 Camping 36,0 36,0 21,1 3,6 5,6

Esta estructura porcentual de gastos, aplicada a la proyección de ingresos en la temporada por concepto de alojamiento permite suponer que en alta temporada el área podría recibir ingresos directos por M$ 135.338 por concepto de alojamiento, M$ 119.325 por alimentación; M$ 44.455 por compras y M$ 15.731 por diversión. CUADRO Nº 29. PROYECCIÓN DE GASTOS DE TURISTAS EN LOS CHOROS Y PUNTA DE CHOROS POR TIPO DE ALOJAMIENTO ALTA TEMPORADA Tipo Alojamiento Cabañas/Moteles Hoteles/Hosterías Camping TOTALES

Alojamiento Alimentación Compras Transporte Diversión 74.420.168 57.342.698 7.050.332 7.990.376 5.953.613 7.657.563 6.361.136 1.054.427 1.071.713 708.714 55.588.235 55.588.235 32.580.882 5.558.824 8.647.059 137.665.966 119.292.069 40.685.641 14.620.913 15.309.386

El cuadro siguiente concentra la información de gasto directo de turistas y excursionistas, permitiendo proyectar un ingreso directo de M$ 409.995 en alta temporada. CUADRO Nº 30. PROYECCIÓN TOTAL DE GASTOS DE TURISTAS Y EXCURSIONISTAS EN LOS CHOROS Y PUNTA DE CHOROS ALTA TEMPORADA VARIABLE

ALOJAMIENTO ALIMENTACION COMPRAS

TRANSPORTE

DIVERSION

Cabañas/Moteles 74.420.168 Hoteles/Hosterías 7.657.563 Camping 55.588.235 TURISTAS 137.665.966 Excursionistas EXCURSIONISTAS 0

57.342.698 7.050.332 7.990.376 6.361.136 1.054.427 1.071.713 55.588.235 32.580.882 5.558.824 119.292.069 40.685.641 14.620.913 24.726.354 8.242.118 49.452.708 24.726.354 8.242.118 49.452.708

5.953.613 708.714 8.647.059 15.309.386 327.573.975

TOTALES

144.018.423 48.927.759 64.073.621

15.309.386 409.995.155

2.1.7

137.665.966

0

82.421.180

INVERSIÓN TURÍSTICA EN LA COMUNA

Uno de los efectos importantes de la actividad turística para las comunidades receptoras, es la inversión que la industria realiza para satisfacer las necesidades de los visitantes. Con la finalidad de determinar si la dinámica de crecimiento de la construcción en las áreas receptoras de turistas muestra diferencias en relación a la inversión en ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

295

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

construcción en otras localidades, se analizo información proporcionada por la Dirección de Obras Municipales de La Higuera, correspondiente a los permisos de construcción otorgados entre los años 2000 y 2006. El resumen de estos permisos en función de la situación de ingreso de la carpeta a trámite (obra nueva, ampliación o regularización), se consigna en el siguiente cuadro: CUADRO Nº 31. PERMISOS DE CONSTRUCCIÓN COMUNA DE LA HIGUERA PERIODO 2000 - 2006 AÑO / LOCALIDAD 2000 Caleta Hornos Obra nueva Regularización Chungungo Obra nueva El Trapiche Ampliación La Higuera Obra nueva Los Choros Obra nueva Punta Colorada Obra nueva Quebrada Honda Obra nueva TOTAL ANUAL 2001 Caleta Hornos Obra nueva Chungungo Obra nueva El Trapiche Obra nueva

Nº PERMISOS

SUPERFICIE M2

MINIMO M2

MAXIMO M2

DERECHOS CONSTRUCCION

1 1 2

48,95 303,59 352,54

48,95 303,59 48,95

48,95 303,59 303,59

33.240 318.792 352.032

38 38

1231,94 1231,94

32,13 32,13

34,88 34,88

936.544 936.544

16 16

98,4 98,4

6,15 6,15

6,15 6,15

33.088 33.088

35 35

1356,27 1356,27

32,13 32,13

48,95 48,95

1.004.651 1.004.651

3 3

125,05 125,05

32,13 32,13

60,79 60,79

119.084 119.084

35 35

1431,9 1431,9

32,4 32,4

48,95 48,95

936.923 936.923

1 1 130

46,2 46,2 4642,3

46,2 46,2 6,15

46,2 46,2 303,59

37.226 37.226 3.419.548

2 2

388,93 388,93

35,63 35,63

353,3 353,3

125.153 125.153

13 13

452,25 452,25

30,44 30,44

40,49 40,49

322.028 322.028

18 18

600,68 600,68

32,13 32,13

35,63 35,63

446.073 446.073

La Higuera

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

296

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Obra nueva Los Choros Obra nueva Punta Colorada Obra nueva Punta de Choros Obra nueva Regularización TOTAL ANUAL 2002 Caleta Hornos Obra nueva Chungungo Obra nueva El Trapiche Obra nueva Regularización La Higuera Ampliación Obra nueva Los Choros Obra nueva Punta Colorada Obra nueva Punta de Choros Ampliación Obra nueva TOTAL ANUAL 2003 Caleta Hornos Obra nueva Chungungo Obra nueva

20 20

716,69 716,69

32,13 32,13

58,1 58,1

529.431 529.431

4 4

278,94 278,94

23 23

188,54 188,54

237.407 237.407

12 12

421,81 421,81

32,4 32,4

35,63 35,63

287.783 287.783

6 1 7 76

243,85 290,99 534,84 3394,14

35,27 290,99 35,27 23

67,5 290,99 290,99 353,3

194.497 268.486 462.983 2.410.858

1 1

151,83 151,83

151,83 151,83

151,83 151,83

245.504 245.504

4 4

126,39 126,39

30,24 30,24

35,27 35,27

87.566 87.566

6 1 7

212,7 87,72 300,42

35,27 87,72 35,27

35,63 87,72 87,72

114.411 50.611 165.022

1 13 14

909,68 451,31 1360,99

909,68 30,24 30,24

909,68 35,65 909,68

1.437.617 284.970 1.722.587

2 2

65,87 65,87

30,24 30,24

35,63 35,63

43.904 43.904

6 6

181,44 181,44

30,24 30,24

30,24 30,24

111.690 111.690

1 3 4 38

340,6 165,59 506,19 2693,13

340,6 35,63 35,63 30,24

340,6 65,1 340,6 909,68

167.369 130.570 297.939 2.674.212

1 1

43,19 43,19

43,19 43,19

43,19 43,19

27.332 27.332

2 2

104,87 104,87

36,71 36,71

68,16 68,16

95.809 95.809

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

297

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El Trapiche Obra nueva La Higuera Obra nueva Los Choros Obra nueva Regularización Punta Colorada Obra nueva Punta de Choros Obra nueva Regularización Quebrada Honda Obra nueva TOTAL ANUAL 2004 Caleta Hornos Obra nueva Chungungo Obra nueva El Trapiche Obra nueva La Higuera Campamento Obra nueva Punta Colorada Obra nueva Punta de Choros Cabañas camping Camping Obra nueva TOTAL ANUAL

5 5

351,89 351,89

36,21 36,21

207,05 207,05

464.461 464.461

59 59

2066,82 2066,82

26 26

43,19 43,19

1.363.265 1.363.265

5 1 6

175,89 258,01 433,9

31,05 258,01 31,05

36,21 258,01 258,01

128.574 318.672 447.246

23 23

832,83 832,83

36,21 36,21

36,21 36,21

600.309 600.309

5 1 6

651,23 193,34 844,57

31,02 193,34 31,02

240,9 193,34 240,9

825.788 225.398 1.051.186

2 2 104

137,64 137,64 4815,71

43,19 43,19 26

94,45 94,45 258,01

136.917 136.917 4.186.525

1 1

38,98 38,98

38,98 38,98

38,98 38,98

45.903 45.903

2 2

72,42 72,42

36,21 36,21

36,21 36,21

53.342 53.342

1 1

36,21 36,21

36,21 36,21

36,21 36,21

23.213 23.213

1 7 8

60 211,42 271,42

60 15,36 15,36

60 36,21 60

41.737 139.951 181.688

1 1

36,21 36,21

36,21 36,21

36,21 36,21

26.918 26.918

1 1 26 28 41

195,2 86,19 445,35 726,74 1181,98

195,2 86,19 10,8 10,8 10,8

195,2 86,19 131,15 195,2 195,2

318.458 75.992 395.976 790.426 1.121.490

2005 Caleta Hornos

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

298

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Obra nueva Regularización Chungungo Obra nueva Regularización La Higuera Obra nueva Punta Colorada Obra nueva Punta de Choros Regularización TOTAL ANUAL 2006 Caleta Hornos Obra nueva Regularización Chungungo Obra nueva Los Choros Obra nueva Punta Colorada Obra nueva Punta de Choros Obra nueva Quebrada Honda Regularización TOTAL ANUAL

4 1 5

1055,08 186,2 1241,28

49,46 186,2 49,46

862,4 186,2 862,4

1.671.623 318.556 1.990.179

49 1 50

605,43 131,32 736,75

10,8 131,32 10,8

36,21 131,32 131,32

398.665 158.476 557.141

2 2

61,93 61,93

30,91 30,91

31,02 31,02

43.342 43.342

1 1

374,96 374,96

374,96 374,96

374,96 374,96

853.216 853.216

4 4 62

833,31 833,31 3248,23

95,96 95,96 10,8

292,58 292,58 862,4

967.241 967.241 4.411.119

108 1 109

5328,47 86,1 5414,57

36,25 86,1 36,25

49,46 86,1 86,1

3.585.567 98.825 3.684.392

6 6

290,49 290,49

43,19 43,19

49,46 49,46

199.468 199.468

6 6

259,14 259,14

43,19 43,19

43,19 43,19

198.348 198.348

2 2

120,37 120,37

43,19 43,19

77,18 77,18

33.058 33.058

1 1

189,02 189,02

189,02 189,02

189,02 189,02

329.799 329.799

1 1 125

139,03 139,03 6412,62

139,03 139,03 36,25

139,03 139,03 189,02

166.782 166.782 4.611.847

En el periodo en estudio, los años con mayor cantidad de permisos de construcción corresponden a 2000, 2003 y 2006, únicos periodos que registran sobre 100 expedientes presentados. En 2002 solo se registraron 38 permisos y en 2004 llegó a 41 expedientes. Las superficies mínimas en los años 2000, 2004 y 2005 corresponden a soluciones sanitarias o habitacionales mínimas, del orden de 6,15 o 10,80 m2. Por su parte, las

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

299

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

superficies máximas de construcción regularmente corresponden a obras de infraestructura pública, tanto educacional como de salud. Los años que registran mayor superficie construida son 2006, con 6.412,62 m2, 2003 con 4.815,71 m2 y 2000 con 4.642,30 m2, información que se presenta en cuadro resumen anual y graficaciones de sus principales indicadores. CUADRO Nº 32. RESUMEN ANUAL PERMISOS DE CONSTRUCCIÓN COMUNA DE LA HIGUERA PERIODO 2000 – 2006 AÑO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Nº PERMISOS 130 76 38 104 41 62 125

SUPERFICIE M2 4642,30 3394,14 2693,13 4815,71 1181,98 3248,23 6412,62

MINIMO MAXIMO DERECHOS M2 M2 CONSTRUCCION 6,15 303,59 3.419.548 23,00 353,30 2.410.858 30,24 909,68 2.674.212 26,00 258,01 4.186.525 10,80 195,20 1.121.490 10,80 862,40 4.411.119 36,25 189,02 4.611.847

GRÁFICO Nº 33. PERMISOS DE CONSTRUCCIÓN COMUNA DE LA HIGUERA PERIODO 2001 – 2006 PERMISOS DE CONSTRUCCION 2001-2006 120

100

80

60

40

20

0

Caleta Hornos

Chungungo

El Trapiche

La Higuera 2001 2004

Los Choros 2002 2005

Punta Colorada Punta de Choros Quebrada Honda

2003 2006

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

300

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 34. SUPERFICIE CONSTRUIDA COMUNA DE LA HIGUERA PERIODO 2001 - 2006 SUPERFICIE CONSTRUIDA 2001 - 2006 6000,00

5000,00

4000,00

3000,00

2000,00

1000,00

0,00

Caleta Hornos

Chungungo

El Trapiche

La Higuera 2001 2004

Los Choros 2002 2005

Punta Colorada Punta de Choro Quebrada Hond

2003 2006

El análisis de la información de permisos de construcción otorgados en el periodo, por localidades y ordenado en función de rangos de metros cuadrados construidos, permite observar que casi la mitad de los permisos otorgados corresponden a edificaciones entre 30 y 40 m², mientras que 1 de cada cuatro permisos corresponden a construcciones entre 40 y 50 m² y una de cada ocho esta en el rango de 10 a 20 m². La tendencia global de la comuna, en el periodo analizada, permite indicar que la mayor parte de los permisos de construcción son otorgados a edificaciones inferiores a 40m2 construidos (65,5%), mientras que el 92,9% corresponde a obras inferiores a 50 m2, las que en general corresponden a soluciones sanitarias, viviendas básicas, ampliaciones y obras de uso comunitario. GRÁFICO Nº 35. NUMERO DE OBRAS POR SUPERFICIE CONSTRUIDA COMUNA DE LA HIGUERA PERIODO 2001 2006

1 A 30 M2

30 A 60 M2

60 A 100 M2

70 A 80 M2

80 a 90 M2

90 a 100 m2

100 A 150 M2

150 A 200 M2

200 A 250 M2

250 A 300 M2

300 A 350 M2

350 M2 Y MAS

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

301

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Desde este punto de vista resalta la condición de que el 60% de los permisos de obras en el rango entre 90 y 300 m2 emitidos en la comuna de La Higuera en los últimos 6 años correspondan a edificaciones construidas en Punta de Choros, principal centro receptor de turistas en la comuna. CUADRO Nº 33. PERMISOS DE CONSTRUCCIÓN POR SUPERFICIE CONSTRUIDA Y LOCALIDAD COMUNA DE LA HIGUERA PERIODO 2000 – 2006 Superficie Construida

1 A 10 M2 10 A 20 M2 20 A 30 M2 30 A 40 M2 40 A 50 M2 50 A 60 M2 60 A 70 M2 70 A 80 M2 80 a 90 M2 90 a 100 m2 100 A 150 M2 150 A 200 M2 200 A 250 M2 250 A 300 M2 300 A 350 M2 350 M2 Y + TOTAL

El Chun Trapiche gungo

La Higuer a

Punta de Choros

Los Choros

Punta Colorad a

Caleta Hornos

16 46 29

60 7

1 3 117 14 2

1

1

1

1

1

1 4

1 11 6

59 19

1

1

5

1

3 110 1

3

1

2

1 47

115

%

1 1

7

2

1 138

Total

16 2,8% 71 12,3% 4 0,7% 286 49,7% 2 158 27,4% 4 0,7% 7 1,2% 2 0,3% 2 0,3% 1 2 0,3%

24

2 1

Quebrad a Honda

50

21

1 80

1 2 121

3

0,5%

8

1,4%

5

0,9%

2

0,3%

2 4 4 576

0,3% 0,7% 100%

Para la localidad de Punta de Choros, si bien el 48% de las obras corresponden a soluciones básicas, con una superficie inferior a 20 m2, las que en conjunto representan solo el 7% de lo autorizado. En contraposición, las obras municipales, que constituyen el 6% de los expedientes, por su magnitud representan el 16% de la superficie construida. Las obras identificadas en el periodo en estudio, correspondiente a planta turística, representan el 28% de los permisos otorgados y el 65% de las superficies, lo que da clara cuenta de la relevancia del sector turismo en la generación de inversión permanente en la localidad de Punta de Choros, principal polo receptor de turistas y excursionistas.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

302

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 34. PERMISOS DE CONSTRUCCIÓN Y SUPERFICIE CONSTRUIDA PUNTA DE CHOROS PERIODO 2001 – 2006 TIPO Solucion básica (- 20 m2) Obra Municipal Planta Turistica Vivienda

Nº

Nº 24 3 14 9

48% 6% 28% 18%

M2 259,20 584,62 2352,05 438,80

M2 7% 16% 65% 12%

CUADRO Nº 35. PERMISOS DE CONSTRUCCIÓN Y SUPERFICIE CONSTRUIDA PUNTA DE CHOROS PERIODO 2001 2006 PERMISOS Y SUPERFICIE CONSTRUIDA PUNTA DE CHOROS 2001-2006 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

Vivienda Básica

Obra Municipal

Planta Turistica Nº

Vivienda

M2

De acuerdo a las superficies autorizadas construir en la localidad de Punta de Choros, se estima que en el sexenio 2000-2006 se edificaron 2.352,05 m2, cuya tipología corresponde principalmente a tabaquería de madera, sobre radier o pilotes, por lo que se estima un costo promedio de 10UF el m2, por lo que la inversión en el sector alcanzaría a M$ 451.098. CUADRO Nº 36. CALCULO DE INVERSIÓN EN PLANTA TURÍSTICA PUNTA DE CHOROS PERIODO 2000 – 2006 TOTAL M2 VALOR M2 2352,05

10

INVERSION VALOR UF INVERSION EN UF AL 30.9.2007 EN $ 23520,5 19178,94 451.098.258

Solo para efectos de dimensionar adecuadamente la relevancia de esta inversión en el contexto comunal, cabe señalar que las obras desarrolladas por la I. Municipalidad de La Higuera, en el mismo periodo, alcanzaron a 3.123,94 m2, por lo que la inversión privada en el sector fue equivalente al 75% de la inversión municipal.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

303

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 37. RESUMEN DE INMERSIÓN MUNICIPAL PERIODO 2000 - 2006 AÑO 2001 2002 2002 2004 2004 2005 2005 2006

2.1.8

Nº LOCALIDAD 73 Caleta Hornos 21 La Higuera 33 Punta de Choros 5 Caleta Hornos 2 Punta de Choros 61 Caleta Hornos 10 Punta Colorada 11 Punta de Choros TOTALES

TIPO Obra nueva Ampliacion Ampliacion Obra nueva Obra nueva Obra nueva Obra nueva Obra nueva

M2 K A E E C C C C

5 3 4 3 5 3 2 3

353,3 909,68 340,6 38,98 55 862,4 374,96 189,02 3123,94

DERECHOS 100.315 1.437.617 167.369 45.903 34.977 1.470.341 853.216 329.799 4.439.537

CARACTERIZACIÓN DE LOS ATRACTIVOS TURÍSTICOS DE LA COMUNA DE LA HIGUERA

En consecuencia, desde el punto de vista de la planificación del desarrollo turístico, se puede indica que la comuna de La Higuera presenta las siguientes agrupaciones de elementos de interés, que podrían generar productos turísticos, dado que comparten un sector geográfico o que pueden aspirar al mismo nicho de mercado. La concentración de elementos de interés en un área geográfica definida permite generar una sinergia entre ellos y conformar una oferta con mayor potencial de desarrollo, que el que tendría cada elemento por sí solo. Por su parte, el establecimiento de un encadenamiento entre elementos que pueden motivar a un nicho de mercado a desplazarse a la zona, también genera un efecto sinérgico sobre la demanda y puede contribuir a aumentar las posibilidades de éxito en su introducción en el mercado. En ambos escenarios, es necesario que las comunidades y actores que participan de la oferta, logren concebir una visión del desarrollo, en el cual los elementos de oferta, más que competir entre sí, logren una complementariedad de mutuo beneficio. Atendiendo tanto a la conectividad, como a la variedad y complementariedad de elementos, se definieron las siguientes zonas de desarrollo: Caleta Los Hornos – El Maray Totoralillo Norte – Chungungo La Higuera Los Choros – Punta de Choros Los Morros - Los Pajaritos El Trapiche – Punta Colorada Observatorio Cerro La Silla

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

304

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Caleta Los Hornos – El Maray Esta zona ubicada en la puerta sur de la comuna de La Higuera permite la complementariedad entre atractivos de costa y de interior, ubicados en el área de la Quebrada Honda. Desde el mar, la oferta puede incluir actividades de playa en La Despensa o Caleta Los Hornos (soleamiento, pesca, surf); degustación de productos del mar en Caleta Los Hornos; observación de paisaje, flora y fauna en Quebrada Honda y El Maray; visita guiada a Planta de Osmosis Inversas; excursiones pedestres o a caballo en la zona interior; y actividades vivenciales relacionadas con la producción caprina. Se puede incluir una actividad opcional a Quebrada Juan Soldado. Los elementos de esta zona se deberían potenciar con ocasión de las festividades programadas en ambos polos, generando oferta conjunta que proyecte el concepto de producto del área. Lo mismo debe suceder en los años en que se presenta el desierto florido en la zona. Los elementos considerados en esta área son: Atractivos Naturales

Atractivos Culturales

Actividades

Planta Turística Información Turística Infraestructura

Demanda real

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Playa Caleta Los Hornos Playa La Despensa Quebrada Honda El Maray Bosque El Maray Desierto Florido Iglesia de El Maray Poblado Quebrada Honda Artesanía en conchas Producción caprina Gastronomía Planta de Osmosis Inversa Fiesta de San Pedro Encuentro Gastronómico Fiesta de El Maray Restaurante Picada Of. de información Red vial Agua potable Alcantarillado Electricidad Telefonía celular Excursionistas

Totoralillo Norte – Chungungo Esta área permite estructurar visitas en función de sus elementos comunes, tanto de actividades de playa, pesca y observación de fauna marina, en especial chungungos en primavera y verano, como las relacionadas con un circuito ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

305

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

minero, comprendiendo los atractivos culturales ubicados en Totoralillo Norte y Cruz Grande, circuito temático que se puede extender hasta El Tofo. Ello implica poner en valor los elementos existentes e internalizar su importancia entre los residentes de la zona, para lo cual se deben promover emprendimientos que generen beneficios para la comunidad local. Este circuito se debe potenciar también como parte de la excursión a la zona en los años en que se presente el fenómeno del desierto florido, que tiene expresiones importantes en el área dada la topografía que presenta. Los elementos considerados en esta área son: Atractivos Naturales

Atractivos Culturales

Actividades Planta Turística Infraestructura

• • • • • • • • • • • • • • •

Playa El Temblador Playa Cruz Grande Playa Chungungo Viejo Bahía Totoralillo Desierto Florido Poblado Chungungo Pueblo Cruz Grande Restos Fundición Restos de Dársena Restos de atrapa niebla Fiesta religiosa Pensión Red vial Electricidad Teléfono comunitario

La Higuera Esta área que corresponde a la capital de la comuna tiene una clara orientación a la integración de elementos culturales en la oferta turística, específicamente relacionados con la minería. Cabe señalar que se debe estructurar un programa de puesta en valor de los recursos existentes a fin de posibilitar su uso turístico. Los elementos correspondientes al auge minero de La Higuera tuvieron expresiones importantes en obras de ingeniería y técnica asociadas a la explotación minera que hoy podrían habilitarse como Museo Minero. En este sentido el Túnel de La Higuera y el Pique San Juan por su ubicación en el entorno urbano, permiten generar recreaciones y elementos informativos de la minería con la ventaja de crear una demanda de servicios que podría implementarse en La Higuera. Estos elementos se pueden complementar con visitas guiadas a zonas de trabajo de pirquen, recorrido de la ruta del Sarco y visita a los restos de Fundición en Totoralillo Norte, con paneles informativos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

306

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Esta actividad debe considerar su proyección a la ruta 5 norte, para lo cual se debería considerar varios hitos monumentales que despierten la curiosidad y conduzcan a los visitantes al área de recepción. La comuna, además, debe generar un programa estratégico de difusión de las ventajas comparativas existentes en los años de desierto florido, dado que por la extensión de territorio, la topografía y las condiciones ambientales el fenómeno se manifiesta en plenitud. A los flujos generados por este atractivo de jerarquía, se debe hacer extensiva la oferta del Turismo Minero. Además, existen dos recursos, La casona y El Teatro que podrían ser considerados como atractivos turísticos. Sin embargo, por un lado La Casona si bien tiene algunas características constructivas que le hacen resaltar en el contexto urbano de La Higuera, muestra intervenciones que le restan merito. Su uso actual como centro de salud limita las posibilidades de visita turística y corresponde a una edificación cuya jerarquía como elemento de atracción turística es baja. Asimismo, El Teatro de La Higuera, en su situación actual, no tiene condiciones que le confieran un valor patrimonial arquitectónico, por la cantidad de intervenciones; diversidad de materiales; uso actual; estado de conservación y deficiencias de infraestructura, por lo que la Consultora consideró que no constituye un elemento que mantenga algún grado de interés turístico. Los elementos considerados en esta área son: Atractivos Naturales Atractivos Culturales:

Actividades Infraestructura

Supra estructura

• • • • • • • • • • • • • • • •

Desierto Florido Planta Los Molles Antiguo Túnel Actividad Minera Camino El Sarco Fiesta religiosa Red vial Agua potable Alcantarillado Electricidad Teléfono Telefonía celular Internet Injuv Municipalidad de La Higuera Gobierno Regional Seremi Minvu

Los Choros – Punta de Choros Esta área permite estructurar visitas en función de sus elementos comunes, tanto de actividades de playa, pesca y observación de fauna y flora, tanto en la

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

307

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Reserva Nacional Pingüino de Humboldt, el humedal de La Boca, y Llano de La Varilla. La zona tiene una cadena de playas de diversa condición, las que no cuentan con equipamiento de servicios que le permitan estar autorizadas como zona de baño. Por la dificultad de acceso y permisividad de los propietarios, se ha generado una presión de camping espontáneo que no representa beneficios para la comunidad. En este sentido, se debe considerar el planeamiento territorial de las zonas de costa de la Comunidad de Los Choros, fijando usos potenciales, formas de explotación del recurso ligado a su implementación, de manera de revertir el proceso de uso indiscriminado y proyectar a la cadena de playas como elementos complementarios a la oferta, diversificando la oferta y generando potencialmente estadías más prolongadas. Si bien el área cuenta con varios elementos de interés de orden cultural, es necesario implementar un plan orientado a su potenciación como atractivo turístico cultural, lo que implica en algunos casos acciones de puesta en valor y en otros, de rescate y exposición. Del mismo modo se debe impulsar la generación de elementos característicos en las áreas de artesanía y souvenir, incorporando valor agregado a la producción tradicional de aceitunas y aceite de oliva, tanto en transformar la producción de consumo a souvenir como en la implementación de un Circuito del Olivo Centenario. Ello implica poner en valor los elementos existentes e internalizar su importancia entre los residentes de la zona, para lo cual se deben promover emprendimientos que generen beneficios para la comunidad local, entre los cuales puede estar la preparación de guías temáticos para recorridos de turismo aventura, observación de aves o guanacos o buceo submarino. Este circuito se debe potenciar también como parte de la excursión a la zona en los años en que se presente el fenómeno del desierto florido, haciendo centro en el área y programando excursiones a las zonas interiores de la Quebrada de Los Choros y la proyección costera a Carrizalillo. Cabe indicar que si bien esta zona hoy tiene una demanda turística estacional y una afluencia de excursiones en plan de visita a la RN Pingüino de Humboldt durante todo el año, se debe mejorar el nivel de prestación de servicios de alojamiento y alimentación y, además, propender al encadenamiento productivo entre los actores. Los elementos considerados en esta área son: Atractivos Naturales

• •

Playa Los Choros Playa Las Conchas

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

308

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Atractivos Culturales

Actividades

Planta Turística

Información Turística Infraestructura

Demanda Mercado

Supra estructura

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Playa Las Barrancas Playa La Ventana Playa Las Tacas Playa El Apolillado Humedal RN P. de Humboldt Colonia de delfines Guanacos Dunas Isla Gaviota Pueblo de Los Choros Pueblo Punta de Choros Prod. Olivícola Artesanía Área de conchales Cementerio indígena Colección lítica Monolito del Itata Producción caprina Gastronomía Fiesta de San José Fiesta de la aceituna Rodeo de Burros Observación flora Observación fauna Pesca recreativa Buceo asistido Cabañas Camping Restaurante Picada Of. de información Centro Visitantes RN P. de Humboldt Red vial Agua potable Electricidad Teléfono comunitario Telefonía celular Botes para transporte marítimo 12.235 visitantes año 9% extranjeros 91% nacionales Transporte turístico Municipalidad de La Higuera Gobierno Regional CONAF Seremi Minvu Sernapesca Higiene Ambiental Cámara de Turismo

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

309

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

•

Agrupación de transporte marítimo

Los Morros – Los Pajaritos Esta área permite estructurar visitas para turistas de intereses especiales en función de sus elementos comunes, observación de petroglifos y loro tricahue. Los Pajaritos está considerado como parte integrante del micro tramo Punta de Choros – Los Pajaritos del Sendero de Chile en su recorrido por La Higuera Ello implica poner en valor los elementos existentes e internalizar su importancia entre los residentes de la zona, para lo cual se considera el compromiso y participación de la comunidad local en la operación del tramo local. Dadas las reducidas condiciones de accesibilidad y los tiempos de viaje esta zona se proyecta como de potencial desarrollo y se debe establecer como complementaria a otras zonas de mayor jerarquía Los elementos considerados en esta área son: Los Morros Atractivos Naturales Atractivos Culturales Infraestructura

Supra estructura • Los Pajaritos Atractivos Naturales Atractivos Culturales Infraestructura

• Loro Tricahue • Iglesia de Los Morros • Petroglifos • Red vial (camino de montaña) • Agua potable • Electricidad (solar) • Municipalidad • Museo Arqueológico de La Serena • • • • • •

Loro Tricahue Petroglifos Red vial Agua potable Electricidad Senderos Pajaritos-Los Colorados-La Laja-Condoriaco

El Tofo Este mineral de gran importancia en el desarrollo de La Higuera, si bien esta incorporado a la memoria colectiva como un hito con elementos sentimentales, junto al retiro de sus instalaciones, ferrocarril, dársena y viviendas, tiene la dificultad propia de ingreso a un área minera en que los accesos son restringidos por razones de seguridad industrial. Esto afecta también la accesibilidad a los restos del proyecto Camanchaca, experiencia que por sus características peculiares concito en el periodo de operación la visita de nacionales y extranjeros, por lo que su recreación tendría potencialmente un mercado interesante y podría complementar otros atractivos. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

310

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los elementos considerados en esta área son: Atractivos Naturales: Atractivos Culturales: Actividades: Infraestructura

• Condensación por neblina • Restos campamento El Tofo • Restos atrapanieblas • Fiesta ex tofinos • Red vial (camino de montaña)

El Trapiche – Punta Colorada Ambas localidades tienen buena conectividad por su ubicación cercana a la ruta 5 norte y comparten actividades como la minería, ganadería y agricultura, relacionada con claveles y olivos. En ambas localidades se realizan festividades religiosas. Cuentan con equipamiento de servicios básicos, sin embargo no tienen oferta de alojamiento ni alimentación y no registran demanda turística. Los elementos considerados en esta área son: Atractivos Culturales

Actividades Infraestructura Infraestructura

Supra estructura

• • • • • • • • • • •

Iglesia de Santa Rita Iglesia de Padre Hurtado Poblado con producción típica Ex estación FFCC Fiesta de Santa Rita Fiesta de Padre Hurtado Red vial Agua potable Electricidad Alcantarillado INDAP

Observatorio Cerro La Silla Observatorio La Silla es un centro científico de observación astronómica de alta tecnología ubicado en la comuna, en una superficie de 672 kilómetros cuadrados, incluido el cerro La Silla, funciona desde 1969, con una importante contribución al estudio del espacio. Las visitas son restringidas en cantidad y solo se autorizan los días sábados de septiembre a junio, previa reserva, de 13:30 a 16:30 horas y son gratuitas. Atractivos Culturales: Infraestructura

• • • • •

Observatorio Astronómico Red vial Agua potable Electricidad Alcantarillado

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

311

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Demanda

•

Excursionistas día sábado septiembre/ junio

2.2 EVALUACIÓN DEL PATRIMONIO TURÍSTICO COMUNAL La elaboración de este punto implica reconocer e identificar, en primer término, las áreas turísticas existentes en el territorio comunal, de acuerdo a la presencia, ubicación y concentración de atractivos, para luego definir su condición de Área Turística Actual o Potencial y determinar a continuación su jerarquía y su capacidad de generar demanda. Los diferentes recorridos de terreno, realizados durante la primera y segunda etapa del estudio, permitieron reconocer y ubicar los recursos turísticos existentes en la Comuna, los que han sido relevados y descritos en el catastro de recursos turísticos comunales, y constituyeron la base para identificar las posibles áreas turísticas a analizar inicialmente, para establecer su condición de actuales o potenciales. Metodológicamente, se ha establecido como condición para calificar como actual un área turística, el que haya logrado conformar un sistema turístico, vale decir, cuente con una oferta puesta en valor (atractivos, infraestructura, equipamiento), posea una demanda real y un mercado, y disponga de una superestructura constituida por organizaciones o instituciones que operen en el ámbito del turismo local. La relación de los recursos que posee cada área turística inicialmente identificada, ha quedado expresada en el Cuadro Nº 38, que permite reconocer la consolidación o ausencia de un Sistema Turístico en ella, y por lo tanto, determinar su condición de área actual o potencial. Establecida esa condición, se procedió a evaluar las áreas y atractivos turísticos, aplicando: A las áreas reconocidas como actuales, una matriz de evaluación general por área y una matriz de evaluación individual, para cada atractivo turístico existente en ella. A las áreas futuras o potenciales, la matriz de evaluación individual por atractivos. La aplicación de ambas matrices ha quedado reflejada en las correspondientes tablas, que expresan los resultados (categoría y puntaje) obtenidos por cada indicador evaluado, el resultado ponderado en términos de porcentajes y los valores totales (puntaje y %) alcanzados por cada área y atractivo. Finalmente, mediante la aplicación de una Tabla que establece puntajes por jerarquía, se estableció la jerarquía o capacidad competitiva de las zonas y atractivos turísticos evaluados, condición determinante para la formulación de ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

312

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

las propuestas (estrategias, ideas de proyectos, acciones de marketing, etc.) de desarrollo para el Sistema Turístico Comunal que se exponen en los capítulos siguientes. 2.2.1

IDENTIFICACIÓN Y CALIFICACIÓN DE ÁREAS TURÍSTICAS

El objeto del análisis que se realiza en este capítulo, es reconocer la condición de actual o potencial de las diferentes áreas turísticas identificas en la comuna, a partir de la consolidación de una oferta y demanda real que genere algún tipo y grado de actividad turística. Con esa finalidad, por área turística, se ha considerado aquel territorio de la comuna que posee un sistema turístico en funcionamiento, aunque sea de carácter estacional (temporada alta), lo que implica contar con: Una oferta turística puesta en valor, conformada por atractivos naturales y/o culturales, planta turística o equipamiento, instalaciones turísticas e infraestructura básica. Una demanda turística real y potencial y su(s) correspondiente(s) mercado(s) emisor(es). Una superestructura de apoyo constituida por empresas y organizaciones turísticas y otros organismos relacionados que intervienen en la actividad turística local. El siguiente esquema grafica la condición de Sistema Turístico: ESQUEMA Nº 4. SISTEMA TURÍSTICO

Demanda Turística - Real

Mercado Turístico

- Potencial

Oferta Turística - Atractivos Turísticos: Naturales y Culturales - Planta Turística: Equipamiento e Instalaciones -Infraestructura

Supra estructura

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

313

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los siguientes conceptos están relacionados con la existencia y funcionamiento de un Sistema Turístico: Mercado Turístico: Lugar o momento donde se produce el intercambio de bienes y servicios turísticos entre la oferta y la demanda30. Demanda Turística: Total de personas que viaja o desea hacerlo para usar las instalaciones y servicios turísticos ubicados en lugares distintos al de residencia o trabajo de los usuarios31. Esta demanda se divide en real, que corresponde a los clientes actuales, y potencial, referida a quienes podrían llegar a ser clientes en el futuro. Oferta Turística: Conjunto integrado por tres componentes básicos: Atractivos Turísticos, Planta Turística e Infraestructura. Los componentes pueden ser puestos en el mercado mediante procesos de gestión, desarrollados por empresarios turísticos, por las municipalidades y por otros actores32. -

Atractivo turístico: Es todo lugar, objeto o acontecimiento de interés turístico. También, se entiende como los elementos determinantes para motivar por sí solos o en combinación con otros, los desplazamientos de turistas. Éstos pueden ser naturales y culturales dependiendo de la intervención del hombre33 en su gestación.

-

Planta turística: Subsistema integrado por el equipamiento (alojamiento, alimentación, esparcimiento y servicios turísticos) y las instalaciones turísticas.34

-

Infraestructura: Obras básicas, generalmente de acción estatal, en materia de accesos, comunicaciones, abastecimientos de agua, eliminación de desechos, puertos, aeropuertos, etc.35 Supra estructura: Conjunto de organismos públicos, privados y mixtos; nacionales e internacionales, que van a orientar, coordinar, normar y fiscalizar la industria turística y sus diferentes subsectores.36

La presencia de los recursos antes señalados, y por lo tanto la existencia de un Sistema Turístico en las áreas identificadas en la Comuna de La Higuera, ha quedado expresada en el Cuadro Nº 38 que contiene una relación de: áreas turísticas identificadas. 30

Teoría General del Turismo, Manuel Ramírez Blanco, Diana, 1999. Glosario de Términos Básicos de la Actividad Turística, Sernatur, Dpto. Planificación, 1998. 32 Glosario de Términos Básicos de la Actividad Turística, Sernatur, Dpto. Planificación, 1998. 33 Glosario de Términos Básicos de la Actividad Turística, Sernatur, Dpto. Planificación, 1998, OEA 1977 34 Glosario de Términos Básicos de la Actividad Turística, Sernatur, Dpto. Planificación, 1998 35 Glosario de Términos Básicos de la Actividad Turística, Sernatur, Dpto. Planificación, 1998, Novo 1983 36 Teoría General del Turismo, Manuel Ramírez Blanco, Diana, 1999 31

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

314

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

atractivos naturales, culturales y actividades turísticas. equipamiento turístico (establecimientos de alojamiento, alimentación, esparcimiento, etc.). infraestructura. demanda actual (turistas y visitantes) y mercados turísticos (agentes intermediarios y operadores locales). supra estructura (organizaciones que han intervenido en la actividad turística local. Las áreas analizadas que cuenten con todos los elementos propios de un Sistema Turístico serán calificadas como Área Turística Actual, consolidada o en desarrollo, en tanto que las que no cumplan con ese requisito, por lo que cuentan sólo con atractivos turísticos que aún no han sido puestos en valor, constituirán Áreas Turísticas Potenciales, factibles de un desarrollo futuro, dependiendo para ello de la jerarquía o calidad de sus atractivos. 2.2.1.1 RELACIÓN DE ÁREAS IDENTIFICADAS A partir de los atractivos turísticos identificados en la Comuna, y considerando su ubicación en el territorio comunal, se han identificado las siguientes áreas que a continuación serán analizadas para determinar si han logrado conformar sistemas turísticos que permitan definirlas como Áreas Turísticas incorporadas a la oferta actual o Áreas Turísticas Potenciales, cuyos atractivos no han sido puestos en valor: Área Caleta Los Hornos - El Maray Área Totoralillo Norte - Chungungo Área La Higuera Área Los Choros – Punta de Choros Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área El Tofo Área Observatorio Cerro La Silla El cuadro que se incluye en la página siguiente contiene una relación de los siguientes elementos componentes de un Sistema Turístico, que fueron reconocidos durante los recorridos de terreno, en las áreas antes identificadas: atractivos naturales, culturales y actividades turísticas. equipamiento turístico (establecimientos de alojamiento, alimentación, esparcimiento, etc.). infraestructura. demanda actual (turistas y visitantes) y mercados turísticos (agentes intermediarios y operadores locales). supra estructura (organizaciones que han intervenido en la actividad turística local.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

315

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Caleta Los Hornos – El Maray

Totoralillo Norte Chungungo

Naturales: − Playa Caleta Los Hornos − Playa La Despensa − Quebrada Honda − El Maray − Bosque El Maray − Desierto Florido Culturales: − Iglesia de El Maray − Poblado Quebrada Honda − Artesanía en conchas − Producción caprina − Gastronomía Actividades: − Fiesta de San Pedro − Encuentro Gastronómico − Fiesta de El Maray Naturales: − Playa El Temblador − Playa Cruz Grande − Playa Chungungo Viejo − Bahía Totoralillo − Desierto Florido Culturales: − Poblado Chungungo − Pueblo Cruz Grande − Restos Fundición − Restos de Dársena − Restos

Alimentación − Restaurante − Picada Información Turística − Of. de información

− Red vial − Agua potable − Alcantarillado − Electricidad − Telefonía celular

Alojamiento: − Pensión

− Red vial − Electricidad − Teléfono comunitario

SUPRAESTRUCTURA

DEMANDA ACTUAL Y MERCADO

INFRAESTRUCTURA

EQUIPAMIENTO TURISTICO

ATRACTIVOS

ÁREA O SECTOR

CUADRO Nº 38. RELACIÓN DE COMPONENTES DE UN SISTEMA TURÍSTICO EN ÁREAS IDENTIFICADAS

− Excursionistas

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

316

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La Higuera

Los Choros – Punta de Choros

atrapaniebla Actividades: − Fiesta religiosa Naturales: − Desierto Florido Culturales: − Planta Los Molles − Antiguo Túnel − Actividad Minera − Camino El Sarco Actividades: − Fiesta religiosa Naturales: − Playa Los Choros − Playa Las Conchas − Playa Las Barrancas − Playa La Ventana − Playa Las Tacas − Playa El Apolillado − Humedal − RN P. de Humboldt − Colonia de delfines − Guanacos − Dunas − Isla Gaviota Culturales: − Pueblo de Los Choros − Pueblo Punta de Choros − Prod. Olivícola − Artesanía − Área de conchales − Cementerio indígena − Colección lítica − Monolito del Itata − Producción caprina − Gastronomía Actividades: − Fiesta de San José − Fiesta de la aceituna − Rodeo de Burros − Observación

− Red vial − Agua potable − Alcantarillado − Electricidad − Teléfono − Telefonía celular − Internet Injuv

Alojamiento − Cabañas − Camping Alimentación: − Restaurante − Picada Información Turística − Of. de información − Centro Visitantes RN P. de Humboldt

− Red vial − Agua potable − Electricidad − Teléfono comunitario − Telefonía celular − Botes para transporte marítimo

− Municipalidad de La Higuera − Gobierno Regional − Seremi Minvu

Demanda: − 12.235 visitantes año − 9% extranjeros − 91% nacionales Mercado: − Transporte turístico

− Municipalidad de La Higuera − Gobierno Regional − Conaf − Seremi Minvu − Sernapesca − Higiene Ambiental − Cámara de Turismo − Agrupación de transporte marítimo

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

317

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

flora − Observación fauna − Pesca recreativa − Buceo asistido Los Morros Naturales: − Loro Tricahue Culturales: − Iglesia de Los Morros − Petroglifos Los Pajaritos Naturales: − Loro Tricahue Culturales: − Petroglifos El Tofo Naturales: − Condensación por neblina Culturales: − Restos campamento El Tofo − Resto atrapanieblas Actividades: − Fiesta ex tofinos El Trapiche – Culturales: Punta − Iglesia de Santa Colorada Rita − Iglesia de Padre Hurtado − Producción típica − Ex estación FFCC Actividades − Fiesta de Santa Rita − Fiesta Padre Hurtado Observatorio Culturales: Cerro La Silla − Observatorio Astronómico

− Red vial (camino de montaña) − Agua potable − Electricidad (solar) − Red vial − Agua potable − Electricidad

− Municipalidad − Museo Arqueológico de La Serena

− Red vial (camino de montaña)

− Red vial − Agua potable − Electricidad − Alcantarillado

− Red vial − Agua potable − Electricidad − Alcantarillado

− INDAP

− Excursionistas día sábado entre agosto y junio

Fuente: Elaboración Propia DTS Consultores Ltda.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

318

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.2.1.2 CALIFICACIÓN DE LAS ÁREAS IDENTIFICADAS A partir de los elementos contenidos en el Cuadro Nº 38, cabe concluir, que sólo el área Los Choros – Punta de Choros cuenta con todos los elementos que conforman un Sistema Turístico, por lo que es la única zona de la Comuna que puede ser calificada como Área Turística Actual, contando con algún grado de actividad turística, encontrándose por lo tanto en proceso de explotación. Las demás áreas identificadas, no han logrado conformar un Sistema Turístico, principalmente porque no cuentan con el equipamiento necesario para poner en valor y explotar turísticamente los atractivos naturales y/o culturales que poseen, por lo que tampoco han sido capaces de generar una demanda significativa. Poseen por tanto la condición de Áreas Turísticas Potenciales las siguientes áreas: Área Caleta Los Hornos - El Maray Área Totoralillo Norte - Chungungo Área La Higuera Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área El Tofo Área Observatorio Cerro La Silla Sólo dos de ellas, el área Caleta Hornos – El Maray y el área Observatorio Cerro La Silla, han logrado generar un nivel básico de demanda, consistente en excursionistas que no pernoctan en el área, por falta del equipamiento necesario o porque la oferta que provoca la demanda actual no ofrece alternativas ni actividades complementarias que permitan generar estadías más prolongadas. Conforme a los criterios metodológicos establecidos en los Términos de Referencia, sólo el área Los Choros - Punta de Choros será evaluada mediante la aplicación de una matriz de evaluación general por área y posteriormente, utilizando una matriz de evaluación individual para cada atractivo turístico existente en ella. Las áreas potenciales o de desarrollo futuro serán evaluadas únicamente mediante la matriz de evaluación individual por atractivos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

319

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.2.2

EVALUACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS – PUNTA DE CHOROS

2.2.2.1 EVALUACIÓN DEL ÁREA COMO SISTEMA TURÍSTICO La evaluación del Área Turística Los Choros – Punta Choros, se realizó utilizando una matriz que contiene los siguientes cuatro ítems, cada uno de los cuáles comprende varios indicadores, todos ellos con seis alternativas o categorías: CUADRO Nº 39. ÍTEMS E INDICADORES DE EVALUACIÓN ÁREAS TURÍSTICAS ÍTEMS A) Conjunto de Atractivos Existentes en el Área:

B) Equipamiento o Planta Turística

C) Infraestructura

D) Demanda Turística

A cada una de las categorías puntaje: • Muy buena • Buena • Regular • Deficiente • Muy Deficiente • No Posee

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

INDICADORES Singularidad Estacionalidad de la Oferta Temporalizados Concentración de Atractivitos Turísticos Autenticidad Cultural Asociatividad Capacidad de Autogestión Relación con la Comunidad Producción Local Alojamiento Turístico Gastronomía Eventos y Actividades Turísticas Personal de Contacto Estructura del Producto Turístico Relación Precio-Calidad Estructura de la Cadena de Distribución Estratega Promocional Accesibilidad al Área Condición del Camino Sistema de Comunicación Medio de Transporte Mercados y Segmentos de Demanda Estacionalidad de la Demanda Condición de Uso Turístico

por indicador establecidas, se asignó el siguiente 5 puntos 4 puntos 3 puntos 2 puntos 1 punto 0 punto

El Manual de Interpretación Turística que determina el significado de cada uno de estos puntajes, se presenta enAnexo Nº 8.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

320

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

A partir de lo anterior, la evaluación se realiza colocando puntajes a cada uno de los ítems con sus respectivos indicadores, por lo que el resultado obtenido corresponde a la calificación que muestran los siguientes cuadros. El análisis de los atractivos identificados en la zona Los Choros – Punta de Choros, permitió establecer la siguiente categorización de estos: CUADRO Nº 40. CALIFICACIÓN DEL CONJUNTO DE ATRACTIVOS RECONOCIDOS ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS – PUNTA CHOROS Indicador 1. Singularidad

Categoría Fundamentación Muy En el último trienio la RN Pingüino de Buena: Humboldt ha generado el desplazamiento de un promedio de 12.000 turistas anuales de mercado nacional e internacional

2. Estacionalidad

Buena:

3. Temporalidad

Buena:

4. Concentración Muy de Recursos Buena: Turísticos 5. Autenticidad Regular: Cultural

La zona es accesible y tiene demanda durante todo el año, pero razones climáticas restringen su uso efectivo Las actividades turísticas predominantes se desarrollan durante el día. En la zona turística se han identificado más de 10 atractivos turísticos naturales y culturales En esta zona turística se dan a conocer algunas actividades productivas tradicionales y elementos históricos propios de la cultura local

Puntaje 5

4

4 5

3

El análisis de la Planta Turística identificada en la zona Los Choros – Punta de Choros permitió establecer la siguiente categorización de ese equipamiento: CUADRO Nº 41. CALIFICACIÓN DE LA PLANTA TURÍSTICA EXISTENTE ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS – PUNTA CHOROS Indicador Categoría 1. Asociatividad Regular

2. Autogestión 3. Relación con la comunidad

Muy deficiente Deficiente

Fundamentación Existe formalmente una Cámara de Turismo de la comuna de La Higuera, impulsada por gestión municipal, con bajo nivel de operación actual No existen proyectos a futuro para el mejoramiento de productos servicios Existencia de ciertos conflictos entre algunos prestadores de servicios y se generan externalidades negativas para la comunidad (tensiones en tránsito, emisión de polvo, disposición de basuras, abastecimiento de agua potable, camping espontáneo, seguridad, drogadicción)

Puntaje 3

2 2

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

321

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4. Producción Local

Regular

5. Alojamiento Turístico

Regular

6. Gastronomía

Regular

7. Eventos y Actividades

Regular

8. Personal de Contacto

Regular

9. Estructura Producto Turístico

Deficiente

10. Relación Buena Precio-Calidad

11. Estructura Cadena de Distribución

Regular

12. Estrategias Regular Promocionales Nacionales

Venta de producción agropecuaria local ligada a la olivicultura, como productos de consumo habitual, sin connotación turística La zona tiene establecimientos de alojamiento tipo cabaña, que corresponden a nivel medio, pero que no están formalmente clasificados La oferta de restaurantes de la zona ofrece comida típica e internacional, con una reducida oferta de platos y vinos y con un regular nivel de calidad. La zona cuenta con eventos y actividades, en fechas tradicionales (Rodeo de Burros, Fiesta de San José); Muestras gastronómicas (Fiesta de la aceituna) Realización de juegos típicos (Carreras a la chilena). La zona cuenta Servicios Turísticos con una estructura organizacional que no posee cargos diferenciados pero cuenta con personal medianamente calificado Producto Turístico desintegrado, sin encadenamiento productivo entre actores complementarios, y gestionado de manera individual a nivel de establecimientos Los precios no corresponden plenamente a la calidad de los servicios ofrecidos, pero están en la media de otros productos turísticos similares, por lo que existe relativa conformidad de los turistas y visitantes El producto es comercializado tanto por intermediarios como en forma directa por los prestadores de servicio, sin una buena gestión de venta. Los empresarios realizan acciones promocionales en mercados objetivos definidos, sin una estrategia de comercialización.

3

3

3

3

3

2

2

3

3

El análisis de la Infraestructura que posee el área en Los Choros – Punta de Choros permitió establecer la siguiente categorización de ese elemento: CUADRO Nº 42. CALIFICACIÓN DE LA INFRAESTRUCTURA EXISTENTE ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS – PUNTA CHOROS Indicador Categoría 1.Accesibilidad Buena

Fundamentación El área de Punta de Choros y Los Choros es accesible en un recorrido de 1 hora 15 minutos desde el centro emisor.

Puntaje 3

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

322

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2. Condición del Camino

Buena

El acceso al área está provisto por la Ruta 5 norte, carpeta de pavimento y un desvío de 40 kms. de tierra con subcarpeta de bischufita en buenas condiciones para el paso de los turistas. 3. Regular Los prestadores de servicio poseen un regular Comunicacion sistema de comunicaciones, mediante es teléfono de línea fija o celular dispuesto durante un horario de oficina para la atención de clientes y una página Web 4 Regular En el área se puede encontrar señalética, Interpretación paneles de información turística en el Centro Turística de Atención de Visitantes de Conaf y guías locales para la visita a la RN Pingüino de Humboldt y observación de delfines 5. Transporte Muy bueno Es posible acceder al área tanto mediante vehículo particular, movilización pública y transporte turístico

2

3

3

5

El análisis de la Demanda Turística que posee actualmente el área Los Choros – Punta de Choros permitió establecer la siguiente categorización: CUADRO Nº 43. CALIFICACIÓN DE LA DEMANDA TURÍSTICA ACTUAL ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS – PUNTA CHOROS Indicador 1. Mercados y segmentos

Categoría Fundamentación Muy Buena La zona recibe todo tipo de turistas, nacionales y extranjeros (corta y larga distancia). 2. Estacionalidad Buena Existe demanda real de excursionistas en visita a la RN Pingüino de Humboldt durante todo el año, con una baja considerable en dos o tres meses. Por otra parte, la demanda real de pernoctaciones tiene una demanda más concentrada en el verano. 3. Condición de Muy Buena Existe demanda organizada durante gran uso parte del año, lo que no necesariamente implica demanda real por servicios de alojamiento.

Puntaje 5

4

5

Finalmente, el Cuadro Nº 44, que refleja el resultado final de la evaluación realizada al Área Turística Los Choros – Punta Choros, el contiene los indicadores analizados por cada ítem o componente, la categoría obtenida por cada indicador y su correspondiente puntaje, el puntaje total alcanzado por cada ítem evaluado y por toda el área, con el porcentaje ponderado equivalente a ese puntaje.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

323

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CUADRO Nº 44. EVALUACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS - PUNTA DE CHOROS Componente

A. Atractivos Turísticos

B. Planta Turística

C. Infraestructura

D. Demanda Turística

Indicador 1. Singularidad 2. Estacionalidad 3. Temporalidad 4. Concentración de Recursos Turísticos 5. Autenticidad Cultural 1. Asociatividad 2. Autogestión 3. Relación con la comunidad 4. Producción Local 5. Alojamiento Turístico 6. Gastronomía 7. Eventos y actividades 8. Personal de Contacto 9. Estructura del Producto Turístico 10. Relación PrecioCalidad 11. Estructura Cadena de Distribución 12. Estrategias de Promoción 1.Accesibilidad 2. Condición del Camino 3. Comunicaciones 4 Interpretación Turística 5 Transporte 1. Mercados y segmentos 2. Estacionalidad 3. Condición de uso PUNTAJE TOTAL

Categoría

Puntaje

Muy Buena Buena Buena

5 4 4

Muy Buena

5

Regular Regular Deficiente

3 3 2

Deficiente

2

Regular Regular Regular Regular Regular

3 3 3 3 3

Deficiente

2

Deficiente

2

Regular

3

Regular

3

Regular Deficiente Regular Regular Muy Bueno Muy Buena Buena Muy Buena

3 2 3 3 5 5 4 5

Subtotal

% Ponderado

21

84.0%

32

53.3%

16

64.0%

14

93.3%

83

66.4%

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

324

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.2.2.2 INTERPRETACIÓN DE LOS RESULTADOS DE LA MATRIZ DE EVALUACIÓN Para determinar la jerarquía obtenida por el Área Turística Los Choros – Punta de Choros, y por cada uno de los ítems o componentes evaluados, de acuerdo a los resultados de la matriz aplicada, se ha establecido la siguiente tabla: Porcentaje 0 – 20% 21% - 40% 41% - 60% 61% - 80% 81% - 100%

Calificación Jerarquía 1 Muy Mala Jerarquía 2 Deficiente Jerarquía 3 Regular Jerarquía 4 Bueno Jerarquía 5 Muy bueno

Interpretación Presenta muy malas condiciones para la recepción de turistas Presenta condiciones deficientes para la recepción de turistas Presenta condiciones regulares para la recepción de turistas Presenta condiciones buenas para la recepción de turistas Presenta condiciones muy buenas para la recepción de turistas

Considerando los resultados obtenidos en la matriz de evaluación y de acuerdo a la tabla de calificación, la Zona Turística Los Choros – Punta de Choros, logra un puntaje total de 87 puntos, equivalente al 66,4% del puntaje máximo, lo que le permite ser calificada en Jerarquía 4, presentando buenas condiciones para la recepción de turistas. Los ítems o componentes que alcanzan una mayor incidencia en el porcentaje total alcanzado son la Demanda Turística que llega al 93,3 % (14 puntos de un máximo de 15) y los atractivos turísticos que representan el 84 % (21 puntos de un máximo de 25). Los ítems menos valorados corresponden a la infraestructura y la planta turística existente en la zona, con porcentajes del 64 % y 53,3 % respectivamente, ambos en todo caso superiores a la media posible. En lo que respecta a la demanda, se observa que de los tres indicadores considerados, dos de ellos, mercados y segmentos de demanda y condición de uso, logran la calificación máxima (muy bueno), lo que por una parte se debe a que el área es capaz de atraer a turistas nacionales y extranjeros, incluyendo turistas de larga distancia, y por otra, a la participación activa de numerosas empresas de transporte turístico y agencias de viajes regionales, en la generación de flujos efectivos a la zona. Es así como el producto turístico “Reserva Nacional Pingüino de Humboldt”, está presente en la oferta permanente del 60 % de las agencias de viajes locales, movilizando una demanda de turistas extra regionales que se manifiesta durante todo el año. Entre los elementos del componente “atractivos turísticos” que le confieren mayor connotación al área, está la singularidad de su patrimonio, por la posibilidad única de observar delfines en un medio libre, en una zona que tiene la condición de reserva integrante del Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas (SNASPE), lo que le confiere una ventaja comparativa en el contexto regional y nacional. Es necesario sin embargo, considerar la fragilidad de esta condición

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

325

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

natural como un elemento restrictivo a la masificación del uso turístico, ya que una utilización intensiva del recurso puede afectar su existencia. La concentración y diversidad de los atractivos turísticos existentes en el área permite consolidar una oferta diversificada y generar un producto atractivo para diferentes mercados demandantes, siendo conveniente y necesario generar acciones planificadas de puesta en valor para consolidar su efectiva colocación en el mercado, con capacidad competitiva frente a otras ofertas alternativas Cabe señalar que las condiciones de uso del recurso (estacionalidad y temporalidad), son favorables, si bien por razones de fuerza mayor, en algunas ocasiones no es posible materializar la navegación y visita a la Reserva Nacional Pingüinos de Humboldt. Desde este punto de vista, es deseable consolidar una oferta complementaria y que tenga una condición de jerarquía que permita sustituir al atractivo principal del área cuando ocurre esa situación, como podría ser vivir la experiencia de otra manera, la observación guiada de guanacos o aves en el humedal de Los Choros, excursiones de arqueología, centros de documentación de aspectos relevantes del área, visita a un parque acuático, etc. En cuanto a la infraestructura, destaca la variable transporte, por la existencia de una oferta permanente de transporte turístico al área, especialmente considerando que el área Los Choros-Punta de Choros, es la única zona de la comuna de La Higuera que está considerada en los programas de los operadores turísticos locales. Existen elementos de la oferta cuyo uso turístico podría ser incrementado con una buena interpretación de sus atractivos. La variable condición del camino logra una calificación “deficiente” considerándose como un camino de acceso combinado (pavimento, ripio y/o tierra) en buenas condiciones. La zona en general no obtuvo un mayor puntaje, por la baja valoración obtenida por varios indicadores que alcanzan puntaje 2 (deficientes) y se manifiestan de preferencia en la planta turística. Desde el punto de vista del enfoque sistémico aplicado en esta metodología, elementos que corresponden a la gestión integral del producto obtuvieron baja calificación, como niveles de autogestión, relación con la comunidad local, estructura y relación precio-calidad del producto turístico. La relación con la comunidad se ha visto afectada específicamente por la percepción que existe, en especial en la localidad de Los Choros, de la generación de externalidades negativas como resultado del tránsito de visitantes a Punta de Choros. Además, refleja la existencia de conflictos en las relaciones entre algunos prestadores de servicios locales, en especial de transporte marítimo. En cuanto a la relación precio calidad, esta variable obtuvo una ponderación “deficiente” influenciada por el bajo nivel de servicios que se proporciona a los

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

326

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

usuarios de cabañas y por la estructura de precios que alcanza la oferta local en alta temporada, con algunas distorsiones importantes que afectan al consumidor. 2.2.2.3 EVALUACIÓN INDIVIDUAL DE LOS ATRACTIVOS DEL ÁREA LOS CHOROS-PUNTA DE CHOROS La evaluación de los atractivos turísticos naturales, culturales y actividades turísticas que fueron identificados en el Área Los Choros – Punta de Choros durante los recorridos de terreno, fue realizada utilizando una matriz diferente a la anterior y que se describe en el Cuadro Nº 45 más adelante. La aplicación de esta matriz arrojó los siguientes resultados contenidos en el cuadro expuesto a continuación, el que incluye los atractivos existentes en el Área Los Choros - Punta de Choros, el indicador bajo el que se analizan, la categoría con el puntaje obtenido y el porcentaje ponderado correspondiente.

SINGULARIDAD

JERARQUÍA

INTERPRETACION TURISTICA

TRANSPORTE

TIEMPO

CALIDAD DE LA VIA

TIPO DE PROPIEDAD

ESTACIONALIDAD

CONDICION DE USO

TOTALES

CUADRO Nº 45. RESULTADO DE LA EVALUACIÓN INDIVIDUAL DE ATRACTIVOS TURÍSTICOS ÁREA LOS CHOROS – PUNTA DE CHOROS

%

Playa Los Choros

2

3

1

2

2

1

3

2

3

19

42.2%

Playa Las Conchas

2

3

1

2

2

1

3

2

3

19

42.2%

Playa Las Barrancas

2

3

1

3

2

2

3

2

3

21

46.7%

Playa La Ventana

2

3

0

1

1

0

3

2

3

15

33.3%

Playa Las Tacas

2

3

0

1

1

0

3

2

3

15

33.3%

Playa El Apolillado

2

3

0

1

1

0

3

2

3

15

33.3%

Humedal

2

1

0

1

2

1

3

5

2

17

37.8%

Desierto Florido

4

4

0

2

3

2

3

1

2

21

46.7%

RN P. de Humboldt

5

4

5

5

2

2

2

5

5

35

77.8%

Colonia de delfines

5

4

0

5

2

2

5

5

5

33

73.3%

Guanacos

4

1

1

2

3

2

3

5

1

22

48.9%

Dunas

2

1

1

1

2

0

1

5

1

14

31.1%

Isla Gaviota

3

1

0

3

2

2

5

5

1

22

48.9%

4

2

1

3

3

2

5

5

2

27

60.0%

2

2

1

3

2

2

5

5

2

24

53.3%

Producción Olivícola

3

2

2

3

3

2

1

5

1

22

48.9%

Artesanía

1

1

1

3

3

2

1

5

1

18

40.0%

Área de conchales

1

1

0

1

2

0

1

5

1

12

26.7%

Cementerio indígena

1

1

0

1

2

1

3

5

0

14

31.1%

ATRACTIVOS

Naturales:

Culturales: Pueblo de Los Choros Pueblo Punta de Choros

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

327

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Colección lítica

2

1

1

3

2

2

1

5

1

18

40.0%

Monolito del Itata

4

1

1

2

2

2

3

5

1

21

46.7%

Producción caprina

1

1

0

2

2

1

1

5

0

13

28.9%

Gastronomía

1

1

1

3

2

2

1

5

2

18

40.0%

Fiesta de San José

1

1

1

3

3

2

3

1

2

17

37.8%

Fiesta de la aceituna

4

3

1

3

3

2

3

1

2

22

48.9%

Rodeo de Burros

4

2

1

3

3

2

3

1

2

21

46.7%

Observación flora

2

2

0

2

3

1

3

5

1

19

42.2%

Observación fauna

3

2

0

2

3

1

3

5

1

20

44.4%

Pesca recreativa

4

4

0

2

2

1

3

5

2

23

51.1%

Buceo asistido

4

4

1

5

2

2

1

4

4

27

Actividades:

Resultado del Área (%)

2.2.3

60.0% 44.77 %

EVALUACIÓN INDIVIDUAL DE ATRACTIVOS TURÍSTICOS COMUNA DE LA HIGUERA

2.2.3.1 RESULTADOS DE LA APLICACIÓN DE LA MATRIZ DE EVALUACIÓN POR ÁREAS TURÍSTICAS Para realizar la evaluación individual de los atractivos identificados en las diferentes áreas turísticas reconocidas en la Comuna de La Higuera, se utilizó una matriz construida con los siguientes ítems o componentes: Calidad del atractivo Condiciones de accesibilidad Tipo de Demanda El Manual de Interpretación Turística de cada uno de estos componentes se presenta en Anexo Nº 9. El Cuadro Nº 46, expresa los resultados de la evaluación realizada a los atractivos identificados en las diferentes áreas turísticas de la Comuna de La Higuera, y su contenido por columnas es el siguiente. Áreas Turísticas identificadas. Atractivos turísticos naturales, culturales y actividades reconocidos en las áreas turísticas. Puntaje de los Indicadores referidos a la Calidad del Atractivo (singularidad, jerarquía e interpretación turística). Puntaje de los Indicadores referidos a la Accesibilidad del Atractivo (medio de transporte, tiempo de traslado, calidad y mantención de la vía y tipo de propiedad). Puntaje de Indicadores referidos al Tipo de Demanda (estacionalidad y condición de uso). Puntaje total obtenido por cada atractivo. Porcentaje respecto del puntaje máximo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

328

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

INTERPRETACION TURISTICA

TRANSPORTE

TIEMPO

CALIDAD DE LA VIA

TIPO DE PROPIEDAD

ESTACIONALIDAD

CONDICION DE USO

TOTALES

Caleta Los Hornos – El Maray

JERARQUÍA

ÁREA TURÍSTICA

SINGULARIDAD

CUADRO Nº 46. EVALUACIÓN INDIVIDUAL DE ATRACTIVOS POR ÁREAS TURÍSTICAS

%

2

3

1

3

5

3

3

2

3

25

55.6%

Playa La Despensa

2

3

1

1

5

0

1

2

3

18

40.0%

Quebrada Honda

1

1

2

3

4

2

5

5

1

24

53.3%

El Maray

3

1

1

2

4

1

1

5

1

19

42.2%

Bosque El Maray

1

1

0

0

3

0

1

5

0

11

24.4%

Desierto Florido

4

4

0

4

5

2

3

1

2

25

55.6%

Iglesia de El Maray

1

1

0

2

4

1

1

5

0

15

33.3%

Poblado Caleta Los Hornos

2

2

4

3

5

3

5

5

2

31

68.9%

Poblado Quebrada Honda

1

1

1

3

5

2

5

5

1

24

53.3%

Artesanía en conchas

1

1

0

3

5

3

3

5

1

22

48.9%

Producción caprina

2

1

0

2

4

1

3

5

1

19

42.2%

Gastronomía

1

2

1

3

5

3

3

5

2

25

55.6%

1

1

0

3

5

3

5

1

2

21

46.7%

2

1

1

3

5

3

5

1

2

23

51.1%

1

1

0

2

4

1

3

1

2

15

ATRACTIVOS

Naturales: Playa Caleta Los Hornos

Culturales:

Actividades: Fiesta de San Pedro Encuentro Gastronómico Fiesta de El Maray Resultado del Área (%) Totoralillo Norte Chungungo

33.3% 46,96 %

Naturales: Playa El Temblador

2

2

1

2

2

2

1

2

3

17

37.8%

Playa Cruz Grande

2

2

1

3

2

2

3

2

3

20

44.4%

Playa Chungungo Viejo

2

2

1

1

1

2

3

2

3

17

37.8%

Bahía Totoralillo

2

1

1

2

3

1

5

5

3

23

51.1%

Desierto Florido

4

4

0

4

3

2

3

1

2

23

51.1%

Poblado Chungungo

1

3

1

3

2

2

5

5

2

24

53.3%

Pueblo Cruz Grande

1

2

1

3

2

2

5

5

2

23

51.1%

Restos Fundición

4

2

0

2

3

1

5

5

1

23

51.1%

Restos de Dársena

4

2

1

2

2

1

1

5

1

19

42.2%

1

1

1

3

2

2

3

1

2

16

35.6%

Culturales:

Actividades: Fiesta religiosa

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

329

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Resultado del Área (%) La Higuera

40.44 %

Naturales: Desierto Florido

4

4

0

4

4

3

3

1

2

25

55.6%

Planta Los Molles

4

1

0

2

4

3

3

5

0

22

48.9%

Antiguo Túnel

4

1

0

3

4

3

1

5

0

21

46.7%

Actividad Minera

3

1

1

2

4

3

1

5

0

20

44.4%

Camino El Sarco

4

1

0

1

3

0

3

3

1

16

35.6%

1

1

1

3

4

3

3

1

2

19

Culturales:

Actividades: Fiesta religiosa Resultado del Área (%) Los Choros – Punta de Choros

42.2% 45.56 %

Naturales: Playa Los Choros

2

3

1

2

2

1

3

2

3

19

42.2%

Playa Las Conchas

2

3

1

2

2

1

3

2

3

19

42.2%

Playa Las Barrancas

2

3

1

3

2

2

3

2

3

21

46.7%

Playa La Ventana

2

3

0

1

1

0

3

2

3

15

33.3%

Playa Las Tacas

2

3

0

1

1

0

3

2

3

15

33.3%

Playa El Apolillado

2

3

0

1

1

0

3

2

3

15

33.3%

Humedal

2

1

0

1

2

1

3

5

2

17

37.8%

Desierto Florido

4

4

0

2

3

2

3

1

2

21

46.7%

RN P. de Humboldt

5

4

5

5

2

2

2

5

5

35

77.8%

Colonia de delfines

5

4

0

5

2

2

5

5

5

33

73.3%

Guanacos

4

1

1

2

3

2

3

5

1

22

48.9%

Dunas

2

1

1

1

2

0

1

5

1

14

31.1%

Isla Gaviota

3

1

0

3

2

2

5

5

1

22

48.9%

4

2

1

3

3

2

5

5

2

27

60.0%

2

2

1

3

2

2

5

5

2

24

53.3%

Producción Olivícola

3

2

2

3

3

2

1

5

1

22

48.9%

Artesanía

1

1

1

3

3

2

1

5

1

18

40.0%

Área de conchales

1

1

0

1

2

0

1

5

1

12

26.7%

Cementerio indígena

1

1

0

1

2

1

3

5

0

14

31.1%

Colección lítica

2

1

1

3

2

2

1

5

1

18

40.0%

Monolito del Itata

4

1

1

2

2

2

3

5

1

21

46.7%

Producción caprina

1

1

0

2

2

1

1

5

0

13

28.9%

Gastronomía

1

1

1

3

2

2

1

5

2

18

40.0%

Fiesta de San José

1

1

1

3

3

2

3

1

2

17

37.8%

Fiesta de la aceituna

4

3

1

3

3

2

3

1

2

22

48.9%

Rodeo de Burros

4

2

1

3

3

2

3

1

2

21

46.7%

Observación flora

2

2

0

2

3

1

3

5

1

19

42.2%

Observación fauna

3

2

0

2

3

1

3

5

1

20

44.4%

Pesca recreativa

4

4

0

2

2

1

3

5

2

23

51.1%

Culturales: Pueblo de Los Choros Pueblo Punta de Choros

Actividades:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

330

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Buceo asistido

4

4

1

5

2

2

1

4

4

27

Resultado del Área (%) Los Morros

60.0% 44.77 %

Naturales: Loro Tricahue

2

2

0

2

0

1

3

5

2

17

37.8%

Iglesia de Los Morros

1

1

0

2

0

1

1

5

0

11

24.4%

Petroglifos

2

2

3

2

0

1

3

5

1

19

Culturales:

Resultado del Área (%) Los Pajaritos

42.2% 34.8%

Naturales: Loro Tricahue

2

2

0

2

1

1

2

5

1

16

2

2

1

2

1

1

2

5

1

17

35.6%

Culturales: Petroglifos Resultado del Área (%) El Tofo

37.8% 36.70 %

Naturales: Condensación por neblina

3

2

1

2

3

2

1

5

0

19

42.2%

3

1

1

2

3

2

1

5

0

18

40.0%

3

2

1

2

3

2

1

5

0

19

42.2%

2

2

1

2

3

2

1

1

2

16

35.6%

Culturales: Campamento El Tofo Restos de atrapanieblas Actividades: Fiesta ex Tofinos Resultado del Área (%) El Trapiche – Punta Colorada

40.00 %

Culturales: Iglesia de Santa Rita

1

1

1

3

3

2

1

5

1

18

40.0%

1

1

1

3

3

2

1

5

0

17

37.8%

Producción típica

1

1

1

2

3

2

2

5

1

18

40.0%

Ex estación FFCC

2

1

1

3

3

2

3

5

0

20

44.4%

1

1

1

3

3

2

5

1

2

19

42.2%

1

1

1

3

3

2

5

1

2

19

42.2%

Iglesia de Padre Hurtado

Actividades Fiesta de Santa Rita Fiesta de Padre Hurtado Resultado del Área (%) Observatorio Culturales: Cerro La Silla Observatorio Astronómico

41.10 %

5

4

5

4

1

2

1

4

5

Resultado del Área (%) Fuente: Elaboración del Estudio

31

68.9% 68.90 %

El área Caleta Hornos - El Maray obtuvo uno de los promedios generales más altos, cercano al 50 %, destacando con los puntajes más altos los atractivos: poblado (68,9 %) y playa Caleta Hornos (55,6 %), desierto florido (55,6 %) y gastronomía (55,6 %), y con los más bajos: el bosque (24,4 %), la iglesia (33,3 %) y la fiesta religiosa (33,3 %) de El Maray. En esta área, los indicadores que obtuvieron una mejor evaluación fueron el tiempo de traslado hasta el atractivo y la

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

331

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

estacionalidad del recurso, y la peor evaluación la obtuvo la interpretación turística. El área Totoralillo Norte – Chungungo, con un número menor de atractivos, obtuvo un promedio general relativamente bajo, con un 40,44 %, siendo su atractivo mejor evaluado el poblado de Chungungo (53,3 %) y el peor evaluado la fiesta religiosa (35,6 %) que se realiza en esa localidad. El indicador que obtuvo mayor puntaje fue el tipo de propiedad y el peor puntaje lo obtuvo la interpretación turística de sus atractivos. El área La Higuera obtuvo un promedio general medio, con un 45,56 %, destacando el desierto florido (55,6 %) como el atractivo mejor evaluado y el camino El Sarco (35,6 %) como el atractivo más débil. La calidad de la vía y la estacionalidad de sus recursos son los indicadores que obtuvieron mayor puntaje, y la interpretación turística el peor evaluado. Las áreas turísticas Los Choros-Punta de Choros, que posee el mayor número y diversidad de atractivos turísticos, alcanzó un promedio general del 44,77 %, por la coexistencia de atractivos relativamente bien evaluadas junto a otros de menor jerarquía. En ella se ubican los atractivos mejor evaluados de la Comuna, destacando la R. N. Pingüino de Humboldt (77,8 %) y la colonia de delfines (73,3 %), pero también posee atractivos de muy baja jerarquía, como el área de conchales /26,7 %) y la producción caprina (28,9 %). El indicador mejor evaluado del área es la estacionalidad de sus recursos y al igual que en otras áreas la interpretación turística de sus recursos obtuvo la peor calificación. Las áreas turísticas de Los Morros, Los Pajaritos y El Tofo, con muy pocos atractivos cada una de ellas, obtuvieron promedios de jerarquía media-baja, del 34,8 %, 36,70 % y 40 % respectivamente. Los atractivos mejor evaluados son los petroglifos de Los Morros (42,2 %), la condensación por neblina (42,2 %) y los restos de atrapanieblas (42,2 %) en El Tofo, siendo el peor evaluado la iglesia de Los Morros (24,4 %). El área El Trapiche-Punta Colorada obtuvo un promedio general del 41,1 % y todos sus atractivos obtuvieron puntajes dentro de ese rango. El indicador mejor evaluado fue la estacionalidad de sus recursos y la menor valoración la compartieron la jerarquía y la interpretación turística de sus atractivos. Finalmente, el área Observatorio Cerro La Silla obtuvo un porcentaje del 68,90 % determinado por su único atractivo, el que logró puntuación máxima en los indicadores relativos a su singularidad, interpretación turística y condición de uso, y baja puntuación en el tiempo de traslado hasta el recurso y el tipo de propiedad.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

332

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2.2.3.2 CALIFICACIÓN DE LOS ATRACTIVOS EVALUADOS Para determinar la jerarquía, obtenida por los atractivos existentes en las áreas turísticas de la Comuna de La Higuera, respecto de cada uno de los ítems o componentes evaluados, de acuerdo a los resultados de la matriz aplicada, se ha establecido la siguiente tabla: Porcentaje 0 – 20% 21% - 40% 41% - 60% 61% - 80% 81% - 100%

Calificación Jerarquía 1 Muy Mala Jerarquía 2 Deficiente Jerarquía 3 Regular Jerarquía 4 Bueno Jerarquía 5 Muy bueno

Interpretación El atractivo presenta muy malas condiciones para la recepción de turistas El atractivo presenta condiciones deficientes para la recepción de turistas El atractivo presenta condiciones regulares para la recepción de turistas El atractivo presenta condiciones buenas para la recepción de turistas El atractivo presenta condiciones muy buenas para la recepción de turistas

De acuerdo a la tabla anterior, los atractivos analizados obtuvieron la siguiente calificación: Atractivos de Jerarquía 5: Atractivos de Muy Buena calificación (81 a 100%) No existen en la Comuna de La Higuera atractivos que presenten condiciones muy buenas para la generación de flujos de turísticos Atractivos de Jerarquía 4: Atractivos de Buena calificación (61 a 80%) Los siguientes atractivos existentes en la Comuna de La Higuera presentan buenas condiciones para la atracción de turistas: ÁREA TURÍSTICA Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Caleta Los Hornos – El Maray Observatorio Cerro La Silla

ATRACTIVOS RN P. de Humboldt Colonia de delfines Poblado Caleta Los Hornos Observatorio Astronómico

% 77.8% 73.3% 68.9% 68.9%

Atractivos de Jerarquía 3: Atractivos de calificación Regular (41 a 60%) Los siguientes atractivos existentes en la Comuna de La Higuera presentan condiciones regulares para la atracción de turistas ÁREA TURÍSTICA Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Caleta Los Hornos – El Maray Caleta Los Hornos – El Maray Caleta Los Hornos – El Maray

ATRACTIVOS Pueblo de Los Choros Buceo asistido Playa Caleta Los Hornos Desierto Florido Gastronomía

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

% 60.0% 60.0% 55.6% 55.6% 55.6% 333

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La Higuera Caleta Los Hornos – El Maray Caleta Los Hornos – El Maray Los Choros – Punta de Choros Totoralillo Norte – Chungungo Caleta Los Hornos – El Maray Los Choros – Punta de Choros Totoralillo Norte – Chungungo Totoralillo Norte – Chungungo Totoralillo Norte – Chungungo Totoralillo Norte – Chungungo Caleta Los Hornos – El Maray La Higuera Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Caleta Los Hornos – El Maray La Higuera Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros El Trapiche – Punta Colorada La Higuera Los Choros – Punta de Choros Totoralillo Norte – Chungungo Caleta Los Hornos – El Maray Caleta Los Hornos – El Maray El Tofo El Tofo El Trapiche – Punta Colorada El Trapiche – Punta Colorada La Higuera Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Morros Totoralillo Norte – Chungungo

Desierto Florido Quebrada Honda Poblado Quebrada Honda Pueblo Punta de Choros Poblado Chungungo Encuentro Gastronómico Pesca recreativa Bahía Totoralillo Desierto Florido Pueblo Cruz Grande Restos Fundición Artesanía en conchas Planta Los Molles Guanacos Isla Gaviota Producción Olivícola Fiesta de la aceituna Fiesta de San Pedro Antiguo Túnel Playa Las Barrancas Desierto Florido Monolito del Itata Rodeo de Burros Ex estación FFCC Actividad Minera Observación fauna Playa Cruz Grande El Maray Producción caprina Condensación por neblina Restos de atrapanieblas Fiesta de Santa Rita Fiesta de Padre Hurtado Fiesta religiosa Playa Los Choros Playa Las Conchas Observación flora Petroglifos Restos de Dársena

55.6% 53.3% 53.3% 53.3% 53.3% 51.1% 51.1% 51.1% 51.1% 51.1% 51.1% 48.9% 48.9% 48.9% 48.9% 48.9% 48.9% 46.7% 46.7% 46.7% 46.7% 46.7% 46.7% 44.4% 44.4% 44.4% 44.4% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2% 42.2%

Atractivos de Jerarquía 2: Atractivos de calificación Deficiente (21 a 40%) Los siguientes atractivos existentes en la Comuna de La Higuera presentan condiciones deficientes para la generación de flujos de turísticos: ÁREA TURÍSTICA Caleta Los Hornos – El Maray El Tofo

ATRACTIVOS Playa La Despensa Restos campamento El Tofo

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

% 40.0% 40.0% 334

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El Trapiche – Punta Colorada El Trapiche – Punta Colorada Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros El Trapiche – Punta Colorada Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Morros Los Pajaritos Totoralillo Norte – Chungungo Totoralillo Norte – Chungungo El Tofo La Higuera Los Pajaritos Totoralillo Norte – Chungungo Caleta Los Hornos – El Maray Caleta Los Hornos – El Maray Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Los Choros – Punta de Choros Caleta Los Hornos – El Maray Los Morros

Iglesia de Santa Rita Producción típica Artesanía Colección lítica Gastronomía Iglesia de Padre Hurtado Humedal Fiesta de San José Loro Tricahue Petroglifos Playa El Temblador Playa Chungungo Viejo Fiesta ex tofinos Camino El Sarco Loro Tricahue Fiesta religiosa Iglesia de El Maray Fiesta de El Maray Playa La Ventana Playa Las Tacas Playa El Apolillado Dunas Cementerio indígena Producción caprina Área de conchales Bosque El Maray Iglesia de Los Morros

40.0% 40.0% 40.0% 40.0% 40.0% 37.8% 37.8% 37.8% 37.8% 37.8% 37.8% 37.8% 35.6% 35.6% 35.6% 35.6% 33.3% 33.3% 33.3% 33.3% 33.3% 31.1% 31.1% 28.9% 26.7% 24.4% 24.4%

Atractivos de Jerarquía 1: Atractivos de Muy Mala calificación (Menos de 21%) De acuerdo a los resultados de la aplicación de la matriz, en la Comuna de La Higuera no existen atractivos que presenten condiciones muy malas para la generación de flujos turísticos. 2.2.3.3 INTERPRETACIÓN DE LOS RESULTADOS Atractivos de Jerarquía 4 En este nivel aparecen cuatro atractivos, dos de ellos ubicados en el área Los Choros –Punta de Choros, uno de ellos, la Reserva Nacional Pingüinos de Humboldt que obtuvo un puntaje cercano a la jerarquía máxima y el otro la colonia de delfines, los que obtuvieron puntajes máximos en indicadores que reflejan la calidad o jerarquía del atractivo y el tipo de demanda actual que poseen. Respecto de los otros dos atractivos que obtuvieron esta misma jerarquía, el observatorio astronómico de La Silla también logró su buena calificación apoyado en los indicadores de calidad y demanda actual, en tanto que el

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

335

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

poblado de Punta de Choros alcanzó esa calificación principalmente como resultado de las buenas condiciones de accesibilidad que posee, inmediato a la Ruta 5 Norte y a La Serena-Coquimbo. Atractivos de Jerarquía 3 La mayor parte de los atractivos evaluados, equivalente al 57 % de ellos, se ubica en este nivel de jerarquía, destacando con puntaje máximo (60 %) los atractivos de Los Choros y el buceo asistido, ambos ubicados en el área Los Choros-Punta de Choros. De los 44 atractivos que obtuvieron esta jerarquía, la mayoría se ubica en la mitad inferior del rango, con promedios entre 42,2 % y 48,9 % y sólo 16 atractivos ocupan el rango superior, entre el 51,1 % y el 60.0 %. Respecto de los atractivos que se ubican en el último segmento de este tramo, la mayor parte de ellos corresponde a atractivos culturales, y la existencia de algunos de tipo natural responde principalmente a razones de accesibilidad, más que a las características mismas del recurso. Tal es el caso de la Isla Gaviotas, el desierto florido y la observación de guanacos, todos ellos pertenecientes al área Los Choros-Punta de Choros. Atractivos de Jerarquía 2 El 37,6 % de los atractivos identificados en la Comuna han resultado calificados en este rango, ofreciendo muy pocas condiciones para la generación de flujos turísticos, por lo que sus posibilidades están más bien en su incorporación a la oferta como alternativas complementarias. Ocho de los atractivos ubicados en este nivel de jerarquía se ubican en el puntaje máximo (40 %) y sólo cuatro lo hacen en la segunda mitad del tramo, con valores inferiores al 30 %. Varios de los atractivos ubicados en este tramo se ubican en el área Los ChorosPunta de Choros, lo que confirma la diversidad de atractivos y jerarquías que posee esa zona turística, la única considerada como área de explotación actual, por la oferta que ha logrado poner en valor.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

336

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

3. ORDENAMIENTO TERRITORIAL 3.1 ZONIFICACIÓN TURÍSTICA COMUNAL 3.1.1 IDENTIFICACIÓN Y CARACTERIZACIÓN DE ÁREAS TURÍSTICAS Conforme a la metodología establecida en el punto 2.2.1, donde se exponen los criterios de definición de las Áreas Turísticas, se determinó que éstas serían las siguientes: Área Caleta Los Hornos - El Maray actual Área Totoralillo Norte – Chungungo potencial Área La Higuera Área Los Choros – Punta de Choros Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área El Tofo Área Observatorio Cerro La Silla Una vez identificadas las Áreas Turísticas de la Comuna, se procede a determinar su condición de áreas actuales o potenciales, teniendo en cuenta su capacidad para conformar un Sistema Turístico, para lo cual se estableció como criterio la presencia de los elementos que son parte del mismo, vale decir, atractivos y planta turística, infraestructura, supra estructura, demanda real y mercados. A partir de lo anterior, y del análisis del Cuadro Nº 46 se concluyó que sólo el área Los Choros – Punta de Choros cuenta con todos los elementos que conforman un Sistema Turístico, por lo que es la única área de la Comuna que puede ser calificada como Área Turística Actual, encontrándose en pleno proceso de explotación. Las demás áreas turísticas que fueron identificadas no han logrado conformar un Sistema Turístico, principalmente porque no cuentan con el equipamiento necesario para poner en valor y explotar turísticamente los atractivos naturales y/o culturales que poseen, por lo que tampoco han sido capaces de generar una demanda permanente, estable y/o significativa. Poseen por tanto la condición de Áreas Turísticas Potenciales las siguientes áreas de la comuna: Área Caleta Los Hornos - El Maray Área Totoralillo Norte - Chungungo Área La Higuera Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área El Tofo ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

337

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Área Observatorio Cerro La Silla 3.1.1.1 PRIORIDADES DE DESARROLLO TURÍSTICO Con la finalidad de proponer criterios de ordenamiento territorial y de sustentabilidad ambiental que sean consecuentes con las reales posibilidades y oportunidades de consolidación que tiene las diferentes Áreas Turísticas identificadas en la Comuna, se ha considerado necesario definir las prioridades de consolidación y desarrollo turístico que tienen esas áreas, para lo cual se han establecido las siguientes tres prioridades, conforme a los criterios que se indican: Áreas de Explotación Actual o de Desarrollo a Corto plazo Son áreas que poseen la mayor concentración y diversidad de recursos turísticos (atractivos, planta, infraestructura y supra estructura) de la Comuna, y razonables condiciones de accesibilidad, por lo que tienen mejores posibilidades de consolidarse como destinos turísticos importantes, en el corto plazo (próximos 3 años). Áreas de Explotación Potencial o de Desarrollo a Mediano Plazo Son áreas que teniendo una menor concentración y diversidad de recursos turísticos, poseen razonables condiciones de accesibilidad, por lo que podrían consolidarse como destinos turístico comunales en un mediano plazo (entre 3 y 8 años). Áreas de Explotación Eventual o de Desarrollo a Largo Plazo Son áreas que poseen escasos atractivos turísticos y/o difíciles condiciones de accesibilidad, por lo que sus posibilidades de explotación y consolidación como destino turístico comunal son escasas, y de producirse ello difícilmente sería antes del largo plazo (más de ocho años). La siguiente, es la calificación de las áreas Turísticas de la Comuna de La Higuera, de acuerdo a las categorías y criterios antes señalados:

a. b.

Áreas de Explotación Actual o de Desarrollo a Corto plazo Área Los Choros – Punta de Choros Área Caleta Los Hornos - El Maray

a. b. c.

Áreas de Explotación Potencial o de Desarrollo a Mediano Plazo Área Totoralillo Norte - Chungungo Área La Higuera Área El Tofo

Esta última área, ha sido calificada en esta categoría principalmente por sus posibilidades de integración y desarrollo simultáneo con las otras dos áreas vecinas que han sido calificadas en esta categoría.

a.

Áreas de Explotación Eventual o de Desarrollo a Largo Plazo Área El Trapiche – Punta Colorada

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

338

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

b. c. d.

Área Los Morros Área Los Pajaritos Área Observatorio Cerro La Silla

3.1.1.2 TIPOS DE TURISMO Y ACTIVIDADES A DESARROLLAR Los siguientes cuadros contienen una relación de los atractivos turísticos (naturales, culturales y actividades) identificados en cada una de las áreas Turísticas de la Comuna, a partir de la cual se establecen: Los tipos o modalidades de turismo que debieran conformar la futura oferta local, distinguiendo entre: - Predominantes, que corresponden a aquellos que por la calidad y competitividad de los atractivos existentes, deben constituir el principal motivo de demanda hacia el área, caracterizando la imagen turística local - Complementarios, que corresponden a aquellos que tienen menor capacidad de atracción, pero que puede contribuir a diversificar y complementar la oferta local predominante. Las actividades turísticas que debieran conformar la oferta de cada área, derivadas de los productos turísticos identificados. Los servicios turísticos y complementarios que debieran ponerse a disposición de los visitantes en cada área, de acuerdo a las actividades turísticas ofrecidas. En el Anexo Nº 10, se incluye una amplia referencia a los diferentes tipos y modalidades de turismo, con sus correspondientes actividades y definiciones, oficialmente reconocidas y aceptadas a nivel internacional, por la Organización Mundial de Turismo, empresas e investigadores de la actividad turística. 3.1.1.2.1 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN ACTUAL O DE DESARROLLO A CORTO PLAZO a) Área Los Choros - Punta de Choros CUADRO Nº 47. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA LOS CHOROS – PUNTA CHOROS

NATURALES

ATRACTIVOS Playa Los Choros Playa Las Conchas Playa Las Barrancas Playa La Ventana Playa Las Tacas Playa El Apolillado Humedal RN P. de Humboldt Colonia de delfines

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

339

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Guanacos Dunas Isla Gaviota CULTURALES Pueblo de Los Choros Pueblo Punta de Choros Prod. Olivícola Artesanía Área de conchales Cementerio indígena Colección lítica Monolito del Itata Producción caprina Gastronomía ACTIVIDADES: Fiesta de San José Fiesta de la aceituna Rodeo de Burros Observación de flora Observación de fauna Pesca recreativa Buceo asistido TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO TURISMO OBSERVACION FAUNA (delfines, ballenas, PREDOMINANTE ECOLÓGICO aves, guanacos) OBSERVACION GEOLOGICA (formación de dunas) VISITA RN PINGÜINO DE HUMBOLDT TURISMO TMO. DE SOL Y ASOLEAMIENTO COMPLEMENTARIO PLAYA ACTIVIDADES DE PLAYA PESCA RECREATIVA TMO. DEPORTIVO BUCEO AGROTURISMO OBSERVACION PRODUCCION OLIVICOLA OBSERVACION ACTIVIDAD CAPRINA TMO. CULTURAL VISITA POBLADO TIPICO OBSERVACION ARQUEOLOGICA OBSERVACION HECHOS HISTORICOS TMO. DE FIESTA DE LA ACEITUNA TRADICIONES OBSERVACION RODEO DE BURROS GASTRONOMIA FIESTA RELIGIOSA ARTESANIA SERVICIOS REQUERIDOS TURÍSTICOS Alojamiento turístico Alimentación Transporte terrestre Transporte náutico Guía local Guía temático Gestión del destino Escuela de actividades subacuáticas Información e Interpretación Turística

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

340

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

COMPLEMENTARIOS

Comunicaciones - Internet Comercio Seguridad Autoridad Marítima

b) Área Caleta Los Hornos – El Maray CUADRO Nº 48. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA CALETA LOS HORNOS – EL MARAY ATRACTIVOS NATURALES Playa Caleta Los Hornos Playa La Despensa Quebrada Honda El Maray Bosque El Maray Desierto Florido CULTURALES Iglesia de El Maray Poblado Quebrada Honda Artesanía en conchas Producción caprina Gastronomía ACTIVIDADES: Fiesta de San Pedro Encuentro Gastronómico Fiesta de El Maray TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO AGROTURISMO OBSERVACION ACTIVIDAD CAPRINA PREDOMINANTE TMO. DE GASTRONOMIA TRADICIONES TURISMO TMO. DE SOL Y ASOLEAMIENTO COMPLEMENTARIO PLAYA TMO. DEPORTIVO TMO. CULTURAL TMO. DE TRADICIONES TMO DE AVENTURAS ECOTURISMO

TURÍSTICOS

COMPLEMENTARIOS

PESCA RECREATIVA VISITA POBLADO TIPICO FIESTA RELIGIOSA ARTESANIA CABALGATAS OBSERVACION DE PAISAJE OBSERVACION DE FLORA Y FAUNA SERVICIOS REQUERIDOS Alojamiento turístico Alimentación Transporte terrestre Transporte náutico Guía local Gestión del destino Información e Interpretación Turística Comunicaciones - Internet Comercio Seguridad

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

341

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Autoridad Marítima

3.1.1.2.2 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN POTENCIAL O DE DESARROLLO A MEDIANO PLAZO a)

Área Totoralillo Norte – Chungungo

CUADRO Nº 49. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA TOTORALILLO NORTE - CHUNGUNGO ATRACTIVOS Playa El Temblador Playa Cruz Grande Playa Chungungo Viejo Bahía Totoralillo Desierto Florido CULTURALES Poblado Chungungo Pueblo Cruz Grande Restos Fundición Restos de Dársena Restos atrapaniebla ACTIVIDADES Fiesta religiosa TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO TMO. CULTURAL OBSERVACIÓN DE HITOS DE LA MINERÍA PREDOMINANTE COMUNAL OBSERVACIÓN DE FIESTAS Y ACTIVIDADES TÍPICAS TURISMO TMO. DE SOL Y ASOLEAMIENTO COMPLEMENTARIO PLAYA ACTIVIDADES DE PLAYA PESCA RECREATIVA TMO ECOLÓGICO OBSERVACIÓN DE CHUNGUNGO OBSERVACIÓN DE FLORA Y DESIERTO FLORIDO SERVICIOS REQUERIDOS TURÍSTICOS Alojamiento turístico Alimentación Transporte terrestre Transporte marítimo Guía local Información e Interpretación Turística COMPLEMENTARIOS Comunicaciones – Internet Comercio Seguridad NATURALES

b)

Área La Higuera

CUADRO Nº 50. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA LA HIGUERA

NATURALES

ATRACTIVOS Desierto Florido

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

342

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CULTURALES

Planta Los Molles Antiguo Túnel Actividad Minera Camino El Sarco ACTIVIDADES Fiesta religiosa TIPO DE TURISMO TURISMO TMO. CULTURAL PREDOMINANTE

TURISMO COMPLEMENTARIO TURÍSTICOS

COMPLEMENTARIOS

c)

ACTIVIDADES OBSERVACIÓN DE HITOS DE LA MINERÍA COMUNAL OBSERVACIÓN DE FIESTAS Y ACTIVIDADES TÍPICAS TMO ECOLÓGICO OBSERVACIÓN DE FLORA Y DESIERTO FLORIDO SERVICIOS REQUERIDOS Alojamiento turístico Alimentación Transporte terrestre Guía local Información e Interpretación Turística Comunicaciones – Internet Comercio Seguridad

Área El Tofo

CUADRO Nº 51. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA LA HIGUERA ATRACTIVOS Condensación por neblina Restos campamento El Tofo Restos de atrapanieblas ACTIVIDADES Fiesta ex tofinos TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO TMO. CULTURAL OBSERVACIÓN DE HITOS DE LA MINERÍA PREDOMINANTE COMUNAL OBSERVACIÓN DE CAPTADORES DE NIEBLA SERVICIOS REQUERIDOS TURÍSTICOS Guía local Información e Interpretación Turística NATURALES CULTURALES

3.1.1.2.3 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN EVENTUAL O DE DESARROLLO A LARGO PLAZO a)

Área El Trapiche – Punta Colorada

CUADRO Nº 52. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA EL TRAPICHE – PUNTA COLORADA

CULTURALES

ATRACTIVOS Iglesia de Santa Rita Iglesia de Padre Hurtado

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

343

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Producción típica Ex estación FFCC ACTIVIDADES Fiesta de Santa Rita Fiesta Padre Hurtado TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO TMO. CULTURAL OBSERVACIÓN DE HITOS DE LA MINERÍA PREDOMINANTE COMUNAL OBSERVACIÓN DE FIESTAS Y ACTIVIDADES TÍPICAS TURISMO TMO ECOLÓGICO SENDERO DE CHILE COMPLEMENTARIO SERVICIOS REQUERIDOS TURÍSTICOS Alimentación Guía local Información e Interpretación Turística

b)

Área Los Morros

CUADRO Nº 53. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA LOS MORROS ATRACTIVOS Loro Tricahue Iglesia de Los Morros Petroglifos TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO TMO. CULTURAL OBSERVACIÓN ARQUEOLÓGICA PREDOMINANTE TURISMO TMO ECOLÓGICO OBSERVACIÓN DE LOROS TRICAHUE COMPLEMENTARIO SERVICIOS REQUERIDOS TURÍSTICOS Alojamiento Alimentación Guía local Información e Interpretación Turística NATURALES CULTURALES

c)

Área Los Pajaritos

CUADRO Nº 54. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA LOS PAJARITOS ATRACTIVOS Loro Tricahue Petroglifos TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO TMO. CULTURAL OBSERVACIÓN ARQUEOLÓGICA PREDOMINANTE TURISMO TMO ECOLÓGICO OBSERVACIÓN DE LOROS TRICAHUE COMPLEMENTARIO SENDERO DE CHILE NATURALES CULTURALES

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

344

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

SERVICIOS REQUERIDOS Alojamiento Alimentación Guía local Información e Interpretación Turística

TURÍSTICOS

Área Observatorio Cerro La Silla

d)

CUADRO Nº 55. RELACIÓN ATRACTIVOS TURÍSTICOS – TIPO DE TURISMO – ACTIVIDADES – SERVICIOS ÁREA CERRO LA SILLA ATRACTIVOS Observatorio Astronómico TIPO DE TURISMO ACTIVIDADES TURISMO TMO. CULTURAL OBSERVACIÓN E INSTALACIONES PREDOMINANTE ASTRONÓMICAS OBSERVACIÓN NOCTURANA DEL CIELO SERVICIOS REQUERIDOS TURÍSTICOS Guía local CULTURALES

Como complemento a la identificación de tipos de turismo predominantes y complementarios, contenida en los cuadros anteriores, el Cuadro Nº 56 contiene una visualización más detallada de la vocación turística de cada Área de Interés Turístico, en función de cada uno de los atractivos (naturales, culturales y actividades) que poseen, con una referencia a su situación de explotación actual o sus posibilidades de explotación futura (potencial). Dicha visualización está referida a los siguientes tipos de turismo, considerados como los más frecuentes o importantes para la Comuna: Turismo Ecológico Turismo Cultural Turismo Recreativo o Deportivo Turismo Gastronómico Turismo Social CUADRO Nº 56. VOCACIÓN TURÍSTICA POR ATRACTIVOS EXISTENTES

ATRACTIVOS

TIPOS DE TURISMO Ecológico

Cultural

Recreativo Gastronómico

Social

Caleta Los Hornos – El Maray

Naturales: Playa Caleta Los Hornos Playa La Despensa

Potencial

Quebrada Honda

Potencial

Potencial

El Maray

Potencial

Potencial

Actual

Potencial

Potencial

Actual

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

345

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Bosque El Maray Desierto Florido

Potencial Potencial

Potencial

Culturales: Iglesia de El Maray

Potencial Potencial

Potencial

Poblado Quebrada Honda Artesanía en conchas

Potencial Potencial

Potencial

Potencial

Producción caprina

Potencial Actual

Gastronomía

Potencial Actual

Potencial

Actividades: Fiesta de San Pedro

Potencial

Encuentro Gastronómico Fiesta de El Maray

Potencial Potencial

Totoralillo Norte – Chungungo

Naturales: Playa El Temblador

Potencial

Playa Cruz Grande

Potencial

Playa Chungungo Viejo Bahía Totoralillo

Potencial

Desierto Florido Culturales: Poblado Chungungo

Potencial Potencial

Pueblo Cruz Grande

Potencial

Restos Fundición

Potencial

Restos de Dársena

Potencial Potencial

Restos atrapaniebla

Potencial

Actividades: Fiesta religiosa

Potencial

Naturales: Desierto Florido

Potencial Potencial

La Higuera

Culturales: Planta Los Molles

Potencial

Antiguo Túnel

Potencial

Actividad Minera

Potencial

Camino El Sarco

Potencial

Actividades: Fiesta religiosa

Potencial

Los Cho ros

Naturales: Playa Los Choros

Actual

Potencial

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

346

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Playa Las Conchas

Actual

Potencial

Playa Las Barrancas

Actual

Potencial

Playa La Ventana

Potencial

Playa Las Tacas

Potencial

Playa El Apolillado

Potencial

Humedal

Potencial

Potencial

Potencial

RN P. de Humboldt

Actual

Actual

Potencial

Colonia de delfines

Actual

Actual

Potencial

Guanacos

Potencial

Potencial

Dunas

Potencial

Potencial

Isla Gaviota

Potencial

Potencial

Culturales: Pueblo de Los Choros Pueblo Punta de Choros Producción Olivícola Artesanía Área de conchales

Potencial Potencial Actual

Potencial

Potencial

Potencial

Potencial

Potencial Potencial Potencial Potencial

Potencial

Potencial

Potencial Potencial Potencial Potencial

Cementerio indígena Colección lítica

Potencial Potencial Potencial Potencial

Monolito del Itata Producción caprina

Potencial

Potencial Potencial Actual Potencial

Potencial

Potencial Potencial Potencial Potencial

Potencial Potencial

Observación flora

Potencial Potencial Potencial Potencial

Observación fauna

Potencial

Gastronomía

Potencial

Actividades: Fiesta de San José Fiesta de la aceituna Rodeo de Burros

Pesca recreativa Buceo asistido

Potencial Potencial

Potencial Actual

Potencial

Actual

Los Morros

Naturales: Loro Tricahue

Potencial Potencial

Culturales: Iglesia de Los Morros

Potencial Potencial

Petroglifos

Potencial Potencial

Los Pajarito s

Naturales: Loro Tricahue

Potencial Potencial

Culturales:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

347

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Petroglifos

Potencial Potencial

El Tofo

Naturales: Condensación por neblina Culturales: Restos Campo El Tofo

Potencial

Resto atrapanieblas

Potencial

Actividades: Fiesta ex tofinos

Potencial

La Silla

El Trapiche – Punta Colorada

Culturales: Iglesia de Santa Rita

Potencial

Iglesia de Padre Hurtado Producción típica

Potencial

Ex estación FFCC

Potencial

Potencial

Actividades Fiesta de Santa Rita

Potencial

Fiesta Padre Hurtado

Potencial

Culturales: Observ Astron La Silla

Actual

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

348

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

3.1.2 ORGANIZACIÓN FÍSICA DEL SISTEMA TURÍSTICO COMUNAL 3.1.2.1 INSTRUMENTOS DISPONIBLES El objetivo de este apartado y del Plan de Desarrollo Turístico de La Higuera, es proponer una zonificación turística de la Comuna siguiendo los modelos de ordenamiento territorial utilizados por Sernatur. Dicho Servicio, ha reconocido como instrumentos de planificación territorial vigentes en el país, que tienen incidencia en el desarrollo y consolidación de la actividad turística, los siguientes instrumentos de nivel regional, intercomunal, comunal y local establecidos en la Ordenanza General de Urbanismo y Construcción37: Plan Regional de Desarrollo Urbano Plan Regulador Intercomunal Plan Regulador Comunal Plan Seccional Límite Urbano Adicionalmente, haciendo uso de las atribuciones que le otorga su Ley Orgánica38, ha establecido la posibilidad de declarar como Zonas de Interés Turístico (ZOIT) o Centros de Interés Turístico (CEIT), aquellas “áreas del territorio nacional que tengan condiciones especiales para la atracción del turismo”. Esta declaración debe generar la formulación de un nuevo tipo de instrumento de planificación física, identificado como Plan de Ordenamiento Territorial, al cual deberán ajustarse todas las actividades que se desarrollen en dichas áreas y que incidan en la conservación, urbanización, servicios e instalaciones necesarias para su uso y aprovechamiento turístico. Su finalidad es: Facilitar la consolidación del área como destino turístico, Compatibilizar su desarrollo turístico con otras actividades locales, y Evitar la existencia de actividades negativas o no compatibles con la vocación turística reconocida. Se entiende por CEIT, un área posible de ser claramente delimitada, que concentra un conjunto de atractivos y equipamiento básico de cierta importancia, capaz de configurar un producto turístico identificable. Los CEIT deben presentar características de agrupación urbana, pudiendo extenderse a áreas rurales contiguas o complementarias. Se entiende por ZOIT, aquellas áreas de mayor extensión que las anteriores, con características rurales, donde existen recursos turísticos relevantes capaces de

37 38

Zonas y Centros de Interés Turístico. Sernatur. 2007 Decreto Ley 1224 de 1975. Artículo 11 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

349

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

generar circuitos o áreas turísticas, compatibles con otros usos locales.

y actividades

Existen además, otros instrumentos dirigidos preferentemente a los sectores rurales, utilizados por otros organismos públicos que no corresponden al ámbito turístico, y que sin tener el carácter de instrumentos de planificación territorial, permiten proteger zonas y recursos con potencialidad turística y orientar su desarrollo en términos compatibles con esa vocación. Entre ellos están los Planes de Manejo que determinan el uso y aprovechamiento de áreas incorporadas al Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas del Estado (SNAPE), que se encuentran bajo la tuición de la Corporación Nacional Forestal (CONAF), una de las cuáles es el Parque Nacional Pingüinos de Humboldt, importante atractivo turístico comunal ubicado en el área turística Los Choros – Punta Choros. Por otra parte, los modelos de ordenamiento territorial que ha desarrollado Sernatur distinguen los siguientes tipos de unidades espaciales39, que son también compatibles con la declaración de ZOIT y CEIT: Zona Turística: Corresponde a un espacio físico de extensión variable, con características fisiográficas homogéneas y que cuenta con una unidad paisajística. En su interior se pueden agrupar extensiones territoriales menores (áreas turísticas), debiendo contar la zona con infraestructura y servicios de comunicación entre las áreas que la integran Área Turística: Corresponde a una superficie de extensión menor que la zona turística, dotada de atractivos turísticos contiguos que se complementen entre sí, de categorías y jerarquías variables, y provista de una estructura de transporte que relacione a todos sus componentes. Centro Turístico: Corresponde a un centro poblado (urbano) de dimensión variable, en cuyo radio de influencia existe una dotación de infraestructura, servicios y atractivos turísticos. Su finalidad es facilitar las funciones de estadía, distribución, escala, etc. que realizan los turistas, proporcionando los servicios y contando con el equipamiento turístico (alojamiento, alimentación, transporte local, esparcimiento, información, etc.) y complementario (comercio, seguridad, comunicación, salud, etc.) necesario para ello. Atractivo Turístico: Corresponde a todo lugar, objeto natural o cultural, evento o acontecimiento de interés turístico que motiva el desplazamiento del turista fuera de su lugar de residencia, con la finalidad de conocerlo y/o disfrutarlo. 39

Glosario de Términos Básicos Relacionados con la Actividad Turística. Sernatur ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

350

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Corredor Turístico o Circuito Corresponde a un eje de comunicación o vía de conexión por la que circulan los turistas, que cumple la función de vincular zonas, áreas, centros y atractivos turísticos y cuyo radio de influencia se extiende según las características de los atractivos que abarca. El corredor presenta un esquema longitudinal en tanto que el circuito permite un recorrido circular. En consecuencia, a continuación se formula una propuesta de estructura física u organización espacial referida a: Todo el territorio comunal, conformada por áreas turísticas, centros turísticos y corredores turísticos, y El territorio de cada área turística, conformado por centros turísticos, lugares de atracción y corredores turísticos La principal finalidad que tiene la formulación de la estructura física del Sistema Turístico Comunal, es identificar las diferentes unidades territoriales (áreas, centros, lugares de atracción y corredores turísticas) que son parte de ese sistema, para proponer posteriormente40 criterios y recomendaciones específicas orientadas a proteger la vocación y potencialidad turística de ese patrimonio, compatibilizar su desarrollo con otras actividades locales y propiciar su uso y explotación sustentable. La organización espacial del territorio comunal está dirigida a los elementos componentes del Sistema Turístico Comunal que tienen incidencia en el movimiento de flujos turísticos en el ámbito general de la Comuna y en su relación con las comunas y regiones vecinas, en tanto que la estructura física de cada área turística comprende aquellos componentes que se ubican en el territorio específico y particular de cada área. 3.1.2.2 ESTRUCTURA DEL TERRITORIO COMUNAL Como elementos que conforman la estructura turística en la Comuna de La Higuera, y que se relacionan con las actividades y desplazamientos que realizan los turistas que cruzan o ingresan al territorio comunal, se han identificado los siguientes: a) Áreas Turísticas ÁREAS DE EXPLOTACIÓN ACTUAL O CORTO PLAZO

Áreas de explotación potencial o mediano plazo

• Los Choros – Punta de • Totoralillo Choros Chungungo • Caleta Los Hornos - El • La Higuera Maray • El Tofo 40

Norte

Áreas de explotación eventual o largo plazo

– • El Trapiche Colorada • Los Morros • Los Pajaritos

–

Punta

Producto 8. Estructura Turística Territorial. Puntos 1.5 y 2.1de este Capítulo II. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

351

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

• Observatorio Cerro La Silla

Corresponden a las nueve áreas turísticas identificadas anteriormente en la comuna de La Higuera, las que fueron priorizadas de acuerdo a su potencialidad turística, a la jerarquía, concentración y diversidad de sus atractivos turísticos, a sus condiciones de accesibilidad y a sus posibilidades para consolidarse como destinos turísticos. b) Centros Turísticos Centros actuales o de corto Centros potenciales o de plazo mediano plazo • Caleta Los Hornos • El Trapiche

Centros eventuales o de largo plazo • La Higuera

Se identifican como Centros Turísticos a nivel comunal, aquellos núcleos urbanos que deben ofrecer los servicios e instalaciones (alojamiento, alimentación, comercio, etc.) que requieren los turistas durante su paso por la comuna. En la actualidad, Caleta Los Hornos cumple esa función, especialmente en lo que se refiere a servicios de gastronomía, y en el mediano plazo, El Trapiche debiera consolidarse como un centro similar. En el largo plazo, para la consolidación del turismo a nivel comunal, sería conveniente que la localidad de La Higuera adquiriera también la condición de centro turístico local, orientado a proporcionar principalmente servicios complementarios, administrativos y comerciales. c) Corredores Turísticos Corredor actual

Corredor potencial o Corredor eventual o de mediano plazo largo plazo • Ruta 5 Norte (toda su • Ruta El Trapiche-Pueblo • Ruta Caleta Los Hornosextensión en la comuna). Punta de Choros y su Chungungo y su extensión a Carrizalillo (III prolongación hasta Región). Choros Bajos.

La Ruta 5 Norte, constituye un corredor actual que canaliza el desplazamiento de los flujos turísticos que ingresan o cruzan la comuna, desde el norte y sur. En el mediano plazo, la Ruta El Trapiche-Pueblo Punta de Choros debiera consolidarse como un corredor turístico que canaliza el movimiento de turistas hacia el sector costero de la Región de Atacama. Para desplazar al borde costero parte de los flujos de turistas que cruzan la Comuna de La Higuera y potenciar el uso de su franja litoral, sería necesario que en el largo plazo se consolidara una ruta costera comunal, prolongando la ruta Caleta Los Hornos - Chungungo hasta Choros Bajos, para conectarla con la ruta El Trapiche - Caleta Los Hornos y canalizar los movimientos hacia y desde el litoral de la Región de Copiapó. Ello permitiría además, consolidar dos circuitos costeros comunales: ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

352

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Circuito Costero Norte: El Trapiche - Punta de Choros – Chungungo - El Tofo - Ruta 5 Norte - El Trapiche Circuito Costero Sur: Caleta Los Hornos- Chungungo- El Tofo- Ruta 5 NorteCaleta Los Hornos 3.1.2.3 ORGANIZACIÓN DE LAS ÁREAS TURÍSTICAS 3.1.2.3.1 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN ACTUAL O DE DESARROLLO A CORTO PLAZO Los cuadros que se incluyen a continuación (Cuadros 12 a 20) contienen los Centros Turísticos principales y secundarios, los Lugares de Atracción según su jerarquía y los Corredores Turísticos que conforman la estructura física de las nueve áreas turísticas identificadas en la Comuna. En ellos no se pretende establecer una relación horizontal directa entre las columnas Centros Turísticos, Lugares de Atracción y Corredores Turísticos, por lo que cada referencia es respecto de toda el Área Turística analizada. a) Área Los Choros – Punta de Choros CUADRO Nº 57. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS – PUNTA DE CHOROS LUGARES DE ATRACCIÓN

ATRACTIVOS NATURALES

Jerarquía 2 ATRACTIVOS CULTURALES

ACTIVIDADES

ATRACTIVOS NATURALES

Jerarquía 3

ATRACTIVOS CULTURALES

ACTIVIDADES

Humedal La Boca Playa La Ventana Playa Las Tacas Playa El Apolillado Dunas Artesanía Colección Lítica Gastronomía Cementerio indígena Producción caprina Área de conchales Fiesta de San José Guanacos Isla Gaviota Playa Las Barrancas Desierto Florido Playa Los Choros Playa Las Conchas Pueblo de Los Choros Pueblo Punta de Choros Monolito del Itata Buceo asistido Pesca recreativa Producción Olivícola Fiesta de la aceituna Rodeo de Burros

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

353

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Observación fauna Observación flora Jerarquía 4

ATRACTIVOS NATURALES

RN Pingüino de Humboldt Colonia de delfines

CENTROS TURÍSTICOS CENTROS TURÍSTICOS

CORREDORES TURÍSTICOS

Principal Punta de Choros Secundario Los Choros CORREDORES TURÍSTICOS Terrestre Marítimo

Ruta El Trapiche - Punta de Choros Punta de Choros - Isla Gaviotas - Isla Choros Isla Damas

Esta área, debiera consolidar su Centro Turístico Principal en la localidad de Punta de Choros, destino final de los flujos de visitantes que llegan hasta ese sector litoral, el que debe cumplir el rol de centro receptor con capacidad de pernoctación, ofreciendo al menos los siguientes servicios a los visitantes: Servicios Turísticos De alojamiento (hostales y residenciales, hosterías, cabañas, albergues familiares, camping) De alimentación (restaurantes de comida internacional, comida típica, pescados y mariscos, comida rápida) De esparcimiento (recreación del patrimonio ecológico, actividades náuticas, juegos, discoteca) De información turística Guías locales Comercio turístico (artesanía local, souvenirs) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Comercio básico (medicamentos, artículos de pesca, vestuario deportivo, fotografía) Cambio de dinero Salud (posta de primeros auxilios) Seguridad Como Centro Secundario debiera consolidarse la localidad de Los Choros, constituyendo un lugar de paso con atractivos y servicios que justifiquen una breve permanencia, sin pernoctar, ofreciendo para ello los siguientes servicios: Servicios Turísticos De alimentación (restaurantes de comida típica, pescados y mariscos, comida rápida) ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

354

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

De información turística y producción local Guías locales Comercio turístico (artesanía local, souvenirs, producción local) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Comercio básico (medicamentos, fotografía) Salud (posta de primeros auxilios) Seguridad Sus atractivos de mayor jerarquía son de carácter natural y están ligados a la oferta litoral, alcanzando dos de ellos (R. N. Pingüinos de Humboldt y observación de delfines) la más alta calificación a nivel comunal, con capacidad para generar por sí solos demanda del mercado regional, nacional e internacional, incluso de larga distancia. Su corredor turístico incluye un tramo terrestre, desde la localidad de El Trapiche en la Ruta 5 Norte y una prolongación marítima, que a partir de la Caleta Punta de Choros circunda las islas Gaviota, Damas y Los Choros, con posibilidad de desembarco en algunas de ellas. b) Área Caleta Los Hornos - El Maray CUADRO Nº 58. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA CALETA LOS HORNOS – EL MARAY LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 2

ATRACTIVOS NATURALES ATRACTIVOS CULTURALES ACTIVIDADES ATRACTIVOS NATURALES

Jerarquía 3

ATRACTIVOS CULTURALES ACTIVIDADES ATRACTIVOS NATURALES

Jerarquía 4 ATRACTIVOS CULTURALES

Playa La Despensa Bosque El Maray Iglesia de El Maray Fiesta de El Maray Playa Caleta Los Hornos Desierto Florido Quebrada Honda El Maray Gastronomía Poblado Quebrada Honda Artesanía en conchas Producción caprina Encuentro Gastronómico Fiesta de San Pedro Caleta Los Hornos

Poblado Caleta Los Hornos

CENTROS TURÍSTICOS ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

355

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CENTROS TURÍSTICOS

CORREDORES TURÍSTICOS

Principal Caleta Los Hornos Secundario Quebrada Honda CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Ruta Caleta Los Hornos - Quebrada Honda El Maray

Esta área debiera consolidar su Centro Turístico Principal en la Caleta Los Hornos, el que debe cumplir el doble rol de: Centro receptor de los flujos interesados en las actividades del borde litoral o interior que llegan hasta esa área, contando con alguna capacidad de pernoctación, y Centro de servicios para los flujos que circulan por la Ruta 5 Norte. Para cumplir ambas funciones debiera ofrecer al menos los siguientes servicios a los visitantes: Servicios Turísticos De alojamiento (cabañas, albergues familiares, camping) De alimentación (restaurantes de comida típica, pescados y mariscos, comida rápida) De esparcimiento (actividades náuticas, juegos, discoteca) De información turística (borde costero y zona interior) Comercio turístico (artesanía local, souvenirs) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Comercio básico (medicamentos, artículos de pesca, fotografía) Cambio de dinero Salud (posta de primeros auxilios) Seguridad Como Centro Secundario debiera consolidarse la localidad de Quebrada Honda, constituyendo un lugar de paso, sin pernoctar, ofreciendo para ello los siguientes servicios: Servicios Turísticos De alimentación (restaurantes de comida típica) Información turística del área interior Guías locales Comercio turístico (artesanía local, souvenirs, producción local)

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

356

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Seguridad Sus atractivos de mayor importancia corresponden a la Caleta Los Hornos, calificada con jerarquía 4, y a varios atractivos de jerarquía 3, entre ellos, la playa del mismo nombre, expresiones de la tradición local y manifestaciones del patrimonio natural interior. Su corredor turístico está conformado por el tramo terrestre entre la Caleta Los Hornos, en la Ruta 5 Norte y el sector pre cordillerano al interior de la localidad de El Maray, pasando por Quebrada Honda. 3.1.2.3.2 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN POTENCIAL O DE DESARROLLO A MEDIANO PLAZO a)

Área Totoralillo Norte – Chungungo CUADRO Nº 59. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA TOTORALILLO NORTE - CHUNGUNGO LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 2

ATRACTIVOS NATURALES

Playa El Temblador Playa Chungungo Viejo

ACTIVIDADES

Fiesta religiosa

ATRACTIVOS NATURALES

Bahía Totoralillo Desierto Florido Playa Cruz Grande

ATRACTIVOS CULTURALES

Poblado Chungungo Restos Fundición Restos de Dársena

Jerarquía 3

CENTROS TURÍSTICOS CENTROS TURÍSTICOS

Principal

Chungungo

CORREDORES TURÍSTICOS CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Caleta Los Hornos - Caleta Totoralillo Chungungo

Esta área debiera consolidar un Centro Turístico Principal en la localidad de Chungungo, habilitándolo como el lugar de estadía para los pescadores deportivos y otros turistas interesados en las actividades del borde litoral, proporcionando al menos los siguientes servicios:

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

357

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Servicios Turísticos De alojamiento (hostales, albergues familiares, camping) De alimentación (restaurantes de comida típica, pescados y mariscos) De esparcimiento (actividades náuticas, juegos) De información turística (borde litoral) Comercio turístico (souvenirs) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Comercio básico (medicamentos, artículos de pesca, fotografía) Salud (posta de primeros auxilios) Sus principales atractivos turísticos han sido calificados en jerarquía 3 y 2, con capacidad para generar demanda regional y local, referidos a expresiones de tipo natural (playas, flora) y cultural. Su corredor turístico corresponde a la vía que conecta Caleta Los Hornos en la Ruta 5 Norte, con la localidad de Chungungo, el que en el mediano y largo plazo, debiera prolongarse pasando por El Tofo hasta la Ruta 5 Norte, para conformar el circuito costero sur de la Comuna, y hacia el norte, hasta Los Choros y Punta de Choros, para habilitar la ruta costera con extensión a la III Región. b)

Área La Higuera CUADRO Nº 60. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA LA HIGUERA LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 2

Jerarquía 3

CENTROS TURÍSTICOS

ATRACTIVOS CULTURALES

Camino El Sarco

ATRACTIVOS NATURALES

Desierto Florido

Planta Los Molles Antiguo Túnel Actividad Minera en el sector La Higuera La Higuera ACTIVIDADES Fiesta religiosa CENTROS TURÍSTICOS ATRACTIVOS CULTURALES

Principal

La Higuera

CORREDORES TURÍSTICOS CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Ruta 5 Norte - La Higuera - Agua Grande

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

358

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Esta área debe consolidar como Centro Turístico Principal la localidad de La Higuera, capital de la Comuna, el que debiera cumplir el rol de lugar de paso, sin pernoctar, ofreciendo a los turistas que visitan el área, los siguientes servicios: Servicios Turísticos De alimentación (restaurantes de comida casera, comida típica, comida rápida) De información turística (minería e interior) Guías locales Comercio turístico (souvenirs) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Comercio básico (medicamentos, fotografía) Cambio de dinero Salud (posta de primeros auxilios) Seguridad Sus principales atractivos son de jerarquía 3 y están relacionados con la antigua actividad minera local, además de algunas expresiones ocasionales de carácter natural (desierto florido) y cultural (fiesta religiosa). El corredor turístico lo constituye la vía de penetración desde la Ruta 5 Norte hasta la localidad de La Higuera y su prolongación hacia Agua Grande y algunos vestigios de la antigua minería. c) Área El Tofo CUADRO Nº 61. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA EL TOFO LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 2

Jerarquía 3

ATRACTIVOS CULTURALES ACTIVIDADES ATRACTIVOS NATURALES ATRACTIVOS CULTURALES

Restos campamento El Tofo Fiesta ex tofinos

Condensación por neblina

Restos Atrapaniebla

CENTROS TURÍSTICOS CENTROS TURÍSTICOS

Principal

No requiere

CORREDORES TURÍSTICOS

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

359

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Ruta 5 Norte - El Tofo – Chungungo

La puesta en valor de esta área no requiere de la consolidación de un Centro Turístico, ya que su patrimonio está conformado por unos pocos atractivos cuya visita implica una breve estadía, de modo que los servicios turísticos que requieren sus visitantes pueden ser proporcionados en los Centros Turísticos cercanos (La Higuera y Chungungo). A lo sumo, en el área debiera establecerse un pequeño comercio local que proporcione: Comida rápida y bebidas Servicios higiénicos Souvenirs Información turística local Su mayor proyección turística debiera producirse con la habilitación de los circuitos costeros norte y sur que debiera consolidar la Comuna, utilizando para ello el Corredor Turístico que comunica la Ruta 5 Norte con Chungungo, pasando por El Tofo, y sus prolongaciones por el borde litoral, hacia Los Choros - Punta de Choros y Caleta Los Hornos. 3.1.2.3.3 ÁREAS DE EXPLOTACIÓN EVENTUAL O DE DESARROLLO A LARGO PLAZO a) Área El Trapiche – Punta Colorada CUADRO Nº 62. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA EL TRAPICHE – PUNTA COLORADA LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 2

Jerarquía 3

ATRACTIVOS CULTURALES

Iglesia de Santa Rita Producción Típica Iglesia del Padre Hurtado

ATRACTIVOS CULTURALES

Ex estación FFCC

Fiesta de Santa Rita Fiesta Padre Hurtado CENTROS TURÍSTICOS

ACTIVIDADES

CENTROS TURÍSTICOS

Principal

El Trapiche

CORREDORES TURÍSTICOS CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Ruta 5 Norte entre El Trapiche y Punta Colorada

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

360

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La consolidación de esta área turística debiera generar sólo visitas por el día, sin pernoctar, por lo que requiere de un Centro Turístico que proporcione los siguientes servicios a los turistas de paso y viajeros que visitan el área y que circulan por la Ruta 5 Norte: Servicios Turísticos De alimentación (restaurantes de comida casera, comida rápida) De información turística (oferta local, comunal y regional, por su condición de punto de acceso norte a la Comuna de La Higuera y la Región de Coquimbo) Comercio turístico (producción local, souvenirs) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Cambio de dinero Seguridad Los atractivos turísticos de esta área son de tipo cultural y su Corredor Turístico corresponde al tramo de la Ruta 5 Norte entre las localidades de El Trapiche y Punta Colorada, a que posee un importante tráfico extra comunal y extra regional. b)

Área Los Morros CUADRO Nº 63. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA LOS MORROS LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 2

Jerarquía 3

CENTROS TURÍSTICOS

ATRACTIVOS NATURALES

Loro Tricahue

ATRACTIVOS Iglesia de Los Morros CULTURALES ATRACTIVOS Petroglifos CULTURALES CENTROS TURÍSTICOS Principal

Los Morros

CORREDORES TURÍSTICOS CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Ruta 5 Norte – Los Morros

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

361

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La consolidación de esta área turística, prevista para el largo plazo, requiere de la conformación de un Centro Turístico que cumpla el rol de centro receptor de los flujos que la visiten, ubicado en la localidad de Los Morros, el que debiera proporcionar los siguientes servicios: Servicios Turísticos De alojamiento (hostales, albergues familiares, camping) De alimentación (restaurantes de comida casera, comida típica, comida rápida) De esparcimiento (recreación del patrimonio local, juegos) De información turística (local) Guías locales Comercio turístico (souvenirs) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Comercio básico (medicamentos, fotografía) Seguridad El Corredor Turístico, corresponde a la vía de penetración pre cordillerana que se inicia en la Ruta 5 Norte y se prolonga hasta la localidad de Los Morros y los lugares turísticos locales. c)

Área Los Pajaritos CUADRO Nº 64. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA LOS PAJARITOS LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 2

ATRACTIVOS NATURALES

Loro Tricahue

ATRACTIVOS Petroglifos CULTURALES CENTROS TURÍSTICOS CENTROS TURÍSTICOS

Principal

Los Pajaritos

CORREDORES TURÍSTICOS CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Ruta 5 Norte- Tres Cruces - Los Pajaritos

Esta área presenta condiciones muy similares a la anterior, por lo que su consolidación, también prevista para el largo plazo, requiere de la conformación ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

362

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

de un Centro Turístico que cumpla el rol de centro receptor de los flujos que la visiten, ubicado en la localidad de Los Pajaritos, el que debiera proporcionar los siguientes servicios: Servicios Turísticos De alojamiento (hostales, albergues familiares, camping) De alimentación (restaurantes de comida casera, comida típica, comida rápida) De esparcimiento (recreación del patrimonio local, juegos) De información turística (local) Guías locales Comercio turístico (souvenirs) Servicios Complementarios Comercio diario (comestibles) Comercio básico (medicamentos, fotografía) Seguridad El Corredor Turístico corresponde a la misma vía de penetración pre cordillerana que se inicia en la Ruta 5 Norte, y que en este caso se bifurca, prolongándose hasta la localidad de Los Pajaritos y los sitios turísticos locales. d)

Área Observatorio Cerro La Silla CUADRO Nº 65. ORGANIZACIÓN DEL ÁREA TURÍSTICA OBSERVATORIO LA SILLA LUGARES DE ATRACCIÓN

Jerarquía 4

ATRACTIVOS CULTURALES

Observatorio Astronómico

CENTROS TURÍSTICOS CENTROS TURÍSTICOS

Principal

No requiere

CORREDORES TURÍSTICOS CORREDORES TURÍSTICOS

Terrestre

Ruta 5 Norte

Esta área tiene básicamente el carácter de lugar de atracción, con un atractivo único que es el observatorio astronómico ubicado en este sitio.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

363

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Adicionalmente, la política de la Administración del Observatorio tiende sólo a proporcionar la visita de las instalaciones que posibilitan la observación astronómica, con bastantes limitaciones, sin los servicios complementarios y sin posibilidades de permanencia más allá del tiempo que el que demora esa actividad, por lo que no es posible pensar en la habilitación en el lugar, de un Centro Turístico que proporcione los servicios requeridos por los visitantes. El Corredor Turístico que lleva hasta este atractivo es la vía de acceso al Observatorio, que se inicia en la Ruta 5 Norte, al norte del límite regional y comunal. 3.1.3 SITIOS DE RELEVANCIA AMBIENTAL Adicionalmente a las Áreas de Interés Turístico anteriormente identificadas en la Comuna de La Higuera, como un complemento al análisis del territorio comunal, se han reconocido diferentes sitios que presentan algún valor de carácter ambiental y/o elementos de singularidad paisajística, por lo que las actividades turísticas, productivas o de otros tipo que en ellos se desarrollen, debieran valorar y respetar ese patrimonio, adoptando modalidades de explotación tendientes a la conservación de esos valores mediante un uso sustentable y protegido. 3.1.3.1 SITIOS DE INTERÉS PARA LA CONSERVACIÓN DE HÁBITATS O ECOSISTEMAS SINGULARES (TERRESTRES Y MARINOS) a)

Humedal de Punta Choros (Humedal de La Boca): Es un área de interés ecológico que corresponde a un sistema ecológico costero, ubicado en la salida natural de la Quebrada de Los Choros hacia el Océano Pacífico, y emplazado en terrenos particulares que son propiedad de la Comunidad Agrícola Los Choros. Este sistema tiene la particularidad de que presenta agua solo estacionalmente, y en él es posible observar ejemplares de gaviotín monja y playero de las rompientes.

b)

Sistema Dunario de Punta Choros: Es un área de importancia geomorfológica y ecológica que corresponde a un sistema de dunas emplazado en la sección norte de la playa de Los Choros, en posición perpendicular a los vientos predominantes del SW. Este campo presenta dunas del tipo blowout evolucionando a dunas transversales lo que denota una cierta macicez. En la actualidad las dunas se encuentran activas. El resto de la playa de Los Choros presenta un sistema de cordones paralelos con foredune erosionada y presencia de corredores de deflación. En general el cordón presenta estabilización por la vegetación y desde el punto de vista ecológico es un ejemplo de sistema ecológico de plantas psamófilas con presencia de Eriosyce (Neoporteria) spp.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

364

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

c)

Sitio Prioritario Los Choros-Quebrada Tres Cruces: Es un área de interés ecológico debido a la presencia de Balsamocarpon brevifolium, que se encuentra en peligro de extinción y de Eriosyce aurata que es vulnerable a la presencia humana.

d)

Cuesta Buenos Aires: Es un área de interés ecológico debido a la presencia de Calceolaria picta (en peligro) y Carica chilensis (vulnerable).

e)

Quebrada Honda y Bosque El Maray: Es un área de interés ecológico por la existencia de un bosquete con presencia de especies Monttea chilensis (en peligro) y Maytenus boaria (vulnerable).

f)

Sitio Prioritario Cerro de Juan Soldado, Puente Juan Soldado: Área de interés ecológico con presencia de Eulychnia breviflora (en peligro), Myrcianthes coquimbensis (en peligro), Peperomia doellii (en peligro) y Kageneckia oblonga (vulnerable).

g)

Área El Tofo-Cruz Grande: El camino costero y cerros al este de Chungungo y la cuesta hacia El Tofo constituyen un área de interés ecológico.

h)

Área de los Llanos de la Higuera: Área de interés ecológico emplazada al lado poniente de la Carretera Panamericana, frente al camino de El Trapiche.

i)

Área de los Llanos de los Choros y fondo de valle de la Quebrada de los Choros: Ambas áreas con presencia de especies denominadas de desierto florido. De igual manera todos los sistemas montañosos costeros y de media montaña son potencialmente poseedores de comunidades de estas características siendo su mayor expresión durante primavera de años lluviosos.

j)

Islotes marinos Tilgo e Islas Pájaros 1 y 2: Se destacan por la presencia de especies de aves como el piquero (Sula variegata); la gaviota dominicana (Larus dominicanus) y el pingüino de Humboldt (Spheniscus humboldti).

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

365

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

3.1.3.2 ÁREAS DE RELEVANCIA PAISAJÍSTICA a) Sector costero entre Caleta Los Hornos y Chungungo: Es un área de alta calidad paisajística por la alta naturalidad del área, baja intervención antrópica, presencia de litorales rocosos y arenosos, sistemas cordilleranos con coberturas vegetacionales importantes de matorral costero y especies en categoría de conservación. b) Paisajes andinos: Poseen baja presencia humana, en general sobre la cota 1500 m.s.n.m. y hasta el límite con la comuna de Vicuña. Se incluyen áreas de alta montaña con presencia de nieve estacional. c) Paisajes Marinos Sub Mareales: Como concepto general la calidad paisajística puede ser tratada en ambientes no terrestres. Es por esta que los ambientes submarinos, fundamentalmente litorales, constituyen recursos potenciales de alto valor para el turismo. Las áreas de manejo, por lo tanto, constituyen unidades de doble significancia, primero como reservorios de comunidades marinas bentónicas (de interés comercial y no comercial) y de peces, y en paralelo a esta característica como muestras de paisajes marinos submareales. Ser tratados expresamente como recursos turísticos por su singularidad ecológica y paisajística se transformaría en una iniciativa pionera. 3.1.3.3 SITIOS PERTENECIENTES AL SISTEMA NACIONAL DE ÁREAS SILVESTRES PROTEGIDAS (SNASPE) Y/O RESERVAS MARINAS a) Reserva Nacional Pingüino de Humboldt: Reserva creada en el año 1990, con el objetivo central de conservar los recursos faunísticos, vegetacionales y paisajísticos que en ella se encuentran representados. Dentro de las especies de flora más relevantes se pueden mencionar a: Echinopsis coquimbana, Copiapoa coquimbana, Balbisinia peduncularis, Hordeum murinum, Calandrinia grandiflora, neoporteria subgibbosa, Echinopsis sp. Dentro de las especies de aves más características se pueden mencionar: el Pingüino de Humboldt (Spheniscus humboldti), yeco (Pelecanoides garnotti), Piquero (Sula variegata), la bandurria, el Chincol, Churrete costero, Gaviotin sudamericano, Gaviota dominicana (Larus dominicanus), Guanay (Leucocarbo bougainvilli), Cormoranes (Phalacrocorax olivaceus), entre otros.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

366

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Adicionalmente existen mamíferos como el lobo marino de un pelo (Otaria flavescens) y la nutria marina o chungungo (Lontra felina). b) Parque Marino Isla Choros y Dama: Reserva Marina creada mediante el D.S. Nº 151 del 28 de Abril de 2005, que abarca el espacio marítimo entorno a Isla Damas y Choros. El área de Reserva Marina corresponde a la columna de agua, fondo de mar y rocas contenidas en el polígono resultante de la proyección circular con radio de una milla náutica, proyectada desde línea de costa. Se excluye del área de reserva el área de manejo denominada Isla Choros. La Reserva tiene como objetivo el conservar y proteger los ambientes marinos representativos de las Islas Choros - Damas, asegurando el equilibrio y la continuidad de los procesos bio-ecológicos a través del manejo y uso sustentable de la biodiversidad y el patrimonio. De igual manera se pretende preservar las poblaciones residentes de las especies principales: Delfín nariz de botella (Tursiops truncatus), Chungungo (Lontra felina), Pingüino de Humboldt (Spheniscus humboldtii) y Lobo marino común (Otaria flavescens), así como también, conservar las poblaciones residentes de especies comerciales tales como el loco (Concholepas concholepas), la lapa (Fisurella spp.) y el erizo rojo (Loxechinus albus). 3.1.3.4 COMPATIBILIDAD CON PLANTAS TERMOELÉCTRICAS Con el objeto de complementar los análisis y evaluaciones efectuados en capítulos anteriores, en relación al desarrollo turístico del territorio en análisis, se incluye a continuación una síntesis de las visiones turísticas y ambientales en relación a la posible instalación de centrales termoeléctricas en la Comuna. En el caso del análisis ambiental se incluyen algunas conclusiones contenidas en un estudio que hace referencia a los efectos que puede provocar la instalación de plantas termoeléctricas en los sitios de Chungungo - Cruz Grande y Totoralillo Norte41.

41 Información que corresponde a un análisis efectuado por el profesional Raúl Caldichoury, integrante del equipo local de DTS Consultores Ltda.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

367

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

3.1.3.4.1 EFECTOS EN EL CICLO DE UN DESTINO TURÍSTICO Impulsar un Destino Turístico bajo una Visión Sustentable Es una evidencia que la sociedad actual está cambiando a una velocidad y con incertidumbre antes desconocida. El turismo es uno de los factores de cambio, y expresión a la vez de la transformación, más palpables en este proceso a escala global. Estas señales están expresadas básicamente en la globalización de la economía turística, en la competitividad de los destinos (relación precio-calidad), en la sostenibilidad ambiental y en la autenticidad cultural. El turismo se fundamenta en la valoración de componentes geofísicos, geoculturales y económicos donde la actividad turística y recreativa se distribuye a nivel local, regional, nacional e internacional, a diferencia de otras actividades recreativas de carácter doméstico. Las distintas actividades son el resultante del análisis e interpretación del turismo como fenómeno espacial desarrollándose en ella diferentes tipos de actividades turísticas El turismo rural y natural surge como alternativa al turismo tradicional o convencional, de carácter masivo y generador de importantes impactos en el medio ambiente. El clima creado por una sociedad en continuo cambio, ecológicamente cada vez más concientizada, que demanda una nueva calidad de vida y preocupada por los efectos negativos del turismo masivo, la mercantilización de lo ecológico y de la naturaleza que adquieren el carácter de bienes de consumo, son las razones principales porque se ha desarrollado este tipo de turismo. Estas actividades turísticas constituyen un componente básico del desarrollo local a partir del patrimonio cultural y natural y de la participación directa de la población rural. La administración pública ha promovido e instrumentalizado este tipo de turismo con el objetivo de alcanzar la revitalización social, económica y cultural y la preservación del medio en el marco de la teoría del desarrollo rural integrado. Desde una perspectiva de los recursos naturales para la implantación turística se analiza la influencia de la estructura territorial y socioeconómica con especial interés en las interacciones entre configuración del espacio turístico y actividades preexistentes. Desde una perspectiva estratégica sobre la ordenación del producto turístico se destaca el papel de los agentes sociales locales y el entramado organizativo y competencial de las administraciones. Gran parte de los destinos turísticos preferidos por los turistas poseen entornos visiblemente limpios, áreas o zonas naturales protegidas y fuertes características culturales y de identidad por parte de la comunidad local. La planificación que debemos hacer para organizar el turismo en nuestra comunidad, junto a la expectativa de desarrollo que la actividad nos traerá, será producto de nuestro accionar o gestión que hagamos para elevarnos como un destino turístico. Estas 3 cosas deben formar parte de un plan que busque no sólo ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

368

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

nuestros beneficios, sino que coopere con el igual desarrollo sostenible de la provincia, región y país donde estamos insertos. Todos los organismos, entidades y personas en general deben respetar, ante toda circunstancia, el respeto por la cultura y medioambiente de la localidad y su comunidad que los recibirá. Hay que incentivar a la comunidad local para que ella cree, planifique y gestione el turismo, siendo apoyada o asistida por las autoridades de gobierno, empresas u otro tipo de organismo. CUADRO Nº 66. CUADRO COMPARATIVO DE LOS POSIBLES BENEFICIOS E IMPACTOS PRODUCIDOS POR LA ACTIVIDAD TURÍSTICA EN UNA COMUNIDAD NIVEL

VENTAJAS

INCONVENIENTES

* Creación de empleo para * Congestión a nivel general la comunidad local por la llegada de turistas

ECONOMICO

* Mantenimiento y mejora *Creación de infraestructuras de los servicios y adicionales de servicios que actividades locales hagan perder la autenticidad o arquitectura típica de la * Incremento de los ingresos localidad (materiales externos locales de la zona) * Diversificación de las actividades (el turismo es una entrada extra de ingresos, que se da simultáneamente con la actividad primaria de la familia o localidad, como la agricultura o la pesca

* Peligro a dedicarse sólo al turismo y dejar de lado las actividades tradicionales, como la agricultura o la pesca. No visualizar la compatibilización de la actividad turística con otras actividades o proyectos (otros sectores económicos) previo estudio de Impacto, lo que puede generar una pérdida del valor turístico territorial

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

369

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

* Mantenimiento, * Incremento del riesgo de conservación y mejora de contaminación del agua, aire, las zonas naturales erosión del suelo, etc. AMBIENTAL

CULTURAL

* Mejora de las infraestructuras existentes (ya que hay que implementar nuevas cosas para que la capacidad ecológica no sea vea sobrepasada

* Riesgo de perturbar de la flora y fauna del lugar, por exceso de visitantes No visualizar la compatibilización de la actividad turística con otras actividades o proyectos (otros sectores económicos) previo estudio de Impacto, lo que puede generar una pérdida del valor turístico territorial

* Intercambios culturales * Riesgo de conflictos entre entre comunidad y turistas comunidad local y visitantes (en el caso de que el turista * Mantenimiento y propase alguna prohibición fortalecimiento de las de la zona). costumbres y tradiciones * Cambio o mutación de las locales tradiciones locales y la cultura * Aumento del interés de la propia comunidad por las actividades de ocio y * Mucha presión por afluencia cultura (revalorización de visitantes que pueda interna de su patrimonio) provocar conductas antisociales (riñas, * Apoyo a las pequeñas delincuencia por parte de empresas locales (como los quienes no van a hacer turismo precisamente en la artesanos en general) zona, problemas de consumo de alcohol y/o drogas en las calles, etc.)

Rol de la Comunidad Local: Factor de importancia decisivo para realizar un turismo sostenible “En el turismo sostenible, para llevar a cabo proyectos eficaces y sostenibles, se debe planificar con la comunidad y no para la comunidad” El papel que juega la comunidad local dentro del desarrollo turístico sostenible es trascendental. Ella es la que cooperará con el recurso humano (las personas ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

370

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

residentes en la localidad), quienes tendrán a cargo la responsabilidad de entregar un servicio de excelente calidad al visitante e impregnarlo con la cultura local, sus tradiciones y su modalidad de vida. La comunidad no es simplemente espectadora en el desarrollo de esta actividad, sino son actores turísticos principales, ya que serán los gestores, emprendedores y facilitadores de los servicios turísticos del destino que han conformado. El actor turístico local es el anfitrión, el que da la bienvenida al visitante y lo hace sentir acogido y valorado, agradeciendo su presencia y su preferencia ante otros destinos que, perfectamente, podrían considerarse como “la competencia”. El actor local es el que debe coordinar, organizar y administrar los recursos que existan en su destino, ya que esa es una de las conductas responsables que promueve la sustentabilidad. En la medida que la comunidad local valora y se muestra orgullosa de sus paisajes, atractivos y tradiciones, eso se transmitirá al visitante, el cual se sentirá en confianza para poder realizar sus actividades y encontrar que su motivación y necesidad ha sido cubierta con creces. Tomar conciencia turística es valorar todo lo que nos rodea dentro de nuestra comunidad. Se refiere a “apoderarse” de cada recurso turístico, atractivos, paisajes, tradiciones, historia y cultura, entre otros factores que les pertenecen y que son un sello único que los diferencia de cualquier otro destino. Es abrazar su idiosincrasia como localidad, sus raíces y entusiasmarse, a través del orgullo de ser de esa comunidad, a promover todo lo que tienen y lo que son. Por último, es defender a toda costa la conservación de sus patrimonios, ya sean culturales, naturales, tradicionales, de un mestizaje con otras formas de vida; proceso que se llama “transculturización” y que corresponde al encuentro de dos o más culturas para dar a luz a una identidad híbrida, depurada y que no tiene raíces definidas. Visión Sustentable del Turismo y su relación con Proyectos Energéticos Al utilizar el turismo recursos naturales y culturales de un territorio para conformar productos y servicios, el desarrollo de proyectos energéticos debe ser compatible con esta actividad. La compatibilización del turismo con otros proyectos, solamente se podrá dar una vez que se planifique un desarrollo sostenible entre ambas actividades productivas. Es decir, podría existir una armonía económica, social y ambiental entre dos proyectos de distintos sectores productivos en un territorio, siempre y cuando se desarrolle una visión sostenible. Si no se estudia y se planifica esta compatibilización provocará que probablemente el sector productivo más débil económicamente desaparezca. Para el caso particular de la Comuna de La Higuera, el turismo es aun una actividad incipiente, frente a las grandes corporaciones que están detrás de las centrales termoeléctricas.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

371

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Si no se toman los resguardos correspondientes, se producirá un deterioro en el medioambiente, disminuyendo el grado de atractividad de los recursos y por ende, un retroceso en ciclo de vida del turismo en la comuna, generando que los turistas emigren a territorios más atractivos. Esta baja en la llegada de turistas, va a generar que los negocios existentes comiencen a sobrevivir por medio de una competencia de precios desleal (dumping) provocando el cierre de muchas inversiones y atrayendo un tipo de cliente que ya no busca la singularidad y la calidad de los atractivos y servicios, sino el precio (menor gasto, menores ingresos familiares). Ese tipo de turista, provoca aun más daño y termina por ir deteriorando el territorio (no se preocupa de la basura, de normas de convivencia, aloja ilegalmente, etc.), tal como es el caso, por ejemplo, de Cartagena, Quinteros y Ventanas. El territorio turístico debe visualizarse como un destino, mediante un eje coordinado de desarrollo (PLADETUR) y con un empoderamiento de las comunidades residentes sobre la importancia de este sector económico en el bienestar comunal y familiar.

Por lo anteriormente expuesto, es fundamental que el turismo sostenible se alcance mediante estudios y mediciones para justamente buscar maximizar los beneficios y disminuir los impactos en la comunidad local y el medioambiente en relación a la construcción de estas centrales. Es así, que una de las prioridades es la elaboración de un estudio de impacto económico de la actividad turística en el territorio, para efectivamente evaluar cómo se verán afectados los negocios turísticos por la construcción y puesta en marcha de las centrales termoeléctricas. 3.1.3.4.2 EFECTOS SOBRE EL MEDIO AMBIENTE Y LOS RECURSOS NATURALES A. Sitio Chungungo - Cruz Grande a. Capacidad de Ventilación El sitio tiene baja capacidad de ventilación como consecuencia de la estabilidad atmosférica que se manifiesta antes de medio día y su cercanía con la Cordillera de la Costa determina la presencia de una capa de inversión, lo que puede incidir en cierta contaminación atmosférica como consecuencia de los gases que emita la planta. b. Cercanía de la población a las fuentes de emisión El Proyecto se emplazaría aproximadamente a 1.000 m de un área habitada, la que posee recientes construcciones habitacionales con fines recreacionales y se ubica en la dirección predominante del viento, por lo que la contaminación atmosférica puede trasladarse hasta esas áreas de uso turístico. c. Cercanía a otras actividades productivas En la zona existen actividades extractivas marinas de alto valor comercial, explotadas por tres organizaciones de pescadores, que son sensibles a cambios en las condiciones de la calidad de las aguas, Existen además proyectos ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

372

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

orientados a cultivos en tierra que también se podrían ver afectados. Un incremento de la temperatura del agua en el borde costero podría afectar a las especies de flora y fauna marina local d. Relevancia ecológica del área circundante Existen laderas costeras entre Chungungo y Totoralillo Norte que han sido consideradas como sitios de interés para la conservación de la biodiversidad regional. e. Relevancia faunística Probable presencia de chungungos debido a la presencia de litoral rocoso, especie que es considerada vulnerable a nivel nacional y regional. f. Compatibilidad con usos del suelo vigentes o planificados para el área Existe algún grado de incompatibilidad con los usos industriales terrestres y marinos propuestos por los instrumentos de Planificación Territorial vigentes y en elaboración para esta área. g. Presencia de restos arqueológicos de relevancia En el área se ha detectado la existencia de ocho sitios arqueológicos y existen altas probabilidades de encontrar nuevos sitios como resultado de movimientos de tierra que se realicen, los que podrían ser intervenidos por tráfico vehicular pesado. h. Intervención de áreas con calidad paisajística El área cuenta con un paisaje con alta calidad visual y valor estético, que posee una alta fragilidad visual, por lo que puede ser alterado por la instalación de un edificio de mayores dimensiones. B. Sitio Totoralillo Norte a. Capacidad de ventilación El sitio posee una capacidad de ventilación media debido a una estabilidad atmosférica que se manifiesta antes de medio día, ubicándose en el extremo de una amplia planicie arenosa abierta, entre la línea litoral y las laderas de la vertiente occidental de la Cordillera de la Costa, lo que puede generar algún grado de contaminación atmosférica como consecuencia de los gases que emita la planta. b. Cercanía de la población a las fuentes de emisión La planta termoeléctrica se emplazaría aproximadamente a 100 m del área de viviendas de caleta Totoralillo Norte, integrada por algunas viviendas precarias ubicadas a un costado del sitio previsto para la Central por lo que la contaminación atmosférica podría afectar esos sectores habitacionales. c. Cercanía a otras actividades productivas En la zona existen actividades extractivas marinas de importante valor comercial y turístico, explotadas por una organización de pescadores, que son altamente ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

373

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

sensibles a cambios en las condiciones de la calidad de las aguas por lo que un leve incremento de la temperatura del agua podría afectar a esta actividad económica. d. Relevancia ecológica del área circundante Las laderas costeras entre Chungungo y Totoralillo Norte han sido señaladas como sitio de interés para la conservación de la biodiversidad regional. e. Relevancia faunística Potencial presencia de chungungos debido a la presencia de litoral rocoso en las inmediaciones, especie que es considerada vulnerable a nivel nacional y regional. f. Compatibilidad con usos del suelo vigentes o planificados para el área Existe algún grado de incompatibilidad con los usos industriales terrestres y marinos propuestos por los instrumentos de Planificación Territorial vigentes y en elaboración para esta área. g. Presencia de restos arqueológicos de relevancia En el área se ha detectado la existencia de 58 sitios arqueológicos y existen altas probabilidades de encontrar nuevos sitios como resultado de movimientos de tierra que se realicen los que podrían ser afectados por tráfico vehicular pesado, durante la construcción de la planta. h. Intervención de áreas con calidad paisajística El área cuenta con un paisaje con alta calidad visual y valor estético, que posee una alta fragilidad visual, por lo que la instalación de un edificio de mayores dimensiones puede alterar esa calidad. 3.1.3.4.3 CONCLUSIONES Los dos sitios poseen una alta complejidad ambiental en cuanto a la presencia de población, sus condiciones de ventilación, su calidad paisajística y su compatibilidad con los actuales y futuros usos del suelo y borde de mar adyacente, factores todos que en mayor o menor medida serán afectados por la instalación de una planta termoeléctrica en el área. Particularmente alterados pueden verse los recursos marinos, lo que afectaría de manera importante a las organizaciones de pescadores y acuicultores que existen en ambos sitios. En el sitio Chungungo–Cruz Grande, este tipo de proyectos podría presentar aún un mayor nivel de conflictividad debido principalmente a su tamaño y ubicación y al nivel de organización que posee la comunidad local. Toda la Zona Costera regional, incluidos los espacios terrestres y marinos adyacentes, han sido preocupación de la planificación regional, porque se reconoce en ese territorio una unidad espacial de relevancia para el desarrollo ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

374

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

regional y local, que requiere procesos de ordenamiento integrados de carácter económico, social y ambientales. Las políticas regionales han establecido que la actividad pesquera-acuícola y la actividad turística, constituyen dos pilares del desarrollo regional que deben ser potenciados a futuro. Ambos sitios y la franja costera de la Comuna en general, poseen importantes potencialidades respecto de esas alternativas económicas, por lo que son contrarias a la ubicación de usos industriales no acuícolas ni turísticos, y particularmente, a los usos industriales molestos o peligrosos. Como consecuencia de ello, los instrumentos de ordenamiento territorial que se han formulado para esa zona costera no consideran instalaciones industriales de tipo molesto, lo que responde a la preocupación regional y local respecto de actividades que puedan alterar el patrimonio ambiental y natural. Adicionalmente, no existe actualmente en la región, ni la Comuna de La Higuera, otro ejemplo de industria con chimenea de la magnitud de una planta termoeléctrica, por lo que éstas serían el primer caso de fuentes puntuales de emisión contaminante importante. Por último, el análisis anteriormente realizado para ambos sitios ambientales indica la posibilidad de un mayor nivel de contaminación para el sector Chungungo – Cruz Grande y un nivel medio para el sector de Totoralillo Norte, por lo que a modo de conclusión final, se puede señalar que al menos para la actividad turística local, para otras actividades productivas orientadas a la explotación de recursos naturales, y para el patrimonio ambiental del borde costero, la instalación de este tipo de plantas requiere de análisis previos más profundos respecto de los efectos que pueden generar sobre ese patrimonio, y de las medidas de mitigación y/o compensación que se debieran adoptar. 3.1.4 INICIATIVAS PRIVADAS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL Las iniciativas privadas orientadas a la protección ambiental que son posibles de identificar en la Comuna de La Higuera se concentran, fundamentalmente, en el Áreas de Explotación Turística Actual de Los Choros y Punta de Choros. En esta área, la Comunidad Agrícola de Los Choros es la principal propietaria de los terrenos que la conforman y, por lo tanto, el actor más importante en cuanto a la definición de usos del suelo, al desarrollo de proyectos de urbanización y a la segregación en goces singulares. Tanto por su condición de gran terrateniente, como por las características de las formas de vida tradicionales asociadas al paisaje y la ecología, esta Comunidad Agrícola ha tenido una preocupación especial respecto al tema ambiental. Es así como en el seno de la Comunidad Agrícola de Los Choros, se creó la Comisión de Medio Ambiente, como expresión de los intereses relacionados con la preservación del medio ambiente y la coexistencia de un desarrollo humano que sea compatible con su entorno. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

375

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

A esta Comisión se debe que la Comunidad Agrícola de Los Choros, como organismo asociado, junto a la Junta de Vecinos Nº 3 Los Choros y la Escuela Rural G-53 Los Choros, impulsaran y fueran la contraparte de un estudio financiado por el Fondo de Protección Ambiental de CONAMA, dirigido a la “Conservación de la Biota Terrestre y Ecoturismo de las Dunas Costeras de La Higuera” (2005). El objetivo general de ese estudio fue mejorar el conocimiento de la diversidad de la biota asociada al ambiente dunario de la Comunidad Agrícola Los Choros y del humedal La Boca, a fin de capacitar a la Comunidad y a sus pobladores para un uso sustentable y de mejor calidad de este ambiente costero, y de mejorar el nivel de empoderamiento comunitario de estos recursos. Entre las actividades centrales realizadas, se desarrollaron las siguientes acciones: Elaboración de señalética, construcción de senderos de interpretación y de puntos de observación para el desarrollo ecoturístico de las dunas costeras y del humedal, y monitoreo de flora y fauna. Creación de un Centro de Información y Documentación Medio Ambiental de la Comunidad Agrícola Los Choros, para el desarrollo de diversas actividades relacionadas con la conservación de las dunas costeras y del humedal. Determinar la abundancia y diversidad de la biota terrestre, documentar la historia natural de algunas especies, desarrollar una estrategia de conservación del ambiente costero de Los Choros, capacitar a los diversos actores de la comunidad local sobre la diversidad y ecología de la zona, elaboración de un sitio web y publicación de monografía. Los resultados previstos por el proyecto consideran que las niñas y niños de la escuela colaboren con el cuidado y monitoreo de la fauna y flora local, internalizando los conocimientos obtenidos en los talleres y otras actividades del proyecto y que la organización de cuadrillas ambientales integradas por miembros de la Junta de Vecinos, la Comunidad Agrícola Los Choros y los alumnos de la Escuela Rural G-53, para mantener y vigilar el área de uso ecoturístico de las dunas y humedal. Adicionalmente, esta Comunidad participó en un proyecto financiado por el Fondo de Protección Ambiental de CONAMA referido a la “Protección y Estado de Conservación de los Guanaco de la Comunidad Agrícola Los Choros” (2006), realizado en conjunto con la Universidad de La Serena, CONAF, SAG y las Escuelas Rurales de Punta de Choros y Los Choros Este proyecto consideró el estudio de la estructura y dinámica de las poblaciones de guanacos de la Comunidad Agrícola Los Choros, a fin de mejorar el conocimiento y la conservación de los camélidos costeros de la Región de Coquimbo. Para ello se analizó la abundancia, estructura social, parámetros reproductivos y sitios de forrajeo de los guanacos y la historia natural de los camélidos y su relación con los antiguos pobladores de la zona.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

376

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

En conjunto con los organismos asociados, se propuso una estrategia de conservación y protección de la población de guanacos de Los Choros, que permita desarrollar el ecoturismo y otras actividades compatibles con el uso sustentable del ecosistema. Las principales actividades del proyecto tienen relación con el diagnóstico de la vulnerabilidad y potencialidad de los guanacos a diferentes regímenes de aprovechamiento. También se abordó la capacitación a la comunidad escolar y otras organizaciones sociales de Los Choros y Punta de Choros respecto de la historia natural del guanaco y la protección ambiental de sus zonas de pastoreo y reproducción y el mejoramiento de la información científica del Centro de Información Ambiental de la Comunidad Agrícola Los Choros El estudio propicia integrar a la comunidad local en las Áreas de conocimiento, recuperación, conservación y protección de las poblaciones de guanacos, para mejorar la cultura medio ambiental e influir positivamente en sus conductas y actitudes frente al patrimonio natural y a su uso sustentable. En este sentido, la Comisión del Medio Ambiente genera, en el interior de la Comunidad Agrícola de Los Choros, un accionar más activo en la protección de su patrimonio biológico, paisajístico y cultural, tanto en el ámbito de los estudios como en la acción directa, efectuando denuncias por sacar agua del humedal; por la caza ilegal de fauna silvestre, particularmente de aves y guanacos, o por el tránsito de vehículos motorizados por las dunas y el humedal. Cabe destacar que se han realizado gestiones en el SAG, para declarar toda la Comunidad como una zona de protección para la caza de fauna silvestre. Durante el desarrollo de este Pladetur, los esfuerzos de las personas ligadas a esta Comisión, han estado enfocados a efectuar acciones de denuncia respecto del potencial daño ambiental que produciría la instalación de plantas termoeléctricas en el área y a la oposición ciudadana a la ejecución de este tipo de proyectos en Totoralillo Norte y Chungungo, por medio de la constitución de la ONG Movimiento en Defensa del Medio Ambiente (MODEMA) con Personalidad Jurídica Nº 199 de 2007. Finalmente, entre las numerosas acciones realizadas en relación a los proyectos de instalación de Plantas Termoeléctricas en la Comuna de La Higuera, tanto por esta Comisión y la Comunidad Agrícola de Punta de Choros, como por otras instancias privada locales, cabe mencionar las siguientes: Carta del directorio de la Comunidad Agrícola Punta de Choros al director del Diario El Día, con copia a las autoridades regionales, expresando la crítica situación que se puede generar a raíz de los proyectos para la obtención de energía eléctrica que se pretenden instalar en la Comuna y que son altamente contaminantes. Declaración pública de los ciudadanos de la comuna de La Higuera, a través del Movimiento de Defensa del Medio Ambiente, respecto a su derecho de vivir en un ambiente libre de contaminación. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

377

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Carta del Movimiento de Defensa del Medio Ambiente a las autoridades regionales, manifestando su preocupación por la contaminación que generarán las plantas termoeléctricas en la zona y el borde costero. Artículo de la periodista Mónica Cerda en el Diario El Día, respecto de la instalación de plantas termoeléctricas en la comuna de La Higuera y su impacto en esa comuna. Protesto Manifiesto del Movimiento de Defensa del Medio Ambiente, publicado en el Diario El Día, informando sobre la presentación de un recurso de amparo contra las termoeléctricas que se pretenden instalar en la comuna. Una descripción de estas acciones se incluye en el Anexo Nº 11. Iniciativas Privadas Relacionadas con la Instalación de Plantas Termoeléctricas. 3.2 LINEAMIENTOS DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL A fin de proponer la zonificación turística de la comuna, bajo instrumentos de planificación física formales y extensivos al territorio de La Higuera, el equipo consultor estima adecuado proponer los siguientes criterios de ordenamiento territorial. Para el Uso del Suelo Comunal, las indicaciones y disposiciones contenidas en: a) El “Plan Regulador Comunal de La Higuera”, y b) El Estudio “Zonificación Usos del Borde Costero” que propone la normativa del Plan Intercomunal Costero de la Región de Coquimbo Para un Uso Sustentable: c) Utilizar la facultad que posee Sernatur respecto de la “Declaración de Zonas y Centros de Interés Turístico” (ZOIT y CEIT), con su correspondiente Plan de Ordenamiento Territorial, y d) Proponer algunos criterios adicionales dirigidos al uso de los Sitios de Importancia Ambiental identificados anteriormente por este Estudio en el punto 3.1.3. 3.2.1 CRITERIOS DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL PARA EL USO DEL SUELO COMUNAL 3.2.1.1 PLAN REGULADOR COMUNAL DE LA HIGUERA Con el objeto de no reiterar en el texto de este Informe los contenidos de este Plan, en el Anexo Nº 12 se incluyen las definiciones y características de las zonas, áreas y usos del suelo propuestos para la Comuna. 3.2.1.1.1 ZONAS RECONOCIDAS El Estudio del Plan Regulador de la Comuna de La Higuera identifica una zonificación para todo el territorio comunal que reconoce y propone las

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

378

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

siguientes áreas con sus correspondientes usos42: a) Zonificación Indicativa (Área Rural) Se establecen las siguientes categorías y usos, con una indicación de los territorios referidos y algunas condicionantes: Zonas de Protección a la Infraestructura y Equipamiento: Zona de Infraestructura Portuaria (ZIP): Son zonas donde existen instalaciones portuarias, en particular las caletas pesqueras. Zona de Infraestructura Sanitaria (ZIS): Aplica a las instalaciones de vertederos, cementerios, instalaciones de Agua Potable y tratamiento de Aguas Servidas ubicadas en el medio rural. Las zonas de protección para el resto de las instalaciones y redes tienen las siguientes categorías, algunas de las cuales se encuentran dentro de las zonas urbanas: Infraestructura de Transporte y Comunicaciones: Red Vial (Faja Fiscal de caminos públicos), Husos de Comunicaciones (antenas de todo tipo), Aeródromo El Pelícano. Infraestructura Sanitaria: Pozos (El Trapiche, Punta Colorada, Los Choros (2), Estanques (en todas las localidades), Redes de aducciones (El Trapiche - La Higuera) Los Choros - Punta de Choros). Infraestructura de Energía: Líneas de transporte de energía eléctrica del SIC o Infraestructura Minera. Infraestructura de Riego: Punta Colorada, Los Choros y Tres Cruces. Cementerios: La Higuera, el resto está en zona urbana. Vertederos: Punta Colorada. Zonas de Protección al Medio Natural: Zona de Protección Ecológica (ZPE) Zona de Protección por Pendientes y Altura (ZPPA) Zona de Protección Actividad Científica (ZPAC) Zona de Protección de Recursos Hídricos (ZPRH) Zona de Protección de Humedales (ZPH): Humedal en la salida al mar de la Quebrada de Los Choros. Zona de Protección de Quebradas. (ZPQ) Zona de Protección al Paisaje (ZPP): Este Estudio propone que todas las áreas o sitios de importancia ambiental identificados anteriormente43 sean incorporadas en esta categoría, por el Plan Regulador Comunal. Zona de Protección Reserva Nacional (ZPRN): Se aplica a la Reserva Nacional Pingüino Humboldt en Isla Choros e Isla Damas. 42

43

Es importante tener presente que este instrumento de planificación física comunal aún no ha sido formalmente aprobado, por lo que las normas que propone no se encuentran actualmente en aplicación. Punto 1.4 Sitios de Relevancia Ambiental ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

379

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Zona de Conservación Activa (ZCA): zonas con pendientes de hasta 20% y hasta los 1.500 m.s.n.m. Zona de Rehabilitación Ecológica (ZRE) Zonas de Uso Preferente Agrícola (ZA) Zonas orientadoras del desarrollo territorial: Como una manera de orientar el desarrollo territorial de la comuna se indican las siguientes zonas en las cuales se estima adecuado emprender iniciativas de ocupación ambientalmente sustentables Zonas de Uso Múltiple. (ZUM): Se aplica en el Borde Costero en aquellas zonas que tienen múltiples aptitudes y no tienen restricciones especiales. Zona de Desarrollo Turístico (ZDT): Son áreas ubicadas en el Borde Costero con aptitudes para el desarrollo inmobiliario turístico de baja densidad. Sendero de Chile (SCH) b) Zonificación Normativa (Área Urbana) A nivel de las zonas urbanas se ha tratado de simplificar al máximo la zonificación, de modo de mantener al máximo la flexibilidad del uso del suelo para acoger variados tipos de actividades. En tres casos se propone la creación de Áreas Especiales, con el fin de formular su Plan Seccional. Ellas son Isla Gaviota en Punta de Choros, la zona de la Dársena en Chungungo y la Zona Chungungo Norte. 3.2.1.1.2 ZONIFICACIÓN PROPUESTA POR EL PLAN REGULADOR COMUNAL DE LA HIGUERA44 Este Plan reconoce y establece 4 tipos de grandes áreas, las cuales se identifican en las distintas localidades: Áreas Consolidadas. Áreas Especiales. Áreas de Restricción. Áreas de Expansión Urbana. Áreas Consolidadas. Zonas Mixtas: Se encuentran en La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche, Punta Colorada, donde se establece una densidad media o baja y usos mixtos. Zonas de Conservación Histórica y Patrimonial: Se identifican en las localidades de La Higuera, Chungungo, Los Choros, incluyendo la Dársena de Chungungo, cuyo objetivo es proteger la obra civil existente y propender el uso de marina (pública y/o privada). Zonas de Equipamiento Exclusivo: Corresponde a equipamiento de diversa índole y se encuentran en La Higuera, Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. Zonas de Áreas Verdes: Se localizan en La Higuera, Caleta Los Hornos, El Plano incluido en el Anexo N° 9, que forma parte del Plan Regulador Comunal, refleja la ubicación de las distintas zonas propuestas por este instrumento.

44

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

380

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. Zonas de Infraestructura: Corresponden a la identificación de estanques, pozos de agua potable, plantas de tratamiento y/o plantas elevadoras de aguas servidas que se localizan en Caleta Los Hornos, Chungungo, Punta de Choros, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. Zonas de Actividades Productivas: Corresponde a actividades productivas de todo tipo localizadas en La Higuera, Caleta Los Hornos, Los Choros, El Trapiche y Punta Colorada. Áreas Especiales Zonas Especiales: incluyen Zonas de Recuperación Ecológica, para Caballerizas y Establos, de Protección al Recurso Agrícola, de Manejo de Arroyadas, de Protección al Equipamiento de Salud, de Protección al Paisaje y otras. Áreas de Restricción Zonas de Restricción: Corresponden a áreas de riesgo hidrológico, geomorfológico, y marejadas. Área de Expansión Urbana (proyectadas) Zonas Mixtas: Se ubican en Punta Colorada, La Higuera y Punta de Choros. 3.2.1.2 ESTUDIO ZONIFICACIÓN USOS DEL BORDE COSTERO Con el objeto de no reiterar en el texto de este Informe los contenidos de este Estudio, en el Anexo Nº 13 se incluyen las definiciones y características de las zonas, áreas y usos del suelo propuestos, que tienen relación con la Comuna de La Higuera. La Zonificación de Usos del Borde Costero es un instrumento indicativo y orientador del desarrollo del territorio costero y su validez depende de que se ponga en vigencia el Plan Intercomunal Costero. Este Estudio identifica diferentes usos y/o actividades en el espacio marítimo y costero de la Región de Coquimbo, incluida la Comuna de La Higuera, agrupándose, de acuerdo a su vinculación, en categorías de zonificación, correspondiendo éstas a las cinco áreas propuestas por la Subsecretaría de Marina. Se han identificado además otras zonas, las que deben protegerse por su valor natural o patrimonial o porque su uso está restringido por la presencia de ciertos riesgos para asentamientos humanos o para el desarrollo de algunas actividades (inundación, tsunami, zona de sacrificio entorno a un emisario de aguas servidas, remoción en masa, quebradas). En la zona marítima, frente a actividades acuícola o industriales de bajo impacto, se ha identificado una zona de uso múltiple recreacional, la que tiene como función permitir la pesca deportiva, el buceo así como la instalación de tuberías ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

381

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

para la actividad acuícola en tierra (Hatchery). Esta misma zona se identifica entorno a las islas y corresponde a una franja de aproximadamente 500 metros. 3.2.1.2.1 ZONAS RECONOCIDAS Las áreas que involucra este Estudio y que se mencionan a continuación se homologan a las áreas establecidas en este Plan: Áreas reservadas para el Estado Zonas corredores de navegación: Ubicadas en el mar territorial Predios Fiscales. Faros: Son zonas reservadas que presentan un fuerte riesgo antrópico. Zona de ejercicios navales: Se aplica a aquellas zonas pertenecientes a fuerza Armada o en cuyo interior se desarrollen prácticas militares. Áreas Portuarias Área construcción y reparación de naves Área con Asentamientos Humanos Zonas de Interés Turístico: Corresponde a balnearios y centros de desarrollo turístico (inmobiliario). Zonas Urbanas: Las incluidas en los instrumentos de planificación territorial. Zonas de Extensión Urbana: Incluye zonas incluidas y no incluidas en los instrumentos de planificación territorial vigentes. Área para Actividades Industriales, Económicas y de Desarrollo Zona de Pesca Artesanal Caletas Pesqueras Zona Industrial Peligrosa Zona Industrial Molesta Minería Zonas de Áreas Áreas Protegidas Zonas de Conservación de la Naturaleza Zonas de interés ecológico Zonas de protección legal Zona de restricción ecológica Zonas con valor paisajístico Zonas de Conservación del Patrimonio Arqueológico Áreas de Restricción por Riesgo Zona de restricción por riesgo hidrológico, inundación y/o delimitación de cauces. Zona de riesgo por tsunami Zona de riesgo por remoción en masa o escurrimiento torrencial (quebradas). ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

382

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

3.2.1.2.2 ZONIFICACIÓN PROPUESTA POR EL ESTUDIO DE USOS BORDE COSTERO PARA LA COMUNA DE LA HIGUERA El estudio considera en su propuesta la definición de las siguientes zonas en el territorio comunal: Zonas Reservadas para el Estado (No se consideran) Zona Portuaria (No se consideran) Zonas de Industrias de Construcción y Reparación de Naves (No se consideran) Zonas Asentamientos Humanos Cascos urbanos y territorios ocupados por asentamiento humano sean estas ciudades, pueblos o áreas en proceso de expansión. Zona de Pesca Artesanal y Caletas Pesca Artesanal, Áreas de Extracción de Recursos Bentónicos. - Sector El Apolillado - Sectores Punta de Choros A (entorno Isla Gaviota) y B - Sector Choreaderos - Sectores Chungungo A, B, C, D, E - Sectores Totoralillo Norte A, B, C - Sectores Hornos A, B - Sector Las Minitas Caletas Pesqueras - Apolillado - San Agustín - Los Corrales - Choreadero - Chungungo - Totoralillo Norte - Hornos Áreas para actividades industriales, económicas y de desarrollo Zona Industrial Molesto: - Bahía Los Choros - Sector Punta Choros - Localidad Los Choros Zona Industrial de Bajo Impacto: - Sector Norte Caleta -San Agustín - Sector Sur Punta de Choros - Sector Sur Caleta Choreadero - Sector Punta Tinajas - Sector Playa Totoralillo Norte - Sector frente Isla Tilgo ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

383

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Zona Preferentemente Turística y Recreacional: - Sector Playa Choros - Sector Isla Damas - Sector Isla Gaviota - Bahía Choros - Sector Playa Chungungo - Sector Playa Totoralillo Norte - Sector Cruz Grande - Sector Playa Temblador - Sector Playa Los Hornos Zona de Deportes Náuticos. - Sector Playa Choros - Sector Isla Damas - Sector Isla Gaviota - Bahía Choros - Sector Playa Chungungo - Sector Playa Totoralillo Norte - Sector Cruz Grande - Sector Playa Temblador - Sector Playa Los Hornos Zona Forestal45 - Sector quebrada Los Choros, comuna La Higuera - Sector Chungungo/Cruz Grande, comuna La Higuera Zona de Restricción Ecológica - Sector Punta Choros, hasta caleta Choreadero, incluye humedal costero y dunas - Isla Chungungo e Isla Tilgo Reservas Marinas - Entorno a Isla Chungungo e Isla Dama, comuna La Higuera. Sitios SNASPE - Reserva Pingüino de Humboldt, comuna La Higuera. Zona de Conservación Patrimonial - Sector sur playa los Choros, restos arqueológicos, comuna La Higuera. Riesgo por Quebradas - Sector Los Choros, comuna La Higuera. - Sector de Cruz Grande, comuna La Higuera. En relación a la materialización de estas zonas, el Estudio establece las siguientes consideraciones que son relevantes para este Plan Comunal:

45 Corresponde a una definición del “Estudio Zonificación Usos del Borde Costero” sancionado por la CRUBC (Comisión Nacional de Usos del Borde Costero).

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

384

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Intención de Usos Es importante no sólo señalar que existe una intención de uso sobre una determinada franja costera, sino que ésta debe ser declarada como tal por parte de aquella institución pública que así lo estime necesario. Es el caso de SERNATUR, quien manifestó su interés en que quedara graficado en la zonificación aquellas zonas en las cuales actualmente se practican deportes náuticos o bien se prevé este tipo de actividad en un futuro cercano, quedando claramente establecida esta intencionalidad de uso en aquellas zonas definidas para estos efectos. Se ha de identificar zonas de deportes náuticos (200mts.), frente a playas que están catalogadas como tales por Sernatur, y otras con potencial turístico. Uso Turístico Se debe explicitar en la zonificación que las actividades turísticas requieren de territorio marítimo para el desarrollo de sus actividades. El turismo no sólo se desarrolla en el territorio terrestre, requiere también de zonas marítimas para el desarrollo de actividades relacionadas con este uso. Así también, es necesario incorporar el concepto de recreación, ya que los espacios para la recreación no sólo son ocupados por los turistas sino que también por los residentes locales. Uso Acuícola Para el desarrollo de la actividad acuícola se requiere de apoyos en tierra, no estando estos espacios contemplados en los planes reguladores comunales, por lo que es fundamental que en la zonificación estos espacios queden consignados explicita y gráficamente. También se debe identificar este tipo de usos en aquellas playas de arenas, donde se realiza nidificación de aves en categoría especial de conservación. Al respecto, se propone dejar una zona dentro de la playa, distinta a los campos dunarios, como zona de restricción ecológica. En el caso del uso acuícola o industrial de bajo impacto, deben identificarse en la franja de mar, zonas de uso múltiple recreacional, a fin de permitir la pesca deportiva y el buceo. También se deben identificar zonas múltiples recreacionales entorno a las islas, en una franja de aproximadamente 500 metros. En aquellos territorios que reconocen el uso turístico inmobiliario, se debe manifestar que se pueden desarrollar proyectos de otra índole (acuícola) los que deben ser desarrollados sin afectar mayormente el entorno natural y el valor paisajístico.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

385

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

3.2.2 CRITERIOS PARA UN USO SUSTENTABLE DEL TERRITORIO COMUNAL 3.2.2.1 DECLARACIÓN DE ZONA DE INTERÉS TURÍSTICO LOS CHOROS - PUNTA DE CHOROS Adicionalmente a la adopción de las disposiciones de desarrollo físico anteriormente descritas, este Plan recomienda la declaración por parte de SERNATUR, de Zona de Interés Turístico para el Área Los Choros – Punta de Choros, extensiva al territorio terrestre y marítimo que la conforma. Dicha área cuenta al menos con las siguientes condiciones establecidas por SERNATUR para adquirir esa calidad: Cuenta con atractivos de jerarquía nacional e internacional, aptos para sustentar un desarrollo turístico intensivo. Permite el desarrollo de actividades turísticas recreativas o culturales afines con los recursos turísticos que posee. Presenta condiciones para captar una importante demanda turística actual y potencial. Dispone de razonables condiciones de accesibilidad. Presenta condiciones de vulnerabilidad del recurso natural y cultural, frente a una intensificación de la demanda, lo que hace necesario disponer medidas de protección y puesta en valor. Carece y requiere de un instrumento de planificación territorial especialmente referido a la vocación turística que posee. Cuenta con condiciones para desarrollar al menos un producto turístico de jerarquía. Una vez efectuada esa declaración, debiera procederse a la formulación de su correspondiente Plan de Ordenamiento Territorial, siguiendo la metodología general elaborada por SERNATUR para ese tipo de instrumentos, por lo que debiera considerar al menos los siguientes contenidos: Memoria explicativa general, que incluya una fundamentación de su aptitud y la delimitación del área sujeta al Plan. Catastro y descripción de sus atractivos turísticos, incluida una relación de las posibles actividades turísticas y recreacionales. Antecedentes respecto de la demanda y sus características. Información referencial sobre población flotante. Zonificación y proposición de uso del suelo. Recomendaciones respecto del tipo de equipamiento y servicios turísticos que debiera ofrecer. Condiciones de accesibilidad e infraestructura necesaria para el eficiente funcionamiento de la Zona. Disposiciones reglamentarias y específicas referidas al uso del suelo, funciones permitidas, áreas de riesgo, etc. Medidas destinadas a la adecuada implementación del Plan.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

386

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Entre los efectos y beneficios que debiera generar la declaración de ZOIT para esta área turística, se pueden mencionar: Implica su distinción con especia vocación para un desarrollo turístico importante, respecto de otras áreas del territorio nacional, lo que acompañado de una buena plataforma de marketing, puede obtener prioridad e interés para nuevas inversiones turísticas y una mayor demanda. Incentiva inversiones turísticas en el área porque les otorga preferencia e impide el desarrollo de usos y actividades incompatibles, que pudieran afectar la vocación y potencialidad de los atractivos turísticos locales. Permite establecer normas de ordenamiento territorial favorables al desarrollo de la actividad turística que son obligatorias para la administración pública, los municipios y los particulares. Facilita la obtención de créditos especiales y de apoyos y subsidios por parte del Estado, dirigidos al fomento productivo y a otras políticas que incentivan el desarrollo de la pequeña y mediana empresa. Son objeto de una gestión de información y promoción especial por parte de SERNATUR, orientada a la captación de nuevas inversiones y a la generación de una mayor demanda turística. Son materia de informes favorables que facilitan la obtención de concesiones terrestres, marítimas y lacustres por parte de los organismos pertinentes. Las industrias y actividades que no sean compatibles con la vocación y potencialidad turística del área deberán ajustarse a las restricciones normativas establecidas en el Plan de Ordenamiento Territorial, con el objeto de no afectar la calidad de esos recursos. Es responsabilidad de SERNATUR y los respectivos municipios, el controlar el cumplimiento de las disposiciones de ordenamiento territorial contenidas en la normativa de planificación física vigente. La realidad presupuestaria del Servicio Nacional de Turismo ha implicado sin embargo, que muchas áreas del territorio nacional, que han sido declaradas Zonas de Interés Turístico no hayan podido cumplir con la formulación del Plan de Ordenamiento Territorial, lo que en la práctica hace inoficiosa esa declaración. Debiera ser por tanto preocupación especial de la oficina regional de turismo y de la Municipalidad de La Higuera, el gestionar la obtención de recursos nacionales o regionales parea la formulación de dicho Plan, de modo que la condición de Zona de Interés Turístico se traduzca en disposiciones e incentivos favorables al desarrollo y consolidación de la actividad turística local. 3.2.2.2 RECOMENDACIONES PARA LA PROTECCIÓN DEL PATRIMONIO LOCAL La propuesta contenida en este Plan postula un desarrollo de la actividad turística basada en el uso protegido y sustentable del territorio comunal y de su patrimonio turístico, a objeto que dicho patrimonio mantenga en el tiempo las características propias de un medio que conserva sus valores ambientales, ecológicos, naturales

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

387

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

y culturales, a pesar de las presiones que pueda provocar la misma actividad turística, otras actividades productivas y la intervención humana. Con esa finalidad, se propone consolidar en la Comuna de La Higuera un “Sistema de Áreas Turísticas Protegidas”, extensivo al menos a las áreas turísticas y a los sitios de relevancia ambiental anteriormente identificados, utilizando para ello los mecanismos y disposiciones contenidas en los instrumentos de planificación física que fueron descritos precedentemente. Para consolidar este sistema territorial de Áreas Turísticas Protegidas se sugieren los siguientes criterios y lineamientos generales: Establecer y adoptar para las áreas identificadas, en su extensión urbana y rural, algún tipo de instrumento de ordenamiento territorial, aprobando aquellos que habiendo sido formulados no se encuentran formalmente sancionados, o formulando los que aún no han sido abordaos (Declaración de ZOIT Los Choros – Punta de Choros y su correspondiente Plan de Ordenamiento Territorial). Incorporar en dichos instrumentos disposiciones especiales tendientes a proteger las potencialidades del patrimonio ambiental, natural y cultural de las áreas involucradas, y a facilitar el desarrollo y consolidación de la oferta turística y recreacional (equipamiento y actividades). Establecer la condición de efectuar, para futuros proyectos, algún tipo de análisis destinado evaluar los efectos que provocan sobre el medio ambiente y sus recursos naturales (estudios específicos, capacidad de carga en áreas terrestres y marítimas), como un complemento a las declaraciones de impacto ambiental que establece la normativa legal. Exigir en futuras inversiones productivas, turísticas y residenciales algún sistema de tratamiento de residuos que permita reducir la contaminación del medio ambiente y de sus recursos degradables (agua, paisaje, suelo, atmósfera). Establecer para proyectos futuros, algún mecanismo de certificación ambiental que asegure una gestión respetuosa con el medio ambiente y los recursos de la naturaleza. Proporcionar apoyos y/o subsidios a proyectos turísticos y productivos de tamaño mediano y pequeño, destinados a la realización de los estudios tendientes a evaluar los efectos sobre el medio ambiente y los recursos locales y a los procesos de certificación ambiental. La mantención del patrimonio comunal en general, y en particular de la calidad de las área de relevancia ambiental identificadas anteriormente por este Estudio, para asegurar un uso sustentable de su patrimonio natural y cultural, requiere adicionalmente y en forma complementaria de otros dos requisitos importantes, dirigidos específicamente a la población residente y a la población flotante (turistas y visitantes):

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

388

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

a) En primer término, restringir el desarrollo de usos, actividades y comportamientos que puedan generar algún grado de deterioro del medio ambiente y los recursos locales. b) Paralelamente, propiciar e incentivar actividades, actitudes y comportamientos que tiendan a potenciar, o al menos mantener los valores ambientales, naturales y culturales de la comuna, especialmente entre las comunidades locales, para que trascienda a la población visitante. Ambos requisitos requieren de la realización de acciones dirigidas a crear en esos sectores de población, una conciencia turística y una conducta ecológica que propicie la protección y conservación del hábitat local y de sus recursos naturales y culturales, a través de actitudes que implican el respeto de: las formaciones y densidad vegetacional, especialmente arbustos y otras especies menores que propician la existencia de la fauna local las especies de fauna local los valores ambientales los valores paisajísticos las características del suelo Ello debe ser también complementado con disposiciones tendientes a impedir acciones deterioradoras, como pueden ser, entre otras: la extracción y remoción de la vegetación autóctona la alteración de suelos por tránsito fuera de caminos o procesos erosivos la contaminación visual y paisajística mediante letreros publicitarios y la inserción de otros elementos visuales contrastantes por volumen, color, forma, etc. el desplazamiento o reducción de la fauna local Por último, pero no por ello menos importante, es necesario reiterar la conclusión anteriormente señalada, en cuanto a que al menos para la actividad turística local, para otras actividades productivas orientadas a la explotación de recursos naturales, y para el patrimonio ambiental del borde costero, frente a la posible instalación de plantas termoeléctricas y de otros proyectos similares, es necesario realizar estudios previos tendientes a identificar, determinar y medir los posibles impactos relacionados con el medioambiente humano y biótico, para conocer con mayor precisión esos efectos y establecer oportunamente las mitigaciones y compensaciones necesarias, a objeto de incorporarlas en la inversión del proyecto. Los proyectos que se formulen para la instalación de plantas termoeléctricas debieran incluir al menos estudios y análisis específicos que aseguren eficientes sistemas de tratamiento de emisiones, monitoreo de la calidad de las aguas utilizadas, efectos sobre los sedimentos marinos, el entorno atmosférico y suelo terrestre y marítimo, enfriamiento y disposición de escorias y cenizas, emisión de material particulado, etc.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

389

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Como una manera de anticipar una posición frente a ese tipo de proyectos, se sugiere además, realizar un estudio que permita identificar dentro del territorio comunal, sectores más favorables para la localización de esas instalaciones, donde por las condiciones ambientales, de ubicación, del entorno, etc. no se afecten mayormente los valores del patrimonio ambiental, natural y turístico de la Comuna.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

390

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4. CARTERA DE PROYECTOS Y ACCIONES DE MARKETING 4.1 CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA 4.1.1 INTRODUCCIÓN La presente Cartera de Proyectos Turísticos, ha sido conformada teniendo en cuenta las fortalezas y debilidades existentes e identificadas en el territorio comunal. En este sentido, a través de las iniciativas propuestas se trata de potenciar las fortalezas turísticas de la Comuna de la Higuera mediante la incorporación de proyectos que: por una parte, incentiven a los actores y empresarios turísticos a poner en valor los recursos y ofrecer servicios de mayor calidad, y por otra, planteen al Municipio local y a los organismos públicos regionales, algunos requerimientos básicos que permitan generar condiciones mínimas para el desarrollo de la oferta turística comunal, al menos en las áreas turísticas de primera prioridad. En cuanto a las debilidades, la cartera de proyectos permitirá subsanar aspectos que hoy en día no ayudan al desarrollo turístico de La Higuera, por cuanto es una comuna con ventajas comparativas, representadas por su belleza natural e íconos turísticos como los existentes en Punta de Choros, no obstante, no cuenta con ventajas competitivas, las que se obtienen al planificar y gestionar el destino con una visión empresarial que entregue beneficios económicos a las comunidades, a través de la actividad turística y mediante un uso adecuado del medio físico. Esta cartera de proyectos, se elabora a partir del plan estratégico, desarrollando cada una de sus líneas de acción y proponiendo intervenciones acordes con la imagen turística que se quiere alcanzar tanto para el territorio como para la población local. Esta Cartera de Iniciativas de Inversión Turística, se define a nivel de ideas o perfiles de proyectos, y fueron validadas por los diferentes actores locales. En ese contexto, su formulación implica: Identificar la iniciativa (Idea de Proyecto) y establecer su perfil Identificar la instancia responsable de su ejecución Justificar su importancia para la consolidación del turismo comunal Establecer la prioridad de la iniciativa y la oportunidad (corto o mediano plazo) de su ejecución Estimar el monto de la inversión y el origen del financiamiento Proponer un cronograma general de implementación (Carta Gantt) En esta instancia del Plan sólo es posible establecer montos estimados generales de inversión, ya que una determinación más acabada es posible hacerla

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

391

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

cuando se formulen a nivel de Proyectos las iniciativas propuestas, cuestión que excede los alcances de este PLADETUR. Finalmente, es necesario señalar que las iniciativas formuladas en este Informe corresponden a requerimientos de inversión dirigidos a poner en valor, mejorar y diversificar la oferta e incrementar la demanda turística de las áreas de Primera Prioridad identificadas en etapas anteriores del Estudio, las que debieran ser iniciadas en el corto plazo (1 a 2 años) e implementadas no más allá del mediano plazo (3 a 5 años). 4.1.2 PERFILES DE PROYECTOS 4.1.2.1 PROYECTOS A NIVEL DE DESTINO TURÍSTICO 4.1.2.1.1 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 1. ORGANIZACIÓN DEL DESTINO TURÍSTICO I.

Nombre del Proyecto

Creación de una Corporación de Desarrollo Turístico Comunal II. Perfil General Para que el desarrollo turístico sea sostenible, es necesario contar no sólo con una planificación adecuada de los distintos elementos que conforman el sistema turístico, sino también con el compromiso y la activa participación de los diferentes actores locales que intervienen en ese Sistema. En el mundo, en general, y en Chile, en particular, se cometen muchos errores al momento de gestionar el turismo, ya que se comienza desde lo macro a lo micro, y en el camino se tratan de solucionar los problemas que trae una mala planificación, por ejemplo, se hace promoción turística cuando el destino no está preparado para la recepción de o no existe un producto turístico adecuadamente consolidado: la calidad de los establecimientos no es la apropiada, no existe suficiente infraestructura para recibir visitantes, no existen planes de mantención o recuperación de espacios o no se cuenta con personas que recojan los desperdicios de los turistas, entre otros factores. En este sentido, la creación de una Corporación de Desarrollo Turístico permitirá: a. Por una parte, encauzar los proyectos que se determinen en esta cartera, y generar nuevos estudios que se correspondan con los objetivos que se persiguen, esto es, comenzar con la potenciación de las áreas turísticas prioritarias en el corto plazo, generando una base óptima a fin de que la comuna de la Higuera pueda obtener beneficios económicos evidentes de la actividad turística, b. Por la otra, integrar y comprometer a los diferentes actores turísticos locales (empresarios, operadores, artesanos, guías, productores agropecuarios y pescadores, representantes de organismos públicos y municipal, etc.) en los proyectos de desarrollo turístico y en la consolidación de una oferta turística ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

392

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

más amplia y diversificada. La creación de esta Corporación sería clave para conformar un trabajo ordenado, planificado y gestionado en pos del desarrollo turístico de la comuna, por cuanto, si bien existe la disponibilidad, tanto a nivel de sector público como privado de generar un espacio para una actividad turística formal. Es factible que se siga trabajando, como se ha hecho hasta ahora, bajo una mirada espontánea. No obstante, es importante destacar que el progreso de la actividad requiere la creación de una institucionalidad fuerte, lo que solo será posible mediante la formación de un organismo que regule y gestione el turismo en la comuna. Por lo anterior, la creación de la Corporación se propone sin límite de tiempo, es decir, se comienza trabajando con una mesa público privada, conformada con representantes de asociaciones gremiales (pesca, turismo, artesanía, agricultura, productivas…) y privados, además, del municipio. Esta mesa debería generar una propuesta de trabajo basada en los resultados de este PLADETUR, para luego conformar la Corporación que encauce los lineamientos turísticos de la comuna. La Corporación se crearía con capitales tanto públicos como privados, es decir, existen recursos del estado que fomenta este tipo de organizaciones, a lo que se sumaría el financiamiento privado por medio de cuotas de participación, que servirían para realizar proyectos concretos, como la promoción y comercialización del destino. III. Perfil Detallado La Corporación de Desarrollo Turístico deberá transformarse en la entidad que represente los intereses de toda la comunidad local en torno a la actividad turística. Esta Corporación deberá considerar cada uno de los aspectos del desarrollo turístico sostenible; Desarrollo Humano, Medio Ambiente y Beneficio Económico. En base a estos componentes se deberán delinear cada una de las funciones de la Corporación y del Plan de Desarrollo Turístico. Responsable: Mesa público – Privada de Turismo Justificación: Este proyecto permitirá orientar y gestionar de manera más ordenada y por etapas la generación de productos turísticos atractivos para los mercados emisores de turistas y posicionarlos en los mercados objetivos, para en el largo plazo, consolidar la comuna como un territorio con vocación turística y un nuevo destino a nivel regional. Plazo y prioridad: Corto Plazo – Primera Prioridad. La Corporación de Desarrollo Turístico debiera estar constituida en el año 2 del Plan Estratégico, para definir su plan de acción e iniciar la gestión de los primeros proyectos al año siguiente Magnitud de la inversión: No determinable. Solo una vez que la Corporación se encuentre en ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

393

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

funcionamiento se podrá conocer cuáles serán los recursos necesarios para su administración y gestión, no obstante, muchos de los proyectos que ésta deberá ejecutar se mencionarán y cuantificarán en las otras líneas estratégicas de esta Cartera de Proyectos. Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional. IV. Carta Gantt proyecto AÑO Año 2

Año 3

Año 4 Año 5

DETALLE Conformación Corporación de Desarrollo Turístico (personalidad jurídica, estatutos) Selección de sus integrantes Elección directiva Definición lineamientos estratégicos operacionales Disposición de un espacio físico para el funcionamiento Contratación de un gerente general Gestión de proyectos turísticos prioritarios Gestión de la Corporación de acuerdo al plan estratégico Gestión de la Corporación de acuerdo al plan estratégico

4.1.2.1.2 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 2. MARKETING TURÍSTICO I.

Nombre del Proyecto

Formulación del Plan y Gestión de Marketing Turístico II. Perfil General El Marketing Turístico cuenta con muchas definiciones a través de los años, por cuanto la evolución de las tecnologías y de las necesidades de las personas ha generado cambios visibles en la entrega de productos y servicios en todas las áreas de la economía. El turismo no es la excepción, si bien su principal característica es la intangibilidad, esto no quiere decir que no dependa de lo material. En este sentido, un Plan de Marketing deberá estar concebido desde su inicio de manera que los productos, servicios y actividades que se realicen en la comuna cuenten con una curva de implementación de acuerdo a la realidad de la comuna y a la funcionalidad de los proyectos dependientes de otras líneas estratégicas. III. Perfil Detallado Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: La formulación del Plan y la gestión de Marketing Turístico que se realice posteriormente, para posicionar en el mercado la oferta turística comunal deberá ser consecuente con las acciones de marketing estratégico y operacional que

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

394

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

sean definidas en el PLADETUR, específicamente en el apartado dedicado a las Acciones de Marketing que se exponen más adelante en el documento, las que representarán la visión estratégica de la actividad turística en la comuna. Este Plan deberá contener una metodología basada en al menos, cuatro políticas; Producto, Mercado, Precio y Distribución, Promoción y Publicidad. Los elementos anteriores generan la combinación eficaz y óptima del marketing – mixto, a fin de alcanzar niveles de demanda e ingresos que beneficien a la comuna. En este sentido, este Plan deberá estar conformado por acciones que se vayan ejecutando año a año a fin de atraer nuevos turistas. Asimismo, se propone que todos los años, en temporada alta se realicen encuestas a la demanda a fin de ir actualizando el tipo de visitantes y comprobando si las acciones han tenido éxito. Responsable: Mesa Público – Privada de Turismo o Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera (en caso que esté conformada) en coordinación con la Municipalidad de La Higuera. Estos entes se encargarán de llamar a licitación la elaboración del Plan de Marketing Turístico de la Higuera. Justificación: La justificación de la elaboración de un Plan de Marketing Turístico para la comuna de La Higuera se centra en las particularidades que presenta el turismo. En términos de demanda, esta es bastante estacional, provocando saturación en los destinos, asimismo, la elasticidad de la misma es muy amplia a nivel de ingresos y precios, siendo muy sensible al contexto político y social. Por otro lado, los productos turísticos son rígidos, los ofrecen un gran número de empresas, mayormente pequeñas o medianas. La oferta no es móvil ya que los servicios turísticos no son consumidos en el lugar de residencia del visitante, siendo imposible que se adapten a las variaciones de la demanda en el tiempo y el espacio (Lanquar, 2001)46. Lo anterior, hace indispensable la elaboración de un Plan de Marketing Turístico a fin de detectar las necesidades de la demanda actual y potencial, generar los productos apropiados para definir los mercados objetivos al corto, mediano y largo plazo y desarrollar las acciones promocionales que sean necesarias para posicionar y comercializar esos productos en los mercados identificados. Plazo y prioridad: Corto Plazo – Primera Prioridad – año 1 Plan Estratégico Magnitud de la inversión: $ 31.900.000 Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional. Municipalidad La Higuera. SERCOTEC IV. Carta Gantt proyecto AÑO

DETALLE

Año 1

Elaboración de Términos de Referencia para la licitación

46

MONTO DE LA INVERSIÓN M$ $ 15.000

Lanquar, 2001. Marketing Turístico, Robert Lanquar, Primera Edición año 2001, editorial Ariel S.A. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

395

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Año 2 Año 3

Año 4

Año 5

del Plan de Marketing Turístico Licitación del Plan de Marketing Turístico Elaboración del Plan de Marketing Turístico Implementación de las acciones de marketing definidas en el Plan Actualización del Plan de Marketing con estudio de comportamiento de la demanda actual Implementación de las acciones de marketing definidas en el Plan de Marketing Turístico Actualización del Plan de Marketing con estudio de comportamiento de la demanda actual Implementación de las acciones de marketing definidas en el Plan de Marketing Turístico Actualización del Plan de Marketing con estudio de comportamiento de la demanda actual Implementación de las acciones de marketing definidas en el Plan de Marketing Turístico TOTAL

$ 3.000 $ 500 $3.000 $ 700 $ 4.000 $ 700 $ 5.000 $ 31.900

4.1.2.1.3 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 3. MEJORAMIENTO INFRAESTRUCTURA BÁSICA EN ÁREAS TURÍSTICAS I.

Nombre del Proyecto

Mejoramiento Infraestructura Básica en Áreas Turísticas II. Perfil General La infraestructura es la dotación de obras y servicios básicos con que cuentan los países para apoyar y sostener a sus estructuras sociales y productivas, entre las cuales se encuentra en turismo (Boullon, 2002)47. La infraestructura básica de apoyo es uno de los componentes del sistema turístico, por lo que sin este elemento no sería posible realizar muchas de las actividades que se ofrecen en distintos destinos. En muchos casos, la infraestructura es capaz de dar valor agregado a un atractivo turístico, ya que en un territorio pueden existir muchos recursos, sin embargo, si estos no están al alcance del visitante solo quedan como potenciales, no siendo posible utilizarlos. Dentro de la infraestructura turística de apoyo, es posible encontrar; redes viales, comunicaciones, servicios básicos (agua, luz, alcantarillado), transporte público, seguridad, salud, servicios financieros, entre otros. La comuna de La Higuera es un territorio con carencias en torno a (la) su infraestructura básica. La población local tiene dificultades de acceso a los centros donde pueden satisfacer sus necesidades, ya que los tiempos de viaje en 47 Boullon, 2002. Proyectos Turísticos. Metodologías. Primera Edición, 2002, Ediciones Turísticas de Mario Banchik.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

396

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

algunos casos superan la hora desde ciertos sectores, para distancias que podrían hacerse en menores tiempos de traslado. Lo anterior, se relaciona con las redes viales y el transporte público, los que no permiten contar con expectativas para la llegada de turistas, sobre todo, en temporada baja. Las comunicaciones son otro problema que afecta a la comuna, ya que no existe señal para todas las compañías de teléfonos móviles48, así como tampoco gran número de teléfonos públicos, factor que resalta sobre todo cuando se producen emergencias. Esto impide también el uso de sistemas de pago que requieren de una comunicación directa (tarjetas de crédito, red compra, consulta de cheques), limitándolos al uso del dinero efectivo. En términos de servicios como el agua potable, alcantarillado y la eliminación de aguas lluvias solo algunas localidades cuentan con estos sistemas, lo que repercute en la temporada alta, donde estos se ven sobre pasados. En cuanto a la seguridad, la comuna tiene solo un retén de carabineros ubicado en la localidad de la Higuera, en el sector de Punta de Choros solo existe patrullaje motorizado en la época de turistas. Asimismo, la Higuera no posee servicios financieros, factor no determinante para el desarrollo turístico, sin embargo, cada vez se hace más necesario que existan, al menos, cajeros automáticos en las inmediaciones de los centros turísticos, debido a las nuevas tendencias de los turistas y la ciudadanía en general, quienes usan cada día más las tarjetas de crédito y débito. Este proyecto en específico no trata de cambiar el aspecto, ruralidad o entorno de la comuna, sin embargo, la llegada de turistas, aunque es positivo para ciertas localidades, provoca problemas como la alta congestión vehicular, basuras, problemas de agua potable, entre otros, es por esto, que el proyecto apunta a mejorar alguna infraestructura básica que no sólo repercuta en la actividad turística, si no también, en el mejoramiento de la calidad de vida de la comunidad local. III. Perfil Detallado Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: El proyecto de mejoramiento de la infraestructura básica afecta transversalmente a todas las localidades de la comuna, ya que el diagnóstico y la evaluación de las áreas turísticas, determinó que los problemas identificados son los mismos a nivel general. No obstante, algunas localidades requieren de una mayor cantidad de infraestructura y se encuentran muy lejos de poder contar con los servicios mínimos para la recepción de visitantes. En este sentido, es que se propone realizar un Modelo/Proyecto, para que se desarrolle un plan de mejoramiento de la infraestructura básica de apoyo al turismo que contemple, al menos, los siguientes componentes: Mejoramiento de 48

Las encuestas efectuadas a los turistas demuestran que esta es una preocupación para ellos. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

397

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

las vías de acceso (conectividad), manejo de residuos domiciliarios, electrificación rural, telecomunicaciones, entre otros. El proyecto de mejoramiento de infraestructura, se propone al corto plazo para las áreas de desarrollo prioritarias definidas con antelación. Cada uno de los proyectos está pensado en dar funcionalidad a las zonas en donde están definidos. Algunos de los proyectos prioritarios para las áreas de desarrollo a corto plazo son: • Mejoramiento de caminos de acceso (Ruta 5 norte a Punta de Choros y Ruta 5 norte a El Maray) • Abastecimiento de agua potable • Iluminación pública • Sistema de comunicación (teléfono fijo o móvil) • Eliminación de aguas servidas desperdicios • Seguridad y salud básica, al menos en temporada turística alta • Señalética y mobiliario urbano • Información turística Responsable: La gestión de este proyecto modelo debe ser asumida por la Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera (en caso que esté conformada) en coordinación con la Municipalidad de La Higuera, frente a los organismos financieros y ejecutores correspondientes. Estos entes se encargarán de llamar a licitación para los estudios de factibilidad. Justificación: Como se describe en el perfil general de este proyecto, la infraestructura básica de apoyo al turismo, es una necesidad para crear valor agregado a una zona. Esta permite una mayor motivación para el visitante, puesto que contará con los elementos que le ayudarán a llegar al lugar. El contar con vías de acceso, señalética vial, caletas en buenas condiciones o un entorno armonioso adecuado genera una mayor llegada de personas, y una mayor oportunidad de visitar o generar paradas en lugares como Caleta Los Hornos, El Maray o Los Choros y no necesariamente pasar directamente a Punta de Choros. Plazo y prioridad: Plan Estratégico año 2, 3, 4 y 5 Magnitud de la inversión: No determinado. Los proyectos de infraestructura básica deberán cuantificarse a partir de estudios de factibilidad de los mismos. Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional. PIRDT. Programa de Infraestructura Rural para el Desarrollo territorial. IV. Carta Gantt proyecto AÑO Año 2

DETALLE Creación de un modelo de infraestructura básica de apoyo al turismo Elaboración de términos de referencia de estudios de factibilidad Licitación de estudios de factibilidad de infraestructura básica Elaboración de estudios de factibilidad

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

398

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Año 3 Año 4 Año 5

Impulsar dos proyectos de inversión Impulsar tres proyectos de inversión Impulsar cuatro proyectos de inversión

4.1.2.1.4 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 4. POLÍTICA AMBIENTAL TURÍSTICA I.

Nombre del Proyecto

Política Ambiental Turística II. Perfil General El medio ambiente respetado y adecuadamente mantenido es vital para las actividades turísticas y la calidad de la oferta local, especialmente en una comuna como la Higuera donde se destacan los atractivos naturales y un entorno poco alterado, como principales recursos para la explotación del turismo. En este sentido, es imposible dejar de lado el tema medio ambiental, fortaleciendo las zonas actuales de uso turístico y preparando otras para un su buen funcionamiento. III. Perfil Detallado Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: El proyecto deberá generar una política ambiental, referida tanto a las localidades pobladas (zonas urbana) como a las áreas rurales que correspondan a ecosistemas significativos (paisajes, dunas, humedales, etc.), que defina las prioridades de la comuna, es decir, que complemente las actividades productivas, industriales, agrícolas, marítimas, entre otras, con la actividad turística. La política ambiental deberá establecer los lineamientos dentro de los cuales se basará el desarrollo sostenible de la comuna, es decir, las responsabilidades que esta asumirá al definirse como un lugar turístico y un destino al largo plazo. Dentro de este proyecto se desprenden dos sub proyectos: Elaboración de Política Ambiental Ejecución de capacitaciones en conciencia ambiental. Responsable: Mesa Público – Privada de Turismo o Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera (en caso que esté conformada) en coordinación con la Municipalidad de la Higuera. Justificación: La actividad turística no es compatible con algunas actividades económicas, principalmente con aquellas que provocan daños en el medio físico y que afecta el entorno, visión y seguridad de los turistas. La forma de proteger el entorno natural, se genera a partir de una postura clara frente a otros proyectos que se perfilen en la comuna y que cuente con una participación ciudadana real para conocer las inclinaciones de la comunidad frente determinados temas. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

399

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Plazo y prioridad: Corto Plazo – Primera Prioridad –Plan Estratégico año 1, 2, 3, 4 y 5 Magnitud de la inversión: $ 30.000.000 Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional. SERNATUR. Servicio Nacional de Turismo. CONAMA. Comisión Nacional del Medio Ambiente Municipalidad La Higuera IV. Sub Proyectos a.

Política Ambiental Comuna de La Higuera

Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: Elaborar un Política Ambiental que logre identificar los impactos que se generan en la comuna debido al desarrollo de distintos proyectos, entre ellos, las termoeléctricas y cuáles son las compensaciones que se derivan de la ejecución de los mismos. Asimismo, esta política ambiental deberá estar enfocada a cuidar el entorno de los daños provocados por los mismos turistas, ya que en la época estival la contaminación con basuras o el polvo en suspensión por el paso de gran cantidad de vehículos motorizados, aumenta considerablemente en distintas localidades de la comuna. Responsable: Mesa Público – Privada de Turismo o Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera (en caso que esté conformada) en coordinación con la Municipalidad de la Higuera. Estos entes se encargarán de llamar a licitación para la elaboración de la Política Ambiental. Justificación: Las tendencias del turismo a nivel mundial, cada día le dan más valor a los lugares donde se respete el entorno y no se conviva con espacios de intervención humana a escala macro, sino donde el paisaje y las construcciones estén de acuerdo a la armonía intrínseca del espacio. Es por esto, que se hace necesario comprobar la naturaleza de la comuna, es decir, si pueden convivir las distintas actividades económicas con el turismo. Para lo anterior, se requiere generar un plan de acciones para cuidado de áreas naturales que son ambientalmente frágiles y la puesta en valor de zonas aptas para la realización de actividades. Plazo y prioridad: Corto Plazo – Primera Prioridad –Plan Estratégico año 1 b.

Capacitaciones en Conciencia Turística

Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: Ejecutar capacitaciones en conciencia ambiental tanto para los actores privados ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

400

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

que pertenezcan a la Corporación de Desarrollo Turístico como a los actores de las distintas localidades de la comuna. Responsable: Mesa Público – Privada de Turismo o Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera (en caso que esté conformada) en coordinación con la Municipalidad de la Higuera. Justificación: Los actores turísticos, empresarios y autoridades comunales son los encargados de recibir, es decir, son los anfitriones, por lo tanto, deben contar con herramientas básicas a fin de implementar en sus productos y servicios una calidad ambiental que represente la imagen comunal. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – Primera Prioridad –Plan Estratégico año 1, 2, 3, 4 y 5 V.

Carta Gantt proyecto

AÑO

DETALLE

Año 1

Elaboración de Términos de Referencia para la licitación de la Política Ambiental Comunal Licitación de la Política Ambiental Comunal Elaboración Política Ambiental Comunal Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para los integrantes de la Corporación Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para actores relevantes Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para los integrantes de la Corporación Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para actores relevantes Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para los integrantes de la Corporación Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para actores relevantes Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para los integrantes de la Corporación Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para actores relevantes Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para los integrantes de la Corporación Ejecución de una capacitación en conciencia ambiental para actores relevantes TOTAL

Año 2

Año 3

Año 4

Año 5

MONTO DE LA INVERSIÓN M$ $ 15.000

$ 1.000 $ 2.000 $ 1.000 $ 2.000 $ 1.000 $ 2.000 $ 1.000 $ 2.000 $ 1.000 $ 2.000 $ 30.000

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

401

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.1.2.2 PROYECTOS A NIVEL DE PRODUCTO TURÍSTICO 4.1.2.2.1 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 1. DEFINICIÓN E IMPLEMENTACIÓN DE CIRCUITOS Y RUTAS TURÍSTICAS ICONOS I.

Nombre del Proyecto

Productos Turísticos La Higuera II. Perfil General El Producto Turístico es la base en la conformación de un destino, este agrupa tres elementos: Núcleo turístico: principal (es) atractivo (s) que genera (n) la motivación del turista para trasladarse desde su lugar de residencia hasta ese producto. Servicios turísticos básicos: recreativas y transporte

alojamiento,

alimentación,

actividades

Servicios turísticos complementarios: aportan un valor agregado al producto como por ejemplo una buena red comercial de souvenirs, buenos accesos, infraestructura de telecomunicaciones, seguridad en el lugar, etc. Asimismo, los productos turísticos requieren de un buen estado de conservación de los recursos naturales, alojamiento integrado con el entorno, actividad comercial típica del lugar, gastronomía local diferenciada, servicios de actividades complementarias y una adecuada señalética. III. Perfil Detallado Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: El PLADETUR La Higuera ha identificado tres circuitos turísticos para las áreas de desarrollo prioritarias, donde se potencian los atractivos, y se permite generar un conocimiento de la comuna, más allá de sólo visitar Punta de Choros que representa el hito turístico de la comuna, complementando este sector con una serie de actividades que permitirían resaltar la identidad local. Dentro de este proyecto, se visualizan dos sub proyectos: Creación comisión productos turísticos Implementación de productos turísticos Responsable: Mesa Público – Privada de Turismo o Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera (en caso que esté conformada). Justificación: Los productos turísticos son la base para que la comuna de la Higuera pueda ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

402

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

transformarse en un destino turístico, ya que si bien, cuenta con servicios y una serie de actividades en algunos lugares, solo la integración de los distintos elementos podrá generar una base sólida y concreta para que la comuna logre un posicionamiento en la mente de los turistas. Plazo y prioridad: Corto Plazo – Primera Prioridad –Plan Estratégico año 1, 2, 3, 4 y 5 Magnitud de la inversión: $ 17.000.000 Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera IV. Sub Proyectos a. Creación Comisión Productos Turísticos Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: Se deberá conformar una comisión integrada por gente de la Corporación para que pueda operativizar los productos turísticos de la comuna. Esta comisión deberá tener un coordinador general y una secretaría técnica que realicen reuniones periódicas a fin de que exista un seguimiento de los avances de los productos. La comisión debe tener dos ejes de acción; profesionalización del sector y operativización de los productos turísticos. La profesionalización del sector se deberá enfocar en la realización de capacitaciones permanentes, realización de seminarios y pasantías a los integrantes de la Corporación y a los actores turísticos. Asimismo, la operativización de los productos permitirá poner en valor, vender y generar complementación con nuevos servicios, además, de generar cuentas anuales que visualicen los resultados de que se van obteniendo. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: El turismo es una actividad que requiere del apoyo de personas especializadas para que tenga éxito, a su vez, necesita ser planificado y ordenado, por lo que la forma de lograrlo es a través de un responsable (en este caso la comisión), que gestione los resultados del PLADETUR en el ámbito de los productos turísticos. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – Primera Prioridad –Plan Estratégico año 2, 3, 4 y 5 b. Implementación de Productos Turísticos Localización: Áreas de desarrollo turísticos prioritarias Características del Proyecto: En base a los productos turísticos visualizados en el PLADETUR, se debe gestionar su ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

403

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

puesta en marcha a través de circuitos pilotos, invitando a tour operadores y prensa especializada a fin de obtener una retroalimentación que permita poner en el mercado productos altamente atractivos y de calidad. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera – Comisión de Productos Turísticos (una vez creada) Justificación: Como se ha mencionado anteriormente, los productos turísticos son la base para un espacio territorial pueda transformarse en un destino y logre beneficios económicos en el corto plazo. Es así, como su implementación permitirá comenzar un desarrollo turístico en la comuna. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – Primera Prioridad –Plan Estratégico año 2, 3, 4 y 5 V. Carta Gantt proyecto AÑO

DETALLE

Año 1 Año 2

Implementación de productos turísticos Creación comisión de productos turísticos Puesta en marcha de productos turísticos Revisión de productos turísticos y creación de nuevas alternativas Revisión de productos turísticos y creación de nuevas alternativas Revisión de productos turísticos y creación de nuevas alternativas TOTAL

Año 3 Año 4 Año 5

MONTO DE LA INVERSIÓN M$ $ 5.000 0 $ 3.000 $ 3.000 $ 3.000 $ 3.000 $ 17.000

4.1.2.2.2 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 2. INCUBACIÓN DE NUEVOS PRODUCTOS Y SERVICIOS TURÍSTICOS I. Nombre del Proyecto Proyectos mejoramiento espacio turístico y beneficio actores locales II. Perfil General La implementación de proyectos turísticos permite otorgar la tangibilidad necesaria a un destino turístico, a través de la materialización de iniciativas que no serían capaz de realizarse si la comuna no tuviera entre sus prioridades la actividad turística. Por lo anterior, esta línea permitirá que la comuna mejore y acorte la brecha de calidad que la separa de su transformación en destino turístico. Algunos de los proyectos que se presentan, implican necesariamente contar con la participación de privados, los que fueron contactados por el equipo consultor,

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

404

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

mediante entrevistas personales en el proceso de elaboración del PLADETUR, ya que es fundamental que la comunidad esté inserta en iniciativas de potenciación del destino. III. Perfil Detallado Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: Para los tres primeros años del plan estratégico se propone desarrollar proyectos específicos para las áreas de desarrollo prioritarias, a fin de dar valor agregado a los productos y recuperar ciertos espacios importantes para el desarrollo turísticos. En este sentido es que como sub proyectos se proponen los siguientes: Creación de un Centro de Servicios Turísticos Museo de Punta de Choros Recuperación de fachadas y mejoramiento del entorno de Los Choros Reparación y mejoramiento de la infraestructura visitable de la caleta en Caleta Los Hornos Restauración iglesia Quebrada Honda, Maray en desuso y generar un producto turístico en conjunto con el sector costero. No obstante, el fin de que la comuna al generar este PLADETUR, es lograr que la comunidad local se beneficie económicamente de la llegada de turistas, en este sentido, es que también se propone que los actores turísticos presenten proyectos innovadores a la Corporación generando un concurso para su financiamiento. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: Crear valor es una de las premisas del turismo, ya que si bien, se necesita un atractivo que haga que las personas se quieran desplazar hacia una zona determinada, este atractivo requiere contar con servicios asociados y con un entorno único. Plazo y prioridad: Corto Plazo – Segunda Prioridad –Plan Estratégico año 2, 3, 4 y 5 Magnitud de la inversión: $ 310.000.000 Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional. SERCOTEC. Servicio de Cooperación Técnica. FOSIS. Fondo de Solidaridad e Inversión Social. INDAP. Instituto de Desarrollo Agropecuario. FONDART. Fondo Nacional de la Cultura y las Artes. Universidad de La Serena a. Creación del Fondo de Proyectos Turísticos Localización: Áreas de desarrollo turísticos prioritarias Características del Proyecto: ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

405

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Generar un fondo, por parte de la Corporación, para la implementación de proyectos que beneficien a la comuna en su desarrollo turístico. La Corporación deberá realizar un concurso anual para el financiamiento de proyectos, que se deberá enfocar en base a la innovación, viabilidad y a la complementación con la imagen turística definida para el destino. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: Es necesario generar un concurso que implique desarrollar emprendimientos en la comuna, que retraduzcan en la aparición de emprendedores que se vean beneficiados por la actividad turística. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – Primera Prioridad –Plan Estratégico año 2, 3, 4 y 5 b. Creación de un Centro de Servicios Turísticos Localización: Caleta Los Hornos Características del Proyecto: El Centro de Servicios Turísticos deberá aprovechar la construcción existente en Caleta Los Hornos para que se informarme de las diversas actividades que se pueden llevar a cabo en la comuna, entregar folletos, vender productos típicos y a la vez proporcionar diversos servicios como tour por la localidad o en el mediano plazo vender circuitos turísticos desde este lugar hacia otras zonas. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: Una de las falencias que manifiestan los turistas es la falta de información de la zona y carencia de un espacio que los guíe para un mejor conocimiento de la comuna. En este sentido, Caleta Los Hornos es la puerta de entrada a la comuna de La Higuera, por lo que representa la mejor opción para informar a los turistas de las actividades en la zona. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – segunda Prioridad –Plan Estratégico año 2 c. Museo de Punta de Choros Localización: Punta de Choros Características del Proyecto: En primer lugar se deberá generar un estudio arqueológico para la determinación de la riqueza existente en la localidad. Al contar con este estudio, será posible generar este tipo de proyecto sobre la base de un conocimiento amplio y responsable del patrimonio tangible de la zona. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

406

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

El patrimonio arqueológico en la comuna está representado por la gran cantidad de sitios arqueológicos, sean conchales, enterramiento, industrias líticas, lugares de faenamiento o habitación dan cuenta de una ocupación extensiva de la zona en los periodos precolombinos. El que resulta necesario poner en valor, ya que las playas de toda la comuna son receptáculo de la historia de los primeros pescadores y mariscadores, así como también de los primeros cerámicas y artesanos. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – segunda Prioridad –Plan Estratégico año 2 y 3 d. Recuperación de fachadas y mejoramiento del entorno de Los Choros Localización: Los Choros Características del Proyecto: Generar un proyecto para pintar las fachadas de las casas de la principal vía de la localidad, además, de la conformación de aceras con soleras y arborización. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: Los Choros es una localidad de paso a Punta de Choros, es por esto, que el fin del proyecto es transformarlo en un pueblo pintoresco relacionado con el cultivo de la aceituna (una de sus actividades productivas), que haga que el visitante se quede más tiempo en el lugar. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – segunda Prioridad –Plan Estratégico año 2 e. Reparación y mejoramiento de la infraestructura visitable de la caleta en Caleta los Hornos Localización: Caleta Los Hornos Características del Proyecto: Mejorar la caleta mediante un proyecto para que pueda ser visitable por los turistas que llegan hasta el lugar, como primer paso de habilitación del área que le otorga el nombre a la localidad y que debería constituirse en un punto de visita para turistas. Las acciones a desarrollar corresponden a: • Mejoramiento de la caleta de pescadores para la visita turística: 1. Habilitación de embarcadero para pasajeros en reemplazo de escala existente 2. Habilitación de área de estacionamientos 3. Habilitación de lugar de Exposición y Venta de Artesanías. 4. Habilitación de Informaciones turísticas. 5. Habilitación de área de venta de productos típicos: Aceitunas y aceite Oliva de Los Choros. Charqui, Pescado Ahumado y Mariscos desecados en hornos solares.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

407

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

6. Mejoramiento de las calles de acceso a la Caleta, con calles empedradas. Los cierros del recorrido son de piedra y madera. Las viviendas y sus cubiertas son de colores pasteles. 7. Generación de oferta de recorridos náuticos para turistas 8. Generación de oferta de servicios de excursiones de pesca. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: Caleta Los Hornos es una localidad que basa su desarrollo turístico en la gastronomía, por lo que contar con un espacio apropiado para la recepción de visitantes permitirá ampliar su espectro y generar mayor estadía. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – segunda Prioridad –Plan Estratégico año 2 f.

Restauración iglesia Quebrada Honda, Maray en desuso y generar un producto turístico en conjunto con el sector costero.

Localización: Quebrada Honda Características del Proyecto: Restauración de la iglesia de Quebrada Honda, a través de la contratación de un equipo multidisciplinario a fin de recuperar un patrimonio intrínseco de la localidad. A través de esta iniciativa se podrá visitar la iglesia y contemplar las imágenes policromadas y los mantos rituales bañados en oro característicos del lugar. Asimismo, en la localidad existe un Maray utilizado en años pasados para la molienda de los minerales, por lo que se propone restaurarlo mediante un trabajo externo que implique colocar letreros ilustrados para explicar sobre su uso en el proceso de molienda. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico La Higuera Justificación: El patrimonio cultural de un lugar representa la identidad de su población, por lo que se hace necesario explotarlo de manera sostenible y generando una educación al mismo tiempo que un espacio atractivo para el visitante. Lo anterior, mediante el aprovechamiento de los espacios que puedan dar valor a la localidad, y que permitan generar circuitos turísticos con diversidad de atractivos. Contar con estos dos atractivos implica la posibilidad de desarrollar circuitos complementados con el sector costero, revitalizando el área y generando diversificación. Plazo y prioridad: Corto y Mediano Plazo – segunda Prioridad –Plan Estratégico año 3 IV. Carta Gantt proyecto AÑO

DETALLE

Año 2

Financiamiento de 2 de proyectos turísticos presentados al concurso

MONTO DE LA INVERSIÓN M$ $ 20.000

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

408

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Año 3

Año 4

Año 5

Financiamiento de 3 de proyectos turísticos presentados al concurso Habilitación del Centro de Servicios Turísticos Estudio arqueológico museo de Punta de Choros Financiamiento de 4 de proyectos turísticos presentados al concurso Mantención Centro de Servicios Turísticos Implementación y habilitación museo de Punta de Choros Recuperación de fachadas y mejoramiento del entorno de Los Choros Reparación y mejoramiento de la infraestructura visitable de la caleta en Caleta los Hornos Restauración iglesia Quebrada Honda y el Maray Financiamiento de 5 de proyectos turísticos presentados al concurso Mantención centro de Servicios Turísticos TOTAL

$ 30.000 $ 30.000 $ 20.000 $ 40.000 $ 30.000 $ 40.000 $ 5.000 $ 5.000 $ 10.000 $ 50.000 $ 30.000 $ 310.000

4.1.2.2.3 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 3. MEJORAMIENTO DE LOS ESTÁNDARES DE CALIDAD I.

Nombre del Proyecto

Proyecto de implementación y certificación de establecimientos de alojamiento y guías turísticos II.

Perfil General

La calidad en la entrega de los servicios, tiene la misma prioridad que el interés especial de un turista de visitar un atractivo natural o cultural. Es decir, el turismo se compone de una oferta de servicios de calidad. Para lograr estándares internacionales los establecimientos de alojamientos turísticos y los guías hoy en día cuentan con las Normas de Calidad Turística del INN y el SERNATUR, las que ya se encuentran operativas, existiendo empresas que generan la implementación de estas normas, para que luego obtengan la certificación oficial. La idea de la implementación de normas de calidad turística en la comuna, representa las tendencias del turismo a nivel mundial y nacional, hoy en día los tour operadores se sienten más seguros al contratar servicios que estén estandarizados y que cumplan con requisitos mínimos a la hora de recibir y atender al turista. III.

Perfil Detallado

Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: El proyecto deberá comenzar con la sensibilización de los empresarios y actores ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

409

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

turísticos con respecto a la importancia de la calidad en el rubro y que puedan conocer las normas de turismo y su aplicación. Una vez que la población conozca los beneficios de la certificación se elaborará un plan de acción que permita generar una planificación sistemática para la implementación y posterior certificación de los establecimientos de alojamiento y guías turísticos. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico de la Higuera Justificación: Lograr una reducción de las brechas existentes entre la calidad de los servicios que entregan hoy en día los empresarios de alojamiento y los guías turísticos y el óptimo esperado mediante la implementación del programa. Plazo y prioridad: Corto y mediano plazo – segunda prioridad – Plan estratégico años 1, 2, 3, 4 y 5 Magnitud de la inversión: $ 113.000.00049 Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional CORFO. Corporación de Fomento SERCOTEC. Servicio de Cooperación Técnica IV.

Carta Gantt proyecto

AÑO

DETALLE

Año 1

Capacitaciones en torno a la calidad turística y conocimiento de normas Capacitaciones en torno a la calidad turística y conocimiento de normas Implementación de la norma en establecimientos de alojamiento y guías turísticos Capacitaciones en torno a la calidad turística y conocimiento de normas Implementación de la norma en establecimientos de alojamiento y guías turísticos Certificación de establecimientos ya implementados Capacitaciones en torno a la calidad turística y conocimiento de normas Implementación de la norma en establecimientos de alojamiento y guías turísticos Certificación de establecimientos ya implementados Capacitaciones en torno a la calidad turística y conocimiento de normas Implementación de la norma en establecimientos de alojamiento y guías turísticos Certificación de establecimientos ya implementados TOTAL

Año 2

Año 3

Año 4

Año 5

MONTO DE LA INVERSIÓN M$ $ 2.000 $ 2.000 $ 5.000 $ 2.000 $ 10.000 $ 3.000 $ 3.000 $ 20.000 $ 12.000 $ 3.000 $ 30.000 $ 21.000 $ 113.000

49

La Certificación de las empresas y guías de turismo aún no tiene un valor definido por el INN y Sernatur, no obstante, para la propuesta de inversión se ha tomado como referencia la Norma 2909, por la que cada empresa debe pagar tres millones de pesos. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

410

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.1.2.3 NIVEL FUNCIONAL O DE PRESTACIÓN DE SERVICIOS 4.1.2.3.1 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 1. CAPACITACIÓN DE ACTORES TURÍSTICOS I.

Nombre del Proyecto

Capacitación de Actores Turísticos II.

Perfil General

La capacitación y formación es la base en la superación de la pobreza en las comunas con menores ingresos económicos, es así que la profesionalización del sector turístico de la comuna debe ser una acción prioritaria en el PLADETUR. III. Perfil Detallado Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: Desarrollar un programa de capacitación anual para los empresarios y actores turísticos de La Higuera en las siguientes áreas de acción: Conciencia Turística Idiomas Técnicas atención al turista Cultura organizacional Técnicas de gestión empresarial Técnicas de marketing Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico de la Higuera Justificación: Un programa anual de capacitación y formación al sector turístico permitirá entregar herramientas pertinentes para los empresarios y actores, lo que se traducirá en un mejor aprovechamiento y manejo de sus negocios. Plazo y prioridad: Corto plazo – Primera prioridad – Plan estratégico años 1, 2, 3, 4 y 5 Magnitud de la inversión: $ 120.000.000 Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional. CORFO. Corporación de Fomento SERCOTEC. Servicio de Cooperación Técnica INDAP. Instituto de Desarrollo Agropecuario

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

411

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

IV.

Carta Gantt proyecto

AÑO

DETALLE

Año 1 Año 2 Año 3 Año 4 Año 5

Programa de capacitación Programa de capacitación Programa de capacitación Programa de capacitación Programa de capacitación

MONTO DE LA INVERSIÓN M$

TOTAL

$ 10.000 $ 20.000 $ 30.000 $ 30.000 $ 30.000 $ 120.000

4.1.2.3.2 LÍNEA ESTRATÉGICA N° 2. IMPLEMENTACIÓN DE SEÑALÉTICA EDUCATIVA E INTERPRETATIVA TURÍSTICA I.

Nombre del Proyecto

Elaboración e implementación de Señalética turística II.

Perfil General

La señalética e interpretación turística son fundamentales, a la hora de poner en valor los atractivos y recursos en general de un destino turístico. Esto, además permite la realización de rutas abiertas, es decir, que los turistas puedan llegar a la zona y realizar viajes por su cuenta visitando atractivos sin necesidad de reservar o comprar previamente el viaje. III.

Perfil Detallado

Localización: Comuna de La Higuera Características del Proyecto: Implementar letreros que orienten la turista y paneles informativos que permitan educar e interpretar los elementos existentes. Responsable: Corporación de Desarrollo Turístico de La Higuera Justificación: La señalética cumple un rol integrador para un espacio turístico, por cuanto ayuda a mejorar las condiciones de accesibilidad, además, este proyecto le dará valor a las zonas ya que permitirá que los visitantes se eduquen y conozcan la historia de la comuna. Plazo y prioridad: Corto y mediano plazo – segunda prioridad – Plan estratégico año 1, 2, 3, 4 y 5 Magnitud de la inversión: $ 24.000.000 Origen de la financiación: FNDR. Fondo Nacional de Desarrollo Regional.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

412

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

IV.

Carta Gantt proyecto

AÑO

DETALLE

Año 1

Licitación para el diseño de la señalética turística y los paneles informativos Implementar 10 letreros de señalética y cuatro paneles interpretativos Implementar 10 letreros de señalética y ocho paneles interpretativos Implementar 20 letreros de señalética y 12 paneles interpretativos Implementar 20 letreros de señalética y 16 paneles interpretativos TOTAL

Año 2 Año 3 Año 4 Año 5

MONTO DE LA INVERSIÓN M$ $ 10.000 $ 1.800 $ 2.600 $ 4.400 $ 5.200 $ 120.000

4.1.3 ORGANIZACIÓN CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA La cartera de proyectos presentada, cuenta con una serie de iniciativas individuales para el mejoramiento del sector turístico de la comuna, en pos de un desarrollo a nivel de destino. No obstante, cada uno de estos proyectos de manera individual es una parte del conjunto, ya que sólo la implementación mayoritaria de la cartera permitirá obtener un nivel desarrollo adecuado para la consecución de los objetivos que se persiguen. Por lo anterior, en este punto se desarrollará un diagrama general de la cartera de proyectos, y una carta Gantt resumida que dé cuenta de las etapas y financiamiento total.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

413

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

DIAGRAMA Nº 1. ETAPAS CARTERA DE PROYECTOS

AÑO 1

AÑO 2

Mesa Público Privada

AÑO 3

AÑO 4

AÑO 5

Corporación de Turismo

Plan de Marketing Turístico

Modelo Infraestructura Básica

2 proyectos de inversión

3 proyectos de inversión

4 proyectos de inversión

Programa Capacitación

Programa Capacitación

Nuevos Productos

Nuevos Productos

Política Ambiental Turística

Programa Capacitación

Programa Capacitación

Productos Turísticos

Comisión Productos Turísticos

Nuevos Productos

Fondo Iniciativas Turísticas

Financiamiento Proyectos

Financiamiento Proyectos

Financiamiento Proyectos

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Capacitación Normas Calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Implementación Normas calidad

Certificación

Certificación

Certificación

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Programa Capacitación

Señalética Turística

Fuente: Elaboración propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

414

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

A continuación se expone un cuadro resumen del financiamiento de la Corporación en los primeros cinco años. CUADRO Nº 67. FINANCIAMIENTO CARTERA DE PROYECTOS PLADETUR LA HIGUERA

DESTINO TURÍSTICO

NIVEL

LÍNEA ESTRATÉGICA

PROYECTO

Conformación Corporación Desarrollo Turístico Marketing Turístico

Gerenciamiento

--

--

--

--

--

--

Formulación del Plan y gestión de Marketing Modelo Infraestructura básica Política Ambiental Programa Capacitaciones Implementación Productos Creación Comisión Productos Puesta en marcha productos Revisión y creación productos Fondo Concursable Centro de Servicios Turísticos Museo Punta de Choros Fachadas y entorno Los Choros Infraestructura Caleta Los Hornos Quebrada Honda y El Maray Capacitaciones Implementación

15.000

3.000

3.500

4.700

5.700

31.900

--

--

--

--

--

--

Infraestructura Básica Política Ambiental Turística

PRODUCTO TURÍSTICO

Circuitos y Rutas Turísticas

Incubación productos y servicios

Mejoramiento Estándares de

AÑO 1

FINANCIAMIENTO MM S AÑO AÑO AÑO AÑO 2 3 4 5

15.000 3.000

15.000 3.000

3.000

3.000

3.000

5.000 --

15.000 5.000

--

--

--

--

3.000

20.000

2.000

TOTAL

2.000 5.000

--

3.000

3.000

3.000

3.000

9.000

30.000

40.000

50.000

140.000

30.000

30.000

30.000

90.000

20.000

40.000

60.000

5.000

5.000

5.000

5.000

10.000

10.000

2.000 10.000

3.000 20.000

3.000 30.000

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

12.000 65.000 415

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

FUNCIONAL

Calidad

normas Certificación Programa de Capacitación

Capacitación de Actores Turísticos Señalética Diseño Educativa e Señalética Interpretativa Implementar TOTAL

10.000

20.000

3.000 30.000

12.000 30.000

21.000 30.000

10.000

60.000

36.000 120.000

10.000 1.800 57.800

2.600 137.100

4.400 210.100

5.200 180.900

11.000 642.900

Fuente: Elaboración propia

El cuadro resume la cartera de proyectos, mostrando las sumas de dinero necesarias para cada año de ejecución de la misma, asimismo, demuestra el presupuesto necesario para los cinco años de funcionamiento inicial de la Corporación de Desarrollo Turístico.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

416

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2 ACCIONES DE MARKETING ESTRATÉGICO 4.2.1 CONSIDERACIONES SOBRE MARKETING TURÍSTICO Inicialmente, el pensamiento del marketing se centró en comercializar productos turísticos de gran consumo o masivos, como es el turismo de sol y playa. Sólo hace pocos años el marketing comenzó a desarrollar y posicionar productos turísticos selectivos. Es decir, la aplicación de nuevas estrategias de marketing se ha orientado a promover productos y servicios turísticos de nichos específicos de mercado. Estas estrategias son más personalizadas y apuntan a desarrollar destinos integrados turísticos más que productos individuales. La prioridad concedida a la promoción de los destinos turísticos masivos, motivada por la necesidad de atraer clientes desde mercado lejanos, y el hecho de que la oferta para el turismo de sol y playa consistiese en poco más que la venta de plazas hoteleras y transporte, ha restado importancia durante años al desarrollo de producto más integral y especializados en las necesidades de la nueva demanda turística. Para comprender los efectos que tienen la aplicación de estrategias de marketing turístico, es fundamental entender algunas características básicas que conforman en general los servicios turísticos: Los servicios turísticos son intangibles, es decir, dependen de la experiencia personal de cada usuario, por lo que cada consumo turístico es único. La compra de los servicios turísticos supone un gasto previo a su utilización. Los servicios turísticos se compran sin haber sido vistos o percibidos por los sentidos, guiándose el consumidor por informaciones parciales. Los consumidores compran los servicios donde se fabrican, pero lo usan en otro sitio distinto, de ahí la importancia de los canales de distribución y su influencia en la compra final del producto. Otra característica de los servicios turísticos es la caducidad, ya que por ejemplo las habitaciones de un hotel no pueden almacenarse y usarse en los momentos de mayor demanda. Los productos/servicios turísticos varían mucho en función de los componentes que se incorporan a los mismos. Existe una gran gama de alojamientos, medios de transporte, actividades complementarias, alimentación, etc. La calidad de los productos turísticos depende de gran medida del factor humano, ya que hay muchos elementos personales que intervienen en la prestación del servicio, como por ejemplo las personas que entregan información turística en una agencia de viajes.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

417

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

La creación de la imagen del producto por parte del consumidor depende de muchos factores incontrolables como la climatología, las condiciones políticas del país, etc. Los servicios turísticos necesitan un alto grado de tangibles para su creación (bebida, comida, camas, medios de transportes. El marketing, se entiende como una disciplina dinámica (sometida a las motivaciones que mueven a comprar, que cambian y evolucionan como la vida humana), que dispone de técnicas (variables y herramientas), que se pueden aprender, y depende de políticas y coyunturas particulares. El marketing tiene por objetivo, el estudio y análisis de todas las variables que inciden en el mercado con la finalidad de satisfacer a los consumidores y obtener una rentabilidad para la empresa50. Por marketing turístico se entiende como: "La presentación y desarrollo de productos/servicios que responden a las necesidades de los clientes, poniendo precios, promocionando y distribuyendo estos productos/servicios de manera eficaz"51 Para diseñar estrategias de marketing, se tendrán que combinar una serie de instrumentos básicos de manera adecuada y eficiente. Estos instrumentos son cuatro variables denominadas comúnmente las “4 P” (Kotler, 2002): Producto, Precio, Promoción o Comunicación y Plaza o Distribución. El producto y la distribución son considerados instrumentos estratégicos a largo plazo porque no se pueden alterar de modo inmediato y su utilización debe ser convenientemente planificada. En cambio, el precio y la promoción son instrumentos tácticos, ya que dentro de unos límites, pueden modificarse con relativa facilidad y rapidez. La combinación de estas 4P es lo que se denomina Marketing Mix, y es lo que constituye su posición para comercializar sus productos o servicios turísticos en el mercado objetivo. Existe una interdependencia entre los cuatro instrumentos que componen el marketing mix. Así por ejemplo, una mayor promoción publicitaria puede permitir fijar un precio ligeramente más alto; la distribución a través de determinados canales más selectivos puede transmitir una imagen de mayor calidad al mismo producto-servicio.

50 51

Martínez, Sánchez/Conceptos de Marketing/Editorial Limusa, 2005 Escuela de Ocio y Turismo de la Universidad Tecnológica de Sydney, 2005 ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

418

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.1.1 EL PRODUCTO La primera “P” de la mezcla de la mercadotecnia corresponde al producto, lo que significa que la promoción no puede solventar por si sola las deficiencias de este elemento estratégico que tiene que estar renovándose día a día para adaptarse a las nuevas tendencias de la demanda, manteniendo así una buena posición competitiva. Las decisiones sobre el producto-servicio incluyen, entre otras, el diseño y puesta en práctica de acciones y políticas relativas a: a) La cartera de productos: Se trata de determinar el conjunto de productos y servicios turísticos que la empresa u organización piensa ofrecer en el mercado. Implica, por tanto, tomar decisiones relativas al número de productos-servicios, su grado de homogeneidad, complementariedad, etc. Por ejemplo, un tour operador, su producto es el paquete turístico, por lo que en este caso habría que determinar la cartera de destinos turísticos que se ofrecen (etnoturismo, tercera edad, intereses especiales, etc.) b) La diferenciación del producto y su posicionamiento estratégico en el mercado: La diferenciación consiste en determinar las características que distinguen nuestra oferta comercial y que contribuyen a que sea percibida como distinta de las demás. Evidentemente, estas características serán las que deben ser resaltadas en la promoción que hagamos de nuestro producto o servicio. Existen innumerables formas de diferencias un producto; por sus atributos o características propias, diseño, calidad, imagen, servicios complementarios adicionales, entre otros. Sean cuales sean los elementos sobre los que basemos nuestra diferenciación, lo importantes es que nos diferenciemos de nuestros competidores y que seamos muy fácilmente recordados por nuestros clientes. La empresa u organización, por otra parte, debe conocer cuál es la percepción que los consumidores tienen de su o sus productos. Esto le permitirá establecer, entre otras cosas, cuál es la posición actual de su producto con respecto a los de su competencia. Una correcta diferenciación y posicionamiento constituirá una ventaja competitiva para la empresa. c) Marcas: La marca permite identificar los productos y, a la vez, diferenciarlos, de sus competidores. Pueden ser poderosos instrumentos para crear una imagen positiva del producto y de la empresa. Y la imagen es una cuestión de gran importancia en turismo. d) Ciclo de vida del Producto: Supone el análisis de la evolución de un producto o servicio desde su lanzamiento hasta su retirada del mercado y de las distintas fases por las que atraviesa. Un producto turístico está ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

419

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

conformado por Decrecimiento.

4

etapas:

Iniciación,

Crecimiento,

Madurez

y

La teoría del ciclo de vida del producto es de más difícil aplicación al sector turístico, sobre todo porque los ciclos son mucho más largos que en el caso de la mayoría de los productos tangibles. e) Modificación y eliminación de productos actuales: En función del ciclo de vida del producto y de los cambios que se produzcan en el entorno (económicos, social, político, cultural, etc.) y en los gustos y preferencias de los consumidores, deberán tomarse decisiones respecto a posibles modificaciones del producto o su retirada del mercado. f) Planificación de nuevos Productos: Renovarse o Morir es una frase muy utilizada en el ámbito de la gestión empresarial. La empresa debe actualizar sistemáticamente sus productos para adaptarse a los cambios del entorno. Solamente de esta forma podrá mantener una ventaja competitiva en el tiempo y asegurarse su supervivencia. De ahí la importancia de las acciones de planificación del lanzamiento de nuevos productos que incrementan las probabilidades de éxito comercial del nuevo producto. 4.2.1.2 EL PRECIO Por precio debe entenderse no solamente la cantidad de dinero que un consumidor paga por adquirir un producto o utilizar un servicio, sino también el tiempo, esfuerzo y molestias necesarios para obtenerlo en su disfrute. El precio, obviamente, tiene una influencia decisiva sobre los ingresos y beneficios de la empresa, de ahí su correcta gestión tenga una importancia primordial, sobre todo teniendo en cuenta que su modificación es relativamente fácil. Por otra parte, el precio puede también tener un impacto significativo sobre la imagen del producto: muchos consumidores tienden asociar precio alto con calidad, y viceversa, precio bajo con menores niveles de calidad. Con respecto al precio, el área comercial de la empresa u organización que administre los productos turísticos debe tomar una serie de decisiones relativas a: a) Costos, márgenes, descuentos: La empresa debe analizar los costos de producción y/o comercialización, considerar los márgenes de beneficio que quiere obtener y los descuentos a aplicar en función de la cantidad comprada, temporada, forma de pago, etc. Obviamente, todas estas decisiones deben considerar las características del mercado y la competencia en cada momento dado, así como el resto de los factores que influyen en el entorno. b) Fijación del precio a un solo producto: El precio de un producto turístico ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

420

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

individual puede fijarse, básicamente, en función de tres criterios: sobre la base de su costo, según los precios establecidos por la competencia o en función de su elasticidad (grado de sensibilidad al precio) de la demanda de los distintos segmentos del mercado. c) Fijación del precio a una línea de productos: Los criterios a la hora de fijar el precio a una línea de productos, en lugar de a uno solo, suelen variar. Si lo que se persigue es maximizar el beneficio conjunto de la línea, deben considerarse las elasticidades cruzadas entre los distintos productos que la integran, es decir, las repercusiones que la modificación del precio de un producto tiene sobre la demanda de los restantes. 4.2.1.3 LA PROMOCIÓN O COMUNICACIÓN La promoción engloba todo el conjunto de actividades que tratan de comunicar la existencia y beneficios de un determinado producto turístico y persuadir al consumidor para que lo compre. La promoción puede intentar también crear una buena imagen de nuestra empresa o destino e incrementar su notoriedad. La promoción es una combinación de las siguientes actividades o Instrumentos: a) Publicidad: Supone la transmisión de información sobre nuestros productos o nuestra empresa a través de medios de comunicación de masas. Implica la toma de una serie de decisiones relativas al mensaje a transmitir, la determinación del público objetivo al que se quiere hacer llegar el mensaje, los medios de comunicación a emplear, los soportes específicos dentro de cada medio, el proceso de diseminación de la información, etc. b) Relaciones Públicas: Persiguen, en general, desarrollar una imagen favorable del producto, la empresa o el destino, a través de la generación de comunicados y noticias favorables en los medios de comunicación, el patrocinio de determinadas actividades culturales, deportivas, etc. c) Venta Personal: Supone la utilización de vendedores propios para la promoción y venta e implica la toma de una serie de decisiones de dirección de ventas, tales como la configuración de los equipos de vendedores, la determinación de su tamaño, el diseño de zonas de venta y su asignación a los distintos vendedores, la planificación de visitas, etc..así como la selección, formación, motivación, supervisión y remuneración de los vendedores. d) Promoción de Ventas: Aquí se incluyen todas aquellas actividades, no canalizadas a través de medios de comunicación de masas, que tratan de estimular las ventas a corto plazo. Los públicos objetivos a lo que pueden ir destinadas son los consumidores, los vendedores, los intermediarios y los prescriptores. e) Marketing Directo: Supone la utilización de medios comunicación directa ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

421

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

con el consumidor y por tanto, es otra forma de comunicación de la empresa con clientes actuales o potenciales, generalmente elegidos a través de bases de datos disponibles para la empresa. La forma concreta en que se combinen los distintos instrumentos promocionales se denomina “mix promocional” de la empresa y dependerá, básicamente, de las características del producto, del mercado, de la competencia y de la estrategia perseguida por la empresa. 4.2.1.4 LA PLAZA O DISTRIBUCIÓN La distribución en turismo tiene como misión facilitar al potencial cliente la posibilidad de efectuar reservas. Las decisiones sobre distribución suelen ser decisiones de largo plazo y no son fácilmente reversibles. Existen una serie de factores condicionantes, tales como las características del producto y el mercado, los recursos disponibles por parte de la empresa, las formas más habituales de distribución dentro del sector, entre otros. Por otra parte, las formas de distribución evolucionan constantemente, básicamente por el impacto de las nuevas tecnologías y los cambios en los costos, lo que obliga a la empresa a seguir de cerca dicha evolución, puesto que de ella pueden derivarse oportunidades y amenazas. Las decisiones relativas a la variable distribución implican el diseño y puesta en práctica de decisiones relativas a: a) Canales de Distribución: Seleccionar el canal de distribución, la modalidad de distribución, la determinación del número, localización, dimensión y características de los puntos de ventas, etc. b) Merchandising: Se entiende esta estrategia como el conjunto de actividades llevabas a cabo para estimular la compra del producto en el propio punto de venta. Incluye acciones relativas a la presentación de material promocional y su disposición en las estanterías, la ambientación del local, entre otras. Las acciones de merchandising tienen una importancia primordial para el éxito del mercado detallista. c) Marketing Directo: El marketing directo supone la relación directa entre oferente y consumidor, con la consiguiente ausencia de intermediarios. Los avances tecnológicos (particularmente los relacionados con la telemática) amplían de forma considerable las posibilidades de esta forma de distribución en turismo. Son ejemplo de marketing directo: el comercio electrónico a través de Internet, las ventas a través de la televisión, las centrales de reserva propia, entre otras.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

422

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.2 ANÁLISIS DEL CICLO DE VIDA DE PRODUCTOS Y DESTINOS TURÍSTICOS Para comprender la situación competitiva turística actual las distintas áreas de la Higuera, es necesario analizar las características que presenta el territorio como un destino turístico. El producto turístico global (el destino turístico) está compuesto por todos los atractivos, equipamientos y servicios, así como las infraestructuras de acceso y transporte que unen al destino con los mercados emisores. Es la integración de diversos componentes, controlados por diferentes organismos de la administración pública y por una variedad de operadores privados, ninguno de los cuales ejerce un control efectivo sobre el producto final. El peligro surge en que la fragmentación de la oferta, y la falta de coordinación entre diferentes actores, conduzcan a una falta de definición del producto provocada por acciones contradictorias. Los destinos turísticos se desarrollan siguiendo un proceso compuesto por una serie de fases que determinan su éxito y su longevidad. El desarrollo turístico de un destino consta de seis etapas: 1. Inicialmente, en la fase de exploración solamente unos pocos turistas visitan el destino. Es un lugar potencialmente turístico. Los turistas son de ingresos altos, y buscan lugares únicos y desconocidos para realizar sus actividades. La comunidad local aun no está preparada, ni ha tomado conciencia del desarrollo turístico. Por tal razón, es el propio turista el que genera la mayor parte de los servicio como por ejemplo: alojamiento, alimentación, transporte, entre otros. 2. La fase siguiente, de implicación, se inicia cuando el lugar empieza a ser visitado por un grupo más numeroso de turistas, que aun siguen perteneciendo al estrato socioeconómico de la fase anterior. En esta fase comienza la comunidad local (privados y públicos) a implicarse en el desarrollo del turismo como una actividad productiva-económica para su territorio. Surgen los primeros negocios generados por la comunidad local, como por ejemplo un restaurante, alojamientos básicos y algo de artesanía y producción local. 3. Una vez que la comunidad local reconoce los beneficios reales del turismo, el destino alcanza la fase de desarrollo. Es la fase en la que tienen lugar los cambios más importantes, en la que se construyen nuevas atracciones y equipamientos en función de las necesidades de los turistas. Debido al incremento de la construcción, y a los cambios que conlleva, esta fase es especialmente delicada y deben tenerse en cuenta no solo los impactos económicos, sino también los impactos medioambientales y sociales. Además, es importante asegurar que la población local se beneficie del desarrollo turístico. Poco a poco las inversiones por capitales externos a la comunidad empiezan aparecer y ocupar participaciones de mercado que ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

423

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ya tenían los empresarios locales. Los turistas aumentan y se empiezan a diversificar en su estrato socioeconómico. 4. A continuación, sigue el “boom” que supone la fase de crecimiento. El turismo alcanza su techo máximo en función de la infraestructura disponible y del potencial de mercado. La planta turística es impulsada por capitales externos los cuales deberían estar orientados por un Plan de Desarrollo Turístico (PLADETUR) elaborado en la fase anterior. El destino está de moda y a él acuden un universo amplio de estratos socioeconómicos. Los turistas de la primera etapa ya se han marchado a otro destino exploratorio. Surgen las estrategias de precios por sobre la calidad para captar nuevos segmentos de mercado. 5. Así se llega a la fase de consolidación. En este punto se introducen controles a la planificación territorial y se reactualizan los lineamientos estratégicos. En esta fase el turismo pasa a ser una de las principales actividades económicas del territorio. Hay una masificación de turistas y de productos. En esta fase el destino sin una adecuada planificación podría estar reconvirtiéndose en un lugar contaminado y saturado ambientalmente. 6. El destino alcanza la fase de madurez y el desarrollo productivoeconómico del turismo empieza a estabilizarse o por el contrario a declinar. Normalmente, los impactos negativos del turismo se hacen evidentes mientras el destino entra en un periodo de estancamiento. 6. a. Si no se toman las medidas oportunas para rectificar la situación, el destino entrará en una fase de deterioro, que supondrá la destrucción y pérdida del atractivo del destino y de su producto turístico. Los segmentos más bajos de la población obtienen en este lugar un territorio con una clara tendencia a economizar servicios. Lo barato sustituye a la atractividad del lugar. 6. b. Si, por el contrario, un destino decide reforzar los productos y servicios existentes y llevar a cabo las acciones necesarias para mantener a los segmentos de mercado existentes, o atraer segmentos sustitutivos, habrá entrado en un periodo de estabilización. 7. Pero los destinos pueden escoger también una estrategia de rejuvenecimiento, uniendo esfuerzos para introducir cambios y mejoras sustanciales que permitan atraer nuevos mercados como por ejemplo; una nueva imagen turística, hermoseamiento de los atractivos, entre otros. Los destinos turísticos y, en particular, aquellos que se encuentran en la fase de consolidación o madurez, deben estar alerta a cualquier signo que indique la entrada en la fase de declive.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

424

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Los indicadores que figuran a continuación son algunos de los síntomas que permiten detectar la entrada en declive de un destino, por eso es muy necesario recoger y analizar datos que permitan establecer un seguimiento sistemático de los mismos: Disminución de llegadas de visitantes de mercados tradicionales Reducción de la duración de la estancia Menor gasto por turista Reducción en el ritmo de creación de nueva empresas Disminución del porcentaje de turistas repetidores Estacionalidad más acusada Aumento de los problemas con la seguridad de los turistas y sus bienes Quiebra o cierre de empresas Actitudes negativas por parte de la población local Liderazgo basado en “arreglos” a corto plazo más que en soluciones a largo plazo El desarrollo de productos es importante para que el destino se adapte a los cambios del mercado y se mantenga en una fase de consolidación, o para desarrollar nuevos destinos y productos concebidos para atraer a nuevos mercados. 4.2.2.1 ANÁLISIS DEL TERRITORIO COMO DESTINO TURÍSTICO Considerando como antecedentes lo anteriormente expuestos, se presenta un análisis del ciclo de vida de las distintas áreas turísticas que presenta la Comuna de La Higuera. Para hacer un análisis más pertinente a la situación turística que vive el territorio, se van a dividir el análisis en cuatro áreas; las dos que fueron definidas como prioritarias y otras zonas costeras y de interior. CUADRO Nº 68. ANÁLISIS DEL CICLO DE VIDA DE LAS ÁREAS TURÍSTICAS DE LA COMUNA DE LA HIGUERA AREA FASE

LOS CHOROS/PUNTA DE CHOROS

CALETA LOS HORNOS/EL MARAY

OTRAS ZONAS COSTERAS

OTRAS ZONAS INTERIOR

EXPLORACIÓN IMPLICACIÓN DESARROLLO CRECIMIENTO CONSOLIDACIÓN MADUREZ MADUREZ DETERIORO MADUREZ ESTABILIZACIÓN REJUVENECIMIENTO Fuente: Elaboración propia del equipo consultor

De los resultados obtenidos del ciclo de vida de un destino turístico y que expone el Cuadro Nº 68, se desprende la siguiente información: ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

425

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

1. De las cuatro zonas evaluadas, la que está más desarrollada turísticamente es el área Los Choros/Punta Choro ya que están en una fase intermedia de implicación hacia la desarrollo. Esta evolución no significa que es una zona masiva o saturada turísticamente, por lo que enfrenta un gran dilema; el crecer desordenadamente o sosteniblemente a través del posicionamiento de mercados objetivo de turismo de intereses especiales. Ésta última es la opción que se sugiere. 2. La segunda área en desarrollo es la de Caleta Los Hornos/El Maray, la que se encuentra en una fase intermedia de exploración e implicación, básicamente por el empoderamiento que están teniendo los actores locales ubicados en el borde costero. Pero a pesar de este proceso de transición, esta área aun esta en sus fase de inicio, donde todavía no ha explotado todos sus recursos turísticos. 3. Las “otras zonas” de la Comuna, están en una fase de exploración, ya que no presentan instalaciones y productos turísticos permanentes y de calidad, siendo visitada preferentemente por turistas que buscan las actividades de aventura y de exploración tanto cultural como natural. Esta zona no tiene productos posicionados en el mercado y presenta un gran desconocimiento para los potenciales turistas. 4.2.2.2 ANÁLISIS DEL CICLO DE VIDA DE LOS PRODUCTOS TURÍSTICOS DE LA HIGUERA El presente análisis, busca comparar la situación actual del mercado turístico en donde están insertos cada una de los productos turísticos en relación al ciclo de vida del territorio. Previamente, hay que señalar que este análisis se obtuvo de las fuentes de información extraídas de documentación existente en cada uno de los territorios expuesta en documentos anteriores en este estudio, como además, de las reuniones y conversaciones desarrolladas con los actores locales. Para comprender la aplicación de este análisis es necesario conocer las fases de un ciclo de vida de un producto turístico. Los productos turísticos se desarrollan siguiendo un proceso compuesto por una serie de fases que determinan su éxito y su longevidad. El desarrollo turístico de un producto consta de seis etapas: 1. En la fase de iniciación solamente unos pocos turistas visitan el producto. Es un lugar potencialmente turístico. Normalmente el empresario o la familia anfitriona aun no está preparada, ni ha tomado conciencia de la gestión de un servicio de calidad. En promedio este período dura de hasta los tres primeros años cuando el producto es del tipo alojamiento.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

426

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

2. A continuación, sigue el “boom” que supone la fase de crecimiento. El producto alcanza su techo máximo en función de la infraestructura disponible y del potencial de mercado. El producto está de moda y cumple satisfactoriamente las necesidades y expectativas de los turistas. Surgen y se llevan a cabo importantes estrategias comerciales y de gestión de calidad. En promedio este período se alcanza de 3 a 5 años cuando el producto es del tipo alojamiento. 3. Cuando el producto alcanza la fase de madurez/consolidación el desarrollo productivo-económico del turismo empieza a estabilizarse o por el contrario a declinar. Normalmente, los impactos negativos del turismo se hacen evidentes mientras el producto entra en un periodo de estancamiento (deterioro de las instalaciones, mala relación precio calidad, imagen deteriorada, entre otras). En promedio este período se alcanza entre los 5 a 10 años cuando el producto es del tipo alojamiento. 3.a. Si no se toman las medidas oportunas para rectificar la situación, el producto entrará en una fase de deterioro, que supondrá la destrucción y pérdida del atractivo del destino y de su gestión empresarial. 3.b. Si, por el contrario, si un empresario decide reforzar los productos y servicios actuales y llevar a cabo las acciones necesarias para mantener a los segmentos de mercado existentes, o atraer segmentos sustitutivos, habrá entrado en un periodo de estabilización. 4. Pero los productos pueden escoger también una estrategia de rejuvenecimiento, uniendo esfuerzos para introducir cambios y mejoras sustanciales que permitan atraer nuevos mercados como por ejemplo; una nueva imagen turística, hermoseamiento de los atractivos, entre otros. En promedio este período dura de 1 a 3 años cuando el producto es del tipo alojamiento.

REJUVENECIMIENTO

MADUREZ ESTABILIZACION

MADUREZ DETERIORO

MADUREZ/ CONSOLIDACION

PRODUCTO

CRECIMIENTO

FASE

INICIACIÓN

CUADRO Nº 69. ANÁLISIS DEL CICLO DE VIDA DE LOS PRODUCTOS TURÍSTICOS DE LA COMUNA DE LA HIGUERA

Sol y Playa Turismo Aventura Turismo Arqueológico Turismo Astronómico Turismo Minero Ecoturismo Marítimo Fuente: Elaboración propia del equipo consultor

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

427

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Del Cuadro Nº 69 se desprenden las siguientes conclusiones: a. Los destinos presentan en su gran mayoría un conjunto de productos que están en una etapa iniciación o nacimiento. Es decir, hay un mercado conformado por recursos turísticos que recién están comenzando a desarrollarse a una demanda que es incipiente o explorativa. b. Como es normal en el mercado turístico nacional, en comunas que tienen hermosas playas, el tipo de turismo que tiene un mayor desarrollo es el de Soy y Playa. Ese turista se concentra fundamentalmente en el litoral desde Caleta Los Hornos hasta el límite norte de la comuna, con diferencias en cantidades y distribución territorial. c. Lo anterior, permite deslumbrar que las estrategias de marketing que se establezcan para la comuna, deberán ayudar a posicionar el conjunto de productos turísticos que no son masivos (no incluye el de sol y playa), ya que todos tienen un potencial de desarrollo, especialmente aquellos relacionados con el turismo de intereses específicos o turismo alternativo como se le conoce en la mayoría de los países en el mundo. 4.2.2.3 ANÁLISIS PRODUCTO TURÍSTICO / PERFIL DE LA DEMANDA TURÍSTICA NACIONAL El presente análisis, permitirá comprender el perfil turístico de los visitantes a nivel nacional en relación a los productos que posee la Comuna de La Higuera. Este desarrollo de perfil se podrá comprobar en el siguiente capítulo de análisis de demanda de La Higuera. CUADRO Nº 70. ANÁLISIS DEL PRODUCTO V/S PERFIL DE LA DEMANDA POR PRODUCTOS

PRODUCTO

PERFIL DE LA DEMANDA ACTUAL

Sol y Playa

Motivación: Turistas que llegan motivados por la imagen que tiene con sus bellas aguas y arenas blancas (bellezas escénicas), por el cuidado del medioambiente. Busca el descanso, las actividades de playa (básicas y no náuticas). Perfil Socioeconómico: Medio Bajo, Medio-Medio y Medio Alto Permanencia (promedio): El turista permanece en temporada baja 2 noches y temporada alta 5 a 6 noches (1 semana) Procedencia: Regional, Regiones Vecinas, Nacional (preferencia Santiago) que han optado por esta zona como destino turístico. La demanda internacional es baja y proviene derivada de otros puntos de interés turístico de Chile. Mayoritariamente son argentinos. Canales de Comercialización: Un muy pequeño porcentaje llega a través de algún programa turístico relacionado con

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

428

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

alguna actividad de turismo aventura. La gran mayoría se informa a través de bibliografía de viajes o recomendaciones de amigos y familiares.

Turismo Aventura

Motivación: Turistas que llegan motivados por actividades de aventura en playas que se mantienen bastante poco intervenidas. Camping en playas solitarias llegando a través de un vehículo 4x4 se puede definir como la principal actividad. Poco a poco se está introduciendo el buceo recreativo como actividad turística. Perfil Socioeconómico: Medio-Medio y Medio Alto Permanencia (promedio): El turista permanece en temporada baja 1 noche y temporada alta 7 noches (permanece más tiempo ya que busca como destino final este tipo de playas). Procedencia: Regional, Regiones Vecinas, Nacional (preferencia Santiago) que han optado por esta zona como destino turístico. No se puede considerar un flujo turístico internacional para este tipo de actividades. Canales de Comercialización: Un muy pequeño porcentaje llega a través de algún programa turístico relacionado con alguna actividad de turismo aventura (off road). La gran mayoría se informa a través de bibliografía de viajes o recomendaciones de amigos y familiares.

Ecoturismo

Motivación: Turistas que llegan motivados por la biodiversidad que presenta el territorio. Especialmente aquella fauna y flora asociada a espacio desértico. Últimamente ha llegado un turista atraído por conocer la biodiversidad existente bajo el mar. Perfil Socioeconómico: Medio-Medio, Medio Alto y Alto Permanencia (promedio): El turista permanece en temporada baja 1 noche y temporada alta de 2 a 3 noches (no es el único destino a visitar en la Región) Procedencia: Regiones Vecinas, Nacional (preferencia Santiago) que han optado por esta zona como destino turístico. Turistas extranjeros los cuales en su mayoría son europeos y norteamericanos. Este tipo de turista se encuentra muy motivado por estos productos. Canales de Comercialización: La gran mayoría llega a través de algún programa turístico relacionado con alguna actividad de ecoturismo. No son muchos los programas los que se ofrecen en el mercado. También hay una cantidad de turistas que se informan a través de bibliografía de viajes o recomendaciones de amigos y familiares.

Turismo Minero

Motivación: Turistas acuden por un perfeccionamiento de sus

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

429

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

conocimientos. Es un nicho de mercado que busca mezclar el turismo con su formación educacional y profesional. Perfil Socioeconómico: Medio-Medio, Medio Alto y Alto Permanencia (promedio): El turista permanece en temporada baja 1 noche y temporada alta de 2 a 3 noches (no es el único destino a visitar en una Región) Procedencia: Regiones Vecinas, Nacional (preferencia Santiago) que han optado por esta zona como destino turístico. Turistas extranjeros los cuales en su mayoría son europeos y norteamericanos. Este tipo de turista se encuentra muy motivado por estos productos. Canales de Comercialización: La gran mayoría llega a través de algún programa turístico relacionado con alguna actividad de turismo cultural. No son muchos los programas los que se ofrecen en el mercado. También hay una cantidad de turistas que se informan a través de bibliografía de viajes o recomendaciones de amigos y familiares.

Turismo Astronómico

Motivación: Turistas que llegan motivados por la geografía del lugar asociada al avistamiento y contemplación del universo. Buscan una interacción entre la realidad cultural (cosmovisión) y la realización de alguna actividad técnica de astronomía. Son personas estudiosas y amantes del universo. Perfil Socioeconómico: Medio Alto y Alto Permanencia (promedio): El turista permanece en temporada baja 2 noches y temporada alta de 4 a 5 noches (no es el único destino a visitar en una Región) Procedencia: Regiones Vecinas, Nacional (preferencia Santiago) que han optado por esta zona como destino turístico. Turistas extranjeros los cuales en su mayoría son europeos y norteamericanos. Este tipo de turista se encuentra muy motivado por estos productos. Canales de Comercialización: La gran mayoría llega a través de algún programa turístico relacionado con alguna actividad de astronomía. No son muchos los programas los que se ofrecen en el mercado. También hay una cantidad de turistas que se informan a través de bibliografía de viajes o recomendaciones de amigos y familiares.

Turismo Arqueológico

Motivación: Turistas que llegan motivados por la geografía del lugar asociada a recursos arqueológicos existentes y que se encuentren debidamente presentados. No buscan la exploración de nuevos lugares, sino más bien el realizar un viaje donde se tengan ciertos sitios habilitados y en donde ellos puedan comprender cabalmente el proceso social, económico y cultural relacionado con la cultura o grupo étnico del lugar. Buscan una interacción entre la cosmovisión

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

430

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

y el sistema de vida actual de los habitantes del lugar. Son personas estudiosas y muy bien informadas. Perfil Socioeconómico: Medio Alto y Alto Permanencia (promedio): El turista permanece en temporada baja 2 noches y temporada alta de 4 a 5 noches (no es el único destino a visitar en una Región) Procedencia: Regiones Vecinas, Nacional (preferencia Santiago) que han optado por esta zona como destino turístico. Turistas extranjeros los cuales en su mayoría son europeos y norteamericanos. Este tipo de turista se encuentra muy motivado por estos productos. Canales de Comercialización: La gran mayoría llega a través de algún programa turístico relacionado con alguna actividad de etnoturistica. No son muchos los programas los que se ofrecen en el mercado. También hay una cantidad de turistas que se informan a través de bibliografía de viajes o recomendaciones de amigos y familiares. Fuente: Elaboración propia del equipo consultor

4.2.2.4 ANÁLISIS FACTORES CRÍTICOS DE ÉXITO PARA LAS ÁREAS PRIORITARIAS TURÍSTICAS A continuación, se presenta una matriz donde se observa el grado de competitividad para los factores críticos de éxito turístico que posee las 2 áreas prioritarias que presenta la Comuna y su consolidación en el tiempo. 4.2.2.4.1 ÁREA TURÍSTICA LOS CHOROS / PUNTA DE CHOROS

VENTAJAS COMPETITIVAS (capacidad de atracción)

CORTO A L T O

M E D I O B A J O

Posibilidad de Consolidación en el Tiempo MEDIO LARGO

- Ecoturismo marino - Playas inexploradas. - Turismo cultural asociado a elementos coloniales y de culturas prehispánicas - Gastronomía Típica - Precio/calidad equipamiento turístico

- Souvenirs y Producción Local

Fuente: Elaboración propia del equipo consultor

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

431

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.2.4.2 ÁREA TURÍSTICA CALETA LOS HORNOS / EL MARAY

VENTAJAS COMPETITIVAS (capacidad de atracción)

CORTO A L T O M E D I O B A J O

Posibilidad de Consolidación en el Tiempo MEDIO LARGO

- Precio/calidad gastronomía

- Playas inexploradas. - Ecoturismo marino

- Turismo cultural asociado a elementos coloniales y de culturas prehispánicas

- Precio/calidad alojamientos - Souvenirs y Producción Local

Fuente: Elaboración propia del equipo consultor

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

432

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.3 ANÁLISIS DE DEMANDA COMUNA DE LA HIGUERA En el mes de septiembre del año 2007, en específico en el período de Fiestas Patrias, se realizó una encuesta de demanda a 138 personas que se encontraban en la comuna de La Higuera, localidad de Punta de Choros, a fin de determinar algunos parámetros que permitieran medir el perfil del visitante y/o turista que visita la zona. La encuesta aplicada a los visitantes que llegaron a la localidad de Punta de Choros en el período de Fiestas Patrias, considerado temporada alta en el país, es un instrumento que permite determinar un perfil del tipo de persona que llega a la comuna, cuáles son sus preferencias de lugares, atractivos, tipo de alojamiento, así como también, logra determinar su nivel educacional y nivel de gasto en el destino. Lo anterior, junto con todas las preguntas de la encuesta (se adjunta en Anexo Nº 14), permite determinar un escenario sobre el cual el turismo en La Higuera debiese establecerse, por lo que estos resultados, en conjunto con los capítulos anteriores, definirán la Imagen Objetivo Turística a alcanzar por la comuna. A continuación, se exponen los resultados de los ítems más determinantes para el desarrollo de los planes futuros para la comuna. 4.2.3.1 ESTACIONALIDAD Siempre que se habla de vacaciones se asocia el término a “verano”, sin embargo, existen múltiples instancias durante el año en donde se pueden generar desplazamientos con fines turísticos. Es así como esta encuesta se realiza en fiestas patrias, considerando que existe una gran llegada de visitantes en este período. De los encuestados, el 41% indicó como primera alternativa tomar un periodo de descanso en temporada de Verano, en tanto, los que optan por realizar salidas durante el invierno corresponden al 14%, las fiestas nacionales y los fines de semana largo, con un 17% y 16% respectivamente, superan a las vacaciones de invierno, por lo que se puede inferir que son personas que cuentan con la independencia y la curiosidad necesaria para vacacionar en períodos distintos al verano, lo que implica una oportunidad para la comuna. No obstante, la gran cantidad de personas que toman sus vacaciones en verano, confirma la marcada estacionalidad que presenta el sector turístico a nivel nacional.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

433

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 36. TEMPORADA DE AÑO QUE LOS TURISTAS PREFIEREN VACACIONAR

41%

17%

16%

14% 7%

5%

Vacaciones

Vacaciones

Semana

Fiestas

Fines de

de Verano

de Inv ierno

Santa

Nacionales

semana largo

Otro

Fuente: Elaboración Propia

4.2.3.2 TIPO DE ESTABLECIMIENTO DE HOSPEDAJE Y CON QUIÉN REALIZA EL VIAJE El gráfico demuestra una obviedad de la zona, la mayor cantidad de turistas aloja en cabañas y camping, que entre los dos alcanzan un 71% de las preferencias, debido a que la oferta de alojamientos ayuda a que se cumpla esta tendencia. En tanto el gráfico N° 3, demuestra que las personas viajan en su mayoría con las familias y amigos, y los grupos están conformados desde dos a seis personas, teniendo como promedio cinco días de estadía. GRÁFICO Nº 37. TIPO DE ESTABLECIMIENTO QUE SE HOSPEDA

36%

25%

14% 9% 5%

3%

1% Hotel

Hostería

2% 1%

Cabaña

Apart Hotel

Casa de Arriendo

Hosp/Resid

Camping

Otros

1%

Casa propia No contesta

2% No hospeda

Fuente: Elaboración Propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

434

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 38. CON QUIEN REALIZA EL VIAJE 44%

23%

23% 16%

14%

1%

Familia

Pareja

Fam/Amigos Par/Amigos

Amigos

Solo

Fuente: Elaboración Propia

4.2.3.3 LUGAR DE PRECEDENCIA Y MEDIO DE TRANSPORTE UTILIZADO De los turistas encuestados el 64% proviene de la Región Metropolitana, lo que confirma que ésta sería uno de los mayores nichos de mercado de la zona. En tanto, la Región de Coquimbo sólo registra un 9% de las llegadas, y la zona norte en conjunto un 7%. Asimismo, los extranjeros llegados llegan a un 3%, con un total de cuatro personas, de los cuales dos provienen de Argentina, uno de Escocia y otro de España, lo que indica que no es un destino de mercados de larga distancia en la actualidad. En cuanto al medio de transporte utilizado, la gran mayoría ocupa vehículo particular, por cuanto no es un destino al que se pueda acceder con transporte público. GRÁFICO Nº 39. LUGAR DE RESIDENCIA HABITUAL DE LOS TURISTAS

64%

10%

9% 1% Arica Parinacota

5%

4%

1% Antofagasta

Atacama

Coquimbo

Metropolitana

Valparaíso

O'Higgins

1% Magallanes

3%

Extranjeros

Fuente: Elaboración Propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

435

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 40. MEDIO DE TRANSPORTE QUE UTILIZAN 74%

18%

Veh Part

5%

2%

1%

Veh rent

Avión

Autobus

Otros

Fuente: Elaboración Propia

4.2.3.4 PERIODO DE VACACIONES En el siguiente gráfico, se muestran los datos arrojados de la cantidad de días totales de vacaciones de los turistas, contrapuestos con los días totales de permanencia en la localidad. Esta relación que se efectúa entre ambos factores, muestra que la tendencia es a permanecer tan sólo entre uno y seis días de vacaciones en la localidad, y el resto de los días son consignados a otro destino. Esto indica que se deben aplicar nuevas estrategias de marketing, para poder no sólo aumentar el número de llegadas, sino su tiempo de estadía, lo cual se traduce en mayor gasto generado dentro de la localidad. GRÁFICO Nº 41. DURACIÓN DE VACACIONES Y PERMANENCIA EN LA LOCALIDAD

1% Más de 10 días 1% 4% De 7 a 10 días

14%

43% De 4 a 6 días 79%

51% De 1 a 3 días 7%

De 1 a 3 días

De 4 a 6 días De 7 a 10 días

Más de 10 días

Días que permanece en la Localidad

51%

43%

4%

1%

Días de Vacaciones

7%

79%

14%

1%

Fuente: Elaboración Propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

436

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.3.5 VÍAS DE PROMOCIÓN Y COMUNICACIÓN De los gráficos se infiere que gran porcentaje de los turistas no efectuó reservas (un 38%); y de los que la efectuaron, un 35% lo hicieron a través comunicación telefónica y un 19% se inclinó por hacerlo vía mail; las reservas a través de agencias de viajes fueron nulas, lo que indica que este no es un destino que cuente con productos turísticos que se vendan como paquetes turísticos completos, que permitan diversificar la oferta de la comuna mediante la incorporación de otras localidades, además, de Punta de Choros y otras actividades. La fuente de información principal de los turistas fueron los parientes y/o amigos, con un 55% de las preferencias, seguido por Internet con un 18%. Esto último, es un factor positivo, ya que si bien la comuna no cuenta con latas tecnologías, existe una mediana cantidad de gente que cuenta con páginas web, a fin de que los turistas puedan conocer su oferta. Del anterior análisis, corresponde concluir que se debe incentivar el uso de las nuevas herramientas tecnológicas; no sólo para efectuar reservas, sino también como fuente de información para proporcionar a los turistas, antes y durante su estadía, y así mejorar los niveles de calidad de servicio. GRÁFICO Nº 42. FUENTES DE LA CUAL OBTUVO INFORMACIÓN DE LA ZONA

4%

Otro No Buscó No Obtuv o Visit Ant Guías Tur

1% 1% 2% 3% 18%

Internet TV Radios Diarios/Rev Ag Viaje Of Info Ferias/Ex p

3% 1% 3% 4% 5% 1%

Parientes y /o Amigos

55%

Fuente: Elaboración Propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

437

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 43. MEDIO A TRAVÉS DEL CUAL SE EFECTUÓ LA RESERVA

35%

38%

19%

6% 3% 0% No efectuó Personal Reservas

Teléfono/ Fax

E-mail

Agencia de Viajes

0% Otra

No responde

Fuente: Elaboración Propia

4.2.3.6 RELACIÓN NIVEL SOCIO-ECONÓMICO Y EDUCACIONAL En el Cuadro Nº 71, se muestran tres niveles educacionales y cuál es la actividad que desempeñan en su generalidad; detallándose el promedio de gasto diario y su rango de ingreso. El nivel educacional muestra que las personas con educación media se encuentran en el rango más bajo de ingreso familiar, mientras que el promedio de las personas que tienen estudios superiores, universitarios y de post grado, cuentan con un ingreso familiar no mayor a $ 1.500.000. Se destaca, que no importando el nivel educacional o de ingreso el promedio de gasto diario se encuentra en el rango de los $ 25.000 y $ 50.000, lo que indica que no importando la disponibilidad de dinero la comuna no ofrece actividades que permitan generar un gasto mayor. CUADRO Nº 71. PERFIL SOCIO- ECONÓMICO Nivel Educacional

Actividad Económica

Media

Empleado

Superior y Universitario

Empresarios y Profesionales independientes

Rango de Ingreso grupo familiar Menos de $ 500.000

$1.000.001 a $1.500.000

Promedio de Gasto diario $ 25.000 a $ 50.000

$ 25.000 a 4 50.000

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

438

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Post Grado

Gerentes y Profesionales Independientes

$1.000.001 a $1.500.000

$ 25.000 a $ 50.000

Fuente: Elaboración Propia

4.2.3.7 NIVEL DE SATISFACCIÓN Los turistas de la localidad fueron consultados si acaso existió alguna actividad, producto o servicio que deseara realizar y no estaba disponible. Ante esto el, 60% indicó que no, lo cual refleja que la mayoría encontró los servicios y producto que buscaba. No obstante, el 39% que indicó no haber encontrado los servicios que deseaban -en su mayoría era información, supermercado y señal de celular- el 87% indicó que volverá debido principalmente a la naturaleza y tranquilidad. En este sentido, no se puede dejar de acotar que si bien, la mayoría de las personas volverían a la localidad, esto no necesariamente afecta de manera positiva al destino, ya que como se vio en el punto anterior el nivel de gasto de los turistas es más bien bajo. Será necesario aprovechar la ventaja de las bellezas de los paisajes, tranquilidad, poca intervención, mencionadas por los encuestados, generando visitas más prolongadas y productos turísticos diversos. GRÁFICO Nº 44. ACTIVIDAD, PRODUCTO O SERVICIO QUE SE DESEÓ REALIZAR Y NO ESTABA DISPONIBLE EN ESTA LOCALIDAD O SUS ALREDEDORES 60%

39%

1% Si

No

No responde

Fuente: Elaboración Propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

439

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 45. DESEOS DE VOLVER A LA LOCALIDAD 87%

9% 4%

Si

No

No sabe/no responde

Fuente: Elaboración Propia

4.2.3.8 EVALUACIÓN FINAL Una de las preguntas destacadas de la encuesta realizada a los turistas, fue que ellos evaluaran con nota del 1,0 a 7,0 distintos aspectos de la localidad. A continuación se expone un cuadro con los resultados y luego se graficarán los aspectos peor y mejor evaluados. No se considerarán, para el análisis con gráficos, aquellos resultados que tengan un 50% de respuestas sin contestar, ya que podría inducir a errores, éstas se destacan con rojo en la columna final. CUADRO Nº 72. EVALUACIÓN FINAL ASPECTO EVALUADO Carreteras y caminos Señalización turística Transporte público Comunicaciones Información turística Hospitalidad / Trato al turista Paisaje natural Protección Medio Ambiente Alojamiento e infraestructura turística Gastronomía Artesanía Tours / Excursiones Servicios de arriendo de equipos Aseo y ornato Variedad de atractivos turísticos Calidad de atractivos turísticos

NOTA 5,5 4,6 4,1 4,6 5 6,4 6,9 6,1

NO CONTESTA 0 3 104 25 24 5 0 13

6,1 6,1 5,5 6,3

26 52 69 71

6,7 6

106 17

6,3

20

6,5

20

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

440

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Relación precio / calidad Servicios públicos Servicios bancarios Asistencia médica Servicio automotriz Parques Nacionales NOTAL FINAL DESTINO

6,2 6,8 5 6,7 5,7 6,9

28 105 118 121 118 79 5,9

La nota final del destino corresponde a un 5,9 resultado “Bueno” considerando que la zona no ha generado un desarrollo turístico planificado en la localidad de Punta de Choros, ya que este ha ido avanzando de manera espontánea a medida que los turistas han accedido a la comuna. No obstante, no es posible asegurar que este resultado no tenga errores, por cuanto, aspectos fundamentales para la evaluación integral del destino no fue posible considerarlos ya que las personas no contestaron. El Gráfico Nº 46, muestra que lo peor evaluado son la señalización turística y las comunicaciones. En cuanto a la primera de ellas los turistas señalaron que esta no existía, no la encontraron o que era necesario mejorarla. GRÁFICO Nº 46. PROMEDIO ASPECTOS PEOR EVALUADOS (NOTA, RANGO 1-7) 5,5

5

4,6

Carreteras/caminos

Señalización Turística

4,6

Comunicaciones Información Turística

Fuente: Elaboración Propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

441

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

GRÁFICO Nº 47. PROMEDIO ASPECTOS MEJOR EVALUADOS (NOTA, RANGO 1-7)

6,9

6,5

6,5

6,4 6,3

6,1

6,1

6,1 6

Hospotalidad

Pje. Nat.

Prot. Med. Amb.

Aloj. E Infra.

Gastronomía

Aseo/ ornato Var. Atractivos

Calidad Atractivos

Rel. Precio/calidad

Fuente: Elaboración Propia

Para lograr posicionarse como destino turístico, es imprescindible contar con una buena imagen. Dentro de los aspectos mejor evaluados por los turistas, se encuentra el paisaje natural, con una nota casi perfecta de un 6,9, esto indica que es uno de los aspectos que atraen a los turistas a la zona, por lo que es necesario cuidarlo y mantener su aspecto. Lo siguen con las notas más altas la calidad de los atractivos y la relación precio calidad, así como la hospitalidad, todos estos aspectos demuestran objetivamente que la localidad, a pesar de su desarrollo espontáneo ha sabido encausar los esfuerzos, dando un buen servicio a los turistas.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

442

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.4 ACCIONES DE MARKETING 4.2.4.1 FACTORES A CONSIDERAR EN MARKETING ESTRATÉGICO 4.2.4.1.1 COMERCIALIZACIÓN DE PRODUCTOS TURÍSTICOS TEMÁTICOS A continuación, y a modo de introducción, se describirán algunos factores propios de esta industria que es necesario tener en cuenta para la definición de los precios, la distribución y la promoción de un producto turístico. Factores a considerar: 1. La intangibilidad de los productos/servicios turísticos plantea dificultades ya que esto hace jugar mucho con las expectativas de los clientes, las cuales pueden verse satisfecha si el producto cumple y excede esas expectativas, pero por el contrario se puede generar una gran insatisfacción a la hora que el turista llegue y no estén los servicios y productos esperados por él o se entreguen de una manera que no corresponda a lo deseado por el turista. La promoción será fundamental para lograr esta confianza previa con el turista y su motivación para concretar el viaje. 2. La inseparabilidad de los servicios turísticos, es decir, el hecho de que producción (servucción) y consumo sean simultáneos y se produzcan en las instalaciones del oferente hace que en situaciones de primera compra el nivel de incertidumbre acerca del servicio que se va a recibir sea mayor. Esto facilita la relación precio-calidad de los productos. Es decir, los servicios se prestan en un momento de tiempo determinado y en lugar específico simultáneamente. 3. La caducidad de los servicios hace que sea imposible su almacenamiento cuando la demanda es inferior a la oferta. En sentido, la habitación de una casa rural o la mesa de un restaurante no vendidos en un día son ingresos potenciales perdidos para siempre, irrecuperables. 4. La mayoría de las empresas del sector turístico tienen que hacer frente a importantes fluctuaciones de la demanda, tanto en función de la estación del año como del día de la semana o de la franja horaria dentro del mismo día. Las ofertas y las promociones sirven para estimular la demanda cuando se contrae por razones estacionales. Una vez que el producto este maduro en su ciclo de vida gestionar la estacionalidad de la demanda por precios puede traer problemas. Los turistas, por ejemplo, pueden acostumbrarse a unos precios más bajos en un alojamiento de lunes a jueves y pueden exigir un precio similar si consumen el producto el fin de semana. 5. En el corto plazo una empresa de actividades de turismo, un restaurante o una casa rural tienen un nivel de capacidad que no pueden aumentar, salvo mínimos ajustes. La correcta gestión del binomio demandaESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

443

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

capacidad se convierte pues, es una variable fundamental y el precio se puede utilizar para gestionar dicha capacidad en función de la demanda. 6. La homogeneidad o heterogeneidad o falta de uniformidad es una característica de los servicios. A medida que un servicio adquiera un carácter singular o único, existirá una mayor libertad para fijar el precio. Sólo aquellas empresas que consigan diferenciarse, posicionarse con algún atributo importante para los consumidores (actividades, localización, etc.) podrán cobrar precios más altos, que serían además indicadores de calidad de la prestación. 4.2.4.1.2 ANÁLISIS FODA A continuación se describirán, a modo de resumen, los factores predominantes que permitirán determinar mejor las estrategias de marketing turístico que se están diseñando para la Comuna de La Higuera. ANALISIS INTERNO FORTALEZAS DEBILIDADES Recursos Turísticos: Asociatividad: Posee atractivos No hay una naturales de alta integración de los jerarquía dentro de actores turísticos la Reserva Nacional locales y las Pingüino de autoridades Humboldt (La Unidad públicas en la involucra tres islas: organización de Choros y Damas, algún grupo de ubicadas en el trabajo en torno al extremo Norte de la turismo (mesa IV Región, y pública/privada). Chañaral de Aceituno, que se Accesibilidad y ubica en la III conectividad a Región.) lugares potenciales de uso turísticos Ubicada en una Región que posee Planta turística que una amplia gama de presenta una atractivos y deficiente relación productos, por lo que precio/calidad está posicionada en nivel nacional como Falta de una de las más posicionamiento de turísticas. la comuna como destino turístico

ANALISIS EXTERNO OPORTUNIDADES AMENAZAS Producto Potenciales: Otras Zonas Zonas con recursos Turísticas de la turísticos potenciales Región: asociados a la Hay destinos Minería, Arqueología turísticos que y Astronomía. dentro de la Región de Coquimbo están generando actividades promocionales y mejorando sus productos para atraer nuevos y más turistas (ej: Valle del Limarí)

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

444

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.4.2 ESTRATEGIAS DE MARKETING El destino turístico es una entidad territorial con o sin personalidad jurídica, que forma un sistema, englobando sus recursos turísticos e infraestructuras. El turista percibe sus vacaciones como una experiencia en un destino y, por tanto se requiere integrar productos y servicios con tal de satisfacerlos. Los destinos son productos turísticos difíciles de controlar y comercializar, debido a la complejidad de las relaciones de la comunidad local, y la diversidad de intereses implicados en el desarrollo y producción de los productos turísticos. En este sentido, las estrategias deberán considerar los deseos de todos los participantes del sistema turístico. Los turistas perciben el destino como una marca que incluye una diversidad de proveedores y servicios. Antes de su visita, poseen una imagen sobre los destinos, así como expectativas basadas en la experiencia previa, comunicación boca-oído, notas de prensa, publicidad y creencias comunes. 4.2.4.2.1 OBJETIVOS / MISIÓN / VISIÓN Objetivo General Desarrollar, Implementar y Posicionar productos-servicios turísticos de calidad en los mercados de Turismo de Intereses Especiales. Objetivos Específicos a. Definir mercados objetivos para los productos que conforman las áreas prioritarias y potenciales turísticas de la Comuna. b. Definir acciones comunicacionales que permitan posicionar los productos y la imagen turística territorial. c. Definir canales de distribución para lograr llegar eficientemente los mercados objetivos. Misión La I. Municipalidad de La Higuera y los Actores Turísticos Locales tienen como misión propia desarrollar e implementar actividades, productos y servicios de calidad y con identidad, orientadas al mercado de Turismo de Intereses Especiales nacional e internacional, satisfaciendo cabalmente las exigencias de la demanda. Visión Ser la oferta de la comuna de La Higuera el soporte de una plataforma de productos y servicios de calidad para cumplir las exigencias del mercado de Turismo de Intereses Especiales.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

445

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.4.2.2 ACCIONES ESTRATÉGICAS DE MARKETING (2008-2012) 4.2.4.2.2.1

MERCADO OBJETIVO

Tipo: AVENTUREROS (en destino y origen) Perfil del Mercado Objetivo a. Son intelectualmente curiosos y exploradores; del mundo que les rodea en todas sus manifestaciones y diversidad. Viven en una continua búsqueda de nuevas experiencias y disfrutarlo activamente. Pasan poco tiempo frente al TV y prefieren lo inusual. b. Son tomadores de decisiones rápidos y lo hacen sin complicarse; dado consideran que la vida tiene muchos riesgos, independiente a las decisiones tomadas y aprenden a vivir con esas opciones. c. Mayor gasto discrecional de sus ingresos; creen en un futuro mejor que el pasado y quieren disfrutar de los frutos de sus labores y esfuerzos en el ahora. d. Gustan de elegir nuevos productos tan pronto aparecen en el Mercado; mas que aferrarse a marcas populares. El desafío de un descubrimiento supera las posibles desilusiones que pudiesen surgir de un nuevo producto (satisfactor) que al menos no igualan expectativas y costo beneficio. e. Enfrentan la vida diaria muy seguros en sí mismos y gran energía; se aventuran a investigar que puede ser novedoso e interesados de aprender más sobre nuevas tecnologías o exploran excitantes conceptos e ideas con otros. f.

Se basan en auto juicio más que en figuras de autoridad para guiar y direccionar sus vidas; son preferentemente auto referentes y creen pueden tomar las mejores decisiones para sí mismos, más que en basarse en la opinión de expertos.

g. Son activos y relativamente asertivos en su diario vivir; si algo no sale como debiera (cancelación o atraso de un vuelo o un producto/servicio mal entregado), activamente intentaran que los errores se solucionen o mitiguen. h.

Prefieren un día lleno de variadas actividades y desafíos; mas que la rutina. También pueden tener muy buenas ideas de nuevos negocios o vida cultural, pueden no ser muy buenos en la implementación ya que no gustan del tedioso trabajo detallado necesario para llevar las ideas al éxito.

i.

Generalmente prefieren estar solos y meditar; aun cuando pueden parecer amistosos y socialmente relacionados. Creer en sus propias ideas y

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

446

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

generalmente pensar que quienes le rodean son lentos de pensamiento, intentaran evitar situaciones sociales y fiestas. Distribución de Personalidad Los arquetipos de este tipo de personalidad son extraños y cuya dimensión se distribuye en una curva normal con breve inclinación hacia los Aventureros. Aproximadamente un 2,5% de la población puede ser clasificado como Dependientes y un 4% como Aventureros. El resto clasifica en un rango intermedio como Cuasi-Dependientes, Cuasi-Aventureros, o el grupo mayor, los Céntricos, el grupo intermedio más extenso, que comprende a personas que tienen un mix de características de personalidad que desnivelen hacia un lado o el otro. Los Aventureros son:






















Viajan más frecuentemente ya que viajar es una importante manera de explorar el mundo que les rodea. Su promedio de estadía es muy superior. Su promedio de gasto diario en destino es considerablemente mayor. Prefieren vía aérea más que los otros grupos (si bien utilizan todo tipo de transporte y modalidades de desplazamiento), ya que están dispuestos a pagar más por la conveniencia de llegar prontamente a destino y así maximizar su estadía. Su preferencia es hacia destinos poco desarrollados o comunes que mantienen su encanto nativo en todos los aspectos. Es seguro evitaran destinos masivos. Sin problemas a aceptar acomodaciones inadecuadas o no convencionales ya que se convierten en parte integral de una experiencia vacacional única. Prefieren de participar e impregnarse de las costumbres y hábitos locales e intentaran evitar eventos que perecen muy comunes o familiares como aquellos creados para programas turísticos de interés general. Prefieren estar en un viaje auto organizado e independiente (FIT) al tratarse de viajes internacionales, incluso cuando no conocen el idioma local, que participar de un programa de tour o excursión guiado. Basta con darles un vehículo y ellos lo harán todo. Su alta confianza en sí mismos y características aventurares y exploratorias les permite sentirse cómodo en una variada gama de situaciones. Son activos en viaje, gastando la mayoría de su tiempo de caminata explorando y aprendiendo de los lugares visitados, más que tomar sol (o tequila). Prefieren y compran artesanía más que souveniers. Evitan las tradicionales replicas de artefactos culturales locales, abiertos a la creatividad. Parte de sus vacaciones comienza con el proceso de exploración del siguiente destino vacacional el que de seguro lo más probable es que sea uno al que no hayan ido antes, a menos que uno les gustara mucho y les hubiese faltado parte importante de recorrer o conocer. Con esto enriquecen su tesoro de ricas y gratas experiencias o su mapa global de exploración. Estas experiencias enriquecen su auto confianza y ego, incentivándoles a tomar ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

447

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

futuros viajes aun más inusuales, se podría decir es una adicción al hacerse cada vez más necesario sentir y vivir la aventura de descubrir lo nunca o poco visto. 4.2.4.2.2.2

POSICIONAMIENTO

El enfoque del plan será el progresivo posicionamiento del conjunto de productos y servicios que ofrece el territorio. Primeramente, se dará importancia a las dos Áreas Prioritarias de desarrollo turístico. Una vez que éstas comiencen a posicionarse se empezará a trabajar en la promoción de las otras áreas o zonas turísticas de la Comuna. No obstante lo anterior, estas zonas deberían comenzar a trabajar paulatinamente en el desarrollo de nuevos productos turísticos. Se reforzarán los valores turísticos locales a través de las campañas de promoción y las herramientas publicitarias. 4.2.4.2.2.3

LÍNEAS DE PRODUCTOS

De acuerdo a los análisis realizados al territorio y al sistema turístico, se puede señalar que hay dos líneas de productos principales o unidades estratégicas de negocios que se deberían reforzar en las 2 Áreas Turísticas Prioritarias: Actividades recreativas, deportivas y educativas (modalidades de turismo aventura y ecoturismo). Gastronomía Típica Patrimonial Productividad Local (minería, ganadería y souvenirs) 4.2.4.2.2.4

PRECIO

Con respecto a las estrategias de precios se recomiendan aplicar las siguientes, de acuerdo al plan/tiempo: Fijación de precios basadas en los costos: esta acción es básica pero no es fácil de aplicar en una organización a nivel de destino. Los costos varían constantemente y sólo se tendrá un control sobre éstos una vez que se tenga una madurez en el ciclo de vida del producto. Es decir, tener un buen manejo de la logística de entrada y de salida permitirá tener una gestión adecuada con los factores que influyen en los costos y así se podrán definir eficientemente estrategias de precios y combinar con otras de acción inmediata (las definidas en las estrategias de Marketing Operacional). Fijación de precios basada en la competencia: esta estrategia consiste en establecer precios de acuerdo a los niveles de posicionamiento que ha desarrollado la competencia directa. Esta estrategia solamente se podrá aplicar una vez que se logre desarrollar un nivel de oferta similar en un mismo territorio. Por el momento los actores turísticos del territorio se ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

448

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

encuentran en distintos niveles de desarrollo entre ellos e inclusive tampoco están con una relación directa con algún producto similar en el mismo territorio. Fijación de precios de productos de prestigio: esta acción sólo se puede aplicar una vez que los productos hayan adquirido un cierto prestigio en el mercado objetivo y sean reconocido como un producto de calidad diferenciadora y competitiva. En esta etapa la marca está por sobre otros atributos del producto. 4.2.4.2.2.5

CANALES DE DISTRIBUCIÓN

La distribución en turismo es un factor crítico de éxito que no siempre es considerado como relevante en el desarrollo de cualquier proyecto turístico. Muchas veces se construyen proyectos turísticos de bastante interés pero fracasan porque no se sabe cómo venderlos o como llegar a los clientes finales. Para las áreas turísticas prioritarias será fundamental establecer acuerdo con: Regionales (empresas que operan en la Región de Coquimbo) Tour operadores nacionales e internacionales. Pero antes que eso, la oferta y sus componentes deben estar muy bien articulados ya que deben conformar productos o paquetes turísticos competitivos. Un tour operador no vende un servicio individual sino un programa turístico que debe necesariamente contener una gama de ofertas y servicios que permitan satisfacer las necesidades de los turistas. En las acciones estratégica (programas de acción) se van a explicar más en detalle los canales que se van a ocupar o necesitar. 4.2.4.2.2.6

SERVICIO

El turismo es una industria conformada por prestaciones de servicios. Estas prestaciones necesariamente deben cumplir con las expectativas del cliente y satisfacer sus necesidades. Al respecto, para los actores de los servicios que componen estas áreas el tema de la certificación en los procedimientos de producción y entrega del servicio (servucción) será esencial para su competitividad. Para el turismo de intereses especiales de naturaleza es fundamental buscar la certificación por medio de sellos que promuevan un desarrollo sostenible de los recursos ocupados para la generación del servicio, como por ejemplo manipulación y control de los desechos tóxicos, el uso de energía alternativas, un código de buenas prácticas turísticas sostenibles, entre otras. El reconocimiento de que los actores y sus productos están respetando el medio ambiente es transmisión de una buena imagen para un público objetivo el cual busca justamente un turismo de intereses especiales responsable y respetuoso con la naturaleza. La calidad en la entrega de un buen servicio es ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

449

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

esencial para lograr un factor diferenciador con respecto a otros productos en el mercado. También da prestigio y credibilidad cuando se tendrá que negociar con tour operadores. Por lo anterior, la estrategia a seguir será: Implementar progresivamente las normas de calidad en turismo en la oferta de Alojamientos, Guías de Turista y Operadores Turísticos de Aventura. 4.2.4.2.2.7

COMUNICACIÓN (PUBLICIDAD Y PROMOCIÓN DE VENTAS)

La comunicación con el cliente final se puede desarrollar de manera directa e indirecta y se pueden utilizar estrategias promocionales y de publicidad. La promoción es para captar la motivación y reacción de la demanda de manera casi inmediata como lo son las promociones pre y post venta (detalles en el plan táctico), mientras que la publicidad permite generar imágenes en la conciencia del cliente sobre el producto durante el tiempo. Es decir, es como un medio recordatorio. La comunicación de manera directa es la elaboración y distribución de un material promocional y publicitario de los actores que conforman los productos a su cliente objetivo final como la elaboración de un díptico que se distribuirá en los propios establecimientos. Indirecta es el desarrollo en alianza con otros distribuidores como por ejemplo aparecer en un catalogo de un operador internacional o en un reportaje en un medio de comunicación especializado en turismo (estrategias 2008-2012). La red de comunicacional de un Destino Turístico se divide en tres tipos: Local, Virtual y de Larga Distancia. Local: Desarrollar e Implementar oficinas de Información Turística comunal. Virtual: Sitio Web donde se puedan encontrar los productos ofrecidos y hacer reservas electrónicamente. En una segunda etapa se plantea la posibilidad de realizar ventas vía Internet. Larga Distancia: A través de una Gerenciamiento del Destino, visitar a posibles clientes (operadores turísticos) en otras ciudades de interés, tales como Concepción, Santiago y Valparaíso, etc. como también asistir a ferias y eventos nacionales que tengan convocatoria internacional. Lo anterior permitirá distribuir y promocionar los siguientes instrumentos o herramientas promocionales: Material Promocional


Díptico con información de los Servicios y Productos Turísticos de la Comuna con especial énfasis en las 2 Áreas Prioritarias de Desarrollo Turístico

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

450

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos


Mapa de la Comuna y sus atractivos.

Marketing Directo - Newsletter Es un boletín electrónico donde se entrega información a los clientes que componen la base de datos de cada empresa participante, mostrando las actividades realizadas, nuevos productos, ofertas y promociones. Publicidad La publicidad gratuita es uno de los mecanismos que más utilizan los Destinos para posicionar sus servicios en los mercados objetivos. Se invitará a periodistas o representantes de medios de comunicación para que visiten los principales productos de la Comuna. Derivado de estos viajes de prensa se publicarán reportajes en medios especializados según los nichos de mercado como revista Outdoors u otras de interés especial. 4.2.4.2.2.8

INVESTIGACIÓN Y DESARROLLO

El I+D ha sido aplicado preferentemente en otros sectores industriales relacionado más bien con la manufactura más que con el servicio. Ahora las nuevas tendencias apuntan a que este sector económico también se tenga que estar constantemente innovando en torno a las preferencias de sus clientes y a los recursos turísticos que posee. No se trata de tener un departamento de I+D pero sí será necesario ir actualizando los programas y servicios turísticos que ofrece que casa Área para ir generando una adaptación a las nuevas necesidades de la demanda final y la intermediadora. Algunas estrategias de I+D aplicadas al sector turístico y que se pueden desarrollar por los actores de esta Áreas Prioritarias Turísticas son: Conocimiento relacional con el cliente (final e intermediario) para saber sus gustos y preferencia e ir modificando y adaptando los productos y servicios y no quedar obsoleto. Análisis benchmarking con otros productos similares en el mercado. Formar un panel experto asesor que se reúna cada cierto tiempo a generar una crítica constructiva bajo distintas perspectivas de desarrollo. Esto permitirá tener un enfoque multidisciplinario donde el producto/servicio podrá estar en constante evolución.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

451

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4.2.4.2.3 ACCIONES OPERATIVAS DE MARKETING 4.2.4.2.3.1

ACTIVIDADES TÁCTICAS U OPERATIVAS

I. Objetivo General Aplicar acciones operativas inmediatas para comercializar los productos y servicios que conforman las Áreas Prioritarias Turísticas. II. Objetivos Específicos Aplicar estrategias comunicacionales de plazo inmediato para dar a conocer los productos y servicios de las Áreas Prioritarias Turísticas de la Comuna de La Higuera. Generar presencia de marca para clientes potenciales 4.2.4.2.3.2

DESCRIPCIÓN DE LAS ACTIVIDADES ESPECÍFICAS A REALIZAR EN EL MERCADO

Las actividades que a continuación se describen necesariamente se deben implementar cuando se den dos condicionantes: a. Una oferta organizada del Destino Turístico b. Desarrollo de material promocional de la Oferta Organizada del Destino

ACTIVIDAD N° 1

ENTREGA REGIONAL MATERIAL PROMOCIONAL INSTITUCIONAL

MERCADO FISICO

Territorio del destino (zonas turísticas de la Región de Coquimbo.)

CIUDAD / LOCALIDAD / PUNTO

Distintas ciudades y localidades turísticas de la Región de Coquimbo

FECHA INICIO

15-03-09

FECHA TÉRMINO

15-12-09

EJECUTORES DE LA ACTIVIDAD

La institución u organización encargada de coordinar la Oferta Turística Comunal

DESCRIPCION DE LA ACTIVIDAD




Entregar material promocional institucional para dar a conocer los productos (Rutas) y servicios existentes en el territorio.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

452

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ACTIVIDAD N° 2

ENTREGA INTEREGIONAL MATERIAL PROMOCIONAL INSTITUCIONAL

MERCADO FISICO

Mercados de las regiones de O’Higgins, Bío Bío, Valparaíso y Metropolitana

CIUDAD / LOCALIDAD / PUNTO

Principales ciudades de cada Región descrita.

FECHA INICIO

15-03-09

FECHA TÉRMINO

15-12-09

EJECUTORES DE LA ACTIVIDAD

La institución u organización encargada de coordinar la Oferta Turística Comunal

DESCRIPCION DE LA ACTIVIDAD

ACTIVIDAD N° 3




Entregar material promocional institucional para dar a conocer los productos (Rutas) y servicios existentes en el territorio.

PUBLICIDAD EN MEDIOS ESPECIALIZADOS / PRESS TRIPS

MERCADO FISICO

Mercados de las regiones de O’Higgins, Bío Bío, Valparaíso y Metropolitana

CIUDAD / LOCALIDAD / PUNTO

Principales ciudades de cada Región descrita.

FECHA INICIO

15-08-09

FECHA TÉRMINO

30-01-10

EJECUTORES DE LA ACTIVIDAD

La institución u organización encargada de coordinar la Oferta Turística Comunal

DESCRIPCION DE LA ACTIVIDAD




Catastro, evaluación, selección e invitación 100% libre de costos para medios de prensa y revistas especializadas en turismo aventura y ecoturismo de presencia nacional e internacional.




Entregar material promocional institucional para dar a conocer los productos (Rutas) y servicios existentes en el territorio.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

453

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

ACTIVIDAD N° 4

PARTICIPACIÓN EN FERIAS DE TURISMO NACIONAL

MERCADO FISICO

Mercados de las regiones de O’Higgins, Bío Bío, Valparaíso y Metropolitana

CIUDAD / LOCALIDAD / PUNTO

Principales ciudades de cada Región descrita.

FECHA INICIO

15-08-09

FECHA TÉRMINO

30-01-10

EJECUTORES DE LA ACTIVIDAD

La institución u organización encargada de coordinar la Oferta Turística Comunal

DESCRIPCION DE LA ACTIVIDAD

4.2.4.2.3.3




Participación con un espacio o stand dentro de la oferta turística regional. Para lo cual debe estar muy bien alineado las estrategias comunales con la de SERNATUR y otros empresarios Regionales.




Entregar material promocional institucional para dar a conocer los productos (Rutas) y servicios existentes en el territorio.

ESTRATEGIAS DE PRECIO

Fijación de precios de penetración de mercado; significa la aplicación de un precio relativamente bajo o con un importante descuento por lanzamiento del producto en el mercado. Esta estrategia dura sólo un tiempo reducido (semanas) y sirve para llamar la atención en un público que busca un buen precio y la novedad de un nuevo producto. Este último punto es esencial ya que si el precio es bajo y el producto no es tan novedoso probablemente se genere un efecto de cambio en el segmento de mercado objetivo perdiendo valor turístico como producto competitivo de intereses especiales. Fijación de precios de paquetes de productos: consiste en la conformación de paquetes turísticos que estén asociados a un precio competitivo por lo que prevalece un concepto de volumen por sobre la prestación de un servicio individual. El desarrollo de esta estrategia profundizará el concepto de una Cámara de Turismo o Mesa de Turismo y de asociatividad entre los actores y sus recursos. Estrategias de ajuste de precios: esta acción posee dos estrategias puntuales; descuentos por volumen y descuentos basados en la temporalidad de la compra. La primera está relacionada con la estrategia anterior y significa ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

454

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

generar un precio competitivo cuando exista un cliente o un intermediario que busque comprar una cantidad razonable de servicios. Por ejemplo: aplicar esta estrategia como acuerdo comercial con algún tour operador los cuales se podrían negociar tarifas de alojamiento bastante conveniente. La otra estrategia es la de temporada de compra la cual puede variar con tarifas diferenciadoras de acuerdo a la época del año por ejemplo tener un tarifario para la temporada alta, media y baja. 4.2.4.2.3.4

CONTROLES O HERRAMIENTAS DE MONITOREO

Un plan no tendría efectividad en el tiempo si es que no se realiza un constante control de los programas y acciones que se están efectuando y se contraponen con lo proyectado inicialmente. Todo plan busca alcanzar una realidad deseada partiendo de una situación actual. En el camino se tendrá que ir reevaluando si las acciones propuestas están cumpliendo los objetivos y metas esperadas. Al respecto, se han identificado una serie de instrumentos o herramientas para ir monitoreando la evolución del plan. A continuación, se proponen aplicar para estas estrategias de Marketing los siguientes instrumentos o herramientas: 1. Evaluación post-venta con los clientes finales e intermediadores mediante la utilización de encuestas de satisfacción y medición de la calidad en el servicio: La aplicación de esta encuesta permitirá ir midiendo la efectividad de las campañas promocionales y publicitarias con respecto a lo percibido por el cliente después de haber consumido el servicio. 2. Análisis financiero una vez finalizada alguna acción promocional: Comparar los montos de inversión inicial con los resultados finales. Muchas veces las acciones en gestión comercial turística no se miden de manera inmediata sino vienen posteriormente en el tiempo. 3. Análisis del Gasto promedio Diario efectuado por el turista: Lo importante en turismo ya no es medir la cantidad de turistas que llegan sino más bien el gasto realizado por ello y el impacto económico que esto ha generado en las comunidades receptoras. Este control lo lleva cada unidad empresarial y después de complementa con la aplicación de alguna encuesta a los turistas. 4. Medir el cumplimiento de:





El cumplimiento de los objetivos Los resultados de la adopción de las estrategias: posicionamiento, etc. El cumplimento del cronograma de actividades Alcance al presupuesto

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

455

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

5. PLAN ESTRATÉGICO DE DESARROLLO TURÍSTICO 5.1 IMAGEN OBJETIVO TURÍSTICA COMUNA DE LA HIGUERA Se entiende como Imagen Objetivo – Turística, a la “imagen conceptual” de la Comuna de La Higuera como zona capaz de ofrecer Productos Turísticos competitivos. Esta Imagen, se alcanza mediante la aplicación de los distintos resultados obtenidos en el período de elaboración del PLADETUR La Higuera, es decir, una vez que este estudio arroje los resultados finales y se pongan en valor las propuestas generadas a partir de los distintos procesos, consultas, talleres, reuniones, terrenos, visitas, entre otras instancias. En la Imagen Objetivo, en este caso de un destino turístico, se ve reflejado el pensamiento, la visión, prioridades, entre otros factores, que los actores ya sea públicos, privados, comunidades etc.… ven en el territorio y quisieran potenciar a fin de orientar un desarrollo local hacia la actividad turística, mediante el respeto a las comunidades locales, al medio ambiente y a la obtención de beneficios económicos para los habitantes de la comuna. La imagen objetivo para el desarrollo turístico de la comuna se plantea en base a conceptos que deben estar presentes en esta comuna, ya que, si bien, cada uno por su lado, podría representar a otros sectores o comunas, al generar la interacción se produce una sinergia positiva, lo que permite asociar los términos con este territorio. La obtención de esta Imagen Objetivo se materializa a través de distintas instancias, tanto de participación local, como de trabajo de gabinete de DTS Consultores donde se relacionan cada una de las conclusiones de los distintos informes, a fin de conformar líneas de acción que permitan apuntar a la consecución de un destino turístico en el largo plazo. ¿Qué pasa por la mente de las personas cuando escuchan hablar de La Higuera? Para responder esta pregunta se debe saber que la imagen de un lugar determina la forma en que sus habitantes y los foráneos responden al mismo. Por lo tanto, la comuna debe dirigir su imagen. Esta dirección estratégica de la imagen requiere de examinar los siguientes puntos (Kotler, Haider, Rein, 1994)52: 1. 2. 3. 4. 5.

¿Qué determina la imagen de una localidad? ¿Cómo puede medirse la imagen? ¿Qué guías existen para diseñar su imagen? ¿Qué herramientas están disponibles para comunicar una imagen? ¿Cómo puede corregir su imagen negativa?

52 Mercadotecnia de Localidades, 1994. Philip Kotler, Donald H. Haider, Irving Rein. Editorial Diana, México.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

456

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Para responder a todas esas preguntas, se generará un marco teórico, que luego será utilizado para sintetizar los resultados de la línea base de intervención desarrollada en el Informe I y la definición de áreas turísticas del Informe III. La Imagen es la suma de creencias, ideas e impresiones que una persona tiene de ella. Las imágenes representan la simplificación de un gran número de asociaciones y trozos de información conectados con la localidad. Son un producto que de la mente que trata de procesar y “esencializar” enormes cantidades de información sobre un lugar. Para la valoración de la imagen es necesario seleccionar un público objetivo con distintas características, para luego generar la medición de las percepciones de la audiencia junto con los atributos relevantes. Una vez que se cuenta con la comprensión de la imagen actual del lugar, se puede deliberar sobre la imagen apropiada, la que debe ser: Válida: que no sea alejada de la realidad. Creíble: que no trate de de parecer mejor que otros lugares. Simple: no determinar muchas imágenes de sí misma, ya que conduce a la confusión. Tener atractivo: debe sugerir los motivos que hacen deseable vivir, visitar o invertir. Distintiva: debe ser diferente a otros temas comunes. Las herramientas con que se cuenta para comunicar la imagen pueden ser tres: Lemas, temas y posicionamiento: puede ser una frase corta que contenga la visión general del lugar. Este forma la plataforma sobre la cual la imagen puede ser ampliada. Símbolos visuales: son aspectos que quedan grabados en la conciencia del público (ej: Torre Eiffel –París-, Big Ben –Londres-, la Plaza Roja –Moscú-, la Gran Muralla –China-). Acontecimientos y acciones: comunicar la imagen mediante un acontecimiento positivo que destaque al lugar. Si un lugar se ha conformado con una imagen negativa, una de las opciones es admitir el problema y convertir lo negativo en positivo. Pero para eso es necesario hacerse cargo del problema, corregirlo y nacer nuevamente. A partir de los párrafos anteriores, se generarán distintas nociones de lo que debe proyectar la comuna, para finalmente poder alcanzar un destino turístico de calidad mediante la ejecución del Plan Estratégico que se describe en el siguiente capítulo. Entre los conceptos más emblemáticos, captados a través de las distintas instancias de participación y a la apreciación personal de los consultores a cargo de este estudio, se encuentran los siguientes: ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

457

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Pristinidad, poca intervención, paisaje, ecosistema, flora y fauna terrestre y marítima. En base a esto, se puede establecer una Imagen – Objetivo para la comuna, ya que estos elementos reflejarían Identidad Propia de las distintas comunidades pertenecientes al territorio. “DESARROLLAR E IMPLEMENTAR LAS ÁREAS DE DESARROLLO TURÍSTICO DE LA COMUNA DE LA HIGUERA BAJO UN ENFOQUE DE POCA INTERVENCIÓN QUE REPRESENTE UN PRODUCTO TURÍSTICO PRÍSTINO, CON UN ECOSISTEMA DISTINTIVO, RICO EN FLORA Y FAUNA TERRESTRE Y MARÍTIMA, CONTANDO CON OFERTA ESPECIALIZADA EN SERVICIOS Y ACTIVIDADES DE INTERESES ESPECIALES, EN BÚSQUEDA DE UNA DEMANDA NACIONAL E INTERNACIONAL Y BENEFICIANDO A LAS COMUNIDADES LOCALES”. Esta Imagen Objetivo, debiese ser la base para la conformación de las distintas herramientas que llevarán a posicionar a La Higuera como un destino turístico en el largo plazo, y algunas de sus localidades en el corto plazo. Las áreas de desarrollo turístico a las cuales se refiere el texto, se determinaron en los informes anteriores, donde se definieron de la siguiente manera: Las Áreas Turísticas identificadas en la Comuna fueron priorizadas de la siguiente manera: 1.

Áreas de Explotación Actual o de Desarrollo a Corto plazo (1ª Prioridad) Área Los Choros – Punta de Choros Área Caleta Los Hornos - El Maray

2. Áreas de Explotación Potencial o de Desarrollo a Mediano Plazo (2ª Prioridad) Área Totoralillo Norte - Chungungo Área La Higuera Área El Tofo El área El Tofo fue incluida en esta prioridad por sus posibilidades de integración y desarrollo simultáneo con las otras dos áreas vecinas que han sido calificadas en esta categoría. 2.

Áreas de Explotación Eventual o de Desarrollo a Largo Plazo (3ª Prioridad) Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área Observatorio Cerro La Silla

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

458

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Esto significa que el polo de desarrollo turístico al corto plazo, entendiéndose como en el que se debiesen poner todos los esfuerzos iniciales, son Los Choros – Punta Choros y Caleta Los Hornos – El Maray. Asimismo, la idea de poca intervención humana en la comuna debiese ser la base para la conformación del logo turístico, dentro de los que se pueden destacar: “Prístino”, refiriéndose al paisaje poco intervenido que se convierte en una ventaja al compararlo con otras áreas turísticas de la Región de Coquimbo. “Fauna Marina”, los delfines de Punta de Choros son el mejor ejemplo del traslado de turistas hacia un lugar para poder apreciar este icono comunal. La idea que la imagen proyecte una oferta de calidad, se basa en las expectativas de los turistas actuales y de los esfuerzos de las autoridades a nivel nacional por profesionalizar el sector. Dentro de la línea de base de intervención se destacan las capacitaciones a la comunidad local y a los empresarios turísticos, que se verá reflejado en las acciones del Plan Estratégico (Capítulo II) y en la cartera de proyectos de inversión (Informe V). Dentro de los tipos de turismo se pueden destacar todas aquellas actividades que tengan relación con los recursos naturales, es decir, el Turismo de Intereses Especiales sería la base para la proyección de la comuna. La definición de Turismo Ecológico sería la que se podría aplicar al desarrollo turístico de las áreas de primera prioridad, es decir, Los Choros – Punta de Choros y Caleta Los Hornos el Maray. La mejor definición para este tipo de turismo sería: Aquella modalidad turística ambiental responsable, consistente en viajar o visitar áreas naturales relativamente sin disturbar con el fin de disfrutar, apreciar y estudiar los atractivos naturales (paisaje, flora y fauna silvestre) de dichas áreas, así como cualquier manifestación cultural (del presente y del pasado) que pueden encontrarse ahí, a través de un proceso que promueve la conservación, tiene bajo impacto ambiental y cultural y propicia un involucramiento activo y socio económicamente benéfico de las poblaciones locales. Los ecoturistas quieren que se les explique cómo funcionan los ecosistemas, es decir, como se interrelacionan la flora y la fauna que comparten la vida en común dentro de un nicho de vida, sea este bosque, páramo, laguna o mar. Asimismo, este tipo de turismo debería vincularse con actividades que beneficien a todas las comunidades locales que se encuentren inmersas dentro de la actividad. Esto es, el turismo comercial, que se deriva de la venta de productos locales (souvenirs, productos relacionados con los olivos en Los Choros, artesanía con productos del mar,…). Por otro lado, el turismo gastronómico es un ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

459

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

complemento a todas las actividades que se desarrollan en una zona, se caracteriza por comidas típicas y que se puedan diferenciar de otros lugares. Para lo anterior, es base la participación ciudadana en talleres de conciencia turística, gastronomía e identidad local, donde se comience a diversificar la oferta y se pongan en valor los elementos culturales propios de la comuna. A manera de síntesis, se expone un cuadro que representa la Imagen Turística Objetivo de la comuna de La Higuera, donde se expone el Polo de Desarrollo, los tipos de turismo asociados, y los principales requerimientos para alcanzar el éxito de la zona. Es necesario destacar, que si bien en cada una de las localidades podría desarrollarse una serie actividades, el éxito depende de que tanto a nivel público como privado se enfaticen las prioridades, es decir, lograr la complementación entre las distintas zonas a partir de una identidad propia. Es así, que en el cuadro se exponen los tipos de turismo más relevantes para cada una de las áreas y los requerimientos básicos para alcanzarlo. CUADRO Nº 73. ACCIONES DE LA IMAGEN TURÍSTICA OBJETIVO ÁREA DE DESARROLLO TURÍSTICO Área Los Choros – Punta Choros Área Caleta Los Hornos – El Maray

Área Totoralillo Chungungo Área La Higuera Área El Tofo

Norte

TIPOS DE TURISMO ASOCIADO Turismo Náutico Turismo de playa Turismo Gastronómico Agroturismo Turismo Arqueológico Turismo escénico (observación del paisaje, flora y fauna)

-

Turismo Arqueológico Turismo Minero

Área El Trapiche – Punta Colorada Área Los Morros Área Los Pajaritos Área Observatorio Cerro La Silla

Turismo Astronómico Turismo Arqueológico

REQUERIMIENTOS

Desarrollo de una identidad cultural Capacitaciones Infraestructura turística Infraestructura de apoyo Gestión del destino Información e interpretación turística

Fuente: Elaboración propia

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

460

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

5.2

PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO COMUNA DE LA HIGUERA

5.2.1 CONSIDERACIONES PREVIAS Se entiende como Plan de Desarrollo aquel instrumento rector de la planeación territorial que expresa las políticas, objetivos, estrategias y lineamientos generales concebidos de manera integral y coherente para orientar la conducción del quehacer público, social y privado. Es un documento de largo plazo, en el que se definen los propósitos, la estrategia general y las principales políticas del desarrollo, así como los programas o acciones de corto y mediano plazo. Todo plan aspira a una gestión materializada y por lo tanto debe consolidarse a través de programas y proyectos, por lo que debe presentar acciones concretas que busquen conducir la actualidad hacia el futuro con propósitos predeterminados. El plan puede ser integral o sectorial, correspondiendo a este último caso el Plan de Desarrollo Turístico (PLADETUR) para la Comuna de La Higuera, que ha encomendado esa Municipalidad. Complementando lo anterior una línea base de intervención es una guía estratégica de orientación para las acciones que se desean proponer en el Plan de Desarrollo. Es decir, es una herramienta orientadora que permite visualizar sectorialmente el horizonte donde el cual la actividad turística debe concentrarse en sus acciones. Al ser tan amplio en su visualización puede ser considerado por partes y en ciertas etapas dentro de un proceso de planificación. Se destaca que este Plan Estratégico fue validado en sus líneas de acción, tanto por la comunidad como por los funcionarios municipales. A este respecto, será necesario generar nuevos talleres que permitan validar cada uno de los proyectos que se derivarán de la cartera de inversión, por cuanto este plan es la base para la confección y la definición del futuro turístico de la comuna. 5.2.2 ESTRUCTURA DEL PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO DE LA COMUNA DE LA HIGUERA El presente Plan se ha estructurado en base a niveles jerárquicos de Acción, para así tener un alcance territorialmente más amplio y ser más eficiente en la operatividad de las líneas de trabajo, promoviendo así un desarrollo turístico sostenible como destino. Como aparece en la figura 1, este Plan de Desarrollo Turístico se ha conformado en 3 niveles: Destino, Productos y Funcional. Así entonces el de Destino será encargado de desarrollar una visión territorial comunal. A nivel de productos, en el corto y mediano plazo se trabajará en torno a las dos áreas de mayor potencial y crecimiento de desarrollo turístico las cuales son: Los Choros-Punta Choros y Caleta Los Hornos-El Maray. Finalmente, a nivel funcional, se verán acciones asociadas a la gestión operacional de los productos y servicios turísticos como es la atención al cliente o la capacitación del recurso humano. ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

461

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

De esta forma se conforma una pirámide de acciones estratégicas las cuales se encuentran encadenadas jerárquicamente, lo que permite establecer una integración territorial y multisectorial en torno a la actividad turística. Esquema N° 1. Estructura Plan de Desarrollo Turístico

Estrategias Nivel Destino Turístico

Estrategias Nivel Productos Turísticos

Estrategias Nivel Funcional

Fuente: Elaboración propia del equipo consultor

Objetivo General Desarrollar un conjunto de líneas de acción estratégicas que permitan a la Comuna de La Higuera aumentar y diversificar sus posibilidades de crecimiento social y económico mejorando su competitividad como destino turístico a través de un desarrollo sostenible. Objetivos Específicos Ordenar el desarrollo territorial turístico de la comuna. Promover participativamente el desarrollo de la comuna como destino turístico (actores turísticos locales). Organizar a los Actores involucrados en el desarrollo turístico comunal. Gestionar de manera sostenible los recursos turísticos Promover los productos turísticos en mercado objetivos. Posicionar la imagen e identidad turística de la comuna y de sus principales áreas. Mejorar la competitividad de los recursos y servicios turísticos.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

462

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Visión Integral Estratégica Una visión integral es fundamental para poder coordinar y gestionar cada una de las actividades y productos. Con este tipo de gestión generamos en la comunidad local y en la demanda turística la visualización de una zona turística unificada, constituida por varios tipos de productos (principalmente naturales y culturales) y que se encuentra emplazada en un espacio geográfico determinado. Actividades básicas para el cumplimiento de la Visión Integral Estratégica: Promover entre los actores públicos (organismos, servicios y municipios) y privados una organización estratégica para la conformación y posterior gestión de un destino turístico sostenible. Sin su participación y compromiso de trabajo, este plan perderá efectividad en el desarrollo de la actividad turística comunal. Crear instrumentos de control para ir evaluando el desarrollo turístico. Esto va a permitir medir periódicamente los impactos que van provocando las actividades turísticas en las siguientes áreas de desarrollo: a.- Económica b.- Social c.- Medio ambiental Estos instrumentos pueden estar basados en una serie de encuestas y cuestionarios dirigidos a los actores locales y a los turistas. La aplicación de estas medidas de control y observación del proceso de desarrollo turístico, van a permitir identificar y corregir oportunamente a tiempo los posibles problemas que puedan ir apareciendo. 5.2.3 LÍNEAS DE ACCIÓN ESTRATÉGICAS A continuación, se van a exponer las Líneas de Acción Estratégica por nivel de implementación. Estas líneas se han conformado en parte por el resultado de los análisis efectuados en el territorio y por las reuniones y talleres de validación que se han realizado con los actores locales. Hay que señalar que la cuantificación del Plan se va a presentar en un próximo informe cuando se trabaje a nivel de los proyectos que se van a conformar. Las líneas de acción se van a presentar en un formato de ficha para que se puedan utilizar e interpretar de manera más fácil y dinámica.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

463

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

5.2.3.1

LÍNEAS DE ACCIÓN A NIVEL DE DESTINO TURÍSTICO

Línea Estratégica N° 1 Organización del Destino Turístico (Corporación de Desarrollo Turístico Comunal) Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica I. Municipalidad de la Higuera, SERCOTEC, INDAP, CONAF, SENCE, SERNATUR y empresarios turísticos locales

Objetivo General Desarrollar e implementar un Modelo Organizacional que permita orientar y gestionar la actividad turística de la comuna.

Indicador de Impacto Conformación de un Grupo Mixto de trabajo (actores públicos y privados) Conformación de una Corporación de Desarrollo Turístico (personalidad jurídica) Implementación de las acciones establecidas en este Plan de Desarrollo Turístico

Objetivo específico Conformar un grupo de trabajo público/privado de turismo (Mesa Operativa)

2008 Convocar a actores públicos y privados a conformar una mesa de trabajo de turismo. Durante el presente año debe haber sesionado a lo menos 2 reuniones de esta Mesa (I y II Semestres)

2009 Reuniones de la Mesa Público/Privada (I Semestre)

Metas 2010

Línea Base de la Variable Meta al 2008 Actualmente no existe una instancia Desarrollo de un grupo Pública y/o Privada que coordine e interdisciplinario e intersectorial de implemente una Política de turismo para el desarrollo comunal. Desarrollo Sostenible Turístico. Cada Institución y Empresario aborda proyectos turísticos en forma individual. Monitoreo

2011

2012 1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa. B. Acciones que ha ejecutado la Mesa. 2.Responsables Directorio de la Mesa Público Privada. Integrantes de la Mesa Público Privada.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

464

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Conformar una Corporación de Desarrollo Turístico Comunal

Conformación de una Corporación de Desarrollo Turístico Comunal (Personalidad Jurídica y Estatutos). (II Semestre) Elección de una Directiva. Durante el presente año debe haber sesionado a lo menos 2 reuniones de esta Mesa (II Semestre)

Definición de los Lineamientos Estratégicos Operacionales. Disponer de una oficina ubicada en un sector turístico y que tengas buenas facilidades de acceso y comunicación.

Funcionamiento permanente de la Corporación de Desarrollo Turístico Comunal

Funcionamiento permanente de la Corporación de Desarrollo Turístico Comunal

Durante el presente año debe haber sesionado a lo menos 12 reuniones de esta Mesa (II Semestre)

Durante el presente año debe haber sesionado a lo menos 12 reuniones de esta Mesa (II Semestre)

1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Corporación. B. Acciones que ha ejecutado la Corporación. 2.Responsables Directorio de la Corporación. Gerenciamiento de la Corporación. Integrantes de la Corporación.

Funcionamiento permanente de la Corporación de Desarrollo Turístico Comunal. Elección de un Gerente o Encargado Operativo de la Corporación (I Semestre) Durante el presente año debe haber sesionado a lo menos 12 reuniones de esta Mesa (II Semestre)

La conformación de esta Mesa no requiere de un financiamiento específico. Para la conformación de una Corporación la inversión será compartida en los Fuentes Financiamiento actores privados y la I. Municipalidad de La Higuera.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

465

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica N° 2 Marketing Turístico Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Implementar Estrategias de Marketing Turístico para posicionar los productos turísticos de la Comuna en los mercados Objetivos

Indicador de Impacto Implementación de acciones de promoción y publicidad (comunicacionales) Implementar acciones de distribución, venta y post venta de los productos turísticos de la Comuna. Posicionamiento paulatino del Logotipo Institucional y de la Imagen Objetivo de la Comuna como Destino Turístico. Crecimiento en el número de llegadas de turistas y en su gasto promedio.

Objetivo específico 2008 Realizar un Estudio Desarrollar a través de de Mercado Actual y la Mesa PP un estudio Objetivo de comportamiento de (comportamiento y la demanda actual y tendencias) uno para definir los mercados objetivos

Difundir los productos turísticos

2009 Desarrollar a través de la Mesa PP/Corporación un estudio de comportamiento de la demanda actual para actualizar información y agregar nuevos indicadores que permitan mejorar las acciones de marketing. Implementar 3 Disponer de acciones de marketing imagen turística

Metas 2010 Desarrollar a través de la Corporación un estudio de comportamiento de la demanda actual para actualizar información y agregar nuevos indicadores que permitan mejorar las acciones de marketing.

Línea Base de la Variable Actualmente no existe una instancia Pública y/o Privada que coordine las acciones de Marketing Turístico. Las acciones corresponden a privados quienes definen su propia imagen y material asociado. Necesidad de que estas acciones sean representativas de todo el territorio.

Meta al 2008 Realización de un Estudio de Mercado Actual y Objetivo Implementación de al menos 3 acciones de Marketing Turístico (finales 2008/comienzo 2009)

Monitoreo 2011 Desarrollar a través de la Corporación un estudio de comportamiento de la demanda actual para actualizar información y agregar nuevos indicadores que permitan mejorar las acciones de marketing.

2012 Desarrollar a través de la Corporación un estudio de comportamiento de la demanda actual para actualizar información y agregar nuevos indicadores que permitan mejorar las acciones de marketing.

1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa PP/ Corporación. B. Acciones que ha ejecutado la Corporación. 2.Responsables Directorio de la Mesa PP/Corporación. Gerenciamiento de la Corporación. Integrantes de la Mesa PP/Corporación.

Realizar al menos 7 Realizar al menos 10 Realizar al menos 1. Indicadores: acciones de promoción acciones de promoción 15 acciones de

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

466

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

íconos

para preparar la temporada estival 2008/09 Estas acciones deben ser: a. Elaboración de folletería turística como destino. b. Asistencia a ferias turísticas regionales. c. Aparición de reportajes de televisión regional y nacional.

representativa de los productos turístico icono y realizar al menos 5 acciones de promoción asociadas a éstos, tales como: apariciones o reportajes de televisión, artículos periodísticos, aparición en folletería institucional de SERNATUR, fam trip, etc.

(Segundo Semestre) (I y II Semestre)

asociadas a los productos turísticos icono, tales como: apariciones o reportajes de televisión, artículos periodísticos, aparición en folletería institucional de SERNATUR, fam trip, etc. Disponer de una central de información turística comunal, que apoye la gestión de las MIPEs del sector. Esta central debe estar ubicada en las oficinas de la Corporación. (I y II Semestre)

asociadas a los productos turísticos icono, tales como: apariciones o reportajes de televisión, artículos periodísticos, aparición en folletería institucional de SERNATUR, fam trip, etc. (I y II Semestre)

promoción asociadas a los productos turísticos icono, tales como: apariciones o reportajes de televisión, artículos periodísticos, aparición en folletería institucional de SERNATUR, fam trip, etc. (I y II Semestre)

A. Actas de las reuniones de la Mesa PP/ Corporación. B. Acciones por año que ha ejecutado la Corporación. C. Aumento en el número de llegada de Turistas y en su gasto promedio diario. 2.Responsables Directorio de la Mesa PP/Corporación. Gerenciamiento de la Corporación. Integrantes de la Mesa PP/Corporación.

El desarrollo de acciones promocionales en un comienzo deberá hacerse con financiamiento directo privado (auspicios) y el patrocinio de la I. Municipalidad de La Higuera.

Fuentes Financiamiento Una vez que se desarrollen acciones más amplias y de mayor costo, la Corporación podrá postular a fondos de fomento productivo como algún instrumento InnovaChile.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

467

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica N° 3 Mejoramiento Infraestructura Básica en Áreas Turísticas Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Mejorar algunos servicios de infraestructura básica en áreas prioritarias de desarrollo turístico (Los Choros-Punta Choro/Caleta Los Hornos-El Maray)

Indicador de Impacto Inversiones para el mejoramiento de algunos servicios básicos de infraestructura como: Mejoramiento de las vías de acceso (conectividad), manejo de residuos domiciliarios, electrificación rural, telecomunicaciones, entre otros.

Objetivo específico 2008 2009 Coordinar e Impulsar Definición de una Definición de una la inversión mixta Cartera de Cartera de (privada/pública) en Inversiones (II Inversiones (I infraestructura Semestre) Semestre) básica turística Impulsar 2 proyectos Impulsar 3 proyectos de Inversión en de Inversión en Infraestructura Infraestructura Básica. Uno en el Básica. Dos en el área Los Choros- área Los ChorosPunta Choros y el Punta Choros y el otro en Los Hornos- otro en Los HornosEl Maray, El Maray.

Línea Base de la Variable Actualmente no existe una instancia Pública y/o Privada que promueva y apoye el mejoramiento de las condiciones básicas de infraestructura en torno a las áreas turísticas prioritarias.

Metas 2010 2011 Definición de una Definición de una Cartera de Cartera de Inversiones Inversiones (I (I Semestre) Semestre) Impulsar 5 proyectos Inversión en Impulsar 4 proyectos de de Inversión en Infraestructura Básica. Infraestructura Tres en el área Los Básica. Dos en el Choros-Punta Choros y área Los Choros- los otro dos en Los Punta Choros y dos Hornos-El Maray. en Los Hornos-El Maray.

Meta al 2008 Definición de una Cartera de Inversiones Impulsar 2 proyectos de mejoramiento de infraestructura básica asociada a áreas turísticas,

Monitoreo 2012 Definición de una 1. Indicadores: Cartera de Inversiones (I A. Actas de las reuniones de la Semestre) Mesa/Corporación. B. Acciones que ha ejecutado la Impulsar 6 proyectos Mesa/Corporación por año de Inversión en (evidencias físicas). Infraestructura Básica. Tres en el 2.Responsables área Los Choros- Directorio de la Mesa Punta Choros y los PP/Corporación. otro tres en Los Gerenciamiento de la Corporación. Hornos-El Maray. Integrantes de la Mesa PP/Corporación

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

468

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Se podrá buscar financiamiento en programas de FOSIS, INDAP y MIDEPLAN. Para las iniciativas privadas podrán postular a instrumento de fomento productivo de CORFO y SERCOTEC. También la Corporación podría postular a Fuentes Financiamiento programas de financiamiento internacional.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

469

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica N° 4 Política Ambiental Turística Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Definir una visión turística sostenible para preservar y conservar el medio ambiente y poner en valor el patrimonio cultural existente en la Comuna.

Indicador de Impacto Actores turísticos capacitados en conciencia ambiental-turística. Revitalización de actividades históricas culturales mediante la planificación de un calendario de eventos turísticos costumbristas. Formación y apoyo de gestores turísticos comunales (incubación a emprendimientos turísticos sostenibles).

Objetivo específico Capacitar a Actores Turísticos Locales

2008 El 20% de los actores privados que integran la mesa de trabajo, han participado de al menos una actividad de formación de conciencia turística y/o rescate patrimonial, ya sea:

2009 El 40% de los actores privados que integran la mesa de trabajo/Corporación, han participado de al menos una actividad de formación de conciencia turística

Metas 2010 El 60% de los actores privados que integran la Corporación, han participado de al menos una actividad de formación de conciencia turística y/o rescate patrimonial, ya sea: cursos de capacitación,

Línea Base de la Variable Actualmente no existe una instancia Pública y/o Privada que coordine una Política de Desarrollo Sostenible Turístico. Cada Institución y empresario aborda proyectos turísticos en forma individual. Esta política debe estar claramente alineada con la declaración de principios ambientales de la comuna, con las ordenanzas ambientales y con el PLADECO, en el área ambiental.

Meta al 2008 Desarrollo de una Política Turística Sostenible que trabaje a nivel comunal para impulsar proyectos que ayuden a conservar el medio ambiente y el patrimonio cultural.

Monitoreo 2011 El 80% de los actores privados que integran la Corporación, han participado de al menos una actividad de formación de conciencia turística y/o rescate patrimonial, ya sea: cursos de capacitación,

2012 El 100% de los actores privados que integran la Corporación, han participado de al menos una actividad de formación de conciencia turística y/o rescate patrimonial, ya sea:

1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa PP/ Corporación. B. Acciones que ha ejecutado la Corporación. C. Asistentes a los cursos de capacitación (Número y Heterogeneidad). D. Test evaluativo de aplicabilidad

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

470

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

cursos de capacitación, pasantías, charlas, seminarios u otras similares.

Promover el desarrollo turístico sostenible

y/o rescate patrimonial, ya sea: cursos de capacitación, pasantías, charlas, seminarios u otras Realizar al menos similares. un curso de capacitación por Realizar al menos comuna del sistema, un curso de con la participación capacitación por de actores turísticos comuna del relevantes, tales sistema, con la como: empresarios, participación de funcionarios actores turísticos municipales, relevantes, tales dirigentes vecinales, como: empresarios, escolares, etc. funcionarios (I y II° Semestre) municipales, dirigentes vecinales, escolares, etc. (I y II° Semestre) Definir al menos 20 Evaluar al menos indicadores de una propuesta de sostenibilidad proyecto orientada turística asociados a a la implementación las buenas prácticas de estándares de turísticas y sostenibilidad pertinentes al tipo de turística. productos y servicios de la Comuna.

pasantías, seminarios similares.

u

charlas, pasantías, otras seminarios similares.

Realizar al menos un curso de capacitación por comuna del sistema, con la participación de actores turísticos relevantes, tales como: empresarios, funcionarios municipales, dirigentes vecinales, escolares, etc. (I y II° Semestre)

Actores turísticos del sistema, que participan de la instancia PP (directa o indirectamente), manejan información actualizada sobre indicadores de sostenibilidad turística. Evaluar al menos una propuesta de proyecto orientada a la implementación de estándares de

charlas, cursos de otras capacitación, pasantías, charlas, seminarios u otras Realizar al menos un similares. curso de capacitación por comuna del Realizar al menos sistema, con la un curso de participación de capacitación por actores turísticos comuna del sistema, relevantes, tales como: con la participación empresarios, de actores turísticos funcionarios relevantes, tales municipales, dirigentes como: empresarios, vecinales, escolares, funcionarios etc. municipales, (I y II° Semestre) dirigentes vecinales, escolares, etc. (I y II° Semestre)

de los contenidos planteados en el curso. E. Resultados obtenidos por el grupo capacitado anteriormente

Evaluar al menos una propuesta de proyecto orientada a la implementación de estándares de sostenibilidad turística.

1. Indicadores:

u

Actores turísticos del sistema, que participan de la instancia PP (directa o indirectamente), manejan información actualizada sobre indicadores de sostenibilidad turística.

2.Responsables Directorio de la Mesa PP/Corporación. Gerenciamiento de la Corporación. Integrantes de la Mesa PP/Corporación.

A. Actas de las reuniones de la Mesa PP/ Corporación. B. Acciones que ha ejecutado la Corporación C. Manual de sostenibilidad turística para ser difundido y aplicado por los empresarios turísticos. D. Proyectos presentados a la mesa de trabajo

Evaluar al menos una propuesta de 2.Responsables proyecto orientada a Directorio de la implementación PP/Corporación.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

la

Mesa

471

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

sostenibilidad turística.

de estándares de sostenibilidad turística.

Gerenciamiento de la Corporación. Integrantes de la Mesa PP/Corporación

La Política ambiental debe ser creada e impulsada por los integrantes de la Mesa PP. La Municipalidad tiene un unidad técnica ambiental que podría dar el marco teórico y el apoyo técnico a la conformación de esta Política. Fuentes Financiamiento

Los proyectos que se presenten podrán ser impulsados a través del programa de Capital Semilla u otros instrumentos de fomento productivo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

472

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

5.2.3.2

LÍNEAS DE ACCIÓN A NIVEL DE PRODUCTO TURÍSTICO

Línea Estratégica N° 1 Definición e Implementación de Circuitos y Rutas Turísticas Iconos Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Definir e implementar productos turísticos integrados que sean íconos en el desarrollo de una imagen única y competitiva de la Comuna.

Indicador de Impacto Número de llegadas de turistas (aumento)

Línea Base de la Variable Actualmente no existe una cartera de productos turísticos que sean Gasto efectuado por los turistas (aumento) representativos promocionalmente de Posicionamiento turístico de los circuitos y rutas todo el territorio de la Comuna. Es decir, turísticas y de las zonas aledañas. existen rutas y circuitos que se Integración de los actores (Asociatividad y promocionan y desarrollan en torno a Complementariedad) en la gestión de los productos iniciativas individuales y no de carácter turísticos. comunal

Objetivo específico Definir productos turísticos íconos

2008 2009 Contar con al Sujeto a necesidad menos 3 circuitos según obj. Específ. turísticos. 3

Metas 2010 Sujeto a necesidad según obj. Específ. 3

Meta al 2008 Definir una cartera de productos turísticos integrales (circuitos o rutas) para ser ocupado en la promoción institucional de la Comuna Es importante mencionar que no hay que desarrollar toda una cartera de productos, sino más bien definir y re articular nuevos circuitos complementarios a los existentes.

Monitoreo 2011 Sujeto a necesidad según obj. Específ. 3

2012 Sujeto a necesidad según obj. Específ. 3

1. Indicadores: A. Circuitos turísticos definidos. B. Actas de las reuniones de la Mesa/Corporación con los respectivos avances del objetivo. 2.Responsables Directiva Mesa Privada/Corporación Gerenciamiento Corporación

Desarrollo y operatividad de los productos turísticos íconos

Disponer de 3 circuitos turísticos íconos implementados y

Al menos 3 circuitos turísticos iconos se encuentran operativos y mejoran

Los circuitos turísticos icono que se encuentran operativos, realizan al menos una

Público-

Los circuitos turísticos icono que 1. Indicadores: se encuentran A. Actas de las reuniones de la operativos, realizan Mesa/Corporación con los

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

473

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

funcionando

la calidad de sus servicios

acción de al menos una acción mejoramiento de su de mejoramiento de B. calidad. su calidad. C.

respectivos avances del objetivo. Circuitos turísticos implementados y funcionando Respaldo de participación en acciones de mejoramiento de la calidad, por parte de las empresas pertenecientes a los circuitos icono.

2.Responsables Directiva Mesa PúblicoPrivada/Corporación Gerenciamiento Corporación Empresas Operadoras turísticas Revisar periódicamente la evolución de los productos turísticos íconos

Disponer de información para validar, descartar y/o proponer la operación de los circuitos turísticos icono de la región. Además de sugerir acciones de mejoramiento permanentemente.

Disponer de información para validar, descartar y/o proponer la operación de los circuitos turísticos icono de la región. Además de sugerir acciones de mejoramiento permanentemente.

Disponer de información para validar, descartar y/o proponer la operación de los circuitos turísticos icono de la región. Además de sugerir acciones de mejoramiento permanentemente.

Disponer de información para validar, descartar y/o proponer la operación de los circuitos turísticos icono de la región. Además de sugerir acciones de mejoramiento permanentemente.

1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa con los respectivos avances del objetivo. B. Incremento en el número de turistas. C. Gasto turístico. D. Encuesta post-venta a los turista 2.Responsables Directiva Mesa PúblicoPrivada/Corporación Gerenciamiento Corporación Empresas Operadoras turísticas

La operatividad y el proceso de perfeccionamiento de los circuitos turísticos son de gestión privada en su totalidad. La Municipalidad podrá orientar ciertas acciones pero la operatividad es privada.

Fuentes Financiamiento La creación de nuevos paquetes turísticos innovadores y con una visión de autenticidad, podrán ser financiados en su etapa de puesta en marcha por un Capital Semilla.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

474

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica N° 2 Incubación de nuevos Productos y Servicios Turísticos Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Incubar el emprendimiento de nuevos Productos y Servicios Turísticos que permitan mejorar la competitividad del Destino Turístico.

Indicador de Impacto Número de llegadas de turistas (aumento) Gasto efectuado por los turistas (aumento) Integración de los actores (Asociatividad y Complementariedad) en la gestión de los productos turísticos.

Objetivo específico Convocar a un proceso de postulación de proyectos innovativos turísticos.

2008 Con el apoyo la Mesa realizar llamado concurso proyectos innovativos turísticos. (II Semestre)

de PP un a de

Selección 2 de Proyectos (II Semestre) Apoyar la Implementación de los Proyectos Seleccionados

Línea Base de la Variable Actualmente los nuevos proyectos turísticos son de iniciativa privada los cuales tienen su propia identidad. Se necesita una visión integral como destino para apoyar los nuevos proyectos.

Monitoreo 2012 Con el apoyo de la 1. Indicadores: Corporación realizar A. Actas de las reuniones de la un llamado a Mesa/Corporación con los concurso de respectivos avances del proyectos objetivo. innovativos B. Selección de los Proyectos turísticos. Seleccionados Selección 5 de (I Semestre) Proyectos (I y 2.Responsables Selección 3 de Selección 4 de II Semestre) Selección 6 de Directiva Mesa PúblicoProyectos Privada/Corporación Proyectos Proyectos (I y II Semestre) (I y II Semestre) (I y II Gerenciamiento Corporación Semestre) Apoyar Apoyar Apoyar técnicamente y Apoyar 1. Indicadores: técnicamente y técnicamente y apalancando recursos técnicamente y A. Actas de las reuniones de la apalancando apalancando a los proyectos apalancando Mesa/Corporación con los recursos a los recursos a los seleccionados recursos a los respectivos avances del 2009 Con el apoyo de la Corporación realizar un llamado a concurso de proyectos innovativos turísticos. (I Semestre)

Metas 2010 Con el apoyo de la Corporación realizar un llamado a concurso de proyectos innovativos turísticos. (I Semestre)

Meta al 2008 Seleccionar e impulsar una cartera 2 de proyectos de innovación turística comunal (Apoyados por la Mesa PP).

2011 Con el apoyo de la Mesa Corporación realizar un llamado a concurso de proyectos innovativos turísticos. (I Semestre)

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

475

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

proyectos seleccionados (I y II Semestre)

proyectos seleccionados (I y II Semestre)

(I y II Semestre)

proyectos seleccionados (I y II Semestre)

B.

objetivo. Selección de los Proyectos Seleccionados

2.Responsables Directiva Mesa Privada/Corporación Gerenciamiento Corporación Empresas Beneficiadas

Fuentes Financiamiento

Público-

El proceso de selección y apoyo técnico tiene que tener necesariamente como soporte el financiamiento que pueden aportar instrumentos de fomento productivo como es el caso de Capital Semilla, InnovaChile, PDI de INDAP, entre otros.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

476

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica N° 3 Mejoramiento de los Estándares de Calidad Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Implementar estándares de calidad en los servicios turísticos, particularmente en el caso de Alojamiento, Guías de Turista y Operadores considerando como base el Proyecto FDI SERNATUR-INN.

Indicador de Impacto Medición de los niveles de satisfacción turística (aplicación de instrumentos de post-venta) Aumento en la tasa anual de pernoctación y ocupación (día/cama) Incremento en el nivel de gasto turístico diario efectuado en la localidad (aplicación de instrumento de medición de gasto)

Objetivo específico Sensibilizar a los actores del sistema en la importancia de aplicar normas de calidad en los servicios turísticos.

2008 El 20% de los actores turísticos participantes en la mesa PP, han participado de alguna actividad de sensibilización (charla, curso, gira, conferencia, etc.), dando lugar a la generación de una propuesta de trabajo en este sentido.

2009 El 40% de los actores turísticos participantes en la mesa PP/Corporación, han participado de alguna actividad de sensibilización (charla, curso, gira, conferencia, etc.), dando lugar a la actualización de una propuesta de trabajo en este sentido.

Línea Base de la Variable En la actualidad a nivel nacional los alojamientos y los guías de turismo no están estandarizados en la calidad de sus servicios. El Servicio Nacional de Turismo y el Instituto Nacional de Normalización, están impulsando un conjunto de normas para generar un mejoramiento de los niveles de calidad de acuerdo a las actuales exigencias del mercado. Para los demás sectores productivos turísticos como el de alimentación se va a trabajar en torno a las normas fijadas por otros organismos públicos como el Servicio de Salud del Medioambiente

Metas 2010 En el 60% de las actores turísticos participantes en la Corporación, han realizado alguna actividad de sensibilización (charla, curso, gira, conferencia, etc.), dando lugar a la generación de una propuesta de trabajo en este sentido.

Meta al 2008 Implementar un programa piloto de implementación y certificación de normas de calidad en alojamientos turísticos y guías. Incorporar a los establecimientos de alojamiento turístico de la comuna como informantes del INE para las estadísticas de turismo.

Monitoreo 2011 En el 80% de las actores turísticos participantes en la Corporación, han realizado alguna actividad de sensibilización (charla, curso, gira, conferencia, etc.), dando lugar a la generación de una propuesta de trabajo en este sentido.

2012 En el 100% de las actores turísticos participantes en la Corporación, han realizado alguna actividad de sensibilización (charla, curso, gira, conferencia, etc.), dando lugar a la generación de una propuesta de trabajo en este sentido.

1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa con los respectivos avances del objetivo. B. Lista de participantes a las charlas de difusión C. Lista de temas propuestos para mejorar la calidad de los servicios. 2.Responsables Directiva Mesa PúblicoPrivada/Corporación Gerenciamiento Corporación Empresas Beneficiadas

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

477

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Implementar y certificar a los establecimientos y guías

Al menos un proyecto de implementación de normas de calidad es presentado a la instancia PP para su patrocinio.

Al menos tres proyectos de implementación de normas de calidad son presentados a la instancia PP/Corporación para su patrocinio.

Al menos un proyecto de los presentados a la Corporación, alcanza su certificación, mientras se presentan otros nuevos proyectos para implementación.

Al menos cuatro proyectos de los presentados a la Corporación, alcanza su certificación, mientras se presentan otros nuevos proyectos para implementación.

Al menos siete proyectos de los presentados a la Corporación, alcanza su certificación, mientras se presentan otros nuevos proyectos para implementación.

1. Indicadores: A. A. Actas de las reuniones de la Mesa con los respectivos avances del objetivo. B. Proyectos presentados a consideración de la mesa PP. C. Certificación de los establecimientos y actores turísticos. D. Encuestas post-venta. 2.Responsables Directiva Mesa PúblicoPrivada/Corporación Gerenciamiento Corporación Empresa Implementadora Empresa Certificadora Empresas Beneficiadas

El programa de mejoramiento de calidad de los servicios consta de 2 fases: Implementación y Certificación. Para la primera fase hay financiamiento vía SERCOTEC. Para la Certificación hay financiamiento del Fondo de Mejoramiento de Calidad que impulsa CORFO. Fuentes Financiamiento

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

478

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

5.2.3.3

LÍNEAS DE ACCIÓN A NIVEL FUNCIONAL O DE PRESTACIÓN DE SERVICIOS

Línea Estratégica N° 1 Capacitación a los Actores Turísticos Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Capacitar a los actores turísticos locales en temas claves para el éxito turístico de sus productos como del territorio como destino.

Indicador de Impacto Mejoramiento de la conciencia turística local

Línea Base de la Variable Se ha detectado una carencia de habilidades y conocimientos técnicos Mejoramiento de las capacidades de gestión empresarial. empresariales asociados a empresas de turismo. Adicionalmente, la comunidad Medición de los niveles de satisfacción turística residente no tiene un conocimiento de la (aplicación de instrumentos de post-venta) importancia de la actividad turística en su Aumento en la tasa anual de pernoctación y ocupación territorio. Lo anterior afecta directamente (día/cama) la competitividad del destino. Incremento en el nivel de gasto turístico diario efectuado en la localidad (aplicación de instrumento de medición de gasto)

Objetivo específico Realizar cursos de capacitación.

2008 El 20% de los actores turísticos participantes en la mesa PP, se han capacitado en:

2009 El 40% de los actores turísticos participantes de la Corporación, se han capacitado en:

Metas 2010 El 60% de los actores turísticos participantes de la Corporación, se han capacitado en:

Meta al 2008 Implementar un programa de capacitación semestral de acuerdo a necesidades de la demanda el que va consistir en 4 cursos para el 20% de los actores turísticos participantes.

Monitoreo 2011 El 80% de los actores turísticos participantes de la Corporación, se han capacitado en:

2012 El 100% de los actores turísticos participantes de la Corporación, se han capacitado 1. Conciencia Turística 1. Conciencia Turística 1. Conciencia Turística en: 1. Conciencia 2. Idiomas 2. Idiomas 2. Idiomas Turística 3. Técnicas de 3. Técnicas de 3. Técnicas de 1. Conciencia 2. Idiomas Atención al Cliente Atención al Cliente Atención al Cliente Turística 3. Técnicas de 4. Cultura 4. Cultura 4. Cultura 2. Idiomas Atención al Cliente Organizacional Organizacional Organizacional 3. Técnicas de

1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa con los respectivos avances del objetivo. B. Lista de participantes a las capacitaciones 2.Responsables Directiva Mesa PúblicoPrivada/Corporación Gerenciamiento Corporación

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

479

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

4Cultura 5. Técnicas de Gestión Organizacional Empresarial (para reforzar la 6. Técnicas de asociatividad de la Marketing Mesa) I y II Semestre II Semestre

5. Técnicas de Gestión Empresarial 6. Técnicas de Marketing I y II Semestre

5. Técnicas de Gestión Empresarial 6. Técnicas de Marketing I y II Semestre

Atención al Cliente OTEC 4. Cultura Empresas Beneficiadas Organizacional 5. Técnicas de Gestión Empresarial 6. Técnicas de Marketing I y II Semestre

Este programa deberá estar patrocinado y organizado por SENCE y una OTEC (Certificada) que cuente con especialistas en estas áreas temáticas.

Fuentes Financiamiento

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

480

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

Línea Estratégica N° 2 Implementación de Señalética Educativa e Interpretativa Turística Variables sobre las cuales actúa: Inversión Pública y Privada Instituciones propuestas para trabajar en la Línea Estratégica Integrantes de la Mesa Pública Privada/Corporación de Desarrollo de Turismo

Objetivo General Diseñar e implementar una señalética educativa e interpretativa turística que mejore la competitividad del destino.

Indicador de Impacto Medición de los niveles de satisfacción turística (aplicación de instrumentos de post-venta) Mayor conciencia turística por parte de la comunidad local y los actores turísticos.

Objetivo específico Diseñar una señalética institucional interpretativa turística

2008 Conformada la Mesa PP se va a licitar el diseño de una Señalética.

2009

Línea Base de la Variable Meta al 2008 El territorio presenta zonas con un enorme potencial Diseñar una señalética institucional de uso turístico. Al no estar interpretado pierde valor turística. y disminuye su capacidad de atracción de los flujos turísticos. Se necesita un sistema de señalización, educacional e interpretativo del medio ambiente turístico de la comuna. Metas 2010

Monitoreo 2011

2012 1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa con los respectivos avances del objetivo. B. Maquetas del Diseño

Diseño de la Señalética Institucional con sus respectivas especificaciones (II Semestre) Implementar Señaletica

Al menos 4 letreros interpretativos y educativos en puntos estratégicos turísticos

Al menos 8 letreros interpretativos y educativos en puntos estratégicos turísticos

Al menos 12 letreros interpretativos y educativos en puntos estratégicos turísticos (

Al menos 16 letreros interpretativos y educativos en

2.Responsables Directiva Mesa PúblicoPrivada/Corporación Gerenciamiento Corporación Empresa de Diseño 1. Indicadores: A. Actas de las reuniones de la Mesa con los respectivos avances del objetivo.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

481

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

(ejemplo: Patrimonio de la Comunidad Los Choros) (I Semestre)

Fuentes Financiamiento

(I Semestre)

(I Semestre)

puntos estratégicos turísticos (I Semestre)

B. Implementación Letreros. 2.Responsables Actores Turísticos de la Comunidad (Municipios participantes) Directiva Mesa Público-Privada Empresas participantes

Este programa deberá estar patrocinado por la Municipalidad. Los recursos para su construcción podrán venir de auspicios privados (ejemplo: Empresas de la Zona)

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

482

DTS Consultores Ltda. ® Turismo, Sostenibilidad, Proyectos

5.2.4 SÍNTESIS LÍNEAS DE ACCIÓN ESTRATÉGICAS A través de esta tabla resumen se puede apreciar sistematizadamente el encadenamiento existente entre los distintos componentes que estructuran el Plan de Desarrollo Turístico. Nivel Estratégico

Objetivo General

Objetivos Específicos

Acciones

1. Ordenar el desarrollo territorial turístico de la comuna. 2. Promover participativamente el desarrollo de la comuna como destino turístico (actores turísticos locales). 3. Organizar a los Actores involucrados en el desarrollo turístico comunal. 4. Gestionar de manera sostenible los recursos turísticos

Destino

Desarrollar un conjunto de líneas de acción estratégicas que permitan a la Comuna de La Higuera aumentar y diversificar sus posibilidades de crecimiento social y económico mejorando su competitividad como destino turístico a través de un desarrollo sostenible.

1.Organización del Destino Turístico 2. Marketing Turístico 3. Mejoramiento Infraestructura Básica en Áreas Turísticas. 4. Política Ambiental Turística

Promover los productos turísticos en mercado objetivos. Posicionar la imagen e identidad turística de la comuna y de sus principales áreas.

Producto

1. Definición e Implementación de Circuitos y Rutas Turísticas Iconos. 2. Incubación de nuevos Productos y Servicios Turísticos. 3. Mejoramiento de los Estándares de Calidad.

Mejorar la competitividad de los recursos y servicios turísticos.

Servicio

1. Capacitación Actores Turísticos. 2. Implementación de Señaletica Educativa e Interpretativa Turística.

ESTUDIO BÁSICO DIAGNÓSTICO Y PLAN DE DESARROLLO TURÍSTICO – COMUNA DE LA HIGUERA. FINANCIADO POR EL GOBIERNO REGIONAL DE COQUIMBO 2007.

483